Torneio Início Mineiro – 1945

TORNEIO INÍCIO MINEIRO – 1945

DATA: 08 DE ABRIL DE 1945
LOCAL: BELO HORIZONTE / MG
RENDA: CR$ 16.000,00

1º JOGO

7 DE SETEMBRO

1-1

ATLÉTICO (1-0 ESC)

1º JOGO

SIDERÚRGICA

1-0

CRUZEIRO

1º JOGO

AMÉRICA

0-0

VILLA NOVA (1-0 ESC)

1º JOGO

SIDERÚRGICA

1-0

7 DE SETEMBRO

FINAL

AMÉRICA

1-0

SIDERÚRGICA

CAMPEÃO – AMÉRICA FUTEBOL CLUBE (BELO HORIZONTE/MG)

Torneio João Todeschini – 1954

TORNEIO JOÃO TODESCHINI – 1954

TURNO ÚNICO

DATA

 

  LOCAL

06.03.1954

ATLÉTICO

4

X

3

ÁGUA VERDE CURITIBA

14.03.1954

CORITIBA

3

X

2

ÁGUA VERDE CURITIBA

17.03.1954

ATLÉTICO

4

X

0

CORITIBA CURITIBA

21.03.1954

ATLÉTICO

2

X

0

ÁGUA VERDE CURITIBA

24.03.1954

CORITIBA

1

X

0

ÁGUA VERDE CURITIBA

27.03.1954

ATLÉTICO

6

X

3

CORITIBA CURITIBA

CAMPEÃO – CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE (CURITIBA-PR)

27º Campeonato Sulbrasileiro de Futebol Amador

Pela primeira vez na história, um clube paulista sagra-se campeão do Sulbrasileiro de Futebol Amador, o Ferroviários Atlético Clube de Bragança Paulista. O campeonato deste ano foi realizado no Estádio da Montanha em Nova Veneza(SC).

 

 

Jogos

21/11 – Serrano 0x4 Ferroviários

21/11 – Caravággio 0x0 Bandeirantes

22/11 – Bandeirantes 2×1 Serrano

22/11 – Caravággio 0x0 Ferroviários

23/11 – Ferroviários 6×1 Bandeirantes

23/11 – Caravággio 3×0 Serrano

 

Campeão: Ferroviários Atlético Clube de Bragança Paulista(SP)

Vice: Caravággio Futebol Clube de Nova Veneza(SC)

3º Lugar – Bandeirantes FC de Colombo(PR)

4º Lugar – EC Serrano de Canela(RS)

 

Obs.: o representante gaúcho foi escolhido através de sorteio entre Serrano e Doze Horas, uma vez que o campeonato está paralisado por ação do Guaíba FC. o campeonato gaúcho deste ano contou com a participação de apenas 4 equipes, sendo que o Tamoio de Viamão desistiu em meio ao campeonato. O Serrano atribui a má companha no Sulbrasileiro ao curto período de preparação, tendo apenas duas semanas para se preparar e montar o elenco.

 

 

Sport Club Americano – Vitória (ES): Campeão Capixaba de 1940

Amigos e membros, mais um escudo desvendado para o deleito dos fãs e adeptos. Contando com a preciosa ajuda do amigo e jornalista Felipe Feitosa, compartilho o extinto Sport Club Americano, campeão do Campeonato Capixaba de 1940, da cidade de Vitória (ES).

Fundado numa quinta-feira, do dia 09 de Maio de 1935, a equipe Alviverde tinha Sede na Rua São Tiago, s/n (em frente a garagem do Alvarez Cabral), em Nova Palestina. Há registro de uma outra sede, que ficava na Rua Santo Antônio, s/n na Vila Rubim, também na cidade de Vitória.

Um ano depois do seu surgimento (1936), o SC Americano já estreava na elite do futebol do Espírito Santo, mas sem destaque. Contudo, a sua maior glória veio no ano de 1940, quando a equipe Alviverde se sagrou campeão Capixaba.

Além desse caneco, o SC Americano também faturou no mesmo ano o título de campeão da Taça Cidade de Vitória (1940), e o Hexa do Torneio Início do Espírito Santo: 1941, 1948, 1949, 1951, 1953 e 1963.

Resumo da História do título Estadual de 1940

O Campeonato Capixaba daquele ano contou com a participação de 8 (oito) clubes:

Sport Club Americano;

América Futebol Clube;

Centenário Futebol Clube;

Rio Branco Atlético Clube;

Santo Antônio Futebol Clube;

Vitória Futebol Clube; todos da cidade de Vitória;

além do Vilavelhense Futebol Clube, de Vila Velha;

e o Vasco da Gama.

