Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

Antigas recordações, Ferroviária de Araraquara!!!

Achei interessante e repasso aos colegas,

(In memoriam Sidney Schiavon – Jornalista Araraquarense)

Há uma distinta senhora, fino ornamento de nossa sociedade, como diriam os velhos cronistas, que fez aniversário no mês de abril, e sem nenhuma falsa vaidade, ostenta fisionomia/moça e plástica perfeita, embora os embates dos anos tenham lhe feito marcas indeléveis que nenhuma cirurgia lhe estirpa. E ela as carrega com orgulho.
Nasceu há 42 anos, o nome foi-lhe dado na pia batismal pelo seu criador, engenheiro Antonio Tavares Pereira Lima, cidadão que, êmulo do Dr. Frankestein, com marcante diferença, já que nunca criou monstros, mas coisas épicas no esporte, sendo suas filhas diletas duas entidades esportivas de grande corpo associativo e polarizadoras das atenções de São José do Rio Preto/SP. e de Araraquara/SP. Sim, Pereira Lima teve o condão de criar duas agremiações repletas de gloriosas passagens pelo futebol profissional de São Paulo.
Eleito Primeiro Presidente do clube que ajudara a fundar, ao lado de ferroviários experientes da antiga Estrada de Ferro Araraquara, no dia 12/04/1950, teve como seus Vices: Francisco Eugênio de Campos e Abel de Almeida Magalhães, conseguindo depois de ardorosa batalha jurídica-esportiva, faz a AFE associar-se à Federação Paulista de Futebol e na 2ª Divisão de profissionais, fato ocorrido a 28/03/1951, tendo contratado os seguintes atletas para integrarem aquele que seria um esquadrão do interior paulista: Sandro(Rio Pardo), Sarvas(Linense), Avelino(Rio Pardo), Pierri(América de Rio Preto), Rudge(Uchôa), Ayres(Araguari), Tite(América de Rio Preto), Rebolo(Estrela da Saúde), Coelho(Rio Preto). Quis Maurinho, do time do Paulista, mas o grande ponta-direita foi para o time do Guarani de Campinas e depois para o time do São Paulo e seleção brasileira.
A Ferroviária, após contratar esses atletas, e outros que a memória não alcança, fez seu primeiro treino no campo do Cambuhy, em Matão/SP., precisamente no dia 9 de maio de 1951. E o primeiro jogo do clube da Estrada de ferro, como carinhosamente era tratada nos seus primórdios, foi contra a equipe do Mogiana de Campinas, no dia 13 de maio de 1951, ganhando de 3 a 1, gols de Fordinho(que marcou, portanto, o primeiro gol da Ferroviária), Basso e Baltazar; Aléssio(contra) fez o gol dos Campineiros.
O segundo jogo da AFE foi no dia 20 de maio de 1951, na cidade de Lins/SP., perdendo por 2 a 1 frente ao time do Linense. O terceiro jogo aconteceu em Taquaritinga/SP., a 25 de maio de 1951. O quarto jogo de sua vida, a Ferroviária disputou frente ao time do Nacional de São Paulo, no dia 28 de maio de 1951, no Estádio Municipal, empatando em 2 a 2. A AFE: Sandro; Sarvas e Aléssio; Pierri, Basso e Pimentel(Rudge); Rebolo(Ministro), Milton Viana, Fordinho, Gonçalves e Tonhé(Baltazar).
O estádio da AFE foi inaugurado oficialmente no dia 10 de junho de 1951, contra o time do Vasco da Gama do Rio de Janeiro. A Ferroviária foi abatida de goleada: 5 a 0, gols de Friaça, Friaça, Friaça, Friaça e Tesourinha.
Finalmente, para matar saudades, o primeiro encontro da Ferroviária diante de um adversário local, de Araraquara, portanto, aconteceu no dia 01/07/1951, no Estádio Municipal, frente ao time do Paulista Futebol Clube, perdendo de 4 a 0, gols de Elvo, Elvo, Elvo e Souza.
Estas, algumas das minhas recordações mais efetivas da Ferroviária. A afetiva fica por conta do jogo entre ela e o Botafogo de Ribeirão Preto, quando alçou-se para a 1ª Divisão, em 1956. Muita emoção e qualquer dia eu conto com detalhes. Inclusive porque um torcedor apareceu no estádio, com um gato preso, feito louco e babando, dentro de uma jaula na hora do jogo.

Fonte:www.ferroviaria.kit.net

Esporte Clube 15 de Novembro

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O Esporte Clube 15 de Novembro, nome com o qual surgiu, foi fundado em 15 de novembro de 1911, por operários de uma indústria de calçados – Vetter & Irmão, que passaram a praticar o futebol, um novo esporte que aparecia na região.
Em 1917, juntamente com duas outras entidades locais (Sociedade Alemã de Tiro e a Sociedade de Canto), participou da fundação da Sociedade Concórdia, um clube social com vários departamento
Em 12 de abril de 1943, a Diretoria da Sociedade Concórdia resolveu extinguir o departamento de futebol, que tornou-se independente, até no nome : E. C. Independente, adotando as cores branca e preta. Esta decisão provocou muitas polêmicas, mas a verdade é que o futebol progrediu.
Após um grande movimento popular, o E. C. Independente recebeu o seu nome de origem, E. C. 15 de Novembro e foram adotadas as cores originais : amarelo, vermelho e verde. Isso aconteceu no dia 29 de setembro de 1949.Em 1957, o “15” conquistou o seu primeiro e importante título :
Campeão da Zona Sul do Estado.

