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GRANDES GOLEADAS: AMÉRICA 10-2 OLARIA

AMÉRICA 10-2 OLARIA
Competição: Torneio Municipal
Data: 24/05/1947
Local: Estádio da Rua Figueira de Melo – Rio de Janeiro – RJ.
Renda: Cr$ 19.868,00.
Árbitro: Guilherme Gomes
Gols: Maneco (3), Esquerdinha (2), César (2), Lima (2) e Wilton / Esquedinha e Nelsinho.
AMÉRICA: Vicente; Domício e Gritta; Hilton, Gilberto e Castanheira; Wilton, Maneco, César, Lima e Esquerdinha.
OLARIA: Alfredo; Carvalho e Esquerdinha; Walter, Spinelli e Ananias; Nelsinho, Paulo, Roberto, Tim e Jorginho.

Fonte: Esporte Ilustrado.

Conheça os apelidos dos craques da Copa do Mundo

Os apelidos fazem parte do futebol há muito tempo. Em 1958, o jovem Édson Arantes do Nascimento, de apenas 17 anos, decidiu a Copa do Mundo na Suécia e imortalizou seu apelido, Pelé. Garrincha e Vavá também eram outros craques brasileiros que gostavam de ser chamados de uma maneira mais informal.

O Mundial de 2010 não será diferente e uma legião de animais, personagens de desenhos e outros malucos está pronta para fazer história no mundo da bola. As informações são do site Fifa.com

Confira a lista dos apelidos dos jogadores que vão participar da Copa de 2010:

África do Sul

Aaron Mokoena – Mbazo (O machado): o apelido assusta os atacantes adversários, que torcem para que o defensor não faça jus ao apelido.

Argélia

Rabah Saadane – O Sheik: o treinador está bem cotado na seleção argelina e recebeu esse apelido dos próprios jogadores.

Argentina

Lionel Messi – La Pulga (A Pulga): o baixinho talentoso assombra os defensores e os deixa coçando a cabeça.

Carlos Tevez – El Apache (O Apache): recebeu o apelido por ter nascido em Fuerte Apache, bairro pobre de Buenos Aires.

Gabriel Heinze – El Gringo (O Gringo): o argentino ganhou esse apelido por sua ascendência alemã.

Juan Sebastián Verón – La Brujita (A Bruxinha): o craque argentino leva esse apelido por seguir os passos de “La Bruja”, seu pai (Juan Roman Verón), que fez inúmeros feitiços e levou o Estudiantes ao tricampeonato da Libertadores em 1968, 1969 e 1970.

Gonzalo Higuaín – El Pipita (Narizinho): levou o apelido também por causa de seu pai, Jorge Higuain (jogou no Boca Juniors, River Plate e San Lorenzo), ter ficado conhecido como “El Pipa”.

Javier Mascherano – El Jefecito (Chefinho): seu espírito de liderança, parecido com o de seu mentor “El jefe” (O Chefe) Leonardo Astrada (ex-jogador do River Plate), garantiu o apelido.

Diego Milito – El Príncipe (O príncipe): o atacante ganhou a simpatia e o apelido dos italianos torcedores da Inter de Milão.

Martín Palermo – El Loco (O Louco): o artilheiro recebeu esse apelido por seu temperamento forte e pela dedicação em campo.

Diego Armando Maradona – El Pibe de Oro (Garoto de Ouro): o craque recebeu o a apelido por reunir inteligência, gana e um talento monstruoso, com dribles, habilidade para mudar drasticamente sua velocidade e de dar giros surpreendentes.

Austrália

Harry Kewell – Harry Potter ou “O Mágico de Oz”: o meia é o maestro da equipe.

Brasil

Júlio Baptista – A Besta: o meio-campista passa por cima de todos que ficam à sua frente.

Robinho – O Rei das Pedaladas: ganhou o apelido depois das incríveis oito pedaladas em cima de Rogério, defensor do Corinthians, na final do Campeonato Brasileiro de 2002.

Luís Fabiano – Fabuloso: o atacante recebeu o apelido pela facilidade que tem para marcar gols.

Chile

Jorge Luis Valdivia – El Mago (O Mago): o meia é responsável pelo setor de criação na seleção chilena.

Marcelo Bielsa – El Loco (O Louco): o técnico leva o apelido por seu temperamento explosivo.

Coreia do Sul

Kim Nam-Il – Aspirador de Pó: o zagueiro tem grande habilidade para limpar a área.

Cha Du-Ri – Autobahn (Auto-estrada): o meia tem muita disposição e está em toda parte do campo.

Espanha

Fernando Torres – El Niño (O menino): o goleador ganhou o apelido por aparecer para o mundo do futebol ainda muito jovem.

