Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

MIXTO ESPORTE CLUBE -SUA HISTÓRIA

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“O coração mixtense nasceu na rua 7 de setembro, quase em frente da Igreja Senhor dos Passos, no centro da Capital. Especificamente, na saudosa Livraria Pepe – um casarão construído em estilo colonial e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”.

O preto e branco da bandeira, do uniforme e dos inúmeros adereços foram determinados pela diretoria inicial. O Hino tem a letra e a melodia de Zulmira Canavarros e do acadêmico Ulisses Cuiabano”.

O nome do Clube está ligado ao fato do grupo de seus fundadores ser composto por homens e mulheres. Sendo assim, Ranulfo Paes de Barros, Maria Malhado, Gastão de Matos, Naly Hugueney de Siqueira, Avelino Hugueney de Siqueira (maninho), Zulmira DAndrade Canavarros, dentre outros, fundaram o MIXTO ESPORTE CLUBE no dia 20 de maio 1934.

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Atualmente, a grafia causa uma certa estranheza, haja vista que se escreve este vocábulo com “S”. Acontece que o uso da letra “X” no lugar do “S” se deve ao fato de que na época a palavra era grafada dessa forma.

Os tempos mudaram. Houve a reforma ortográfica na língua portuguesa alterando a grafia de diversas palavras, inclusive dessa, mas achou-se por bem conservar o nome do time como o de registro. Ao contrário do que contam, não tem qualquer relação com os lanches “Mixto Quente” e “Mixto Frio”.

A grandeza deste clube não tem parâmetros, pois desde a sua fundação sagrou-se campeão em 23 campeonatos estaduais, tanto no período amador, quanto no profissional como 1979/80/81/82/84/88/89/96, antes e após a divisão do Estado. Um dos seus grandes feitos foi sagrar-se Campeão do Centro-Oeste em 1976. O Mixto Esporte Clube é alvi-negro (preto e branco), e em sua camisa destaca-se uma faixa diagonal descendo da esquerda para a direita, lembrando o uniforme do Vasco da Gama, e é chamado de “Tigre da Vargas” devido à garra dos seus jogadores e à fidelidade da sua torcida. Clube de maior tradição, maior e mais fanática torcida de Mato Grosso, o Mixto é destaque no cenário esportivo nacional, tendo participado do Campeonato Nacional hoje Brasileiro em 11 edições (1976 à 1986), ocupando, atualmente, o 49º lugar no ranking da CBF.

Em sua história o Mixto revelou e projetou grandes valores para o futebol Brasileiro e Internacional. No cenário internacional, o primeiro deles foi Traçáia, jogador que atuou na Europa, mais precisamente na Áustria. O segundo foi Bife, que defendeu as cores do Futebol Clube do Porto, em Portugal. Destacaram-se também Gonçalves, Miro, Luis Carlos Beleza, Ruíter, Tostão, Vanderlei, Humberto, Elias, Gaguinho, Pastoril, dentre outros.

(Fonte: Livro Egéria Cuiabana – de Benedito Pedro Dorileo – Ed. 1976).

Novo Hamburgo e suas rivalidades!!!

Achei interessante e repasso ao amigos;

Em mais de nove décadas de história, o Esporte Clube Novo Hamburgo teve, basicamente, três grandes rivais – um em cada época. O primeiro deles, e provavelmente o maior, foi a Sociedade Esportiva Esperança. Durante muitos anos a rivalidade conseguiu dividir até mesmo o município.

Relatos de torcedores e dirigentes que viveram este período do futebol gaúcho remontam grandes batalhas realizadas entre alvi-verdes e alvi-azuis. O Flor-Esp, como era chamado o clássico Floriano x Esperança, mobilizava a cidade em suas tardes de domingo ou qualquer outro dia que ocorresse. Toda partida se tornava uma decisão, capaz de fazer os jogadores irem além de seus limites para não perderem para o adversário.