Mas no ano de 1960 foi iniciada a conquista de muitos e importantes títulos a nível estadual, na categoria especial de amadores. Com uma equipe modesta, sob o comando do treinador Raul Freitas, o “15” conquistava o campeonato estadual, Série Branca. Muita raça e entusiasmo dos jogadores, para alegria de uma torcida que, aos domingos, prestigiava o clube no Estádio dos Eucaliptos (hoje Estádio Sady Arnildo Schmidt).O feito repetiu-se em 1961, 1963,1964 e 1966.

Em 1968 veio o primeiro título do Absoluto de Amadores. E o “15” continuava a conquistar títulos e mais títulos : 1970, 1971, 1972, 1973, 1976, 1977, 1982, 1987, 11920 e 1992.
O E. C. 15 de Novembro é o maior ganhador de títulos
amadores do Estado do Rio Grande do Sul.No ano de 1988, no Estado do Paraná, o 15 de Novembro conquistou o primeiro título de Campeão Sul-brasileiro de Futebol Amador, disputado contra clubes catarinenses e paranaenses.Em 1975 passou a chamar-se CLUBE 15 DE NOVEMBRO, por força da fusão com a Sociedade Concórdia, cuja denominação deixou de existir : tudo passou a ser Clube 15 de Novembro.Em 1994 profissoinalizou-se, disputando a segundona do futebol gaúcho. Sagrou-se vice-campeão, com passagem para a Série B da primeira divisão. Em 1998 obteve o segundo lugar na Copa Abílio dos Reis, o que lhe deu o direito de disputar a Série A da primeira divisão, juntamente com Juventude, Grêmio, Internacional e outros clubes da elite gaúcha.

Em 1999 outra vez disputou a Série B e, com extraordinário brilho, voltou à Série A. Preparou-se cuidadosamente, ficou campeão da fase classificatória – Chave 2, e conquistou o direito de participação no Octogonal final do Gauchão/2000, etapa disputada somente pelos grandes do futebol riograndense. Após brilhante campanha, o estreante “15” ficou em 5º lugar, atrás somente de Grêmio, Internacional, Caxias e Juventude.A primeira grande campanha aconteceu em 2002. Com um excelente plantel, o “15” chegou às finais do Gauchão, disputando o título contra o S.C. Internacional. Foi vice-campeão e este fato mobilizou ainda mais a direção do Clube.Em 2003 não foi diferente, Mercê de uma campanha melhor do que em 2002, o “15” chegou outra vez ao vice-campeonato gaúcho. Outra vez contra o S. C. Internacional, de Porto Alegre.Em 2004, com outro grande elenco, o “15” chegou ao terceiro lugar na Copa do Brasil. intercalando jogos desta competição com o certame gaúcho. Uma verdadeira maratona de jogos.

A Copa do Brasil fez história, promoveu o “15” e o município de Campo Bom além das fronteiras brasileiras. Em terceiro lugar, só perdeu posição para Santo André, que foi o campeão, e o Flamengo carioca, segundo colocado. À frente. logicamente, de todos os clubes brasileiros tradicionais em grandes competições. Veio o ano de 2005 e o “15” conseguiu armar mais uma grande equipe. Foi o melhor nas etapas iniciais do Gauchão e classificiu-se para as finais, jogadas, outra vez, contra o Internacional, de Porto Alegre.No Beira-Rio, vitória do Inter, 2 a 0. Na final de Campo Bom, vitória do “15” por 3 a 2 (2 a 0 nos 90 minutos e 1 a 2 na prorrogação).Como o regulamento não estipula o saldo de gols e como a prorrogação não deixa de ser um complemento do jogo disputado anteriormente, muitos especialistas entendem que o “15” é o campeão de direito do Gauchão/2005.Mas os torcedores do Rio Grande do Sul e do Brasil viram, na realidade, um grande time de futebol, que em 2006 vai outra vez disputar a Copa do Brasil. Para alegria dos torcedores.2006 – Muito planejamento, contratações e novamente uma bela equipe. Vários certames, o Gauchão, a Copa do Brasil e a Copa Emídio Perondi.Na Gauchão, as coisas não andaram como deveriam andar. Intercalando o Gauchão, jogos pela Copa do Brasil, viagens, etc., dando pouco tempo para recuperação física e técnica.

Na Copa do Brasil, o “15” eliminou, na primeira fase, o Noroeste de Baurú, vencendo em casa pelo escorte de 4 a 1 e perdendo em São Paulo por 2 a 0. Na segunda fase, o “15” eliminou o Grêmio Portoalegrense, a quem venceu em Campo Bom, por 1 a 0. Perdeu no Estádio Olímpico pelo mesmo escore e eliminou o clube da capital nas penalidades máximas por 6 a 5. Foi eliminado, na terceira fase, pelo Volta Redonda, que venceu o primeiro jogo, no Rio de Janeiro, por 1 a 0. Em Campo Bom, vitória do “15” por 2 a 1. O gol qualificado beneficiou o Volta Redonda.E na terceira competição do ano, o “15” sagrou-se Campeão da Copa Emídio Perondi. Derrotou, nas finais, a Ulbra, de Canoas, por 3 a 1 (no Complexo Esportivo da Ulbra) e por 3 a 0 no jogo disputado em Campo Bom.
No ano de 2007, o clube não fez boa campanha no Gauchão. Participou somente da primeira fase, permanecendo, contudo, na elite do futebol gaúcho.

