Micro-escudo e uniforme do EC Tarumã de Manaus

Prezados,

Segue em anexo um micro-escudo do EC Tarumã de Manaus.

Para os (bons) desenhistas de plantão.

Fonte: http://www.nacionalfutebolclube.com.br

[img:Tarum___AMBR_1_.jpg,full,centralizado]

E uma foto de uma partida do mesmo clube.

[img:taruma002.jpg,full,centralizado]

Fonte: Jornal A Crítica

BAIANIDADE RUBRO-NEGRA! BAIANOS QUE ABALARAM NO MENGÃO.

Aldair Nascimento Santos – ALDAIR
Data de Nascimento : 30/11/1965
Local : Ilheús(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 26/05/1985
Data do Ultimo Jogo : 21/06/1989
Nº Jogos : 185
N º Gols : 11

José Roberto Gama de Oliveira – BEBETO
Data de Nascimento : 16/02/1964
Local : Salvador(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 23/03/1983
Data do Ultimo Jogo : 03/11/1996
Nº Jogos : 307
N º Gols : 151

Raimundo Nonato Tavares da Silva – BOBÔ
Data de Nascimento : 28/11/1962
Local : Senhor do Bonfim(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 06/08/1990
Data do Ultimo Jogo : 16/12/1990
Nº Jogos : 25
N º Gols : 14

Charles Fabian Figueiredo Santos -CHARLES
Data de Nascimento : 12/04/1968
Local : Itapetinga(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 06/02/1994
Data do Ultimo Jogo : 23/07/1994
Nº Jogos : 29
N º Gols : 18

Edilson Ferreira da Silva – EDILSON
Data de Nascimento : 17/09/1971
Local : Salvador(BA)
Posição : meio campo
Data do 1º Jogo : 22/08/2000
Data do Ultimo Jogo : 14/12/2001
Nº Jogos : 117
N º Gols : 51

José Fabio Alves de Azevedo – FABÃO
Data de Nascimento : 15/06/1976
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 10/10/1998
Data do Ultimo Jogo : 10/09/2000
Nº Jogos : 86
N º Gols : 2

Fabio da Silva Moraes – FABIO BAIANO
Data de Nascimento : 22/04/1975
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 17/06/1992
Data do Ultimo Jogo : 08/02/2004
Nº Jogos : 327
N º Gols : 40

Raimundo Ferreira Ramos Júnior – JUNIOR BAIANO
Data de Nascimento : 14/03/1970
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 11/12/1988
Data do Ultimo Jogo : 22/10/2005
Nº Jogos : 335
N º Gols : 32

Liédson da Silva Muniz – LIEDSON
Data de Nascimento : 17/12/1977
Local : Cairu(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 03/07/2002
Data do Ultimo Jogo : 17/11/2002
Nº Jogos : 29
N º Gols : 15

Luís Edmundo Pereira – LUIS PEREIRA
Data de Nascimento : 21/06/1949
Local : Juazeiro(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 14/09/1980
Data do Ultimo Jogo : 19/04/1981
Nº Jogos : 35
N º Gols : 1

Valdemiro Lima da Silva – MERICA
Data de Nascimento : 13/09/1953
Local : Santo Amaro da Purificação(BA)
Posição : meio campo
Data do 1º Jogo : 11/09/1975
Data do Ultimo Jogo : 19/07/1978
Nº Jogos : 183
N º Gols : 9

João Batista Nunes de Oliveira – NUNES
Data de Nascimento : 20/05/1954
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 30/03/1980
Data do Ultimo Jogo : 10/09/1990
Nº Jogos : 214
N º Gols : 99

Manuel de Brito Filho – OBINA
Data de Nascimento : 31/01/1983
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 13/04/2005
Data do Ultimo Jogo : 02/12/2007
Nº Jogos : 106
N º Gols : 32

Mario Felipe Pedreira – ONÇA
Data de Nascimento : 13/07/1943
Local : Santa Luz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 14/01/1968
Data do Ultimo Jogo : 01/08/1971
Nº Jogos : 164
N º Gols : 7

Antônio Dias dos Santos – TONINHO BAIANO
Data de Nascimento : 07/06/1948
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 30/01/1976
Data do Ultimo Jogo : 10/06/1980
Nº Jogos : 241
N º Gols : 23

FONTE: fLaestatistica

Quem será rebaixado? Quem será Campeão?

