Vasco da Gama, Campeão do Quadrangular 50 Anos da Federação Pernambucana.

Em 03/02/1965 o Vasco da Gama viajou para Recife onde disputou o Torneio Quadrangular em comemoração aos 50 anos da Federação Pernabucana de Futebol com o Sport Recife, Santa Cruz e Náutico.
Nessas partidas o clube recebeu, livre de despesas, Cr$ 3.000.000,00.

A delegação vascaína estava assim constituída.

Chefe: Vitorino Carneiro
Médico: Nicolau Simão
Técnico: Zezé Moreira
Auxiliar: Eli do Amparo
Roupeiro: Chico
Massagista: Marim
Jogadores: Ita, Joel, Brito, Fontana, Barbosinha, Maranhão, Lorico, Saulzinho, Célio, Mário, Zezinho, Lévis, Valtinho, Caxias, Pereira, Joãozinho, Quincas e Luizinho.

Abaixo as súmulas dos jogos do Vasco da Gama

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 1 SPORT RECIFE (PE)
Data: 04/02/1965
Torneio Cinqüentenário da Federação Pernambucana
Local: Estádio Da Ilha Do Retiro / Recife
Arbitro: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 2.231.600,00
Gols: Saulzinho 18/1º, Célio 12 e Lorico 30/2º; Alemão 37/2º
VASCO DA GAMA: Levis, Joel, Brito (Caxias), Fontana (Pereira) e Barbosinha, Maranhão e Lorico (Quincas), Luizinho, Saulzinho (Mário), Célio e Zezinho (Joãozinho) / Técnico: Zezé Moreira
SPORT RECIFE: Jorge, Gilson (Mané), Alemão, Baixa e Helminton, Ladur e Gojoba, Garrinchinha. Morais, Nunes (Fernando Carlos) e Fernado III.

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 0 SANTA CRUZ
Data: 07/02/1965
Torneio Cinqüentenário da Federação Pernambucana
Local: Estádio da Ilha Do Retiro / Recife
Arbitro: Sebastião Rufino
Renda: 6.387.200,00
Gols: Luizinho 02 e 07/2º
VASCO DA GAMA: Levis, Joel, Caxias, Fontana e Barbosinha, Maranhão e Lorico (Quincas), Luizinho (Joãozinho) , Saulzinho (Mário), Célio e Zezinho / Técnico: Zezé Moreira
SANTA CRUZ: Pedrinho, Dinha, Luis, Minuca (Purunga) e Romildo, Dilson e Ailton, Joel (Toia), Pereira (Uriel), Santos e Babá.

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 1 NÁUTICO (PE)
Data: 10/02/1965
Torneio Cinqüentenário da Federação Pernambucana
Local: Estádio da Ilha Do Retiro / Recife
Arbitro: Alfredo Bernades Torres
Renda: Cr$ 4.128.200,00
Gols: Célio; Bita
VASCO DA GAMA: Levis, Joel, Caxias, Fontana e Barbosinha, Maranhão e Lorico, Luizinho, Saulzinho, Célio e Zezinho / Técnico: Zezé Moreira
NÁUTICO: Lula(João Adolfo), Gena, Gilson Costa, Gilson Saraiva e Clovis, Salomão (Evandro), Lala, Nado, Bita, Nino e Geraldo José / Técnico : Mituca

Fontes: Diário Carioca, Última Hora, Jornal do Brasil, Correio da Manhã

Esporte Clube Campistão – Campos (RJ)

 

O Esporte Clube Campistão é uma agremiação da Cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). O clube foi Fundado no dia 02 de Julho de 1978. A sua Sede fica na Rua Antônio Joaquim Melo, 74 – Bairro: Parque Jockey Clube. O Campistão é filiado a Liga Campista de Desportos (LCD).

 

FONTE: Leonardo Silva de Souza

Esporte Clube Rui Barbosa – Campos (RJ)

O Esporte Clube Rui Barbosa é uma agremiação da cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense (RJ). O clube foi Fundado no dia 03 de Outubro de 1967. A sua Sede fica localizado na Rua São Lino, 322 – Bairro: Parque Aurora. O Rui Barbosa é filiado à Liga Campista de Desportos (LCD).  

FONTE: Leonardo Silva de Souza

CLUBES DE SÃO PAULO – CLUBE SPORTIVO AMÉRICA

NOME: CLUBE SPORTIVO AMÉRICA

CIDADE: São Paulo / SP

FUNDAÇÃO: 1921 (como CA Silex) e em 1930 muda para CS América

CORES: vermelho – branco

HISTÓRICO: Disputou o Campeonato Paulista em 1930 e 1931.

