O Atlético Clube Três Corações é uma agremiação do município de Três Corações (com uma população de 78.079 habitantes, segundo o censo do IBGE de 2024), que fica a 287 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais.
O “Galo do Sul” foi Fundado no sábado, do dia 13 de Setembro de 1913, quando um grupo de apaixonados pelo futebol reuniu-se na casa do Sr. Miguel Ainda e elegeu sua primeira diretoria, tendo como Presidente o Sr. Valério Ludgero de Resende.
Inicialmente adotaram a cor vermelha e as iniciais do America do Rio de Janeiro (AFC), optando pelo nome de Atlético Futebol Clube. Tempos depois foi proposta uma nova denominação, e por todos aceita. Atlético Clube Três Corações.
O Estádio Municipal Elias Arbex, com Capacidade para 7 mil pessoas, localizado na Rua Seis, nº 92, no Jardim das Hortências, em Três Corações/MG.
A eterna rivalidade esportiva com a vizinha cidade de Varginha é tão antiga quanto o próprio Atlético, pois já na primeira partida, em 20 de janeiro de 1914, houve muita confusão e pancadaria, na vitória do Atlético por 2 a 0.
Em 1927, devido a grandes desavenças entre as diretorias do Atlético e da Associação Esporte Clube, o agente executivo (Prefeito) Cornélio Andrade Pereira foi obrigado a intervir, promovendo a extinção dos dois clubes.
Esta decisão duraria até o ano de 1938, quando o médico Dr. Daniel volta do Rio de Janeiro e juntamente com outros companheiros, conseguem reerguer o Atlético.
Da esquerda para a direita: Dirceu Batista, o Rei Pelé e o atleta não identificado.
Em 1941, a Liga Esportiva Tricordiana (LET), reunindo jogadores do Atlético, Raul Chaves(Canto do Rio) e Colégio Estadual conquista a Taça Guaraína, a mais importante competição do sul-Mineira. Naquele time jogava Dondinho, pai do maior jogador de futebol de todos os tempos: Edson Arantes do Nascimento, Pelé.
De 1941 até 1966, mesmo no amadorismo, o Atlético formou grandes times e viu despontar inúmeros craques. Em 1960, conquista o difícil e decantado Torneio sul-mineiro.
Em 1966, inaugura a sua sede social e, em 1967, forma o primeiro time profissional. Em 1970, disputa o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, com jogadores trazidos do Cruzeiro de Belo Horizonte, onde se destaca o ponta direita Roberto Batata.
Em 1971, além de formar talvez a sua melhor equipe, ficando atrás apenas dos três grandes da capital: Atlético, Cruzeiro e América, viu o craque Vanderley Paiva, oriundo de suas fileiras (e filho da terra) sagrar-se Campeão Brasileiro, defendendo o Atlético de Belo Horizonte.
Depois de um longo período de altos e baixos, o Atlético volta a se destacar em 1986, ano em que se sagra CampeãoMineiroda Segunda Divisão, fato que se repetiria em 1992.
Em 2019, o clube volta as atividades após pagamentos de dívidas, e disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. O Atlético fez boa campanha, chegando às semifinais da competição, caindo para o Pouso Alegre, que conseguiu acesso ao Módulo II de 2020. Voltou a jogar o Mineiro da 2ª Divisão de 2020, mas acabou sendo eliminado logo na primeira fase, após apenas quatro jogos.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTO: Página Craques Do Rádio, acervo de Dirceu Batista Jr.
FONTES: Página do clube no Instagram e Facebook – Blog Os Pelés – Revista Sport Illustrado (RJ)
O Caxias Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Joinville (SC). A Sede e o Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho, o “Ernestão” (capacidade para 5 mil pessoas) estão localizados na Rua Coronel Francisco Gomes, nº 1.000, no Bairro Bucarein, em Joinville (SC). A sua mascote é o Pingüim.
O “Gualicho Alvinegro” foi Fundado na terça-feira, do dia 12 de Outubro de 1920, por vários simpatizantes de um esporte que então ainda dava seus primeiros passos na Manchester Catarinense. Vários clubes se iniciavam na nova arte, sendo o mais proeminente o América Futebol Clube, fundado seis anos antes.
Entre os pequenos de então se encontravam o Vampiro e o Teutônia. Seus adeptos resolveram juntar forças para fundar uma agremiação maior. Reunidos na propriedade dos Marquardt, na esquina das ruasSão Pedro (atual Ministro Calógeras) e São Paulo, Antônio Vian, Armandos Paul, Edgar Schneider, Felipe Zattar, Genoviano Rodrigues, Jaser Vieira, Joaquim das Neves, João Lorenzi, Osvaldo Marquardt, Paulo Kock e Rigoletto Conti fizeram surgir o Caxias Futebol Clube, nome dado em homenagem ao Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro.
