Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

A História do Olaria

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Com a denominação de Olaria Futebol Clube,de início,foi este
fundado em 01 de Julho de 1915,na casa do Capitão Alfredo
Oliveira,a rua Filomena Nunes 202,por esse desportista e mais
alguns colaboradores,quando deliberaram instalar a sede e campo
do clube,no Caminho de Maria Angú.Em 1917 passavam para a rua
Leopoldina Rego,onde transformaram um terreno baldio em um campo
,mais tarde perdido conjuntamente com seu primeiro quadro.

Tal fato se deu no período de 1920 a 1921,quando se pretendeu uma
fusão com o Esporte Clube Brasil e o Civil Esporte Clube,formado
de guardas-civis.Frustada a fusão,estes dois clubes apossaram-se
do campo que só voltou ao poder do Olaria devido a ação judicial
que reconheceu como legítimo o seu contrato de locação.Ali permane-
ceu o Olaria até 1926,quando,sob a presidência do saudoso Horácio
Werner,se filiou a AMEA passando-se a denominar-se OLARIA ATLETICO
CLUBE,pois era condição para essa filiação a prática de várias mo-
dalidades de desporto.Foi então modificado o escudo,aparecendo a
bola,significando o futebol,as regatas e a âncora uma homenagem a
Marinha de Guerra,pois o clube sempre arregimentou em suas hostes
muitos marinheiros,fuzileiros e oficiais,por encontrar-se perto
da Base Aérea do Galeão.

Em 1934 o Olaria deixou a AMEA e filiou-se a Federação Metropolitana
de Desportos,cujos campeonatos disputou até 1937.Com o “Pacto da Paz”
em 2 de fevereiro de 1938,foi relegado a sub-liga carioca,o que foi
considerado pelo clube como uma traição.Em 1947 voltava a Divisão
Principal,quando construiu o estádio da rua Bariri.
Grandes craques brasileiros surgiram no Olaria:Castilho,Jair do Flu-
minense,Washington e Canario do America,Aleino do São Paulo e no passa-
do Tinoco do Vasco.O Olaria foi o primeiro clube carioca a realizar corridas rústicas,
o que se deu no ano de 1929.

Escudo atual da AA Cabofriense

Prezados,

Segue abaixo o escudo atual da AA Cabofriense, que ainda existe e disputa campeonatos de futsal (com destaque para o feminino) e com sede social no centro da cidade, na Avenida 13 de Novembro.

Não confundir com a AD Cabofriense que disputa o Estadual do Rio de Janeiro.

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Conheça o clube,RIO BRANCO-AC

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O Rio Branco Football Club não nasceu, como na maioria dos times (não-clubes) de futebol do Acre antigo, de um grupo de rapazes que se reunia para as clássicas peladas. O clube da estrela rubra já nasceu grande e importante, afinal, surgiu de reunião convocada pelo advogado amazonense Luiz Mestrinho Filho. Na noite de 8 de Junho de 1919, na Rua 17 de Novembro no 2° Distrito da cidade, estiveram presentes à reunião 16 notáveis que assinaram a primeira ata naquele mesmo dia. O próprio Dr. Luiz Mestrinho, que idealizou o RBFC, ofereceu o nome em louvor à cidade e ao Barão do Rio Branco, sugeriu as cores vermelho e branco e conseguiu a doação de área de terra em Penápolis, 1° Distrito, generosamente concedida pelo prefeito Augusto Monteiro, onde hoje está a Praça Plácido de Castro e mais tarde arrebanhado pela Polícia Militar do Território do Acre, até que o novo clube, mercê de terras oferecidas pelo fundador e chefe de Polícia, José Francisco de Melo, e sua mulher Isaura Parente de Melo construísse o Stadium do Rio Branco Football Club, inaugurado a 8 de Junho de 1929 pelo Governador Hugo Ribeiro Carneiro.
O RBFC é, portanto, o primeiro clube organizado com estatutos, regimento interno, campo de futebol, equipes de primeira e segunda categoria, madrinhas, bandeira, hino, projeção sócio-político-cultural-esportiva e torcida organizada.

