AMÉRICA FOOTBALL CLUB – TEMPORADA DE 1945

3 respostas

Segue abaixo a temporada do AMÉRICA FOOTBALL CLUB do Rio de Janeiro em 1945. Acredito que faltem alguns jogos no período de 09 a 20 de fevereiro, pois os jornais que pesquisei noticiavam que a equipe carioca jogaria em Salvador, mas não publicaram estas partidas. Quem puder ajudar, eu agradeço:

46 JOGOS
28 VITÓRIAS
08 EMPATES
10 DERROTAS
129 GOLS MARCADOS
74 GOLS SOFRIDOS

AMÉRICA 4-2 MOTO CLUBE (SÃO LUÍS)
DATA: 07 DE JANEIRO DE 1945
LOCAL: SÃO LUÍS
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 3-2 MOTO CLUBE (SÃO LUÍS)
DATA: 10 DE JANEIRO DE 1945
LOCAL: SÃO LUÍS
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 6-1 SELEÇÃO DO MARANHÃO
DATA: 14 DE JANEIRO DE 1945
LOCAL: SÃO LUÍS
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 3-1 SAMPAIO CORRÊA (SÃO LUÍS)
DATA: 16 DE JANEIRO DE 1945
LOCAL: SÃO LUÍS
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 5-0 SAMPAIO CORRÊA (SÃO LUÍS)
DATA: 21 DE JANEIRO DE 1945
LOCAL: SÃO LUÍS
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 1-4 MAGUARI (FORTALEZA)
DATA: 28 DE JANEIRO DE 1945
LOCAL: FORTALEZA
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 0-0 FORTALEZA (FORTALEZA)
DATA: 02 DE FEVEREIRO DE 1945
LOCAL: FORTALEZA
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 2-1 MAGUARI (FORTALEZA)
DATA: 04 DE FEVEREIRO DE 1945
LOCAL: FORTALEZA
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 7-0 TREZE (CAMPINA GRANDE)
DATA: 06 DE FEVEREIRO DE 1945
LOCAL: CAMPINA GRANDE
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 4-6 SANTA CRUZ (RECIFE)
DATA: 09 DE FEVEREIRO DE 1945
LOCAL: RECIFE
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 5-0 C.S.A. (MACEIÓ)
DATA: 20 DE FEVEREIRO DE 1945
LOCAL: MACEIÓ
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 1-0 SERGIPE (ARACAJU)
DATA: 24 DE FEVEREIRO DE 1945
LOCAL: ARACAJU
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 3-1 SPORT RECIFE (RECIFE)
DATA: 04 DE MARÇO DE 1945
LOCAL: RECIFE
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

AMÉRICA 3-1 SÃO CRISTÓVÃO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 24 DE MARÇO DE 1945
LOCAL: RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO RELÂMPAGO – 1945

AMÉRICA 1-1 FLUMINENSE (RIO DE JANEIRO)
DATA: 01 DE ABRIL DE 1945
LOCAL: RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO RELÂMPAGO – 1945

AMÉRICA 3-1 FLAMENGO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 05 DE ABRIL DE 1945
LOCAL: RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO RELÂMPAGO – 1945

AMÉRICA 1-1 BOTAFOGO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 07 DE ABRIL DE 1945
LOCAL: RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO RELÂMPAGO – 1945

AMÉRICA 2-1 VASCO DA GAMA (RIO DE JANEIRO)
DATA: 18 DE ABRIL DE 1945
LOCAL: RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO RELÂMPAGO – 1945

AMÉRICA 1-1 FLUMINENSE (RIO DE JANEIRO)
DATA: 29 DE ABRIL DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 1-1 MADUREIRA (RIO DE JANEIRO)
DATA: 06 DE MAIO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 6-2 BONSUCESSO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 12 DE MAIO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 6-0 BANGU (RIO DE JANEIRO)
DATA: 20 DE MAIO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 6-2 FLAMENGO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 27 DE MAIO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 2-2 SÃO CRISTÓVÃO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 03 DE JUNHO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 0-2 CANTO DO RIO (NITERÓI)
DATA: 09 DE JUNHO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 2-2 BOTAFOGO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 17 DE JUNHO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 2-6 VASCO DA GAMA (RIO DE JANEIRO)
DATA: 24 DE JUNHO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: TORNEIO MUNICIPAL – 1945

