Arquivo da categoria: História dos Clubes Internacionais

Os Donos do Mundo

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O objetivo era o mesmo de Hitler. Dominar o mundo tirando do caminho quem se dispusesse a enfrentá-lo. As armas, no entanto, eram bem diferentes. Em vez de tanques, os alemães usavam talento. Em vez de balas, as vitórias vinham com gols. No lugar de um exército, utilizava-se o esquadrão do Bayern de Munique, que, ao contrário de seus compatriotas dos anos 40, colocou o mundo do futebol a seus pés na década de 70.

A ascensão do maior time da história da Alemanha, porém, foi longa e penosa. A primeira conquista foi a Copa da Alemanha de 1966, que abriu caminho para o título da Recopa Européia no ano seguinte e revelou ao mundo uma geração de craques como o goleiro Maier, o artilheiro Gerd Müller e principalmente Franz Beckenbauer.

FRANZ BECKENBAUER,o ícone do grande Bayern
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Com eles, vieram os campeonatos alemães de 1969, 1972,1973 e 1974, que credenciaram o Bayern a disputar pela primeira vez a Copa dos Campeões. As duas primeiras campanhas 1970 e 1973 foram apenas medianas. Mas, a partir de 1974, a Europa começou a conhecer seu melhor time principalmente em função de três finais continentais memoráveis. Em 1974, a equipe aplicou 4 x 0 no Atlético Madrid.

Em 1975, fez 2 x 0 no Leeds United. Em 1976, com um gol do volante Roth, venceu o Saint-Etiènne por 1 x 0. Seis meses depois, o time conquistava o Mundial Interclubes em duas partidas contra o Cruzeiro 2 x 0 em Munique e 0 x 0 no Mineirão.

Mas a transferência de Beckenbauer para o Cosmos, em seguida, marcou o final do maior time da história da Alemanha. Dali em diante, apenas uma vez um clube do país ganharia a Copa dos Campeões o Hamburgo, em 1983. Por isso, os alemães continuam gratos ao Bayern até hoje, o único a conseguir deixar o mundo aos pés da Alemanha, causando emoção em vez de pânico.

A final contra o Cruzeiro em 1976
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Fonte:PLACAR,Grandes Esquadrões

ARTIGO DA SEMANA N°13/2008 A TRAGÉDIA DO ALIANZA LIMA EM 1987 VEIO A TONA 19 ANOS DEPOIS!!!!

Em Dezembro de 2007 se cumpriram 20 anos da tragédia aérea que vitimou toda a equipe do mais popular clube do Peru,o Alianza Lima,o acidente foi no dia 8 de Dezembro de 1987,nele faleceram 43 pessoas vinculadas ao clube,entre eles todos os jogadores e seu técnico.

Em 1987 o Alianza Lima,”Los Potrillos”,como eram conhecidos ocupava o primeiro lugar na tabela do campeonato peruano e faltando apenas algumas rodadas dava-se a impressão de estar indo rumo a um novo título quando aconteceu esta terrível tragédia.No dia 07 de Dezembro deste ano o Alianza Lima viajou a cidade de Pucallpa para jogar uma partida do Campeonato Nacional,contra o Deportivo Pucallpa.

A partida foi ganha pelo Alianza por 1×0 com gol de Carlos Bustamante,porém esta foi a notícia menos importante daquele dia.Após a partida a equipe que havia fretado um vôo charter para fazer a viagem de ida,onde tudo foi normal,como a viagem de volta.
O retorno aconteceu na noite do dia 08 de Dezembro em um avião Fokker F-27 da Marinha de Guerra do Peru,quando o avião se precipitou no mar quando se encontrava a poucos Km do Aeroporto Internacional Jorge Chávez na altura da cidade chalaça de Ventanilla.

