Suriname:o futuro, pesadelo ou sonho???

A praticamente desconhecida Suriname é uma das seleções mais modestas da Concacaf, o país se localiza no extremo oriental da América do Sul e guarda um pequeno segredo: seu futebol de base produz talentos capazes de rivalizar com seleções tradicionais da Zona Concacaf, como México e Estados Unidos.
Clarence Seedorf, Edgar Davids, Ruud Gullit, Jimmy Floyd Hasselbaink, Frank Rijkaard, Aron Winter e Romeo Castelen, o Diamante de Suriname são alguns dos astros do futebol nascidos na calorenta republica ecuatorial, ou com laços familiares no país.A parte dessas grandes figuras, nas ligas profissionais holandesas jogam atualmente cerca de 150 surinameses de menos nome no futebol.
Infelizmente para o atual treinador da seleção surinamesa Kenneth Jaliens, nenhum destes profissionais que atuam no estrangeiro podem atuar na seleção nacional.

“Os jogadores com possibilidades de disputar em bom nível o futebol, partem logo cedo do país”, comenta Jaliens, cujo tio é o defensor do AZ-67 Kew Jaliens, que é internacional holandês, mas nascido no Suriname.
“Infelizmente uma decisão política, faz com que jogadores nascidos no Suriname e que mudem para a Holanda, não possam atuar na seleção surinamesa.”

Certamente é uma pena, para uma nação com 500.000 habitantes, a menor da América do Sul em extensão territorial e onde o futebol é a paixão nacional.
Se Suriname, assim como as Antihas Holandesas, pudessem usar os jogadores que militam profissionalmente na Europa e são originários do país, certamente deixariam de ser meros coadjuvantes da zona Concacaf, onde suas participações são pífias e poderiam sonhar em jogar uma Copa do Mundo.
Muitos dos especialistas dizem que se estes jogadores pudessem vestir o uniforme surinamês, a seleção certamente se tornaria uma das potências do futebol centro-americano.

Procurando uma vida melhor no Velho Continente, muitos jovens deixam cedo a pátria-mãe e buscam a glória e fortuna saindo do país natal, rumo a Holanda.
Suriname é atualmente um dos países mais atrasados futebolísticamente falando.Privados desta possibilidade de convocar seus jovens talentos, opção que tem as demais nações caribenhas com seus futebolistas disseminados pela Inglaterra ou Escócia a seleção surinamesa e seu treinador Kenneth Jaliens, ficam obrigados a convocar os jogadores que atuam no fraco campeonato nacional.

A maioria procedem das equipes do SV Robin Hood e do SV Transvall, que inclusive é o clube mais popular do país, sendo o único a conquistar um título internacional, a Copa dos Campeões da CONCACAF em 1973 e 1981.

”Esperamos que isso mude no futuro”, declara Kenneth a FIFA.com.”Porém, até que isso ocorra temos de fazer o que podemos com os jogadores que temos disponíveis.Onde alguns realmente, tem um certo talento.”
Um destes nomes mais talentosos da seleção surinamesa é Giovanni Drenthe, irmão mais novo do atacante do Real Madrid, Royston Drenthe.Também se destaca o goleador da equipe e que atua em Trinidad e Tobago, o atacante, Lorenzo Wiebers.

Nas eliminatórias para 2010, as expectativas são as piores possíveis, tendo sido projetado apenas as vitórias contra a fraquíssima seleção de Montserrat na fase preliminar das eliminatórias.
”Não temos mais opções do que enfrentarmos Monteserrat com um jogo veloz e a mentalidade ofensiva” comenta Jaliens sobre a partida da eliminatória que será disputada em 26 de Março de 2009.

Jaliens só pode treinar seus jogadores três vezes na semana porque todos exercem uma outra profissão além do futebol, além dos compromissos com seus clubes.Apesar de tudo Jaliens vê uma luz no fim do túnel e confia que seu grupo será capaz de fazer uma boa frente a seleção da Guyana, vizinha e adversária na segunda fase, lembrando que a seleção de Guyana pode aproveitar-se de seus expatriados.Porém a última partida entre as duas equipes foi uma sonora goleada de 5×0 para a seleção guyanesa pela Copa do Caribe 2007, mas a esperança em Suriname continua.

Fonte:Internet(não possuo a fonte original)
Tradução:Edu Cacella

HISTÓRIA DO MAJESTOSO – AAPP de CAMPINAS

HISTÓRIA DO MAJESTOSO
O Estádio foi construído com a ajuda da própria torcida. Moisés Lucarelli conseguiu unir os aficcionados a participarem do projeto. Fotos da época ilustram carros antigos em comboio transportando materiais para a construção. Quando foi inaugurado (1948) era um dos maiores estádios do país. Veja abaixo notícias de jornais de 1947 e 1948.

Cooperação pró estádio da A. A. Ponte Preta
Com algumas dezenas de milhares de tijolos e outros materiais em seu poder, iniciará agora a Associação Atlética Ponte Preta a fase mais ativa da campanha que visa a construção de seu estádio. Após haver lutado com incalculável número de dificuldades de toda ordem que tem retardado o desenvolvimento do trabalho, conseguiu a veterana agremiação esportiva finalizar a primeira etapa de sua tarefa, que consistiu na canalização de águas, remoção de terras e nivelamento do terreno. O que foi feito até agora representa parcela mínima do que está por fazer até o fim. Necessário se torna apelar para a compreensão de todos, a Comissão Pró Estádio da Ponte Preta fará distribuir lista de angariação de fundos, contribuindo, portanto, para o engrandecimento de Campinas.
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(Correio Popular, 09/jan/97 – HÁ 50 ANOS)