AMÉRICA 3-2 FLAMENGO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 15 DE JULHO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 2-1 CANTO DO RIO (NITERÓI)
DATA: 22 DE JULHO DE 1945
LOCAL NITERÓI
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 2-0 BANGU (RIO DE JANEIRO)
DATA: 29 DE JULHO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 1-2 FLUMINENSE (RIO DE JANEIRO)
DATA: 05 DE AGOSTO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 3-2 MADUREIRA (RIO DE JANEIRO)
DATA: 19 DE AGOSTO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 1-1 VASCO DA GAMA (RIO DE JANEIRO)
DATA: 26 DE AGOSTO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 3-2 SÃO CRISTÓVÃO
DATA: 02 DE SETEMBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 4-3 BONSUCESSO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 09 DE SETEMBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 1-2 BOTAFOGO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 16 DE SETEMBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 4-1 MADUREIRA (RIO DE JANEIRO)
DATA: 23 DE SETEMBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 1-4 FLAMENGO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 30 DE SETEMBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 5-0 BONSUCESSO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 07 DE OUTUBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 1-2 FLUMINENSE (RIO DE JANEIRO)
DATA: 13 DE OUTUBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 6-2 CANTO DO RIO (NITERÓI)
DATA: 21 DE OUTUBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 0-2 VASCO DA GAMA (RIO DE JANEIRO)
DATA: 28 DE OUTUBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 3-1 SÃO CRISTÓVÃO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 03 DE NOVEMBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 5-1 BANGU (RIO DE JANEIRO)
DATA: 11 DE NOVEMBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 4-1 BOTAFOGO (RIO DE JANEIRO)
DATA: 18 DE NOVEMBRO DE 1945
LOCAL RIO DE JANEIRO
CARÁTER: CAMPEONATO CARIOCA – 1945

AMÉRICA 0-4 CRUZEIRO (BELO HORIZONTE)
DATA: 21 DE NOVEMBRO DE 1945
LOCAL: RIO DE JANEIRO
CARÁTER: AMISTOSO NACIONAL

MÁRCIO MALVADO

Deixe uma resposta

O zagueiro-central Márcio,do Santos,passa pela sala de imprensa na Vila Belmiro e o técnico Daltro Menezes pede que se sente ”Repita aqui o que temos falado com você”.Márcio ajeita melhor os seu 1,82m e 78 Kg na cadeira e abaixa a cabeça.Terá que falar sobre lago condenável, e isso o constrange.”É, vocês tem me alertado porque ando me excedendo na violência, e que isso pode prejudicar minha carreira.Claro que você tem razão.Mas eu tenho me esforçado para maneirar”.
Os amigos andam preocupados com o futuro de Márcio Antonio Rossini, 21 anos – e co a integridade física dos atacantes abalroados por ele.Da última vez que Márcio foi a Marília – cidade de onde saiu para o Santos – Nelson – seu pai, pediu que nunca mais repetisse a voadora que aplicou nas pernas do centroavante Careca, do Guarani”Vi pela tevê e temi pelo Careca”, exclamou Nelson.
Aquele lance foi o mais recente numa carreira curta, porém já marcada pela violência.
Nos últimos dois anos,Márcio foi expulso quatro vezes – uma no Marília e três no Santos – todas por jogo bruto ou agressão.
Mas que razões levariam um rapaz bem educado,gentil e cheio de amigos a se transformar em campo?.”Um becão não pode dar moleza”, defende-se ele.É o meu estilo, sou entanto, que tem recorrido aos calços e encontrões mais vezes,”porque o nosso meio campo marca muito pouco e deixa tudo para o último homem”.
De qualquer forma, o brilho nos olhos e o quase imperceptível sorriso denunciam seu orgulho por se sentir respeitado pelos atacantes.
— Ele é um jogador tão jovem.Respeitado, e mesmo, temido.No último jogo contra o Juventus,o centroavante Geraldão – alto e troncudo como ele — chegou a arrepiar em uma dividida” Até gozei da cara do Geraldão”,gaba-se.
“Falei: o que é isso,garoto,está preocupado.?”
Em 1977,titular aos 17 anos,protagonizou um estrepitoso duelo com Serginho, do São Paulo, 1,90m de altura.Foram tantas as soladas e cotoveladas e tão brutais os choques entre os dois, que a torcida, constrangida, invadiu o campo para participar da guerra.”Desde então,eu e o Serginho nos respeitamos muito em campo”.afirma Márcio.
Quem recuar até a infância de Márcio não encontrará nenhuma cena que contradiga quadro atual.Quando bebê,ele ganhou um concurso de robustez.Aos seis anos,já montava a cavalo, caçava passarinhos e recusava companhia da avó para ira à escola —considerava-se homem suficiente para andar sozinho.Detestava gatos;matava o que conseguia pegar.
Foi meia-direita — até os 13 anos, mas um dia concluiu que não adiantava reclamar da violência das defesas, que isso era inerente ao jogo”Resolvi passar para o outro lado”,conta.
“Transformei em beque-central.”
Mas não há técnico que possa se queixar do seu desprendimento.Em 1979, por exemplo,o Marília precisava ganhar do Santo André para não cair para a Segundona e ele, com o tornozelo inchado,fez questão de jogar.Comandou vitória de 4 x 1 e,no fim do jogo, foi expulso por dar um soco o goleador Da Silva.Não há,igualmente,quem lhe negue a capacidade de ser solidário:há tempos,ao ver um garoto das divisões inferiores do Santos passando frio,presenteou-o com a própria blusa.
E quem procurar saber o que passa na cabeça de Márcio em seu momentos de violência,verá que está é,uma parte,resultado de sua extrema sensibilidade.É quem procurar saber o que se passa na cabeça de Márcio em seus momentos de violência,verá que está é, em parte,resultado de sua extrema sensibilidade.”Antes daquele jogo”,revela.”Fiz menção de cumprimentar o Careca e ele nem ligou.Puxa,nós éramos amigos na Seleção de Novos de 1979 e aquele mascarado não quis me cumprimentar.Depois, na primeira bola, ele me acertou e fiquei esperando as desculpas.Que nada,o cara me ofendeu.Quando a oportunidade apareceu, resolvi dar a voadaora.”
O técnico Daltro Menezes contempla aquela magnífica massa muscular postada a sua frente e aconselha:”Você precisa encontrar um ponto de equilíbrio para se transformar num dos grandes zagueiros do Brasil. Ou pode não chega a nada”.No entanto, se não mudar, o rapaz está a caminho de deixar de ser conhecido como Márcio, o Mavaldo, para passar a ser chamado de Márcio,o Açougueiro.Depende dele.

