Arquivo da categoria: Curiosidades

Ficha-técnica – Fábrica Iolanda campeão do Campeonato da 2ª Divisão de 1965 (PE)

FÁBRICA IOLANDA          3          X         0          LOCOMOÇÃO

LOCAL: Estádio do Arruda, no Recife (PE)

COMPETIÇÃO: Decisão do Campeonato da 2ª Divisão de 1965

DATA: Domingo, 06 de Fevereiro de 1966

RENDA: Acima dos 50 mil cruzeiros

ÁRBITRO: Luiz Gonzaga (FPF)

AUXILIARES: José Airton e José Almeida

IOLANDA: Neném; Guabera, Toinho, Xó e Mirim; Zé Queiroz e Gilberto; Peba, Jair, Jairo e Leló.

LOCOMOÇÃO: João; Nicodemos, Ailton, Luizimar e Almir; Elias e Zinho; Dermeval, Moisés, Arlindo e Adilson.

GOLS: Jairo, duas vezes, e Leló

 

FONTE: Diário de Pernambuco

Ficha-técnica – Juventus campeão da Copa Arizona de Pernambuco de 1980

JUVENTUS             2 (1)    X         2 (0)    BANDEIRANTES F.C.

LOCAL: Estádio dos Aflitos, no Recife (PE)

COMPETIÇÃO: Final da Copa Arizona

DATA: Sábado, 27 de Setembro de 1980

ÁRBITRO: Sebastião Rufino (FPF)

DELEGADO: Jason Borges (FPF)

CARTÃO VERMELHO: Marco Antonio, ‘Pitada’ (Juventus)

JUVENTUS (São Lourenço da Mata): Djalma; Maurício, Nau, Onofre (Neto) e Tico; Adilson (Boni), Eudes e Pitada; Bicuda, Zezinho e Zito.

BANDEIRANTES: Ricardo; Açiberto, Mario, Luiz e Moacir; Xaxá, Neno e Garcia (Zito); Ruy Meira, Bartola (Zeca) e Auá.

GOLS: Garcia aos 28 minutos (Bandeirantes) do 1º tempo. Zito aos sete e 22 minutos (Juventus); Mario aos 38 minutos do 2º tempo. Zito aos 5 minutos (Juventus) do 2º tempo da prorrogação.

 

FONTE: Diário de Pernambuco

Destilaria Esporte Clube – Cabo de Santo Agostinho (PE): Fundado em 1952

O Destilaria Esporte Clube é uma agremiação do Município do Cabo de Santo Agostinho (PE). O clube Alvianil foi Fundado no dia 06 de Junho de 1952, por esportistas da cidade juntamente com os funcionários da Destilaria Presidente Vargas, liderado por Arthur Rui de Carvalho que também foi seu 1º presidente.

Time posado de 1980

O Destilaria manda os seus jogos no Estádio Municipal Gileno de Carli, com capacidade para 10 mil pessoas. A sua Sede fica localizada na BR 101 Sul – Km 32, no  Centro de Cabo de Santo Agostinho, que fica a 37 km da capital pernambucana e conta com uma população de 198.383 habitantes (segundo o IBGE de 2014).

O clube participou do Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão quatro vezes: 1992, 1993, 1994 e 1995. Em 1993, terminou na sétima posição com 19 pontos, em 31 jogos: foram cinco vitórias, nove empates e 17 derrotas; marcando 25 gols e sofrendo 68, com saldo negativo de 43. Atualmente o clube participa das competições citadinas.

 

FONTES: Diário de Pernambuco – Wikipédia

Cacique Futebol Clube – Recife (PE): Fundado em 1946

O Cacique Futebol Clube é uma agremiação da cidade do Recife (PE). A sua Sede e o Campo ficam na Tv. Dr. Amaríles Barbosa de Águiar, 1-87 , no bairro Madalena, no Recife. O Clube ‘Rubro-Verde do Zumbi’ foi Fundado na terça-feira, do dia 28 de Maio de 1946 (com o nome de Sapucaji, passando para Cacique quando da necessidade de se registrar a equipe), por um grupo de amigos, entre eles muitos empresários, nascendo com uma boa organização.