ABAIXO O PILOTO EDILBERTO
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O único sobrevivente deste acidente foi o piloto, Edilberto Villar Molina que hoje vive na Austrália, falecendo todos os jogadores do clube, seu corpo técnico encabeçado pelo seu treinador Marcos Calderón.
No ano de 2006 uma investigação jornalística conseguiu a informação oficial preparada pela Marinha de Guerra do Peru,até então mantida em sigilo.Em 9 de Fevereiro de 1988, a Junta de Investigación de Accidentes de la Aviación Naval entregou ao Alto Comando da Marinha de Guerra do Peru o resultado das investigações, que continham os dados da caixa-preta do avião.
Neste relatório do acidente se assinalava que o avião apresentava falhas técnicas e que o piloto não tinha experiência para realizar vôos noturnos e nem de realizar os procedimentos de emergência corretos em caso de pane, fator determinante para a queda, chegando ao ponto do avião já em situação de emergência, o co-piloto, ter de ler o manual de procedimentos de emergência para o piloto, só que o manual estava em inglês e ambos tinham 40% de conhecimento da língua.Além disso continha um documento do relato do piloto onde pode-se ler os últimos momentos de vida do único jogador que conseguiu sair da aeronave ainda vivo,além do próprio piloto.
Alfredo Tomassini,jogador do Alianza e o piloto Edilberto,ainda ficaram algumas horas no mar de Ventanilla a espera de socorro.Alfredo não resistiu e morreu antes da chegada do socorro.

Esta informação foi sigilosa até 2006, por 19 anos ela ficou guardada na caixa-forte de um banco norte-americano.A divulgação de tal informação causou uma comoção nacional por saber da falta de preparo dos pilotos da Marinha do Peru e da péssima manutenção da aeronave.Familiares e dirigentes souberam dos detalhes do acidente e ficaram chocados.O piloto Edilberto e o co-piloto, entraram em pânico quando na segunda tentativa de aterrisar com problemas no trem de pouso da frente os passageiros foram até a cabine para ver o que ocorria.
O piloto então entregou o comando do avião ao co-piloto, ainda mais inexperiente, enquanto saiu da cabine e foi pedir a todos que se sentassem.Enquanto a noite, o co-piloto não percebia no altímetro por estar em pânico o avião descer a 700m por minuto, o piloto tentava acalmar os passageiros, de volta a cabine começou a tentar decifrar o manual em inglês para realizar o terceiro procedimento de emergência,deixando o co-piloto comandando a aeronave.

Como os passageiros voltaram a se reunir assustados na porta da cabine pela descida brusca do avião, isso causou um peso maior na parte frontal da aeronave, que aumentou ainda mais sua velocidade, nesta altura descendente.Sem reparar nas chamadas da torre do aeroporto por estarem neste estado de choque, em dado momento o co-piloto em um ato de desespero simplesmente entregou o manche do avião ao piloto, retirou os fones do ouvido e disse;”Ele é seu”; e saiu desesperado pela cabine de comando.
O piloto assustado e em choque pegou o comando do avião novamente, só que como estava em desespero também não reparou no altímetro,segundos depois o avião se espatifou no mar.
Por ironia do destino, nas duas passagens pelo aeroporto anteriores em que tentou baixar o trem de pouso da frente do avião em uma manobra de emergência, ambos foram avisados várias vezes que os 3 trens de pouso estavam já baixados em posição normal, fato visto pela torre, porém, tanto piloto como co-piloto tentaram uma terceira manobra de emergência, a que nunca ocorreu, por não ouvirem a torre comunicando este fato o que com certeza salvaria a vida de todos a bordo.Mas em desespero ambos ignoraram a torre de comando e continuaram a decifrar o manual em inglês.
Detalhe que 01 ano antes a Fokker havia mandado um relatório a Marinha do Peru,dizendo que o piloto em estado de stress,entrava em pânico e se desestabilizava.

O Alianza Lima terminou o campeonato de 1987 jogando com um time formado por juvenis e alguns jogadores emprestados pelo Colo Colo do Chile,que havia passado por uma tragédia similar e deu seu apoio ao clube peruano.A amizade destes dois clubes se fortaleceu muito após este ato de seus dirigentes.Infelizmente no restante do campeonato o Alianza fragilizado não conseguiu manter a liderança e o título acabou com a equipe do Universitário de Deportes de Lima.