Fonte: revista Placar 1981

Jogo Histórico – América (RJ) x Seleção Maranhense

Deixe uma resposta

A equipe do AMÉRICA FOOTBALL CLUB do Rio de Janeiro realizou no início de 1945 uma excursão pelo norte/nordeste do Brasil. Uma de suas grandes partidas foi a gioleada sobre a Seleção Maranhense. Abaixo a ficha técnica desta partida:

AMÉRICA 6 – 1 SELEÇÃO MARANHENSE
Data: 14 de janeiro de 1945
Local: São Luís / MA
Gols: Esquerdinha (4), Maxwell e Lima / Galego
América: Dalmar; Osnir e Grita; Wilson, General e Amaro; China, Álvaro, Maxwell, Lima e Esquerdinha.
Seleção Maranhense: China; Cacaraí e Carapuça; Batista, Frazio e Sandovalzinho; Galego, Zuza, Brandão (Rebolo), Moreira e manolzinho.

Fonte: Pesquisa do Autor no Jornal A Tribuna de Santos/SP

TIMES BASE DO VITÓRIA/BA NOS CAMPEONATOS BRASILEIROS 1972 A 2008

3 respostas

1972 – AGNALDO; LELEU, VALTER, JUAREZ E FRANÇA; HUMBERTO (FERNANDO SILVA), ALMIRO E ZÉ EDUARDO (GIBIRA); OSNI. ANDRÉ CATIMBA E MARIO SÉRGIO (LUCIANO).

1973 – AGNALDO; ROBERTO, DUTRA, VALTER (VAVÁ) E FRANÇA (JORGE VALENÇA); FERNANDO SILVA, ALMIRO E GIBIRA (LUCIANO); OSNI, ANDRÉ CATIMBA (FERNANDO GAÚCHO) E MARIO SÉRGIO.

1974 – JOELMENDES; ROBERTO, DUTRA, VAVÁ (VALTER) E JORGE VALENÇA; PAULO, GIBIRA (LUCIANO) E DAVI (PAIM); OSNI, ANDRÉ CATIMBA (EVILÁSIO) E MARIO SÉRGIO (NATAL).

1975 – TIÃO; CLAUDIO DEODATO, ALTIVO, VALTER E JORGE VALENÇA; DENILSON,FERNANDO SILVA E ELISEU (DIDI DUARTE); OSNI, ANDRÉ CATIMBA E PAULINHO (MARINHO).

1976 – ANDRADA; CLAUDIO DEODATO, JOÃOZINHO, VALTER E JORGE VALENÇA; PAULO ROBERTO, LÉO SALES E SILVINHO; ZÉ JULIO. FISCHER E GERALDÃO.

1977- GELSON; CLUADIO DEODATO, AMADEU, AILTON SILVA E JURANDIR (VALDER); EDSON SILVA, LULINHA E DENDÊ (JOÃO CARLOS TRAINA); ZÉ JULIO, SENA E TOURO (ZÉ DIAS).

1978 – GELSON; VALDIR, EDSON PAULISTA (TEIXEIRA), ZÉ ALBERTO E VALDER; EDSON SILVA, LULINHA(JOÃO CARLOS TRAINA) E DARCI MENEZES (DENDÊ); ZÉ JULIO,(JOEL ZANATA) , SENA E MARDONI (COQUINHO).

