Arquivo da categoria: Hinos de Clubes

Primeiro de Maio Futebol Clube – Santo André (SP): Campeão da Segundona de 1926

O Primeiro de Maio Futebol Clube é uma agremiação centenária da cidade de Santo André (SP). Os “Flechas Verdes” foi Fundado na segunda-feira, do dia 18 de Agosto de 1913 (na época São Bernardo do Campo), mas na verdade, a oficialização do time que já batia bola na pequena Santo André.

A paixão que unia os 25 operários italianos e descendentes transformou um informal jogo em uma sociedade. Os fundadores foram os seguintes: Rodolpho Garbin, Antonio Guidoni, José Lari, Silvio Broquin, José Balista, Primo Gamberini, Luiz Banzato, Salvador Pellegrini, Francisco Fiberg, Ido Beccheri, Alfredo Artioli, Gregório Manetti, Máqui Guirelli, Dionysio Giaccherini, João Tetti, Silvio Cherchiari, Domingos Dalle Nogari, João Ubertis, Nazareno Baccheschi, Izaias Pellegrini, João Lúcio de Campos, Luiz de Alcântara, João Garofalo, Dante Sofiati e José Campanini.

Como eram todos operários, decidiram homenagear o dia do trabalhador, batizando o time com o nome de Primeiro de Maio Football Club. O primeiro jogo oficial aconteceu no dia de Natal daquele mesmo ano.

Não há registro algum nos livros de atas de que a primeira reunião do novo clube, e as seguintes, tivessem sido realizadas no armazém dos Piagentini, prevalecem os ricos depoimentos verbais que acrescentam o endereço a Rua Coronel Oliveira Lima, n° 60 (calçadão central da cidade), e que ali foram feitas pelo menos quatro reuniões do novo clube.

A Sede fica localizado no coração de Santo André, na região central, na Avenida Portugal, nº 79, e possui uma área de 19 mil m², dos quais 13 mil m² de área construída. Atualmente, o clube tem como meta a de desenvolver a prática de atividades esportivas, sociais e recreativas, que conta hoje com cerca de 13 mil associados em seu quadro associativo, constituído basicamente por médicos, dentistas, advogados, engenheiros, profissionais liberais e empresários.

Tem como origem o esporte e hoje participa competitivamente nas modalidades de Futebol de Salão (categorias: sub-09, sub-11, sub-13 e sub-15), Natação (masculino e feminino)Judô (masculino e feminino), Snooker, Bocha (masculino e feminino) e Xadrez.

Primeiro título

Em 1914, o Primeiro de Maio que fez a primeira excursão para Jundiaí, onde enfrentou o Corinthians Jundiayense. A conquista da 1ª taça veio num jogo realizado contra o Serrano Athletico Club, de Paranapiacaba, em 1916.

 

Duas participações na Elite do Futebol Paulista

Uma das mais antigas equipes da cidade e do estado de São Paulo a disputar o Campeonato Paulista da Primeira Divisão (atual A1), de 1927, pela antiga APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos). Participou 13 vezes das divisões de acesso do Campeonato Paulista de Futebol.

Em 1917 o Primeiro de Maio se filiou à Associação Paulista de Sports Athleticos, com o objetivo de disputar o campeonato paulista. No ano de 1926  foi Campeão do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, garantindo o direito de disputar a elite do futebol estadual no ano seguinte. Em 1928, fundiu-se ao Corinthians Futebol Clube, de São Bernardo do Campo, mas a união não deu certo, e acabou sendo desfeita em 1930.

Em 1940, participou pela última vez de uma competição oficial profissional. Entretanto permaneceu no amadorismo até 1949, quando se licenciou do Campeonato Citadino de Santo André. A partir daí o clube passou a investir na espaço social e no futebol de salão.

Ao todo, o Primeiro de Maio Futebol Clube participou de 15 edições do futebol paulista. No Campeonato Paulista da Primeira Divisão, foram duas: 1927 e 1936. E no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, foram 13 edições: 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1938, 1939 e 1940.

HINO do Primeiro de Maio F.C.

“Vinte e cinco ilustres fundadores, operários de visão.

Foi então, a forte engrenagem deste clube tradição.

Salve, salve o Primeiro de Maio, nosso nome exaltação.

De alta voz e brado juvenil cantamos com o coração:

de glórias mil, alto e bom tom,

te exaltamos com fervor.

Oh! Clube bom e popular, que o esporte sempre divulgou.

Unidos com muito vigor de verde e branco proclamar:

Primeiro de Maio, a tradição familiar”.

 

FONTES: Wikipédia – Site do clube – Site – As Mil Camisas – Waldomiro Junho – livro “Os Flechas Verdes”, de autoria do historiador Ademir Médice

Cruzeiro Futebol Clube – Cruzeiro (SP): Campeão da Terceirona Paulista de 1981

1º escudo

O Cruzeiro Futebol Clube é uma agremiação do Município de Cruzeiro (SP). O Papagaio do Vale foi Fundado no dia 03 de Setembro de 1914. A sua Sede fica situada Rua Dom Bosco, nº 33, no Centro de Cruzeiro. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal Professor Virgílio Antunes de Oliveira, com capacidade para 4 mil pessoas.

 

História

Olhando de perto o anoitecer do dia 03 de setembro do ano de 1914, um grupo de idealistas, reunidos com o ânimo de criar um clube de futebol. Dias mais tarde, em 23 de setembro de 1914, outros se juntaram a esses pioneiros. Eram comerciantes, comerciários, ferroviários, professores, médicos etc.

Surgia, assim, o clube que, por sugestão do Prof. Virgílio Antunes de Oliveira, seria denominado Cruzeiro Foot-ball Club. O 1º presidente, Dr. Maurício da Rocha Sobrinho, médico, eleito em 23 de setembro de 1914, tomou posse dois dias depois, na 1ª Assembléia Ordinária.

