Craques do passado – Aderbal Lana – “ICO”

Aderbal Lana, o Ico foi ponta direita na década de 40/50 defendendo equipes como Uberlândia EC, CA Goianiense, EC Mogiana de Campinas e EC Siderúrgica de Sabará/MG.
Suas principais caracteristicas: disciplina e habilidade. Dominava a redonda entortando todos os laterais esquerdos que o enfrentavam.
Foi ídolo no Uberlândia Esporte Clube e teve na época propostas para defender grandes clubes do futebol brasileiro como Palmeiras, Flamengo, Guarani e São Paulo; mas o medo de viajar de avião o fez permanecer jogando e treinando equipes de Uberlândia até encerrar a carreira em 1961 no Vasco da Gama desta cidade e de diretor de futebol do mesmo clube até 1981.
Ico nunca ganhou dinheiro com o futebol, quando se aposentou trabalhou como sapateiro em sua residência em Uberlândia.
Ico foi o primeiro jogador de futebol a dar entrevista a rádio em Uberlândia.
Em sua estréia pelo Siderúrgica, Ico fez o primeiro gol da partida aos 45´no goleiro Kafunga do Atlético Mineiro em jogo válido pelo Campeonato Mineiro no estádio Praia do Ó em Sabará/MG.
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Teve cinco filhos dos quais dois se dedicaram ao futebol e obtiveram destaque no mesmo:
Roberto Lana – Robertinho defendeu Uberlândia EC, Goiás EC, Goiânia AC, CA Goianiense, Comercial FC. Jogou tb. em Portugal e no Equador, vindo a falecer em 2002.
Aderbal Domingos Lana – Aderbal Lana é o famoso treinador mais bem sucedido do futebol amazonense conquistando inúmeros títulos pelo São Raimundo – o Tufão do Amazonas[img:ECM.jpg,resized,centralizado]
Ico faleceu em 15/12/2005 na cidade de Uberlândia/MG
E está é uma homenagem à um dos maiores craques do futebol mineiro e também da esquadra do EC Mogiana de Campinas de todos os tempos.

Fonte: Arquivo do Freidines

GALO VELHO É QUE DÁ BOM CALDO! AS VEZES DÁ CERTO!

Nesta semana aqui em Salvador, tivemos um verdadeiro rebuliço com a contratação do jogador Edilson o ” capetinha ” aquele mesmo com passagens por Guarani/SP, Palmeiras, Corinthians, Flamengo e outros grandes clubes do Brasil e exterior e Seleção Brasileira onde se sagrou campeão da Copa de 2002, aos 39 anos de idade e a dois anos sem jogar Edilson topou o desafio e se apresentou no Fazendão para a pré-temporada e com total aval do novo treinador tricolor Renato Gaúcho o qual treinou o jogador no Vasco.

Edilson passou a ser o jogador mais velho e ser contratado para vestir a camisa do Bahia em seus 79 anos completados no dia 01 de janeiro, o clube em algumas oportunidades já se deu bem com a contratação de jogadores veteranos como o goleiro Renato ex- Fluminense/RJ e Seleção na Copa de 74, o folclórico atacante Dadá Maravilha em 1981 o argentino Sanfilipo em 1970 e o goleiro Rodolfo Rodriguez foram alguns veteranos que ainda brilharam no Bahia ao longo dos anos, outros tanto passaram por aqui mais não deram resultados com a conquista de títulos.

O interrese no Capetinha veio após um jogo festivo entre uma seleção de craques amigos de Ronaldinho Gaúcho contra uma seleção baiana na qual Edilson brilhou e marcou dois gols e chamaou a atenção de todos por estar em plena forma a mesma quando paraou de jogar, o mesmo alega que antes de fechar com o Bahia, recebeu propostas do Coritiba,Figueirense e Sport mais preferiu o tricolor da boa terra por estar perto da familia e o incentivo dee amigos seus torcedores do Bahia.