1979 – IBERÊ (PAVÃO); VINICIUS (JOCA), XAXÁ (OTÁVIO SOUTO), ZÉ PRETA E VALDER (ERALDO); EDSON SILVA, ZÉ MARIO (DENDÊ) E JOEL ZANATA ; SENA, ZÉ JULIO (PITA) E SIVALDO (MONTEIRO).

1980 – GELSON (PAVÃO); VINICIUS, XAXÁ, ZÉ PRETA (OTÁVIO SOUTO) E VALDER; EDSON SILVA, DENDÊ E SENA; WILTON (TATÁ), PITA E SIVALDO (JORGE LUIS).

1981 – GELSON; ROBSON, OTÁVIO SOUTO, ZÉ PRETA (XAXÁ) E MARQUINHOS; EDSON SILVA, JOEL ZANATA (DOUGLAS) E ZÉ AUGUSTO; ANILTON (RONALDINHO), TADEU MACRINI E ZÉ JULIO (PAULINHO).

1982 – GENINHO; ROBSON, NAD (XAXÁ), ALEXANDRE NETO E MARQUINHOS; EDSON SILVA, CARLINHOS PROCÓPIO E ZÉ AUGUSTO (JOEL ZANATA0; CAVALINHO, ZÉ JULIO E PARANHOS (ASSIS).

1983 – (TAÇA DE PRATA) RENAN; MALILSON (BIRA), AMADEU, MARQUINHOS E VALDER; EDSON SILVA, ZÉ AUGUSTO E JORGE LUIS; VALMAR, BEIJOCA E ANILTON (NEY).

1984 E 1985 NÃO DISPUTOU NENHUMA COMPETIÇÃO

1986 – ADEMIR MARIA (BORGES); ROBERTO SILVA, BRASILIA, GILMAR E LULA PAULISTA; BIGU, LULA (ATAIDE) E ADILSON HELENO; DEDEI, BIRA E JESUM (EDILSON).

1987 – MODULO AMARELO – BORGES; ZELITO, FERNANDO, AMAURI E CAMILO; DEMA, LUIS FERNANDO (BIGU) E HUGO (PEDRO HAROLDO);JUNIOR ( ROSINALDO), BEIJOCA E EDVALDO.

1988 – BORGES (ROBISON); DEMA, EDINHO (DOROTEO SILVA), ESTEVAM (MAURICIO) E LUCIANO; BIGU, BEN HUR E HUGO (GERSON); ANDRÉ CARPES, HELIO (CLAUDIO JOSÉ) E BENJY (PEDRO PAULO)

1989 – ROBISON; JAIRO (DEMA), SERGIO ODILON (EDSON SANTOS), BETO E LUCIANO; TOBY, ALBERTO E HUGO (SILVA); QUIRINO, JUNIOR E ANDRÉ CARPES (RENATO).

1990 – RONALDO PASSOS; JAIRO, MISSINHO, BETO E PAULO ROBSON; CACAU, LUIS CARLOS E ANDRÉ CARPES; LINO, JUNIOR E ROBERTO GAÚCHO (BENJY).

1991 – RONALDO; JAIRO (DEMA), MISSINHO (BETO), AGNALDO LIZ E PAULO ROBSON; GALLO (CACAU), TOBY (AMANDO) E LUIS CARLOS (DICO MARADONA) E ANDRÉ CARPES; BARBOSA E JUNIOR (BENJY).

1992 – 2ª DIVISÃO – BORGES; EDINHO, EDSON SANTOS (BADU), AGNALDO LIZ E RENATO MARTINS; DOURADO, CANDEIAS (VAMPETA), ARTHURZINHO E ANDRÉ CARPES; LUIS CARLOS (DÃO) E ALEX BARROS (ALEX PAULISTA)

1993 – DIDA; RODRIGO, CHINA (EVANDRO), JOÃO MARCELO E RENATO MARTINS; ROBERTO CAVALO, GIULIANO(GIL SERGIPANO) E PAULO ISIDORO; ALEX ALVES E CLAUDINHO (DÃO) E PICHETTI.

1994 – ROGER; GIL BAIANO (RODRIGO), CHINA, JOÃO MARCELO E ROBERTO; BEBETO CAMPOS, ROBERTO CAVALO, RAMON E GIL BAIANO; DÃO E FABINHO (GIULIANO).

1995 – NILSON; ELIAS (DEDIMAR), FLAVIO, EMERSON E JUNIOR; NEY SANTOS, BEBETO CAMPOS, PAULINHO KOBAYASHI (HUGO) E ADOILSON; CLEISON E DÃO (WILSON).