Na mesma ocasião, por maioria de votos, foram escolhidas as cores branca e verde para o Clube. A inauguração oficial ocorreu em um dia de domingo, 27 de dezembro de 1914. O Sr. Carlos Rossetti, arquiteto, ficou responsável pela ornamentação do “ground“, como se chamava na época o campo de futebol, bem como pela a armação da arquibancada e do coreto.

Ficava nas terras da fazenda Boa Vista, na rua Campos Salles, hoje Engenheiro Antônio Penido. Em 21 de fevereiro de 1915, realizou-se a primeira partida de futebol contra um time de fora. O adversário veio da cidade de Cachoeira.

1920: clube inaugura seu estádio

No domingo, dia 24 de outubro de 1920, foi inaugurada a nova praça de esportes, batizada com o nome de Rosalina Novaes dos Santos. Localizava-se no terreno situado na Av. Major Novaes, cedido pelo Prof. Virgílio Antunes de Oliveira, sua esposa Celestina Novaes dos Santos Antunes (Dª Tita) e Sr. Antonio Celestino Novaes dos Santos.

A programação festiva foi extensa e, para inauguração do campo de futebol, foi convidada a equipe da “Associação Sportiva de Guaratinguetá“. Em 1921, conquistou o título da primeira edição da Taça Cidade de Cruzeiro. A agremiação também foi uma das maiores vencedores do campeonato regional promovido pela Liga de Futebol Norte do Estado de São Paulo, ao conquistar o título nos anos de 1939, 1944, 1946 e 1950.

Na praça de esportes o Clube viveu momentos de glória até 1955, quando ela foi desapropriada pelo Poder Público, através do Decreto Municipal n.º 67, subscrito pelo prefeito da época, Dr. Avelino.

Com esse ato, encerrou-se uma etapa da vida do Cruzeiro, marcando o início de uma nova era. A título de esclarecimento, no local foi construída a praça Dr. Antero Neves Arantes, também conhecida como “Praça Nova” ou “Praça 7“. A partir de então, capitaneado pelo Dr. Cástor Machado, o Clube, buscou novos caminhos.

1952: futebol é deixado de lado

Em 1952, o Cruzeiro parou com a equipe de futebol, mantendo apenas as atividades da sede social. Mas em meados da década de 60, o clube reativou o futebol e participou de várias competições amadores municipais.

O Cruzeiro seguiu com as disputas em campeonatos locais nos anos seguintes, com rivalidade a outros clubes locais, como Fabriva, ligada a Fábrica Nacional de Vagões e Frigorífico Atlético Clube, que surgiu com ligação ao Frigorífico Cruzeiro. Entretanto, o encerramento do time de futebol pela primeira empresa e a desativação do segundo clube devido ao fechamento da empresa, reduziu o apelo no futebol local.

Nova sede social, própria, foi construída na rua Major Hermógenes, esquina com a rua Cap. Avelino Bastos. Além do salão de festas, abriga toda a parte administrativa. No Complexo Esportivo, na Rua Dom Bosco, foram centralizadas as demais opções de lazer: piscinas, sauna, campos de futebol, quadras de tênis etc.

1975: O retorno

Porém, em 1975, um convite feito pelo Esporte Clube Taubaté para que a agremiação disputasse uma competição regional, o “Torneio Integração do Vale“, fez surgir apoio de esportistas de outros clubes locais para que o Cruzeiro fosse o representante do município. O time cruzeirense teve uma boa participação naquele ano e em 1976.

 

Bicampeão da Terceirona Paulista

Sob a presidência de José da Costa Sampaio Primo, e com boa aceitação popular, o Cruzeiro se interessou em ingressar no futebol profissional. Em 1977, o clube se filiou a Federação Paulista de Futebol e participou do Campeonato Paulista da Terceira Divisão (na época, representava o quinto nível do futebol estadual). Com atletas locais, o “Papagaio do Vale” não conseguiu classificação à Segunda Divisão.

No ano seguinte, foi montada uma equipe com vários atletas com experiência no futebol do interior paulista. Na 1ª fase, fez grande campanha e terminou em 1º lugar, com 10 vitórias, cinco empates e uma derrota. Na fase final, conseguiu sete vitórias, três empates e duas derrotas. A vitória por 2 x 1 sobre o Macêdo, no dia 10 de dezembro, garantiu o título do Campeonato Paulista da Terceira Divisão de 1978, pela primeira vez.

Em 1979, o Cruzeiro disputou a Segunda Divisão (equivalente à Quarta Divisão) e fez ótima campanha. Na fase decisiva, terminou em 3º lugar, atrás do Fernandópolis e do Jaboticabal.

Entretanto, voltou a disputar a Terceira Divisão Estadual em 1980. O motivo foi uma ampla reformulação realizada pela Federação Paulista nas divisões de acesso do futebol estadual após a extinção da Divisão Intermediária (atual Série A2).

Mesmo com o “rebaixamento”, mostrou bom desempenho e chegou a fase decisiva, mas ficou atrás do Lemense e Tanabi, sem ascender à Segunda Divisão.

Mas em 1981 o clube alcançou o objetivo e novamente o “Papagaio do Vale” chegou ao bicampeonato da Terceira Divisão de Profissionais, em 1981. Em três fases, conquistou 26 vitórias, teve 13 empates e sofreu 5 derrotas. O jogo que selou a conquista aconteceu no dia 6 de dezembro, em Cruzeiro: vitória por 4 x 0 sobre o Guaçuano.

 

1988: novamente o clube desativa o futebol

Com a conquista, garantiu a participação na principal divisão de acesso do futebol estadual em 1982. Entretanto, realizou somente participações medianas na competição, sem ter disputado efetivamente uma vaga para a elite do Campeonato Paulista. A última participação na Segundona aconteceu em 1987.

No início de 1988, o presidente Domingos Antonio Pereira Creado, recém-eleito para a função, determinou a desativação do departamento de futebol profissional para destinar o foco da administração do clube para a área social. Foi o fim da participação do Cruzeiro Futebol Clube nos gramados do futebol paulista.