Segundo matemático, um carioca deve cair. E Verdão já tem mais chances que o Grêmio de ser campeão

[img:matematica_2.jpg,resized,vazio]

O preciso matemático gaúcho Tristão Garcia apontou: “Existe 90% de chances de algum time do Rio terminar o Brasileiro entre os quatro últimos. No caso de dois times cariocas caírem juntos, a chance é de 32%”.
Ele também cravou que um campeão brasileiro tem tudo para descer à Segundona. “Existe 99% de chance de um campeão brasileiro cair (Fluminense, Vasco, Santos e Atlético-PR e Atlético-MG). Considero até o 12º lugar, o Atlético-MG.”
Já na briga pelo título, o estatístico restringe a disputa a três times. O Palmeiras já aparece com a maior probabilidade de ser penta (39%), enquanto o tri do Grêmio tem 36% das possibilidades. O Cruzeiro corre por fora, com 14%.

Postado no blog de Milton Neves em 23.09.2008

A ”Negra Maluca” de 1955, no Maracanã! Flamengo Tricampeão Carioca!


– Marlene olhou pidona para o noivo:
“Miro, vamos ao cinema domingo à noite? O Cine Real tá levando o filme “A Ponte de Waterloo” com a Vivien Leigh e o Robert Taylor. É a história de uma jovem que se prostitui pensando que o noivo morreu na 2ª guerra mundial. Dizem que é lindo!
– Miro coçou a cabeça pensativo.
Domingo, o seu América iria fazer o segundo jogo da decisão contra o Flamengo. Fez então uma promessa: “Se o América ganhar do Flamengo eu te levo ao cinema”.
Pela primeira vez Marlene uniu-se ao namorado para ouvir a narração de um jogo de futebol pelas ondas da rádio Tupi do Rio de Janeiro.
Na primeira partida, o Flamengo vencera por 1 a 0 com gol do Evaristo. Marlene roeu unhas até sangrar e, para sua felicidade, o América goleou o Flamengo por 5 a 1. Parecia mentira, afinal era 1º de abril.
Miro cumpriu a promessa: colocou Marlene no guidão de sua bicicleta e dirigiu pelas poeirentas ruas do Guarani até o cinema no centro de Brusque, onde assistiram ao filme.
A revanche vitoriosa do Mequinha levou a decisão do campeonato carioca para um terceiro jogo. Na quarta-feira, do dia 4 de abril. Maracanã lotado. Na negra, o Fla conquistou o Tri para tristeza do Miro que lamenta até hoje o fato de que Tomires tenha alijado da partida Alarcón – meia-esquerda paraguaio do América –com um pontapé no tornozelo.

Alarcón permaneceu em campo até os 38 minutos da primeira etapa, quando abandonou o gramado chorando. O craque vinha se constituindo na principal peça do time americano, que ficou com 10 jogadores até o final da partida.

Na época não havia substituições. O segundo tempo foi um passeio rubro-negro diante da fragilidade do adversário desfalcado.Este jogo deu ao Clube de Regatas Flamengo o título de tricampeão carioca, 1953/54/55.

EM PÉ (esquerda para a direita): Chamorro, Pavão, Jadir, Milton Copolillo, Tomires e Jordan;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Joel Martins, Duca, Evaristo, Paulinho e Babá;

C.R. FLAMENGO (RJ)        1       X       0       AMERICA F.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ
CARÁTER1º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955
DATADomingo, do dia 25 de Março de 1956
HORÁRIO16 horas (de Brasília)
RENDACR$ 1.455.219,00
PÚBLICO87.623 pagantes
ÁRBITROFrederico Lopes (FMF)
FLAMENGOChamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Jadir (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Paulinho (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich.
AMERICAPompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Maneco (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde.
GOLEvaristo de Macedo aos 44 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.  
DESCRIÇÂODuca tocou para Evaristo. O zagueiro Édson estava na sua frente no centro da risca da área. Evaristo pega a bola e busca o passe para algum companheiro. Sem ter a quem passar, partiu para cima de Édson. Gingou o corpo, passou e soltou uma bomba para o gol. Pompéia quando percebeu pulou atrasado, e viu a bola morrer no ângulo direito de sua meta.