 

Campanha

O Sport Club Americano realizou 14 jogos como 10 vitórias, um empate e três derrotas; marcando 36 gols e sofrendo 22; com um saldo de 14.

Primeiro Turno

SC Americano 5 x 2 Vilhavelense FC

SC Americano 1 x 0 Centenário FC

SC Americano 3 x 1 Vitória FC

SC Americano 2 x 0 Vasco da Gama

SC Americano 2 x 1 Rio Branco AC

SC Americano 3 x 1 Santo Antônio FC

SC Americano 6 x 4 América FC

 

Segundo Turno

SC Americano 2 x 2 Vilhavelense FC

SC Americano 2 x 4 Centenário FC

SC Americano 0 x 2 Vitória FC

SC Americano 1 x 2 Vasco da Gama

SC Americano 3 x 1 Rio Branco AC

SC Americano 3 x 2 Santo Antônio FC

SC Americano 3 x 0 América FC

 

Escalações do SC Americano nos seis títulos do Torneio Início

1941: Geovani, Luiz e Itagibe; Lauro, Aladir e J. Pedro; Tilzinho, Didi, Domingos, Toninho e Jerônimo.

1948: Osório, Estevão; Ribeiro, Hamilton e Guilherme; Orlando, Jorge, Silvio, Wilson e Osvaldo.

1949: Bananinha, Teodoro e Wilson; Silvio, Edwaldo e Guimlherme; Hamilton, Eurïdio, Bermudes, Dastro e Dïlson

1951: Bananinha, Ferrarin e Severo; Careca, Luiz e Mauro; Otávio, Joel, Dastro, Dilson e Pedro Amâncio

1953: Bananinha, Loiola e Preto; Geraldo, Basílio e Teodoro; Renato, Carlinhos, Foli, Wilson e Jorge.

1963: Nilo, Zezinho e Dilio; Bolão, Alcionis e Bazú; Helinho, Lauro, Pirajú, Cacau e Vasco II.

 

PS: Ao longo das minhas pesquisas não encontrei nenhuma menção de que o S.C. Americano tenha trocado o alviverde pelo alvianil, e, consequentemente alterado o seu escudo.  

Fontes e Foto: Rsssf Brasil – Folha Capixaba – Felipe Feitosa 

Ilhéus Atlético Clube – Ilhéus (BA)

O Ilhéus Atlético Clube é uma agremiação da cidade de Ilhéus (BA). O clube foi Fundado, numa segunda-feira, do dia 15 de Maio de 1944. Algumas das variações do seu escudo foi inspirado no brasão da cidade.

O clube sempre teve um cunho de participar das competições citadinas. Ao longo do tempo assistiu alguns clubes da cidade disputar a Primeira Divisão do Campeonato Baiano como o Flamengo FC, Vitória Esporte Clube, Ilhéus Futebol e Regatas e Colo Colo.

Então, o Ilhéus AC resolveu tentar o futebol profissional. Na sua estreia no Campeonato Baiano da Divisão de Acesso (Série B), em 1990, bateu na trave terminando com o vice-campeonato só atrás do E.C. Ypiranga (clube do ilustre torcedor: Jorge Amado).

Debuta na Divisão de Acesso nos anos 90

No ano seguinte (1991), nova tentativa, mas dessa vez a campanha foi aquém e o Ilhéus ficou no meio do caminho (o Fluminense FC de Camaçari foi o campeão). Após a competição a diretoria com dificuldades financeiras e sem apoio resolveu desistir da aventura profissional. De lá pra cá o Ilhéus Atlético Clube segue disputando as competições citadinas.

 

Fonte: Rsssf Brasil – Cia. da Notícia

 Fotos : Toque Esportivo – Cia. da Notícia

União Agrícola Barbarense Futebol Clube – Santa Bárbara d´Oeste – SP – Centenário

O União Agrícola Barbarense Futebol Clube, da cidade de Santa Bárbara d´Oeste, Estado de São Paulo, está completando neste dia 22 de novembro de 2014, cem anos de vida.

Os apelidos “Leão da Treze” ou “Alvinegro da 13 de Maio” é uma alusão ao endereço onde sua sede está instalada: Rua Treze de Maio número 1269.

 

História

Fundado no dia 22 de novembro de 1914, inicialmente com o nome de União Foot-Ball Club, a equipe de Santa Bárbara d’Oeste teve diversos nomes até chegar ao que ostenta atualmente. Em 1918, passou a se chamar Athlético Barbarense Foot-Ball Club e, um ano depois, se chamou Sport Club Athlético Barbarense. No ano de 1920, o clube se fundiu com o 7 de Setembro da Fazenda São Pedro e, mais uma vez, alterou seu nome: Sport Club União Agrícola Barbarense. Por fim, ainda naquele ano, passou a portar a denominação que tem até hoje: União Agrícola Barbarense Futebol Clube.