A rivalidade foi tanta que, segundo se apurou, um dos prefeitos da época, Martins Avelino Santini, em uma última tentativa de unir os hamburguenses em torno da mesma bandeira, decidiu construir a sede da prefeitura justamente na divisa dos dois maiores bairros. Quem torcia para o Esperança morava no bairro Hamburgo Velho, enquanto os torcedores do Floriano residiam próximo ao Centro.

O estádio do Esperança estava localizado na área próxima ao Colégio Pasqualini, transferindo-se, anos mais tarde, para o bairro Rondônia. Ironicamente, a atual adminis-tração municipal construiu a nova sede do Poder Executivo neste local, justamente ao lado do alvi-verde.

Bem, mas no passado a política não conseguiu alterar a ordem dos fatos, a ponto de rapazes torcedores do Floriano serem impedidos de namorarem com garotas do Esperança. Casar então, nem pensar. Ocorreram muitas desavenças durante as partidas, mas nunca foi registrado alguma capaz de ferir seriamente algum dos espectadores, como seguidamente vemos em todos os Continentes.

Infelizmente, não dispomos de dados quantitativos a respeito da história do Flor-Esp. Qualquer contribuição neste sentido será importante a fim de que possamos enriquecer esta página. Participe.

:: O Clássico do Vale :: Mas a rivalidade não se restringiu apenas ao Esperança. Novo Hamburgo emancipou-se de São Leopoldo há 73 anos, superando o município-sede em sua pujança calcada no setor coureiro-calçadista. Do outro lado do Rio dos Sinos brotou a rivalidade com o Aimoré. O Clássico do Vale, como ficou conhecido o confronto realizado entre as duas equipes da região, registrou grandes momentos nas duas cidades. No Santa Rosa ou no Cristo Rei, o adversário não encontrava facilidades e, não raro, a bola foi esquecida.

Certamente o ápice desta disputa quase pessoal ocorreu nas décadas de 60 e 70, quando os dois clubes dispunham de maiores recursos e condições de fazerem melhores grupos para a disputa de campeonatos. Com a chegada dos anos 80, porém, as duas agremiações perderam terreno e, somente agora, após muitos anos inativo, o Aimoré se prepara para, em 2001, voltar a disputar competições estaduais. A primeira deverá ser a Segundona. Daqui, fica a nossa torcida para que o clube de São Leopoldo se reerga para que possamos ver em campo a reedição destes confrontos.

Apesar da rivalidade, alguns profissionais conseguiram trabalhar, em períodos diferentes, no anilado e no clube índio. Um deles, de grande história em nosso futebol, foi o leopoldense Carlos Froner. Técnico do ECNH e do Aimoré, experimentou a emoção de dirigir as duas equipes em sua exitosa carreira futebolística. Assim como ele, outros profissionais passaram pelas duas cidades, ajudando a contribuir para a grandeza do futebol na região. Também neste caso, esperamos a colaboração para termos as estatísticas do Clássico do Vale.

:: Novo Hamburgo x 15 de Novembro :: A rivalidade com o Clube 15 de Novembro, de Campo Bom, é a mais recente na história dos confrontos envolvendo o anilado e equipes do Vale dos Sinos. Até 1994 o tricolor campo-bonense não disputava campeonatos profissionais, sempre competindo em disputas amadoras, com grande sucesso.

De lá para cá, direção e comunidade de Campo Bom se uniram em torno do 15, construindo uma das grandes forças do futebol gaúcho, apesar do pouco tempo que o time está entre os clubes de elite.