 

HINO – Cruzeiro Futebol Clube

(idealizado por Sérgio Valério, ao ser escolhido em um concurso realizado pela Rádio Mantiqueira de Cruzeiro no dia 7 de novembro de 1985)

 

O papagaio vai entrando no gramado

Arte, força, vibração

Cruzeiro do meu coração

bola pra frente com muita raça

que essa taça nós vamos levar.

Bola pra frente com muita raça, que essa taça nós vamos levar.

Salve o Cruzeiro, o campeão…

Salve Cruzeiro, nosso Verdão…

Salve o Cruzeiro, onde estiver, iremos nós…

A nossa voz um coro forte da torcida que unida, não crê em má sorte te leva a lutar

 

Rivalidade

O Cruzeiro teve na sua cidade-natal um grande rival: o Frigorífico, que teve duas participações no Campeonato Paulista, em 1957 e 1958. Durante anos, este clássico disputado por dois alviverdes movimentou o futebol de Cruzeiro.

Outra rivalidade foi com o Aparecida, clube com o qual disputou várias partidas importantes pelas divisões de acesso do Campeonato Paulista.

 

Participações em Estaduais

O Cruzeiro participou de 11 edições do Campeonato Paulista em diferentes divisões:

Segunda Divisão (atual A2) — 1982, 1983, 1984, 1985, 1986 e 1987 – 6 vezes;

Terceira Divisão (atual A3) — 1980 e 1981 – 2 vezes;

Quarta Divisão (atual Série B) — 1979 – 1 vez;

Quinta Divisão (extinta) — 1978 – 1 vez;

Seletiva para Quarta Divisão — 1977 – 1 vez;

 

Reativação bateu na “trave”

Entre 2012 e 2013, representantes da Prefeitura de Cruzeiro levantaram a possibilidade de reativação do futebol profissional do Cruzeiro. Segundo o secretário de Esportes da administração municipal, Alexandre de Góes Pereira, clubes foram contatados para representar a agremiação no Campeonato Paulista de Futebol – Segunda Divisão de 2013. Entretanto, as negociações não evoluíram e a proposta não teve sucesso.

 

FONTES: Wikipédia – Site e Página no Facebook do clube – Waldomiro Junho

FOTOS: Acervo de Alexandre de Góes Pereira – A Gazeta

Esporte Clube São Gabriel – São Gabriel (RS): Três participações na Segundona Gaúcha

O Esporte Clube São Gabriel é uma agremiação da cidade de São Gabriel (RS). O ‘Sanga’ foi Fundado na segunda-feira, do dia 23 de Setembro de 2013, a fim de preencher o vazio deixado pela extinção do São Gabriel Futebol Clube, meses antes. A equipe Gabrielense manda os seus jogos no Estádio Municipal Sílvio de Faria Corrêa, com capacidade para 8.500 pessoas. O campo está localizado ao lado da rodoviária municipal, no Bairro Capiotti, em São Gabriel.

De cara, o acesso para a Segundona

A sua primeira competição aconteceu em 2014, quando debutou no Campeonato Gaúcho da Série B (que na prática equivalia a Terceira Divisão), organizado pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF).

De cara, o EC São Gabriel terminou na 3ª colocação, o que lhe rendeu o acesso para disputar o Campeonato Gaúcho da Segunda Divisão de 2015. A equipe Gabrielense seguiu bem e terminou na 4ª posição da Segundona, e por pouco não obteve o acesso para a Elite do Futebol Gaúcho.

Maior Goleada

Ainda em 2015, na fase de preparação, o Esporte Clube São Gabriel comandado por Gelson Conte aplicou a sua maior goleada no curto período de existência ao derrotar o Milan, de Porto Alegre pelo elástico placar de 9 a 0, no domingo, do dia 1º de fevereiro de 2015, no Estádio Municipal Silvio de Faria Corrêa. Os gols da partida foi marcados pelo atacante Bahia (três vezes); Jean e Rafael Paraíba, duas vezes cada um; o lateral esquerdo Stanley, de pênalti, e Edu, em cobrança de falta; um tento cada.

A luta para seguir na Segundona

Em 2016, outra boa campanha, no qual terminou em 6º lugar.  Em 2017, o São Gabriel não faz boa campanha na Divisão de Acesso (Segundona). Restando um jogo para o fim da fase de classificação, o Esporte Clube São Gabriel recebe a visita do Guarany, de Bagé, neste sábado (06 de Maio de 2017), no Estádio Municipal Sílvio de Faria Corrêa, em São Gabriel, precisando de um empate para permanecer na Segundona.

Neste momento, o São Gabriel ocupa a 7ª e penúltima colocação no Grupo A, com 12 pontos (13 jogos, com três vitórias, três empates e sete derrotas; marcando 15 gols, sofrendo 25, com saldo negativo de 10).

Já o Guarany, de Bagé está na última colocação no Grupo A, com 11 pontos (13 jogos, com três vitórias, dois empates e oito derrotas; marcando 11 gols, sofrendo 17, com saldo de menos seis). O último colocado do Grupo A será rebaixado juntamente com o lanterna da chave B para o Campeonato Gaúcho da 3ª Divisão em 2018.

HINO Oficial do Esporte Clube São Gabriel (divulgado na página oficial do clube no Facebook, no dia 10 de março de 2016)

(Compositores: Alex Silveira, André Teixeira, Marcel da Cohab e Rogério Melo. Intérpretes: André Teixeira e Rogério Melo)

“Os clarins anunciam tua chegada
Paixão que move uma cidade inteira
E o amor desta torcida apaixonada
Emociona ao desfraldar nossa bandeira
És o retrato de um povo valente

Que da luta não desiste jamais
A cada grito de gol da nossa gente
Canta vibrante a “Terra dos Marechais”

Avante, sempre avante, São Gabriel
Honrando tua camisa e este chão
Avante, sempre avante, São Gabriel
Com força, garra e coração (2x)

És o glorioso baluarte do Rio Grande
Com a identidade dos que fizeram tua história
Traz a fibra pampiana dos teus filhos
Que já nasceram com sede de vitória

Avante, sempre avante, São Gabriel
Honrando tua camisa e este chão
Avante, sempre avante, São Gabriel
Com força, garra e coração (2x)”

 

YouTube:  https://www.youtube.com/watch?v=VGezkNh43xw

 

FONTES & FOTO: Site Caderno 7 – Wikipédia – YouTube – Página do Clube no Facebook –  Site N1 Notícia “A Notícia On Line” – Federação Gaúcha de Futebol (FGF)

Sport Club Curupaity, do Catete – Rio de Janeiro (RJ): Uma história rica e com personagens famosos

O Sport Club Curupaity foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A “Petizada (quer dizer: ajuntamento de crianças) Alvirrubra” foi Fundada na sábado, do dia 13 de Junho de 1914. O clube nunca teve um campo próprio. Atuava em diversos campos da região, como o Carioca F.C., o campo na Rua do Russell, entre outros.

