Ielo, Julio e amigos do blog, segue o escudo do Fazenda Futebol Clube de São João de Meriti RJ.
Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais
ARTIGO DA SEMANA N°2/2010 Clube Ferroviário do Recife – Homenagem
AA GREAT WESTERN – CLUBE FERROVIÁRIO DO RECIFE
O atual Clube Ferroviário do Recife nasceu em 17/03/1928 com o nome de Associação Atlética Great Western de cores verde, vermelho e branco.
Disputou seu 1º Campeonato Pernambucano de futebol em 1932 na Série Branca com a seguinte campanha:
1ºturno:
17/04 – 2 x 3 Fluminense do Recife
08/05 – 1 x 5 Santa Cruz
05/06 – 6 x 2 Israelita
03/07 – 2 x 9 América
24/07 – 3 x 4 Flamengo
2º turno:
28/08 – 5 x 3 Fluminense do Recife
11/09 – 3 x 4 Santa Cruz
02/10 – 3 x 1 Israelita
09/10 – 3 x 4 Flamengo
23/10 – 2 x 2 América
Ficando na 7ª colocação com 07 pontos ganhos , conquistando 03 vitórias, 1 empate e 06 derrotas, seu ataque marcou 30 gols e a defesa sofreu 37 gols.
Em 19/07/1936 o campeão Tramways aplica uma sonora goleada de 13 x 1 no time que retornava ao campeonato após não disputar o mesmo em 1934 e 1935.
Segue abaixo as suas primeiras vitórias contra os “grandes” do futebol da terra do frevo:
30/05/1937 – 4 x 2 Sport Recife
14/08/1938 – 4 x 1 Tramways
18/08/1940 – 3 x 1 Naútico
06/03/1941 – 3 x 1 América
03/07/1941 – 5 x 2 Santa Cruz
Como AA Great Western, o clube participou de 16 campeonatos Pernambucanos em sua divisão principal com o seguinte desempenho:
16 Campeonatos disputados
122 pontos ganhos
51 vitórias, 20 empates e 132 derrotas
Gols pró 324 Gols contra 675
Em 1955 alterou seu nome para Clube Ferroviário do Recife e até 1994 quando foi rebaixado para a 2ª divisão estadual, disputou 39 campeonatos com o seguinte desempenho:
39 Campeonatos disputados
442 pontos ganhos
154 vitórias, 134 empates e 420 derrotas
Gols pró 697 Gols contra 1458
Apesar do clube estar fora da 1ª divisão a tanto tempo; no ranking do futebol pernambucano só fica atrás dos quatro grandes ( América, Sport, Naútico e Santa Cruz) e do Central de Caruaru, força emergente do interior.
Esperamos poder ver novamente um dia a esquadra ferroviária de volta à 1ª divisão do estadual e no momento fica a torcida para seu retorno ao menos na 2ª divisão, fato este que não aconteceu em 2009 por falta de estádio, onde mandaria seus jogos.
Segue imagens de um clube pequeno, mas que tem site na rede: visitem: http://www.cfr.com.br/ e que luta valentemente para manter acessa a chama ferroviária de seus idealizadores no lonquínquo 1928:
Fonte: Site do clube e histórias do futebol pernambucano
Esporte Clube Mogiana (Ribeirão Preto-SP)
Esporte Clube Mogiana (Ribeirão Preto-SP)
A Fundação
Os empregados da Companhia de Estradas de Ferro Mogiana, de Ribeirão Preto, há muito tempo disputavam campeonatos varzeanos de futebol, e a falta de um clube onde pudessem treinar, e um campo próprio para mandar seus jogos, atrapalhavam o desenvolvimento do time. Além do mais, faltava para eles, e seus familiares, uma área de lazer e recreação. E por isso, tanto a construção de um campo de futebol, quanto a organização de um clube recreativo, eram na verdade, um antigo sonho de mais de 800 ferroviários, que, na ocasião, eram liderados pelo engenheiro Antônio da Costa Coelho. Desse sonho, viria nascer o Esporte Clube Mogiana.