Pereceram neste acidente 16 integrantes da equipe, 6 membros do corpo técnico, 4 auxiliares, 8 membros da torcida, 3 árbitros e 6 tripulantes.

JOGADORES

José Manuel “Caico” Gonzalez Ganoza
César Sussoni
Tomás Lorenzo “Pechito” Farfán
Daniel Reyes
Johnny Watson
Braulio Tejada
José Mendoza
Gino Peña
Aldo Chamochumbi
Carlos Bustamante
Milton Cavero
Luis Antonio Escobar
Ignacio Garretón
José Casanova
Alfredo Tomassini
William León
Aldo Sussoni
Marcos Calderón Medrano(Técnico)

ÚLTIMA FOTO DE LOS POTRILLOS
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Fonte:Internet(tradução minha)

A equipe de futebol que preferiu morrer a perder PARTE 2

Amigos achei uma história um pouco diferente em alguns aspectos,principalmente que não foi o time todo fuzilado e sim 4 jogadores

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), as Copas que seriam disputadas em 1942 e 1946 não puderam ser realizadas (a guerra acabou em 1945, mas em 1946 a Europa ainda estava arrasada e tentando se reconstruir). Isso não impediu que um dos momentos mais heróicos e ao mesmo trágicos da história do futebol acontecesse nesse período.

A Ucrânia é um país localizado no leste europeu que teve no século 20 a nada invejável experiência de conhecer a opressão de dois regimes totalitários: o stalinista, da União Soviética, e o nazista, que então vigorava na Alemanha.

Em 1922, a Ucrânia foi incorporada à União Soviética e conheceu os horrores da ditadura de Stalin. Em 1941, a Alemanha nazista decidiu atacar a União Soviética, quebrando o tratado de não-agressão assinado em 1939.
Ocupação nazista na Ucrânia
Assim, a Ucrânia acabou sendo ocupada pelas forças nazistas. Os ucranianos mais otimistas tentaram se conformar com a situação, alegando que, sob o domínio de Stalin, eles já viviam no inferno, e que, portanto, o domínio de Hitler não poderia ser pior. Estavam enganados: a maioria da população ucraniana acabou sendo aprisionada, escravizada e enviada para morrer em campos de concentração e de extermínio.

Um dos principais times de futebol da Ucrânia era o Dínamo de Kiev, formado por funcionários de uma padaria. Durante a ocupação nazista, o time ucraniano mudou o nome para F.C. Start. Em 1942, para conferir uma aparência de normalidade ao país ocupado e conquistar apoio de parte da população ucraniana, as autoridades nazistas permitiram que um campeonato de futebol fosse realizado na Ucrânia.
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Alegria do povo
Para os ucranianos, vitimados pela fome e outras dificuldades decorrentes da ocupação, assistir a uma partida de futebol acabou se tornando uma das poucas formas encontradas para se divertir e esquecer um pouco os problemas.

Nesse campeonato, o Dínamo de Kiev, já rebatizado de Start, venceu todas as partidas. Algumas das partidas foram ganhas contra de times que eram da Ucrânia ou de outros territórios ocupados, não chamando a atenção dos alemães. Isso começou a mudar quando no dia 17 de julho, uma sexta-feira, o time ucraniano disputou uma partida com o PGS, o time de uma unidade militar alemã.

O time alemão acabou sendo goleado pelo time ucraniano (6×0). No dia 6 de agosto daquele ano, o Start disputou uma partida com outro time alemão, o Flakelf, formado por membros da Luftwaffe, a famosa força aérea alemã. Nova vitória dos ucranianos por goleada: 5×1. Os alemães não quiseram acreditar.

Vitória inesquecível
Parecia impossível que um time formado por ucranianos, que estavam sofrendo com a subnutrição e eram considerados uma “sub-raça” pelos nazistas, pudessem vencer os alemães, que estavam muito mais bem alimentados. Inconformados com a derrota, os alemães marcaram uma revanche para o domingo, dia 9 de agosto.