Fonte:Site Oficial

O Expresso da Vitória!!!

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Base da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950; três vezes campeão estadual invicto em quatro anos(1945, 1947 e 1949) e, no quinto,bicampeão (1950); primeiro clube brasileiro a ganhar um torneio no exterior o dos Campeões Sul-Americanos, no Chile, em 1948 e dono de um tabu de seis anos sem derrotas para o maior rival (o Flamengo).O que mais um torcedor pode querer de seu time? Nos anos 40, os felizes vascaínos tiveram tudo isso. E muito mais: um esquadrão que, pelas qualidades individuais de seus jogadores e pela força de seu conjunto, entrou para a posteridade como o Expresso da Vitória.

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No começo, chamava a atenção pelo seu fantástico ataque.Djalma, Lelé, Ademir, Jair da Rosa Pinto e Chico marcaram 58 gols em apenas dezoito jogos, na campanha pelo título de 1945.
Treinado pelo uruguaiao Ondino Vieira (que mexeu até no uniforme do time, fazendo-o parecido com o do River Plate) e, posteriormente, por Flávio Costa, o Vasco, porém, era mais que aquela linha demolidora. Contava também com a segurança de Barbosa, cujo prestígio. no clube não seria abalado nem pela perda da Copa do Mundo para o Uruguai,com Maneca, o talentoso meia que chegou em 1946 e viveu toda a fase áurea do Expresso, até 1952; com a regularidade de Eli e Jorge em sua linha-média; e, sobretudo, com Danilo Alvim, o Príncipe, que personificava o toque de classe àquele esquadrão.Impulsionado pelos gols de Ademir de Menezes, que, depois de rápida passagem pelo Fluminense, em 1946, voltaria para ser campeão e artilheiro em 1949 e 1950, com 30 e 25 gols, o Expreso reinou absoluto e a todo o vapor até 1952, quando conquistou mais um título carioca. Em 1947, o Supervasco aplicaria no Canto do Rio a maior goleada do profissionalismo: 14 x 1. O América, derrotado por 8 x 2 em 1949, o Botafogo e o Fluminense, ambos goleados por 4 x 0 em 1950, foram outras vítimas do Expresso. Entre elas, aliás, a maior foi sempre o Flamengo,que, entre abril de 1945 e setembro de 1951, passou vinte jogos sem ganhar do Vasco.
A consagração daquele time viria com a conquista da Taça América del Sur, no Chile, em 1948. O torneio, promovido pelo Colo-Colo, reunia os clubes campeões dos países sul-americanos numa espécie de “campeonato vovô” da Taça Libertadores da América. E o título, o primeiro de uma equipe brasileira no exterior foi ganho com um 0 x 0 contra La Maquina do Ríver Plate. Mesmo assim, porque o juiz anulou um gol do ponta Chico.

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Chico

Mas o melhor estaria ainda por vir: em 1950, na Copa disputada no Brasil, nada menos que oito vascaínos;Ademir, Alfredo, Augusto,Barbosa, Chico, Danilo, Eli e Maneca faziam parte da Seleção que, apesar do brilhante futebol demonstrado, perdeu a final para o Uruguai, por 2 x 1. E quem viu o Expresso da Vitória jogar garante até hoje: se, em vez da Seleção, o Vasco estivesse em campo, o resultado seria outro.

Fonte:Placar

Parnahyba Sport Club

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O Parnahyba Sport Club, completa dia 1º de maio, mais um aniversário de sua fundação-95 anos. O Clube fundado a 1º de maio de 1913, por um grupo de jovens desportistas parnaibanos, á frente o industrial José de Moraes Correia, tinha como vice-presidente o Comendador Ozias de Moraes Correia;secretário Colibri Alves, tesoureiro Oton Ramos, orador Hilton Lopes, diretor de esportes José Leite e diretor técnico Mário Reis.

As competições, realizadas na época, aos domingos, tinha a ambição de empolgar os torcedores e os clubes participantes lutavam para ser distinguidos como os melhores. O povo já havia decidido:as preferências eram conhecidas. O Parnahyba era o clube de maior torcida.

No ano de 1920, o industrial José de Moraes Correia levou o título ao Rio de Janeiro para disputa e avaliamento. Lá, o desempenho dos nosso jogadores foi dos melhores, ocupando colunas esportivas nos jornais cariocas, destacando-se os atletas Leiteiro,Colibri,Ramos e Mário. Foi a consagração do nosso futebol e a recompensa por tantos esforços a serviço de um esporte que dava os primeiros passos.

Desativado por algum tempo, por distanciamento dos dirigentes apareceu no ano de 1936, um “salvador” chamado de Pedro Alelaf, atleta e dos melhores, lider de chuteiras, que reuniu outros bons jogadores, como Zé dos Santos,Medeiros,Vavá,Ricardo Lira,Brasilino,Odilon e Aleixo.

O Parnahyba foi reativado,tendo como presidente João Orlando de Moraes Correia, grande desportista e conhecedor profundo das regras e da legislação desportiva. Depois,outros presidentes como: Leônidas Mourão, Nemésio Câmara, Elias Magalhães, Sargento Zomaria, Abelardo Teixeira,Antonio Tutemberg, João Silva Filho,José Caldas e Elias Ximenes do Prado, isto na fase amadoristas.