1996 – NILSON; DONIZETE AMORIM,FLÁVIO, REINALDO (EMERSON) E ESQUERDINHA ( RUBEM); NEY SANTOS, BAIANO, RENATO NASCIMENTO E GIL BAIANO; ADOILSON E AGNALDO.

1997 – ZÉ CARLOS; RUSSO, FLÁVIO, MOAS E ESQUERDINHA; BEBETO CAMPOS, HELCIO, PRETO (PETKOVIC)E CHIQUINHO; BEBETO GAMA (KLEBER) E TULIO (UESLEI).

1998 – SERGIO; DONIZETE AMORIM, ELOY, FLAVIO E ESQUERDINHA (RUBEM) ; DONIZETE, ELSON, KLEBER (ALAN DELON) E PETKOVIC; AGNALDO E ALEX MINEIRO (HERNANDEZ).

1999 – FABIO COSTA; RODRIGO, FLAVIO, ELOY (MOISÉS) E LEANDRO; OTACILIO, PRETO, FERNANDO E ARTUR (FABIO AUGUSTO); TUTA (MANOEL) E CLAUDIO (ELVIS).

2000 – PAULO MUSSE; MOURA, PEDRO PAULO, MOISÉS E LEANDRO (LEILTON); ELSON, FERNANDO, CHIQUINHO E ARTUR; BEBETO GAMA (SINVAL) E ALAN DELON (DUDU).

2001 – JEAN; MICHEL, MARCELO HELENO (ELOY), VALDISON E LEANDRO; XAVIER, MAZINHO, FERNANDO E PAULO ISIDORO; ALAN DELON (SAND) E ADRIANO (OSMANOVIC).

2002 – JEAN; RODRIGO, MARCELO HELENO, MARCOS E LEANDRO (PAULO RODRIGUES); XAVIER, RAMALHO, (ALECSANDRO) FERNANDO E ALAN DELON; ANDRÉ( ZÉ ROBERTO) E ARISTIZABAL.

2003 – JUNINHO (PAULO MUSSE); MAURICIO, MARCELO HELENO, ADAILTON E PAULO RODRIGUES; DUDU CEARENSE, RAMALHO, ROBSON LUIS (VANDER) E ALAN DELON (SAMIR); ZÉ ROBERTO E ALECSANDRO.

2004 – FELIPE (JUNINHO); PEDRO (ALEX SANTOS), MARCELO HELENO, ADAILTON (NENÊ) E PAULO RODRIGUES; XAVIER, MARCELO SILVA, VAMPETA (LEANDRO DOMINGUEZ) E CLEBER; EDILSON E OBINA (ALAN DELON).

2005 – 2ª DIVISÃO – FELIPE; CARLOS MAGNO (EDILSON), MARCELO HELENO (JARDEL), CLAUDIOMIRO (VINICIUS) E FININHO (ITAMAR); DONIZETE AMORIM, XAVIER, ARIVELTON E LEANDRO DOMINGUEZ; MAGNUM E SOMÁLIA (ALEX ALVES).

2006 – 3ª DIVISÃO – EMERSON; APODI, DAVID LUIZ, ITAMAR (SANDRO) E ALYSSON; VANDERSON; GARRINCHINHA (XAVIER), JORGE HENRIQUE E PRETO (VITOR); LEANDRO DOMINGUEZ E MARCELO MORENO (MENDES).

2007 – 2ª DIVISÃO – NEI; APODI, ANDERSON MARTINS, JEAN (MRCELO BATATAIS)E ALYSSON; VANDERSON, CHICÃO, BIDA E JACKSON; INDIO (SORATO) E JOAZINHO (ADRIANO).

2008 – VIAFARÁ; RAFAEL, ANDERSON MARTINS, LEONARDO SILVA E MARCELO CORDEIRO; RENAN (WALLACE) , VANDERSON, LEANDRO DOMINGUEZ (MURIQUI) E JACKSON (RAMON); DINEI (WILLIAM) E MARQUINHOS (RODRIGÃO).

Podemos ver que ao longo dos tempos, entre altos e baixos o rubro-negro baiano teve em seus quadros, no passar dos anos, bons times e boas campanhas e alguns jogadores que fizeram muito sucessos não somente por aqui mais em outros clubes do Brasil e do Mundo.

A partir de 1992 o clube passou também a ser um grande revelador de talentos como: Vampeta, Junior, Paulo Isidoro, Alex Alves, Dida, Rodrigo, Kleber, Alan Delon, Adailton, Fernando, Felipe, Fabio Costa, Leandro Dominguez, David Luiz, William e Marquinhos. Provando que o investimento feito na base foi a formula certa para o Vitória hoje esta trilhando no caminho certo para um grande clube não só do nordeste mais do Brasil e América do Sul.