Caravana do tijolo no Estádio Pontepretano
No próximo domingo a Veterana A. A. Ponte Preta irá promover mais uma sugestiva “caravana do tijolo”. Cerca de 50 caminhões passarão pela cidade numa demonstração pujante do esforço hercúleo que desenvolve o clube de futebol mais velho do Brasil, para a construção da sua magnífica praça de esportes que tanto irá enriquecer o patrimônio urbanístico de Campinas. Os trabalhos da construção do estádio já passou da fase inicial para a fase da construção propriamente dita. Já se encontra em andamento a drenagem do campo de futebol e da pista de corrida. A drenagem será uma das melhores ou talvez a melhor que já se construiu no Brasil, em praça de esportes, posto que está sendo feita debaixo da mais rigorosa técnica moderna, sendo usados 1.800 metros de tubos.
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(Correio Popular, 21/abr/97 – HÁ 50 ANOS)

“Cadeiras Perpétuas”
A comissão Pró-Estádio da Associação Atlética Ponte Preta está procedendo a venda das “Cadeiras perpétuas” do futuro estádio e vem obtendo amplo sucesso, pois cada dia que passa mais aumenta o número de adquirentes. Essas localidades especiais, que oferecem aos compradores a sua posse por toda a vida, estão sendo vendidas pelo preço de Cr$ 2.000,00.
(Correio Popular, 10/set/97 – HÁ 50 ANOS)

Estádio da Ponte Preta será inaugurado com torneio quadrangular
Para provar, diante de todos, o que podem a fibra e o amor que os pontepretanos dedicam ao clube, na Rua Proença sobe, cada vez mais belo, o estádio social da Ponte Preta. Ele estará pronto para ser inaugurado em breve. Num dia de festa para todos os campineiros, para todos os desportistas que desejam o progresso do desporto e da pátria. É pensamento do clube, presidido pelo dinâmico Dr. Aylton José Couto, promover um torneio quadrangular para as festas inaugurais do estádio. Seriam convidados o E.C. Vasco da Gama, campeão da América do Sul, e o São Paulo F.C.. Daqui participaria o Guarani. Os irmãos Lucarelli, Moisés e Armando, pensam poder ocupar os dias 5 e 7 (domingo e terça-feira) para as primeiras rodadas.
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(Correio Popular, 17/jun/98 – HÁ 50 ANOS)

Inauguração do Estádio
Embora não oficialmente , abrir-se-ão, esta tarde, os portões do monumental estádio da A.A. Ponte Preta, na Praça Proença. Hoje presenciaremos o primeiro embate. Trata-se aliás, de um choque de suma importância para a tabela da Série “Preta”, pois defrontar-se-ão dois gigantes, dois esquadrões. A luta, ninguém duvida, será empolgante, sensacional, renhida.
(Correio Popular, 12/set/1998 – HÁ 50 ANOS)

História do Majestoso
E que história. Foi ali, nas arquibancadas do Majestoso, que a torcida pontepretana viveu grandes conquistas, comemorou inúmeras vitórias em dérbis, apoiou o time quando ele mais precisou.

Dentro dos 36 mil metros do estádio, os alvinegros viram a maior goleada já aplicada pela Ponte (8 a 1, sobre a Ferroviária, em 1994) e, nos hoje remotos anos 70, espremeram mais de 30 mil pessoas em um espaço onde atualmente são permitidos 19,7 mil, para assistir a um confronto contra o Santos.
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“Meu pai foi um pioneiro. Minha família sempre ficou muito feliz pelo reconhecimento dado a ele no estádio”, conta Nino Lucarelli, filho de Moisés. Mas, se outrora foi charmoso e pioneiro, hoje o belo Majestoso tornou-se pequeno para a grandeza da Ponte Preta e de sua torcida, razão pela qual uma Comissão de Estudos determinada pelo Conselho Deliberativo estuda o projeto de uma Arena Multiuso, padrão Fifa.

“Se meu pai estivesse vivo, com certeza veria com bons olhos o projeto da Arena. Ele era um abnegado pela Ponte Preta e o projeto é para o bem do clube”, diz Nino, ele mesmo um integrante da comissão. Como se vê, na Ponte Preta passado, presente e futuro são definidos por torcedores. Parabéns, Majestoso! Parabéns, Ponte Preta e imensa torcida alvinegra!

Fontes:http://www.pontepretaesportes.com.br/ler.php?id=3423
http://www.geocities.com/gnponte/

Times profissionais de São Paulo que optaram pelo amadorismo ou pela extinção

Lista que retrata os clubes que participaram anos atrás de campeonato
profissional em São Paulo . Com o passar dos anos , devido a problemas
financeiros, politicos e extra-esportivos , optaram pela retirada do
profissionalismo por 2 formas: Extinção , acabando em definitivo e por isso
não disputando mais competições profissionais de futebol. A outra forma foi
a opção pelo Amadorismo que , menos radical , viabiliza talvez o regresso no
futuro em campeonatos profissionais de futebol.

LISTA DE TIMES QUE OPTARAM PELO AMADORISMO
A.A. XI de Agosto – Tatui
Andradina F.C – Andradina
Aparecida E.C – Aparecida
A.A. Ararense – Araras

A.A.Botucatense – Botucatu
A.A. Candindomotense – Candido Mota
Comercial F.C (1) – Araras
Comercial F.C (2) – Lins

Cruzeiro F.C – Cruzeiro do Sul
D.E.R. Atlético Clube – Itapetininga
Dracena F.C – Dracena
E.C Elvira – Jacareí

Estrela da Saúde F.C – São Paulo
Estrela Esporte Clube – Piquete
A.A Ferroviária (1) – Botucatu
AAFerroviária (2) – Assis

AA Ferroviária (3) – Pindamonhangaba
C.A Ferroviário – Araçatuba
S.E. Gran São João – Limeira
E.C Hepacaré – Lorena

A.A Ituperavense – Ituprava
José Bonifácio E.C – José Bonifácio
Lucélia F.C – Lucélia
MAF – Piracicaba

G.E Monte Aprazível – Monte Aprazível
C.A Nevense – Neves
A.A Orlândia – Orlândia
C.A Ourinhense – Ourinhos