OBS.: A intenção do artigo foi publicar o escudo levemente diferente do publicado no Almanaque do Futebol Paulista 2001 de nossos amigos José Farah e Rodolfo Kussarev

 

Agradecimento ao José Farah pelo redesenho do escudo

Esporte Clube São Luiz, de Realengo – Rio de Janeiro (RJ). Fundado em 1954

Outra colaboração do amigo André Luiz Pereira Nunes é o Esporte Clube São Luiz. Esta agremiação é da Cidade do Rio de Janeiro (RJ). O clube foi Fundado no dia 17 de Junho de 1954, por Idelfonso Francisco de Araújo, que era Sargento da Polícia Militar do Estado da Guanabara. A sua Sede fica localizado na Rua da Regência, 240 – no Bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio.

Associação Recreativa e Esportiva Vila Aliança – Capital (RJ)

Contando com a colaboração dos amigos nessa saga por novas descobertas, segue o escudo encontrado pelo pesquisador André Luiz Pereira Nunes: Associação Recreativa e Esportiva Vila Aliança foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Fundado num sábado, do dia 22 de Agosto de 1964, a sua Sede ficava localizada na Avenida Vila Aliança, 01, no Bairro de Bangu, na Zona Oeste (antiga Zona Rural) do Rio.

A equipe disputou o Departamento Autônomo e a sua maior proeza foi o vice-campeão de Juniores de 1984. Acabou perdendo na decisão para o Rio-Petrópolis, de Manguinhos. Mas depois venceu a Taça Eficiência no mesmo ano.

Contudo, na sexta-feira, do dia 15 de Novembro de 1985, o clube mudou o nome, as cores e o endereço, passando a se chamar Independente Esporte Clube (publicado neste Blog, no dia 22/10/2012).

O FUTEBOL NA CIDADE DE OURINHOS – SP – PARTE III

O FUTEBOL NA VILA SÁ – O MALOCA E O PALMEIRAS

 A Vila Sá era parte integrante dos loteamentos surgidos a leste dos trilhos da estrada de ferro sorocabana que seguiam em direção a Salto Grande. Compreendia as terras pertencentes a família Sá situadas entre a Vila Inglesa, a fazenda de Horácio Soares, as terras de Ângelo Christoni. Ainda na década de 40 já eram vendidos lotes aos imigrantes que chegavam à cidade. A rua mais antiga é a rua Rui Barbosa, antigamente apenas uma estrada que dava acesso as terras de Ângelo Christoni e ao relogio do ponto da E.F. São Paulo –Paraná.. Depois vieram a Cristóvão Colombo, a Doze de Outubro (nova via de acesso às terras do Christoni, a Sete de Setembro e por último a 14 de Julho. Essas vias eram ligadas pelas ruas Campos Sales, Bandeirantes, Prudente de Moraes e Marechal Deodoro.

No início toda a área loteada na região ficou conhecida como Vila Nova e depois Vila Margarida, até que fossem separadas no mapa de acordo com o antigo proprietário das terras. Assim, hoje pode-se ver no mapa da cidade a existência da Vila Sá, Vila Margarida, Jardim Brasília e Jardim Bela Vista onde foi construída a primeira Escola Artesanal da região, chamada por muitos de Escola Industrial, com cursos especiais de preparação profissional para jovens, rapazes e garotas, separadamente.

  O MALOCA F.C.

   Começou ali na Vila Margarida. No mesmo campo onde  treinava e jogava o Paulista, um grupo de pessoas que se reuniam freqüentemente no bar do Joel Rodrigues dos Santos, na rua 12 de outubro, foram convidados pelo sr. Dorian Correia da Silva para formarem o seu time de futebol. Ele tinha a camisa e a bola e arrumava os jogos para o time. Era uma época em que a música alegrava o ambiente nas reuniões. Ao redor do bar do Joel ainda havia poucas casas. A hoje Vila Sá ainda estava nascendo, isso por volta de 1954.

Inspirados em uma das músicas mais ouvidas da época, Dorian e seus amigos resolveram batizar o novo time com o nome de Maloca F.C. homenageando o grupo “Demônios da Garoa” e sua música “Saudosa Maloca”.

Com esse nome o time participou de um torneio na Fazenda Santa Rosa em Chavantes e conseguiu o seu primeiro título.

Quando resolveram se inscrever na Liga Ourinhense de Futebol para disputarem campeonatos na cidade, mudaram seu nome para Vila Margarida F.C. que também conseguiu um título de um quadrangular do qual participaram o São Cristóvão, o Vila Perino F.C. e um time da Prefeitura Municipal.