FONTE: site do Esporte Clube Vitória
TEXTO: Galdino Silva

JOGOS INTERNACIONAIS DO VITÓRIA/BA DE 1980 A 2009

Deixe uma resposta

1983 – VITÓRIA 3 X 1 KASSEL/ALE EM SALVADOR

1984 – VITÓRIA 1 X 1 STATIONERY/NIG EM LAGOS

1984 – VITÓRIA 1 X 1 DICKS SHORTS/NIG EM LAGOS

1984 – VITÓRIA 0 X 2 RANGERS/NIG EM LAGOS

1992 – VITÓRIA 0 X 0 AUTONOME/SEN EM DAKAR

1992 – VITÓRIA 1 X 0 DAKAR/SEN EM DAKAR

1992- VITÓRIA 2 X 0 SEL. DO SENEGAL/SEN

1992 – VITÓRIA 3 X 2 CASAMANCE/SEN EM LUXOR

1994 – VITÓRIA 1 X 1 SPORTING CRISTAL/PER EM QUITO

1994 – VITÓRIA 1 X 1 UNIVERSITÁRIO/PER EM QUITO

1994 – VITÓRIA 3 X 1 DEPORTIVO CHICLAYO/PER EM QUITO

1994 – VITÓRIA 1 X 2 LDU/EQU EM QUITO

1994 – VITÓRIA 3 X 1 DEPORTIVO QUITO/EQU EM QUITO

1994 – VITÓRIA 3 X 3 EL NACIONAL/EQU EM QUITO

1997 – VITÓRIA 1 X 0 VALLADOLID/ESP EM VALLADOLID

1997 – VITÓRIA 0 X 1 MALLORCA/ESP EM PALMA DE MALLORCA

1997 – VITÓRIA 1 X 5 REAL MADRID/ESP EM PALMA DE MALLORCA

1997 – VITÓRIA 2 X 0 SPORTIVO LUQUEÑO/PAR EM LUQUE

1997 – VITÓRIA 4 X 1 SPORTIVO LUQUEÑO EM SALVADOR

1997 – VITÓRIA 1 X 0 LANUS/ARG EM SALVADOR

1997 – VITÓRIA 1 X 3 LANUS/ARG EM LANUS

2009 – VITÓRIA 1 X 4 RIVER PLATE/URU EM MONTEVIDÉU

2009 – VITÓRIA 1 X 1 RIVER PLATE/URU EM SALVADOR

FONTE: SITE FUTEBOL 80

Rivalidade de torcedor – Fato corriqueiro

Deixe uma resposta

No Metrô de São Paulo sempre tivemos fatos pitorescos protagonizados por nós, torcedores, no dia seguinte aos jogos.

Entre 1992 e 1993 estava insuportável aguentar a torcida do São Paulo, e, para piorar, tentariam o tricampeonato da Libertadores na partida final contra o Velez Sarsfield.
Em 1993 fui tentar ser diplomático e dar os parabéns no bicampeonato a um são paulino, o Amaury e fui obrigado a escutar poucas e boas, que eu tinha mais é que me ferrar por ser corintiano, etc and etc.
Mas a vingança veio contra o Velez, quando Palhinha perdeu o pênalti e o Velez foi campeão. As rádios foram entrevistar o goleiro Chilavert e ouvi ele aos berros falar: pase-me la copa, hijos de p_ _ a.
Como o Amaury foi ao jogo e chegou ás 2h50min da matina em casa e logo ás 06h teve que acordar para trabalhar, chegou ao serviço destruído.
E eu fui implacável e joguei a pá de cal em cima dele. Sabem como? Entrava de 30 em 30 minutos na sala e imitava Chilavert: Pase-me la copa, hijos de p _ _ a.

Mas futebol sempre tem vingança e……..quando Marcelinho Carioca perdeu o pênalti na semi-final da Libertadores contra o Palmeiras, esqueci-me de desligar o telefone e acabrunhado liguei o rádio somente para ouvir músicas até a hora do sono chegar. Passava já da meia-noite.
Um são-paulino, o Amaury, ligou para minha casa quase à 01h da manhã. Quem atendeu foi meu filho e como não tinha jeito de dar desculpas do tipo , está dormindo, ele não está , me chamou e tive que escutar o indefectível…..chuuuupáááá.
Doeu!

Estes fatos seguem de exemplos para narrar o que ocorreu hoje por e-mail entre eu e o Amaury. Como não se tem sossego, a gente sempre tem que devolver na oportunidade que se apresenta. Quando o Corinthians caiu para a segunda divisão, recebi uns 80 e-mails. Tive que aceitar na boa.
Então, hoje saiu um e-mail na coluna Voz da Arquibancada do site da Gazeta Esportiva, de um palmeirense , espinafrando os são-paulinos e mandei para o Amaury. Aí vai:

Bambis, não adianta contestar a história.