Veja abaixo uma relação desses veteranos que atuaram no Tricolor Baiano:

Edilson, 39 anos (2010)
Sérgio, 37 anos (2007)
Sorato, 37 anos (2006)
Mário Sérgio, 37 anos (1987)
Arturzinho 37 anos (1993)
Viola, 36 anos (2005)
Rodolfo Rodriguez, 36 anos (1992)
Renato, 36 anos (1980)
Paulo Isidoro, 35 anos (2009)
Paulo Bonamigo, 35 anos (1995)
Dadá Maravilha, 35 anos (1981).
José Sanfilippo 35 anos (1970)

Fontes: Texto Galdino Silva

Caconde / SP

Caconde é um município do estado de São Paulo estando a uma altitude de 860 metros da serra da Mantiqueira na fronteira com Minas Gerais. Sua população estimada em 2009 era de 20.000 habitantes.

Seu clima ameno, as belas paisagens da Serra, a Barragem da Graminha que propicia um belo lago entre as montanhas e as corredeiras do Rio Pardo, unidos ao tradicional jeito caipira de viver, com cafezinho e queijo da roça.

Vale a pena conhecer e passar uma temporada na cidade que produz um dos melhores cafés do mundo.

Foi nesta cidade que o Calabrês Raphael Ielo conheceu, casou e criou seus 11 filhos com Maria Cristhina Tortorelli, filha de Francisco Tortorelli oriundos da Basilicata, pais de meu pai iniciando a família Ielo no Brasil. Única, incluindo seu sobrinho Luciano Ielo e sua esposa Karla que chegaram ao Brasil em 1954, instalando-se na Capital e em Lençóis Paulista.

Dos clubes que existiram foram o União Operaria Cacondense e o Esporte Clube Cacondense na década de 10 e 20.

Possui dois campos de futebol: o Cacondense Futebol Clube, situado na Vila Santa Cruz e União Esporte Clube, na Praça São Miguel, parte baixa da cidade.

O Líder Clube, atual Associação Atlética Caconde, no Largo da Matriz, foi fundado no dia 08 de dezembro de 1943, que sempre foi um clube social.

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Curiosidade pessoal:

UNIÃO OPERÁRIA CACONDENSE (*)
Depois de reuniões preliminares realizadas nos dias 4, 7 e 12 de maio de 1913, na casa de José Nogueira de Almeida, decidiu-se fundar a União Operária Cacondense, sendo a iniciativa do citado José Nogueira de Almeida, Febrônio de Almeida, Roque de Almeida, Henrique Sormani, Savério Tortorelli (1), Ricarti Normandia de Paiva, João Gomes Ferreira, André Jorge Júnior, Procópio Carlos Nogueira e Hermenegildo Honorati.
No dia 20 de novembro do mesmo ano foi realizada na casa de Savério Tortorelli (1) a primeira sessão preparatória para a fundação da sociedade, sendo eleito presidente o sr. Virgílio Reducino Guimarães. A segunda sessão foi no mesmo dia, ficando eleita a seguinte diretoria por aclamação: presidente, Virgílio Reducino Guimarães; vice-presidente, Savério Tortorelli; 1.º secretário, Arthur Mathes; 2 secretário, Alfredo da Silva Rocha; 1.º tesoureiro, Silvio Tardelli; 2.º tesoureiro, Aprígio Antônio da Silva, procurador, José Francisco Gomes; orador oficial, Hermenegildo Honorati; bibliotecário, José Nicolini. Comissão de Sindicância – Romeu Kuhl, João Gilherme Cruz e José Matias. Comissão de Finanças e Justiça – Henrique Sormani, João Batista da Cruz e José Nogueira de Almeida. Comissão hospitaleira – Carlos Schemeicker, Aníbal Poli e Rafael Trugiliano. Foram adotados os estatutos da Sociedade Operária de São João da Boa Vista.
Era um clube recreativo, também chamado de Clube Operário Cacondense. Em 1914 a mesma diretoria foi reeleita. Foi presidente em 1915 o sr. Rafael Ielo (2) . A última ata é datada de 17 de julho de 1917.