As cores escolhidas foram o branco do Teutônia e o preto do Vampiro. Surgia assim um adversário à altura do alvirrubro. Seu 1º presidente foi Osvaldo Marquardt. O primeiro prélio registrado entre aqueles que se tornariam os maiores rivais do futebol joinvilense se deu no campo do América, então situado na Rua do Mercado (atual Av. Procópio Gomes), esquina com a atual Rua Padre Kolb, onde hoje está o SENAI.
Foi disputado no domingo, do dia 6 de março de 1921, como parte das festas pelo 70º aniversário da cidade. E o alvinegro ganhou por 2 a 1. Marcaram Afonso Kruger e Waldemar Moreira para o Caxias, descontando Alfredinho Zattar para o América. O time do primeiro clássico foi: Paschoa, Camarão, Braga, Mané Gaspar, Paulo Koch, Joaquim da Neves, Carlos Butschardt, Afonso Kruger, Carlos Lopes, Candinho e Waldemar Moreira.
Abaixo um breve resumo da história do clube entre as década de 30 a 50:
No domingo, do dia 16 de Abril de 1933, o Caxias inaugurava seu Estádio. Depois de ocupar o antigo campo do Vampiro(que ficava na atual Rua Orestes Guimarães, onde hoje se encontra a Fiação Joinvilense) e um terreno emprestado, na Rua Imaruhy (atual Henrique Meyer, onde hoje está o Hotel Tannenhoff), o Caxias resolveu investir na aquisição de uma área própria.
O local escolhido foi o terreno onde até hoje está o seu estádio, na Rua Coronel Francisco Gomes. Pertencia a Ernesto Schlemm Sobrinho, que o vendeu em condições extremamente favoráveis. O pagamento foi concluído somente em 1947.
A partida inaugural, foi contra o Coritiba (clube que aniversaria no mesmo dia do Caxias), com vitória alvinegra por 3 a 1. O 1º gol dessa peleja foi assinalada pelo atacante caxiense, Bananeiro.
ANOS 30
A década de 30 foi uma época conturbada para o futebol catarinense. A Federação Catarinense de Desportos (FCD – nome da LSCDT a partir de 1927) sofria forte oposição por não estar conseguindo organizar as competições no estado. Em várias edições do torneio estadual não houve participação de equipes do interior e em outras ocorreram muitos protestos por favorecimento aos times de Florianópolis.
Assim outras associações de clubes foram formadas no Estado. A ACD, Associação Catarinense de Desportos, reunia os clubes do norte do Estado. Filiou-se à CBD (Confederação Brasileira de Desportos), credenciando-se a ser o representante catarinense no futebol brasileiro. O mesmo não ocorria com a FCD, que então não estava filiada à CBD. Comprovando a tese da representatividade da ACD, no Campeonato Brasileiro de Seleções o Estado de Santa Catarina foi representado por uma seleção formada apenas por jogadores de clubes filiados a essa Associação.
No Campeonato promovido pela ACD o Caxias foi o campeão, ficando o América com o segundo posto. A formação do alvinegro Campeão Estadual de 1935 era a seguinte: Otávio, Lauro, Reco, Onça, Emílio, Boca, Meyer, Marinheiro, Raul Schmidlin, Ata e Parucker.
Na década de 30 o Caxias dominou amplamente a cena no futebol de Joinville, conquistando todos os títulos da cidade de 1935 a 1939. No Estadual, foi Vice-campeão em 1937 (perdeu a final para o Figueirense por 2 a 1) e terceiro colocado em 1938 e 1939.
Foi marcada para o Caxias pelos Vice-campeonatos. Em 1941 perdeu a final para o Figueirense por 3 a 0. Em 1945 venceu o Avaí por 2 a 0 em Joinville. No jogo de volta a equipe azurra da capital venceu por 7 a 2 no tempo normal e por 2 a 0 na prorrogação.
Caxias Futebol Clube campeão Estadual de 1929
ANOS 40 & 50
No campeonato citadino, levantou os títulos de 1940, 1941, 1944,1945 e 1946. Além de não ganhar o campeonato da cidade desde 1946, o Caxias assistiu o arqui-rival ganhar dois títulos estaduais na década anterior. Os anos 50 começaram mantendo o que se desenhara em 1947 e 1948: o América foi o Campeão Estadual de 1951 e 1952, depois de ter ganhado os títulos citadinos.
Era preciso fazer alguma coisa. E a diretoria do Alvinegro montou um time invejável para o campeonato de 1953. Trouxe, entre outros, o consagrado Teixeirinha. Considerado o melhor jogador catarinense da época, Nildo Teixeira de Melo, o Teixeirinha, havia jogado em grandes clubes do futebol brasileiro, onde consolidou sua fama de grande craque barriga-verde.