Entre os amigos de Dorian que faziam parte do time do Maloca, estão figuras bastante conhecidas como Joel, Joaquim Zóia, Américo que depois organizou o time infantil da S. E. Palmeiras, Roldão – motorista de praça, Lázaro, o caveira, Sotero Pires, Edson Ferreira, o vinte, o Alonso Alaniz Macedo, o Piche, o Aladim, o Silvestre o Aníbal Malaquias todos capitaniados pelo técnico André Moya

O FLAMENGO DO DAVANSO

 Também o Moacir Davanso, de tempos em tempos reunia um grupo e formava um time ao qual chamavam de Flamengo. Não tinha história ou estrutura. Em cada jogo uma formação diferente. Em uma delas figuram jogadores ou pessoas bastante conhecidos não só da Vila Sá, como da Vila Margarida, da Vila Inglesa, mas também de outros lados da cidade, como o Samir Roberto Cury, o Carlos Bertagnoli, o João Batista Forti – o cebola, o Antonio Fiorini- o Toninho baú -, os irmãos Wilson e Joel Rosa, Daniel Leite, Joel Crivelari, Célio Del Ciel, Mario Tupiná, Zuim, Célio Fiorilo, Alonso, Miltinho e outros. Na Vila Perino e Vila marcante também apareceram times com os mesmos nomes e características que chegaram a disputar o campeonato varzeano antes de 1957.

A SOCIEDADE ESPORTIVA   PALMEIRAS.

Na década de 40 se estabelecia na rua Bandeirantes, esquina com a doze de outubro, o ferroviário Ezequiel Rodrigues dos Santos. Chefe de numerosa família, logo construiu na esquina um anexo onde instalou um Bar (com duas portas) e um pequeno armazém onde se podia comprar todo o necessário para uma refeição e até mesmo outros artigos. A responsabilidade de cuidar de tudo isso recaiu sobre  um dos filhos – Joel Rodrigues dos Santos. O local logo se tornou o ponto de encontro dos moradores do bairro que tomavam sua cerveja ou refrigerante, jogavam dominó e faziam suas compras para o lar. Conforme aumentava o bairro, hoje chamado de Vila Sá, aumentava também o número de freqüentadores, ainda maior com a presença de outros que vinham da vizinha Vila Margarida e vila inglesa. Esses freqüentadores constituíram o time de futebol do “Maloca”, registrado na liga varzeana como Vila Margarida F.C. e finalmente fundariam a Sociedade Esportiva Palmeiras já nos idos de 1956. Joaquim de Matos Mariano, um imigrante português (Baixo Alentejo), funcionario da empresa Dias Martins (distribuidora de alimentos) já fazia parte do grupo convidado pelo Joel Rodrigues dos San-tos. Devido ao seu dinamismo foi o escolhido para ser o presidente do novo clube cujo nome escolhido foi S.E. Palmeiras (deveria ser Palestra). Organizou-se uma diretoria com elementos das principais famílias residentes no bairro, como os Moia, Canizela, Lopes, Tupiná Malaquias e outras. No conselho figuravam Ho-rácio Golfetti, André Lopes, Ezequiel Rodrigues dos Santos e Jairo Correia  Ainda nesse ano o então prefeito José Maria Paschoalik determinava a construção de um parque infantil onde era o campo da A.A. Paulista o que aca-bou com esse time.

A nova diretoria do recém criado Palmeiras teve então que providenciar um novo campo. Na quadra acima do parque uma quadra loteada mas ainda desocupada foi a solução. Por razões politicas não contaram com o apoio da prefeitura de Ourinhos. A ajuda veio de outra Prefeitura, a de um município do vizinho estado do Paraná – Carlópolis. Em 1963 esse campo também desapareceu quando os proprietários dos lotes resolveram construir suas residências.

Já em 1957 importantes cidadãos lutavam para se criar na cidade uma Liga de Futebol devidamente filiada à Federação Paulista de Futebol para se oficializar os campeonatos que se realizavam na cidade. Isso foi conseguido mas apenas a partir de 1959 o campeão ganhou o direito de participar do campeonato amador estadual. O novo time, Palmeiras, foi o campeão nos três primeiros campeonatos – 1957, 1958 e 1959. Ganharia depois os títulos de 1961 e 1962. O titulo de campeão de 1960 ficaria com a A.A. Ouro Branco e ao Palmeiras o titulo de vice.