História da Fundação

“Reunidos na residência do grande escriptor Dr. Coelho Netto, o ‘festejado homem de letras’, foi dado por Emmanuel Coelho Netto, o “Mano” (que era filho de Coelho Netto); o nome de Sport Club Curupaity. O nome dos demais fundadores:

George Coelho Netto; Paulo Coelho Netto; João Coelho Netto, o “Preguinho”; Francisco Paes Figueiredo, o “Chiquinho”; Manoel Correa; Ernesto, Sylvio de Sá; Gerdal Boscoli; Nilo Murtinho Broga; Floriano Guimarães; Joaquim Travesedo; Ricardo Salazar; Manuel Aarão; Álvaro de Sá; Evaristo Juliano de Sá; Dino; Galvão; Seabra e Euclydes Joaquim da Silva, o “Cuca” (1º Presidente).

A 1ª Diretoria foi constituída da seguinte forma:

Presidente – Euclydes Joaquim da Silva, o “Cuca” ;

Vice-Presidente – Álvaro de Sá;

1º Secretário – Gerdal Boscoli;

1º Tesoureiro – George Coelho Netto;

Capitão – Paulo Coelho Netto;

Fiscal de Campo – Joaquim Travesedo.

 

Significado do nome e uniforme

O nome “Curupaiti vem do Tupi-guarani, que pode significar: “a água do angico (curupaí+ti)” ou “lugar abundante em angicos (curupaí+ti [ba])“. O clube possuia o uniforme semelhante ao América Football Club: camisa rubra, escudo branco, calção branco e meiões negros.

Quem foi Coelho Neto?

Natural de Caxias, Henrique Maximiano Coelho Neto nasceu em 21 de fevereiro de 1864 e faleceu no Rio de Janeiro,  em 28 de novembro de 1934. Foi um escritor (cronista, folclorista, romancista, crítico e teatrólogo), político e professor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras onde foi o fundador da Cadeira número 2.

Foi considerado o “Príncipe dos Prosadores Brasileiros“, numa votação realizada em 1928 pela revista O Malho. Apesar disto, foi consideravelmente combatido pelos modernistas, sendo pouco lido desde então, em verdadeiro ostracismo intelectual e literário.

Sobre Paulo Coelho Netto, foi autor do livro sobre o primeiro cinquentenário da História do Fluminense, historiador e dirigente deste clube.

Quem foi Preguinho?

 João Coelho Netto, mais conhecido como Preguinho (Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 1º de outubro de 1979), foi um multi-esportista brasileiro. Filho do escritor Coelho Netto, e da professora de música Maria Gabriela Brandão Coelho Netto, Preguinho era sócio do Fluminense antes mesmo de nascer, ingressando nas equipes infantis do clube carioca em 1916, com 11 anos.

Clube Esportivo e Categorias de base

Apesar do futebol ser o “carro-chefe” da Petizada Alvirrubra, possuíam outros esportes Pingue Pongue (Tênis de Mesa), Water Polo, entre outros.  O futebol, além da categoria adulta, contava ainda com as categorias Infantil e Juvenil, onde enfrentou diversas vezes forças da época como o Clube de Regatas Flamengo e Fluminense Football Club, ambos no Infantil.

 

Sedes

A 1ª Sede ficava na Rua Pinheiro, nº 73, em Botafogo – Zona Sul do Rio. No Sábado, dia 29 de Março de 1919, se mudou para a Rua Dois de Dezembro, nº 52, no Bairro do Catete – Zona Sul do Rio. Enfim, em 1925, adquiriu a grandiosa Sede da Rua do Catete, nº 300, no Bairro do Catete – Zona Sul do Rio.

 

Dia que o Curupaity goleou o Tricolor das Laranjeiras

Em 1914, se filiou a Liga Veronista onde foi campeão no 1º e 2º Quadros, ambos de forma invicta, em 1915. Em 1916, o time infantil do Sport Club Curupaity contava com bons valores.

E, teve um teste de fogo para provar o seu potencial. Na época enfrentou o Fluminense, o melhor time daquela época, no campo do Carioca F.C., no Jardim Botânico.

No final, a Petizada Alvirrubra arrasou o Tricolor das Laranjeiras pelo elástico placar de 9 a 2. Vale lembrar, que no time do Fluminense haviam grandes jogadores que depois fizeram história no clube: Fortes, Mutz, China, Joel, C. Augusto, entre outros.

 

Campeonato Infantil de 1916, fez o Curupaity só retornar em 1917

Um fato curioso! A esmagadora vitória sobre o Fluminense, somado a criação do Campeonato Infantil, organizado pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), acabou causando, involuntariamente a paralisação do Sport Club Curupaity.

Por quê? Após ter arrasado o Fluminense, meses depois foi criado o Campeonato Carioca Infantil. Os jogadores empolgados com a notícia queriam participar da competição a qualquer custo. No entanto, naquele momento o clube não era filiado a LMDT, e por isso, não poderiam jogar.

Então, os jogadores se reuniram para buscar uma alternativa. A primeira ideia foi disputar pelo Carioca Football Club, que gentilmente sedia o seu campo para que o Curupaity pudesse jogar.