AMERICA F.C. (RJ)   5       X       1       C.R. FLAMENGO (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ
CARÁTER2º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955
DATADomingo, do dia 1° de Abril de 1956
HORÁRIO16 horas (de Brasília)
RENDACR$ 1.699.842,80
PÚBLICO102.002 pagantes
ÁRBITROMário Vianna (FMF)
AUXILIARESFrederico Lopes (FMF) e Wilson Lopes (FMF)
AMERICAPompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Osvaldinho (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde.
FLAMENGOChamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Jadir (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Paulinho (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich.
GOLSFerreira aos 16 minutos (America); Joel aos 35 minutos (Flamengo); Alarcon aos 45 minutos (America), no 1º Tempo. Canário aos 5 minutos (America); Leônidas aos 40 minutos (America); Romeiro aos 42 minutos (America), no 2º Tempo.  

C.R. FLAMENGO (RJ)        4       X       1       AMERICA F.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ
CARÁTER3º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955
DATAQuarta-feira, do dia 4 de Abril de 1956
HORÁRIO21 horas e 30 minutos (de Brasília)
RENDACR$ 2.492.334,40
PÚBLICO147.661 pagantes
ÁRBITROMário Vianna (FMF)
AUXILIARESFrederico Lopes (FMF) e José Monteiro (FMF)
FLAMENGOChamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Servílio (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Dida (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich.
AMERICAPompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Osvaldinho (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde.
GOLSDida aos 15 e 43 minutos (Flamengo), no 1º Tempo. Romero aos 6 minutos (America); Dida aos 16 e 44 minutos (Flamengo), no 2º Tempo. 
o técnico Fleitas Solich e o presidente Gilberto Cardoso

COMENTÁRIOS SOBRE A FINAL DE 1955
Roberto Vieira disse…
Bom lembrar do pontapé… a história oficial por vezes esquece.

2 de Agosto de 2008 04:42
Mauro disse…
O campeonato de 1955 foi disputado em três turnos. Os dois primeiros classificavam uma equipe para a final, e o terceiro turno, com apenas seis clubes, classificava o outro finalista, se o vencedor fosse diferente do primeiro. A soma total de pontos nao tinha relevância. E adivinha quem foi o time com maior numero total de pontos? Pois é. E a gente não perdeu para aquele time que foi campeão roubado. Inclusive, ganhamos de 3 x 0 no terceiro turno. Quem nos derrubou foi o Fluminense. Hoje em dia, eles são fregueses, mas na época do Castilho o “osso era duro de roer”. Até pênalti do Ademir ele pegava.

4 de Agosto de 2008 14:27
Adalberto Day disse…
Que pena que o América não ganhou a decisão, mas é assim mesmo – tiveram que tirar um de campo para o Flamengo ter vantagem… Brincadeirinha. O Flamengo tinha um grande time. A nova roupagem do blog está muito boa.
Parabéns que continue a nos brindar com as suas histórias pelos comentários esportivo.
Adalberto Day cientista social de Blumenau

4 de Agosto de 2008 14:57
Anônimo disse…
Comentários: 1º) vi esse jogo. De fato, o time do Flamengo era bom, como todos, em termos: Dequinha, Joel, Evaristo, Dida e Zagalo eram “feras”; Chamorro e Jordan: bons; Duca: médio; Tomires e Pavão: dois Brucutus. O América não ficava atrás: Édson, Osaldinho, Hélio, Canário e Alarcon: “feras”; Pompéia, Romeiro e Ivan: bons; Rubens e Ferreira: médios; Leônidas: o melhor adjetivo para ele seria: Folclórico. Evidente que a retirada de Alarcon facilitou (e quanto!) para o resultado.
2º) vi Teixeirinha jogar no nosso Botafogo em 1947, quando eu tinha 14 anos. O time era: Ari, Sarno e Gérson; Nílton II, Nílton I e Juvenal; Santo Cristo, Geninho, Heleno, Otávio e Teixeirinha. Na ponta esquerda revezavam-se Teixeirinha e Rogério, um jogador vindo do Benfica, de Portugal.
Espero não ter cometido nenhum erro de memória. Em todo caso, converse com ele a respeito, e veja se confere.
Um abração alvinegro do seu amigo Carlinhos.

4 de Agosto de 2008 20:20
Antonio Estevam disse…
Valdir,
Vc sabe de onde vem essa expressão ” vai ter a negra”, ou ” vamos à negra”.
Segundo li, quando da existência de escravos no Brasil, o pessoal em roda de carteado quando não tinha mais o que apostar apostava uma negrinha “saborosa” que estivesse à disposição.
Satisfeito o vencedor, paga estava a dívida.
Em direito do trabalho seria chamado de PAGAMENTO IN NATURA. Rsrsrsrs
Abração.
Saudações vascaínas.