Vice-campeão estadual de 1952 no Carlos Renaux de Brusque, chegou ao Caxias como a grande esperança de quebrar a hegemonia do América. E não decepcionou, sendo o grande nome do Caxias na temporada. Porém no último jogo do campeonato da cidade o Caxias precisava ganhar do América para levantar o título.
Quase conseguiu. Com um gol de Renê em completo impedimento, validado pelo árbitro Arthur Lange, ex-jogador do Caxias, o América chegou ao tri-campeonato. O estadual foi ganho pelo Carlos Renaux, com o rubro de Joinville ficando em segundo.
Para 1954 o Caxias juntou um elenco que acabou se transformando naquele que muitos consideram o melhor time do futebol catarinense de todos os tempos. Foi campeão invicto da cidade, com uma campanha incrível: 13 jogos (12 vitórias e 1 empate), marcando 39 gols e sofrendo apenas 8.
Vencida a competição doméstica, era preciso encarar o desafio de ganhar o Estadual, depois de quase 20 anos. A campanha foi igualmente impressionante:
Quartas de finais
Baependy 2 x 4 Caxias
Caxias 10 x 0 Baependy
Semifinais
Caxias 2 x 1 Carlos Renaux
Carlos Renaux 1 x 2 Caxias
Finais
Caxias 6 x 3 Ferroviário
Ferroviário 2 x 2 Caxias
Caxias 7 x 0 Ferroviário
O time base tinha: Puccini; Hélio e Ivo Meyer; Joel, Gungadin e Arno Hoppe; Euzébio, Didi, Juarez, Periquito e Vi.
O atacante Juarez foi o artilheiro do certame, com uma marca estupenda: 18 gols em 7 jogos. Juntamente com Vi(Leôncio Vieira, filho do legendário Cilo, campeão estadual em 1929) saiu do Caxias para jogar por muitos anos no Grêmio de Foolball Portoalegrense.
Ambos vestiram a camisa da Seleção Brasileira em torneios sul-americanos. Foram escolhidos pela torcida gremista para a o “Grêmio de todos os tempos”. Uma curiosidade: o Grêmio os queria imediatamente após o término do campeonato catarinense.
Estavam com as passagens marcadas para ir diretamente de Florianópolis para a capital gaúcha. Depois da goleada no jogo final, a torcida exigiu sua presença para a comemoração do título e ambos vieram a Joinville antes de embarcar para terras gaúchas.
ARTE: desenhos do escudo, uniforme e mascote – Sérgio Mello
FOTO:Acervo de Adalberto Klüser (papel timbrado)
FONTES: Site do clube- Blog Caxienses Fanáticos – Página do clube no Facebook
O América Recreativo e Futebol é uma agremiação da Cidade de São João Del Rei (MG). O “Diabo da Rua das Fábricas” foi Fundada na quarta-feira, do dia 14 de Abril de 1943. A sua Sede fica localizada na Avenida Leite de Castro, 1.118, no Bairro Fábricas, em São João Del Rei. Já o seu Estádio Eli de Araújo (Capacidade: 2.500 pessoas), fica situado na Rua das Fabricas, em São João Del Rei/MG.
Uma curiosidade no qual o América Recreativo e Futebol se orgulha é o fato do ex-jogador e treinador Telê Santana ter jogado pelo clube e nenhum outro da cidade.
Três edições na Segunda Divisão de Minas
O América teve quatro participações na esfera profissional. Três na Segundona Mineira(1966, 1967 e 1968) e uma na Terceirona Mineira (1969). Em 1967, participou do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Terminou na 4ª colocação no seu grupo. Foram 16 jogos, com sete vitórias, três empates e seis derrotas; marcando 33 gols e sofrendo o mesmo número de tentos.
Em 1968, a Segundona contou com a participação de incríveis 51 clubes. O América ficou na Sub-Zona Vertentes, com nove equipes. No final, o “Diabo da Rua das Fábricas” terminou na 7ª colocação, com 14 pontos em 16 jogos: com cinco vitórias, quatro empates e sete derrotas; 21 gols a favor, 28 tentos contra e um saldo de sete negativo.
EM PÉ (esquerda para a direita): Galvão, Nardinho, Castanheira, Jorge, Zé Espanhol e Tiuca; AGACHADOS (esquerda para a direita): Jaiminho, Nelito, Ademir, Mendonça e Zé Cabo.
A foto (acima) é referente ao Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, na vitória do Athletic pelo placar de 3 a 0. A partida aconteceu – no domingo, do dia 25 de agosto de 1968 – no Estádio Joaquim Portugal, em São João del Rei.