Palmeiras FC (1) – Franca
Palmeiras FC (2) – São João da Boa Vista
CA Piracicabano – Piracicaba
Prudentina E.A. – Pres. Prudente

A.A. Portofelicense – Porto Feliz
A.A Riopardense – São Jose do Rio Pardo
Rio Pardo F.C – São Jose do Rio Pardo
Saad E.C – São Caetano

A. A. Saltense – Salto
SE Sanjoanense – São João da Boa Vista
S.Caetano E.C – São Caetano
São Carlos Clube – São Carlos

São Joaquim FC – São Joaquim da Barra
São João F.C – Jundiai
AA Sãomanoelense – São Manoel
Uchoa F.C – Uchoa

C.A. Valinhense – Valinhos
Vila Santista F.C – Mogi das Cruzes
CA Votorantim – Votorantin
VOCEM – Assis

EC São Bernardo – São Bernardo
AA São Bento – Marília

EC DER – Araraquara
Corinthians F.C – São Bernardo
EC Corinthians – Presidente Prudente
Santa Fé F.C – Santa Fé

LISTA DE TIMES EXTINTOS
C.A. 9 de Julho – Getulina
A.A. Adamantina – Adamantina
Americana F.C. – Americana
E.C. Aparecida – Aparecida

A.D. Araraquara – Araraquara
A.A. Avenida – Salto
Barretos F.C. – Barretos

Bauru A.C. – Bauru
A.Brasil Clube – Paraguaçu Paulista
A.A. Campo Limpo – Campo Limpo
Catanduva E. C. – Catanduva

C.A Ceitense – Taubaté
Central Brasileira – Cotia/Pinhal
Comercial FC (1) – Limeira

Comercial F.C (2) – São Paulo
C.A Flamengo – Araçatuba
Fortaleza F.C – Barretos
G.NovoHorizontino – Novo Horizonte

G. E. Catanduvense – Catanduva
A.E.Guaratinguetá – Guaratinguetá
Irmãos Romano – São Bernardo
Independência EC – Osasco

C.A. Ituano – Itu
E.C.Mogiana – Campinas
Motorista F.C. – Barretos
A.A. Osvaldo Cruz – Osvaldo Cruz

A.A Palmeiras – Jaú
Paulista F.C. – Araraquara
Pindorama E.C – Pindorama
Pres.Prudente F.C – Presidente Prudente

S.Paulo F.C. (1) – Araçatuba
São Paulo F.C. (2) – Araraquara
Suzano F. C – Suzano
Vasco da Gama – Americana

Votuporanguense – Votuporanga
Araçatuba F.C – Araçatuba
Araçatuba E.C – Araçatuba
E.C Tião Maia – Araçatuba

Real E.Ituano – Itu

http://br.geocities.com/acessoaelite/Destino.htm

ELES SURGIRAM COMO CRAQUES! MAS NÃO EMPLACARAM!

Washington, nascido em 23 de janeiro de 1953, em Bauru, apontado como o novo Pelé por muitos começou a carreira no Guarani/SP, em 1972 chegou a ser convocado para a seleção brasileira, em 1974 foi contratado pelo Corinthians mais fez somente 24 jogos e marcou 6 gols, depois rodou por vários clubes como Vitória/Ba, Noroeste, Ferroviária, Goiás e Rio Branco/MG, o apelido de novo Pelé com certeza atrapalhou bastante a sua carreira.

Alberto Leguelé, nascido em Santo Amaro da Purificação/Ba em 28/02/1953, revelado pelo Bahia em 1973 por Evaristo de Macedo, chegou a seleção brasileira pré-olimpica em 1976, contratado pelo Flamengo em 1978, chegou com fama de craque, principalmente depois de marcar um gol antológico no Maracanã contra o Vasco em 1976, porém no Flamengo a sombra de Zico, Adílio e Titã atrapalhou muito a sua carreira no time do Gávea, retornou á Bahia, onde defendeu o Vitória, Ypiranga, CSA, Nacional/AM e Galicia.

Cristóvão nascido em Salvador em 09/06/1959, revelado pelo Bahia após ter sido convocado para a seleção brasileira de juniores, passou a ser cobrado a sua presença nos titulares do Bahia tanto pela mídia e pela torcida, sua estréia não foi nada animadora num amistoso do Bahia contra a Seleção da Tchescolováquia em 1979, fora criticado por perder a bola no gol dos tchecos e o Bahia acabou derrotado por 1 a 0, no inicio de 1980 foi negociado para o Fluminense/RJ onde também não se destacou, seguiu para o Atlético/PR até 1985, em 1986 chegou ao Corinthians e nada, somente no Grêmio voltou a ter bons momentos como no inicio de sua carreira e voltou a seleção só que agora a principal, depois do Grêmio passou pela Portuguesa e Guarani mais sem deixar saudades.

Gilmar Popoca, nascido em Manaus/AM em 18/02/1964, chegou a ser apontado como um dos sucessores de Zico no Flamengo, talentoso meia-esquerda que começou a ganhar a fama em 1983, quando ajudou a seleção juniores do Brasil a conquistar o Mundial da categoria, num time que tinha Geovani, Bebeto, Jorginho e Dunga, Gilmar aparecia constantemente entre os titulares do Flamengo, o que favoreceu sua convocação para os jogos olímpicos de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1984, Com a camisa do rubro-negro carioca, Gilmar chegou a fazer boas partidas, mas não o suficiente para deixar os flamenguistas sem muitas saudades de Zico. Gilmar fez 109 jogos pelo time da Gávea, 55 vitórias, 28 empates e 28 derrotas, e marcou 29 gols. Depois do Flamengo passou por Ponte Preta, Santos e São Paulo mais sem muito cartaz.

Carlos Alberto Borges, nascido no dia 14 de dezembro de 1960, em Quintana (SP) revelado pelo Marilia, em 1982 chegou ao Palmeiras, com bom toque de bola e boa visão de jogo, suas atuações excelentes o levaram a seleção em 1983, curiosamente depois da passagem pela seleção e ser atingido por um raio que caiu num treino do Palmeiras o seu futebol sumiu , depois do Palmeiras, passou pelo Santos e Novo Horizontino.