Contudo, os jogadores não chegaram a um consenso. No final, parte dos jogadores disputaram o certamente pelo Fluminense Football Club (Moreira, Mano, Preguinho e Zezé foram destaques no profissional) e a outra parte pelo Clube de Regatas Flamengo.

Porém, o resultado desse entusiasmo geral uma paralisação do Sport Club Curupaity, que sem jogadores, só retornou na temporada seguinte, em 1917. O retorno foi triunfal, mesmo perdendo alguns jogadores que optaram em continuar no Tricolor das Laranjeiras e no Rubro-Negro. Fechou a temporada de forma invicta, conquistando o Torneio no Mavilis.

Clube ajuda a fundar a Liga Sportiva Carioca (LSC)

Em 1918, o Sport Club Curupaity, juntamente com o Combinado Humaytá; Aymoré FC; Sport Club Emulação; Benjamin Constant AC; Paysandu AC; Leme AC e Pedro Ivo FC, fundaram a Liga Sportiva Carioca (LSC).

Naquele ano, o clube foi campeão no 1º e 2º Quadros, em ambos de forma invicta. O time adulto jogou com: Ramos; Peixoto e Dadá; Travesedo, Solntive e Dino; Chermont, Sylvio, Chiquinho, Merecker e Dedê.

Antenor Mayrinck Veiga foi o pivô da decadência do clube início dos anos 20

No Sábado, dia 29 de Março de 1919, o Curupaity adquiriu a sua Sede própria, na Rua Dois de Dezembro, nº 52, no Bairro do Catete. O que era para ser a alavancada do clube, acabou ocorrendo o contrário.

Três depois, por motivos que não foram divulgados, o então presidente do clube, David Villela retirou-se do clube. Em solidariedade os demais membros da diretoria também saíram.

O que se sabe é que dois dias antes da saída em massa da diretoria, tinha sido proposto que o conceituado industrial Antenor May             rinck Veiga que assumisse a presidência do Curupaity.

Diante do imbróglio Antenor May   rinck Veiga assumiu e realizou diversas melhoras. No entanto, ao notar que os demais membros da diretoria não deram o devido valor, o industrial decidiu sair, causando a decadência completa do clube, tendo perdido a Sede, móveis, etc.

Emmanuel Coelho Netto, o “Mano” morre e Seleção Brasileira jogou de luto

Filho do escritor Coelho Netto e irmão mais velho do também futebolista João Coelho Netto, o “Preguinho”, Mano veio falecer depois de um traumatismo ocorrido em confronto contra o São Cristóvão no qual o Fluminense venceu por 2 a 1.

Apesar de sentir fortes dores no abdômen, que lhe causou infecção generalizada, vindo a falecer na véspera de confronto entre a Seleção Brasileira e a Seleção Uruguaia pelo Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1922, quando a Seleção Brasileira jogou com braçadeiras negras em sua homenagem, aos 24 anos.

Entre idas e vindas, o em torno em 1924

Mediante o quadro catastrófico que o clube atravessava, David Villela resolveu colocar as magoas de lado e retornou para reorganizar Sport Club Curupaity. Objetivo este alcançado. Em 1919, se filiou a Associação Carioca de Sports (ACS). O Curupaity não terminou o Campeonato por não concordar com uma resolução da diretoria da ACS.

Após esse incidente o clube paralisou o futebol, só retornando em 1921, quando ingressou na Associação Sportiva Rio de Janeiro (ASRJ). Posteriormente, ocorreu outra paralisação, só retornando em 1924.

Nesse ano mostrou a velha forma e se sagrou campeão do Torneio Início, realizado no campo do Metropolitano. E realizou duas excursões a Região Serrana: Teresópolis e Petrópolis, onde obteve destaque.

Curupaity adquire suntuosa sede e volta a crescer

Em 1925, buscando os status de outra, o presidente David Villela resolveu chamar antigos sócios para solidificar o clube. Os frutos dessa empreitada foi boa.

Em seguida, o Curupaity adquiriu a grandiosa Sede da Rua do Catete, nº 300, no Bairro do Catete – Zona Sul do Rio. O resultado elevou o número de sócios para 300, três times de futebol, três equipes de Ping Pong e diversos atletas de outras modalidades.

Em 10 de abril de 1926, se filiou a Federação Brasileira de Esportes Athleticos (FBEA). No mesmo ano se filiou a AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Atléticos), onde foi campeão da AMEA II, em 1926.

No início de 1927, David Villela renunciou mais uma vez ao cargo de presidente do clube. Mas dessa vez, o clube se manteve em pé. Na tarde da terça-feira, do dia 28 de Fevereiro de 1928, se filiou a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). Nesse momento, o Curupaity chegou a ter incríveis 400 sócios.

Ainda nessa temporada disputou o Campeonato da AMEA (1928), que contou com grandes forças como o Americano FC(do bairro Riachuelo); Campo Grande AC (do bairro Campo Grande); Esperança FC (Bangu); Fidalgo FC (Madureira); Mavilis FC (Caju); Modesto FC (Quintino Bocaiúva); Magno FC (Madureira); entre outros.

A Luz, enfim, se apagou!

Após duas décadas de alegrias, tristezas, conquistas, fracassos, união, desunião, o Sport Club Curupaity foi saindo do cenário futebolístico. Seus fundadores já não eram mais os mesmos. O interesse tinha mudado. O clube passou a ser social. Aquele brilho, se apagou! O fim chegou. Mas essa história se perpetuará por muito tempo! Onde grandes intelectuais fizeram parte do clube, deixando para aqueles que conheceram uma ponta nostalgia e saudade!

Hino do Sport Club Curupaity

(Hino de 1915: versos de Miranda Horta e música de Manuel Aarão)

“Glória, Glória, Aleluia,

Curupaity é Campeão,

Mano, George, Floriano,

Honório, Atilio, Galvão,

Miranda, Cadinho, Alcindo,

Zezé, esquerda inteira,

É o menino de ouro,

O Centerforward Raul Ferreira,

 

Nós temos bons directores,

Desde o Captain ao cobrador,

Um presidente afiado,

Um secretário cavador,

Atitude, não temor campo,

É uma cousa que eu não nego,

Se preciso ser expulso,

O Chiquinho come prego”.