(*) Fonte: Livro Memória da Cidade de Caconde de Adriano Campanhole.

(2) Rafael Ielo era o meu avô e (1) Savério Tortorelli era irmão da minha avó, Maria Cristina Tortorelli Ielo.

Ielo desculpe-me por editar este belo artigo, mais aí vão os dois escudos redesenhados.

abraços

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Os cantos de uma torcida – 1910 a 1977

1.Em 1914 o Corinthians fez seu primeiro jogo internacional contra o Torino da Itália. O jogo foi no Parque Antarctica, em 08/11/1914. O Placar foi de 2 x 1 para o Torino.
O árbitro foi nada mais nada menos que Charles Miller, o introdutor do futebol na Brasil. O técnico do Torino, Vittorio Pozzzo, falou que o Corinthians podia ir à Europa e enfrentar, sem receio, qualquer dos times de lá.

O que se cantava nas arquibancadas:
ALEGUÁ GUÁ GUÁ!
ALEGUÁ GUÁ GUÁ!
HURRA HURRA
CORINTHIANS!

2.No livro Brás, Bexiga e Barra Funda, publicado em 1928, registrou o grito de guerra de Antonio Alcantara Machado em sua crônica Corinthians 2 x Palestra 1 :

QUE É, QUE É, É JACARÉ? NÃO É!
QUE É, QUE É, É TUBARÃO? NÃO É!
ENTÃO QUE É?
CO RIN THI ANS!

3.Na década de 30 Antonio Alcantara Machado registrou no livro Cavaquinho e Saxofone o seguinte grito de guerra:

TUCU RUCUTU! JÁ-JÁ!
TUCU RUCUTU! JÁ-JÁ!
HURRA HURRA!
CORIN THIANS!

4.Em 1941 a primeira torcida organizada do Corinthians entoou o seguinte grito de guerra:
UH BALASQUIÊ!
UH BALASQUIÁ!
ZUM, ZUM, ZUM,
RÁ, RÁ, RÁ
CORIN THI ANS!

5. Grito de guerra dos anos 50, reproduzido ao final da música ” Campeão do IV Centenário” de Alfredo Borba:

CHI BUMBÁ,
IUBARACA, IUBARACÁ,-Á
ZUN ZUN ZUM,
RARARÁ,
CO RINTHI ANS!
CO RINTHI ANS!

6. Grito de guerra da torcida durante toda a década de 60:

COO OO RIN THI ANS!
COO OO RIN THI ANS!
COO OO RIN THI ANS!

7. Um dos muitos gritos de guerra da Fiel na década de 1970:

OLÊ OLÁ…
E O CO RIN THI ANS
TÁ BOTANDO
PRA QUEBRAR…….

A partir de então muitos e muitos gritos de guerra foram entoados.

Livro Timão 100 anos

Do Vasquinho da Vila Mariana ao jogo de botão

Década de 40. Éramos todos pequenos e foi na Rua Alice de Castro, uma ruazinha de cento e poucos metros que fica entre as ruas Morgado de Mateus e Joaquim Távora, a um quarteirão do Instituto Biológico de São Paulo, que se deu nosso primeiro contato com a bola. As traves dos gols eram demarcadas por duas pedras de cada lado do “campo”. A rua de terra nos fazia voltar imundos para casa, ora empoeirados até a raiz dos cabelos, ora irreconhecíveis sob uma crosta de barro.

O futebol rapidamente virou paixão. Na rua encarnávamos as figuras de Bauer, Noronha, Leônidas, Baltazar, Brandãozinho, Cláudio, Luizinho, Jair e outros craques que só conhecíamos através das transmissões de rádio e por “retratos” na Gazeta Esportiva.