Pianelli, nascido em Piracicaba, no dia 2 de maio de 1963, em 1984 surgiu revelado pelo São Paulo como um assombro, mais logo foi ofuscado pela contratação de Pita e depois nisto nunca mais se firmou no time titular, ficou no tricolor do Morumbi até 1987 quando foi defender o XV de Piracicaba onde voltou a brilhar mais sem a mesma intensidade e depois no Comercial de Ribeirão Preto.

Ademir Chagas, o Bigu surgiu no Flamengo no brasileiro de 1983 como uma promessa, em 1984 depois de uma derrota do Flamengo ele considerado um desastre na partida nunca mais teve chances, comparado a Andrade pelo seu estilo de jogo, acabou vindo para o Vitória/BA onde virou ídolo da torcida ao marcar o gol do título do campeonato baiano de 1985, depois rodou por Portugal, África do Sul, Moto Clube, Paysandu, Santo André e encerrou no São Caetano em 1999.
Francisco Carlos o Chiquinho foi um atacante revelado pelo Botafogo/SP no campeonato paulista de 1984, onde marcou muitos gols o que chamou a atenção dos dirigentes do Flamengo que o trouxeram para o Rio em 1985, chegando com status de goleador, veloz, e bom cabeçeador no entanto no Flamengo ele não conseguiu explodir mesmo chegando a atuar com Adílio, Zico e Titã, ficou apenas um ano e foi negociado com o Benfica e depois seguiu no futebol português, onde defendeu também o Vitórias de Guimarães, de 88 a 91, o Sporting de Braga, de 91 a 93, o Vitória de Setúbal, de 93 a 95, o Acadêmico Viseu, de 95 a 97, o Atlético, de 97 a 98 e o Mafra, de 98 a 2002.

Pedrinho Maradona, Ele chamou a atenção por sua habilidade e por sua canhotinha e logo ganhou o apelido de Maradona. Na realidade, Pedrinho Maradona estava longe de ser o craque argentino, mas era um jogador de boa criatividade no meio de campo.
Destacou-se primeiro no Atlético Paranaense, antes de ser negociado com o Guarani em 88. No Guarani, Pedrinho Maradona não teve muitas oportunidades como titular, já que o Bugre contava com ótimos meias, entre eles Marco Antônio Boiadeiro, Neto e Barbiéri.
Assim como Pedrinho, aqui na Bahia chegou em 1984 um talentoso jogador com o apelido de Dico Maradona com uma habilidade fora do comum Dico logo caiu nas graças da torcida que chegava cedo a Fonte Nova para vê-lo nas preliminares, em 1987 passou a fazer parte do time de cima mais sem o mesmo brilho dos juniores, nunca se firmou como titular apesar de fazer parte do grupo campeão brasileiro de 1988 em 1990 transferiu-se para o Vitória onde ficou até 1992 mais já sem o brilho de outras épocas certamente o nome Maradona adicionado aos seus devem ter incomodado muito a estes jovens talentos que não vingaram muito no nosso futebol.

Sidney, ponta esquerda do São Paulo, lançado por Cilinho em 1984, formou com Silas, Muller os menudos do Morumbi, em 1986 chegou a seleção brasileira em dois amistosos na Europa diante de Alemanha e Hungria e só, ficou no São Paulo até 1987, teve uma rápida passagem pelo Flamengo alguém se lembra? Depois do Flamengo esteve no Santos em 1988 e encerrou sua carreira muito cedo.

Adriano, revelado pelo Guarani/SP chegando a ser comparado a Neto e uma das grandes promessas do futebol brasileiro. Brilhou nas seleções brasileiras de base e em 1996 chegou ao São Paulo clube que defendeu de 96 a 99 e de 2001 a 2003, porem sua carreira no tricolor foi marcada por altos e baixos e aquela promessa sempre ficou na mesma, teve passagens pelo Náutico, Atlético/MG, Sport, Bahia, Urawa Reds/JAP, Pogon/Pol, CRB e Atlético Nacional/Col, hoje além de cartola do Oeste/SP atua ainda como jogador.

Vitor, lateral revelado pelo São Paulo de Telê Santana em 1991, chegou a ser comparado com Zé Maria pela forças física e vigor nas subidas ao ataque, seu currículo de títulos é de fazer inveja, mais ele nunca conseguiu se firmar por onde passou, além de São Paulo onde conquistou brasileiro, libertadores e mundial, jogou pelo Corinthians, Cruzeiro, Vasco, Real Madrid, Botafogo, Osasco e Juventus/SP, teve
uma passagem quase despercebida pela seleção em 93 com Parreira mais como nos clubes nunca se firmou.

Fonte Pesquisa: Site do Milton Neves
Textos: Galdino Silva

Inauguração e recorde de público em estádios brasileiros

::Estádio Mário Filho “Maracanã”
Estadual (Flamengo e Fluminense)
Endereço: Rua Prof. Eurico Rabelo, s/n., Maracanã – Rio de Janeiro (RJ)
Dimensões: 110m x 75m
Inauguração: 16/06/1950
(Seleção Carioca 1 x 3 Seleção Paulista)
Recorde de público: 183.341
(Brasil 1 x 0 Paraguai – 1969)

::Estádio Governador Magalhães Pinto ”Mineirão” Estadual (Cruzeiro e Atlético-MG)
Endereço: Av. Abraão Carã, 1001, Pampulha – Belo Horizonte (BH)
Dimensões: 110 x 75m
Inauguração: 5/9/1965
(Seleção Mineira 1 x 0 River Plate)
Recorde de público: 132.834 pessoas
(Cruzeiro 1×0 Vila Nova – 1997)