Fonte:http://www.ecnh.com.br

História do Futebol Cianortense

Cianorte começou a sonhar com a primeira divisão do nosso futebol em 1958, exatamente no dia 21 de abril, quando foi fundado o C.A.F.E.–Cianorte Associação Física Educativa.
Um grupo de sonhadores, capitaniados pelo jornalista Amândio Matias, na era do futebol romântico, achou que Cianorte deveria buscar o seu espaço na elite do Paraná. Não sabiam eles que o caminho a percorrer seria longo e espinhoso. No entanto, os abnegados desportistas da época sonharam e acreditaram no sonho e, 11 anos depois da fundação, em 1969, o C.A.F.E. chegava a primeira divisão. Que conquista histórica foi aquela! O cidadão Cianortense batendo no peito, com orgulho, gritando: “estamos na primeira divisão!”
O Brasil já era bicampeão mundial de futebol; Pelé, com sua genialidade, já havia conquistado o mundo; e Neil Armstrong já havia pisado na lua. Por que não Cianorte, uma cidade pequenina cravada no arenito caiuá do noroeste deste estado gigante, ocupar um lugar entre os grandes do nosso futebol? Em 1.969, uma boa campanha, nono lugar; em 1970, o ano do tricampeonato da melhor seleção que o mundo já conheceu, o representante Cianortense ficou em décimo terceiro lugar. Ficou fora em 1971, retornando em 1972, quando fez uma campanha ruim; a sede do clube foi incendiada e o lendário C.A.F.E foi extinto sepultando assim o sonho de muita gente. Durante muitos anos, Cianorte ficou sem futebol profissional…
Mas eis que, em 1.980, o sonho reacende e outro grupo de sonhadores, desta vez no comando do João Vilela ( “João Bola” ), de saudosa memória, inicia uma nova caminhada para chegar a primeira divisão: surge o Cianorte Esporte Clube ( O LEÃO DO VALE ) de 1980 á 2001, alternando no amador, terceira e Segunda divisão e sem que o guerreiro, João vilela tivesse tempo de passar o bastão para o seu sucessor, a morte o pegou de surpresa, e novamente o sonho de cada torcedor estava sendo sepultado junto com aquele que ao lado de ALBINO TURBAY, se transformara em uma das figuras mais importantes do nosso futebol. Com o João Bola foi enterrado o Cianorte Esporte Clube.
A partir daquele momento nem mesmo o torcedor mais otimista acreditava que um dia seria possível levar o tão querido Leão do Vale do Ivaí ao campeonato dos grandes clubes do Paraná.
Mas o esporte de Charles Muller nos reserva muitas surpresas, dentro e fora do campo: surgem, então, três corintianos apaixonados, empresários bem sucedidos e como todo bom desportista, sonhadores incorrigíveis.

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O porque da mudança do uniforme

Cianorte Esporte Clube (” o Leão do vale “) leva o nome da cidade e a identidade de um povo, e nada mais justo do que vestir a equipe com as cores da bandeira do nosso município, VERMELHO, AZUL E BRANCO.
O verde e branco já escreveu belas páginas da nossa história esportiva, primeiro com o C.A.F.E. e depois com o Cianorte Esporte Clube, temos o maior carinho e respeito pelo verde e branco que vestiu a equipe no ano da grande conquista, 2003, e se é para mostrar a grandeza deste município, através das cores da nossa bandeira, ate mesmo aqueles que não estão no nosso meio, se tivessem, aprovariam, afirmam os diretores.