“Oh! Parnaíba teu nome exprime em nosso peito ardor sublime!

A primeira estrofe do Hino do Parnahyba Sport Clube, com letra de R.Petit e música de ademar Neves. No ano do centenário de Parnaíba, 1944, o hino com ligeiras modificações, passou a ser “canção da Parnaíba no Governo Lauro Correia.

Campeão Piauiense: 3 vezes (2004, 2005 e 2006).Vice-campeão do futebol profissional em 1976, quando perdeu o título por 2 x 1 para o Flamengo, em Teresina, o Parnahyba Sport Club, é o time mais antigo na história do futebol piauiense em atividade. Antes, foi campeão do Centenário da Parnaíba, em 1944.


Campeão do Torneio “Alberto Silva”

Com uma campanha memorável, onde em sete partidas venceu cinco e empatou duas, o azulino praiano conquistou invicto o título de campeão do Torneio Alberto Silva, no dia 21 de abril de 1988. Naquela oportunidade, Pedro Alelaf era o presidente e ficou muito orgulhoso pelo feito praticado dentro de campo, na vitória maiúscula sobre o Tiradentes em duas ocasiões: 2 x 1 em Parnaíba e 3 x 0 em Teresina, estádio Albertão. O troféu é uma das relíquias vivas do museu Pedro Alelaf.
O Torneio Alberto Silva foi na época uma espécie de Torneio Início do Campeonato Estadual promovido pela Federação Piauiense de Desportos (hoje Federação de Futebol do Piauí), de onde reuniu as seguintes equipes do futebol profissional – River, Flamengo, Tiradentes, Auto Esporte, Piauí (Teresina), Parnahyba, Paysandu, 4 de Julho, Comercial e Caiçara (Interior). E por incrível que possa aparecer, dos times da capital apenas o Tigrão da PM se classificou para disputar o título de campeão.
Depois, quando foi para o Estadual, o azulino não fez feio. Muito pelo contrário, no primeiro turno derrotou o Comercial (1 x 0), empatou com o Paysandu (1 x 1), perdeu para o Caiçara (1 x 0) e 4 de Julho (1 x 0), não se classificou. No 2º turno, ganhou do Comercial (2 x 1), empatou com o Paysandu (2 x 2), empatou com o 4 de Julho (0 x 0) e venceu o Caiçara (3 x 0), passando à decisão do quadrangular. Os resultados foram: 0 x 0 Flamengo e Flamengo 2 x 0. E para o 3º turno, o Parnahyba começou perdendo de 2 x 1 para o Caiçara, empatou de 1 x 1 com o 4 de Julho, derrtou o Comercial por 3 x 0 e venceu o Paysandu por 1 x 0, indo novamente para a decisão do quadrangular, onde desistiu de participar e perdeu os dois jogos contra o próprio Flamengo por W x 0.

Fonte:Internet e vários sites

Sport Club de Juiz de Fora!!!!

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O Sport nasceu de um outro antigo clube de Juiz de Fora, a Sociedade Recreativa Comercial Clube, que tinha sede na esquina das ruas Batista de Oliveira e Halfeld. Em uma das assembléias do Comercial, por sugestão do Dr. Joaquim Pereira do Nascimento, foi criada a parte esportiva do clube, chamada de Sociedade Esportiva do Comercial Clube. Para organizar este departamento foram designados o próprio Joaquim Pereira do Nascimento e o médico Antônio Mourão Guimarães.
Criada a parte esportiva do Comercial Clube esta precisava de um local para ser instalada. Os responsáveis então procuraram o Sr. José Procópio Teixeira, então presidente da Câmara Municipal, proprietário do terreno próximo ao Largo do Riachuelo, propondo alugá-lo.
O Comercial Clube foi então informado que a Sociedade Esportiva já estava organizada e com sede alugada, embora ainda não tivesse sócios. Foi convocada então uma assembléia e convidados todos aqueles que tinham interesse nos esportes. Nesta assembléia foram aprovadas duas propostas vitais para a criação do Sport:

A Sociedade Esportiva do Comercial Clube passaria a se chamar SPORT CLUB JUIZ DE FORA.
O SPORT CLUB JUIZ DE FORA seria uma sociedade independente do Comercial Clube, embora ainda dispondo da sede do Comercial.
Foi então eleita a primeira diretoria do Sport, que tinha os seguinte membros:

Convencionou-se então como data oficial de fundação do clube o dia 24 de setembro de 1916, mas há quem não concorde com essa data. Em entrevista ao jornalista Márcio Guerra, para o Jornal do Sport, em 1987, Arlindo Leite, um dos fundadores do Verdão afirmou que a data correta de fundação é o dia 17 de setembro, uma semana antes da data oficial. Essa provavelmente é uma dúvida que vai ficar na história. Enquanto isso os periquitos têm duas datas para comemorar o aniversário do SPORT CLUB JUIZ DE FORA.