::Estádio Cícero Pompeu de Toledo ”Morumbi”
Próprio (São Paulo)
Endereço: Praça Roberto Gomes Pedrosa
Dimensões: 108 x 72 metros
Inauguração: 02/10/1960
(São Paulo 1 x 0 Sporting-POR)
Recorde de público: 138.032 pessoas
(Corinthians x Ponte Preta, 09/10/1977)

::Estádio Joaquim Américo Guimarães
Próprio (Atlético-PR)
Endereço: Rua Buenos Aires, 1270, Água Verde – Curitiba (PR)
Dimensões: 105m x 78m
Inauguração: 06/07/1914
(Internacional-PR 1×7 Flamengo)
Reinauguração: 24/06/1999
(Atlético 2 x 1 Cerro Porteño-PAR)
Recorde de público: 28.700
(Brasil 3×0 Letônia – 26/06/96)

::Estádio Moisés Lucarelli
Próprio (Ponte Preta)
Endereço: Praça Francisco Ursaia, 1900 – Jd.Proença – Campinas (SP)
Dimensões: 107,40 70,30m
Inauguração: 12/09/1948
(Ponte Preta 0 x 3 XV de Novembro)
Recorde de público: 33.000 pessoas
(Ponte Preta x Santos – 16/08/70)

::Estádio do Pacaembu
Municipal (Corinthians)
Endereço: Praça Charles Miller
Dimensões: 104 x 68 metros
Inauguração: 27/04/1940
(Palestra Itália 6 x 2 Coritiba)
Recorde de público: 71.281 pessoas
(São Paulo 3 x 3 Corinthians, 24/05/942)

::Estádio Alfredo Jaconi
Próprio (Juventude)
Endereço: Rua Hércules Galló, 1547 Caxias do Sul (RS)
Dimensões: 110m x 70m
Inauguração: 23/03/1975
(Juventude 0 x 0 Flamengo)
Recorde de público: 20.720 pessoas
(Juventude 0 x 3 Grêmio – 23/06/96)

::Estádio Orlando Scarpelli
Próprio (Figueirense)
Endereço: Rua Humaitá, 194 Estreito Florianópolis (SC)
Dimensões: 110m x 75m
Inauguração: 12/06/1960 (Figueirense 1 x 1 Atlético Catarinense)
Recorde de público: 26.600 pessoas (Figueirense 0 x 0 Vasco – 02/12/73)

::Estádio Olímpico Monumental
Próprio (Grêmio)
Endereço: Largo dos Campeões nº 1, Bairro Azenha, CEP.: 90880-440, Porto Alegre/RS
Inauguração: 24 de abril de 1953
Dimensões do gramado: 105 x 68 metros
Recorde de público : 98.421 (85.751 pagantes) – 26/04/81 Grêmio x Ponte Preta – Campeonato Brasileiro

::Estádio Governador Plácido Aderaldo Castelo ”Castelão’ , Estadual (Fortaleza)
Endereço: Av. Alberto Craveiro, 2901
Dimensões: 110 x 75 m
Inauguração: 11/11/1973
(Ceará 0 x 0 Fortaleza)
Recorde de público: 118.496 pessoas
(Brasil 1 x 0 Uruguai, 27/08/1980)

::Estádio Heriberto Hulse
Próprio (Criciúma)
Endereço: Rua 13 de Maio, s/nº – Criciúma (SC)
Dimensões: 110m x 75m
Inauguração: 18/10/1955
(Comerciário 0 x 1 Imbituba)
Recorde de público: 21.050 pessoas
(Criciúma 1 x 1 São Paulo – 20/05/92)

::Estádio Serra Dourada
Estadual (Goiás)
Endereço: Avenida Fued José Sebba
Dimensões: 118 x 80 metros
Inauguração: 09/03/1975
(Seleção Goiana 2 x 1 Seleção Portuguesa)
Recorde de público: 79.610 pessoas
(Sel. Goiana 2 x 1 Sel. Portuguesa, 09/03/1975)

::Estádio Brinco de Ouro da Princesa
Próprio (Guarani)
Endereço: Av. Imperatriz Dona Tereza Cristina, 11, CEP: 13.095-160 Campinas – SP
Dimensões: 110 x 75 metros
Inauguração: 31.05.1953
(Guarani 3 x 1 Palmeiras)
Recorde de público: 52.002 pessoas
(Guarani 2 x 3 Flamengo, 15.04.19)

::Estádio José Pinheiro Borda ”Beira-Rio”
Próprio (Internacional)
Endereço: Rua Padre Cacique, 891
Dimensões: 106 x 75 m
Inauguração: 04/04/1969
(Inter 2 x 1 Benfica)
Recorde de público: 106.554 pessoas
(Rio Grande do Sul 3 x 3 Brasil, 17/06/1972)

::Estádio Pinheirão
Estadual (Paraná)
Endereço: Avenida Victor Ferreira do Amaral, 2.300, Curitiba (PR)
Dimensões: 105 x 76 metros
Inauguração: 15.06.1985
(Seleção Paranaense 1 x 3 Seleção Catarinense)
Recorde de público: 44.475 pessoas
(Atlético-PR 2 x 1 Coritiba, 11.06.1998)

::Estádio São Januário
Próprio (Vasco)
Endereço: Rua Gal. Américo de Moura, 131, S.Cristóvão (RJ)
Dimensões: 110m x 70m
Inauguração: 21/04/1927
(Vasco da Gama 2 x 5 Santos)
Recorde de público: 40.209
(Vasco 0 x 2 Londrina – 1978)

::Estádio: Manoel Barradas ”Barradão”
Próprio (Vitória)
Endereço: Estrada de Canabrava, s/n°, Salvador, BA
Dimensões do campo: 110 x 68 metros
Inauguração: 09/11/1986
(Vitória 1 x 1 Santos)
Recorde de público: 43.424 pessoas
(Vitória 2 x 0 Juazeiro, 07/05/2000)

