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América Esporte Clube – Maceió (AL): Escudo inédito

Amigos e membros, após alguns dias fazendo contatos, cheguei até o jornalista Sidney Barbosa, depois até o pesquisador Laércio Becker e por fim no maior pesquisador do futebol alagoano na atualidade: Lauthenay Perdigão.

Lauthenay foi ex-jogador, depois jornalista, escritor e pesquisador, que recentemente lançou o livro “História do Futebol Alagoano – Arquivos Implacáveis(num total de 199 páginas).

Neste link uma reportagem feita pelo GloboEsporte.com sobre esse livro:

http://globoesporte.globo.com/al/noticia/2014/10/memoria-lauthenay-perdigao-lanca-livro-sobre-historia-do-futebol-em-al.html.

Com esse ‘Trio de Ferro‘ uma promessa de novos resgates. O primeiro deles se trata do vice-campeão alagoano de 1945: O América Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL).

Após uma fusão entre o Andaray Football Club (fundado no dia 22  de Fevereiro de 1939) e Oceano Esporte Clube (fundado no dia Primeiro de Janeiro de 1936), nascia o América Alagoano numa quinta-feira, do dia 02 de Fevereiro de 1944.

Tanto o Andaray F.C. quanto o Oceano E.C. disputavam o Campeonato Alagoano da Segunda Divisão até 1943. Contudo, como ambos não tinham condições financeiras para continuar fecharam suas portas.

Apaixonados pelo futebol, os dirigentes dos dois clubes se juntaram e criaram o América Esporte Clube, que era formado mais por estudantes universitários. A ideia deu resultado e no ano seguinte a equipe Alviverde debutava na elite do futebol alagoano.

Ao todo foram 5 (cinco) campeonatos alagoanos: 1944, 1945, 1946, 1948 e 1949. O principal título aconteceu em 1948, quando o América Alagoano se sagrou campeão do Torneio Início. Já no Campeonato alagoano, o América bateu na trave em 1945, ficando com o vice-campeonato de baixo de muita polêmica que explicarei abaixo.

 

Breve relato do Campeonato Alagoano de 1945

A competição foi disputado com dois turno de pontos corridos. Participaram 10 (dez) clubes: Santa Cruz, CRB, CSA, Comércio, Esporte Clube Maceió, Barroso, Alexandria, Olavo Bilac, ADA e América.

O Santa Cruz não esteve muito bem no primeiro turno. Entretanto, na segunda etapa perdeu apenas uma partida. O campeonato foi cheio de problemas, o Santa Cruz terminou conquistando o título de uma forma imprevista.

O jogo programado era Comercio e Santa Cruz. Se o Comercio ganhasse, o Santa Cruz iria disputar o título com o América. Contudo, aconteceu o que ninguém esperava. O Comercio entregou os pontos ao Santa Cruz que se sagrou campeão sem disputar a partida programada. Quem não gostou desta decisão foi o América. Seus dirigentes protestaram junto a Federação, mas sem sucesso.

 PS: Gostaria de esclarecer que este clube jamais foi vermelho e branco! Desde a sua fundação até o seu último dia o América sempre foi alviverde!

 

 Fontes: Lauthenay Perdigão (Laureado jornalista, ex-jogador e pesquisador do futebol alagoano) – Laércio Becker – Rsssf Brasil 

Fotos: Museu dos Esportes

 

Curiosidades do Futebol Alagoano

Fundada em 14.03.1927 como Coligação Esportiva de Alagoas, transformou-se em 14.03.1934, em Federação Alagoana de Desportos e, desde 14.02.1991 aos dias atuais, chama-se Federação Alagoana de Futebol.

» Boa parte dos clubes de Alagoas, são conhecidos por siglas, vejamos:
CRB – Clube de Regatas Brasil; CSA – Centro Sportivo Alagoano;
ASA – Agremiação Sportiva Arapiraquense, mas foi fundado com o nome Agremiação Sportiva de Arapiraca; CSE – Clube Sociedade Esportiva, mas chamou-se Centro Social Esportivo até 1998.