Fonte:http://www.leaodovale.com.br
Escudos:arquivos pessoais

História de EC Flamengo de Vila Ramos

O E C Flamengo de Franco da Rocha foi fundado em 12 de junho de 1948 por um grupo de moradores do bairro de Vila ramos. Antes disso, havia um time de futebol chamado Vilas Unidas, onde moradores da Vila Ramos e do bairro vizinho de Pouso Alegre se reuniam no final de semana para disputa de partidas de futebol co times da região.
A sede do Vilas Unidas ficava localizada num salão de propriedade do Sr. Pepe em Pouso Alegre, rua 9 de julho. O local para a prática de esportes era utilizado numa área pertencente à 5ª colônia masculina de pacientes do Hospital Juquery, cujo encarregado era o Sr. Gino Morelato membro da diretoria.
Mas os membros da diretoria queriam ter um campo próprio e encaminharam um oficio ao diretor Milton Pena solicitando uma área pertencente ao Juquery, próximo ao bairro da Vila Ramos. A secretaria da saúde autorizou o pedido do diretor Milton Pena, , e desta forma foi oficialmente formalizado a cessão da área em regime de comodato e publicado no Diário Oficial do estado.
A cessão da área em regime de comodatoà comunidade do bairro de Vila Ramos e com a autirização da Secretaria de Saúde o Sr. Gino Morelato encarregou o funcionário Alcides Bueno de Morais de reunir um grupo de pacientes para limpar a área e ampliar de forma que posteriormente pudesse ser palntado o gramado. E Alcides Bueno conseguiu improvisar um campo de futebol que era conhecido como “peladão” onde as Vilas Unidas passou a realizar suas partidas.
Como o campo ficava no bairro de Vila Ramos, parte da diretoria decidiu que a sede do clube deveria ser transferida para esse bairro e assim foi feito. Daí em diante ficou estabelecido como sede das Vilas Unidas, um salão pertencente ao Sr. Juca Benga. Mas essa decisão desagradou à outra parte da diretoria que residia no bairro de Pouso Alegre, liderados pelo Sr. Antonio Faria, esse grupo decidiu fundar um clube no próprio bairro e assim surgiu o Esporte Club Corinthians de Pouso Alegre.
“Diante disso a comunidade da Vila Ramos, lideradas pelo Sr.Gino Morelato, entendeu que não havia mais razão de existir o clube” Vilas Unidas”.Decidiram fundar um clube com nome diferente. Foi proposto então uma assembléia para a discussão e aprovação do nome do novo clube.
E na noite de 12 de junho 1984, num reservado do antigo bar do tarifa compareceram Josias de Souza lima, Gino Molerato, Luiz Coutinho de Abreu, Fredolinode Araújo Filho, Elias Checoni, Altino Bueno de Moraes, Antonio Beltrame, Jose Guimente, Antonio Baldim e Romeu Baldim para a decidirem a qual seria o nome do clube que representaria o bairro daí por diante.
Dentre vários nomes propostos restaram Botafogo (sugestão de Gino M|olerato) e Flamengo sugerido por Romeu Baldin. Ganhou o Flamengo e assim ficou denominado Esporte clube Flamengo de Franco da Rocha, o novo clube do bairro de Vila Ramos.
O Esporte Clube Flamengo foi então inscrito na Federação Paulista de futebol que na época era digitada por João Mendonça Falcão. O clube deixou de ser uma equipe doméstica para participar do campeonato amador do estado de São Paulo. O E.C. Flamengo é o único clube na região a ter seu nome inscrito no livro oficial do futebol brasileiro o “anuário de futebol da federação paulista de futebol“.

