JOGOS HISTÓRICOS – COMBINADO RIO-SÃO PAULO X COMBINADO ESTRANGEIRO

Em 1976 foram disputados dois amistosos entre um Combinado formado por jogadores do Rio de Janeiro e São Paulo e um outro combinado formado por diversos jogadores estrangeiros. Abaixo as fichas técnicas destas duas partidas:

COMBINADO RIO-SÃO PAULO 1-1 COMBINADO ESTRANGEIRO
Data: 02 de junho de 1976
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo-SP
Renda: Cr$ 938.635,00
Público: 35.385
Juiz: Romualdo Arppi Filho
Gols: Cruijff aos 10 min e Toninho aos 63 min
Combinado Rio-São Paulo: Renato; Toninho (Odair), Rondinelli, Arlindo e Rodrigues Neto; Clodoaldo e Ademir da Guia (Brecha); Vaguinho (Nei), Enéas (Lance), André (Dé) e Ziza.
Combinado Estrangeiro: Baley; Ropero, Figueroa, Galindo e Carrascosa; Ardiles e Pedro Rocha; Amancio (Gueniche), Brindisi (Valter Ferreira) (Dogliani), Cruijff e Cristiani.

COMBINADO RIO-SÃO PAULO 2-1 COMBINADO ESTRANGEIRO
Data: 06 de junho de 1976
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Renda: Cr$ 214.6365,00
Público: 13.686
Juiz: Armando Marques
Gols: Rodrigues Neto aos 65 min, Ziza aos 70 min e Doval aos 88 min
Combinado Rio-São Paulo: Cantarelle (Mazaropi); Toninho, Rondinelli (Arlindo), Renê e Rodrigues Neto; Clodoaldo (Ademir da Guia) e Paulo César; Vaguinho (Ziza), Luizinho, Dé e Dirceu (Pintinho).
Combinado Estrangeiro: Baley (Buttice); Galindo, Figueroa (Freitas), Paolino e Carrascosa; Ardiles e Pedro Rocha (Kuhn); Amancio (Doval), Brindisi, Cruijff (Ropero) e Cristiani.

Fonte: Revista Placar e Jornal A Tribuna de Santos/SP

FESTIVAL DO CLUBE RECREATIVO CONTINENTAL – 1976

Para comemorar o seu 23º aniversário de fundação, o CLUBE RECREATIVO CONTINENTAL de São Vicente/SP realizou um festival esportivo. Abaixo os dados desta festa que contou com a participação do Esporte Clube Jardim Casqueiro de Cubatão:

FESTIVAL ESPORTIVO – 1976

Data: 06 de junho de 1976
Local: Campo do Itaraé Praia Clube, em São Vicente – SP

1º JOGO – VETERANOS – CONTINENTAL 1-1 BOTAFOGO (SANTOS)

2º JOGO – ASPIRANTES – CONTINENTAL 3-0 JARDIM CASQUEIRO

3º JOGO – PRINCIPAL – PAULISTANO 3-2 BEIJA FLOR

4º JOGO – PRINCIPAL – CONTINENTAL 1-1 JARDIM CASQUEIRO

Fonte: Pesquisa do Autor no Jornal A Tribuna de Santos/SP

TIMES BAIANOS DE TODOS OS TEMPOS! SEM A DUPLA BA-VI!

Todos nós já relatamos aqui os nossos times e seleção brasileira de todos os tempos, já escalamos os times dos sonhos e a seleção canarinha que vimos ou não vimos jogar de todas as epócas, venho aqui fazer uma homenagem a clubes da Bahia de menor expressão, escalando os melhores times de todos os tempos!