Uma participação na Terceirona Mineira
Em 1969, participou do Campeonato Mineiro da Terceira Divisão, que acabou fracassando (o amigo e pesquisar Vitor Dias contou em detalhes este certame: https://historiadofutebol.com/blog/?tag=america-recreativo).
Afinal, das cinco equipes inscritas, três desistiram de participar, só restando as duas equipes de São João Del Rei: América e Athletic. No final, melhor para o rival (Athletic), que venceu os dois jogos: 2 a 0 e 2 a 1.
Há também a participação do América, no Campeonato Mineiro Feminino da 1ª Divisão em 2006. Com oito equipes divididas em dois grupos de quatro, o América terminou na 3ª colocação e acabou eliminado (apenas os dois primeiros avançaram).
ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTO: Acervo José Leônico Carvalho
FONTES: Página do clube no Facebook – Rsssf Brasil
O Esporte Clube Paulista foi uma agremiação da cidade de Guarulhos (SP). Fundado na quinta-feira, do dia 27 de agosto de 1925, com o nome Paulista Football Club. A partir de 1927, passou a adotar a nomenclatura atual.
A sua Sedesocial e a Praça de Esportes ficavam localizados (atual: Praça Getúlio Vargas), no Centro de Guarulhos/SP. As suas cores eram o vermelho, branco e preto.
Na quinta-feira, do dia 11 de abril de 1935, a Comissão Executiva da Liga Paulista de Futebol, concedeu filiação do Paulista de Guarulhos. Disputou o Campeonato Paulista do Interior em 1943, 1944, 1945, 1946 e 1947.
Foto da década de 40
Na quarta-feira, do dia 22 de maio de 1946, o Paulista de Guarulhos terminou o Primeiro Turno, na 4ª posiçãoda 4ª Região – 4ª Zona:
Nº
CLUBES
Pontos Perdidos
1º
Clube Atlético Rhodia
00
2º
São Caetano Esporte Clube
02
3º
Palestra de São Bernardo
05
4º
Paulista de Guarulhos
06
5º
União Tietê
07
Em 1948, o Paulista de Guarulhos voltou a disputar o Campeonato Citadino de Guarulhos. Em 1949, o capitão do time era o zagueiro Jaú, com passagens pelo Corinthians, Seleção Paulista e Seleção Brasileira.
Algumas formações:
Time base de 1925: Arthoni; Americo e Preefrido; Barbosa, Ludgero e Miguel; Luiz, Belisário, Verissimo, Zé Arthur e Victorino. Reservas: Ernesto, Candinho e Pedro.
Time base de 1949: Bicudo; Jaú (Cap.) e Nim; Doca, Dorival e Alberto; Ditinho, Gijo, Mario, Doquinha e Isca.
Time base de 1957: Geraldo; Agostinho e Tombinho; Ditão, Beleleu e Magelinha; Jura, Quico, Nim, Araken e Euripedes.
ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTOS: Acervo de Sérgio Riganelli – A Gazeta Esportiva (SP)
Colaborou: Waldomiro Junho
FONTES: A Gazeta (SP) – A Gazeta Esportiva (SP) – Correio Paulistano (SP) – Diário Nacional (SP) – Jornal de Notícias (SP) – O Combate (SP)
O Estrela do Norte Futebol Clube é uma agremiação do município de Ibiporã, que fica a 413 km da capital (Curitiba), do estado do Paraná. A localidade possui uma população de 53.356 habitantes, segundo a estimativa do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2017.
O Estrelinos foi fundado na sexta-feira, do dia 19 de Março de 1948, com o nome de Clube 19 de Dezembro, liderados por Ramon Louzada, a partir da força de vontade de amigos, que compraram bolas e uniformes para montar a equipe.
A sua Sede e oEstádio Municipal José dos Santos (Campo do Estrela, com capacidade para 1 mil pessoas, foi inaugurado em 1953), ficam localizados na Avenida Paraná (próximo ao número 657), no bairro Santa Luzia, em Ibiporã/PR.
O Estrela do Norte foi o 1º time profissional de Ibiporã. Na década de 50, já estava filiado à Federação Paranaense de Futebol (FPF) e a CBD (Confederação Brasileira de Desportos). A camisa e as suas cores: vermelho, branco e preto, foi inspirada no São Paulo Futebol Clube (SP).
Time posado da década de 40
Os primeiros passos, no Campeonato Londrinense
Na década de 50, o Estrela do Norte disputou entre 1955 a 1958, o Campeonato Londrinense de futebol, organizado pela Liga Regional de Futebol de Londrina. Nesse período, o clube realizou alguns amistosos com resultados interessantes.