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(Revista do Estrelão, 1993).

Primórdios do futebol em Vila Velha-ES

O primeiro clube esportivo de futebol formado em Vila Velha foi fundado por volta de 1916 e recebeu o nome de “Campos Salles Football Club”. O futebol, esporte nascido na Inglaterra, chegou ao Brasil e logo se espalhou por todo o país, mantendo-se aqui, por bastante tempo, as suas denominações inglesas.

Vila Velha não poderia ficar a reboque de Vitória sem ter pelo menos um time desse esporte. O pontapé inicial teria que ser dado. Fez-se então uma reunião com alguns aficionados, dentre eles Durval Araújo (Dongo), Aureliano Falcão Filho e Carlos Queiroz. Depois de tudo arranjado, foram convidados os companheiros que com aqueles vinham treinando em campo aberto e traves improvisadas. A partir de um consenso estabeleceu-se o nome da agremiação, homenageando-se o terceiro presidente da República do Brasil. Restava ainda escolher e demarcar o campo. Perto da residência de Durval Araújo, localizada no bairro Olaria, onde hoje funciona o Hospital Maternidade Dr. Antônio Bezerra de Faria, havia um local propício que precisaria ser preparado com antecedência. Primeiramente seriam arrancados alguns tocos que afloravam à terra e aplainadas pequenas saliências. Arrancado o capim existente outro o substituiria, sendo este obtido num pasto ao lado para que o transplante fosse bem sucedido. Concluída essa primeira etapa, as traves foram levantadas e demarcadas as quatro linhas do campo conforme as regras do jogo.

A inauguração aconteceu com festa, dela participando um dos clubes de Vitória, na certeza de que iria infligir uma fragorosa derrota ao time estreante. A vontade de fazer bonito na primeira partida encheu de brio os jogadores do Campos Salles. A defesa por parte dos backs deixou muito a desejar no início do jogo, obrigando o goalkeeper Aureliano a fazer defesas importantes para delírio dos entusiasmados torcedores. Mesmo assim, no começo do segundo tempo o placar registrava 2×0 para os visitantes. Reiniciada a peleja, o center-forward Carino brigava como um leão na área do adversário, sendo alimentado nas investidas pelo ponta-esquerda Alberto Queiroz e o meia-esquerda Carlinhos Queiroz. Sendo um jogador forte e impetuoso, Carino não demorou a marcar o primeiro goal do seu time. Antes que o juiz apitasse o final da partida, com aplausos do público presente, Carino marcava o segundo e último goal.Não venceu o Campos Salles, mas para um clube estreante o resultado estava pra lá de bom.

Crédito:José Anchieta de Setúbal

Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista

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Vitória da Conquista, terceira maior cidade do Estado da Bahia, com uma acolhedora população de 300.000 (trezentos mil) habitantes, possui em seu entorno mais de 2.000.000 (dois milhões) de potenciais consumidores. Rica culturalmente, pólo educacional e de saúde em franco crescimento, dona de belezas naturais só encontradas em suas plagas e pouco exploradas economicamente, sem falar do seu comércio um dos mais fortes, organizados e baratos do Brasil, é sem dúvida, um farto celeiro de possibilidades.

Todas estas potencialidades culturais, educacionais e econômicas não têm refletido em uma forte presença no cenário desportivo do Estado. A nossa cidade, que nas décadas de 60 e 70, presenteou o Brasil com belíssimos jogadores de futebol como Piolho, Jamilton, Naldo, Neves, Tolica, Detinho, dentre outros, jogando pelo Conquista Esporte Clube e Humaitá, mobilizou grandes levas de torcedores que hoje encontram-se adormecidos e sem referência futebolística no futebol profissional local.

Na década de 90, foram várias as tentativas de retornar ao cenário do futebol baiano com o Serrano Sport Clube e novamente o Conquista Futebol Clube, com a nova geração de jogadores, estas iniciativas todas apesar do esforço dos dirigentes, nunca conseguiram lograr êxito o que tem sido uma tônica no futebol brasileiro, pelas práticas amadoras tão comuns no século passado e ainda presentes em nossos dias o que tem levado grandes clubes ao ostracismo da prática do futebol em nosso país.