No ano seguinte da definição do nome, em 1921, o União Barbarense se registrou na APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos), que comandava o futebol do Estado. Vinte anos depois, em 1941, filiou-se à Federação Paulista de Futebol, ainda como amador, e no ano seguinte passou a ser membro da LBF (Liga Barbarense de Futebol), entidade do município de Santa Bárbara d’Oeste.

Apenas em 1964 é que o clube se profissionalizou nos quadros da Federação Paulista de Futebol e sua estréia não foi das mais felizes diante de Alumínio: derrota por 3 a 1 em partida válida pela 3ª Divisão de Acesso. Nesta partida, o autor do primeiro gol da equipe como profissional foi o atacante Mané de Campos. Três anos depois, o União decidiu adotar o “Leão da 13” como mascote do clube, em homenagem aos torcedores fiéis que apoiavam com garra o time (como leões) e à sede do clube, na Rua Treze de Maio.

O primeiro título do clube foi conquistado em 1946, quando ainda era amador, o de campeão da cidade pela Liga Barbarense de Futebol. Dois anos depois, mais uma conquista: Campeão amador da região, disputando o Campeonato Paulista do Interior pela FPF. Foi tricampeão da “Taça Cidade de Santa Bárbara” nos anos de 1957, 1961 e 1963. Nessse período, mais precisamente em 15 de novembro 1959, o Jornal D’Oeste publicou a composição do Hino Oficial do clube, de autoria do Professor José Dagnoni (letra) e Hermosa Hadad Baruque Murbach (música). Em 1967, já como profissional, foi Campeão Paulista da 2ª Divisão, conquistando o acesso à 1ª Divisão (uma abaixo da divisão principal).

A partir daí, o clube conquistou alguns títulos regionais, como o Torneio Intermunicipal Americana x Santa Bárbara d’Oeste em 1973 e passou por bons e maus momentos. Depois de ficar alguns anos sem disputar os campeonatos da FPF foi, finalmente, em 1990, vice-campeão Paulista da 2ª Divisão, conquistando mais uma vez o acesso à Divisão Intermediária. Em 1995 foi Campeão Paulista de Juniores da Série A3 e, em 1996, dos Jogos Abertos do Interior, com a equipe de Juniores. Em 1997, conquistou o vice-campeonato da Série A3 do Paulista. No ano seguinte, o maior trunfo até então: o título do Campeonato Paulista da Série A2 e o acesso à divisão principal estadual.

Em 1999, por terminar o Paulistão como melhor time do interior na tabela, o União Barbarense se tornou Campeão do Interior. Em 2001, foi vice-campeão da Copa Federação Paulista de Futebol e, em 2004, Campeão Brasileiro da Série C. Entretanto, um ano depois do acesso à Série B, foi novamente rebaixado à Terceira Divisão nacional, por três pontos.

Nas competições estaduais, o União Agrícola Barberense se manteve na principal divisão do campeonato paulista até 2005, quando foi rebaixado para a Série A2 de 2006. Um novo tropeço em 2006 levou a equipe à Série A3, quando terminou a competição de 2007 na décima colocação.

O estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, também conhecido como “Toca do Leão” está localizado na cidade de Santa Bárbara D’Oeste, no estado de São Paulo e pertence ao União Agrícola Barbarense Futebol Clube. Seu nome foi dado em homenagem a um ex-presidente e patrono do clube. Foi inaugurado em 21 de maio de 1921 e seu primeiro jogo foi União Barbarense 3 a 1 contra o EC Concórdia de Campinas. O estádio tem capacidade para 14.914 pessoas.

O estádio está situado na Rua 13 de Maio, 1269 – Santa Bárbara D’Oeste – SP

 

 

A Torcida Uniformizada Sangue Barbarense é a principal e a maior torcida uniformizada do União Agrícola Barbarense Futebol Clube.

Fundada na data de 11 de novembro de 1984, é a segunda torcida mais antiga do interior do Estado de São Paulo e a quinta, incluindo a capital.

Fontes:

História (site do clube);

Estádio (botoesparasempre.blogspot);

Foto da equipe: Gustavo Belofardi;

Mascote: flogao

 

Escudo da Associação Atlética República de São paulo

Oi amigos,

encontrei digitalizado o escudo da Associação Atlética República, do bairro da Aclimação, em São Paulo, que havia jogado as divisões de acesso do Campeonato Paulista nas décadas de 20 e 30.