6 de Agosto de 2008 10:02
Lucídio disse…
Nota 10!
Blog, a história de Miro, a lembrança de Alarcon
Um abraço
Lucídio

FONTES: Valdir Appel – Diversos jornais cariocas

Enéas: O Gênio que dormia em campo

Enéas possuía um futebol da mais absoluta técnica e habilidade. Meio campista atacante, foi um dos melhores jogadores da história da Portuguesa de Desportos e um dos melhores já produzidos pelo futebol brasileiro em sua história. Inteligentíssimo, jogava futebol com extrema facilidade e sabedoria. Sua ginga de corpo era eletrizante e de um genuíno sambista de morro. Seu futebol lembrava Martinho da Vila no samba.

Ótimo nos dribles secos e fintas curtas, aprimoradas no tempo em que jogava futebol de salão. Enéas foi lapidando seu futebol com o passar dos anos, chegando a ser um dos melhores jogadores do mundo.

Goleador que tinha grande facilidade para abrir clarão na zaga adversária, com seus dribles curtos e em ziguezague. Ele era o grande esplendor. Trocava de pé, lançava, tocava, tudo feito com a máxima sutileza possível.

Perfeito em bater na bola e deslocar o goleiro adversário, sabia como, quando e onde descobrir o espaço escondido pela marcação para meter o gol. Entrava na área sempre com habilidade, nunca com força de trombador.

Frio e calculista, seu futebol desenvolvia novas tecnologias e conhecimentos. Tão craque e tão artista, que descrevia com a pelota as condições sob as quais um fenômeno ocorre. E ele conseguia estabelecer total controle sobre os fenômenos.
[img:duro_de_marcar.jpg,resized,vazio]

Vê-lo jogar era como ter verdades, evidências e garantias de que o jogo teria diferenças e inovações. Um ponta-de-lança com grande poder de idéias e artifícios.

Quando inventava dribles, ele trazia um potencial de mudanças na conceituação do futebol, nas relações do gênero, nos laços míticos e na própria transformação de todas as realidades adjacentes e heterogêneas.
[img:eneas_ligado.jpg,resized,vazio]

Amor pela Portuguesa
Na Portuguesa de Desportos, o nosso saudoso Enéas, jogou 376 jogos e anotou 179 gols, sendo Campeão da Taça São Paulo 1973 do Campeonato Paulista do mesmo ano e da Taça Governador do Estado em 1976.

Um jogador que sabia evitar o corpo-a-corpo inútil e estúpido. Cracaço maneiro, matreiro e resvaladiço.

Sua técnica refinada era sempre uma garantia de belos gols e de jogadas do mais alto nível. Um atleta que carregou o time da Portuguesa nas costas, durante toda sua estada no Canindé. Quando estava em dia inspirado, brilhava tanto que superava e ofuscava a grandes craques de outros times como: Rivelino, Pelé, Zico, Pedro Rocha, etc. E isso aconteceu inúmeras vezes.

Enéas era o Príncipe que fazia o Rei Pelé lhe prestar tributo, aplaudí-lo e admirá-lo. A camisa da Portuguesa de Desportos fazia parte de seu corpo. Ele amava as cores vermelhas, verde e branca da Lusa.

Enéas foi um Rei negro, com sangue azul e com a nobreza e a majestade que só os reis possuem e não perdem jamais.

E quando a pelota estava sob seu total domínio, exercia uma variação impressionante de fórmulas artísticas e literárias, preludiando o sonho do gênio e sua vocação no quadrilátero verde.

Ele foi o Brasil narcísico, carnavalesco, autônomo, vencedor e com idéias próprias. Craque tipicamente brasileiro que nunca sujeitou-se à cultura futebolística estrangeira, sempre adotando uma metodologia criativa específica, que objetivava uma liberdade sem apegos e sem atavismos. Um jogador que dava sabor ao passe e ao toque de bola.

Contratado em 1980 pelo Bolonha da Itália, atuou também pela Udinese. Na sua repatriação atuou pela S.E. Palmeiras, jogou pelo Central de Cotia da terceira divisão Paulista, Desportiva Capixaba, etc.