Olaria goleou o Estrela do Norte
No domingo, do dia 19 de fevereiro de 1956, o Estrela do Norte enfrentou, em amistoso, o Olaria (RJ). No final, a equipe carioca goleou pelo placar de 4 a 1, no Estádio José dos Santos, em Ibiporã/PR.
Os gols foram assinalados por Léo, duas vezes; Silvio e Tiãozinho, com um tento cada. O Olaria formou com: Válter; Tião e Renato; Rico, Barbosa e Dodô; Tiãozinho, Silvio, Maxwell (Léo), Moreno e Mário.
A Delegação do Olaria Atlético Clube foi constituído por Silvestre Fernandes (Chefe); Jair Boaventura (treinador); Aristocílio Rocha (árbitro); Pipa (massagista); além dos jogadores: Válter, Fernando, Carlinhos, Renato, Tiãozinho, Nelí, Rico, Barbosa, Dodô, Silvio, Léo, Maxwell, Russo, Moreno, Tião, Mário, Bera e Sauí.
Estrela do Norte goleou o Guarani de Campinas
No domingo, do dia 20 de janeiro de 1957, o Estrela do Norte enfrentou, em amistoso, o Juventus da Mooca (SP). Não foi encontrado o resultado dessa partida.
No domingo, do dia 07 de julho de 1957, o Estrela do Norte goleou o Guarani de Campinas/SP pelo elástico placar de 7 a 3, no Estádio José dos Santos, em Ibiporã/PR.
Década de 60, o Estrela alçou voos mais altos
No sábado, do dia 12 de março de 1960, o Estrela do Norte goleou, em amistoso, a Portuguesa de Desportos, de Londrina (PR), pelo placar de 7 a 2. A representação londrinense foi uma equipe frágil a toda prova, deixando-se dominar completamente.
No domingo, do dia 24 de abril de 1960, em amistoso, o Estrela do Norte de Ibiporã e Arapongas F. C. realizaram um encontro dos mais movimentados, já que os Estrelinos procuravam se reabilitar do revés sofrido em Arapongas, frente ao tricolor, enquanto este veio à Ibiporã disposto a conseguir nova vitória, fazendo com que a peleja se tornasse das mais sensacionais, com as duas equipes procurando o triunfo, vibrando à assistência com c bom futebol empregado pelos dois clubes.
O resultado final, que foi um empate pela contagem de 1 a 1, foi um prêmio pelo desempenho dos dois quadres, durante os 90 minutos regulamentares, pois se Estrela teve mais presença a primeira fase, o Arapongas foi melhor equipe no segundo tempo.
OS GOLS
Decorriam 26 minutos da primeira fase, quando o Estrela fazendo um ataque pela direta, através do seu ponteiro Turco, conseguiu inaugurar o marcador, atirando forte no canto direito da meta de Bolivar que nada pode fazer no lance.
Somente na segunda etapa é que o Arapongas conseguiu igualar, isto aos 2 minutos, quando Nemi, recebendo um passe em profundidade de Brandão, atirou forte no canto direito da meta defendida por Canguru, dando assim cifras definitivas ao marcador que foi de 1 a 1.
DEALHES DO ENCONTRO
O árbitro da peleja foi o sr. Giovanni Alves de Oliveira, que teve uma boa atuação. As duas equipes estiveram assim constituídas no embate de antem realizado em Ibiporã.
ESTRELA DO NORTE: Canguru; Moreno e Osvaldo; Tota, Formiga e Alemão; Turco, Alaor, Toninho, Tuta e Valter.
ARAPONGAS: Bolivar; Nelson e Moreira; Odácio, Alberto e Brandão; Nemi, Roberto, Jorge, Albertinho e Gaivota.
Três participações no Campeonato Paranaense da Zona Norte
O Estrela do Norte disputou o Campeonato Paranaense de Profissionais (Zona Norte) em 1960, 1964 e 1965. Participou também da Divisão de Acesso (Estadual da Segunda Divisão), em 1966.
Não foi a estreia esperada
A estreia no Campeonato Paranaense de Profissionais da Zona Norte de 1960, aconteceu no domingo, do dia 22 de maio, quando o Estrela do Norte recebeu o Arapongas(vice-campeão de 1959), em Ibiporã/PR. O resultado não foi o esperado, e os donos da casa viram o oponente golear pelo placar de 6 a 0.
O trio de arbitragem foi composto pelo árbitroGiovanni de Oliveira, auxiliado por Achiles Romganolli e Emilio de Oliveira. A Renda somou o montante de Cr$ 21.310,00.
ESTRELA DO NORTE: Gilberto; Nedinho e Tanque; Tim, Formiga e Alemão; Rubinho, Benito, Gribel, Paulo e Rui.