Em 27 de julho de 1938, o sonho dos empregados da Cia. de Ferro tornava-se realidade, pois nascia o Esporte Clube Mogiana, um clube recreativo destinado ao lazer dos ferroviários e seus familiares, que abrigaria também um campo de futebol, para o time dos ferroviários.
Na hora de escolher o primeiro presidente, ficou provado que não havia ninguém melhor do que o próprio líder dos idealizadores do clube para comandar a agremiação, e Antônio da Costa Coelho, foi eleito o primeiro presidente do Mogiana.
As primeiras obras e o Campo da Mogiana
Quando foi fundado, o Mogiana tinha em seu amplo terreno, de mais de 13.000m², que fora doado pela Cia. Mogiana, e que ficava localizado entre a Avenida 1º de Maio e a Rua Guatapará, no antigo Bairro da República (hoje Vila Virginia), apenas a piscina, cuja construção havia sido iniciada em 1937. Mas o sonho de construir um campo de futebol ainda estava vivo.
A intenção do Mogiana de construir um campo de futebol, acabou se tornando notícia por toda Ribeirão Preto. Nos jornais, noticiavam-se que a Cia. Mogiana estava intencionada a construir um estádio em Ribeirão, com moldes iguiais aos de que ajudava a construir em Campinas, para que sua equipe pudesse se desenvolver.
Com o passar do tempo, foram feitas as outras áreas do clube, e logo depois, o tão sonhado campo de futebol foi elaborado, e que mesmo sem nome, ganhou o apelido de “Campo da Mogiana”.
O “Campo da Mogiana” era simples, e nem arquibancadas possuía, porém, era um grande avanço para equipe amadora, já que o EC Mogiana há muito tempo disputava campeonatos varzeanos, e a falta de um campo próprio atrapalhava o desenvolvimento do time. De 1938 a 1954 o campo foi utilizada para jogos dos campeonatos amadores.
Anos 40
Durante os anos 40 o clube foi aos poucos se desenvolvendo. Mas, a maioria de seus freqüentadores eram ferroviários de Ribeirão Preto.
Anos 50: a criação e o auge do Estádio Costa Coelho
Quando o Comercial reorganizou-se, em 1954, logo precisava de um local para mandar seus jogos, e como, de todos os locais vistos, o mais apropriado era o “Campo da Mogiana”, a diretoria comercialina arrendou o local. O Comercial, então, instalou no campo arquibancadas de madeira, deixando-o com capacidade para 12.000 pessoas. Nascia assim o Estádio Antônio da Costa Coelho.
O nome do estádio era uma homenagem ao engenheiro Antônio da Costa Coelho, primeiro presidente do EC Mogiana, que foi eleito para o cargo porque era o líder dos mais de 800 ferroviários que um dia sonharam em formar um clube.
Naquele pequeno estádio, o Comercial começou a reconstruir sua história.
E foi graças as boas campanhas que o Comercial viveu nos anos 50, que o Costa Coelho viveu o auge de sua história, recebendo jogos importantes, como as partidas dos Campeonatos Paulistas da 1ª e 2ª divisão, bem como acabou ficando conhecido no estado de São Paulo. Isso foi bom para o Mogiana, já que o estádio pertencia a ele, e o campo ficava dentro de suas dependências.
Com o Costa Coelho, os times chamados “grandes”, agora, jogavam em Ribeirão Preto sem nenhum problema, exemplos como Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Portuguesa, Guarani, Ponte Preta, e até mesmo o, mais que famoso, Santos de Pelé e Coutinho, que certa vez, venceu com um placar de 3 a 1 o Comercial, em pleno Costa Coelho.
Dentro do Costa Coelho, o Leão do Norte conseguiu ainda, vários feitos e muitas conquistas, como o vice no Campeonato Paulista da 2ª divisão, em 1954, e o título de campeão do Campeonato Paulista da 2ª divisão, em 1958.