No dia da revanche, o estádio Zenit estava lotado. Os jogadores ucranianos haviam sido instruídos no vestiário a cumprimentar os adversários no início da partida fazendo a saudação nazista “Heil Hitler!”. Num ato de rebeldia, os jogadores ucranianos fizeram outra saudação, gritando “Fizsculthura!”, uma mistura das palavras fitzcultura (“cultura física”) e “hurrah”, que significa “vida longa ao esporte”.

Apesar de o árbitro ignorar todas as faltas cometidas pelos alemães e marcar todas as supostamente cometidas pelos ucranianos, o Start conseguiu vencer o Flakelf na revanche por 5×3. Para os torcedores ucranianos presentes no estádio, aquilo foi mais do que um jogo de futebol, foi um ato de resistência. Os jogadores do Start se transformaram em heróis nacionais, o que incomodava e preocupava as autoridades nazistas.
Prisão, tortura e morte
Os jogadores ucranianos não comemoraram a vitória. Pelo contrário, passaram a temer represálias. Poucos dias depois, na padaria onde trabalhavam, os jogadores foram presos pela Gestapo.

O pretexto usado para prendê-los foi o fato de que a maioria deles fazia parte da NKVD, a polícia secreta soviética. Na verdade, para a maioria dos jogadores do Dínamo de Kiev, a filiação a NKVD não passava de uma mera formalidade que os permitia jogar futebol antes da ocupação nazista.

O que os livrava de problemas com Stalin, acarretou problemas com as forças de Hitler. Levados para interrogatório, os jogadores ucranianos foram torturados pela Gestapo. Quatro deles acabaram sendo mortos pelos nazistas; Nikolai Korotkykh, Nikolai Trusevich, Ivan Kuzmenko e Alexei Klimenko. Dos que sobreviveram, a maioria estava tão debilitada fisicamente que nunca mais puderam jogar futebol.

Após o término da guerra e a derrota dos nazistas, o Start voltou a se chamar Dínamo de Kiev. Uma estátua foi construída em homenagem aos quatro jogadores mortos. Mais detalhes sobre essa emocionante história podem ser encontrados no livro “Futebol e Guerra”, escrito pelo jornalista britânico Andy Dougan, publicado no Brasil pela editora Jorge Zahar.

Fonte:Túlio Vilela*

Nacional Atlético Clube – Rolândia (PR): Fundado em 1947

O Nacional Atlético Clube (NAC) é uma agremiação do Município de Rolândia, que fica a 399 km da capital (Curitiba) do Paraná. A localidade ganhou status de município em 30 de dezembro de 1943, e conta com uma população de 67.383 habitantes, segundo o IBGE/2020.

O “Guerreiro do Norte” foi Fundado na segunda-feira, do dia 28 de Abril de 1947, por onze amigos o 1º clube de futebol de Rolândia. Em seus primeiros anos, o NAC atraía torcedores de cidades vizinhas, como Londrina. As suas cores é o azul celeste e branco. A sua Sede social está localizado na Avenida Presidente Bernardes, nº 786, no Centro de Rolândia (PR).

Em suas primeiras participações no Campeonato Paranaense, a equipe ficou restrita à Zona Norte, não se classificando para as fases seguintes. Mesmo assim foi durante alguns anos a principal equipe de futebol da região Norte Novo.

Isso acontecia pelos amistosos com grandes equipes do Rio de Janeiro, São Paulo, atraía público das cidades vizinhas e até do interior paulista e do Mato Grosso do Sul. O Nacional inspirou alguns desportistas de Londrina e formarem o Londrina F.R. em 1956.

1º amistoso contra uma equipe profissional

A 1ª partida amistosa contra uma equipe profissional deu-se em 1948, sendo derrotado pelo Britânia de Curitiba, pelo placar de 6 a 0. Faltava experiência aos jogadores do Naça, que mesmo sendo goleados mostraram muita disposição e amor à camisa.

Naquela tarde o Nacional teve a seguinte formação: Tarzan; Bil, Gradim, Brito e Zé Austino, Pinheirinho, Lula e Valdevino; Odair, Joãozinho e Neta.

