Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

Parnahyba Sport Club

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O Parnahyba Sport Club, completa dia 1º de maio, mais um aniversário de sua fundação-95 anos. O Clube fundado a 1º de maio de 1913, por um grupo de jovens desportistas parnaibanos, á frente o industrial José de Moraes Correia, tinha como vice-presidente o Comendador Ozias de Moraes Correia;secretário Colibri Alves, tesoureiro Oton Ramos, orador Hilton Lopes, diretor de esportes José Leite e diretor técnico Mário Reis.

As competições, realizadas na época, aos domingos, tinha a ambição de empolgar os torcedores e os clubes participantes lutavam para ser distinguidos como os melhores. O povo já havia decidido:as preferências eram conhecidas. O Parnahyba era o clube de maior torcida.

No ano de 1920, o industrial José de Moraes Correia levou o título ao Rio de Janeiro para disputa e avaliamento. Lá, o desempenho dos nosso jogadores foi dos melhores, ocupando colunas esportivas nos jornais cariocas, destacando-se os atletas Leiteiro,Colibri,Ramos e Mário. Foi a consagração do nosso futebol e a recompensa por tantos esforços a serviço de um esporte que dava os primeiros passos.

Desativado por algum tempo, por distanciamento dos dirigentes apareceu no ano de 1936, um “salvador” chamado de Pedro Alelaf, atleta e dos melhores, lider de chuteiras, que reuniu outros bons jogadores, como Zé dos Santos,Medeiros,Vavá,Ricardo Lira,Brasilino,Odilon e Aleixo.

O Parnahyba foi reativado,tendo como presidente João Orlando de Moraes Correia, grande desportista e conhecedor profundo das regras e da legislação desportiva. Depois,outros presidentes como: Leônidas Mourão, Nemésio Câmara, Elias Magalhães, Sargento Zomaria, Abelardo Teixeira,Antonio Tutemberg, João Silva Filho,José Caldas e Elias Ximenes do Prado, isto na fase amadoristas.

“Oh! Parnaíba teu nome exprime em nosso peito ardor sublime!

A primeira estrofe do Hino do Parnahyba Sport Clube, com letra de R.Petit e música de ademar Neves. No ano do centenário de Parnaíba, 1944, o hino com ligeiras modificações, passou a ser “canção da Parnaíba no Governo Lauro Correia.

Campeão Piauiense: 3 vezes (2004, 2005 e 2006).Vice-campeão do futebol profissional em 1976, quando perdeu o título por 2 x 1 para o Flamengo, em Teresina, o Parnahyba Sport Club, é o time mais antigo na história do futebol piauiense em atividade. Antes, foi campeão do Centenário da Parnaíba, em 1944.


Campeão do Torneio “Alberto Silva”

Com uma campanha memorável, onde em sete partidas venceu cinco e empatou duas, o azulino praiano conquistou invicto o título de campeão do Torneio Alberto Silva, no dia 21 de abril de 1988. Naquela oportunidade, Pedro Alelaf era o presidente e ficou muito orgulhoso pelo feito praticado dentro de campo, na vitória maiúscula sobre o Tiradentes em duas ocasiões: 2 x 1 em Parnaíba e 3 x 0 em Teresina, estádio Albertão. O troféu é uma das relíquias vivas do museu Pedro Alelaf.
O Torneio Alberto Silva foi na época uma espécie de Torneio Início do Campeonato Estadual promovido pela Federação Piauiense de Desportos (hoje Federação de Futebol do Piauí), de onde reuniu as seguintes equipes do futebol profissional – River, Flamengo, Tiradentes, Auto Esporte, Piauí (Teresina), Parnahyba, Paysandu, 4 de Julho, Comercial e Caiçara (Interior). E por incrível que possa aparecer, dos times da capital apenas o Tigrão da PM se classificou para disputar o título de campeão.
Depois, quando foi para o Estadual, o azulino não fez feio. Muito pelo contrário, no primeiro turno derrotou o Comercial (1 x 0), empatou com o Paysandu (1 x 1), perdeu para o Caiçara (1 x 0) e 4 de Julho (1 x 0), não se classificou. No 2º turno, ganhou do Comercial (2 x 1), empatou com o Paysandu (2 x 2), empatou com o 4 de Julho (0 x 0) e venceu o Caiçara (3 x 0), passando à decisão do quadrangular. Os resultados foram: 0 x 0 Flamengo e Flamengo 2 x 0. E para o 3º turno, o Parnahyba começou perdendo de 2 x 1 para o Caiçara, empatou de 1 x 1 com o 4 de Julho, derrtou o Comercial por 3 x 0 e venceu o Paysandu por 1 x 0, indo novamente para a decisão do quadrangular, onde desistiu de participar e perdeu os dois jogos contra o próprio Flamengo por W x 0.

Fonte:Internet e vários sites

Sport Club de Juiz de Fora!!!!