Este escudo havia sido publicado no Guia Oficial do Campeonato Paulista de 2009, porém, seu escudo estava muito pequeno e bem difícil de escanear.

Fonte: https://www.facebook.com/AssociacaoAtleticaRepublicaAclimacao/timeline?ref=page_internal

abs

Wanderson

Pôsteres dos craques dos anos 40: Domingos da Guia

Finalizando “Um Crack por semana”, do Globo Sportivo da década de 40, o maior zagueiro da história do Clube de Regatas Flamengo: Domingos Antônio da Guia (Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1912 — Rio de Janeiro, 18 de maio de 2000), ou simplesmente Domingo da Guia.

Revelado pelo Bangu, assim como seus três irmãos e filho (Ademir da Guia, o Divino). Sua ligação com o Bangu é tão grande que seu nome é citado no hino do clube.

Além do Bangu, Domingos da Guia jogou e teve grande destaque no Flamengo, Vasco, Corinthians, Nacional de Montevidéu e Boca Juniors da Argentina.

Quando Domingos foi contratado para jogar no Uruguai, os uruguaios se revoltaram alegando que não precisavam de zagueiro, pois tinham Nasazzi. Quando Domingos foi embora, disseram que só aprenderam o verdadeiro significado da palavra “zagueiro” após a passagem de Domingos pelo país (MAZZIERO DE SOUZA, Kleber – Divino: a vida e a arte de Ademir da Guia. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2001).

Zagueiro clássico e de excelente técnica, é apontado como o melhor zagueiro brasileiro de todos os tempos. Sua “marca registrada” era sair driblando os atacantes adversários.

Tal jogada de extrema habilidade e risco, mas que sempre foi perfeitamente executada por Domingos da Guia, ficou conhecida como “Domingada”. Pela seleção brasileira foram 30 jogos, sendo 19 vitórias, 3 empates e 8 derrotas. Jogou a Copa do Mundo de 1938, tendo o Brasil ficado em terceiro lugar. Com a seleção ele foi campeão da Taça Rio Branco, em 1931 e 1932, e da Copa Rocca em 1945.

Domingos é pai de Ademir da Guia, maior ídolo da história do Palmeiras e irmão de Ladislau da Guia, o maior artilheiro da história do Bangu (com 215 gols), clube que revelou as duas gerações de craques.

Foi considerado por Obdulio Varela o melhor jogador do Brasil. “O melhor que vocês já tiveram foi Domingos, completo. Campeão lá [Brasil], aqui [Uruguai] e na Argentina”, declarou a um repórter brasileiro em 1970.1

 

Na década de 1930, as competições esportivas internacionais ganharam grande simbolismo e importância. Sobre este aspecto, Eric Hobsbawm afirma que “a dimensão identitária da nação tem um lócus especial nos esportes, estes seriam uma espécie de reduto do nacionalismo moderno, e as Copas do Mundo de futebol ao longo de sua história se transformaram em evento símbolo desse nacionalismo.”

No Brasil, seria a 1° vez que a seleçao brasileira iria completa para a competição – nas últimas duas edições a equipe sempre tinha ido desfalcada por causa de brigas internas. Graças à constituição social e racial do time brasileiro, o time de 1938 se tornou um cristalizador dos ideais de harmonia social e furor nacionalista que eram propagandeados pelo recém instaurado Estado Novo.

Na 1° partida, após grande atuação do zagueiro Domingos e do atacante Leônidas da Silva, ambos mulatos, a equipe nacional venceu os poloneses por 6X5. Por outro lado, a Alemanha perdera seu jogo por 4X2 para a Suíça. Em meio a popularidade de teorias raciais no período, em especial da superioridade da raça ariana propagada pelo regime nazista, começa a se construir no Brasil um discurso que ao contrário de anos anteriores, via na mestiçagem um fator positivo. Tal concepção sobre a constituição étnica brasileira tem em Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre um dos trabalhos mais importantes.

Dessa forma, o cartunista baiano Djalma Pires Ferreira, mais conhecido como Theo, fez uma caricatura retratando Domingos da Guia, alto e forte, contra um Hitler, baixinho, barrigudo e extremamente assutado com a imagem do brasileiro. Nessa imagem metafórica se inverteria a suposta superioridade racial afirmada por Hitler, estariam os alemães em desvantagem em relação aos mestiços brasileiros, e o resultado esportivo comprovaria tal afirmação.

 

Fontes: Wikipédia – Globo Sportivo