1º Título veio em 1948

Em 1948 foi campeão regional vencendo o GERA, de Apucarana por 5 a 1. O Nacional conquistou o titulo regional com a seguinte formação: Gustavo; Bil e Neta; Zé Remédio, Pixo e Pinheirinho; Valdevino, Lula, Aquino, Ary e Walter.

Para chegar ao título, o Nacional, além de bater o GERA, de Apucarana; o temível Mandaguari; o SERA, de Arapongas; Lavoura e outras.

Em 1949, o Nacional vence o esquadrão da Esportiva de Jacarezinho. O famoso time da Esportiva tinha como maior atração o goleiro Muca, que mais tarde fez sucesso na Portuguesa de Desportos. Escalação do Nacional: Zico; Juve e Portela; Joãozinho, Hugo e Albertinho; Horácio, Pedrinho, Zé Pelota, Zé Ribeiro e Walter. Atuavam ainda: Naldemar Pesenti, Emory, Guilherme Bocatti, Maneco Lemos,Barrica e Luis Liberatti.

Vice-campeão Estadual de 1949

Com a participação de São Paulo, Operário, Atlético, Bancários e União (todos de Londrina); Guarany de Cambé, Esporte Jandaia, Sete de Setembro, de Ibiporã, SERA de Arapongas e GERA de Apucarana, o Nacional mostrou sua força com a seguinte formação: Adalberto; Gradim e Bil; Geraldo, Orlando e Pinheirinho; Baixinho, Lula,Donalson, Olavo e Valter. Atuaram no campeonato: Aquino, Zico, Brito, Hugo, Juve, Valdevino, Joãozinho e Galdino.

Essa equipe jogava por música sob a regência do competente técnico Waldemar de Barros.

1º Campeão Profissional do Norte do Paraná

Sob a presidência do advogado Dr. José Luciano de Andrade, o Nacional de Rolândia foi profissionalizada em 1950. A maior conquista do Nacional foi o título de 1º campeão de futebol profissional do Norte do Paraná. Para começar a mostrar sua força, venceu o torneio início de forma invicta.

As equipes participantes do certame regional foram: Guarany de Cambe, Estrela do Norte, de Ibiporã, XV de Novembro, Atlético e Vasco de Londrina, Jaguapitã Esporte Clube, GERA de Apucarana, Bela Vista do Paraíso, Lavoura de Arapongas.

O Nacional aplicou sonoras goleadas na maioria das equipes, chegando a assinalar 1.211 gols, tomando apenas 22. Os artilheiros foram: Donalson, com 37, Carlinhos, 26 e Niquinho com 20.

A principal formação esteve assim constituída: Costinha; Bil e Lengruber; Chocolate, Nego e Dum; Niquinho, Ryan, Donalson, Nelinho e Carlinhos. Atuaram ainda Casnock, Walter, Galdino, Joãozinho, Juve Brun.

O 1º jogo interestadual foi em 1951

Jogando amistosamente contra a equipe do São Cristóvão do Rio de Janeiro, o Nacional venceu por 2 a 1, com a seguinte formação: Haga; Lengruber e Bil; Tuca, Chocolate e Dum; Pirilo, Niquinho, Casnock, Nelinho e Carlinhos.

Nesse mesmo ano de 1951, o Nacional realizou amistosos contra as equipes do Corinthians Paulista, venceu a primeira por 2 a 1 e perdeu a segunda por 5 a 1.

Depois empatou com o Atlético Mineiro por 2 a 2, e perdeu para a Sociedade Esportiva Palmeiras por 5 a 0. Em 1952, enfrentou em Rolândia, os esquadrões do Vasco da Gama, Santos F.C., Atlético Mineiro, Portuguesa de Desportos, Portuguesa Santista e São Paulo F.C.

Estádio Municipal Olímpico Erich Georg

Estádio Municipal Olímpico Erich Georg (Capacidade para 2.050 pessoas)

Homenagem póstuma ao saudoso desportista Erich Georg, que faleceu em um acidente rodoviário quando se encontrava a serviço de seu querido Nacional. Outro dirigente que marcou época: Carlos Meisen.

