Segue o novo escudo do Operário de Manacapuru, Amazonas. Está atualmente disputando a segunda divisão local.
Segue o novo escudo do Operário de Manacapuru, Amazonas. Está atualmente disputando a segunda divisão local.
Prezados,
Eu criei uma lista de clubes que já disputaram alguma competição oficial desde 1902.
Obviamente ela não está 100% completa nem 100% correta, por isso até estou compartilhando : para que todos ajudem.
Nela pode conter clubes que nunca disputaram uma competição oficial mas que ainda não tive a absoluta certeza disso e também pode não conter clubes de competições que ainda não pesquisei…mas é um ponto de partida.
Espero que apreciem e que consigamos fechar esta lacuna.
PS: Ainda marquei uma coluna informando quando eu tenho o escudo.
Se precisarem de algum, basta ir na minha página: http://www.futebolnacional.com.br . Está tudo lá.
Contando com as preciosas pesquisas do ex-jogador, jornalista, escritor Lauthenay Perdigão… Desenterramos mais uma história: Trata-se do Esporte Clube Maceió, ou simplesmente Esporte, que foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL).
Fundado numa quinta-feira do dia 12 de Abril de 1934, o Esporte disputou 4 (quatro) Campeonatos Alagoanos de Futebol: 1944,1945, 1946 e 1947. Mas poderia ter sido cinco participações uma vez que o time disputaria o Estadual de 1943, mas por uma série de problemas acabou sendo cancelada.
E.C. Maceió foi goleado pelo CSA por 22 a 0
Sem nenhuma participação de destaque o Esporte poderia ter passado sem ser notado. Contudo, no Estadual de 1944, a equipe acabou sendo atropelada pelo CSA pelo impressionante placar de 22 a 0! Abaixo, uma foto da camisa do Esporte que foi gentilmente cedida pelo amigo Lauthenay Perdigão.
História desse apoteótico jogo
O CSA tentou transferir o jogo para aceitar um convite e jogar em Garanhuns. O Esporte não aceitou. O mando de campo era o time de Zé Rodrigues que levou o jogo para o campo da Pajuçara. O CSA tentou levar a partida para o Mutange, chegando a oferecer toda a renda para o Esporte.
O E.C. Maceió também não aceitou. Comentou-se, na época, que dirigentes e jogadores do clube azulino fizeram um pacto para fazer o maior número de gols possíveis dentro da partida.
Na semana do jogo, o Tribunal de Penas da Federação suspendeu quatro jogadores do Esporte. Eles haviam se envolvido no jogo violento da partida contra o Olavo Bilac no domingo anterior. Dirigentes do clube de Zé Rodrigues chegaram a pensar em entregar os pontos. Terminaram desistindo.
No dia 28 de janeiro de 1944, no Estádio Severiano Gomes Filho, e arbitragem de Waldomiro Breda, jogaram Esporte Clube Maceió e CSA. Zé Rodrigues que tinha problemas na escalação do seu time, foi obrigado a colocar em campo quatro atletas que haviam jogado na partida preliminar: Orlando, Pé de Samba, Mudico e Laurinho.
Mesmo assim, os jogadores do CSA não perdoaram. Fizeram 7 gols no primeiro tempo e 15 no segundo. Os artilheiros foram Caio Mario (nove gols); Dengoso (cinco); Sales e Montoni (ambos com três); Valdir e Ariston (cada um gol um tento).
Fontes e Foto: Rssf Brasil – Lauthenay Perdigão
O Jabaquara Atlético Clube também já é centenário.
No dia 15 de novembro de 1914, um grupo de nove jornaleiros, ou vendedores de jornais, descendentes de espanhóis, do então chamado Largo do Rosário, atual Praça Rui Barbosa, fundaram em Santos o Hespanha Foot Ball Club.
O nome Hespanha, sugerido por um ex-escravo, virou Espanha e, por fim, Jabaquara Atlético Clube, nome adotado devido a proibição, durante a Segunda Guerra Mundial, do uso de nomes de países estrangeiros.
O goleiro Gilmar dos Santos Neves foi uma das maiores revelações feitas pelo Jabaquara A.C.
Posteriormente, o Jabaquara mudou-se para o bairro do Macuco onde, devido a notáveis exibições que o levou a se sagrar várias vezes campeão de Santos e do Litoral, ganhou dos santistas um apelido imortal: Leão do Macuco.
Jabaquara A.C. em 1960
Algum tempo depois, mudou-se para a Ponta da Praia e por fim se estabeleceu no bairro da Caneleira, na Zona Noroeste da cidade.
Na Caneleira o Jabuca mantém seu estádio Espanha e também sua sede social. A mudança para esse bairro deu origem a um novo apelido: Leão da Caneleira.
ESTÁDIO ESPANHA
O Jabaquara Atlético Clube, um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol, atualmente se encontra na 2ª Divisão do Campeonato Paulista de Futebol.