Enéas assentava a poeira da emoção desmedida com o seu talento calmo e goleador. Jogador que sozinho decidia partidas e deixava o estádio inteiro deslumbrado com suas jogadas. Sempre requisitado, atuou pela Seleção Paulista, pelo combinado Rio-São Paulo, pela Seleção Olímpica e também pelo selecionado brasileiro em uma época recheada de grandes jogadores.

Um dos maiores ídolos da história rubro-verde
O seu futebol lúcido e fantástico era uma mistura de ópera-rock, salsa, merengue, jazz, blues e samba canção ao sabor de lasanha e espaguete. Um luxo. Seu futebol era tão belo que lembrava os quadros do pintor brasileiro Di Cavalcanti.

Enéas veio a falecer no dia 27 de dezembro de 1988, em decorrência de um acidente automobilístico.

Um homem querido, amigo, alegre, simples e bondoso. Um dos maiores ídolos da história da Portuguesa de Desportos e um dos maiores pontas-de-lança da história do futebol brasileiro em todos os tempos.

Um mito, um “Príncipe Negro” que amou e sentiu o futebol como nenhum outro.

Enéas foi o principal plano de Deus para que nós amassemos o futebol e fizéssemos dele nossa razão de viver e sonhar. — Texto: Luciano U. Nassar —

• • • •

Curiosidades do Craque
Enéas também foi precursor desse tipo de atleta que não gosta de treinar, que “dorme” em campo e que adora a noite, a bebida e as mulheres. Conta Sílvio Moredo, ex-diretor da nossa Lusa, que, durante uma partida contra o Santa Cruz, em Recife, Enéas fez de tudo para ser substituído ainda no primeiro tempo. Cinco minutos após descer para o vestiário, já estava na arquibancada de banho tomado e acompanhado por três garotas. “Ele tinha combinado com elas antes da partida. Dei-lhe um sermão no ônibus”, disse Moredo.

Badeco, ex-colega na Portuguesa, ressalta que as melhores qualidades de Enéas eram o drible curto e a capacidade de adivinhar o principal defeito de seus marcadores quando partia em direção ao gol. Assim, sempre driblava em cima da “perna ruim” do adversário. “Eu dizia que ele devia explorar mais esse potencial, mas nunca gostou de treinar. Ele respondia: ‘-Ah, deixa pra lá. Vamo tomar uma cervejinha!’. E ia mesmo”, lembra Badeco, rindo. Pois, quando conseguiu ir para a Itália, em 1980, Enéas se viu privado de todas as facilidades e fez as malas em menos de um ano, mesmo com proposta vantajosa da Udinese. Decisão errada: assinou às pressas com o Palmeiras, que passava por um dos piores períodos de vacas magras.

• • • •

Já são 20 anos sem o nosso Gênio que dormia em campo, mas que quando acordava era o pesadelo dos nossos adversários. É sempre bom recordar um grande craque como Enéas.

Vale a pena conferir!
O escritor Luciano Ubirajara Nassar lançou o livro “Rei Enéas, um gênio esquecido”, que conta a história do eterno craque.
http://colunas.globoesporte.com/luizfilho/2008/09/26/eneas-o-genio-que-dormia-em-campo/

Os Times Beneficiados pelas “Viradas de Mesa”

História

Ao longo das edições do Campeonato Brasileiro, muitas vezes o regulamento
foi mudado durante a competição, quando não foi simplesmente ignorado.
Segundo o levantamento que fiz, 45 equipes já foram beneficiadas, direta ou
indiretamente, por estas modificações.

Vejam as tristes e famosas “Viradas de Mesa”.

América (MG)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a
Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

America Football Club (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

América de Natal (RN)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Americano de Campos (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Anapolina (GO)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Bahia (BA)

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a
Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

Bandeirante (DF)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Bangu (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Botafogo (RJ)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Botafogo de Ribeirão Preto (SP)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Bragantino (SP)

Ao se classificar em último lugar, entre os 24 participantes do Campeonato
Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a
existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.

Brasil de Pelotas (RS)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Caxias (RS)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Ceará (CE)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Central de Caruaru (PE)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Comercial (MS)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Coritiba (PR)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Criciúma (SC)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

CSA (AL)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Desportiva (ES)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Figueirense (SC)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Fluminense (RJ)

Ao ficar em penúltimo lugar entre os 24 participantes do Campeonato
Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a
existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde tinha conseguido acesso
ao ser campeão da Terceira Divisão em 1999, para a Primeira Divisão do
Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

Fortaleza (CE)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Goiás (GO)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Goiatuba (GO)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Grêmio (RS)

O Regulamento do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão de 1992 previa o
acesso de apenas duas equipes, no entanto, com uma fraca campanha durante a
Primeira Fase, o Grêmio foi beneficiado pela mudança do regulamento que
passou a classificar 12 equipes para a Primeira Divisão de 1993.