Time-base de 1914-15: Renato (Atilio); Rodolpho (Crockat) e Moreira; Cadinho (Galvão), Honório e Floriano; Mano, Corregal, Raul, Zezé e Manduca (Miranda Horta).

 

Time-base de 1916: Gerdal; Chagas Leite e Armando; Joaquim Travesedo, Seabra e Lanzarotti; Nogueira, Floreano, Chiquinho, Nilo e Paulo Coelho Netto.

 

Time-base de 1918: Alberto Ramos; Edgard Andrade (Dudu) e Francisco Peixoto; Dimas M. Castro (Victor), Carlos Santivi e Joaquim Travesedo; Chermon Brito (Sylvio), Reynado Cintra (Torquato), Francisco P. Figueiredo, Jorge Merker (Guiol) e Edgard (Dedê).

 

Time-base de 1921: Annibal; Raul e Carlinhos; Joaquim Travesedo, Moreira e Merker; Jovianiano, Maruico, Santos, Sylvio e Matre.

 

 

FONTES: Wikipédia – Jornal A Rua – A Razão – Gazeta de Notícias – Correio da Manhã – O Paiz – O Brasil – A Noite – Jornal do Brasil – O Malho

 

Guarany Sporting Club – Sobral (CE): Fundado em 1938

O Guarany Sporting Club é uma agremiação da cidade de Sobral (CE). A sua Sede fica localizado na Rua Dr. João Carlos, nº 31, no Centro da cidade. Fundado no dia 2 de julho de 1938, na residência do Sr. Luiz Nogueira Adeodato, localizada na esquina da Avenida Dr. Guarany e à Rua Cel. Mont’Alverne (atrás do teatro São João), em Sobral-CE, nasceu o Guarany Sporting Club.

A 1ª diretoria do Guarany era composta por: Pe. José Aloísio Pinto (Presidente de Honra), Luiz Nogueira Adeodato (Presidente Executivo).

Dentre elas a do Dr. Éverton Francisco Mendes Mont’Alverne, que levou o time a disputar o título de Campeão Cearense de Futebol (3° lugar em 1970), o que divulgou consideravelmente o nome do clube e da cidade de Sobral. Outro Presidente que merece destaque, foi goleiro do clube durante anos, onde conquistou o Intermunicipal de 1949.

O Primeiro Presidente do clube como equipe profissional disputou e ganhou a divisão de acesso e em 1967 o bugre sobralense participou de seu 1° campeonato cearense na divisão de elite do nosso futebol. Manés ainda foi Presidente do Guarany por diversas vezes, sempre sendo eleito por unanimidade, tendo deixado às fileiras do Guarany em 1981.

No dia 31 de Julho de 1982, assume o Presidente que mais ano ficou frente ao clube, o Sr. Luiz Mello Torquato. O primeiro jogo sob a administração do Sr. Luiz Torquato, foi no dia 1° de agosto de 1982, entre a equipe do Guarany de Sobral e o Guarani de Juazeiro, no estádio do Junco, onde o Guarany sobralense venceu por 2 x 0.

Em 1983, pela excelente campanha no certame cearense, o Guarany ganhou o direito de participar da Taça de Prata (equivalente ao Campeonato Brasileiro da Série B), e no ano seguinte repetiu a dose com o 3° lugar no Campeonato Cearense. Sob o comando do Sr. Luiz Mello Torquato, o Guarany ainda disputou o Campeonato Brasileiro de 1987, último ano que a equipe disputou campeonato promovido pela CBF.

Dentre os títulos conquistados na administração do Sr. Luiz Mello Torquato podemos destacar a conquista do Torneio de Movimentação em 1996 e depois de descer para a 2° divisão em 1998, tornou-se Campeão Cearense da 2° divisão em 1999, voltando a primeira divisão classificou-se em 3° lugar nos anos de 2000 e 2001, em 2001 foi o único clube classificado do Norte e Nordeste para as finais do Campeonato Brasileiro da série C, ficando entre os quatros finalistas de um total de 65 clubes disputantes e sendo o campeão geral de renda entre os participantes.

Em 2002, o Guarany Sporting Club honrou o estado do Ceará participando da Série B do Campeonato Brasileiro, porém, sem êxito em sua campanha, foi rebaixado para a Série C de 2003. Desde já, o Guarany Sporting Club entra em uma crise.

Sendo rebaixado da Série C e do Campeonato Cearense em 2003, o Guarany passa o ano de 2004 sem freqüentar campeonatos de Nível nacional, na 2ª divisão do estadual.

Em 2004, o Guarany não faz uma boa campanha, conseqüentemente, foi um ano sem muitas mudanças para o mesmo que, não conseguiu o acesso para a 1ª divisão do estadual de 2005.

O ano de 2005 foi muito diferente para o Guarany, em relação ao ano de 2004. O Cacique do Vale garante o acesso para a Elite do Futebol Cearense e desperta uma imensa torcida que, há muito, estava desacreditada.

Porém, o Guarany não fez uma boa campanha em 2006, e acabou sendo novamente rebaixado para a 2ª divisão do campeonato estadual, onde ficou “enterrado” por mais dois anos. Até que, em 2008, o Guarany Sporting Club volta a elite do Futebol Cearense, por meio de uma grande campanha e com um merecido título.

Em 2009, o Guarany Sporting Club disputou a 1ª divisão do estadual, que, então, fazendo uma boa campanha, consegue ir até a final do segundo turno, perdendo para o Fortaleza. O Bugre Sobralense conseguiu garantir a 4ª posição no estadual de 2009, ficando atrás apenas de Fortaleza, Ceará e Ferroviário, e viu seu maior rival, Icasa, sendo rebaixado para a 2ª divisão do estadual de 2010.