Após sua gestão o NAC ficou inativo por longos anos, reiniciando suas atividades com o presidente Cezar de Silvio. Seguindo-se: Ermelindo B. Duarte, o popular Linha Reta, João Usso, Santo Silva e Sérgio Gagliotti, e outros abnegados do futebol rolandense.

Em 1952, foi inaugurado o sistema de iluminação do Estádio, sob a presidência de Waldemar Georg e Ernesto Franceschini, vice.

O grande evento esportivo atraiu um grande público para presenciar a partida entre o Nacional e o Clube Atlético Paranaense, que havia acabado de conquistar o título estadual. O Nacional não se intimidou com a fama do esquadrão da capital e impôs uma goleada de 4 a 0.

FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook – Interior Bom de Bola

O Princípio da Realeza!!!!

Quase toda a Espanha odiava aqueles onze craques.Por mais que se procurasse uma explicação,
era impossível entender por que Di Stefano,Puskas e seus companheiros,que encantavam o
mundo com a camisa do Real Madrid, mas não rendiam o mesmo pela Seleção Espanhola(PS:já
vi esse filme n sei onde?) na época os jogadores defendiam o país onde moravam.
Os torcedores do Real Madrid, no entanto, compreendiam perfeitamente o desempenho de
seus ídolos. Mais do que talento, eles sabiam que o que movia o maior time da década de 50
era a força de um homem que só exigia de seus discípulos um compromisso diário com a vitória
o presidente Santiago Bernabeu.

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Os campeonatos europeus

Desde os anos 20, quando era zagueiro do clube, Bernabeu alimentava o sonho de formar a
melhor equipe do mundo. Quando assumiu a presidência, no início da década de 40 ele deu
início a um trabalho planificado que começou com a construção de um gigantesco estádio no
bairro Chamartin, com capacidade para 12 mil pessoas.

O passo seguinte foram as contratações. Após ver uma exibição do Millonarios de Bogotá,
em Madrid, Bernabeu se encantou pelo futebol de dois jogadores argentinos: Di Stefano e
Nestor Rossi. As negociações com o jogador e o River Plate a quem pertencia seu passe foram
longas, mas, em 1953, Di Stefano se transferia para a Espanha. Nestor Rossi, porëm, preferiu
continuar na Colômbia.

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Di Stefano

Em seguida chegava o ponta-esquerda Gento, contratado ao Santander.
Com o embrião formado, o Real venceu o bicampeonato espanhol de 1954 e 1955 e se
credenciou a disputar a Copa dos Campeões, abrindo espaço para as conquistas internacionais.
Para isso, o técnico Villalonga pediu as contratações do lateral Marquitos outro do Santander
e do meia Rial. Com eles, a torcida sentiu pela primeira vez o gosto de ter a Europa aos pés,
vencendo a Copa dos Campeões de 1956, em uma inesquecível final contra o Reims, da França,
quando virou para 4 x 3 um jogo que perdia por 2 x 0 e virou para 3 x 2.

Mas o sonho de Santiago Bernabeu era maior. Por isso, em seguida era contratado o atacante
francês Kopa. Um ano depois, em 1957, era a vez do húngaro Puskas, que abandonara o
Honved por estar descontente com a situação política de seu país. A FIFA, no entanto, o obrigou
a cumprir uma suspensão de dois anos, por ter se desligado do clube sem autorização. Quando
entrou no time, em 1959, o Real já havia conquistado o bicampeonato espanhol de 1957 e 1958
e o tri da Copa dos Campeões, em 1958. Já tinham chegado ao clube os brasileiros Didi que logo
foi embora acusando Di Stefano de boicotá-lo e Canário. E o técnico Villalonga fora substituído pelo argentino Luis Carniglia.
Uma coisa, pelo menos, não tinha mudado. A filosofia da equipe continuava a alcançar a
vitória em tudo o que disputava.