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O Sport nasceu de um outro antigo clube de Juiz de Fora, a Sociedade Recreativa Comercial Clube, que tinha sede na esquina das ruas Batista de Oliveira e Halfeld. Em uma das assembléias do Comercial, por sugestão do Dr. Joaquim Pereira do Nascimento, foi criada a parte esportiva do clube, chamada de Sociedade Esportiva do Comercial Clube. Para organizar este departamento foram designados o próprio Joaquim Pereira do Nascimento e o médico Antônio Mourão Guimarães.
Criada a parte esportiva do Comercial Clube esta precisava de um local para ser instalada. Os responsáveis então procuraram o Sr. José Procópio Teixeira, então presidente da Câmara Municipal, proprietário do terreno próximo ao Largo do Riachuelo, propondo alugá-lo.
O Comercial Clube foi então informado que a Sociedade Esportiva já estava organizada e com sede alugada, embora ainda não tivesse sócios. Foi convocada então uma assembléia e convidados todos aqueles que tinham interesse nos esportes. Nesta assembléia foram aprovadas duas propostas vitais para a criação do Sport:

A Sociedade Esportiva do Comercial Clube passaria a se chamar SPORT CLUB JUIZ DE FORA.
O SPORT CLUB JUIZ DE FORA seria uma sociedade independente do Comercial Clube, embora ainda dispondo da sede do Comercial.
Foi então eleita a primeira diretoria do Sport, que tinha os seguinte membros:

Convencionou-se então como data oficial de fundação do clube o dia 24 de setembro de 1916, mas há quem não concorde com essa data. Em entrevista ao jornalista Márcio Guerra, para o Jornal do Sport, em 1987, Arlindo Leite, um dos fundadores do Verdão afirmou que a data correta de fundação é o dia 17 de setembro, uma semana antes da data oficial. Essa provavelmente é uma dúvida que vai ficar na história. Enquanto isso os periquitos têm duas datas para comemorar o aniversário do SPORT CLUB JUIZ DE FORA.

Grandes Obras

1. 1º de outubro de 1916: na administração do presidente Antônio Mourão Guimarães, foi inaigurada, no campo da Rua Benjamim Constant esquina com Santo Antônio, a PRIMEIRA ARQUIBANCADA COBERTA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. A data também foi a da inauguração da primeira sede própria do Sport Club Juiz de Fora. Mais tarde a arquibancada foi ampliada na administração do presidente José Procópio Teixeira Filho.
2. 24 de abril de 1933: sob a administração do presidente Pedro Vieira Mendes, foi adquirido um vasto terreno na Avenida Barão do Rio Branco, onde deveria ser construída a praça de esportes do Sport e onde hoje se situa o clube.
3. 16 de janeiro de 1938: já sob a administração do inesquecível Francisco Queiroz Caputo, foi inaugurada a PRIMEIRA PISCINA SUSPENSA DA AMÉRICA DO SUL. Na festa de inauguração foram realizadas diversas provas de natação, que contaram com a presença das maiores autoridades nacionais do esporte na época.
4. 7 de março de 1938: foi inaugurado o Stand de Tiro ao Alvo do Sport.
5. 22 de setembro de 1940: duas grandes obras foram inauguradas no Sport. A Sede Social, com um luxuoso salão de baile, bar, sala de jogos, etc, e uma Quadra Poliesportiva, destinada principalmente à prática de vôlei e basquete.

Curiosidades

Por ser um dos clubes mais importantes do estado e um dos mais tradicionais do Brasil, o Sport sempre teve nomes ilustres entre seus associados e atletas. Como o do ex-Presidente da República Itamar Franco, que atuou e foi campeão pelos times de basquete do Verdãona década de 1950. Outro ex-Presidente da República que foi sócio do Sport foi João Batista Figueiredo. O ex-prefeito Tarcísio Delgado, além de sócio, sempre declarou abertamente ser torcedor do Verdão.

Em 1986, o presidente Francisco Queiroz Caputo e o Sport foram homenageado pela Escola de Samba Unidos do Grizzu, tendo sido tema do enredo.

Em 1987, o Sport montou um departamento de futebol de mesa, comandado por Gilson Nogueira e foi campeão da Taça Juiz de Fora de Futebol de Mesa.

Durante o período em que o presidente Caputo era dirigente, somente por duas vezes o Sport teve mais de uma chapa competindo: em 79 e 85. E em todas as duas Caputo venceu.

Todos os torcedores da velha guarda do Sport contam que o saudoso Fernando de Paiva Matos, um dos maiores nomes da educação de Juiz de Fora, dava uma trabalhão para o patrimônio do clube. Ele via os jogos do Sport próximo ao alambrado e o chutava o tempo todo. Dia seguinte ao jogo, bastava olhar onde havia buraco no alambrado para saber de onde o professor Fernando torceu pelo Sport.