Joinville (SC)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Juventude (RS)

De acordo com o regulamento do Campeonato Brasileiro de 1999, que
considerava a média de pontos, o Juventude teria sido rebaixado, no entanto,
a confusão provocada pelos problemas que envolveram a falsificação de
documentos do jogador Sandro Hiroshi, permitiu que seu rebaixamento fosse
cancelado.

Marcílio Dias (SC)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Nacional (AM)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Náutico (PE)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Paraná Clube (PR)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Paysandu (PA)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Ponte Preta (SP)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1996 foi cancelado.

Remo (PA)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Ríver (PI)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Santa Cruz (PE)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Santos (SP)

Em 1982, o Santos ficou apenas em décimo no campeonato paulista que era
classificatório para o campeonato brasileiro. Deveria disputar a Taça de
Prata em 1983, no entanto, o critério para definição dos participantes foi
deixado de lado, e o Santos foi convidado a disputar a Taça de Ouro de 1983,
quando chegou a um surpreendente vice-campeonato.

São Caetano (SP)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Sergipe (SE)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Serra (ES)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Sobradinho (DF)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

União São João de Araras (SP)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Vasco da Gama (RJ)

O regulamento do Campeonato Brasileiro de 1974 previa que a final do
campeonato teria como mandante a equipe com melhor campanha ao longo de todo
o campeonato. No caso o jogo seria no Mineirão, uma vez que o Cruzeiro tinha
a melhor campanha, no entanto a equipe mineira foi punida, devido problemas
ocorridos em um jogo anterior realizado no Mineirão frente o próprio Vasco
da Gama. A CBD (atual CBF) não apenas tirou a partida final do Mineirão como
colocou no Maracanã, isto é, o regulamento foi ignorado.

O mesmo fato ocorrido com o Santos aconteceu com o Vasco em 1983, quando
ficou em nono no estadual daquele ano e foi “levado” para a Taca de Ouro de
1984, quando também conquistou o vice-campeonato.

Na Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o regulamento previa a
classificação de 6 equipes em cada um dos grupos que contava com 11
participantes. A equipe carioca fazia má campanha e inúmeras manobras foram
feitas tendo em vista punir outras equipes, com perda de pontos, entre elas
o Joinville e a Portuguesa. A solução foi aumentar o número de equipes
classificadas, o que significou a classificação do Vasco para a Segunda
Fase.

Villa Nova de Nova Lima (MG)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Mas afinal, São Paulo foi rebaixado no paulista em 1990?

Abaixo detalhes sobre os fatos ocorridos durante o Campeonato Paulista de
1990.

Ele foi dividido em 2 grupos:

Grupo 1: Corinthians, Internacional, Bragantino, Novorizontino, Palmeiras,
São Paulo, Mogi-Mirim, Santos, Portuguesa, União São João, São José e
Guarani.

Grupo 2: Catanduvense, Juventus, Botafogo, XV de Piracicaba, XV de Jaú,
América, Noroeste, São Bento, Santo André, Ferroviária, Ituano e Ponte Preta

1) Segundo o regulamento do Campeonato Paulista, durante as duas primeiras
fases as equipes se enfrentariam dentro e fora de seus grupos. Sendo que os
12 times com melhor campanha, independentemente do grupo do qual fazia
parte, se classificariam, automaticamente, para a Quarta Fase:

O que aconteceu: As equipes classificadas foram o Corinthians, Palmeiras,
Bragantino, Santos, Mogi-Mirim, Portuguesa e Novorizontino, pelo Grupo 1 e
XV de Piracicaba, XV de Jaú, Ferroviária, Ituano e América, pelo Grupo
2.(Regulamento Cumprido)

2) Conforme o regulamento os campeões de cada grupo se classificariam
automaticamente para a Copa do Brasil de 1991.

O que aconteceu: Corinthians e XV de Piracicaba foram os vencedores de seus
grupos e se classificaram para a Copa do Brasil de 1991. (Regulamento
Cumprido)

3) O regulamento informava que as equipes que não tivessem se posicionado
entre as 12 melhores aos longos das duas primeiras fases, deveriam disputar
a Terceira fase, uma espécie de repescagem. As equipes seriam divididas em
dois grupos de 6.