Grandes Obras

1. 1º de outubro de 1916: na administração do presidente Antônio Mourão Guimarães, foi inaigurada, no campo da Rua Benjamim Constant esquina com Santo Antônio, a PRIMEIRA ARQUIBANCADA COBERTA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. A data também foi a da inauguração da primeira sede própria do Sport Club Juiz de Fora. Mais tarde a arquibancada foi ampliada na administração do presidente José Procópio Teixeira Filho.
2. 24 de abril de 1933: sob a administração do presidente Pedro Vieira Mendes, foi adquirido um vasto terreno na Avenida Barão do Rio Branco, onde deveria ser construída a praça de esportes do Sport e onde hoje se situa o clube.
3. 16 de janeiro de 1938: já sob a administração do inesquecível Francisco Queiroz Caputo, foi inaugurada a PRIMEIRA PISCINA SUSPENSA DA AMÉRICA DO SUL. Na festa de inauguração foram realizadas diversas provas de natação, que contaram com a presença das maiores autoridades nacionais do esporte na época.
4. 7 de março de 1938: foi inaugurado o Stand de Tiro ao Alvo do Sport.
5. 22 de setembro de 1940: duas grandes obras foram inauguradas no Sport. A Sede Social, com um luxuoso salão de baile, bar, sala de jogos, etc, e uma Quadra Poliesportiva, destinada principalmente à prática de vôlei e basquete.

Curiosidades

Por ser um dos clubes mais importantes do estado e um dos mais tradicionais do Brasil, o Sport sempre teve nomes ilustres entre seus associados e atletas. Como o do ex-Presidente da República Itamar Franco, que atuou e foi campeão pelos times de basquete do Verdãona década de 1950. Outro ex-Presidente da República que foi sócio do Sport foi João Batista Figueiredo. O ex-prefeito Tarcísio Delgado, além de sócio, sempre declarou abertamente ser torcedor do Verdão.

Em 1986, o presidente Francisco Queiroz Caputo e o Sport foram homenageado pela Escola de Samba Unidos do Grizzu, tendo sido tema do enredo.

Em 1987, o Sport montou um departamento de futebol de mesa, comandado por Gilson Nogueira e foi campeão da Taça Juiz de Fora de Futebol de Mesa.

Durante o período em que o presidente Caputo era dirigente, somente por duas vezes o Sport teve mais de uma chapa competindo: em 79 e 85. E em todas as duas Caputo venceu.

Todos os torcedores da velha guarda do Sport contam que o saudoso Fernando de Paiva Matos, um dos maiores nomes da educação de Juiz de Fora, dava uma trabalhão para o patrimônio do clube. Ele via os jogos do Sport próximo ao alambrado e o chutava o tempo todo. Dia seguinte ao jogo, bastava olhar onde havia buraco no alambrado para saber de onde o professor Fernando torceu pelo Sport.

Você se lembra do Anapolina? O atacante que jogou pelo Serrano, de Petrópolis, tirou a chance do Flamengo ser tetracampeão do Rio em 1980, marcando o único gol na partida final. O jogador, em recente trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Comunicação Social da UFJF feito pelo aluno Eduardo Rocha, conta em um documentário que jogou no juvenil do Sport e que foi no Verdão que se profissionalizou.

Alberto Surerus, que foi um dos grandes atletas do basquete do Sport, lembra com entusiasmo do bicampeonato conquistado pelo Verdão em 44 e 45. Todas duas decisões foram contra Olímpico e Tupi e definidas nos últimos segundos. Alberto Surerus foi campeão de lance livre em 1952. Ele dividiu o título com Rangel, do Olímpico. Em 20 arremessos foram marcados 15 pontos.

O periquito Clemon Puzer Assis lembra que o Sport venceu o Atlético Mineiro, em pleno Mineirão, por 1 a 0, gol de Eloir. Foi no dia 5 de julho de 1970. Detalhe: esta foi a única derrota do Galo de BH no ano todo.

Fonte:Site Oficial

Os primórdios do futebol em Belo Horizonte e do Clube Atlético Mineiro!!!

Nos primeiros anos do século passado, BH era uma cidade com o traçado claro: a Avenida do Contorno delimitava o espaço nobre, moderno, limpo e urbano destinado às classes altas. A área periférica abrigava as classes mais baixas e não atraía investimentos públicos.
Nessa época, o futebol chegou ao Brasil como um esporte de elite. Os clubes refletiam a hierarquia social e só aceitavam como sócios ou jogadores os membros da alta classe. Havia pouca opção de lazer para os mais pobres. O Atlético Mineiro Futebol Clube foi o primeiro time da capital mineira a aceitar em seus quadros qualquer pessoa, independente de sua classe social. Por isso, esse clube pode ser considerado um dos poucos pontos de integração social da Belo Horizonte do início do século.

Falta de lazer leva a população ao futebol

Havia poucas opções lazer em Belo Horizonte no início do século e essas opções eram dirigidas à elite. O Clube Recreativo, fundado em 1894, o Hipódromo inaugurado em 1906 e as casas de diversões eram incentivados pela Prefeitura através de isenção de impostos e doações.
Por essa época, o futebol começava a se popularizar no Brasil, introduzido por Charles Miller em São Paulo. Em 1903, chegou à cidade o estudante carioca Vitor Serpa, que aprendera a jogar futebol na Suíça. No ano seguinte, Serpa começou a divulgá-lo entre alguns amigos. Em 10 de junho de 1904, Serpa e dezenas de companheiros fundaram o Sport Club Foot-ball, primeira agremiação de futebol criada em Belo Horizonte. O Clube era formado por membros da elite da capital: estudantes, funcionários públicos e comerciantes. O campo foi construído na Rua Sapucaí e, no dia três de outubro, aconteceu a primeira partida de futebol na capital, entre dois times do próprio Clube: o de Vitor Serpa e o do presidente da associação, Oscar Americano. Venceu o time de Serpa, por 2 a 1.