» 22/01/1948 CSA 22 x 0 E.C.Maceió – nesta partida Caio Mário fez 10 gols, igualando o recorde anterior de gols em uma única partida que pertencia a Mascote, jogador do Sampaio Corrê/MA.

» Fernando Collor de Mello, ex Presidente do Brasil, já foi dirigente de futebol. Presidiu o CSA em 1976.

» Até se tornar o grande clube do futebol das Alagoas, o ASA de Arapiraca, foi eternizado por Francis Hime e Chico Buarque com a música “E se”. Num dos trechos da música, que tornavam o clube sinônimo de pequeno, tinha o seguinte verso: “E se o Arapiraca for campeão…”

» Com o surgimento no futebol profissional do Corinthians e o crescimento do Asa e outros clubes interioranos, o CSA acabou rebaixado para Segunda divisão em 2003 e 2009.

» Em 1999, o CSA, conquistou o Vice-campeonato de uma competição continental, a Copa Conmebol, proeza que dificilmente outro clube do estado alcançará. Teve ainda o artilheiro do campeonato, Missinho (05 gols). A final foi com o Talleres, da Argentina.

» O Dínamo Esporte Clube, de Maceió, durante muito tempo ficou conhecido como o time da família crustácio – é que os dirigentes eram os irmãos Mané Caranguejo, Jorginho Siri, Pêu (campeão Intercontinental pelo Flamengo/RJ) e dona Maria, mãe dos três.

» Joãozinho Paulista, no campeonato alagoano de 1984, fez 34 gols, tornando-se o recordista em uma única competição do alagoano. Onze anos depois (campeonato alagoano de 1995), o meia Inha quebraria o recorde de Joãozinho ao fazer 37 gols. Os dois jogavam pelo CRB.

 

Fonte: Site do C.S. Capelense

Esporte Clube Alagoas – Maceió (AL)

O Esporte Clube Alagoas foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). O clube disputou três campeonatos alagoanos seguidos:  1954, 1955 e 1956. Importante ressaltar que esta equipe não tem nenhuma relação com o time homônimo fundado em 1995.

O E.C. Alagoas foi formado por alguns dirigentes e jogadores do CRB. Brigaram com o clube e saíram para formar o E.C.Alagoas. Usavam um uniforme idêntico e com as cores do Fluminense do Rio. Disputou três campeonatos: 1954.1955 e 1956.

Time posado de 1954

Time posado de 1955

 

Fonte e Fotos: Rsssf Brasil / Site Museu dos Esportes / Lauthenay Perdigão

Esporte Clube Alexandria – Maceió (AL): Campeão Alagoano de 1947

Amigos, por essas andanças muitas histórias são desvendadas, outras ainda estão a espera para serem resgatadas e outras para serem solucionadas. Neste caso, talvez o termo mais justo é: dar um passo a frente.

Encontrei uma foto em bom estado do Esporte Clube Alexandria que foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). Nela é possível ver o escudo na camisa do goleiro, e, com isso, redesenhei  observando as tonalidades (mesmo estando em preto e branco).

O Alexandria era um clube que pertencia a fábrica Alexandria e funcionava no bairro do Bom Parto, em Maceió. A equipe Alvinegra foi Fundada no dia 21 de novembro de 1935, mas só começou a disputar o campeonato alagoano em 1937 e ficou até 1954. Ao todo foram 8 (oito) participações no campeonatos alagoanos: 1937, 1945, 1946, 1947, 1951, 1952, 1953 e 1954. E o ápice aconteceu no Estadual de 1947, quando faturou o título inédito.