Você se lembra do Anapolina? O atacante que jogou pelo Serrano, de Petrópolis, tirou a chance do Flamengo ser tetracampeão do Rio em 1980, marcando o único gol na partida final. O jogador, em recente trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Comunicação Social da UFJF feito pelo aluno Eduardo Rocha, conta em um documentário que jogou no juvenil do Sport e que foi no Verdão que se profissionalizou.

Alberto Surerus, que foi um dos grandes atletas do basquete do Sport, lembra com entusiasmo do bicampeonato conquistado pelo Verdão em 44 e 45. Todas duas decisões foram contra Olímpico e Tupi e definidas nos últimos segundos. Alberto Surerus foi campeão de lance livre em 1952. Ele dividiu o título com Rangel, do Olímpico. Em 20 arremessos foram marcados 15 pontos.

O periquito Clemon Puzer Assis lembra que o Sport venceu o Atlético Mineiro, em pleno Mineirão, por 1 a 0, gol de Eloir. Foi no dia 5 de julho de 1970. Detalhe: esta foi a única derrota do Galo de BH no ano todo.

Fonte:Site Oficial

Os primórdios do futebol em Belo Horizonte e do Clube Atlético Mineiro!!!

Nos primeiros anos do século passado, BH era uma cidade com o traçado claro: a Avenida do Contorno delimitava o espaço nobre, moderno, limpo e urbano destinado às classes altas. A área periférica abrigava as classes mais baixas e não atraía investimentos públicos.
Nessa época, o futebol chegou ao Brasil como um esporte de elite. Os clubes refletiam a hierarquia social e só aceitavam como sócios ou jogadores os membros da alta classe. Havia pouca opção de lazer para os mais pobres. O Atlético Mineiro Futebol Clube foi o primeiro time da capital mineira a aceitar em seus quadros qualquer pessoa, independente de sua classe social. Por isso, esse clube pode ser considerado um dos poucos pontos de integração social da Belo Horizonte do início do século.

Falta de lazer leva a população ao futebol

Havia poucas opções lazer em Belo Horizonte no início do século e essas opções eram dirigidas à elite. O Clube Recreativo, fundado em 1894, o Hipódromo inaugurado em 1906 e as casas de diversões eram incentivados pela Prefeitura através de isenção de impostos e doações.
Por essa época, o futebol começava a se popularizar no Brasil, introduzido por Charles Miller em São Paulo. Em 1903, chegou à cidade o estudante carioca Vitor Serpa, que aprendera a jogar futebol na Suíça. No ano seguinte, Serpa começou a divulgá-lo entre alguns amigos. Em 10 de junho de 1904, Serpa e dezenas de companheiros fundaram o Sport Club Foot-ball, primeira agremiação de futebol criada em Belo Horizonte. O Clube era formado por membros da elite da capital: estudantes, funcionários públicos e comerciantes. O campo foi construído na Rua Sapucaí e, no dia três de outubro, aconteceu a primeira partida de futebol na capital, entre dois times do próprio Clube: o de Vitor Serpa e o do presidente da associação, Oscar Americano. Venceu o time de Serpa, por 2 a 1.

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(Na foto: José Gonçalves, fundador e jogador do Sport Club, primeiro time de futebol de Belo Horizonte)

O futebol começava a ser praticado apenas pela elite da capital mineira, tendência que se refletia em todo o país. Em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, os primeiros clubes (Associação Atlética Mackenzie, Fluminense Futebol Clube, Grémio Foot-Ball Porto Alegrense, respectivamente) eram times de elite, que só tinham jogadores e membros da diretoria que fossem universitários, profissionais liberais ou comerciantes. Pessoas de menor condição financeira não entravam.
Ainda em 1904 eram fundados em Belo Horizonte dois clubes: O Plínio Futebol Club e o Clube Atlético Mineiro, que não deve ser confundido com o atual. Esses clubes eram formados basicamente por estudantes. Criou-se, então, uma liga de futebol entre os três clubes e começaram a disputar um campeonato. O Sport Clube se inscreveu com dois times: o Vespúcio e o Colombo. O Atlético também se inscreveu com dois times: o Atlético e o Mineiro. O Plínio entrou no campeonato com apenas um time.
O futebol começava a se destacar entre os membros da elite belorizontina: o campeonato vinha sendo noticiado com certo destaque pelo Minas Gerais, que inclusive publicou na edição de 6 de novembro de 1904 uma tabela da posição dos clubes nesse primeiro campeonato da cidade.
Infelizmente, o campeonato não foi concluído. As chuvas do mês de novembro estragaram os campos e os jogadores, em sua maioria estudantes, entraram em férias escolares e retornaram para suas cidades de origem, já que boa parte deles vinha para Belo Horizonte apenas para estudar. Vitor Serpa retornou ao Rio, aonde veio a falecer em 1905.