ARAPONGAS: Bolivar; Sinésio e Moreira; Odácio, Albertinho e Brandão; Nenê, Taico, Gaivota, Jorge, e Procópio.
Estrela do Norte venceu em Mandaguaçu
No domingo, do dia 10 de julho de 1960, mesmo jogando como visitante, o Estrela do Norte de Ibiporã surpreendeu o Independente, em seus domínios, frente ao pela contagem de 2 a 1.
Dirigiu o encontro o sr. Francisco Garcia com atuação regular. Marcaram para o Estrela: Gribel e Benito (pênalti), enquanto Baía marcou o único tento do Independente.
INDEPENDENTE: Bigode; Pinelli e Manoel; Carioca, Zezinho e Parafuso; Baía, Didi, Elcio, Fernandinho e Antoninho.
ESTRELA DO NORTE: Bravo; Nedinho e Osvaldo; Pancho, Formiga e Alemão; Benito, Alaor, Gribel, Delem e Teotonio.
Estrela se licencia da FPF
Após a temporada de 1960, a diretoria fez uma reaviação. Tomada a decisão, o clube solicitou a Federação Paranaense de Futebol o seu licenciamento, em 1961. No seu lugar, entrou o Nova Esperança Futebol Clube.
Estádio do Estrela foi interditado
Na segunda-feira, do dia 21 de junho de 1965, o Estrela do Norte estava à beira de ter o seu campo interditado, uma vez que o árbitro quase foi linchado. A reportagem do Correio do Paraná assim contou:
“Parece que a sorte do Estrela do Norte de Ibiporã, já está selada: terá mesmo sua cancha interditada na reunião de amanhã do TJD. Uma sondagem “por cima” nas opiniões dos juízes, já garante a certeza de que está firmada jurisprudência sobre a questão: estádio com baderna dá interdição.
E em Ibiporã, por ocasião do jogo Estrela x Grêmio de Maringá, o juiz só não foi linchado por que chegou um destacamento policial enviado às pressas de Londrina, para salvá-lo da sanha homicida de irresponsáveis.
O advogado do Estrela, é o dr. Cadilhe de Oliveira que deu um show de oratória para condenar o Paranavaí, na última segunda feira. Vamos ver se consegue o milagre de salvar o Estrela. Será muito difícil. E até injusto se o Estrela escapar de punição. Afinal a lei deve valer para todos”.
Na reunião da manhã da segunda-feira, do dia 28 de junho de 1965, o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) interditou o Estádio do Estrela do Norte por 30 dias.
Algumas formações:
Time base de 1960: Gilberto (Canguru ou Bravo); Nedinho (Moreno) e Osvaldo (Tanque); Mauro (Tota ou Tim), Formiga e Alemão; Turco (Rubinho ou Cobrinha), Alaor (Benito), Gribel (Toninho), Paulo (Tuta ou Getúlio) e Rui (Valter ou Pancho).
Time base de 1965: Moacir (Gilberto); Ademar, Carabina (Dias), Chico (Roque) e Toninho (Ari ou Chicão); Alemão (Nilso) e Chafa; Neco (Khalil ou Carlinhos), Isaias (Vavá) e Guaíra (Gera ou Marcos).
ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTOS: Página no Facebook “Acervo Futebol do Interior Paranaense – Profissionais”, de Luiz Souza – Acervo Rodrigo S. Oliveira – Acervo Eliezer Cerilo – Acervo Blog Operário das Letras
FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Correio do Paraná (PR) – Diário da Tarde (PE) – Diário do Paraná (PR) – Paraná Esportivo (PR) – Última Hora (PR) – Jornal do Brasil (RJ)
A Liga de Football de Bello Horizonte (LFBH) foi uma entidade situado na cidade de Belo Horizonte (MG). A sua 1ª Sede ficava localizado na Avenida João Pinheiro; depois passou para a Rua Espirito Santo, nº 424/ Sala 22; em 1938, a sua Sede ficava na Avenida Afonso Pena, nº 924; todos no Centro de Belo Horizonte/MG.
O futebol mineiro vivia dias turbulentos, quando na noite, do dia 11 de agosto de 1937, foi realizado uma importante reunião dos próceres do football de Minas, com o objetivo de se estudar a formula apresentada para pacificação do sport montanhês, no gabinete do prefeitode Belo Horizonte, sr. Octacílio Negrão Lima.
Negrão de Lima foi o pacificador do futebol mineiro
Além do prefeito, compareceram ao conclave os Srs. Thomaz Naves, Gerson Saldes, Oswaldo Pinto Coelho, Henrique Othero, Leopoldo Bian, Romulo Rossoni, Fabio Penna e Braz Polepino, respectivamente, presidentes do Athletico, America, Villa Nova, Siderurgica, Retiro, Associação Mineira de Football e Federação Mineira de Desportos.