Outro que possui sede e campo próprios, separados por uma rua estreita. Possui categorias de base: Infantil, juvenil e adulto. Atualmente o ‘Rubro-Verde do Zumbi’ se mantém por meio do aluguel do campo e contribuição de alguns sócios. O ‘Rubro-Verde do Zumbi’ participou da Copa Arizona de 1977 e 1980; o Campeonato Pernambucano da Terceira Divisão de 1984, 1985 e 1986.

Time-base de 1956: Joca; Américo e Josias; Titico De Azul e Baixa; Adelmo, Geraldo, Géu, Biu I e Tonho.

FONTES: Diário de Pernambuco – Federação Pernambucana de Futebol – Livro ‘Os Significados do Futebol Amador Recifense’ 

Futebol Amazonense: Os Primeiros jogos do Rio Negro entre 1913 a 1914

O time de futebol dos Aprendizes Marinheiros, em 1913, na escola que se situava no bairro de Constantinópolis. É nesse local que o Rio Negro realizou seu primeiro jogo.

O Atlético Rio Negro Clube é um dos mais tradicionais clubes de futebol do Amazonas.O Galo Carijó é o segundo clube de futebol que tem o maior número de títulos no estado. Tem no Nacional o seu mais ferrenho adversário no qual protagonizam o tradicional Clássico Rio-Nal, o maior do futebol amazonense e mais antigo da região norte.

O Rio Negro foi fundado no dia 13 de novembro de 1913 pela iniciativa do jovem estudante Schinda Uchoa, com apenas 16 anos, costumava participar de animadas partidas com amigos, na ilha de monte cristo. Foi aí que teve a idéia de fundar um novo clube dedicado ao jogo bretão.

O jovem Schinda Uchoa em 1913. É nesse ano que o abnegado estudante funda o Atlético Rio Negro Clube

Partindo de tão brilhante desejo, Schinda reuniu um grupo de amigos,na qual  todos se dirigiram para a residência de um deles, Manoel Affonso do Nascimento, mais conhecido entre eles como “Carranza“. A residência do mesmo localizava-se na Rua Henrique Martins, n° 149. E foi ali que nasceu a tradicional associação alvinegra.

Ficou decidido que o nome da agremiação seria Rio Negro. A escolha do nome foi decidida devido ao fato da casa de Carranza se situar de frente para as águas do majestoso Rio Negro, cujas janelas abertas davam uma bela visão para o rio. Edgard Lobão era eleito presidente, Schinda Uchoa como secretário e João Marinho como capitão do time titular. O próprio fundador decidiu que a equipe teria um uniforme todo na cor branca.

Consolidado o clube, a nova diretoria tratou de organizar o jogo de estreia do Rio Negro que foi confirmado contra o time dos aprendizes marinheiros.Cheios de entusiasmo,os jovens Rio-Negrinos se dirigiram para a escola dos aprendizes, no bairro de Constantinópolis (atual Educandos) e lá não tiveram dificuldades em golear o time dos marujos por 4 a 0, em jogo realizado no dia 23 de novembro de 1913.

Mas, a diretoria Rio-Negrina tratou de organizar um jogo com um time mais competitivo. O clube escolhido foi o Vasco da Gama. A partida foi realizada no dia 28 de dezembro de 1913, no Bosque Municipal. O primeiro jogo preliminar foi entre os times reservas do Rio Negro e do Naval.

O quadro reserva do Rio Negro para esse jogo foi: Vieira, Ércio, Ascendino, Mário, Affonso, Aquino, Schinda, Achiles e Azevedo.Esse time venceu o Naval com facilidade por 3 a 0.

Já o time principal entrou em campo, contra o Vasco, com a seguinte escalação: Francis, Cyrillo, Gonzaga, Lobão, Basílio, Breves, Craveiro, Marinho, Pudico, Anízio e Pinto. O jogo teve grande presença de público e contou com a participação da banda de música do batalhão militar. Antongini foi escolhido como árbitro.