Decadência e ressurgimento do “foot-ball”

A primeira experiência do futebol em Belo Horizonte foi intensa, porém fugaz. Em princípios de 1905, a cidade tinha sete associações de futebol: O Sport Club, O Estrada Futebol Clube, o Atlético Mineiro Futebol Club (novo nome do Atlético Mineiro) o Brasil Futebol Clube e o Viserpa Futebol Clube (nome homenageando Vitor Serpa). Apesar de tantos clubes, os jogos foram rareando e o interesse foi diminuindo. Todos esses clubes tiveram vida curtíssima, com exceção do Sport, que sobreviveu até 1909.
Os fãs do futebol foram ficando descontentes com a situação. O máximo que se organizava agora, eram “peladas” esporádicas. Nos encontros no Parque Municipal, os estudantes se reuniam para os passeios de domingo ou para as corridas de bicicletas, também realizadas nos fins de semana. O futebol ficou, durante algum tempo, relegado a segundo plano.

Nasce o Clube Atlético Mineiro

Em março de 1908, um grupo de estudantes se reunia, como de costume, no Parque Municipal. Liderados por Margival Mendes Leal e Mário Toledo, estavam decididos a fundar um novo clube de futebol em Belo Horizonte. Em 25 de março, os rapazes mataram aula e, numa quarta-feira ensolarada, nascia o Atlético Mineiro Futebol Clube, “para sufocar todos os outros”. Seguiram-se outras reuniões, realizadas sempre no Parque, nessa época freqüentado apenas pela elite da capital.
O Atlético nasceu como sendo um time de estudantes, ou seja, da elite belo-horizontina. O que diferenciava o Atlético dos outros clubes é o fato de que, desde os primeiros tempos, seus quadros estavam abertos a qualquer pessoa. Pouco a pouco, o Atlético se firmava como o time do povo. E, em suas primeiras partidas, o time já acumulava vitórias. Em 1909, derrotou o Sport Club três vezes consecutivas, o que determinou a dissolução do time fundado por Vitor Serpa.

O Atlético cresce, junto com o futebol e a cidade

Na década de 10, Belo Horizonte tinha uma população crescendo ininterruptamente. E, graças à fundação do Atlético, o futebol na cidade ganhou um novo ímpeto. Nos três jogos disputados contra o Sport, em 1909, o público presente no campo (local onde hoje fica a Secretaria de Agricultura) foi de cerca de 3 mil pessoas, quando a capital tinha cerca de 30 mil habitantes. Nessa nova “onda” futebolística, viriam a surgir outros dois importantes clubes: o Yale Atlético Clube, em 1910, e o América Futebol Clube, em 1912. O futebol se enraizava, definitivamente, na capital.
O começo, no entanto, foi difícil. A primeira diretoria do Atlético era composta pelos próprios atletas: ao mesmo tempo que cuidavam da parte administrativa, tinham que treinar e jogar no time. Para se ter uma idéia da precariedade do clube, o Atlético ganhou da Prefeitura um terreno para construir seu campo e sede na rua Guajajaras, entre São Paulo e Curitiba. O campo não tinha mais que uns 30 metros de largura por uns 75 metros de comprimento, bem abaixo das medidas oficiais. Não havia marcas laterais e a bola saía de jogo quando rolava pelo barranco abaixo. As traves eram dois paus colocados verticalmente e o travessão era uma corda esticada. Já nos primeiros dias, roubaram as traves. Posteriormente, o Atlético passou a ocupar o campo que foi do Sport Club, ao lado da estação ferroviária.
Enfrentando tantas dificuldades numa cidade tão carente de recursos (a diretoria do Atlético teve que procurar muito para comprar uma bola, e assim mesmo tiveram que se contentar com uma usada, pois nenhuma outra foi encontrada em todo o comércio), o futebol começava a tomar gosto não só da elite, mas do povo em geral. Os jogos atraíam um crescente interesse e o Atlético já contava com uma grande torcida por motivos óbvios: dos três times da capital, o Atlético era o único clube que não impunha restrições à entrada de jogadores ou sócios. O Yale, clube da colônia italiana cuja dissidência daria origem em 1921 ao Palestra Itália, não via com bons olhos a inclusão de não italianos ou descendentes em seus quadros. E o América só aceitava estudantes ou pessoas de posse, sendo um clube altamente elitista.