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(Na foto: José Gonçalves, fundador e jogador do Sport Club, primeiro time de futebol de Belo Horizonte)

O futebol começava a ser praticado apenas pela elite da capital mineira, tendência que se refletia em todo o país. Em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, os primeiros clubes (Associação Atlética Mackenzie, Fluminense Futebol Clube, Grémio Foot-Ball Porto Alegrense, respectivamente) eram times de elite, que só tinham jogadores e membros da diretoria que fossem universitários, profissionais liberais ou comerciantes. Pessoas de menor condição financeira não entravam.
Ainda em 1904 eram fundados em Belo Horizonte dois clubes: O Plínio Futebol Club e o Clube Atlético Mineiro, que não deve ser confundido com o atual. Esses clubes eram formados basicamente por estudantes. Criou-se, então, uma liga de futebol entre os três clubes e começaram a disputar um campeonato. O Sport Clube se inscreveu com dois times: o Vespúcio e o Colombo. O Atlético também se inscreveu com dois times: o Atlético e o Mineiro. O Plínio entrou no campeonato com apenas um time.
O futebol começava a se destacar entre os membros da elite belorizontina: o campeonato vinha sendo noticiado com certo destaque pelo Minas Gerais, que inclusive publicou na edição de 6 de novembro de 1904 uma tabela da posição dos clubes nesse primeiro campeonato da cidade.
Infelizmente, o campeonato não foi concluído. As chuvas do mês de novembro estragaram os campos e os jogadores, em sua maioria estudantes, entraram em férias escolares e retornaram para suas cidades de origem, já que boa parte deles vinha para Belo Horizonte apenas para estudar. Vitor Serpa retornou ao Rio, aonde veio a falecer em 1905.

Decadência e ressurgimento do “foot-ball”

A primeira experiência do futebol em Belo Horizonte foi intensa, porém fugaz. Em princípios de 1905, a cidade tinha sete associações de futebol: O Sport Club, O Estrada Futebol Clube, o Atlético Mineiro Futebol Club (novo nome do Atlético Mineiro) o Brasil Futebol Clube e o Viserpa Futebol Clube (nome homenageando Vitor Serpa). Apesar de tantos clubes, os jogos foram rareando e o interesse foi diminuindo. Todos esses clubes tiveram vida curtíssima, com exceção do Sport, que sobreviveu até 1909.
Os fãs do futebol foram ficando descontentes com a situação. O máximo que se organizava agora, eram “peladas” esporádicas. Nos encontros no Parque Municipal, os estudantes se reuniam para os passeios de domingo ou para as corridas de bicicletas, também realizadas nos fins de semana. O futebol ficou, durante algum tempo, relegado a segundo plano.

Nasce o Clube Atlético Mineiro

Em março de 1908, um grupo de estudantes se reunia, como de costume, no Parque Municipal. Liderados por Margival Mendes Leal e Mário Toledo, estavam decididos a fundar um novo clube de futebol em Belo Horizonte. Em 25 de março, os rapazes mataram aula e, numa quarta-feira ensolarada, nascia o Atlético Mineiro Futebol Clube, “para sufocar todos os outros”. Seguiram-se outras reuniões, realizadas sempre no Parque, nessa época freqüentado apenas pela elite da capital.
O Atlético nasceu como sendo um time de estudantes, ou seja, da elite belo-horizontina. O que diferenciava o Atlético dos outros clubes é o fato de que, desde os primeiros tempos, seus quadros estavam abertos a qualquer pessoa. Pouco a pouco, o Atlético se firmava como o time do povo. E, em suas primeiras partidas, o time já acumulava vitórias. Em 1909, derrotou o Sport Club três vezes consecutivas, o que determinou a dissolução do time fundado por Vitor Serpa.

O Atlético cresce, junto com o futebol e a cidade

Na década de 10, Belo Horizonte tinha uma população crescendo ininterruptamente. E, graças à fundação do Atlético, o futebol na cidade ganhou um novo ímpeto. Nos três jogos disputados contra o Sport, em 1909, o público presente no campo (local onde hoje fica a Secretaria de Agricultura) foi de cerca de 3 mil pessoas, quando a capital tinha cerca de 30 mil habitantes. Nessa nova “onda” futebolística, viriam a surgir outros dois importantes clubes: o Yale Atlético Clube, em 1910, e o América Futebol Clube, em 1912. O futebol se enraizava, definitivamente, na capital.
O começo, no entanto, foi difícil. A primeira diretoria do Atlético era composta pelos próprios atletas: ao mesmo tempo que cuidavam da parte administrativa, tinham que treinar e jogar no time. Para se ter uma idéia da precariedade do clube, o Atlético ganhou da Prefeitura um terreno para construir seu campo e sede na rua Guajajaras, entre São Paulo e Curitiba. O campo não tinha mais que uns 30 metros de largura por uns 75 metros de comprimento, bem abaixo das medidas oficiais. Não havia marcas laterais e a bola saía de jogo quando rolava pelo barranco abaixo. As traves eram dois paus colocados verticalmente e o travessão era uma corda esticada. Já nos primeiros dias, roubaram as traves. Posteriormente, o Atlético passou a ocupar o campo que foi do Sport Club, ao lado da estação ferroviária.
Enfrentando tantas dificuldades numa cidade tão carente de recursos (a diretoria do Atlético teve que procurar muito para comprar uma bola, e assim mesmo tiveram que se contentar com uma usada, pois nenhuma outra foi encontrada em todo o comércio), o futebol começava a tomar gosto não só da elite, mas do povo em geral. Os jogos atraíam um crescente interesse e o Atlético já contava com uma grande torcida por motivos óbvios: dos três times da capital, o Atlético era o único clube que não impunha restrições à entrada de jogadores ou sócios. O Yale, clube da colônia italiana cuja dissidência daria origem em 1921 ao Palestra Itália, não via com bons olhos a inclusão de não italianos ou descendentes em seus quadros. E o América só aceitava estudantes ou pessoas de posse, sendo um clube altamente elitista.