Time posado do E.C. Alexandria de 1948

 

Uma breve História do Título de 1947

O Campeonato Alagoano de 1947 contou com a participação de 6 (seis) clubes, todos da cidade de Maceió: CSA (Centro Sportivo Alagoano); CRB (Clube de Regatas Brasil); Comércio Esporte Clube; Esporte Clube Barroso; Esporte Clube Maceió e Esporte Clube Alexandria.A diretoria do Alexandria montou um plantel forte e, somado a má fase dos tradicionais clubes CSA e CRB, chegaram na decisão com outra agremiação considerada “pequena”, o Barroso.No primeiro turno, o Alexandria não perdeu para ninguém conquistou esta fase do campeonato garantindo sua presença na final. Na segunda etapa do certame, o Alexandria não teve as mesmas atuações e terminou cedendo a classificação para o Barroso.Conhecido os dois vencedores de turnos, a Federação Alagoana de Desportos programou uma melhor de três para decisão do campeonato de 1947. Decisão que somente começou em março de 1948. Demonstrando que era realmente o melhor time da temporada.O Alexandria venceu o primeiro e o segundo jogo. Como colocou um jogador irregular na segunda partida, o Alexandria perdeu os pontos e foi necessário um outro jogo. O atacante do CSA, Zé Maria foi o artilheiro do certame com 14 gols. A campanha do Esporte Clube Alexandria: foram 13 jogos com seis vitórias, dois empates e quatro derrotas; marcando 38 gols, sofrendo 23 e com um saldo pomposo de 15.

Alexandria - campeão de 1947. Em pé: Temistocles (técnico). Jau, Bandeira, Crispim, Dinho, Galego, Euclides e Cleto Marques (presidente), Agachados: Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Bemvindo e Toscano.

PRIMEIRO TURNO:
(Vencedores se qualificavam para a Final)

 

Alexandria 2 x 1 CSA
CRB 6 x 1 Esporte
Barroso 3 x 3 Comércio

 

CSA 5 x 0 Esporte
CRB 3 x 2 Barroso
Alexandria 4 x0 Comércio

 

Barroso 3 x 2 Esporte
CSA 6 x 5 Comércio
CRB 1 x 0 Alexandria

CSA 1 x 1 Barroso
Alexandria 5 x 1 Esporte
Comércio 4 x 1 CRB

 

Alexandria 2 x 1 Barroso
CRB 4 x 4 CSA
Comércio 6 x 2 Esporte

 

CLASSIFICACAÇÃO DO PRIMEIRO TURNO

 

NO

CLUBES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

1O

Alexandria

8

5

4

0

1

13

4

9

2O

CRB

7

5

3

1

1

15

11

4

3O

CSA

6

5

2

2

1

17

12

5

4O

Comércio

5

5

2

1

2

18

16

2

5O

Barroso

4

5

1

2

2

10

11

-1

6O

Esporte

0

5

0

0

5

6

25

-19

SEGUNDO TURNO:

(Vencedores se qualificavam para a Final)

 

Alexandria 2 x 2 CSA
CRB 4 x 2 Esporte
Barroso 5 x 0 Comércio

 

CSA 11 x 0 Esporte
Barroso 2 x 1 CRB
Comércio 5 x 3 Alexandria

 

Barroso 6 x 1 Esporte
CSA 2 x 2 Comércio
CRB 4 x 1 Alexandria

 

CSA 5 x 0  Barroso
Alexandria 6 x 0  Esporte
CRB 5 x 2  Comércio

 

Barroso 5 x 2 Alexandria

CSA 3 x 3 CRB (jogo anulado; CSA jogou com jogador irregular – Zé Maria)
CRB 3 x 2 CSA (Novo jogo)
Esporte x Comércio (Não se tem o resultado, provavelmente cancelado)

 

CLASSIFICACAÇÃO DO SEGUNDO TURNO

NO

CLUBES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

1O

Barroso

8

5

4

0

1

18

9

9

2O

CRB

8

5

4

0

1

17

9

8

3O

CSA

6

5

2

2

1

22

7

15

4O

Alexandria

8

5

1

1

2

14

16

-2

5O

Comércio

3

4

1

1

2

9

15

-6

6O

Esporte

0

4

0

0

4

3

27

-24

 

JOGOS FINAIS

 

 PRIMEIRO JOGO (Domingo, dia 28 de Março de 1948):

ALEXANDRIA         3          X         1          BARROSO

Estádio: Pajuçara

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Bequinho, Bemvindo e Caverinha marcaram para o Alexandria; enquanto Jack descontou para o Barroso.