ATLÉTICO DE ALAGOINHAS

HELIO (1980 A 1983)
AMÉRICO (1973 A 1980)
SILVA PARAIBA ( 1979 A 1986)
RUSSO (1973)
JUCA (1971 A 1973)
MERICA (1973 A 1975)
ZÉ AUGUSTO (1980 )
LUCIANO (1975 A 1976)
VALMAR (1982) (DENDÊ 1972 A 1974)
SOUZA (1983 A 1985)
ROBERT (2007 A 2009)

BOTAFOGO

NAZÁRIO (1950 A 1955)
FLÁVIO (1949 A 1955)
BARTOLOMEU (1950 A 1959)
ALBERTO (1951 A 1955)
TATUI (1948 A 1956)
CLODOALDO (1979 A 1980)
KLEBER CARIOCA (1971 )
DIL (1980 A 1985)
ROLIÇO (1952 A 1955)
HENRIQUE (1935 A 1939)
ZAGUE (1951 A 1955)

CATUENSE

GELSON (1982 A 1984)
ZANATA (1982 A 1985)
ROBERTO NASCIMENTO (1981 A 1988)
GUARACI (1983 A 1986)
ALCIR (1984 A 1985)
MARCÃO (1984 A 1988)
BOBÔ (1981 A 1985)
LUIS HENRIQUE (1987 A 1990)
NALDINHO (1985 A 1989)
VANDICK (1984 A 1987)
SANDRO (1984 A 1986)

COLO-COLO

MARCELO
ALEX SANTOS
OSMAR
RODRIGO
WESCLEY
SANDRO
JUNINHO
JOÃO PAULO
GIL
EDNEI
JÂNIO

OBS. TODO O TIME DO COLO CLO DE ILHÉUS SÃO OS VENCEDORES DO MAIOR TIME DO SUL DA BAHIA DE TODOS OS TEMPOS, CAMPEÃO BAIANO DE 2006.

FLUMINENSE FEIRA

MUNDINHO (1968 A 1981)
EDINHO JACARÉ (1975 A 1980)
ONÇA (1965 A 1967) (MARIO BRAGA (1965 A 1968)
SAPATÃO (1968 A 1972)
RIVALDO (1987 A 1988)
MERRINHO (1968 A 1970)
DELORME (1968 A 1972)
HUGO (1985 A 1987)
JUNIOR (1985 A 1987)
FREITAS (1967 A 1970)
MARCOS CHINÊS (1967 A 1971)

GALICIA

NOVA (1937 A 1945)
ARISTEU (1980 A 1981)
CARAPICU (1937 A 1944)
MOISÉS (1980 A 1981)
DARUANDA (1941 A 1946)
PIRULITO (1980 A 1982)
FALABAIXINHO (1937 A 1948)
LOURO (1941 A 1950)
ROBSON (1980 A 1981)
WASHINGTON (1980 A 1981)
CACUÁ (1941 A 1945)

ITABUNA

VANDRÉ (2007 A 2008)
PERIVALDO (1971 A 1974)
JOÃO EUDES (1974 A 1979)
DERI (1974 A 1981)
BADON (1984 A 1992)
MARIO SÉRGIO (1976 A 1985)
MENDONÇA (1978 A 1983) (PAULISTINHA (1985 A 1986)
GERSON SODRÉ (1973 A 1980)
ADILTON (1983 A 1986)
BECA (1978 A 1980) (DIRCEU CATIMBA (1980 A 1984)
NETO BEROLA (2007 A 2009)

LEÔNICO

FRANÇA (1975 A 1980)
BILUCA (1984 A 1985)
NEWTON (1977 A 1981)
NELSON CAZUMBÁ (1975 A 1980)
PETRÔNIO (1965 A 1969)
TINTEIRO (1977 A 1979 )
LUIS FERREIRA (1976 A 1986)
GAJÉ (1964 A 1966)
GERALDO (1965 A 1970)
ZÉ REIS (1965 A 1967)
ARMANDINHO (1966 )

SERRANO

RENAN (1981 A 1985)
MAILSON (1982)
NAD (1981 A 1982)
CLAUDIR (1984 A 1986)
CAMILO (1981 A 1987)
CESINHA (1982 A 1988)
ZÓ (1981 A 1983)
NILSON PAULISTA (1981 A 1988)
CAVALINHO (1981 A 1982 E 1983 A 1991)
KEL (1982 A 1983)
HEBERT (1983 A 1985)

