A praticamente desconhecida Suriname é uma das seleções mais modestas da Concacaf, o país se localiza no extremo oriental da América do Sul e guarda um pequeno segredo: seu futebol de base produz talentos capazes de rivalizar com seleções tradicionais da Zona Concacaf, como México e Estados Unidos.
Clarence Seedorf, Edgar Davids, Ruud Gullit, Jimmy Floyd Hasselbaink, Frank Rijkaard, Aron Winter e Romeo Castelen, o Diamante de Suriname são alguns dos astros do futebol nascidos na calorenta republica ecuatorial, ou com laços familiares no país.A parte dessas grandes figuras, nas ligas profissionais holandesas jogam atualmente cerca de 150 surinameses de menos nome no futebol.
Infelizmente para o atual treinador da seleção surinamesa Kenneth Jaliens, nenhum destes profissionais que atuam no estrangeiro podem atuar na seleção nacional.
“Os jogadores com possibilidades de disputar em bom nível o futebol, partem logo cedo do país”, comenta Jaliens, cujo tio é o defensor do AZ-67 Kew Jaliens, que é internacional holandês, mas nascido no Suriname.
“Infelizmente uma decisão política, faz com que jogadores nascidos no Suriname e que mudem para a Holanda, não possam atuar na seleção surinamesa.”
Certamente é uma pena, para uma nação com 500.000 habitantes, a menor da América do Sul em extensão territorial e onde o futebol é a paixão nacional.
Se Suriname, assim como as Antihas Holandesas, pudessem usar os jogadores que militam profissionalmente na Europa e são originários do país, certamente deixariam de ser meros coadjuvantes da zona Concacaf, onde suas participações são pífias e poderiam sonhar em jogar uma Copa do Mundo.
Muitos dos especialistas dizem que se estes jogadores pudessem vestir o uniforme surinamês, a seleção certamente se tornaria uma das potências do futebol centro-americano.
Procurando uma vida melhor no Velho Continente, muitos jovens deixam cedo a pátria-mãe e buscam a glória e fortuna saindo do país natal, rumo a Holanda.
Suriname é atualmente um dos países mais atrasados futebolísticamente falando.Privados desta possibilidade de convocar seus jovens talentos, opção que tem as demais nações caribenhas com seus futebolistas disseminados pela Inglaterra ou Escócia a seleção surinamesa e seu treinador Kenneth Jaliens, ficam obrigados a convocar os jogadores que atuam no fraco campeonato nacional.
A maioria procedem das equipes do SV Robin Hood e do SV Transvall, que inclusive é o clube mais popular do país, sendo o único a conquistar um título internacional, a Copa dos Campeões da CONCACAF em 1973 e 1981.
”Esperamos que isso mude no futuro”, declara Kenneth a FIFA.com.”Porém, até que isso ocorra temos de fazer o que podemos com os jogadores que temos disponíveis.Onde alguns realmente, tem um certo talento.”
Um destes nomes mais talentosos da seleção surinamesa é Giovanni Drenthe, irmão mais novo do atacante do Real Madrid, Royston Drenthe.Também se destaca o goleador da equipe e que atua em Trinidad e Tobago, o atacante, Lorenzo Wiebers.
Nas eliminatórias para 2010, as expectativas são as piores possíveis, tendo sido projetado apenas as vitórias contra a fraquíssima seleção de Montserrat na fase preliminar das eliminatórias.
”Não temos mais opções do que enfrentarmos Monteserrat com um jogo veloz e a mentalidade ofensiva” comenta Jaliens sobre a partida da eliminatória que será disputada em 26 de Março de 2009.
Jaliens só pode treinar seus jogadores três vezes na semana porque todos exercem uma outra profissão além do futebol, além dos compromissos com seus clubes.Apesar de tudo Jaliens vê uma luz no fim do túnel e confia que seu grupo será capaz de fazer uma boa frente a seleção da Guyana, vizinha e adversária na segunda fase, lembrando que a seleção de Guyana pode aproveitar-se de seus expatriados.Porém a última partida entre as duas equipes foi uma sonora goleada de 5×0 para a seleção guyanesa pela Copa do Caribe 2007, mas a esperança em Suriname continua.
Fonte:Internet(não possuo a fonte original)
Tradução:Edu Cacella
Realmente Edu, se os nossos vizinhos pudessem contar com estes jogadores Suriname estaria bem representado e seria uma das forças da América Latina certamente com time pra fazer frente não somente a México, EUA e Costa Rica mais também as forças Sulamericanas Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.