História de várias falências, vários pedidos de peniquinho para os rivais, e de duas filas nas costas, dois jejuns: de 1931 a 1943 e de 1957 a 1970; 25 anos sem ganhar nada nem o Paulistinha como vocês mesmos dizem. Em doze decisões de título, entre Brasileiro, Paulista, Rio-SP, e até Supercopa de Juniores, envolvendo Palmeiras e São Bâmbi, o Palmeiras venceu 10 (1933/33, 42, 44, 47, 50, 65, 72/73 e 95); São Bâmbi (71 e 92). Nos anos de 1940, que vocês falam que eram o tal do Rolo Compressor, vocês perderam todas as decisões disputadas com o Palmeiras.

Todas! Duas delas, bem famosas a de 1942, que vocês correram de campo para não serem goleados, e a de 1950, o célebre Jogo da Lama. Vocês nunca foram tricampeões paulistas naquela época, porque o Palmeiras nunca deixou. Vocês nunca venceram os Brasileiros dos anos de 1960. Nem Copa do Brasil. Nem Rio-São Paulo. Nem a Fita Azul da CBF vocês têm. Vocês nunca vestiram a camisa da Seleção. Vocês nunca colocaram meia dúzia de jogadores de uma só vez na Seleção. Vocês nunca foram campeões invictos de nada. Vocês nunca montaram um ataque que fizesse mais de 100 gols num único campeonato.

Não são titulozinhos de um joguinho só, e que vocês passam o tempo todo na retranca, tipo juventinhus da rua Javari, só ganhando na bola parada ou no gol sem querer, né seu Müller, que vão fazer de vocês o clube mais glorioso do País. Outra coisa: vocês já ganharam algum título no Palestra Itália? Nunca! Eu já cansei de comemorar títulos em vossa casa e em cima de vocês ? nesse estádio aí, que a minha Torcida ajudou a construir, isso mesmo, demos esmolas a vocês muitas vezes, e o mantivemos com nossas rendas ?, sem contar as várias eliminações de Brasileiros e Paulistas, e os shows de nossos craques, como Ademir da Guia, Jorge Mendonça, Evair, César Sampaio e Alex10, o Chapeleiro de Bâmbis, entre outros. Agora, façam o que vocês mais gostam de fazer: Chupem!

Giacomo Leone

Então, mandei o e-mail com a seguinte provocação:
Amaury, ele deve ser da Mooca, no mesmo bairro onde sua família se estabeleceu .
Quando morava lá você tinha que respeitar os palestrinos.
Ou não?

E a resposta do Amaury foi:
Você sabe que não!
Eu já contei pra você, mas vale a pena bisar, para os demais conhecerem.

Eu morei 30 anos na Moóca, reduto de italianos e palmeirenses.
Eles eram nojentos!
Tinha, por exemplo, Seu José e Da. Maria, 2 casas pra baixo da minha.
Em 1977, no dia da final do Brasileiro, contra o timaço do Atlético Mineiro, depois do almoço, eu e meu pai encontramos com o Seu José, que disse:

– Hoje vcs. vão levar uma surra daquelas lá no Mineirão, hein?
Eu e meu pai demos uma de humildes, concordamos que o Galo era mais time, etc.
Quando acabou o jogo e fomos campeões brasileiros pela primeira vez, eu e meu pai abraçados pulávamos e gritávamos sonoros “chupa!” por cima do muro que dava para o quintal deles!

Eles tinham um filho, o Carlinhos, casado, pai de um casal de filhos, que gostava de ir para o bar do Valter, na rua de baixo, onde puxava assunto de futebol e sempre terminava ofendendo algum torcedor de outro time pra sair na porrada.

E o meu episódio preferido: na semifinal do Paulista de 1978, jogamos com o porco, e o empate era deles.
Eu estava ouvindo pelo rádio, sentado num banco de pedra que ficava na porta do Otávio, palmeirense que morava na casa abaixo da minha.
No último minuto da prorrogação, 0 x 0, o porcão estava aos berros comemorando na sala da casa dele, cuja janela dava para a rua, e consequentemente para onde eu estava sentado, puto da vida.

Aí o Getúlio, Gêgê da cara grande, desceu pela lateral direita, cruzou pra área.
O Serginho Chulapa cabeceou, a bola viajou e……entrou no ângulo!
Não deu nem tempo pra raciocinar: levantei e dei um sonoró chute no portão de ferro da casa do Otávio e gritei:

-Chuuuuuuuuuuuuuuuupaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaá!!!!

Esse era o respeito que eu tinha pelos palestrinos da Rua Serra de Jairé, na Moóca da minha infância, adolescência e juventude!