Na década de 60 o E. C. Flamengo de Franco da Rocha disputou a 3O Divisão de futebol do estado, jogando contra grandes equipes que posteriormente alcançaram projeção no cenário futebolístico como bragantino, de Bragança paulista e SAAD de São Caetano, que depois se transformaria no São Caetano , o azulão, entre outros.
As partidas de futebol eram realizadas em sua praça de esportes e atraia a atenção de sua comunidade local e também de grande parte do publico esportista francorrochense que se espiram no barranco que servia de geral ou se acotovelavam na cerca de madeira que protegia o campo e os jogadores em busca de um ângulo melhor para assistir as contendas.
O clube teve grandes presidentes, verdadeiros idealistas, que se entregaram de corpo e alma pela agremiação.Difícil destacar esse ou aquele, mas muito importante mencionar alguns que por características distintas deixaram seus nomes na historia do clube.abnegados como o saudoso Cosme. Que não residia em Franco da Rocha e muito fez pelo Flamengo entusiastas como Fredolino de Araújo, Emilio Hernandez, Nilson Morelato, Antonio Rodrigues, Jose Ferreira, Antonio Teixeira, Oscar Jose de Almeida, Jairo Lirrussi, Jose Benedito Hernandez e Jose Carlos Salomão de Araújo.
O Conselho deliberativo e fiscal contou com a dedicação de pessoas como Gino molerato, Amélio Alexandrino, Benedito de Andrade, Jose Guimente, Nelson Bernardes Coutinho, Luiz Silvestre, Jose Beltrame, entre outros.
E na parte esportiva muita gente contribuiu , ao seu modo e conforme suas possibilidades como o técnico Valdomiro (Mirão), Athaide, Juca Benga, Aparecido (Xapoto), Afonso Lirussi, João Lirrussi, Altino Bueno de Moraes, Helio Baiano e Raminhi mais recentemente.
Mas inesquecível foi a dedicação de Ìtalo e seu João, que passavam o dia cuidando do gramado e ao final da tarde retornavam para seus aposentos localizados na extinta 5 º colônia masculina do juquery. Ninguém entrava no campo sem autorização e o gramado era referencia na região.
O hino do clube é de autoria de Luiz Coutinho de Abreu que também assina a melodia.Foi escrito na época em que gênios como Ari barroso Lamartine babo e Dorival caymmi faziam grande sucesso e serviu como influência para Coutinho criar o hino do clube.

Site do clube[img:untitled1.jpg,resized,centralizado]

Primórdios do Futebol do Madureira AC

O Madureira AC foi fundado em 16 de fevereiro de 1933
,mas sua origem está ligada ao extinto Fidalgo FC que
apareceu no dia 08 de agosto de 1914.
A primeira diretoria do clube foi elita no dia 20 de
fevereiro de 1933.Deve-se ressaltar ,a propósito,
em face de um movimento liderado pelo senhor Elísio
Ferreira,Joaquim Gomes e Manuel da Silva e no sentido
de formar uma forte agremiação no suburbio de Madureira
,o Sr.Oacir do Amaral procurou,com o mais são objetivo
,tirar partido para o Fidalgo,seu clube.
O movimento pretendia mesmo a criação de um novo grêmio
Daí,e isso em 1932,começaram demarches para a extinção do
Fidalgo,com a consequente fundação do Madureira.

Pensou-se para tanto em uma adesão do Magno,outro clube
do bairro.Mas,o Magno,em uma agitada assembléia recusou
aderir,embora para atraí-lo o Madureira para a adoção de
suas cores,houvesse extraído do uniforme do mesmo Magno,
o azul,como havia feito,do Fidalgo,a extração do roxo.

E o Madureira só não existiu já em 1932 por que se viu
a conveniência de se manter o nome do Fidalgo,nesse ano.
O Fidalgo estava disputando a segunda divisão da AMEA e,
por isso,só devia,segundo ponto de vista que prevaleceu,
ser extinto,como de fato foi,depois de terminado tal
campeonato.

Estreando na Sub-liga Carioca de Futebol foi campeão dos
segundos e vice dos primeiros quadros,em 1939 conquistava
o campeonato carioca de amadores e torneio início de pro-
fissionais.Foi vice-campeão dos torneios inícios de 1941,
1942 e 1943.

O Madureira tem sido um dos grandes celeiros de craques
brasileiros,ali surgindo o célebre trio Lélé,Isaias e Jair,
o famoso Jajá,que brilhou na seleção brasileira sendo vice-
campeão mundial em 1950.São também originários desse clube
suburbano o goleiro Alfredo,Norival,Arati,Didi e Evaristo,
entre outros nascidos no antigo campo da rua Domingos Lopes
ou no atual estádio da rua Conselheiro Galvão.