::Estádio Major Antônio do Couto Pereira
Próprio (Coritiba)
Endereço: Rua Ubaldino do Amaral, 37, Alto da Glória – Curitiba (PR)
Dimensões: 106m x 68m
Inauguração: 20/11/1932
(Coritiba 4 x 2 América-RJ)
Recorde de público: 65.943
(Atlético-PR 2 x 0 Flamengo – 15/05/83)

::Estádio Anacleto Campanella
Municipal (São Caetano)
Endereço: Av. Walter Thomé, 64
São Caetano do Sul (SP)
Dimensões: 100m x 70m
Inauguração: 02/01/1955
(São Bento 1 x 0 XV de Piracicaba)
Recorde de público: 24.000 pessoas
(São Caetano 0 x 1 Atlético-PR – 23/12/2001)

::Estádio Olímpico Edgard Proença ”Mangueirão” Estadual (Paysandu)
Endereço: Rod. Augusto Montenegro, 3101 – Belém (PA)
Dimensões: 105m x 68m
Inauguração: 04/03/1978
(Seleção Paraense 4×0 Seleção Uruguaia); Reinauguração: 05/05/2002 (Remo 2 x 2 Paysandu)
Recorde de público: 65.000 pessoas
(Remo x Paysandu – 11/07/99)

::Estádio Urbano Caldeira ”Vila Belmiro”
Próprio (Santos)
Endereço: Rua Princesa Isabel Dimensões: 106 x 70 m
Propriedade: Santos Futebol Clube
Inauguração: 12.10.1916
(Santos 2 x 1 Ypiranga-SP)
Recorde de público: 32.989 pessoas
(Santos 0 x 0 Corinthians, 20.09.1964)

Fonte:http://jbonline.terra.com.br/destaques/brasileirao2003/estadios.html de 24.09.2008

FILOSOFIA E PERÓLAS DO MUNDO DA BOLA

“Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem defende.” Neném Prancha

“Tragam-me a pobremática, que eu chego com a solucionática.” Dadá Maravilha ex-atacante do nosso futebol.

“Comigo ou semigo o Bahia ai de vencer o jogo” Baiaco ex-volante do Bahia, antes de uma partida contra o Botafogo/BA em 1971.

“Jogador brasileiro não vai ter problema no México, não. Tudo já morou em favela e não pode se queixar de altitude. ” Neném Prancha

” Vou dar o meu melhor de mim próprio” Rui Barros ex-jogador portugês.

“Apartir de agora meu coração só tem uma cor! a rubro-negra” Fabão zagueiro ex-São Paulo ao chegar ao Flamengo em 1998.

“Quando o jogo está a mil, a minha naftalina sobe lá em cima!” Jardel atacante quando defendia o Grêmio.

“Se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária não perdia uma. ” Neném Prancha

“É tudo muito simples, uma situação que pode ser resumida em duas palavras: A-ZAR” Marinho Chagas ex-lateral do Fluminense e Seleção.

“Pô, o pessoal aqui na Bahia é muito hospitalar!” Zanata ex-lateral do Bahia.

” Pô, isso aqui até parece um cardume de abelhas…” Edson Ampola ex-jogador do Santos durante uma tarde de autográfos.

“Não o meu nome é Dão; Dão de João entende” Dão ex-atacante do Vitoria/BA ao tentar explicar a origem do seu apelido para um reporter da Rede Bandeirantes.

“Estou muito feliz e honrado de poder jogar na cidade onde Cristo nasceu” Claudiomiro ex-atacante do Internacional ao chegar em Belém do Pará.

“Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG…”
Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama mandado a família quando em excursão à Europa:

“Só existem três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá.” Dadá Maravilha.

“É do tipo Águas de Março… – e explicando – É pau, é pedra, é o fim do caminho…” frase de um atacante do nosso futebol sobre Junior Baiano.

– Jogamos dentro de uma situação…
– Só temos dois caminhos: o sim e o não…
– Está faltando o faz-me-rir (salário)…

Sebastião Lazaroni quando treinava o Botafogo/RJ.

“Olha Fernando, um gato entrou no meio do transformador, e veja só, ele se transformou numa verdadeira tocha humana…” Reporter de campo Lero em um jogo no Canindé quando a luz fora interrompida por causa de um gato que caiu num transformador de energia.

“O time estava com um esquema mais difícil. Eu sentia que estava saindo das minhas características e isso me prejudicava. O melhor é simplificar. Mas é dificil fazer o fácil…” Túlio Maravilha

“Afastei o Alexandre, porque resolvi privatizar a disciplina.” Joel Santana quando treinava o Botafogo/RJ.

“Não foi nada especial, só chutei com pé que estava mais à mão… ” João Pinto, ex-jogador português.

“Bem, o equipo estava à beira do abismo. Agora, graças a Deus, deu um passo adiante…” João Pinto, ex-jogador português.

“Jogador tem que ser completo, tem que ser como o pato, que é aquático e gramático.” Vicente Mateus ex-presidente do Corinthians.

“O juiz deverá adiar a partida para depois…” Galvão Bueno durante uma falha na iluminação do estádio de Wembley.

” O Flamengo finge que me paga! eu finjo que jogo…! ” Vampeta quando defendia o Flamengo.

“HAJA O QUE HAJAR, O CORINTHIANS VAI SER CAMPEÃO” Vicente Mateus durante as finais de 1977.