David Villa – El Guaje (Jovemzinho): assim como Torres, apareceu cedo no futebol profissional.

EUA

Clint Dempsey – Deuce (Demônio): quando está atuando como artista de hip-hop nas horas vagas é conhecido por esse apelido.

DaMarcus Beasely – Jitterbug (Dança popular americana dos anos 40): formaria boa dupla com Deuce, pelas suas habilidades de dança.

França

Franck Ribéry – Kaiser Franck (Imperador Franck): ganhou o apelido pela admiração dos torcedores do Bayern de Munique.

Grécia

Otto Rehhagel – Rei Otto: o treinador é conhecido pelo apelido, por tudo que fez pelo selecionado grego.

Holanda

Klaas Jan Huntelaar – The Hunter (O caçador): o homem de frente da equipe laranja está sempre pronto para atacar.

Honduras

David Suazo – La Pantera (A Pantera): um tributo a seus instintos predatórios.

Inglaterra

Steven Gerrard – Captain Fantastic (Capitão Fantástico): o apelido é um reconhecimento por sua categoria e liderança em campo.

Wayne Rooney – Wazza: apelido em homenagem ao atacante inglês Paul Gascoigne, conhecido como Gazza.

Itália

Gennaro Gattuso – Il Rino (O Rinoceronte): o volante nunca teve medo de jogar seu peso nos outros jogadores

México

Oscar Pérez – El Conejo (O coelho): o goleiro tem uma excelente impulsão.

Rafa Márquez – El Kaiser de Michoacán (O Imperador de Michoacán): levou o apelido pela liderança em campo e em referência à sua terra natal.

Javier Aguirre – El Vasco (O Vasco): o técnico leva o apelido por conta de seus antepassados que viviam na região dos bascos, na Espanha.

Portugal

Deco – O Mágico ou Mago: o meia tem grande habilidade para colocar os atacantes em ótimas condições para fazerem gols.

Uruguai

Diego Forlán – Cachavacha: o atacante recebeu o apelido pela semelhança com um personagem de cartum argentino.

FONTE:GLOBO.COM

ARTIGO DA SEMANA N°19/2010 VOTAÇÃO ENCERRADA

1°Independencia (SC): O Rei das Goleadas, de Adalberto Kluser. 12 VOTOS
2°Grandes Goleadas: Carlos Remoux (SC) 10 x 1 Avaí (SC), de Adalberto Kluser 09 VOTOS
3°Escudo do Joseense, Fernando Martinez 07 VOTOS
– Logotipos / História das Copas de 1930 a 1962, de Gilberto Maluf; 07 VOTOS
5°Campeonato Paulista 1966 – Fichas Técnicas – Rodolfo Stella 06 VOTOS
– Resultado do Torneio Inicio de Niteroi de 1944, de Walter Iris. 06 VOTOS
7°Fichas Técnicas da Libertadores 70, Rodolfo Stella 04 VOTOS
– As estrelas que eu vi – Mauricio Neves. 04 VOTOS
9°Copa Libertadores 1969 – Fichas Técnicas, de Rodolfo Stella 03 VOTOS
– A Copa dos que não foram! Muita gente boa de fora – Antonio Galdino 03 VOTOS
11°Seleção Alemã! Belo exemplo de globalização! – Antonio Galdino. 02 VOTOS
12°NOVOS AMISTOSOS NACIONAIS – DÉCADA DE 1940 – Walter Iris 01 VOTO
– Alcino Neves o maior jogador do Remo (PA) – Alexandre Martins. 01 VOTO
– Grandes decisões de 3º lugar em Copas do Mundo – Antonio Galdino. 01 VOTO
– Seleção da Zona Norte 6 x 5 Seleção da Zonal Sul, de Walter Íris. 01 VOTO
– GRANDES GOLEADAS – AMÉRICA(RN) X ATLÉTICO(RN), DE JULIO DIOGO. 01 VOTO

Diferenças das marcações dos gramados de 1930 até os dias atuais

Existiam duas diferenças entre as marcações dos gramados de 1930 e as atuais. A primeira é que não havia marca do pênalti. O juiz contava as dez jardas a partir da linha do gol e colocava a bola no local da cobrança.

A segunda é que em 1930 ainda não havia a meia lua da grande área, que é a parte visível de um círculo de dez jardas e raio, tendo como centro a marca do pênalti. A meia-lua e a marca penal seriam introduzidas pela International Board em 1937.