No primeiro tempo o Vasco saiu na vantagem,ganhando por  2 a 0, gols marcados pelo inglês Barton. Já no segundo tempo era a vez de Carneiro, Thomaz e Barton ampliarem para o Vasco, enquanto Pudico marcava o gol de honra dos rio-negrinos, terminando o jogo com o placar: Vasco 5 a 1 Rio Negro.

Inconformados com a humilhante derrota, a diretoria do Galo Carijó pede uma revanche, da qual é atendida prontamente pelo time português. O novo confronto entre Rio Negro e Vasco foi marcado para o dia 18 de janeiro de 1914, no Bosque. Na preliminar, o time titular do Naval era goleado pelo time reserva do Rio Negro por 4 a 0.

No jogo dos times principais,o Vasco novamente ganhava do Rio Negro de goleada. Meyer (dois), Carneiro (dois) e Barton (um) anotaram para os portugueses. Já Compton (contra) e Cazuza descontaram para o Rio Negro. Placar final: Vasco 5 a 2.

Um dos principais motivos para o Vasco ganhar com tamanha facilidade dos rio-negrinos, foi a inclusão de atletas emprestados do Manáos Athletic, como Barton, Compton, Bille, Thomaz e Forbes. Com reforços dos excelentes jogadores ingleses, era de se esperar que o Vasco triunfasse sobre seu adversário com extrema facilidade.

Ainda no início de 1914, o Rio Negro realizou outros três amistosos visando preparar seu time para o campeonato daquele ano. No dia 11 de janeiro, no Bosque, na preliminar, o time reserva do Rio Negro ganhou do reserva do Manáos Sporting por 2 a 1.

Já no jogo principal, entre os times titulares,uma surpresa: o Rio Negro vencia o Sporting por 1 a 0. Esse resultado foi considerado uma grande “zebra” pela imprensa pois,o Manáos Sporting era uma das grandes forças daquele ano,com atletas calejados frente ao ainda inexperiente adversário.

No dia 25 de janeiro,um novo triunfo do Rio Negro. Visando avaliar o desempenho de seu time reserva (que jogaria o Campeonato Amazonense da 2ª Divisão) os Rio-Negrinos golearam o time reserva do Luso por 4 a 0, em jogo também disputado no Bosque.                     Com essas importantes vitórias dos times titular e reserva, esperava-se que o Rio Negro fizesse uma bela exibição nas duas divisões do Campeonato Amazonense de 1914, o que acabou não acontecendo.

Estas foram as primeiras partidas de futebol na história do Atlético Rio Negro Clube que, com o tempo, se tornaria uma das maiores forças do futebol do norte e do Amazonas e que hoje, infelizmente, encontra-se adormecido.

 

FONTE: Professor e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira Neto 

Botafogo Sport Clube do Barro – Recife (PE): Fundado em 1932

O Botafogo Sport Clube (Botafogo do Barro) é uma agremiação da cidade do Recife (PE).  Atualmente, a sua Sede fica localizada na Rua Dorothea Vieira, 55, no Bairro do Barro. Fundado no dia 18 de Julho de 1932, com o nome de São Paulo. Aliás, justamente por ter escolhido esse nome acabou criando um problema. Na época, quando surgiu em 1932, dois anos depois também foi criado um  outro São Paulo (alvirrubro). Este no Bairro da Água Fria.

Quando as duas agremiações, já filiadas a Associação Suburbana de Desportos Terrestres (Fundada em 1929), disputavam as competições do Campeonato Suburbano e Segunda Divisão, geravam confusão tanto entre os clubes quanto na mídia. Então, para resolver essa pendência a ASDT decretou que uma das duas equipes deveriam mudar de nome. Contudo, nenhuma das duas agremiações demonstrou interesse em alterar a sua nomenclatura.