O ano de 1959 foi marcante na história do clube. Além do titulo de campeão em 1957 e 1958, inaugurava-se no dia 14 de maio a sua sede social, instalada em um barracão de madeira cedido pelo comerciante Tufik Zaki próximo ao Bar. Ainda nesse ano já era realizado um concurso para a escolha de uma rainha para o clube. O concurso foi através da venda de votos e não de uma banca de examinadores. Terezinha Dadona, Terezinha Lantman, Terezinha Moia, Edi Lopes, Emer-cilia Rodrigues ( Nenê irmã do Joel) e Alzira Savi  foram as garotas que concorriam. Emercilia foi a vencedora.  Ainda nesse ano conquistaria o título de campeão amador já com a Liga devidamente filiada à Federação Paulista.

Joel que já tinha experiência com “bar” ficou responsável também pelo bar do novo clube em dias de baile. Os bailes eram bastante concorridos vindo pessoas de toda a cidade que iam se associando ao clube para ter acesso as suas atividades. Enio Andrade, Sonia Mamede, grandes orquestras ou conjuntos estiveram ali se apresentando.  Festas juninas aconteciam todos os anos.

Mariano ficou presidente até o final de 1962. Depois dele foram presidentes Mario Lucio Tupiná Lima, Newton Esteves Lopes, Vanderley Mendonça, Antonio Leopoldino.

O plantel do time de futebol estava sempre se renovando mas alguns nomes marcaram para sempre o nome do time – os irmãos Canizela, os Lopes (Sarrafo e Caxuxa), os Moia – André, Edson e José Francisco, Wilson Carneiro, Nelson Sackis, Alonso Alanis Macedo, Israel Rodrigues, Leônidas, Eglair, Paxá, José Jesus Mariano (zezo), Oscar, Osmar e Lucio Malaquias, Antonio Paiva  e tantos outros. O time ainda seria campeão em 1965, 1967, 1969, 1971 e 1972   Como vice ficaria em 1960,1968, 1970, 1973.

Penalizado por dívidas, nos últimos anos o Palmeiras já realizava seus bailes em outro barracão em frente ao antigo de madeira. Isso até encerrar definitivamente suas atividades nos anos 80. As razões permanecem ainda em obscuro assim como o destino dos troféus e mesmo da área de terra, segundo se sabe, houvera sido comprada para a instalação de uma nova sede. Dois diretores chegaram a ter seus bens penhorados para pagamento das dívidas. Antonio Leopoldino perdeu sua casa resgatada depois pelo amigo Milton

 

Texto e fotos encaminhadas por Carlos Lopes Baia

Departamento Desportivo do C.A.D.E.M. (Concessionária Administradora da Empresa de Mineração) – Arroio dos Ratos (RS)

Contando com a preciosa colaboração do amigo e Pesquisador Douglas Marcelo Rambor, segue mais um escudo inédito: o Departamento Desportivo do C.A.D.E.M. (Concessionária Administradora da Empresa de Mineração) foi uma agremiação do Município de Arroio dos Ratos (RS). O Alvinegro foi Fundado no dia 19 de Dezembro de 1938, pela mineradora CADEM. O escudo do time, consta a fachada do prédio da CADEM, dentro do círculo.

Em 1936, a empresa chegou ao distrito de Minas de São Jerônimo, para dois anos depois fundar o D.D. do CADEM. A mineradora conseguiu unir dois velhos rivais daquela época: Sport Club Guarany e o Sport Club Brasil. A escolha das cores do CADEM acabou sendo o preto e branco, uma vez que não teria cores melhores para representar os mineiros.

Além da equipe de futebol, foi construído um belo estádio com pista atlética. Fora montada uma equipe forte para disputar os municipais de minas de São Jerônimo, que na época reunia os distritos e hoje municípios: São Jerônimo, Charqueadas, Butiá, além de Arroio dos Ratos ao distrito que abrigava a CADEM.

Rapidamente, a equipe se tornou uma potência futebolística da região. Tanto é verdade que no ano seguinte a sua fundação oD.D. do CADEM disputou o Campeonato Gaúcho de 1939, 1940 e 1941. Depois, o clube voltou às competições amadoras participando nos anos de 1943, 1944, 1945 e 1947. Como a grande maioria das equipes que fecham as suas portas, o CADEM desapareceu de forma silenciosa sem deixar vestígios.  

CURIOSIDADES – Os jornais da época colocavam erroneamente o nome do time como “Departamento Desportivo das Minas de São Jerônimo” quando na verdade era o sobre o Departamento Desportivo do C.A.D.E.M. Outro detalhe é que naquela época o clube ficava em Minas de São Jerônimo, atualmente, é Arroio dos Ratos.