Assim,com Puskas, viria também o pentacampeonato europeu em 1960, em uma final contra o Eintrach Frankfurt, da Alemanha, em que o Real deixou claro que não possuía apenas o melhor conjunto da Europa, mas os dois principais craques do planeta. Na vitória por 7 x 3, Puskas marcou quatro vezes, deixando para Di Stefano a responsabilidade pelos outros três. Um mês depois, o Real conquistaria o título mundial vencendo o Penarol por 5 x 1 em Madrid. Dali em diante, o ideal de Santiago Bernabeu morreria e o time jamais seria o mesmo. A concretização do sonho do presidente, no entanto, deixou intacto o respeito por aquelas onze camisas brancas. Afinal, até hoje todo o mundo sabe que para vesti-las é preciso ser digno da realeza.

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Os Reis europeus,
De pé:Domingues,Marquitos,Santamaria,Casal,Vidal e Pachin;
agachados:Canário,Del Sol,Di Stefano,Puskas e Gento

Fonte:PLACAR

HONVED,Futebol e Arte que encantaram o mundo!!!

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Era a primeira metade da década de 50, não houve no mundo equipe tão brilhante como o Honved, o time do Exército Vermelho da Hungria. Suas partidas eram espetáculos primorosos de técnica, habilidade e fantasia. Formado por alguns dos maiores craques que o futebol já viu em qualquer época Bozsic, Kocsis, Puskas e Czibor, entre outros o Honved jogava pelo mais puro prazer, sem se importar muito quando o adversário marcava um gol respondia com três ou quatro.

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A ascensão do Honved como equipe começou em 1949, depois que o vice-ministro de Esportes, Gustav Sebes, teve sua atenção despertada para um modesto time de bairro de Budapeste, o Kispest, líder do campeonato naquele ano. Sebes interessou-se, em especial, por dois jovens craques daquela surpreendente equipe: Puskas e Bozsic. Como ambos estavam em idade de servir o Exército, foram rapidamente convocados. A semente do poderoso Honved estava plantada.

A partir daí, a história do time se confunde com a própria história do futebol húngaro. Enquanto o clube ganhava os títulos nacionais de 1950, 1952, 1954 e 1955, a Seleção chegou a ficar 32 partidas invicta, um recorde que nem mesmo a Seleção Brasileira conseguiu bater. E nas grandes campanhas da Seleção Húngara a conquista do título olimpico de 1952 e o vice-campeonato mundial em 1954, nada menos do que sete jogadores do Honved estavam presentes.

No entanto, assim como a política uniu esse time maravilhoso, a mesma política o desfez sete anos depois. A equipe acabara de jogar com o Atlético de Bilbao, em Bruxelas pela Copa Européia dos Campeões quando foi surpreendida pela notícia de que a Hungria fora invadida pelas tropas do Pacto de Varsóvia.

A delegação resolveu então não voltar para Budapeste. E, apesar da proibição da FIFA, viajaram para o Brasil e Venezuela, para realizar vários amistosos. No Brasil, fizeram ao todo quatro jogos, e uma verdadeira chuva de gois: derrota para o Flamengo por 6 x 4; vitória sobre o Botafogo por 4 x 2 e Flamengo por 3 x 2; e derrota para o combinado Fla-Bota por 6 x 2.

Na volta para a Europa, a equipe se dispersou de vez: Puskas, por exemplo, foi para o Real Madrid e Kocsis e Czibor para o Barcelona. O Honved estava desfeito, mas ficaria para sempre na memória dos torcedores.

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Fonte:Arquivos pessoais e Placar

O Grande Nápoli do final da década de 80!!!!

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Por alegres quatro anos, os torcedores napolitanos dividiram o lugar que São Genaro ocupava em seus corações com uma outra divindade, esta de carne e osso: Maradona. E nada mais justo. Afinal, o cracaço argentino elevou o Napoli à categoria de um time respeitado e vencedor.
Com ele, a equipe ganhou os campeonatos italianos de 1987 e 1990, a Copa da Itália de 1987 e a Copa da UEFA, em 1989.