Ao longo dos anos, foram disputados, também, 11 Come-Fogos dentro do Costa Coelho.
O Comercial utilizaria o Costa Coelho até 1964.
Anos 50: o futebol amador
Enquanto o Comercial levava o nome do Estádio Costa Coelho para a história, a equipe amadora do próprio EC Mogiana disputava o futebol amador, e tinha como principal adversário, dentro da Liga Ribeirãopretana, o Sertãozinho.
A desativação do estádio
O Comercial, “oficialmente”, deixou de utilizar o Costa Coelho no dia 14 de outubro de 1964, quando inaugurou seu estádio próprio, o Palma Travassos.
Como o Comercial não mais usava o Costa Coelho, a diretoria do Mogiana também deixou de utilizar o estádio, e assim ele foi desativado, mas não por completo. Alguns anos depois, suas arquibancadas, que agora eram desnecessárias, foram desmontadas, dando espaço as canchas de bocha e malha.
O gramado, porém, não deixou de existir, porque, mesmo após o Comercial parar de utilizar o Costa Coelho, o campo não deixou de receber jogos de futebol. Mas, desde então, as partidas realizadas no campo voltaram a ser das várias ligas amadoras de Ribeirão Preto.
Anos 60 e 70
Durante os anos 60 e 70 o amadorismo no futebol tornou o clube mais recreativo, deixando de lado um pouco do espírito de agremiação desportiva.
Mas, em 1972, a Companhia de Estradas de Ferro Mogiana, acabou sendo transformada em FEPASA, e os investimentos no clube caíram quase a zero. A mudança de Cia. traria grandes problemas para o Mogiana no futuro.
No final dos anos 70, começaram os problemas devido a troca da Cia. Mogiana pela FEPASA.
Anos 80
No início dos anos 80, o Mogiana correu sério risco de ter seu terreno vendido, e de até mesmo, ter que fechar as portas. Tudo aconteceu por causa da FEPASA, que não queria mais manter o terreno e o clube, como fazia a Cia. Mogiana. O impasse durou mais de 6 anos, e só foi resolvido em 1986 quando sócios do clube se uniram, e em sistema de cotas, compraram ações da FEPASA, num valor suficiente para separar o clube da empresa.
Enquanto o impasse não terminava, em específico, no ano de 1985, o técnico Tomé dava início a um dos primeiros projetos sociais envolvendo jovens atletas e o futebol dentro do Mogiana. O trabalho com a garotada seria continuado pelo ex-jornalista de esportes Márcio Moraes.
Em 1988, Gildo Faustino da Silva, atual presidente do Mogiana, assumiu o cargo que ocupa até hoje.
1986-1994: O auge do Mogiana
Com o fim dos problemas com a FEPASA, em 1986, o EC Mogiana passou a viver seu auge como clube recreativo de Ribeirão Preto. A época de ouro do Mogiana duraria até 1994.
14 de maio de 1994
No dia 14 de maio de 1994, um forte vendaval passou por Ribeirão Preto, deixando a cidade assolada. Casas, postos de gasolinas, prédios, salões, enfim, quase tudo foi destruído pelo forte vento, e no EC Mogiana não foi diferente.
Passado o vendaval, a diretoria do clube avaliou os danos, e constatou que o saldo era mais negativo do que imaginavam. Foram destruídos o telhado do Salão de Festas e das Quadras, além da lanchonete e da Malha. Era o fim da era de Ouro do Mogiana.
Anos 90 e 2000
Após o vendaval, os lucros do clube caíram, e o Mogiana entrou numa crise financeira.
A recuperação foi lenta, mas quase tudo que foi destruído em 1994, acabou reconstruído, exceto o Salão de Festas, que por coincidência, era o que mais rendia dinheiro para o clube.
2007: parceria com o Sertãozinho
No fim de 2007, o Mogiana fez uma inédita parceria com o Sertãozinho, para criação de um CT e das escolinhas de base do “Touro dos Canaviais”.