Fonte:Historia do Futebol Carioca,Adolpho Sherman

A História do Olaria

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Com a denominação de Olaria Futebol Clube,de início,foi este
fundado em 01 de Julho de 1915,na casa do Capitão Alfredo
Oliveira,a rua Filomena Nunes 202,por esse desportista e mais
alguns colaboradores,quando deliberaram instalar a sede e campo
do clube,no Caminho de Maria Angú.Em 1917 passavam para a rua
Leopoldina Rego,onde transformaram um terreno baldio em um campo
,mais tarde perdido conjuntamente com seu primeiro quadro.

Tal fato se deu no período de 1920 a 1921,quando se pretendeu uma
fusão com o Esporte Clube Brasil e o Civil Esporte Clube,formado
de guardas-civis.Frustada a fusão,estes dois clubes apossaram-se
do campo que só voltou ao poder do Olaria devido a ação judicial
que reconheceu como legítimo o seu contrato de locação.Ali permane-
ceu o Olaria até 1926,quando,sob a presidência do saudoso Horácio
Werner,se filiou a AMEA passando-se a denominar-se OLARIA ATLETICO
CLUBE,pois era condição para essa filiação a prática de várias mo-
dalidades de desporto.Foi então modificado o escudo,aparecendo a
bola,significando o futebol,as regatas e a âncora uma homenagem a
Marinha de Guerra,pois o clube sempre arregimentou em suas hostes
muitos marinheiros,fuzileiros e oficiais,por encontrar-se perto
da Base Aérea do Galeão.

Em 1934 o Olaria deixou a AMEA e filiou-se a Federação Metropolitana
de Desportos,cujos campeonatos disputou até 1937.Com o “Pacto da Paz”
em 2 de fevereiro de 1938,foi relegado a sub-liga carioca,o que foi
considerado pelo clube como uma traição.Em 1947 voltava a Divisão
Principal,quando construiu o estádio da rua Bariri.
Grandes craques brasileiros surgiram no Olaria:Castilho,Jair do Flu-
minense,Washington e Canario do America,Aleino do São Paulo e no passa-
do Tinoco do Vasco.O Olaria foi o primeiro clube carioca a realizar corridas rústicas,
o que se deu no ano de 1929.

Escudo atual da AA Cabofriense

Prezados,

Segue abaixo o escudo atual da AA Cabofriense, que ainda existe e disputa campeonatos de futsal (com destaque para o feminino) e com sede social no centro da cidade, na Avenida 13 de Novembro.

Não confundir com a AD Cabofriense que disputa o Estadual do Rio de Janeiro.

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Conheça o clube,RIO BRANCO-AC

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O Rio Branco Football Club não nasceu, como na maioria dos times (não-clubes) de futebol do Acre antigo, de um grupo de rapazes que se reunia para as clássicas peladas. O clube da estrela rubra já nasceu grande e importante, afinal, surgiu de reunião convocada pelo advogado amazonense Luiz Mestrinho Filho. Na noite de 8 de Junho de 1919, na Rua 17 de Novembro no 2° Distrito da cidade, estiveram presentes à reunião 16 notáveis que assinaram a primeira ata naquele mesmo dia. O próprio Dr. Luiz Mestrinho, que idealizou o RBFC, ofereceu o nome em louvor à cidade e ao Barão do Rio Branco, sugeriu as cores vermelho e branco e conseguiu a doação de área de terra em Penápolis, 1° Distrito, generosamente concedida pelo prefeito Augusto Monteiro, onde hoje está a Praça Plácido de Castro e mais tarde arrebanhado pela Polícia Militar do Território do Acre, até que o novo clube, mercê de terras oferecidas pelo fundador e chefe de Polícia, José Francisco de Melo, e sua mulher Isaura Parente de Melo construísse o Stadium do Rio Branco Football Club, inaugurado a 8 de Junho de 1929 pelo Governador Hugo Ribeiro Carneiro.
O RBFC é, portanto, o primeiro clube organizado com estatutos, regimento interno, campo de futebol, equipes de primeira e segunda categoria, madrinhas, bandeira, hino, projeção sócio-político-cultural-esportiva e torcida organizada.

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(Revista do Estrelão, 1993).