Fontes Dados Pesquisas: bobeiras.com.br
blog do veloso
rabisco.net

Sérgio Neri, pegador de pênaltis

Sérgio Neri ganhou fama na década de 80 no Guarani ao defender algumas dezenas de pênaltis, principalmente no Campeonato Brasileiro. Em 1986, ele garantiu dois pontos ao Bugre na vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre, ao pegar a penalidade batida pelo atacante Valdo.
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NO CANTINHO – Sérgio Neri se estica todo para defender o pênalti cobrado pelo atacante Valdo, do Grêmio, na vitória bugrina por 1 a 0, em pleno estádio Olímpico, em Porto Alegre, dia 25 de janeiro de 1987, durante a segunda fase do Brasileirão de 1986

Dois anos depois, o “guarda-valas” também assegurou alguns “bichos” aos seus companheiros. Naquela edição, se ocorresse empate no tempo normal havia pênaltis e o ganhador somava um ponto extra na classificação. “Não me recordo com exatidão quantos jogos foram para os pênaltis, mas ganhamos a maioria”, diz. Apesar da estupenda campanha de 1986, Sérgio Neri não conseguiu dar o título ao Guarani. Nas duas primeiras fases, foram 17 vitórias, sete empates e duas derrotas, com 45 gols marcados e 11 sofridos. Obteve duas vitórias sobre o Vasco (3 a 0 no Rio e 2 a 0 em Campinas), nas oitavas-de-final. Despachou o Bahia nas quartas: 2 a 2 e 1 a 0, e na semifinal, liqüidou o Atlético-MG, empatando sem gols no Mineirão e ganhando por 2 a 1, em Campinas.

O time campineiro, que contava com Ricardo Rocha, Wilson Gottardo, Marco Antônio Boiadeiro, Evair, João Paulo, Tite – que hoje é treinador -, fez a final com o São Paulo. Empate de 1 a 1 no primeiro jogo, no Morumbi. Na épica decisão, no Brinco de Ouro, 1 a 1 no tempo normal, 2 a 2 na prorrogação, com Careca marcando o gol de empate do Tricolor, aos 14 minutos do segundo tempo, mas nos pênaltis os são-paulinos foram mais eficientes e venceram por 4 a 3. Sérgio Neri ainda defendeu a cobrança de Careca, mas Marco Antônio e João Paulo perderam para sua equipe.
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Time do Guarani que empatou em 0 a 0 com o Atlético-MG, no Mineirão, na semifinal do Brasileirão de 1986. No 2º jogo, o Bugre ganhou por 2 a 1 e se classificou para decidir o título com o São Paulo. De pé: Sérgio Neri, Gilson Jáder, Almir, Ricardo Rocha, Marco Antônio e Tosin; agachados: Chiquinho, Tite, Evair, Marco Antônio Boiadeiro e João Paulo. Vejam o atual técnico Tite no time campineiro.

No ano seguinte, com a dissidência do Clube dos 13, a CBF, respaldada pela Fifa, criou os módulos Verde e Amarelo, sendo que no final, os dois primeiros de cada módulo decidiriam o título. O Flamengo bateu o Inter-RS e foi campeão do Verde. Guarani e Sport dividiram o caneco do Amarelo. O Bugre fez 2 a 0 na 1ª partida e perdeu de 3 a 0 em Recife. Nos pênaltis, empate de 11 a 11 e as equipes resolveram dividir o título. Flamengo e Inter-RS se recusaram a enfrentar os times do Módulo Amarelo para decidir o Brasileirão de 1987. Sport e Guarani fizeram a final. No Brinco de Ouro, empate de 1 a 1. Na Ilha do Retiro, o Sport fez 1 a 0 e ficou com a taça. O estigma de pé-frio acompanhou Sérgio Neri no ano seguinte, quando foi vice-campeão paulista ao perder a final para o Corinthians por 1 a 0, gol do então desconhecido Viola.

Campeão no Bahia e no Vila Nova-GO
Titular entre 1986 e 1990, Sérgio Neri tem seu nome guardado na galeria do Guarani, porém, sem conseguir ser campeão pelo time campineiro. As conquistas vieram só quando ele deixou o clube no final de 1990, comprado pelo Bahia. Logo na 1ª temporada no Nordeste foi campeão baiano. No começo de 1993, transferiu-se ao Vila Nova-GO, onde também faturou o título estadual, atuando com o volante Tosin, o lateral-direito Alfinete, entre outros. No ano seguinte foi emprestado ao Botafogo, de Ribeirão Preto, mas não cumpriu o contrato em razão de divergências com diretores do Vila Nova e decidiu parar. “Houve uma discussão com relação a porcentagem cobrada pelo empréstimo”, diz. Em seu currículo, consta ainda ter ajudado a seleção paulista a quebrar um jejum de 12 anos sem título no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais Sub-20, além da disputa da Libertadores de 87 e de 88 pelo Bugre. Pai de Harlen, Ana Carolina e Giovana, Sérgio Neri Santana é casado com Elaine Cristina. Quando parou de jogar, ele montou um restaurante em Marília, onde nasceu em 11/3/63. Aliás, seu 1º clube foi o Marília, que o vendeu ao Guarani em 1982. Ficou com o restaurante entre 1995 e 2004, retornando ao futebol como preparador de goleiros.

Fichas técnicas de jogos importantes com Sergio Neri:

Guarani 0 x 1 Corinthians
Guarani
Sérgio Neri; Marquinhos, Vágner, Ricardo Rocha e Albéris; Barbieri (Mário), Paulo Isidoro, Marco Antônio Boiadeiro e Neto; Evair (Careca Bianchesi) e João Paulo. Técnico: José Luiz Carbone.
Corinthians
Ronaldo; Edson Boaro, Marcelo Djian, Denilson e Dida; Márcio Bittencourt (Paulinho Carioca), Paulinho, Biro Biro e Everton (Wilson Mano); Viola e João Paulo. Técnico: Jair Pereira.
Gol: Viola aos 4 minutos do 1º tempo da prorrogação.
Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho.
Expulsões: Paulinho Carioca e Paulo Isidoro.
Renda: Cz$ 17.543.200,00.
Público: 49.604 pagantes.
Local: Brinco de Ouro, em Campinas, domingo, 31/7/1988, na final do Paulistão, quando Sérgio Neri foi vice.