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Levantar a Copa da Itália até que pode não ser considerado um grande feito, pois o clube já havia conquistado as de 1962 e 1976. Porém, os dois títulos nacionais e o da Copa da UEFA foram uma façanha nunca antes atingida. E o Napoli, então apenas um clube médio do sul pobre da Itália, passou a ser encarado, com toda a justiça, como uma das grandes forças do futebol mundial, um esquadrão capaz de encher de orgulho seus torcedores e impor respeito a qualquer adversário.

No entanto, de 1984, ano em que Maradona chegou a Nápoles, até a conquista do seu primeiro scudetto, em 1987, faltava ainda ao time aquele algo mais. E talvez aí esteja de fato a grande importància do genial argentino: atrair para o seu lado craques inquestionáveis como Careca e Alemão.

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Alemão

Fã de ambos e com a chegada dos dois brasileiros foi que o Napoli ganhou aquela dose extra de classe capaz de levá-lo a novas e maiores conquistas, não só nos campos da Itália como também da Europa.
E isso ficou bastante claro em 1989, na disputa do título da Copa da UEFA contra o Stuttgart. Na primeira partida, Careca fez o gol da vitória de 2 x 1.

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No segundo jogo, Alemão abriu o marcador e novamente Careca disse presente, fazendo o terceiro, no empate de 3 x 3. São Maradona, porém, acabou se envolvendo depois com coisas nada celestiais e, com a sua saída forçada do time, o Napoli perdeu o passo. Seja como for, os torcedores jamais esquecerão o maior esquadrão que o sul da Itália já viu em todos os tempos.

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Elenco do Grande Napoli

Carnevale,Alemão,Di Fusco,Giuliani,Francini e Corradini;
Bigliardi,Tarantino,Mauro Bigon(Tec),Maradona,Crippa e Ferrara;
Renica,De Napoli,Careca,Néri,Zola,Fusi e Baroni

Fonte:PLACAR

Botafogo de São Filipe,este é Fogo mesmo!!!

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Botafogo Futebol Clube de Cabo Verde, agremiação desportiva fundada a 13 de Julho de 1973 em São Filipe, ilha do Fogo, assinala o seu trigésimo quarto aniversário com o lançamento da primeira pedra para a construção da sede social.

Conforme apurou a Inforpress, a construção da sede será o concretizar de um dos grandes objectivos do Botafogo, que pretende, deste modo, pôr à disposição dos desportistas, associados e sobretudo dos jovens, um espaço multifacetado de recreação e formação continua, voltada para a cultura de associativismo.

Trata-se de um edifício de dois pisos com espaços suficientes para os objectivos que a formação pretende atingir. A parte da construção está orçada em 7 mil contos e a direcção da associação vai desencadear brevemente uma campanha de mobilização de recursos financeiros e materiais para a concretização da iniciativa, denominada “um amigo, um saco de cimento”.

Entretanto, o Botafogo, a equipa do Fogo com mais títulos regionais e a única com o título de campeão nacional, pretende lançar para breve um “site” com informações mais detalhadas sobre a sua sede social, onde irá informar os sócios e simpatizantes do clube como poderão contribuir para a realização deste objectivo.

Para o lançamento da primeira pedra da construção da sede social, a direcção do Botafogo convidou o secretário de Estado da Juventude e Desportos, que, entretanto, não pode participar no evento, mas prometeu apoiar a equipa nesta iniciativa. .

Em termos históricos, à que referir que, num passado recente, o clube havia firmado um protocolo de cooperação com o Grupo Desportivo União de Leiria (Portugal), que todavia não conheceu grandes avanços, razão por que está a equacionar a hipótese de se estabelecer novas parcerias.

Segundo um dos elementos da direcção, está em evolução contactos com uma equipa Brasileira que disputa a segunda divisão do campeonato Gaúcho, “Circolo Trentim di Ouro Fino” da cidade de Santa Maria (Mina Geral – Brasil).

Recorde-se que excepto a ABC de Patim cuja sede está praticamente concluída, nenhuma outra equipa de futebol da ilha do Fogo dispõe de sede própria.

Por outro lado, as equipas que em tempos tinham sua sede estabelecida em edifícios arrendados, aos poucos foram desistindo devido à falta de recursos financeiros.

Fonte:www.aguadinhasport.com