COMO SURGIU O APELIDO CARTOLA

O apelido cartola surgiu em 7 de janeiro de 1917.O Dublin de Montevidéu,um dos clubes que disputavam o Campeonato Uruguaio,fez uma sequência de quatro amistososno Rio de Janeiro.o terceiro deles foi contraum combinado de cariocas e paulistas,no campo do Botafogo.A partida terminou em 0 a 0,mas os “paredros” do Dublin roubaram a cena.

Tendo à frente seu presidente,Juan Barbat,eles entraram em campo para saudar os torcedores,vestindo fraques e usando vistosas cartolas de um palmo e meio de altura

GRANDES GOLEADAS – DOM BOSCO(MT) 8-0 MARÍTIMOS(MT)

DOM BOSCO(MT) 8-0 MARÍTIMOS(MT)
Data: 04 de junho de 1975
Local: Cuiabá / MT
Caráter: Campeonato Matogrossense de 1975
Renda: Cr$ 7.920,00
Juiz: Airton Franco
Gols: Jaburu aos 13 min, Jaburu aos 15 min, Pelego aos 22 min, Pelego aos 30 min, Dirceu Batista aos 60 min, Dirceu Batista aos 70 min, Pelego aos 76 min e Jaburu aos 85 min
Dom Bosco(MT): Saldanha; Erivelto, Bozó, Gaguinho e Vitamina; Luis Afonso e Fidélis; Lucio, Jaburu, Carlos (Dirceu Batista) e Pelego.
Marítimos(MT): Hudson; Mário, Indio, Geraldo e Marcos; Tadeu e Wilton; Pelé, Mário II, Zé Maria e Oscar.

AS ESTREIAS QUE EU VI (parte II)

1990 – Brasil x Suécia

A vida continuou mudando bastante. Ao primeiro fracasso amoroso sucederam-se outros, o RPM deixou de fazer sucesso e eu levei um susto quando meu pai chegou em casa com nosso primeiro CD player. E o que fazer com todos os meus LPs de Beatles, Stones e Pink Floyd? E com o Jardim Elétrico, dos Mutantes, tão difícil de conseguir? Junto com o aparelho, ganhei no novo formato os CDs The Wall, do Pink Floyd, e Cheap Thrills, da Janis Joplin. Saíam os bolachões e chegavam os biscoitos.

O futebol também havia mudado. Zico, Sócrates e Falcão já haviam se aposentado e pela primeira vez a seleção teria mais jogadores de clubes estrangeiros. O técnico era Sebastião Lazaroni, que se sob uma perspectiva histórica é um disparate, na época fazia muito sentido, depois de a seleção quebrar um jejum de 40 anos sem vencer a Copa América, arrasando Argentina, Paraguai e Uruguai no Maracanã.

O time chegou a ensaiar um show na estréia contra a Suécia. Careca recebeu uma enfiada de bola de Branco, driblou o folclórico goleiro Ravelli e abriu o placar no Delle Alpi. No segundo tempo, o mesmo Careca aparou de primeira um cruzamento de Müller e qualificou o escore. Galvão Bueno, em sua primeira Copa no modo ufanista, encheu o peito: – Começa beeeem o meu Brasil a Copa da Itália! De fato, a seleção chegou a jogar bonito e por pouco não ampliou em lances de Alemão e Mozer, mas os suecos descontaram com o jovem e talentoso Brolin e houve um pequeno sufoco no fim.

O Mundial de 1990 entraria para a história negativamente, mas a verdade é que após a estreia tínhamos a impressão de que a seleção brigaria pelo título. Careca vivia a sua melhor fase, nenhum adversário tinha laterais como Jorginho e Mozer e Taffarel parecia intransponível. Após a derrota para a Argentina, em uma das melhores partidas que já vi do Brasil, fiquei desolado. Em meio às dúvidas sobre qual vestibular prestar, tive a impressão de que a esperança de ver o Brasil campeão ficaria no passado junto com os discos de vinil.

Brasil 2×1 Suécia. 10 de junho de 1990. Local: Stadio delle Alpi (Turim) Árbitro: Tulio Lanese (Itália) Gols: Careca 40 do 1º tempo; Careca 17, Brolin 33 do 2º. BRASIL: Taffarel; Jorginho, Mauro Galvão, Mozer, Ricardo Gomes, Branco; Dunga, Alemão, Valdo; Muller, Careca. SUÉCIA: Ravelli; Roland Nilsson, Schwarz, Larsson, Ljung (Stromberg); Thern, Limpar, Ingesson, Joakin Nilsson; Brolin, Magnusson (Petersson).