Seleção Paulista 1 x 0 Seleção Carioca
Seleção Paulista
Sérgio Neri, Heitor, Marco Antônio, Nenê e Carlinhos; Régis, Sidney e Paulo Sérgio; Marlon (Nereu), Valdir Lins e Luis Carlos. Técnico: Sebastião Lapola.
Seleção Carioca
Hugo; Catinha, Maurão, Souza e Ricardo; Mancieira, Giovane e Gilmar Popó (Antônio Carlos); Helinho (Mamão), Jairo e Pituca. Técnico: não obtido.
Gols: Luis Carlos aos 16 e Mamão aos 35 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Airton Bernardoni.
Renda e público: não obtidos.
Local: Morumbi, em São Paulo, sábado, 12 de março de 1983, na decisão do Campeonato Brasileiro de Seleções Sub-20, quando São Paulo, com Sérgio Neri no gol, quebrou um jejum de 12 anos sem conquistar o título da competição.

Sport Recife 1 x 0 Guarani
Sport Recife
Flávio: Betão, Estevam Soares, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé; Rogério, Ribamar (Augusto) e Zico; Robertinho, Nando e Neco. Técnico: Jair Picerni.
Guarani
Sérgio Neri: Baiano, Luciano, Ricardo Rocha e Albéris; Nei (Carlinhos), Paulo Isidoro e Marco Antônio Boiadeiro; Catatau (Mário), Evair e João Paulo. Técnico: José Luiz Carbone.
Gol: Marco Antônio aos 19 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Luís Carlos Trindade (Fifa-RJ).
Expulsão: Evair.
Renda: Cz$ 4.905.000,00.
Público: 26.282 pagantes. Local: Ilha do Retiro, em Recife, domingo, 7 de fevereiro de 1988, quando Sérgio Neri foi novamente vice-campeão brasileiro pelo Guarani, referente a edição de 1987.

Guarani 3 x 3 São Paulo
Guarani
Sérgio Neri, Marco Antônio, Ricardo Rocha, Valdir Carioca e Zé Mário; Tosin, Tite (Vágner) e Marco Antônio Boiadeiro; Catatau (Chiquinho Carioca), Evair e João Paulo. Técnico: Carlos Gainete.
São Paulo
Gilmar, Fonseca, Wagner Basílio, Dario Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas (Manu) e Pita; Müller, Careca e Sidney (Rômulo). Técnico: Pepe.
Gols: Nelsinho (contra) aos 2 e Ricardo Rocha (contra) aos 9 minutos do 1º tempo. Pita a 1 e Boiadeiro aos 7 do 1º tempo da prorrogação. João Paulo aos 5 e Careca aos 14 do 2º tempo da prorrogação. Pênaltis: Guarani 3 x 4 São Paulo. Tosin, Valdir Carioca e Evair converteram para o Bugre. Marco Antônio e João Paulo erraram. Dario Pereyra, Rômulo, Fonseca e Wagner Basílio fizeram para o Tricolor. Careca errou.
Árbitro: José de Assis Aragão.
Expulsão: Vágner.
Renda: Cz$ 4.222.000,00.
Público: 37.370 pagantes.
Local: Brinco de Ouro, em Campinas, quarta-feira, 25/2/1987, quando Sérgio Neri foi vice-campeão brasileiro pelo Bugre

fonte:diarioweb de são jose do rio preto

Eu levei um são-paulino para ver a estréia de Pita no SPFC.

ESTRÉIA DE PITA NO SÃO PAULO
Quando Pita vestiu a camisa do SPFC, lembro-me da gentileza de um corintiano para com um amigo são-paulino . Era um domingo de muito sol e o São Paulo ia estrear o Pita contra uma equipe do interior de São Paulo pelo campeonato paulista. Este corintiano era eu, que fui à casa de meu amigo Maurício, são-paulino, que estava sem carro. Bati à porta dele e ele, inteligente, imaginou mais ou menos o presente que eu estava dando. Falei-lhe: somente eu, um corintiano de alma branca, vem à casa de um são-paulino, com meu próprio carro, às 14h do domingo, oferecer carona para ver um jogo de outro time neste sol escaldante. Ele sorriu e num tapa já estava vestido para ir ao jogo. Falei mais uma vez: Mas não precisava vir com a camisa do São Paulo, né? Nem me deu resposta. Já foi ligando o rádio do carro, gostava de ouvir o Randal Giuliano comentarista são-paulino da rádio Jovem Pan.
O inverso meus amigos é muito difícil, vocês já receberam em vossas casas algum amigo torcedor rival para levar você ao estádio em jogo que não é o time do amigo torcedor, e sim o seu time? Ainda com o carro dele?
Bem, devo admitir que ele me pagou duas cervejas no estádio. Se for ver, ele me deve este favor até o último de seus dias….rs.
O Sâo Paulo ganhou de 3 x 0, com os três gols do Pita. Ele ficou entusiasmado. Mas alertei-o que somente o Pita em 1984 não faria o time campeão.
O fato aconteceu somente em 1985.
Quem não se lembra de Silas, Muller, Sidney, os “Menudos do Morumbi”, todos revelados na escolinha tricolor? Esta foi a equipe campeã paulista de 85. Quem não se lembra do goleiro Gilmar Rinaldi, dos laterais Nelsinho e Zé Teodoro, do volantão Bernardo e do atacante Careca. Todos eles, ao lado de Pita, venceram em Campinas o segundo título nacional do São Paulo.
Mas voltando ao Pita, Cilinho falava que ele era o último romântico do futebol. Encontrei o Cilinho aqui onde moro e ele me falou que daquele time dos menudos, tinha também muito respeito pelo Silas.
Um dos gols mais bonitos marcados por Pita foi em jogo contra o Palmeiras, em 85, no empate por 4 a 4, no Pacaembu. O meia fez uma fila de palmeirenses, entre eles os volantes Paulinho e Rocha, driblou o goleiro Emerson Leão e empurrou para as redes. Minha gente, neste jogo foi um entra-e-sai do estádio, todos os torcedores, dos dois lados, pensaram em algum momento que a vaca tinha ido para o brejo.
[img:Pita_driblando_com_a_camisa_tricolor.jpg,resized,vazio]