Time sai invicto e conquista campeonato

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(Na foto: Atlético, primeiro campeão mineiro – 1915)

Em 1914, já com o nome atual de Clube Atlético Mineiro, o time se inscreveu no primeiro torneio de futebol oficial realizado em Belo Horizonte. Invicto, conquistou o título. No ano seguinte, seria disputado o primeiro campeonato estadual de futebol em Minas e o Atlético novamente venceu. Nesses primeiros anos, o Atlético começaria a se impor como o clube mais popular da capital mineira. E é interessante constatar que, apesar de o América ter sido campeão mineiro por dez vezes consecutivas (de 1916 a 1925), o Atlético era o time que mais crescia em Belo Horizonte, sendo inclusive convidado para jogar em outras cidades, o que era bastante raro na época.
A discriminação existente nos outros clubes iria perdurar nos anos vinte e trinta. Só em 1927 o Palestra Itália permitiria o ingresso de não italianos em seus quadros como sócios ou como jogadores, mas ainda assim os não “oriundi” eram quase sempre barrados no time de futebol, dando-se preferência aos “italliani”. Nos anos 30, o América ainda restringia o acesso de jogadores pobres durante os testes aos quais eram submetidos os atletas. Cidinho, o “Bola Nossa”, que foi juiz de futebol nos anos quarenta, conta que, no início dos anos trinta, foi fazer um teste para conseguir entrar nos times juvenis do América e do Palestra, sendo recusado por ambos. Era pobre e não era italiano… No Atlético, foi incluído no time e foi campeão mineiro juvenil no ano de 1934.
No período de 1926 a 1939, o Atlético consolidou sua posição de maior clube de Minas Gerais e o mais popular, ganhando inúmeros títulos, inclusive o de Campeão dos Campeões do Brasil, em 1936 – e revelando craques diversos.
O Atlético ofereceu à população mais pobre de Belo Horizonte uma oportunidade de inserção no lazer da capital. Já em 1927, o jornal Vida Sportiva tecia esse comentário nada lisonjeiro sobre a popularização do futebol:
“O futebol revestiu-se, nos seus começos, de um cachet de fina elegância e alta distinção. Distinção do ‘referee’ (árbitro) e distinção de linguagem do cronista. Tratava-se, não há dúvida, de uma diversão de elites. Depois, dizem que o futebol evoluiu… Generalizou-se, democratizou-se, banalizou-se. E perdeu, no mesmo passo, o primitivo cunho de elegância. Enfim, evoluiu e continua a evoluir… Para o “Bambam-bam”. (Jornal Vida Sportiva, de 19/11/1927)
Era um caminho sem volta. Isso porque o futebol passou a fazer parte do gosto popular e o povo já se identificava com ele. As massas suburbanas segregadas pelo Poder Público se identificaram com a agremiação que as escolhia sem fazer distinções: o Clube Atlético Mineiro.

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Na foto: Atlético – final da década de 20. As fotos desta matéria foram cedidas gentilmente pela ADEMG

Fonte:Cajabis Cannabis,revista da Prefeitura de Belo Horizonte em julho de 1995, intitulado “Os Primórdios do Futebol em Belo Horizonte e a Fundação do Clube Atlético Mineiro”.

UNIÃO BANDEIRANTE,um time que marcou o futebol paranaense!!!

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Fundado em 15/11/64, o União foi durante muitos anos um verdadeiro terror para as equipes da capital.Era praticamente imbatível jogando em seus domínios no Estádio Comendador Luis
Meneghel,na Vila Maria.
Administrado pelos fundadores, membros da tradicional família Meneghel, proprietária da Usina Bandeirante,nome inicial do clube,depois fusionou-se com o Guarani e mudou para União.O eterno presidente Serafim Meneghel tornou-se figura lendária no futebol paranaense,
pois não gostava de perder e, às vezes, usava de fatores extra-campo para conseguir um bom
resultado, principalmente pressionando árbitros com uns tirinhos, ou exigindo uma penalidade máxima.

Folclore ou lendas criadas em torno do grande desportista são transmitidas de geração em geração.
A verdade é que, com seu estilo corajoso, Serafim fez o futebol do interior ser respeitado e
enfrentou as mazelas das equipes da capital com a mesma moeda.

Apesar de nunca ter conquistado o título máximo, o União tem tradição e inúmeras
histórias de decisões memoráveis.O clube foi cinco vezes vice-campeão paranaense em 1966,
1969, 1971, 1989 e 1992,sendo que em 1992,esteve muito perto do título,perdendo para o
Londrina na final.Conquistou o campeonato paranaense da segunda divisão 2 vezes (1988 e 1992).

Mesmo não conseguindo o título estadual a equipe obteve outras conquistas:
Copa Norte do Paraná: 1973,Torneio Integração: 2 vezes (1974 e 1975),Taça Itaipu: 1975,Taça Sul: 1975,Torneio Navaro Mansur: 1988.
Também possuía um belo trabalho nas categorias de base onde obteve até títulos internacionais.
Campeonato Paranaense de Juniores (Sub-20): 3 vezes (1995, 2000 e 2002) e a tradicional Dallas Cup – (Sub 17), nos EUA : 2 vezes (1997) e 2000).
Infelizmente o clube fechou as portas em 2007.