Após perceber que estava difícil resolver tal questão a ASDT ‘bateu o martelo’ e definiu que as duas equipes fariam um jogo em campo neutro e o vencedor continuaria com o nome e o perdedor mudaria. Por fim, o clube acabou derrotado e foi obrigado a trocar de nome, em meados dos anos 40. Como o time era alvinegro, aproveitou e trocou o nome para Botafogo, em homenagem ao clube da Estrela Solitária.

Ao longo de sua história, o modesto Botafogo do Barro nunca teve campo próprio, sempre atuando no campo da comunidade. Em relação a Sede, chegou a ter uma, mas atualmente fica na casa do responsável pelo time. Atualmente o Botafogo do Barro existe graças as cotas e do dinheiro vindo dos dirigentes.

 

FONTES: Diário de Pernambuco – Federação Pernambucana de Futebol – Livro ‘Os Significados do Futebol Amador Recifense’

Futebol Amazonense: Os Primórdios do Futebol em Manacapuru

Igreja de Nossa Senhora de Nazaré na Vila de Manacapuru, em 1914. Nesse ano surgem as primeiras notícias da prática do futebol na localidade.

Manacapuru é hoje uma das principais cidades do Amazonas.Tem atualmente uma população de 95 mil habitantes e é conhecida como terra das cirandas, devido ao festival de cirandas que é realizado todos os anos tendo se tornado a maior manifestação cultural do município. O local também é conhecida carinhosamente como “Princesinha do Solimões” por estar situada ás margens do Rio Solimões. O local foi elevado a categoria de município em 1894. Manacapuru foi o terceiro local do Amazonas em que o futebol foi introduzido (Manaus e Itacoatiara,como se sabe,foram os primeiros).

É no ano de 1914 que surge na  então Vila de Manacapuru o 1º clube de futebol da localidade: o Riachuelo Football Club. O Riachuelo foi fundado, em julho de 1914, por um grupo de jovens estudantes que conseguiram adquirir um vasto campo para os treinos e jogos da pioneira equipe.

Em 1917 se tem notícia da eleição da nova diretoria do Riachuelo no qual Carlos Pereira era empossado como presidente, Emídio Ribeiro como secretário e Joaquim Rosas como capitão. A posse dos novos dirigentes foi acompanhada de uma grande festa dançante na sede do clube.

Em 1916 que se tem notícia da existência de um outro clube na vila: Tiradentes Football Club. O Tiradentes realizou, em julho daquele ano, um jogo festivo entre seu time titular e reserva, na festa de inauguração da escola Carlos Pinho. Os titulares venceram pelo placar de 6 a 3.

Os times do Riachuelo e Tiradentes se tornaram grandes rivais, dando origem a uma das primeira rivalidades do município. Cinco anos depois, uma nova dupla que rivalizou por um bom tempo: União Sportiva Manacapuruense e São Sebastião.

É no ano de 1921 que aconteceu uma das principais rivalidades futebolísticas da pacata Vila de Manacapuru e que parava a localidade interiorana. A primeira notícia de um jogo entre essas duas equipes aconteceu em 3 de julho de 1921, com vitória do União por 3 a 0, com gols de Barroso, Albérico e Abel.

no dia 15 de novembro, um novo jogo, que terminou empatado em 2 a 2. O São Sebastião atuou com a seguinte formação: Pretinho; Paulino e Zoroastro; Barroso, Tataira e Ovídio; Coelho, Demócrito, Albérico, Bento e Tulico. Ambos  os jogos tiveram grande presença de público.

 

SURGIMENTO DE CLUBES NA ZONA RURAL

Na sede do município, o futebol já estava consolidado pois, já haviam surgido alguns clubes que faziam a alegria da população da Vila. Mas, rapidamente o futebol  conquistou a simpatia dos moradores da zona rural de Manacapuru. Na comunidade de Caapiranga (que na época pertencia a Manacapuru) surgia, em outubro de 1927, o Caapiranga Sporting Club, foi Fundado por Bento Ferreira Aranha e Júlio Cavalcante.