Parabéns ao Jabaquara Atlético Clube que, na data de 15 de novembro de 2014, completou cem anos de existência.
Fotos: com o arqueiro Gilmar e Estádio Espanha: novo milênio / Jabaquara AC em 1960: arquivo pessoal de Sérgio Silveira – esporte.terra.com.br
Escudo digitalizado por Virginio Saldanha
Amigos do blog, uma dúvida que me perseguia há anos, o mistério do escudo colorido do Elite, entrei em contato com o autor do livro As Glórias do Futebol Santo-Angelense, Rodrigo Bergsleithner, para tentar esclarecer esta dúvida, o mesmo me informou que o Elite sempre foi preto e branco, apesar de que em algumas vezes o escudo foi grifado em vermelho, o escudo verde/amarelo foi uma homenagem do Elite a Seleção Brasileira de Masters em jogo festivo realizado em Santo Ãngelo, no campo do Elite, em 1987. Jogaram pela seleção Waldir Peres, Edu Bala, Zenon, Dicá, Paulo Isidoro, Newmar, Cláudio Adão, Serginho Chulapa, entre outros.
O Ferroviário Atlético Clube foi uma agremiação da Cidade de Maceió (AL). Fundado no dia 02 de Maio de 1937, o clube teve o período áureo na década de 50. Nessa publicação vamos falar das quatro vezes em que o clube mudou as suas cores.
Contando com a preciosa colaboração do renomado amigo, jornalista, escritor e pesquisador Laércio Becker que me cedeu gentilmente o livro “Quando o Futebol Andava de Trem: memórias dos times ferroviários brasileiros“, do autor Ernani Buchmann (Editora: Imprensa Oficial do Paraná).
Nela, aborda que o Ferroviário Atlético Clube de Maceió (AL), dias depois da sua fundação (que ocorreu), um diretor da Estrada de Ferro doou o uniforme: camisa na cor ouro e short azul. Na sua estreia o Ferroviário acabou derrotado pelo Flamengo E.C. da Praça Deodoro pelo placar de 2 a 0.
Em 1948 inaugurou a sua Sede própria, que foi palco das mais famosas festas de São Félix. Para ser sócio do clube a pessoa deveria ser empregado ou aposentado da Viação Férrea.
Alguns anos depois o Ferroviário trocou a cor ouro pelo branco, mas mantendo a cor azul. Nos anos 50 veio a mudança do escudo (aquele conhecido) e outra troca: saiu o azul e entrando o verde.
Coincidência ou não, o Ferroviário Atlético Clube, chegou ao seu auge. Em 1951 se profissionalizou, no ano seguinte foi campeão do Torneio Início; levantou a taça do Campeonato da Capital em 1953; faturou o inédito título do Campeonato Alagoano da Série A de 1954; além dos vice-campeonatos: 1952, 1953 e 1956.
O Ferroviário foi a base da Seleção Alagoana de Futebol nos anos de 1953 e 1954, quando a principal competição nacional era o Campeonato Brasileiro de Seleções estaduais.
O seu último lampejo aconteceu em 1977, quando o Ferroviário montou um time forte. Depois, sem torcida, associados o “trem descarrilou dos trilhos” e caiu para a Segunda Divisão.
No início dos anos 80, a última tentativa desesperada o clube trocou as cores pela quarta e última vez: saiu o alviverde e entrou o áureo–rubro. No entanto, o seu último “suspiro” não deu certo. O clube acabou eliminado da Segundona Alagoana por falta de pagamento das taxas devidas à Federação Alagoana de Futebol.
FONTES: Laercio Becker – o livro “Quando o Futebol Andava de Trem: memórias dos times ferroviários brasileiros”, do autor Ernani Buchmann
O Grêmio Esportivo Força e Luz, após ter trocado de nome para Esporte Clube Rio Branco na década de 40, em 08/12/1947 muda novamente a denominação passando a chamar-se Esporte Clube Coríntians Portoalegrense, apadrinhado pelo clube paulista Corínthians. Na ocasião o clube paulista cedeu alguns de seus jogadores para a festividade, e compareceu com toda sua diretoria, além de renomados jogadores como Domingos da Guia, Baltazar e Servilho. Com esta denominação conquistou os vice-campeonatos da cidade em 1947 e 1948, perdendo os títulos para o Sport Club Internacional. O clube ficou com a denominação Esporte Clube Coríntians Portalegrense por três anos. quando o conselho deliberativo, em assembléia geral decidiu pela volta ao nome de origem: Grêmio Esportivo Força e Luz. (REVISTA COMEMORATIVA, 2000; MONTEIRO, 2007).
Fonte do escudo: papel timbrado do clube, aqui cabe uma ressalva, o Grêmio Esportivo Força e Luz foi fundado em 1921 e no papel timbrado do Esporte Clube Coríntians Portoalegrense e do Grêmio Esportivo Força e Luz consta o ano de 1922. Optei por publicar, tal qual o original.
Agradecimentos ao Sérgio Mello por esta belíssima obra de arte!