1994 – Brasil x Rússia

Assim como 1990 repetiu o adversário da estreia de 1978, em 1994 enfrentaríamos o adversario da estreia de 1982, a União Soviética. Na verdade, o maior pedaço que sobrou da União Soviética, desmantelada em 1991. Não era um time que botava medo, e ainda havia uma conta a acertar. Alguns jogadores russos eram remanescentes da União Soviética que havia vencido o Brasil na final dos Jogos Olímpicos de Seul, como o goleiro Kharin, o zagueiro Gurlokovich e o volante Kuznetsov. Do nosso lado, Taffarel, Jorginho, Bebeto e Romário haviam amargado a derrota na prorrogação que custou a medalha de ouro em 1988.

O hit daquela Copa não foi a musiquinha da Globo, ou algum sucesso instantâneo dos neo pagodeiros. Washigton Olivetto, em lance de gênio, botou como trilha do comercial da Rider a música Brasil Pandeiro, de Assis Brasil e imortalizada pelos Novos Baianos. Tudo a ver com uma Copa nos EUA: – O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada, vive dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato… (…) Brasil, esquentai vossos pandeiros, iluminai os terreiros que nós queremos sambar…

Romário. Seis letras que eram repetidas quase em oração, na esperança de quebrar um jejum de 24 anos. Foi ele quem, sob o sol inclemente de Palo Alto, achou uma bola vinda de um corner e deu um toquinho para abrir o placar, e depois ainda sofreu o pênalti convertido por Raí. Perdemos outras boas chances. Bebeto quase marcou de voleio e de falta, mas não foi preciso. 2×0 já era motivo pra festa.

Depois do jogo, fui fazer uma prova de Direito Penal na faculdade. Até hoje não sei por que o professor marcou a prova para um dia de jogo no Brasil na Copa, mas foi a prova mais festiva que já fiz. Todo mundo de bem com a vida. Eu, que quatro anos antes havia me despedido dos LPs e do sonho de ser campeão mundial, havia dado um jeito em tudo. Ao lado do CD Player e dos disquinhos na estante, estava a vitrola velha de guerra e meus LPs amados. Quando cheguei em casa, tirei da capa o disco dos Novos Baianos e a agulha singrou pelos sulcos do vinil: – O tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada…

Brasil 2×0 Rússia. 17 de junho de 1994. Local: Stanford Stadium (Palo Alto) Árbitro: An Yan Lim Kee Chong (Ilhas Maurício) Gols: Romário 26 do 1º tempo; Raí (pen.) 8 do 2º. BRASIL: Taffarel; Jorginho, Ricardo Rocha (Aldair), Márcio Santos, Leonardo; Mauro Silva, Dunga (Mazinho), Raí, Zinho; Bebeto, Romário. RÚSSIA: Kharin; Nikiforov, Gorlukovich, Ternavsky; Khlestov, Kuznetsov, Piatnisky, Tsimbalar, Karpin; Radchenko (Borodiuk), Iuran (Salenko).

1998 – Brasil x Escócia

Éramos tetra. Pela primeira vez, eu veria o Brasil defendendo o título. Reuni os amigos para a estreia, regada a scotch e bolinhos escoceses (linguiça moída, azeite e farinha de trigo pra dar liga, faz uma massa disso aí, enrola em bolinhas, recheia com queijo branco e tempero verde, e depois passa tudo na aveia em flocos e bota pra assar). Antes do jogo, Ronaldo, ainda com o nome no diminutivo, disse à beira do campo do Stade de France: – Esse estádio é lindo, mas ainda não tem história, e nós vamos escrevê-la. Mal sabia ele…

César Sampaio abriu o placar, e quando a Escócia empatou de pênalti, eu já havia tomado tanto uísque que me sentia um escocês. Mesmo assim, vibrei muito com o gol pinball de Cafu, a bola batendo e rebatendo antes de morrer mansinha lá dentro. Foi uma estreizainha razoável, mas eu nem ligava. Depois da fase de grupos eu e meu pai embarcaríamos para Paris, e veríamos a segunda fase da Copa entre vinhos, croque-monsieurs e croissants. Se Ronaldo queria escrever a história, eu estaria lá para vê-la.

Brasil 2×1 ESCÓCIA. 10 de junho de 1998. Local: Stade de France (Saint-Denis) Árbitro: José Garcia Aranda (Espanha) Gols: César Sampaio 4, Collins (pen.) 37 do 1º tempo; Boyd (contra) 27 do 2º. BRASIL: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair, Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Giovanni (Leonardo), Rivaldo; Bebeto (Denílson), Ronaldo. ESCÓCIA: Leighton; Burley, Calderwood, Hendry, Boyd, Dailly (Tosh McKinlay); Jackson (Billy McKinlay), Lambert, Collins; Gallacher, Durie.

Fontes: Arquivo do autor, Revista Placar e duplipensar.net (fichas).