Tendo como ponto de partida a necessidade em romper com estas velhas práticas do improviso e do jeitinho brasileiro, é que, partindo da sua própria experiência como atleta profissional, também revelado nos campos de várzea de Vitória da Conquista e das equipes profissionais das quais jogou profissionalmente até o final da década de 90, o ex-jogador Ederlane Amorim tomou a iniciativa de devolver aos conquistenses a alegria de retornar aos estádios de futebol, só que agora com a proposta de um trabalho sério, transparente e sustentado em base sólida.

Assim, o Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista inicia-se, de fato, em 2001, com um trabalho voltado para a inclusão social com objetivo de preparar os futuros atletas para o clube profissional. Essa proposta é consolidada com a participação exitosa em vários campeonatos na cidade e com a expansão do então Projeto Primeiro Passo para outras regiões do estado. Em janeiro de 2005, é fundado Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista, legalmente instituído, equipe profissional, tendo como objetivo trazer Vitória da Conquista de volta ao cenário das grandes jornadas esportivas, fazendo um futebol competente não só gerando resultados, mas acima de tudo, apaixonando torcedores e criando novos cidadãos e profissionais de talento, capazes de devolver a alegria nas tardes de domingo a nossa cidade e região.

Agora, mobilizando várias lideranças locais, todas representando os mais variados segmentos da sociedade conquistense e imbuídas do mesmo espírito de companheirismo, compromisso, transparência e certos da necessidade em modernizar a prática do futebol em nossa cidade, rompendo de vez com os vícios da cartolagem, tão comum e ainda presente nos clubes de futebol pelo Brasil afora, O Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista é mais que uma promessa ou um sonho: é uma possibilidade inequívoca de vitória.

Títulos

Campeão Baiano da Segunda Divisão 2006

Créditos:
www.primeiropasso.net

Rio Preto-SP, antes do América FC, Palestra e Mirassol

Os rubros de hoje fingem não saber, mas ainda nos anos 30, a rivalidade que movimentava a cidade era entre RIO PRETO EC e Palestra Esporte Clube.

Fundado entre 1928/1929, o Palestra Itália Futebol Clube também teve sua denominação original alterada durante a 2ª Guerra, assim como a Sociedade Esportiva Palmeiras, em São Paulo, e o Cruzeiro Esporte Clube, em Belo Horizonte, dentre outros.

Clube de imigrantes italianos da cidade, o Palestra organizou um bom time de futebol na década de 30. De acordo com os palestrinos, tratava-se de “um rival à altura” do RIO PRETO EC e, de fato, “Rio Preto e Palestra tornaram-se verdadeiros rivais no futebol da cidade”, atesta a historiadora Nilmara Perissini, autora de Palestra EC – Histórias & Memórias (2000).

Como prova do elitismo entoado por torcedores do time do Coronel Bastos, os palestrinos eram chamados pelos rivais de “esmaga sapos”, numa referência pejorativa ao terreno-sede do Palestra, às margens do rio Preto.

Aliás, os palestrinos reconheciam que dentre “todos adversários do clube, nenhum era tão devastador e tão temido quanto a chuva. Quando começava o período das águas o campo ficava completamente alagado…; conforme as águas baixavam, o campo mostrava-se um verdadeiro brejo”. Por isso, o apelido de “esmaga sapos” era aceito pelos palestrinos “com simpatia e muitos risos”, “uma vez que sapo era o que não faltava durante o período em que o campo de futebol se transformava em um brejo” (PERISSINI, 2000, p. 16-19).

Oswaldo Tonello relembra a rivalidade entre os dois clubes, numa passagem ocorrida nos anos 30, após um triunfo dos palestrinos. Tonello conta que “no dia seguinte da vitória do Palestra sobre o Rio Preto”, apareceu “na vitrine da Casa Duque uma charge com um jogador do Rio Preto deitado ao chão com um grande sapo em cima. As torcidas deliraram com a genial charge” (São José do Rio Preto – Memórias. 2ª ed, 2006, p. 61-62).