O que aconteceu: As equipes foram divididas em 2 grupos, o primeiro formado
por Botafogo, Internacional, Santo André, São Paulo, Ponte Preta e Noroeste
e o outro por Guarani, Catanduvense, São José, Juventus, União São João e
São Bento. (Regulamento Cumprido)

4) O regulamente definia que apenas os campeões de cada grupo desta terceira
fase, se classificariam para a quarta fase, quando se juntariam aos demais
12 classificados anteriormente, e seriam divididos em 2 grupos de 7.

O que aconteceu: Botafogo e Guarani foram os campeões de seus grupos e se
classificaram para a Quarta fase. Nesta fase, as equipes foram divididas em
2 grupos de 7. O primeiro grupo foi formado por Bragantino, Corinthians,
Botafogo, Santos, Ituano, Mogi-Mirim e XV de Jaú, o segundo grupo foi
constituído por Novorizontino, Palmeiras, Guarani, Portuguesa, América, XV
de Piracicaba e Ferroviária. (Regulamento Cumprido)

5) Quanto ao rebaixamento, vamos ao texto original do regulamento oficial do
Campeonato Paulista de 1990. Parágrafo 1º do artigo 5º: “Para o Campeonato
da Primeira Divisão de Futebol Profissional de 1991, o Grupo I será
constituído pelas 14 associações classificadas para disputar a quarta fase
do Campeonato de 1990 e o Grupo II será constituído pelas dez associações
restantes que não se classificaram para a quarta fase e mais quatro advindas
da Divisão Especial de 1990.” Parágrafo 2º – “No campeonato da primeira
divisão de futebol profissional de 1990, não haverá descenso à divisão
especial de futebol profissional. Mas a partir de 1991, ou a cada ano haverá
o descenso de uma associação da Primeira Divisão de Futebol Profissional e o
acesso de uma associação da Divisão Especail de Futebol Profissional”

O que aconteceu: O Campeonato Paulista de 1991 foi constituídos por 2 grupos
de 14 equipes: Grupo I formado pelos 14 classificados para a Quarta Fase do
Campeonato de 1990 – Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Portuguesa, Guarani,
Bragantino, Santos, Ituano, América, Novorizontino, XV de Piracicaba, XV de
Jaú, Ferroviária e Mogi-Mirim; Grupo II formando pelas 10 equipes que não se
classificaram para a Quarta Fase do Campeonato de 1990: São Paulo,
Internacional, Santo André, Noroeste, Catanduvense, Juventus, Ponte Preta,
União São João, São José e São Bento, mais 4 equipes originária da Divisão
Especial de 1990 que foram: Olímpia, Marília, Sãocarlense e Rio Branco
(Regulamento Cumprido)

6) Por fim, voltando a Quarta Fase do Campeonato de 1990, o regulamento
previa que os campeões de cada grupo disputariam o título

O que aconteceu: Bragantino e Novorizontino foram campões de seus grupos e
decidiram o título em 2 jogos, nos dias 22 e 26 de agosto. O título foi
conquistado pelo Bragantino (Regulamento Cumprido)

FONTE: Blog do Birner, escrito por José Renato Sátiro Santiago Jr.

O FUTEBOL NOS JOGOS OLIMPICOS DE 1900 E 1904

Você se alegra quando seu time do coração leva a taça do campeonato estadual, regional, nacional ou continental? Se orgulha quando é campeão do mundo? Então, o que diria se seu time conseguisse uma proeza que é o sonho do futebol brasileiro, a medalha de ouro olímpica! Pois bem, ao contrário do que muitos pensam, o primeiro campeão olímpico de futebol não foi o Uruguai, Alemanha, Argentina, União Soviética ou a Hungria do lendário Puskas…
Essa façanha pertence a dois clubes: o Upton Park F.C. da Grã-Bretanha, em 1900, nas olimpíadas de Paris-França e, ao Galt F.C. do Canadá nos jogos de Saint Louis, em 1904, nos Estados Unidos.

A FIFA, órgão máximo do futebol mundial, não reconhece os titulos olimpicos desses clubes, da mesma forma não considera como mundiais os títulos intercontinentais ou da copa toyota.

Porque ela não reconhece, não sei; talvez porque no caso do Upton Park, a arrogante Grã-Bretanha da época, inventora do futebol, exigiu e os fracos organizadores do evento cederam muitos privilégios, tais como:
1° – o torneio só teria três participantes.
2° – o Upton Park deveria fazer a final.
3° – as representações da Bélgica e da França jogariam em jogo único-eliminatório, para decidir o outro finalista.