Após animados debates, que se prolongaram até cerca de meia noite, adoptada afinal a solução pacificadora, foi assinado um acordo pelos clubes da capital, de Nova Lima e Sabará, podendo ser sintetizada nos dois seguintes itens:
criação de uma nova entidade dirigente do football, que se denominará Liga de Football de Bello Horizonte como resultado da fusão da A. M. F. e da L. E. M.; a entidade máxima, que se chamava Federação das Associações Mineiras de Athletismo, passará a denominar-se Federação das Associações Mineiras de Athletismo e Football.
Assim, foi Fundado na quarta-feira, às 19 horas, do dia 11 de agosto de 1937, e, em seguida se filiou a F.A.M.A. (Federação das Associações Mineiras de Athletismo e Football), que por sua vez pediu filiação a Federação Brasileira de Football.
Com relação a Sede, o prefeito cedeu um grande edifício, localizado na Avenida João Pinheiro, no Centro de Belo Horizonte/MG. E, além disso, a prefeitura doou a quantia de 1 mil contos de réis para o patrimônio da Liga de Football de Bello Horizonte.
O árbitro Antônio Luiz Gorle (o 1º da esquerda para a direita)
Eleição da 1ª diretoria da L.F.B.H.
Na terça-feira, do dia 19 de outubro de 1937, ocorreu uma Assembleia Geral da Liga de Football de Bello Horizonte (L.F.B.H.), a fim de proceder a redação final dos estatutos e também eleger os dirigentes da nova entidade.
Para o cargo de presidente da L. F. B. H. foi eleito sr. Saint Clair Valladares Junior. O sr. David Mourão foi eleito vice-presidente. Para o cargo de director technico foi eleito o sr. Carlos Etienne de Castro.
Commissão fiscal –Rubem Zimmermann, Vicentino de Paula e Hilario Eduardo Roberto. Presidente da Assembleia Geral: dr. Gerson de Salles Coelho. A assembleia votou uma moção de solidariedade ao prefeitoOctacílio Negrão de Lima, pelo muito que tem feito pelo sport mineiro. Foi também votada uma moção de aplausos aos drs. Josias de Faria e Fabio Penna, pelos bons serviços prestados a L. F. В. Н.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTO: Acervo de Fabiano Rosa Campos
FONTES: A Batalha (RJ) – A Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Imparcial (RJ) – Sport Illustrado (RJ)
O Sport Club Damasco foi uma modesta agremiação da cidade de Fortaleza (CE). O ‘Damasquino‘ foi Fundado em meados dos anos 30, possuía a sua Sede e o campo no bairro Damas, 113ª zona eleitoral de Fortaleza/CE.
O Damasco faturou o título da Taça Dr. Ubirajara Negreiros
No domingo, do dia 1º de novembro de 1936, o Sport Club Damasco se sagrou Campeão da Taça Dr. Ubirajara Negreiros (nome do presidente do S.C. Damasco). A competição foi realizada no campo do Damasco, no bairro Damas, e contou com a participação de sete equipes.
As duas melhores partidas da tarde foram disputadas entre Paissandù e Damasco, que teve como vencedor o Damasco, e Orion e Damasco, que foi a última partida do torneio saindo vencedor o Damasco, por 3 a 1 em escanteios.
o 4º da esquerda para a direita em pé é Agapito e na frente dele na fileira do meio é Valter, ambos irmãos da avó Noelzinda, da família Sátiro.
Num dos primeiros encontros disputado entre Orion e Ideal, chocaram-se dois elementos antagonistas, resultado daí, a fratura da perna do elemento do Ideal, que por inexperiência precipitou-se para calçar uma bola nos pés do seu antagonista, estando descalço, e o outro de chuteiras, resultando de aí encontrar as traves das chuteiras, que veio partir a canela.
Algumas formações:
SC Damasco de 1936: Oliveirinha; Moacir e Moisés; Ubirajara, Caranã e Clovis Gaspar; Valdemiro, Didi, Barbosa, Xuxu e Maciel. Presidente: João Carlos Maciel.
SC Damasco de 1937: Oziris; Gambetá e Lira; Paixão, Carinha e Pisto; Eliezer, Jura, Russo, Pirão e Brega.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTOS: Página do Facebook “Fortaleza Antiga” – Acervo da Família Sátiro – Revista O Malho (RJ)
FONTES: Página do Facebook “Fortaleza Antiga” – A Razão (CE)
Uma descoberta relevante da história do futebol cearense. A primeira entidade do estado foi Associação Desportiva Cearense, tinha, inclusive, no site da Federação Cearense de Futebol (FCF), como o 1º escudo, o aquele cujo círculo na cor azul e dentro seguindo o contorno circular as letras ACD na cor branca.