Em Abril de 1928, na localidade de Ajaratuba, surgiu o Ajaratuba Sport Club, fundado por Possidônio Teixeira, Serafim Domingues e Eugídio Ribeiro. Ainda na década de 20, um outro grupo de jovens  amantes do futebol fundavam, na sede do município (vila de Manacapuru), o Ypiranga Football Club.

 

PRIMEIRA VISITA DE UM CLUBE DE MANAUS EM MANACAPURU

É somente no ano de 1929 que, finalmente, uma equipe de Manaus joga em Manacapuru pela primeira vez. A equipe manauense era um combinado formado por jogadores do Libertador e do Independência que chegaram á vila a bordo da lancha Hércules.O time visitante tinha sido convidado para realizar um jogo contra o time local do Ypiranga Football Club, em decorrência dos festejos que estavam sendo realizados em comemoração a data da elevação de Manacapuru a categoria de vi la para município. O jogo realizou-se no dia 16 de junho de 1929, no campo do Riachuelo (que recebeu grande público). No final, vitória do combinado Manauense por 4 a 3.

PRIMEIRA VISITA DE UM CLUBE DE MANACAPURU  A MANAUS  

A primeira vinda de um clube de Manacapuru a Manaus aconteceu em  Setembro de 1929, quando o Athletico Rio Branco, que realizou duas partidas na capital: no primeiro jogo acabou derrotado por 3 a 1 para o Amazonense Football Club. Na segunda peleja, vitória diante do Luso pelo placar de 3 a 1.

 

O FUTEBOL MANACAPURUENSE NA ATUALIDADE

Atualmente Manacapuru conta com dois clubes de futebol profissional no Campeonato Amazonense da 1ª Divisão: o Princesa do Solimões Esporte Clube (fundado em 1971) e o Operário (fundado em 1982 no bairro da Terra Preta).

Além deles, há outro clubes de futebol amador. O principal Estádio é o Gilberto Mestrinho, o ‘Gilbertão’, com capacidade para 10 mil pessoas. O Princesa foi o único clube que até o momento conquistou um título para o município: campeão amazonense de 2013.

 

FONTE: Professor e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira Neto 

Expressinho do Pina – Recife (PE): Bicampeão Pernambucano da Segunda e Terceira Divisões

Além do Centro Esportivo do Pina, o Bairro também contou com outra força: o Expressinho Futebol Clube (Expressinho do Pina) foi uma agremiação da cidade do Recife (PE). Fundado na década 50, tinha a sua Sede localizada na Rua Doze de Julho, 15, no Bairro do Pina, em Recife. O Clube faturou quatro títulos estaduais: bicampeão da Segunda Divisão (1974 e 1975) e Bi da Terceirona (1980 e 1983).

 Outro clube modesto, porém com paixão pelo esporte bretão. Além da equipe adulta, também possuíam as categorias de base: infantil e juvenil. Além do futebol nos gramados, o clube também participava do Campeonato de futebol de praia recifense, que era amplamente divulgado pela mídia recifense, nos anos 60.

Em 1977, o clube ingressou no Campeonato Pernambucano de Futebol de Salão (Atual Futsal). Já em meados dos anos 80, Expressinho do Pina montou um time de futebol feminino e participou do II Campeonato Pernambucano da categoria, porém sem muito destaque. 

Neste mesmo período, o Expressinho do Pina sempre aparecia em notas, no Diário de Pernambuco, que apresentavam os seus resultados nas pelejas amistosas e torneios. Na grande maioria, conquistando triunfos e canecos.

 A história ganhou outro contexto, quando numa quarta-feira, do dia 21 de Abril de 1965, o Expressinho do Pina enfrentou o Ferroviário, que se preparava para disputar o Estadual daquele ano. A partida ocorreu no Estádio Lucas Cabral, no Bairro do Pina (fica ao norte de Boa Viagem, região litorânea do Recife). No final, o Expressinho do Pina venceu por 1 a 0, e a partir daquele instante a diretoria começou a sonhar em levar o clube a vôos maiores.