Com o avanço das ligas profissionais, RIO PRETO EC e Palestra seguiram caminhos distintos. O primeiro optou pela profissionalização. O segundo continuou com o futebol amador, investindo em outras modalidades de esporte e na ampliação das instalalções de sua sede.

Na mesma época, se intensificaram as disputas entre times de cidades, com jogos aos domingos. A vizinha Mirassol montou um esquadrão que sustentou a fama de invencível durante bom tempo. Tal invencibilidade rendeu ao Mirassol o título de “Leão da Araraquarense”.

Novamente de acordo com as memórias de Tonello, o título de “O Glorioso” – ainda hoje ostentado pelos torcedores do RIO PRETO EC – deve ser creditado à rivalidade com o Mirassol Futebol Clube.

Diante do imbatível “Leão da Araraquarense”, a diretoria do RIO PRETO EC tratou de montar um bom time, “em revide” aos mirassolenses. Durante uma “turnê pelo noroeste do Estado, a partir de Birigüi, Araçatuba, Andradina, Três Lagoas e Campo Grande, já no Mato Grosso (do Sul)”, diz Tonello, o Rio Preto não perdeu “um único jogo. Foi quando o jornal ‘A Notícia’ lhe atribuiu o título de ‘O Glorioso'” (Ibidem).

Apenas para registro, consta que nos jogos realizados durante a referida “turnê”, a entrada das equipes em campo era saudada com tiros de revólver e carabina… para o alto, diga-se.

Crédito:
http://riopretoec.blogspot.com

Resgatando a História- Futebol em Osório -RS

O futebol em Osório foi sempre disputado em nivel amadorístico. No período 1950-1953, havia somente duas equipes de futebol na cidade: o Grêmio Esportivo Sul Brasileiro (GESB) e o Clube União. O GESB possuía uma sede social no centro da cidade (ver foto abaixo) e um campo de esportes (cancha de futebol) na rua Santos Dumont, na proximidades da rua Voluntários da Pátria. Esse clube havia sido fundado em 1936. O União possuia uma sede social no bairro Porto Lacustre e possuia um local onde realizava treinamentos e disputava partidas. O campeonato municipal era disputado entre essas duas associações. Geralmente o vencedor era o GESB, pois dado ao seu maior poderio econômico conseguia trazer jogadores de fora do municipio, enquanto o União era representado apenas por atletas do próprio bairro.

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Sede do Grêmio Esportivo Sul Brasileiro (GESB)

O campeão municipal se credenciava a representar Osório na chave regional definida pela então Federação Rio-Grandense de Futebol (FRGF) junto com as equipes representativas dos municípios de Santo Antônio da Patrulha e Gravataí. Geralmente Osório era representado pelo Grêmio Esportivo Sul Brasileiro (GESB), Santo Antônio da Patrulha pelo Esporte Clube Jaú e Gravataí pelo Clube Paladino. Essas 3 equipes participavam de um torneio com jogos de ida e volta e o campeão do torneio se credenciava para continuar disputando a próxima etapa com o campeão da outra chave.
Em 1953 foi fundado o Grêmio Atlético Osoriense (GAO) que montou uma equipe de futebol para disputar o campeonato municipal de 1954 competindo com o Grêmio Esportivo Sul Brasileiro (GESB) e o Clube União. Segundo Nage Mamed, nesse ano, como o GAO não possuia campo de futebol e como o campo do União não era bastante adequado para a prática desportiva, as partidas foram disputadas no Campo do Taquarais, pertencente ao GESB. O campeão municipal desse ano (19540 foi o Grêmio Esportivo Sul Brasileiro (GESB).