ALGUMAS EQUIPES INESQUECÍVEIS

O ESQUADRÃO DE 1966: Orlando, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo Roncato e Serafim, Tião Macalé e Charuto. Carlinhos, Eni, Paquito e Tião Abatia. Técnico: Nilton de Sordi, campeão do mundo em 1958, e titular durante muitos anos como lateral-direito do São Paulo F.C.

1966-67 UNIÃO BANDEIRANTES: Orlando, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo e Serafim, Charuto, Macalé, Abatiá (Amadeu), Carlinhos, Paquito e Eni (Paulinho), Ademar, Gilberto goleiro, João Carlos, Josué e Waldir.

1968 UNIÃO BANDEIRANTE: Gilberto, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo e Serafim, Macalé e Charuto. Osvaldinho, Nondas, Robertinho (Tião Abatiá) e Zé Luiz, (Orlando gol), Celso, Carlinhos, Quarentinha, Palomares (Paquito) e Mário.

1969/70 UNIÃO BANDEIRANTE: Laércio, Osmarino, Josué, Geraldo, Machado, Celso e Tião Macalé; Nondas, Paquito, Carlinhos, Zé Luiz (Ocimar). Rubens, Tião Abatiá, Paulo Roberto, Valério goleiro, Pescuma. Vicente goleiro, Carlos Roberto, Henrique Pereira, Gaúcho.

1970 VICE-CAMPEÃO DO TORNEIO INTEGRAÇÃO EM ANÁPOLIS-GO. Participação de 14 equipes. Rosã, Carlos Roberto, Sílvio, (Celton . Geraldo Roncato e Nilson; Macalé, China, Noriva, Carlinhos e Russinho. Os destaques eram o goleiro Rosã, ex-Ferroviária de Araraquara e Palmeiras.

Fontes:Interior Bom de Bola,Wikipedia e internet

Clubes Extintos de Foz que fizeram história!!

Passaram também pela história do futebol amador times que não existem mais, mas que tiveram grande importância no desenvolvimento desse esporte em nossa região, entre eles o tricolor (branco vermelho e preto) Sociedade Ginástica Iguaçu, que tinha na pessoa do saudoso “Capitão Ciríaco” seu maior incentivador. Fundado em 1939, teve uma passagem importante no cenário esportivo iguaçuense.

Também o Industrial, vinculado à então poderosa empresa Industrial Madeireira, nas cores preto e amarelo, teve seus dias de glória, entre os anos de 1953 e 1965, destacando-se o atleta e dirigente Roberto Côco Grinet. De uma dissidência do Flamengo em 1960, nasceu o glorioso Atlético Clube, com as cores vermelha, branca e azul.

Formado por um seleto grupo de amigos, capitaneados por Sebatião Flor, estavam Aníbal Abbate Soley, Vitor Giovenardi, Alírio Gimenez, Sebastião Rodrigues, Marujo, Adilson Simão e Doca.

Bicampeão invicto nos anos de 1961 e 62, de tenra idade nasceu e morreu com seu fundador e primeiro presidente Sebastião Flor, que faleceu prematuramente, após uma partida realizada no então 1º Batalhão de Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.

E finalmente o alvi-anil Municipal Esporte Clube, que nasceu vinculado aos funcionários da prefeitura, sob o comando do saudoso “João Lagarto”, como era conhecido João Limírio dos Santos e teve participação espetacular sendo bicampeão da cidade em 1966/67 apesar de curta participação no cenário desportivo de Foz.

Durante o período de construção da Hidrelétrica de Itaipu, entre os “barrageiros” vinculados a essa empresa e empreiteiras, realizavam-se “olimpíadas” internas, nas quais o futebol era uma das principais modalidades, envolvendo só o publico ligado à usina.

Disso tudo sobrou o Floresta Clube, que apesar de ser um clube social, faz algumas incursões no esporte, mantendo equipes de futebol amadoras, destacando-se em diversas delas, especialmente no futebol feminino e categorias mirins.

Mas notando que o “rapaz” estava muito assanhado, um certo amigo que dominava o espanhol, esclareceu a questão dizendo: “olha, meu caro “ponta-esquerda”, o que as moças estão realmente dizendo é: “Tchê, monito!!”, que traduzido para o português quer dizer:” Ei, macaquinho!!”. Imaginem como foi a gozação em cima do nosso querido ex-presidente de entidade patronal.

A integração fronteiriça era tanta, que era de praxe, a realização de um torneio entre as seleções dos jogadores amadores desta tríplice fronteira, nas datas oficiais da Independência de cada país, sendo que o homenageado, sediava o torneio (Brasil 7 de setembro; Paraguai 14 de
maio e Argentina 25 de maio).

Guaraicá Esporte Clube,atual Gresfi de Foz da Iguaçu!!!

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Outro clube que se confunde com a história da cidade, é o atual Gresfi, anteriormente conhecida por Guaraicá Esporte Clube adotando as cores verde e branca, nasceu vinculado aos militares do Exército Brasileiro, especialmente sargentos e subtenentes, e para contar a sua história, tivemos a colaboração dos sargentos Ambrósio e Britez.