 

Conquista da Série D em 2010 ao retorno à Série D em 2012

Em 2010, após bater o Vila Aurora, de Rondonópolis, o Guarany de Sobral conquistou o acesso ao Campeonato Brasileiro Série C, junto com o Madureira, o Joinville e o Araguaína. O Cacique do Vale no Campeonato Cearense de 2011 terminou na 5ª colocação e foi o 4º time que mais levou torcedores aos estádios no estadual, já na Série C do mesmo ano ficou em 3º lugar em seu grupo, não conseguindo classificação para a segunda fase da competição.

Em 2012, o Guarany de Sobral surpreendeu de forma negativa sua torcida. Passou grande parte do Cearense dentro do Z3, com grandes chances de ser rebaixado para a segunda divisão do Cearense, mas termina na sétima colocação, na Série C de 2012 fica na última colocação do Grupo A e retorna a Série D em 2013.
Campeão da Taça Padre Cícero (Campeão do Interior) e Vice-Campeão Estadual 2013

Em 2013, o Bugre Sobralense começou sua campanha do estadual de forma pífia. Com uma seqüência de péssimas exibições, o Cacique do Vale brigava para permanecer fora da zona de rebaixamento. Através de uma campanha maciça da torcida nas redes sociais e protestos no Juncão, a família Torquato renunciou ao comando do clube, depois de 30 anos.

Com a nova diretoria e um novo espírito, o Bugrão conseguiu não apenas escapar do rebaixamento, como também se classificar para a segunda fase do Campeonato Cearense.

Com muita competência, determinação e algumas contratações, o time conseguiu avançar (em quarto lugar) para as semifinais. Com uma vitória por 3 x 0 em Sobral e uma derrota por 4 x 1 em Juazeiro, o Bugre (portador da menor folha salarial entre os quatro semifinalistas) garantiu sua vaga na final, eliminando o Icasa. Na grande decisão, o Cacique deixou escapar o título com dois empates de 1 x 1 contra o Ceará, sendo o critério de desempate a melhor campanha da equipe alvinegra no estadual.

 

Copa do Nordeste 2014

O Guarany estreou contra o Náutico e empatou em 1 x 1 em plena Arena Pernambuco e depois estreou em casa contra o atual campeão da Série D, o Botafogo-PB e venceu depois voltou a Recife para enfrentar o Sport e empatou em 0 x 0 e no jogo de volta venceu por 1 x 0, o Cacique do Vale terminou líder com 9 pontos e classificado para as quartas.

Nas quartas de finais, ele enfrentou o Santa Cruz, de Pernambuco, o primeiro jogo, o Bugre Sobralense perdeu por 3 x 0, no Arruda, e no jogo de volta, perdeu de 1 x 0, no Junco, sendo eliminado nas quartas no placar agregado de 4 x 0.

 

4º colocado no Campeonato Cearense de 2014

Entrou no segundo turno do Campeonato Cearense de 2014, terminando em 4º colocado, perdendo nas semi-finais para o Ceará, pelo placar agregado de 8 x 4. Porém, conseguiu a classificação para o Campeonato Brasileiro – Série D de 2014.

 

Campeão da Copa Fares Lopes 2015

Com uma vitória histórica, de virada, pelo placar de 2×1, o Guarany Sporting Club venceu seu rival-xará, o Guarani Esporte Clube (Guaraju), da cidade de Juazeiro do Norte e conquistou na tarde quente e ensolarada do dia 29 de novembro de 2015; em jogo único disputado no Estádio Plácido Aderaldo Castelo “Juncão”, o inédito título estadual da Taça Fares Lopes.

 

Participação na Copa do Brasil 2016

Com a conquista de seu primeiro título estadual, a Taça Fares Lopes em 2015, o Guarany de Sobral de quebra conquistou o direito de pela primeira vez participar da Copa do Brasil no ano de 2016, representado junto a Ceará Sporting Club e Fortaleza Esporte Clube, o estado do Ceará nesta importante competição futebolística nacional, a segunda em importância, ficando atrás somente do Campeonato Brasileiro de Futebol, o Brasileirão.

No estádio do Junco, em 13 de abril o Cacique do Vale recebeu o time do Coritiba (PR), perdendo a partida pelo placar de 3 a 0, sendo eliminado logo na primeira fase da competição.

 

 

Hino do Guarany de Sobral

(Letra e Música: Luis Gonzaga Frota Carneiro)

 

Guarany, teu nome é uma glória

Guarany, símbolo de vitória

Guarany, na luta és tão forte

És o orgulho da princesa do norte


És cacique, de um vale vibrante

Que vai muito avante, avante lutar

Por um povo, que ama seu time

Guarany, Guarany, vamos lutar, vamos ganhar.

 

Estádio do Junco

Nome: Plácido Alderado Castelo (do Vale)

Localização: Rua Antônio Aguiar Carneiro/ Bairro do Junco – Sobral-CE

Capacidade: 12 mil espectadores

Estacionamento: Aproximadamente 500 vagas

Bilheterias: 2 (duas)

Setores: 4 (Arquibancada, Geral à direita, Geral do Placar e Geral Visitante)

Inauguração: 08/06/1969

Recorde de Público: 23.000 (Guarany x Cruzeiro-MG)

Anexos:

Lanchonetes, tanto na arquibancada quanto na geral;

12 Cabines de Rádio e TV;

Tribuna de honra;

Dimensões do Campo: 110m x 70m

 

Títulos

Campeonatos de Nível Estadual

01x 1° Divisão CE- 1° Turno [1970]

04x 2° Divisão CE [66,99,05-08]

02x Campeão do Intermunicipal [1948,65]

 

Campeonatos de Nível Municipal

01x Torneio da Movimentação [1996]

01x Torneio Cidade de Sobral [2000]

04x campeão Sobralense [1939-40-41-42]

 

 

FONTES: Wikipédia – Site do clube

Carmense Atlético Clube – Carmo (RJ): Fundado em 1915

Anos 60

O Carmense Atlético Clube é uma agremiação centenária do Município do Carmo (RJ). Localizado no Centro Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, fica a 192 km da capital, o Município do Carmo conta com uma população de 17.439 habitantes, segundo o Censo IBGE/2010. A sua Sede e o Estádio Antonio Francisco de Araujo Macuco do clube Alvinegro ficam localizados na Rua Luiz Moura Pinheiro, nº 68, no Centro da cidade.