Time sai invicto e conquista campeonato

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(Na foto: Atlético, primeiro campeão mineiro – 1915)

Em 1914, já com o nome atual de Clube Atlético Mineiro, o time se inscreveu no primeiro torneio de futebol oficial realizado em Belo Horizonte. Invicto, conquistou o título. No ano seguinte, seria disputado o primeiro campeonato estadual de futebol em Minas e o Atlético novamente venceu. Nesses primeiros anos, o Atlético começaria a se impor como o clube mais popular da capital mineira. E é interessante constatar que, apesar de o América ter sido campeão mineiro por dez vezes consecutivas (de 1916 a 1925), o Atlético era o time que mais crescia em Belo Horizonte, sendo inclusive convidado para jogar em outras cidades, o que era bastante raro na época.
A discriminação existente nos outros clubes iria perdurar nos anos vinte e trinta. Só em 1927 o Palestra Itália permitiria o ingresso de não italianos em seus quadros como sócios ou como jogadores, mas ainda assim os não “oriundi” eram quase sempre barrados no time de futebol, dando-se preferência aos “italliani”. Nos anos 30, o América ainda restringia o acesso de jogadores pobres durante os testes aos quais eram submetidos os atletas. Cidinho, o “Bola Nossa”, que foi juiz de futebol nos anos quarenta, conta que, no início dos anos trinta, foi fazer um teste para conseguir entrar nos times juvenis do América e do Palestra, sendo recusado por ambos. Era pobre e não era italiano… No Atlético, foi incluído no time e foi campeão mineiro juvenil no ano de 1934.
No período de 1926 a 1939, o Atlético consolidou sua posição de maior clube de Minas Gerais e o mais popular, ganhando inúmeros títulos, inclusive o de Campeão dos Campeões do Brasil, em 1936 – e revelando craques diversos.
O Atlético ofereceu à população mais pobre de Belo Horizonte uma oportunidade de inserção no lazer da capital. Já em 1927, o jornal Vida Sportiva tecia esse comentário nada lisonjeiro sobre a popularização do futebol:
“O futebol revestiu-se, nos seus começos, de um cachet de fina elegância e alta distinção. Distinção do ‘referee’ (árbitro) e distinção de linguagem do cronista. Tratava-se, não há dúvida, de uma diversão de elites. Depois, dizem que o futebol evoluiu… Generalizou-se, democratizou-se, banalizou-se. E perdeu, no mesmo passo, o primitivo cunho de elegância. Enfim, evoluiu e continua a evoluir… Para o “Bambam-bam”. (Jornal Vida Sportiva, de 19/11/1927)
Era um caminho sem volta. Isso porque o futebol passou a fazer parte do gosto popular e o povo já se identificava com ele. As massas suburbanas segregadas pelo Poder Público se identificaram com a agremiação que as escolhia sem fazer distinções: o Clube Atlético Mineiro.

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Na foto: Atlético – final da década de 20. As fotos desta matéria foram cedidas gentilmente pela ADEMG

Fonte:Cajabis Cannabis,revista da Prefeitura de Belo Horizonte em julho de 1995, intitulado “Os Primórdios do Futebol em Belo Horizonte e a Fundação do Clube Atlético Mineiro”.

UNIÃO BANDEIRANTE,um time que marcou o futebol paranaense!!!

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Fundado em 15/11/64, o União foi durante muitos anos um verdadeiro terror para as equipes da capital.Era praticamente imbatível jogando em seus domínios no Estádio Comendador Luis
Meneghel,na Vila Maria.
Administrado pelos fundadores, membros da tradicional família Meneghel, proprietária da Usina Bandeirante,nome inicial do clube,depois fusionou-se com o Guarani e mudou para União.O eterno presidente Serafim Meneghel tornou-se figura lendária no futebol paranaense,
pois não gostava de perder e, às vezes, usava de fatores extra-campo para conseguir um bom
resultado, principalmente pressionando árbitros com uns tirinhos, ou exigindo uma penalidade máxima.

Folclore ou lendas criadas em torno do grande desportista são transmitidas de geração em geração.
A verdade é que, com seu estilo corajoso, Serafim fez o futebol do interior ser respeitado e
enfrentou as mazelas das equipes da capital com a mesma moeda.

Apesar de nunca ter conquistado o título máximo, o União tem tradição e inúmeras
histórias de decisões memoráveis.O clube foi cinco vezes vice-campeão paranaense em 1966,
1969, 1971, 1989 e 1992,sendo que em 1992,esteve muito perto do título,perdendo para o
Londrina na final.Conquistou o campeonato paranaense da segunda divisão 2 vezes (1988 e 1992).