O Guairacá foi fundado em 17 de janeiro de 1945 e era apenas uma equipe de futebol, quando em 25 de novembro de 1967, foi feita uma fusão entre o time (Guairacá), o conhecido Clube Social Grêmio Olavo Bilac e a Caixa Esportiva e Beneficente dos Graduados do 1º Batalhão de Fronteira, dando vida ao Grêmio Recreativo Esportivo de Foz do Iguaçu, Gresfi, tendo sido mantido as cores verde e branco e o Estádio Menezes da Rocha, que fica na zona central da cidade, na Rua Rebouças esquina com Rua Almirante Barroso e também a sede social do Grêmio, que antigamente ficava na Rua Marechal Deodoro, no meio da quadra, entre as ruas Jorge Samways e Quintino Bocaiúva, hoje, já como Gresfi, está na Avenida J.K, antigo aeroporto da cidade. Continua o vínculo com o Exército Nacional, mais agora com uma participação significativa de civis nas áreas social e esportiva do clube.

Interessante acrescentar que antes de ser o atual clube social GRESFI o local foi o do 1º Aeroporto de Foz do Iguaçu.Objetivando a construção de um Campo de Aviação em Foz do Iguaçu, em 1933, iniciaram-se as negociações para aquisição de um terreno, com o objetivo de estabelecer uma linha do Correio Aéreo Militar que cobriria a região de Foz do Iguaçu e Guaíra. O local escolhido foi onde se encontra atualmente o Clube Gresfi, distante da cidade, na época. Em 1º de abril de 1935 foi realizado o pouso inaugural, com um aparelho de treinamento, biplano, com dois lugares, totalmente descobertos, e que vinha da cidade de Campo Grande.Em 1974 foi desativado e transformado no clube social.

Na história do clube destacam-se nomes: Sargento Viana (pai) e cabo Viana (filho), sargento Edino, sargento Silvio, sargento Lauro, cabo Perini, sargento Gladistone, cabo Cândido, sargento Ambrósio, cabos Noronha, Onofre e Armando, entre tantos outros.

Também o antigo Guairacá e hoje o Gresfi, detêm inúmeros títulos nas divisas categorias amadoras do futebol de foz, destacando-se o de Campeão Amador de 1972, Bicampeão Juniores de 1967 e 1996 e Campeão Veteranos do torneio da Paz em 2002.

Destaque especial tem de ser feito à equipe de futebol feminino do Gresfi, que foi criada em 2000 e já naquele ano participou do Campeonato Paranaense da categoria, alcançando a 3ª colocação e em 2001, sagrando-se CAMPEÃ do Estado, inclusive tendo quatro atletas convocadas para a Seleção Brasileira sub 19.O clube hoje possui uma grande estrutura e atua em muitos esportes,com destaque para o futsal.Além de possuir o estádio Guiracá.

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Fontes:Arquivos pessoais e fotos http://www.gresfi.com.br/

BONSUCESSO,os primórdios do clube da Rua Teixeira de Castro!!

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Naquela manhã distante de um feriado nacional de 1913, um grupo de rapazes tomou a iniciativa de fundar um clube de football na Leopoldina,subúrbio carioca.
A reunião inaugural teve lugar na casa do pai de um dos garotos, o sr. Francisco da Silva Leitão, que, contaminado do mesmo entusiasmo dos jovens, aderiu ao movimento e aquiesceu em ser primeiro presidente do Clube.

A estréia (vitoriosa, 2 x 1) foi, cinco dias após a fundação, contra o C. A. Riachuelo, famoso esquadrão da época. Logo filiou-se o Bonsucesso à Liga Municipal e à Associaçao Brasileira de Desportos. Seu primeiro campo foi na Rua Uranos, inaugurado em 03-02-1918.Depois em 1927 passou a jogar no campo da AV.dos Democráticos.Em 1929 mudou-se para a o campo da Rua Teixeira de Castro.

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Em 1916, ingressou na Liga Suburbana (mais tarde Sub-Liga da Metropolitana), ali permanecendo até 1920, quando atingiu à Liga Metropolitana. Dois anos após, alcançava a primeira Divisão, série “B”, sagrando-se vencedor; disputando com o Vasco da Gama, vencedor da série “A”, o titulo de campeão, perdeu de 1 x 0, após 132 minutos de luta.

Em 1925, filiou-se à A. M. E. A.; em 1929, foi promovido à Divisão Principal da mesma Associação. Em 1933, com a implantação do profissionalismo, ajudou a fundar a Liga Carioca. Concorreu ao primeiro “Torneio Rio-São Paulo”. Foi fundador da Federação Metropolitana de Football.