Mostrei exemplos do pessoal que convivi. Alguns com mais picardia, outros mais popularescos, etc.
Gilberto Maluf

A Guerra do Futebol

Deixe uma resposta

A Guerra do Futebol (em espanhol: La guerra del fútbol) ou a Guerra das 100 horas (em espanhol: Guerra de las Cien Horas) foi um conflito armado entre El Salvador e Honduras que durou quatro dias (de 14 a 18 de julho de 1969).

Os dois países, que na época já demonstravam uma relação política instável, tiveram seus níveis de hostilidade aumentados drasticamente em junho de 1969, após uma série de três partidas de futebol entre as seleções das duas nações, que disputavam uma vaga para a Copa do Mundo de 1970. Durante as partidas (em especial a segunda, realizada em San Salvador), jogadores, torcedores e imigrantes nos dois países foram expulsos, perseguidos e assassinados, levando os dois países a romperem relações diplomáticas no fim do mesmo mês.

As partidas foram:

Placar Data Local da partida
Honduras 1 x 0 El Salvador 8 de junho de 1969 Tegucigalpa
El Salvador 3 x 0 Honduras 15 de junho de 1969 San Salvador
El Salvador 3 x 2 Honduras 27 de junho de 1969 Cidade do México

Em 8 de junho de 1969, em Tegucigalpa, Honduras venceu por 1 a 0, gol de Roberto Cardona, uma seleção de El Salvador prejudicada pelo barulho ensurdecedor na madrugada. Em El Salvador, a reação foi violenta, com protestos, quebra-quebra, e uma garota, Amelia Bolaños, se matou, revoltada com o tratamento dado pelos hondurenhos a sua seleção.

Como conta Agostino, o suicídio comoveu El Salvador e a chegada da seleção de Honduras ao país se tornou um inferno. Ovos podres, excremento e ratos mortos foram jogados contra o hotel onde estavam os hondurenhos e uma bandeira do país foi queimada na arquibancada. “A vitória dos ‘anfitriões’ por 3 a 0 levou o técnico de Honduras, Mario Griffin, a declarar graças a Deus porque seu time tinha perdido”.

Nas comemorações, dois hondurenhos foram mortos em El Salvador, enquanto em Honduras grupos paramilitares atacaram os salvadorenhos. Em 25 de junho, o governo de El Salvador acusou Honduras de genocídio e logo os países romperam relações diplomáticas e comerciais. Dois dias depois, em 27 de junho, as seleções se enfrentaram na Cidade do México, na partida decisiva. Após um 2 a 2 no tempo normal, El Salvador venceu por 3 a 2 na prorrogação, com gol de Rodriguez.

Os combates armados entre as forças militares nacionais iniciaram-se na manhã de 14 de julho, terminando sem vencedores apenas quatro dias depois, na noite do dia 18 de julho. A guerra foi solucionada após a intervenção da Organização dos Estados Americanos (OEA), que negociou o cessar-fogo. Apesar disso, mais de uma década se passou até que um tratado de paz definitivo fosse assinado.

Foram quase 2000 as baixas dessa guerra, na sua maioria civis.[2] As forças armadas envolvidas na guerra foram: por El Salvador 20.000 do exército e 1.000 da força aérea; por Honduras 12.000 do exército e 1.200 da força aérea.

FONTE:Wikipedia, www.esportefino.net,Vencer ou Morrer – Futebol, Geopolítica e Identidade Nacional, de Gilberto Agostino

1º CAMPEONATO ESTADUAL (OFICIAL) DO PARANÁ – 1929

Deixe uma resposta

Até 1929 era disputado de forma não oficial, o campeonato estadual, geralmente entre o campeão da capital e o campeão de Ponta Grossa.
A partir deste ano, com a fundação das Ligas de Ponta Grossa (que englobavam as cidades de Palmeira e e Castro) e de Paranaguá (com as cidades de Antonina e Morrinhos), foi disputado o 1º CAMPEONATO ESTADUAL DO PARANÁ. Devido a grande superioridade técnica das equipes da capital, não foi difícil para o CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE, a conquista deste título. Abaixo os resultados desta competição:

1º CAMPEONATO ESTADUAL PARANAENSE – 1929

EQUIPES PARTICIPANTES:

– CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE (CURITIBA)
– OPERÁRIO FERROVIÁRIO ESPORTE CLUBE (PONTA GROSSA)
– PARANAGUÁ FUTEBOL CLUBE (PARANAGUÁ)

SEMI FINAL

23.01.1930
ATLÉTICO 7-0 PARANAGUÁ, em Curitiba

FINAL

09.02.1930
ATLÉTICO 3-1 OPERÁRIO, em Curitiba

Fonte: Livro Históri do Futebol Paranaense, de Francisco Genaro Cardoso