Mesmo não conseguindo o título estadual a equipe obteve outras conquistas:
Copa Norte do Paraná: 1973,Torneio Integração: 2 vezes (1974 e 1975),Taça Itaipu: 1975,Taça Sul: 1975,Torneio Navaro Mansur: 1988.
Também possuía um belo trabalho nas categorias de base onde obteve até títulos internacionais.
Campeonato Paranaense de Juniores (Sub-20): 3 vezes (1995, 2000 e 2002) e a tradicional Dallas Cup – (Sub 17), nos EUA : 2 vezes (1997) e 2000).
Infelizmente o clube fechou as portas em 2007.

ALGUMAS EQUIPES INESQUECÍVEIS

O ESQUADRÃO DE 1966: Orlando, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo Roncato e Serafim, Tião Macalé e Charuto. Carlinhos, Eni, Paquito e Tião Abatia. Técnico: Nilton de Sordi, campeão do mundo em 1958, e titular durante muitos anos como lateral-direito do São Paulo F.C.

1966-67 UNIÃO BANDEIRANTES: Orlando, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo e Serafim, Charuto, Macalé, Abatiá (Amadeu), Carlinhos, Paquito e Eni (Paulinho), Ademar, Gilberto goleiro, João Carlos, Josué e Waldir.

1968 UNIÃO BANDEIRANTE: Gilberto, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo e Serafim, Macalé e Charuto. Osvaldinho, Nondas, Robertinho (Tião Abatiá) e Zé Luiz, (Orlando gol), Celso, Carlinhos, Quarentinha, Palomares (Paquito) e Mário.

1969/70 UNIÃO BANDEIRANTE: Laércio, Osmarino, Josué, Geraldo, Machado, Celso e Tião Macalé; Nondas, Paquito, Carlinhos, Zé Luiz (Ocimar). Rubens, Tião Abatiá, Paulo Roberto, Valério goleiro, Pescuma. Vicente goleiro, Carlos Roberto, Henrique Pereira, Gaúcho.

1970 VICE-CAMPEÃO DO TORNEIO INTEGRAÇÃO EM ANÁPOLIS-GO. Participação de 14 equipes. Rosã, Carlos Roberto, Sílvio, (Celton . Geraldo Roncato e Nilson; Macalé, China, Noriva, Carlinhos e Russinho. Os destaques eram o goleiro Rosã, ex-Ferroviária de Araraquara e Palmeiras.

Fontes:Interior Bom de Bola,Wikipedia e internet

Clubes Extintos de Foz que fizeram história!!

Passaram também pela história do futebol amador times que não existem mais, mas que tiveram grande importância no desenvolvimento desse esporte em nossa região, entre eles o tricolor (branco vermelho e preto) Sociedade Ginástica Iguaçu, que tinha na pessoa do saudoso “Capitão Ciríaco” seu maior incentivador. Fundado em 1939, teve uma passagem importante no cenário esportivo iguaçuense.

Também o Industrial, vinculado à então poderosa empresa Industrial Madeireira, nas cores preto e amarelo, teve seus dias de glória, entre os anos de 1953 e 1965, destacando-se o atleta e dirigente Roberto Côco Grinet. De uma dissidência do Flamengo em 1960, nasceu o glorioso Atlético Clube, com as cores vermelha, branca e azul.

Formado por um seleto grupo de amigos, capitaneados por Sebatião Flor, estavam Aníbal Abbate Soley, Vitor Giovenardi, Alírio Gimenez, Sebastião Rodrigues, Marujo, Adilson Simão e Doca.

Bicampeão invicto nos anos de 1961 e 62, de tenra idade nasceu e morreu com seu fundador e primeiro presidente Sebastião Flor, que faleceu prematuramente, após uma partida realizada no então 1º Batalhão de Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.

E finalmente o alvi-anil Municipal Esporte Clube, que nasceu vinculado aos funcionários da prefeitura, sob o comando do saudoso “João Lagarto”, como era conhecido João Limírio dos Santos e teve participação espetacular sendo bicampeão da cidade em 1966/67 apesar de curta participação no cenário desportivo de Foz.

Durante o período de construção da Hidrelétrica de Itaipu, entre os “barrageiros” vinculados a essa empresa e empreiteiras, realizavam-se “olimpíadas” internas, nas quais o futebol era uma das principais modalidades, envolvendo só o publico ligado à usina.

Disso tudo sobrou o Floresta Clube, que apesar de ser um clube social, faz algumas incursões no esporte, mantendo equipes de futebol amadoras, destacando-se em diversas delas, especialmente no futebol feminino e categorias mirins.

Mas notando que o “rapaz” estava muito assanhado, um certo amigo que dominava o espanhol, esclareceu a questão dizendo: “olha, meu caro “ponta-esquerda”, o que as moças estão realmente dizendo é: “Tchê, monito!!”, que traduzido para o português quer dizer:” Ei, macaquinho!!”. Imaginem como foi a gozação em cima do nosso querido ex-presidente de entidade patronal.

A integração fronteiriça era tanta, que era de praxe, a realização de um torneio entre as seleções dos jogadores amadores desta tríplice fronteira, nas datas oficiais da Independência de cada país, sendo que o homenageado, sediava o torneio (Brasil 7 de setembro; Paraguai 14 de
maio e Argentina 25 de maio).