No acordo feito, o Touro de Sertãozinho fez um expressivo investimento na sede do Mogiana, reformando-a, para que em troca possa receber do clube ribeirão-pretano novos talentos que possam descobertos no CT ou nas escolinhas do clube.
Fonte: Wikipédia
EC Vila Mariana/SP
Localizado em uma área construída de 2.149m2 , o clube guarda a rica história de uma grande família: descendentes de italianos que aqui chegaram no final do século 19. Sua história teve início em 1908, com os times de várzea espalhados pelos campos das ruas Humberto I, França Pinto, Áurea e Major Maragliano – este último, de acordo com as memórias de antigos moradores, o primeiro campo do Palestra Itália (hoje, Palmeiras). Os jogadores das ruas vizinhas, em sua maioria “rapazes de 15, 16, 17 anos”, incentivaram a comunidade a fundar, em 01/09/1914, o Esporte Clube Humberto I e assim, incorporados em um só time, oficializaram o clube de futebol da Vila Mariana.
Com sede social à rua França Pinto, nº 32 – onde hoje é a loja de instrumento musicais Vitale – sobrenomes como Nastari, Rossi, Sabatino, Perrone, Gallucci, de Mauro, entre outros, começaram a participar dos campeonatos paulistas na 2ª divisão em 1932,1933 e 1934 e na 1ª divisão em 1935 e 1936, conquistando inúmeros troféus e ampliando a torcida e os sócios do Clube. No Humberto I – nome do monarca italiano repressor, assassinado em 1900 – também eram promovidas festas de casamentos, bailes de carnaval e as jogatinas que varavam a noite.De 1924 a 1927, a sede permaneceu fechada devido a Revolução e com a 2ª Guerra Mundial, o clube foi obrigado a trocar de nome. No dia 30 de outubro de 1942, foi rebatizado como Esporte Clube Vila Mariana.
A sede própria começou a ser construída na Domingos de Morais e, em 1945, na gestão do “presidente da esperança”, Humberto Torre Nastari, foi inaugurada em meados de cinquenta, ostentando a bandeira nas cores vermelho e branco. Durante décadas a sede foi palco de campeonatos, concursos, shows, bailes e espetáculos. Os sócios recebiam famosos convidados em uma intensa vida social.
Hino do Esporte Clube Vila Mariana, criado em 9 de junho de 1952, por Domingos Antonio e cujo refrão exclama: “Salve o Vila Mariana / Clube de tradições / Que nos campos da luta / Só nos deu satisfação / Nosso presente é uma lista / De invejáveis conquistas / Dos setores esportivo e social / E o Vila Mariana leal e brioso / Possui um futuro grandioso / Pois em tudo é maioral”.
(texto baseado na reportagem de denise delfim editora responsável pelo jornal pedaço da vila).
O Saad EC deixa o Estado de São Paulo
QUINZE ANOS DEPOIS, O SAAD DEIXA SÃO PAULO VOLTA AO FUTEBOL PROFISSIONAL NO MATO GROSSO DO SUL
Quinze anos após se licenciar das disputas do futebol profissional masculino e focar os investimentos no futebol feminino, modalidade que rendeu ao clube seis títulos brasileiros, incluída neste número a conquista da I Copa do Brasil em 2007, o Saad Esporte Clube retoma sua trajetória no profissionalismo neste domingo (26/10/2008), a partir das 17:00 horas (18:00 horas de Brasília), quando estréia na Série B do Campeonato do Mato Grosso do Sul enfrentando a equipe de Itaporã, atual Campeã da Série C, no Estádio Municipal de Itaporã.
Idealizado no final de década de 50 pelo empresário Felício José Saad, o clube que levou seu nome foi um dos pioneiros no incentivo ao futebol profissional no Grande ABC Paulista, e chegou à primeira divisão na década de 70, quando ficou conhecido por reunir craques como Coutinho, Joel Camargo, Leonetti e Arlindo; sempre comandados por treinadores que marcaram época no nosso futebol, como Baltazar, o “Cabecinha de Ouro”, Filpo Nunes, o “Grande Mestre” da inesquecível “Academia” do Palmeiras; e Zé Duarte, que tantos talentos revelou para o nosso futebol e figura de destaque especial para o futebol de Campinas.