Quando chovia, nossa paixão se transferia para o futebol de botão, cada um com seu time – havia até Jabaquara, Juventus e Nacional. “Fabricávamos” os nossos jogadores com botões de roupa e tampas de relógios de pulso. Armávamos os times iguaizinhos aos de verdade. Sistema dois três cinco, que mudou para WM, sempre ao sabor dos técnicos da época. Tudo virava bagunça na mesa assim que os jogos tinham andamento.

Contávamos com transmissão ao vivo: o Nilton imitava os locutores da época. Por vezes, “metralhava” com a rapidez e os trejeitos vocais do Pedro Luiz. De outras, imitava as entonações do Geraldo José de Almeida. Vibrávamos quando ele irradiava o jargão “mata a bola no peito, rola na coxa, fuzila para o gol”, mesmo sem atinarmos como é que uma simples tampa de relógio pudesse realizar tais milagres.

No início dos anos 50, saímos à procura de um jogo completo de uniformes – camisas, calções e meias – inicialmente patrocinado pelo pai do Paulinho, mas que seria religiosamente devolvido com o pagamento das mensalidades. Na loja só encontramos o uniforme do carioca Vasco da Gama, camisa preta com a listra diagonal branca. Nascia o Vasquinho. Que virou Vasquinho da Vila Mariana.

Instalamos nossa sede no quarto de empregada da casa do Paulinho. Tínhamos até diretoria, eleita “democraticamente” de acordo com o maior ou menor grau de amizade do dono da sede. Cada jogador (ou sua mãe) ficava responsável pela lavagem do uniforme, que devia estar impecável no dia do próximo jogo. O que nem sempre ocorria.

Treinávamos e jogávamos em um campinho completamente fora de medidas e de proporções, na Rua França Pinto, e que além de tudo era inclinado para um dos lados. Um chute mais forte para fora e um dos nossos era intimado a correr morro abaixo para buscar a bola.

Com o tempo, o Vasquinho ganhou fama. Surgiram até espectadores, que ficavam ao redor do campinho. Também jogávamos “fora de casa”: disputamos partidas nos Colégios São Bento, São Luiz, Arquidiocesano, no Ipê Clube, em um terreno baldio da Rua Humberto Primo, na Vila Guarani e em outros bairros.

Lentamente, começaram as perdas. Perdemos nosso campinho da Rua França Pinto, lá começaram a construir casas. Perdemos alguns jogadores, que mudaram de bairro ou foram convidados a jogar em outros times. Perdemos o interesse pelo futebol de botão, trocado por brincadeiras mais interessantes e que já admitiam – oh, heresia! – a participação de meninas.

Em um triste domingo, não conseguimos mais reunir jogadores em número suficiente. Nós nos dispersamos. O Vasquinho da Vila Mariana, nosso dream time da época, acabou. Restaram apenas as lembranças… e uma irracional paixão pelo futebol.

Que isso ninguém nos tira.
Julio Ernesto Bahr
www.pedacodavila.com.br

Protegido: 3º Campeonato Paulista Amador da Capital – 2009

A Federação Paulista de Futebol, junto com a Secretaria de Esportes da Cidade de São Paulo, promoveu o 3º Campeonato Amador da Capital em 2009. Em vista do crescente interesse pelo futebol amador despertado pelo blog, segue abaixo os escudos dos quatro primeiros colocados, a saber:

Campeão – Esporte Clube Ouro Preto do Jardim Iporanga
Vice – Associação Esportiva Unidos do Jardim Nízia
3º Colocado – Grêmio Esportivo Independente da Vila Prudente
4º Colocado – Associação Atlética 8 de Maio de Guaianazes

O Campeonato deste ano contou com a participação de 128 clubes e unificou com a Taça Brahma, uma só competição. Em que pese ainda não ser o maior torneio amador da cidade, o Campeonato Amador da FPF/SMESP tende a se pertpetuar como a principal competição da categoria nos próximos anos.

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