Irritados por tamanha exigência, a Union des Societès Françaises de Sports Athlétiques (USFSA) fez o melhor time possivel na esperança de conquistar o titulo. Tanto que, no jogo eliminatório, derrotou a Bélgica por 7×4. Na decisão, os franceses amarelaram e foram massacrados pelo Upton Park por 4×0.

As equipes participantes tiveram como time base na disputa, a seguinte escalação:
UPTON PARK: Jones; Buckeham e Grosling; Chalk, Burridge e Quash; Turner, Spackman, Nicholas, Zealley e Haslam.

FRANÇA: Huteau; Bach e Allemane; Gaillard, Bloch e Macaire; Fraysse ( Peltier), Garnier, Lambert, Grandjean e Canele (Duparc).

BELGICA: Leboutte; Kelcom e Moreau; Renier, Pelgrims e Van Hoorden; Neefs, Thornton (Delbeque) Spaunoghe, Van Heuckelum e Londot.

Em 1904, foram três os participantes; os norte americanos: Christian Brothers College e St. Rose School, mais o representante do vizinho e irmão Canadá, Galt Football Club que levou a melhor na decisão contra o Christian Brothers College. Ganhou sem deixar sombra de dúvidas pelo placar de 7×0 e ficou com o ouro.

O Galt Footbal Club/Canadá teve como time base a seguinte escalação: Linton; Ducker,e Gourley; Fraser, Johnson e Lane; Taylor, Steep, Hall, McDonald e Twaits.

O Christian Brothers: Mengues; Lydon e Thomas January; John January, Charles January e Ratican; Brittingham, Cudmore, Bartiff, Brockmeyer e Lawler.

Saint Rose: Frost; George Cooke e Harry Jameson; Brady, Dooling (Johnson) e Dierkes; Cosgrove, O’Connell, Claude Jameson, Tate e Thomas Cooke

Essas olimpiadas foram marcadas pela humilhação, os organizadores submetiam os pigmeus, nativos da america do sul, africanos a um verdadeiro constrangimento, eles ficavam assustados, com medo em meio a um estadio cheio de espectadores tropeçavam nas proprias pernas, tambem pudera eles eram pessoas que na sua maioria que apenas pescava ou caçava para sobreviver.

Esses jogos eram um verdadeiro circo a os espectadores era a platéia , os nativos os palhaços! Isso ficou conhecido como “jogos antropologicos”.

Irritado com isso o Barão de Coubertain disse: “esses que não sabem hoje arremessar um dado, um dia serão melhores que vocês!”

Foram realizados 390 competições – O Barão de Coubertaim, presidente do COI, homologou APENAS 88 !
O decatlo foi criado nessa época porém seu reconhecimento por parte do COI, só se deu em 1954, sendo o campeão o irlandes Thomas Kiely, portanto,meio século depois.

O futebol, diferente de outras modalidades que foram reprovadas pelo Barão de Coubertaim, Presidente do Comitê Olímpico Internacional, foi homologado Sim pela entidade máxima que reje a maior competição do Esporte de todo o mundo.

É bom lembrar que o Comitê Olimpico Internacional, reconhece tais feitos e estes clubes juntos com seus jogadores estão na seleta galeria dos campeões olímpicos.

Ano Ouro Prata Bronze
1900 Upton Park (G.Bretanha) França Bélgica
1904 Galt FC (Canadá) Christian Brothers School (EUA) Saint Rose School (EUA

Fonte: Campeôes do Futebol

Pompéia mereceu um comercial da Gillete e da Rádio Globo

[img:voa_o_constellation.jpg,resized,vazio]
“Criatividade é o que não faltou neste comercial da equipe esportiva da rádio Globo do Rio de Janeiro, então comandada pelo saudoso Waldir Amaral. A chamada enaltecia as grandes defesas do ex-goleiro do América Pompéia, descritas detalhadamente durante as partidas. Portanto, nada como ver o jogo ouvindo a rádio Globo….”

[img:Pomp__ia_no_ar.jpg,resized,vazio]
Pompéia voa para fazer mais uma grande defesa em jogo no Maracanã. Ficou conhecido como um dos mais elásticos goleiros da história do futebol brasileiro

Fonte: site Milton Neves