Esta combinação entre craques talentosos e comandantes brilhantes, proporcionou vitórias históricas para o Saad, que venceu os inesquecíveis times do São Paulo de Pedro Rocha, o Santos de Pelé e o Palmeiras de Ademir da Guia entre os anos de 74 e 75. Uma média de público superior a nove mil torcedores fez do Saad um dos líderes em arrecadação do futebol paulista, e colocou o então Estádio Lauro Gomes de Almeida (hoje rebatizado de Anacleto Campanella), como um dos principais palcos do futebol bandeirante.
A nova equipe do Saad Esporte Clube deixou São Caetano do Sul e o estado de São Paulo para ser sediada em Campo Grande, a bela Capital do Mato Grosso do Sul, e mandará seus jogos no Estádio Morenão, com capacidade para 45 mil torcedores. Em homenagem à nova sede o clube adotou a sigla MS SAAD como marca.
Fonte : Site Oficial do Clube
GERMÂNIA Football Club
O Germânia foi fundado por dissidentes do SC Victorioso (ex-Carioca) em 1909, de acordo com Rosino J. Silva para o jornal O Paiz. Começou a aparecer na imprensa em agosto de 1910 (através do JB e JC).
Sede original: Estrada Dona Castorina no Jd. Botânico.
Esses dissidentes eram, em sua maioria, funcionários de origem alemã da fábrica de tecidos Carioca, por isso o nome Germânia.
Fundadores: Brum de Lacerda, Cândido P. Rosa, C. Catulo, C. Silva, E. Calvert, João Ferreira, J. Calvert, J. Sant’Anna, J. Silva, Pedro de Oliveira e Sebastião Sant’Anna.
O clube não era de origem alemã. Algumas escalações que só constam em maioria jogadores brasileiros, apenas um com o sobrenome alemão (Krauss), em 1916.
Em 14/06/1917, o Germânia FC uniu-se ao Jardim Football Club (fundado em 08/09/1907), ambos do Jardim Botânico-Gávea. Desta fusão, o nome que permaneceu foi o do Jardim FC.
Fontes: O Paiz, O Imparcial (23/06/1917 pg 8)
A Fusão dos São Cristóvão!!!!
[img:saocristovaorj.jpg,full,centralizado]
O idealizador principal da Fusão dos dois São Cristóvão, não resta dúvida foi o Sr. Rodolpho Maggioli que conseguiu em 13 de fevereiro de 1943 o sonho de todo o Bairro Imperial. Apesar dos insistentes apelos para reunir o outro, o Clube de São Cristóvão Imperial também, não logrou êxito.
Coincidência ou não, os irmãos Maggioli dominavam a Presidência dos Dois São Cristóvão: o Rodopho no SCAC e o Henrique no CRSC. O 1° Presidente do novo Clube: São Cristóvão de Futebol e Regatas, ficou, é claro, sendo com toda razão, o Rodolpho.
Na realidade a 1° Reunião dos Conselheiros dos 2 Clubes foi a 23 de janeiro de 1943 em sessão presidida pelo Sr. Luiz Aranha. Na ocasião foi formada uma comissão para tratar do Estatuto da Fusão. O Conselheiro Bernadino Veloso (do C.R.) solicitou a palavra e disse que nada poderia ser feito sem consulta aos quadros de Associados de ambos. A proposta foi rejeitada por unanimidade e marcou-se uma futura reunião. Tal, acon¬teceu em data já citada (13-02) e precisamente às 22 horas e 10 minutos nascia o Clube que resiste a tudo até os nossos dias.
Curiosamente a equipe de Futebol se encontrava em excursão no estado de Minas, e, em 15 de fevereiro venceria por 5×3 o Cruzeiro (novo nome do Palestra Itália) em Belo Horizonte, sendo uma estréia auspiciosa para o São Cristóvão de Futebol e Regatas.