YPIRANGA

FERRARI (1947 A 1952)
PEQUENO (1944 A 1952)
VALTER (1941 A 1954)
BOMBEIRO (1950 A 1955)
VALDER (1949 A 1960)
RAIMUNDO (1947 A 1955)
ANTONIO MARIO (1948 A 1960)
POPÓ (1933 A 1936)
MARITO (1951 A 1953)
ISRAEL (1950 A 1956)
DOIS LADOS (1919 A 1924)

Nestes times acima, fiz uma mescla com o passado vitorioso e muitos destes jogadores que eu vi jogarem aqui, muitos deles se tornaram conhecidos como Bobô, Zanata, Sandro na Catuense depois foram para o Bahia, Claudir no Serrano Também veio para o Bahia, Hugo e Junior do Flu de Feira vieram fazer sucesso no Vitória, Luiz Henrique chegou a seleção brasileira passou por Bahia, Flamengo e Palmeiras e Monâco da França, Gerson Sodré saiu do Itabuna para a Portuguesa de Desportos, Perivaldo passou por Bahia e Botafogo/RJ e também Palmeiras, Washington e Robson do Galicia o primeiro formou o casal 20 com Assis no Atlético/PR e Fluminense/RJ, Merica e Dendê do Atlético Alagoinhas para o Flamengo e sem falar em alguns consagrados que vieram pra cá como Moisés campeão pelo Cruzeiro e defendeu o Galicia.

Texto Galdino Silva
Pesquisa: Site dos Clubes e site zero a zero

CLUBES DO RIO DE JANEIRO – ESTRELA DA SERRA FUTEBOL CLUBE

NOME: ESTRELA DA SERRA FUTEBOL CLUBE

CIDADE: Magé / RJ

FUNDAÇÃO: 15 de novembro de 1975

CORES OFICIAIS: verde / branco

HISTÓRICO: Clube amador que se aventurou no profissionalismo na 3ª Divisão em 1995, retornando no ano seguinte ao amadorismo. Circula pela internet o seu escudo em preto e branco, mas não são suas cores verdadeiras.

Agradecimento ao José Farah pelo redesenhor do escudo

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CLUBES DO RIO DE JANEIRO – IRAJÁ ATLÉTICO CLUBE

NOME: IRAJÁ ATLÉTICO CLUBE

ENDEREÇO: Avenida Monsenhor Felix, 336 – Rio de Janeiro / RJ

FUNDAÇÃO: 09 de junho de 1912

CORES OFICIAIS: vermelho / branco

HISTÓRICO: Disputou o Campeonato Carioca de 1930 pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres. Atualmente é um clube social deste populoso bairro carioca.

Agradecimento ao José farah pelo redesenho do escudo

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Algumas Obras Primas, Lances Históricos e 4 Histórias de Pelé

AS OBRAS-PRIMAS

Gol da Afirmação

19 de julho de 1958, Estádio Nya Ullevi, Gotemburgo, Suécia,
Brasil 1 x 0 País de Gales. A bola vem da direita, Didi ajeita de
cabeça para Pelé que mata a bola no peito, dá um semilençol no
adversário e toca para o canto direito do arco. Foi seu primeiro
gol em Copa do Mundo. É considerado pelo próprio Pelé o gol mais
importante da sua carreira, o gol da confiança, da afirmação
[img:gol_no_Pa__s_de_Gales.jpg,thumb,vazio]

Gol Mais Bonito

11 de Novembro de 1959, estádio do Juventus, na Rua Javari,
Santos 5 x 1 Juventus. Pelé recebe a pelota de Coutinho na entrada
da grande área. Sem deixar cair no chão, dá três chapéus em três
defensores. Dá ainda um quarto chapéu no goleiro Mão-de-Onça e, ainda
sem deixar a bola tocar o solo, mergulha de cabeça para completar
uma grande obra-prima
[img:gol_na_rua_javari.jpg,resized,vazio]

Gol de Placa

5 de março de 1961, estádio do Maracanã, Santos 3 x 1 Fluminense.
Pelé pegou a bola fora da área do Santos e partiu para o gol adversário.
Passou entre Valdo e Edmilson, enganou Clóvis, saiu de Altair, fintou.
Pinheiro, driblou Jair Marinho, tocou na saída de Castilho. Pelé venceu.
sete jogadores do Fluminense e marcou o gol que lhe deu direito a placa de
bronze no hall de entrada do Maracanã. Daí nasceu a expressão “gol de placa”.
[img:gol_de_placa.jpg,thumb,vazio]