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Grêmio Esportivo Sul Brasileiro 1952

Em 1955, o GAO já possuia uma cancha esportiva na rua Sete de Setembro, em terreno alugado. Os demais campeonatos municipais disputados no periodo 1955-1958 foram ganhos pelo GAO (ver Página do GAO). Conforme ainda Nage Mamed, em 1959, o GAO se fez representar por uma equipe de Capão da Canoa cujo técnico e responsável era Protásio Marques da Rosa (Tazinho). Nesse ano, o Grêmio Esportivo Sul Brasileiro (GESB) foi novamente campeão.
Nos 3 anos seguintes (1960, 61 e 62) o GAO voltou a ser o campeão. Nesses anos, o Clube Beira-Mar, representando o distrito de Tramandaí também participou do campenato municipal. Em 1963, o Clube Beira Mar foi o campeão municipal, derrotando o GAO e o GESB. Em 1965, diversos distritos entre os quais os de Tramandaí, Capão da Canoa e Cidreira se emanciparam de Osório, vindo a constituir um novo municipio.

Alem dessas, havia outras equipes de futebol na cidade, porém essas não disputavam o campeonato municipal. Entre essas, cabe lembrar a das seguintes escolas: Ginásio Conceição, Escola Normal Rural e da Escola Técnica Abramo Eberle (do Porto Lacustre) e ainda a equipe da AESO (Associação dos Estudantes Secundaristas de Osório). Havia ainda a equipe do Municipal, constituída pelos funcionários da prefeitura, sejam os lotados na sede ou nos distritos e que contava também com jogadores de outros órgãos que prestavam serviço públicos tais como CEEE, CORSAN, DAER, DNER, etc.. Havia também a equipe do Comercial (às vezes chamada de Alfaiates) formada pelos trabalhadores do comércio e pelos alfaiates locais e a equipe dos Bancários. Cabe ainda referir 2 equipes de futebol formada nos anos 50: O Clube Taubaté, organizado e dirigido por Erni Ibanez Camargo (Carruíra) e o time do Cel. Massot, formado pelos presidiários da cadeia local, que, na época, era localizada no centro da cidade, ao lado do Hotel Amaral. Posteriormente, em meados dos anos 60, foi fundado o Clube Milionários que tinha uma sede social e uma equipe de futebol constituida por atletas locais e que continuou funcionando até os dias de hoje.

Grêmio Atlético Osoriense
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Créditos

Pesquisa e textos de Carlos Arlindo Adib

Construção de Daniel Barrufi Adib

Como nasceu o Criciúma!!!!

Mesmo depois da troca de nome o Criciúma ainda não conseguia se firmar como unanimidade na cidade, pelo simples fato de ainda conservar as cores do Comerciário. Começou, então, um movimento para a troca das cores do clube. Muita polêmica foi gerada. Alguns opinavam por uma mistura das cores de todas as equipes que a cidade já teve. Outros queriam que fossem oficializadas as cores da bandeira da cidade.

Muito blá-blá-blá depois, decidiu-se pelo amarelo, preto e branco. O amarelo demonstrando a riqueza da região, o preto o carvão e o branco por ser uma cor presente em todos os demais clubes que existiram.

O dia escolhido para a estréia das novas cores foi 13/05/84, data em que o Comerciário completaria 37 anos. O jogo valia pelo campeonato estadual e o adversário era o Joinville, que veio disposto a colocar água no chopp da festa e saiu ganhando por 2 x O. Tudo parecia perdido até que o árbitro Dalmo Bozzano marcou um pênalti em favor do Criciúma. Zé Carlos Paulista (ex-Joinville) bateu e diminuiu. Quase no final Galvão (também ex-Joinville) avançou pela lateral, invadiu a área e bateu forte empatando o jogo. A torcida foi a loucura, pois Galvão demonstrou muita raça na jogada e por ele ter feito contra o segundo gol do Joinville. Aquele empate, sem dúvida, teve sabor de vitória.

Mas, nem só de cores vive o futebol. Ainda não foi em 84 que o Criciúma quebraria a hegemonia do Joinville. No ano seguinte, o vexame seria ainda maior: o Tigre não conseguiu sequer passar para o hexagonal final.

Fonte:Portal do Tigre