No entanto, o Estatuto referente a ADC, de 1920, apresenta um modelo também circular, porém nas cores verde e detalhes em amarelo. Com isso, fica claro que este em verde e amarelo é, de fato, o 1º escudo da história da entidade máxima do futebol do Ceará.
Foto de 1962, entre a Seleção Carioca versus a Seleção Cearense, no estádio do Maracanã
Breve história das três entidades do futebol cearense
A Federação Cearense de Futebol (FCF) é a entidade responsável pela gerência do futebol do Estado do Ceará. Fundada na terça-feira, do dia 23 de março de 1920, com o nome de Associação Desportiva Cearense (ADC), pelo Bangú Athletic Club, Ceará Sporting Club, Fortaleza Sporting Club e Guarany Athletic Club.
No Estatuto da ADC, no Artigo 5, dizia: “As entidades desportivas serão assim classificadas para efeito de filiação:
1ª distintivo da A.D.C.
Divisão A –Os clubs desta capital;
Divisão B –O club ou a sub associação;
Divisão C –O club dos municípios do Estado ou a sub associação.
No Artigo 6 – Para que uma entidade desportiva possa filiar-se à ADC é necessário:
a) Ter Estatutos dentro das normas dos presentes;
b) Provar ter pago joia de filiação na importância de 50$000, quando se tratar de club e 100$000 de subassociarão, importâncias que serão restituídas no caso de não serem aceitas;
c) Enviar uma lista de todos os sócios, com a classificação do quadro a que pertençam, quando forem amadores;
d) declarar a séde social;
e) Mencionar os seus distinctivos, côres e sua disposição nos uniformes e pavilhão;
f) Ter, pelo menos, 6 meses de existência e directoria idônea;
g) Contribuir ou poder contribuir, por seu prestigio e serviços, para o engrandecimento do desporto;
h) Enviar uma relação dos clubs filiados.
Antes esse era considerado o 1º escudo. Agora é o segundo distintivo da ADC
Filiação na C.B.D. veio em 1922
A papelada para a filiação da entidade junto a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), aconteceu em outubro de 1921. Na quarta-feira, do dia 14 de dezembro de 1921, foi aprovado a filiação da entidade cearense. A homolação por parte da CBD aconteceu no sábado, do dia 04 de fevereiro de 1922.
No sábado, do dia 28 de outubro de 1920, o repórter de o jornal maranhense Diário de São Luiz, esteve presente na Sede da nova entidade e destacou o bom ambiente, assim como revelou o nome dos quatro clubes filiados:
“O Ceará ainda não conhece o detestável “clubismo” que notamos em toda a parte. Talvez pela pequena quantidade de filiados, que são quatro, como já disse, Bangú Athletic Club, Ceará Sporting Club, Fortaleza Sporting Club e Guarany Athletic Club, os interesses lá se resolvem solidariamente, por uma união de vistas invejável.
Fui assistir a uma das reuniões da Associação Desportiva Cearense e confesso que gostei da harmonia imperante. Salvo algumas discussões agitadas naturalmente pela importância dos assumptos, não vi nada mais que indicasse “política de foot-ball”.
E neste particular peçamos a Deus que preserve o Ceará. Há lá um grande sportman, da tempera de um Belfort Duarte. Refiro-me a Alcides Santos, typo personificado do “sportman”. O Ceará lhe deve todas as iniciativas que, de tempos a esta parte, tem visado o desenvolvimento dos sports, notadamente do foot-ball.”
Parte do Estatuto da ACD, que descreve a bandeira, escudo e uniforme.
Entidade altera o nome em 1941
Vinte e um anos depois, na sexta-feira, do dia 11 de julho de 1941, alterou o nome, passando a se chamar “Federação Cearense de Desportos (FCD)”. O escudo raro da FCD em destaque nessa matéria foi encontrado entre os anos de 1959 a 1962. O motivo dessa mudança foi o decreto do então presidente da República Federativa do Brasil, Getúlio Vargas.
Por fim, a última mudança no nome aconteceu na quarta-feira, do dia 22 de novembro de 1972: Federação Cearense de Futebol (FCF). A sua Sede atual fica localizado na Rua Paulino Nogueira, nº 77, no bairro de Benfica, em Fortaleza/CE.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTOS: Página do Facebook “Fortaleza Antiga”
FONTES: A Razão (CE) – Diário de S. Luiz (MA) – Diário Oficial do Estado do Ceará – Federação Cearense de Futebol (FCF) – Jornal do Commercio, da Edição da Tarde (RJ)