Seu grande jogador foi sem dúvida alguma Leônidas da Silva(nome do estádio atual),”O Diamante Nebro”,autor do primeiro gol de bicicleta da sua vida em uma vitória por 5×2 sobre o Carioca em 24 de abril de 1932.Outro craque que começou a carreira no clube foi o lateral-direito Nelinho.

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Primeiros Títulos

1914 — Liga Municipal de Fcotball, primeiro quadro. 1917/19 – Liga Suburbana – primeiro e segundo quadros da segunda Divisão.
Tri-campeão). 1920 – Liga Metropolitana – terceiro quadro da segunda Divisão.
1921 – Liga Metropolitana. – primeiro e terceiro quadros da segunda Divisão.
1922 Liga Metroplitana – primeiro quadro, da segunda Divisão. (Tri-campeão).
1924 – Vice-campeão, da série “B”.
1926,28 – A. M. E.A. – segunda Divisão, primeiro quadro. (Tri-campeão).
No ano seguinte 1929, foi campeão carioca juvenis (Football) e em 1951 consagrou-se com a “Taça Disciplina”.

Seu hino criado por Lamartine Babo,

Para a torcida Rubro – Anil;
Palmas eu peço.
Na Leopoldina, quem domina, em cada esquina é o Bonsucesso.
Lá surgiu um jogador sensacional;
Surgiu Leonidas, o maioral.
Quando a turma joga em casa;
A linha arrasa;
Que baile, Que troça;
A torcida grita em coro;
Não é choro;
A vitoria hoje é nossa !

Fonte:A História do Futebol Carioca,arquivos pessoais

O Inesquecível Esporte Clube Comercial – Cornélio Procópio (PR)

Fundado em 25 de março de 1943, o famoso Leão do Norte teve sua época de ouro na década de 50. De 1958 a 1961, o Esporte Clube Comercial elevou o nome de Cornélio Procópio, no futebol brasileiro. Sagrou-se campeão do Norte do Paraná, mantendo-se invicto nos dois turnos da competição.
A conquista foi valorizada ainda mais pela participação de outras grandes equipes como Londrina F.R., GERA de Apucarana, Arapongas, Mandaguari, Cambaraense, Paranavaí, Astorga, Independente de Mandaguaçu, Nacional de Rolândia, SERI de Ibiporã.

O Esporte Clube Comercial contava com jogadores de alto nível técnico, profissionais que honravam a camisa, atuavam com fibra, raça e muita determinação. A equipe campeã formava com Gibi, Dirceu Funari, Moreira, Marinho e Pedrinho, Bocage e Nelsinho, Chuvisco, Joãozinho, Garoto e Silvinho.

A maior façanha do Comercial aconteceu em 1961 quando conquistou o título de Campeão Estadual do Paraná. Após vencer o campeonato do Norte do Paraná, decidiu o título estadual vencendo a Esportiva de Jacarezinho (campeã do Norte Pioneiro) e o Operário Ferroviário de Ponta Grossa (campeão do Sul).

O técnico Raimundo dos Santos, ‘Raimundão’  foi o grande comandante. Como campeão paranaense participou da Taça Brasil (atual Campeonato Brasileiro). Realizou memoráveis partidas enfrentando grandes equipes como o Atlético Paranaense, Coritiba, Ferroviário e o Metropol, de Criciúma (campeão catarinense).

O Esporte Clube Comercial era atração em outras cidades do Paraná e São Paulo, em jogos amistosos. Venceu, em Presidente Prudente, A.A. Prudentina (campeã do interior paulista) no jogo de entrega das faixas por 4 a 1.

Em Cornélio Procópio, venceu o Santos F.C., Noroeste de Bauru, Portuguesa de Desportos, Olaria AC (RJ), Vasco da Gama. A grande equipe de 1961 tinha a seguinte formação: Asas; Dirceu, Vitão, Pinduca e Mourão; Pedrinho, Bocage e Nelsinho; Garoto, Vilanueva e Silvinho. Os jogadores Vitinho, Torquato e Baltazar também atuaram na equipe campeã.

Tanto na equipe de 1958, como na equipe de 1961. não poderíamos deixar de registrar a passagem de outros bons jogadores como: Áureo, Caixote, Dirceu (goleiro), Vovô, Dioguinho, Areo, Beline, Arnoldo, Miguel Funari, Dr. Perissé, Mário Catuci, Biaça, Jadinho e Miguelão, excelente centroavante.

EM PÉ (esquerda para a direta): Raimundão (técnico), Pinduca, Vitão, Dirceu Funari, Odino, Mourão, Pedrinho, Belini, Gibi, Areu e Bocage. AGACHADOS (esquerda para a direta): Vitinho, Valdir, Baltasar, Torquato, Rubens, Nelsinho e Silvinho.

Na foto acima, Esporte Clube Comercial de 1962, recebendo as faixas de Campeão Paranaense de futebol profissional de 1961.

FOTO: site Várzea Santista

FONTES: Interior Bom de Bola – Luiz Souza