ALEXANDRIA: Bandeira; Dé e Jaú; Euclides II, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Bemvindo e Toscano. Técnico: Temistocles
BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres; Paurilio, Djalma e Severino; Nelson Deluva, Jack, Biquara e Hilton.
Observação importante: O Alexandria perdeu os pontos. Colocou o jogador Euclides II irregular. Euclides não tinha condições de jogo.

 

 

SEGUNDO JOGO (Domingo, dia 04 de Abril de 1948):

ALEXANDRIA         7          X         1          BARROSO

Estádio: Mutange

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Bequinho e Seu Zé, ambos marcaram duas vezes; Toscano e Caverinha assinalaram os tentos para o Alexandria; enquanto Jack fez o de honra para o Barroso.

ALEXANDRIA: Bandeira; Crispim e Jaú; Dé, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Benvindo e Toscano. Técnico: Temistocles

BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres; Paurilio, Djalma e Severino; Nelson, Deluva, Santiago, Jack e Hilton.

 

 

TERCEIRO JOGO (Domingo, dia 11 de Abril de 1948):

ALEXANDRIA         1          X         1          BARROSO

Estádio: Pajuçara

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Caverinha marcou para o Alexandria; e Severino fez para o Barroso.
ALEXANDRIA: Bandeira; Crispim e Jaú; Dé, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Benvindo e Toscano.Técnico: Temistocles
BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres Djalma, Biquara e Paulo; Hilton, Deluva, Jack, Severino e Luiz.

 

Fontes: Site do C.S. Capelense / Rsssf Brasil / Lauthenay Perdigão

Fotos: Site do Museu dos Esportes

Tiradentes Esporte Clube – Maceió (AL): anos 50

O Tiradentes Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). O clube Alviverde, que surgiu no início da década de 50, era formado por estudantes e comandado por Ivon Cordeiro. Naquela época existiam algumas grandes equipes do futebol alagoano na categoria juvenil que eram formados por estudantes. Os jogos entre essas equipes empolgavam os torcedores.

O Tiradentes não se limitava a fazer jogos na capital, mas também excursionava pelo interior e outros estados. Em 1955, o Alviverde foi até a capital pernambucana, onde enfrentou o Sport Recife, no Estádio da Ilha do Retiro. No rubro-negro pernambucano dois jogadores que viriam a ganhar projeção nacional: o goleiro Manga e o atacante Almir Pernambuquinho. Mostrando um bom futebol o Tiradentes vendeu caro a derrota pelo placar de 2 a 1.

Na foto abaixo, o jogador Lauthenay vestindo um traje da delegação alagoana: Calça e camisa branca e um paletó cinza com o escudo do Tiradentes.

Neste mesmo ano, o Tiradentes foi a até Palmeira dos Índios para enfrentar o CSE e venceu por 2 a 0. Na foto abaixo, o time posado do Tiradentes, ao fundo o antigo estádio de Palmeira dos Índios.

Em pé: Carrinho (massagista), Walmar, Ionildo, Cleistenes, Geninho, Jedir, Barra e Ivon Cordeiro (técnico).

Agachados: Agreman, Sarmento, Lauthenay, Aguiar e Tazinho.

 

 Fonte e Fotos: Museu dos Esportes (http://museudosesportes.blogspot.com.br/)

 

Belford Roxo Futebol Clube – Belford Roxo (RJ): vice-campeão do Campeonato Estadual da Série C de 1995

Voltando para a minha terrinha, apresento o Belford Roxo Futebol Clube. Graças a colaboração do amigo e jornalista André Luis Pereira Nunes, que cedeu gentilmente um belo adesivo, a agremiação extinta da cidade de Belford Roxo, localizado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro.