Gol de Tabela

11 de outubro de 1962, Estádio da Luz, Lisboa, Portugal, Benfica 2 x 5
Santos. Zito toca para Pelé. O Rei chuta a bola nas pernas do zagueiro Coluna.
A bola volta e Pelé passa para Coutinho. Continho devolve para Pelé, para
Coutinho, para Pelé, para Coutinho, para Pelé que passa pelo zagueiro Cavém e
chuta na saída do goleiro. Gol da descisão em que o Santos se tornou o Campeão
Mundial Interclubes e que ilustra a famosa tabelinha com o parceiro Coutinho.
[img:gol_no_est__dio_da_Luz.jpg,resized,vazio]

Gol do Meio do Campo

19 de junho de 1977, Estádio Rutherford, New Jersey, Estados Unidos, Cosmos
3 x 0 Tampa Bay. Pelé percebe o goleiro adiantado e chuta do meio do campo. O
Rei marca o gol que tentara na Copa de 70, para delírio dos torcedores norte-
americanos

LANCES HISTÓRICOS

Chute do meio de campo

Pelé percebeu o Goleiro Viktor, da Tchecoslováquia,
adiantado e deu um chute de 70 metros, direto do meio do campo.
Viktor voltou desesperado mas a bola raspou a trave.

Maior Defesa

Cruzamento na área e Pelé acerta uma cabeçada
certeira. A bola toca no chão e vai entrando quando
o goleiro Banks, da Inglaterra, se estica todo e espalma
A bola sobe e sai por cima do gol. A defesa passou a ser
considerada a maior de todos os tempos

Tiro de Primeira

O goleiro uruguio Mazurkiewicz bate o tiro de meta errado
e Pelé, da intermediária, emenda de primeira para o gol. O goleiro
ainda tem tempo de se recuperar e encaixar a bola.

Drible de Corpo

A jogada mais plástica da Copa de 70. Tostão lança Pelé
e o goleiro Mazurkiewicz sai para dividir. Pelé passa pela
bola que também passa pelo uruguaio. O Rei dá a volta no
goleiro e chuta. A bola trisca a trave e vai para fora.
[img:drible_de_corpo_no_mazurca.jpg,thumb,vazio]

FONTE: gramadoscjr.vilabol.uol.com.br

TRÊS HISTÓRIAS FORA DO CAMPO
por Celso Unzelte

O primeiro deles diz respeito, ainda, a um Pelé menino. Recém-chegado de Bauru para o Santos, com menos de 16 anos e ainda sem chances no time titular que seria bicampeão paulista em 1955/56, Pelé – até então conhecido como “Gasolina” – acabou escalado para reforçar um time de amadores e reservas, na decisão do campeonato da cidade de Santos, contra o Jabaquara.

Naquele dia, o Santos perdeu o jogo (1 a 0) e a taça, e Pelé desperdiçou um pênalti, defendido pelo goleiro Fininho. “Aquilo me arrebentou”, confessou Pelé, 43 anos mais tarde, em entrevista a esse colunista. “Fui vaiado depois do jogo e só pensava em voltar para Bauru.”

E Pelé só não voltou porque na hora em que ia fugindo dos alojamentos do clube, com mala e tudo, perto das 6 horas da manhã, foi surpreendido por Sabuzinho, um humilde funcionário do Santos, filho da cozinheira do clube, que àquela hora se preparava para ir à feira.
[img:casa_de_Pel___em_Bauru.jpg,resized,vazio]
Foto: GazetaPress

“Cadê a autorização para sair? Sem autorização você não sai daqui”, intimou Sabuzinho, que, assim, acabou salvando a carreira de Pelé. Anos depois, Sabuzinho morreria na frente do próprio Rei do Futebol e do goleiro santista Cláudio, ao escorregar do alto de uma pedra em que os três estavam pescando na Praia Grande, litoral paulista.