O 1º clube de futebol que surgiu no município, faz parte da cultura e história do Carmo, foi Fundado na sexta-feira, do dia 18 de Junho de 1915, por Ary Lopes, grande entusiasta do esporte, idealizou a construção de um campo de futebol na cidade. Providenciou juntamente com outros desportistas o desaterro de um terreno localizado à Praça Pereira Lima. A tarefa foi árdua eram utilizados couros de boi abertos para a locomoção do desaterro tirados dos barrancos e levados para partes desniveladas, fazendo as vezes de carroças.

Surge assim o primeiro campo na cidade, em seguida organizou juntamente com Alfredo de Onofre, Ary Martins, Fábio Santos, Licínio Sertã Filho, Mário Mesquita e muitos outros, um time para prática do futebol, iniciou-se daí a vida do Carmense apareceram na cidade os primeiros jogadores, os primeiros jogos e os habitantes da pitoresca Carmo começaram a olhar com interesse e simpatia para o novo divertimento.

Apesar do sucesso, houve épocas em que o Carmense deixava de aparecer, até que um grupo de homens valorosos: Antônio Francisco de Araújo Macuco, Alfredo Baranda, Ary Martins, Antônio Gismonti, Boanerges R. França, Carlos Calil, Carlos Soares de Menezes, Dr Guilherme Phal e outros reuniram-se e com uma boa organização fizeram ressurgir o querido clube da cidade.

Anos 70

Os jogadores melhoraram o padrão de jogo, surgiram os primeiros sócios e torcedores fervorosos do pavilhão Alvinegro, tendo como mascote o Gato-Preto. Vários dos seus jogadores conquistaram a admiração da torcida sendo convidados, muitas vezes para reforçar times de municípios vizinhos, o que ainda acontece atualmente. É um clube cujos jogadores tudo fazem pelas cores Preta e Branca pois são em sua maioria carmenses verdadeiros, carinhosamente chamados Prata da Casa.

Em seus 101 anos de existência o Carmense, clube mais popular da cidade, respeitado e admirado em toda região vizinha, vem acumulando troféus de grande valor histórico nas competições em Carmo como também em outros municípios.

Atualmente, o Carmense conta com aproximadamente120 troféus, fazendo surgir na atual diretoria o sonho de reunir todos num espaço digno onde todos os Carmenses possam admira-los a Sala de Troféus Ruy Gomes ficou a sete chaves a até inauguração e estas chaves ficaram com Regiane Braga que é uma guerreira hoje dedica junto com sua família ao Carmense.

Após a inauguração da Sala de Troféus foi realizado uma grande homenagem ao Centenário com Direção José Paulo da Silva (Paulinho) onde todos se emocionaram muito.

 

Anos 80

HINO

Contra força não há resistência,
O Carmense, o Carmense é uma potência
Em disciplina o seu nome continua em cartaz
Mas ninguém sabe fazer o que ele faz…

Somos torcida de coração
O nosso time é o primeiro em UNIÃO

O Carmense, vocês vão ver…
tanto sabe ganhar
como sabe perder!! 

 

FONTE & FOTOS: Página do clube no Facebook – Blog Adriano Teixeira “Últimas Notícias”

 

Álbum “Varzeana Paulista”, anos 50/60: Lausanne Paulista Futebol Clube – Bairro: Lausanne Paulista – Zona Norte – São Paulo-SP

 

O Lausanne Paulista Futebol Clube, do Bairro do mesmo nome, situado na Zona Norte da capital paulistana, foi fundado na data de 20 de março de 1927.

Jovens dissidentes do então Pedreira Futebol Clube, capitaneados pelo saudoso Francisco Gaboni e Arquimedes Mateuchi, se reuniram na casa de Francisco Gaboni para tratarem da fundação de um novo clube.

Presentes estavam Serafim Valente, Alfredo de Souza, Ernesto Bandini, Eduardo Bandini, Pedro e José Gaboni.

Nessa reunião, às 21 horas, do dia 20 de março de 1927, determinou-se a fundação do Lausanne Paulista Futebol Clube.

 

Na década de 30, marcada por grandes conquistas esportivas, e pela proximidade da Serra da Cantareira, ganhou o apelido de “Tigre da Cantareira”.

 

O time que impunha respeito.

Uma das formações que alegrava os lausannenses.

Da esquerda para a direita: Edmundo, Zé Português, Silvio Ravelli, Albano.

Abaixados: Joaquim, Mesquita, Jorginho, Waldemar e Vivaldo.

 

No ano de 1962, O Lausanne Paulista Futebol Clube inaugurou sua sede própria e também sua Praça de Esportes denominada Alberto Savoy.

 

 

 

Hino do Lausanne Paulista Futebol Clube

Letra: Francisco Beloni

Música: Galilei Limoni

 

Lausannense, tu és uma glória

A lutar por uma raça no esporte

Sempre, sempre almejando a vitória

A luzir haverá uma estrela

Na várzea sempre hão de conhecê-la

No fulgor esportivo a brilhar

Em defesa do ideal a luta

 

Para frente, portanto, confiando

A jogar, a vencer, a sorrir

Uma vez a peleja atirando

Levarás a vitória ao porvir

Indo sempre, se impondo a conquista

Será sempre o glorioso vencedor

Tendo sempre por lema o amor

A legenda Lausanne Paulista

 

Falarão então, Lausanne, agremiação altaneira

Com orgulho e com ardor, oh! Tigre da Cantareira

 

Especiais agradecimentos a Waldevir Bernardo.

 

 

Fontes:

A História do Tigre da Cantareira – Edição histórica ilustrada dos 75 anos do Lausanne Paulista F.C.;

Álbum de figurinhas “Varzeana Paulista” dos anos 50/60;

Fotos google.