O Belford Roxo F.C. foi Fundado no dia 03 de Abril de 1992 (não confundir com o time homônimo fundado este ano), pelo comerciante Rogério Pereira, o ‘Rogério da Natural‘. Três anos após o seu surgimento, o Belford Roxo F.C. fez a sua primeira e única participação no futebol profissional, quando disputou o Campeonato Carioca da Série C (naquela época, na prática, era a Quarta Divisão) de 1995.

O debutante Belford Roxo F.C. surpreendeu e, com excelente campanha, terminou com o vice-campeonato, só perdendo na decisão para o Tio Sam Esporte Clube, de Niterói. No entanto, após a frustrante tentativa de se eleger vereador em Belford Roxo, o presidente Rogério da Natural, proprietário do restaurante que dá nome à sua alcunha, resolveu descontinuar as atividades da equipe, que teria direito ao acesso de divisão para o ano seguinte.

O time utilizava as dependências do estádio José de Alvarenga, pertencente ao Heliópolis Atlético Clube, para o mando de seus jogos. Problemas financeiros do proprietário foram a causa da breve aparição do Belford Roxo Futebol Clube nos campeonatos de âmbito profissional.

 

Fonte: André Luis Pereira Nunes – Wikipédia

Clube Paroquial Padre Luiz Freire de Almeida – Bragança (PA) Escudo inédito

Sob a batuta do amigo, jornalista e pesquisador do futebol paraense, Felipe Feitosa,  mais um escudo está sendo apresentado aos amantes do nosso esporte bretão: Clube Paroquial Padre Luiz Freire de Almeidaque disputou o Campeonato Paraense da Segunda Divisão, nos anos 70.

O Alviverde foi Fundado em 1950, e a sua sede e estádio (Padre Expedito Machado)ficam situados na Rua General Gurjão, s/n, no Bairro de Panair, na cidade de Bragança (PA). Localizado no Noroeste Paraense, Bragança conta com uma população de 113.165 habitantes, e fica a 220 km da capital Belém. A cidade conta com belas praias como: do Grilo, do Boiçucanga, do Pilão, Chavascal e da Vila.

 

Fontes: Wikipedia – http://www.rsssfbrasil.com/tablesae/brcllist.htm

O Esporte clube Internacional – Alenquer (PA)

Outra  agremiação da cidade de Alenquer (PA), que se aventurou no futebol profissional foi Esporte clube Internacional, na década de 70. Fundado no sábado, do dia 10 de Março de 1956, a sua Sede fica localizada na Rua Visconde do Rio Branco, s/n – no Bairro de Luanda, em Alenquer.

Sede antiga do E.C. Inter de Alenquer

História

O Inter de Alenquer surgiu por meio da insatisfação de alguns sócio do União Esportiva (Fundado em 1923), talvez por não aceitarem certas burocracias daquela época, como por exemplo: não entrava no clube negro, pobre, filhos de mãe solteira, o próprio jogador, entre outras arbitrariedades.

Fundadores:

Gérson Melo, Telegrafista daquele momento, Sr. Jacob Athias proprietário da Olaria Iacy, Sr. Cyro Salomão, gerente da Casa Paysano, Sr. Juracy Cordeiro, Gerente da Casa Santo Antônio, José do Valle, funcionário do Fomento Agrícola, Sr. Juarez Amorim Rebello, Coletor federal, Sr. Benedito Monteiro.

Estreia na elite do Paraense

O Inter de Alenquer debutou no Campeonato Paraense de 1977. O clube estava no Grupo C juntamente com o Comercial, Tuna Luso, Santarém e Altamira. Foram três derrotas e um empate (1 a 1 com o Altamira), terminando na última posição da chave.

O Inter de Alenquer foi para uma repescagem, mas novamente não teve êxito! Derrotas para Liberal Castro (2 a 1); Santarém (2 a 0) e Altamira (1 a 0) e a maior façanha: empate sem gols do o Club do Remo, que viria a conquistar o Paraense daquele ano.

Fontes: Rsssf Brasil – Beatriz do Valle (http://alenqueremos.com.br/colunasbeatrizdovalle.php)

Foto: Acervo Digital IBGE