No ano seguinte, o clube se sagrou campeão do Campeonato Pinense de 1966, ao vencer fortes oponentes, como o Centro Esportivo do Pina. O time campeão formou da seguinte forma: Miro; Nênem e Baá; Nego e Ivanildo; Vado (Guaraná) e Liaco; Roberval, Joca, Paco e Nildo.

Após o vice-campeonato Pinense de 1968, Expressinho do Pina fez a sua primeira partida fora do estado. Após uma partida polêmica e muito contestada pela diretoria o Expressinho do Pina perdeu para o ASA de Arapiraca por 3 a 1, na tarde do dia 1º de dezembro de 1968.

Em 1970, já filiado a Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Expressinho do Pina debutou no Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão.

CAMPEÃO DE 1974

Após boas campanhas, enfim, o título. Na noite do sábado, no dia 05 de abril de 1975, o Expressinho do Pina venceu o Bonsucesso (ficou com o vice), da Casa Amarela, por 4 a 2, e conquistou o título do Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão referente ao ano de 1974. I time campeão formou assim: Marinho; Vado,  Marivaldo, Válter (Paulinho) e Tadeu; Djanilson e Valdeck; Mendonça, Berto, Pedrinho (Adenildo) e Estrela.

Em 1975, o clube fez uma bela campanha faturando o bicampeonato. Além disso, faturou diversos prêmios concedidos pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Expressinho do Pina recebeu a Taça Disciplina; Everaldo Cavalcante foi eleito o melhor técnico; Manoel Fernando o melhor massagista; e o zagueiro Marivaldo e o atacante Estrela fizeram parte da Seleção do campeonato.  

Em 1980, o clube se sagrou campeão do Campeonato da Terceira Divisão (antiga 2ª Divisão). Três anos depois, Expressinho do Pina faturou bicampeonato, em 1983, mas dessa vez de forma especial. Afinal, a decisão foi diante do grande rival: Centro Esportivo do Pina.

O Expressinho venceu por 2 a 1, com dois gols de Válter II, enquanto Galvão fez o de honra do time verde-negro. Time formou com a seguinte escalação: Válter; Toinho, Adé, Davi e Jeferson; Vladmir, Valdeque Melo e Júnior; Lenilson Fafá, Heleno (Batista) e Válter II (Galdino). Técnico: Eduardo Silva.

CURIOSIDADE

Em 1981, após vender o centroavante Alexandre para o Náutico Capibaribe, a Associação Atlética Santo Amaro resolveu repor a perda. O clube acertou a contratação de Fabinho, do Expressinho do Pina. Até aí tudo normal. O fato curioso foi a forma de pagamento.

Como o jogador era amador, o Santo Amaro indenizou o Expressinho do Pina com 16 pares de chuteiras, o mesmo número de camisas, calções e meiões. Outra curiosidade é de que o Santo Amaro  tinha recebido um estoque de 50 pares de chuteiras, um ano antes, como pagamento de um amistoso com o Náutico que deu prejuízo.

 Time-base de 1961: Ivan; Tonho e Jaime Pequeno; Manoel, Adelson e Mourão; Esmeraldo, Nilo, Pataia, Lula e Mario Tavares.

 Time-base de 1963: Jadir (Dema); Rui, Jurandir, Negro e Zé Lídio (Ismael); Aloísio (Wilson) e Vado; Val, Escoteiro (Doutor), Ivanildo (Edinho) e Gera (Paco). 

Time-base de 1970: Lalau (Jorge); Aldinho (Hemir) e Nenem (Cior); Armando (Reginaldo) e Noca (Emílio); Gilvan (Batuel) e Ceará (Pita); Joca, Duca, Fio e Marivaldo. 

Time-base de 1975: Marinho; Vado, Adê, Marivaldo e Pauluca; Tadeu e Nilton; Berto, Tonho, Djanilson e Bê. Técnico: Everaldo Cavalcante, o ‘Velho’.

 

FONTES: Diário de Pernambuco – Jornal de Recife – A Província