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Em uma de suas muitas viagens, Pelé chegava aos Estados Unidos para uma feira de esportes, acompanhado por seu então sócio, Hélio Viana. Na hora de passar pela alfândega, ele viu Hélio, que ia mais à frente, ser barrado e, depois, imediatamente liberado.

A mesma sorte não deu o Rei do Futebol. Como o funcionário não o reconheceu, Pelé teve de gastar mais tempo, explicando quem era e o que iria fazer naquele país.

Finalmente liberado, Pelé perguntou a Hélio Viana:

– Pô, o que você disse para o cara te liberar tão rapidamente?

– Eu? – respondeu o acompanhante. – Ah, foi só eu dizer que estava acompanhando o Pelé, e aí ele me liberou na hora…

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Pelé deixava sua residência em Santos quando o portão automático emperrou e o motorista teve de sair do carro para resolver a situação. Tempo suficiente para aparecer uma fã, desesperada, batendo no vidro da Mercedes-Benz.

– Por favor, o senhor poderia me dar um autógrafo? Seria muito importante para mim!

Fiel à sua política de jamais negar atenção aos fãs, Pelé autografou ali mesmo a roupa da moça, que, agradecida, não parou de repetir enquanto se afastava:

– Puxa, obrigada! Muito obrigada, mesmo! Obrigada, seu MÍLTON NASCIMENTO…
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Eduardo Scabbia, que comemora ser da “geração Pelé”, viu seu primeiro jogo de futebol em 1960. “Foi um Santos e Palmeiras na TV Record (com Raul Tabajara , Flavio Iazetti e Paulo Planet Buarque). A transmissão era em branco e preto, claro”, lembra. Desde então, se tornou santista graças àqueles “Anjos Negros vestidos de branco (nada de patrocínio, marca de material esportivo ou nome de jogador na camisa, só o escudo sagrado e o número às costas). A bola rolava de pé em pé com toques finos e precisos. O adversário parecia indefeso e incapaz de fazer algo parecido. Fiquei maravilhado. Era como um balé mágico interpretado pelos “Anjos Negros” vestidos de branco”, diz o santista, maravilhado.

Uma das histórias contados por Eduardo é de um gol em uma partida Santos x São Paulo a que assistiu no Morumbi. Ele mesmo conta: “o Pelé mata a bola na entrada da grande área, pela meia esquerda. A bola fica parada ao seus pés e o Jurandir, beque do São Paulo, bi-campeão mundial pelo Brasil em 62, se posiciona à sua frente pronto para o bote. Pobre Jurandir… Se soubesse o que estava para lhe acontecer, teria pedido para não jogar aquele jogo. Sem a bola, o Pelé dá dois passos rápidos para a direita e o Jura vai junto. O Pelé volta para a bola e lá vem o Jura com ele. Aí, o Pelé dá um passo sem a bola para a esquerda e dá-lhe Jurandir para a esquerda. O Pelé volta para a bola e, desta vez, o Jurandir volta também, mas já meio desequilibrado. Pela terceira vez, o Pelé repete o movimento sem bola, de novo para a direita e, quando o Pelé retorna para a bola, que nunca foi tocada esse tempo todo, o pobre Jurandir se esborracha no chão à frente de Sua Majestade. O Pelé então rola a bola fora do alcance do desnorteado Jurandir, que está contorcido no gramado e de direita manda um foguete no canto. É gol. Resultado: Santos 3 x 0 .

ARTIGO DA SEMANA N 41 2009 Demoliram o primeiro Estádio de Pelé…

Demoliram o Estádio do Bauru AC, primeiro time do Rei Pelé, hoje em seu lugar existe um “Poli Moderno Mega Plus Sflash Hipermercado”.

Mais um patrimônio arquitetônico esportivo que se foi…

A estrutura administrativa do clube não resistiu ao avanço imobiliário, o bairro torno um dos melhores da cidade, o estádio estava localizado a 200m do prédio da Prefeitura. O Bauru Atlético Clube nas ultimas décadas era apenas um clube social e esportivo, com boas equipes amadoras, mais recentemente de Futsal masculino e Vôlei feminino. Venderam sua sede junto com seu Estádio, provavelmente foram para outro endereço na cidade com o caixa cheio de dinheiro.