As vibrações eram por demais positivas e logo no Primeiro Torneio oficial com o nome de São Cristóvão de Futebol e Regatas, que foi no “Torneio Municipal” fomos Campeões. Foram 9 jogos com 7V lE 1D, sendo os resultados:
4-04 2×0 Bonsucesso (Gols: Alfredo e Caxambu)
18-04 2×0 Vasco (Gols: Nestor e Magalhães)
25 e 29-04 4×3 Bangu (Gols: Alfredo(2) Caxambu e Nestor)
02-05 4×0 Madureira (Gois: Caxambu (2) Santo Cristo e Alfredo)
09-05 2×5 Botafogo (Gols: Nestor (2)
16-05 4xl Flamengo (Gols: João Pinto (2) – Nestor (2)
23-05 4×2 Fluminense (Gols: Nestor (2) – Santo Cristo – Alfredo)
06-06 6×6 Canto do Rio (Gols: Santo Cristo (3) – João Pinto (2) e Alfredo)
Fonte:Chuva de Glórias, Raymundo Quadros
A. A. Mackenzie College , o primeiro clube brasileiro e para brasileiros!!!
O primeiro clube brasileiro e para brasileiros fundado afim de se dedicar ao futebol “associatiation” foi a Associação Atletica Mackenzie College de São Paulo. Naturalmente, seus alunos já tinham conhecimento do jogo que os ingleses estavam praticando no São Paulo Athletic. Possivelmente, alguns deles como convidados ou curiosos, tinham visto, ou participado de treinos ou jogos improvizados na Chocara Dulley em 1895 e 96, daí o seu gosto e a sua iniciativa de praticar o futebol no recreio do colegio.
Os antecedentes da fundação da A. A. M. C. foram estes:
Em 1896, regressava dos Estados Unidos o sr. Augusto Shaw, professor do Mackenzie College, que passou a desenvolver grande propaganda da Bola ao Cesto e do futebol “Rugby”.
Muito se interessaram por esses divertimentos os alunos José Sampaio, Mario Eppiugaux, Carlos da Silveira. Alicio de Carvalho, Belfort Duarte, Roberto Shalders e outros, que então fundaram a Associação Atletica do Mackenzie College.
Alguns alunos, por não se terem adaptado perfeitamente ao “Rugby” e achando a Bola ao Cesto menos interessante do que o jogo que já algumas vezes haviam assistido entre os ingleses, resolveram dedicar-se ao futebol associação que inicialmente se praticou em varios quadros do Colegio.
A data orla da fundação do Mackenzie, como clube de futebol ficou sendo a de 18 de agosto de 1898 e foram seus fundadores: Augusto Shaw, José Sampaio, Mar io Gppingaux, Carlos da Silveira, Alicio de Carvalho, Belfort Duarte, Roberto Shalders.
O futebol substituiu o basquetebol. Formara-se o “tearn”. Escolhera-se o uniforme uma camisa vermelha e gravata branca, e calção desta cor. A flamula losango branco sobre vermelho, tendo naquele, as iniciais A. A. M. C.
Alem dos fundadores, o Mackenzie propagou o futebol naquela época por intermédio de mais os seguintes alunos: Reinaldo Ribeiro, Alexandre Ora cchia, J. Ferraz. A. Rodrigues Alves, Oscar Weinckenck, Mac Knight, A. Winter. A esses alunos se juntaram em 1897 E. Ramalho Rodrigues, Jesse David, René e Henrique Vanorden, Daniel Stuart Chamberlain, Horacio Nogueira, O. Pyles, H. Ceropello, Manoel Ericksen e Oscar Loefren.
O campo foi marcado no terreno do recreio do colégio, entre duas linhas paralelas marcadas a cal, equidistantes cerca de 50 metros.
Foi assim que surgiu a A. A. M. C., o primeiro grémio de futebol de brasileiros e para brasileiros.
Fonte:A Historia do Futebol no Brasil,Tomas Mazzoni