O Hipermercado homenageou o “findo Estádio Lusitana” com um um painel ilustrativo da entrada do antigo estádio na sua fachada. Provavelmente algum acordo no “contrato de venda” com o BAC ou a “conciência pesada” do arquiteto ou dos atuais proprietários.

[img:Hiper_Est__dioBAC.gif,resized,centralizado]

Fica a pergunta:

É possível um clube com estádio sobreviver em um bairro de classe média alta?

Claro que SIM, quanto maior o poder aquisitivo, maior será a possibilidade de aumento, tanto de sócios, quanto da mensalidade, que daria sustentabilidade ao clube. A maior prova disto, é a Associação Luso Brasileira, clube vizinho a 500m da antiga sede do BAC que, com excelente infra estrutura de ginásios, piscinas, salões de festas, academias de ginástica, entre outros. O “Luso” é um dos melhores clubes da cidade e ainda mantém uma das melhores escolinhas de base de basquete masculino do interior do estado.

Como curiosidade ainda é possível visualizar o Estádio pelo Google, pois utilizam as fotos áreas de Bauru de 2004.

[img:Est__dioBAC_google_1.gif,resized,centralizado]

Em tempo:
– O campo já havia sido dividido para construção das piscinas.
– A sede foi vendida por R$ 4 milhões, e os recursos deverão ser aplicados na sede de campo, localizado na rod. Bauru – Marilia – SP 294.
– A proposta do painel e do memorial foi do Codepac – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural do Município.
– A venda foi contestada por sócios no judiciário.
– A sede foi demolida no segundo semestre de 2008.

História de algumas fotos de Domício Pinheiro

[img:Bal___no_Parque_Ant__rtica.jpg,thumb,vazio]
A foto é de DOMÍCIO PINHEIRO, um dos maiores que o país já teve.

Djalma Santos, Djalma Dias e Procópio, com a camisa do Palmeiras, no Parque Antarctica, em 1965, tempos da maravilhosa Academia.
Os três como se estivessem fazendo uma coreografia, cabeça, tronco e membros num mesmo movimento.
Para o que olhavam? Para a bola é que não era. Teria o árbitro apitado alguma coisa?
Conversando com Djalma Santos, na ESPN, lembrei-me dessa foto maravilhosa e faço, agora, questão de compartilhá-la.

Retirado do Blog do Juca Kfouri

[img:Pele_em_branco_e_preto.jpg,thumb,vazio]
Famosa imagem de Pelé feita décadas atrás pelo fotógrafo Domício Pinheiro, falecido há alguns anos. Em uma noite de jogo, Domício fez com que a bola e o uniforme branco do Santos contrastassem com a escuridão do ambiente, o número 10 preto da camisa e a pele negra do jogador. É uma obra de arte – e uma das fotos mais conhecidas de Pelé.

Blog Pandini

[img:Foto_fat__dica_em_Rio_Preto.jpg,thumb,vazio]
No Brasil, a foto mais famosa de perna quebrada é do lendário Domício Pinheiro, fotógrafo do Estadão.
Essa foto de Domício Pinheiro ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo de 1975 e rodou o mundo inteiro.
Em São José do Rio Preto (SP), o América local vencia o São Paulo F. C. por 1 a 0. Mirandinha, procurando empatar o jogo, foi na bola disputada com Baldini e fraturou a perna. O atacante passou à época por sete cirurgias e só voltou a jogar dois anos depois.

Domício Pinheiro firmou-se como fotógrafo esportivo e, apaixonado pelo futebol, era conhecido como o fotógrafo de Pelé por ter registrado magistralmente a carreira do jogador. Suas fotos buscam com precisão o instante memorável, onde se concentra ao máximo de significado, e constituiram uma referência importante para toda uma geração de fotojornalistas.

Nenhuma fotografia exibiu com tanta dramaticidade a tragédia da perna quebrada como o flagrante do centroavante Mirandinha, do São Paulo, que fraturou a tíbia e o perônio diante das lentes de Domício Pinheiro.