Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

Clube Esportivo Guarani no futebol profissional


Até o ano de 1973, o Guarani participava somente de competições municipais e intercâmbios intermunicipais ou regionais, até porque não havia liga de futebol em São Miguel do Oeste. Até 1973, o Guarani pertencia à Liga de Futebol de São José do Cedro.

Em 1974, foi criada a Liga Esportiva Fronteirista, e neste mesmo ano foi realizado o Primeiro Campeonato Regional, do qual o CE Guarani sagrou-se campeão. Dessa forma, tomou-se a decisão de participar do Campeonato Catarinense de Futebol Profissional, pela primeira vez na história do Extremo-Oeste. O CE Guarani disputou então a Primeira Divisão do Campeonato Catarinense nos anos de 1974, 1975, 1976 e 1977, na administração do Sr. Waldir João Fedrizzi.

Em 1977, mais especificamente em outubro daquele ano, houve o pedido de licenciamento do clube junto à Federação Catarinense. No entanto, formou-se uma comissão em prol da continuidade do CE Guarani no futebol profissional. Esta comissão assumiu o Clube por procuração e contrato de responsabilidade mútua. Assinaram o contrato: Clari Vareschini (in memorian), Romildo Schleder (in memorian), Avelino Neis (hoje residente em Porto Alegre), Waldir João Fedrizzi (hoje residente em Florianópolis), Sérgio Volpi (ainda residente em São Miguel do Oeste) e Orlando Mafinski (ainda residente em São Miguel do Oeste). Este contrato foi assinado no dia 1º de novembro de 1977, perdurando até o dia 28 de fevereiro de 1978. Deste modo, o Guarani participou do Torneio Incentivo da Federação Catarinense de Futebol.

O Torneio Incentivo, promovido pela Federação Catarinense de Futebol (FCF), tinha como objetivo manter em atividade os clubes filiados da Divisão Especial, evitando uma pausa completa de jogos oficiais. Isso porque desde o final da Terceira Fase do Estadual, no dia 28 de agosto, os clubes eliminados ficariam inativos até o ano seguinte. O Torneio Incentivo de 1977 só terminou em 1978. A competição ficou paralisada desde o dia 18 de dezembro de 1977 e só reiniciou em fevereiro de 1978, devido às férias dos jogadores. A Chapecoense ficou com o título da competição. Joinville e Avaí não disputaram o torneio, pois estavam representando Santa Catarina no Campeonato Nacional. A fase final (em 1978) teve: Internacional (Lages), Figueirense, Carlos Renaux (Brusque), Joaçaba, Comerciário (Criciúma) e Chapecoense.

Destaque-se que o Guarani já tinha aparecido por três (03) vezes nos jogos na Loteria Esportiva Federal da época. Na oportunidade, o Guarani ficou 14 (quatorze) partidas invicto. Foram os quatro últimos jogos da Segunda Fase e todos os dez jogos da Terceira Fase do Estadual de 1977 sem derrotas. Essas duas fases eram regionalizadas (Planalto Serrano e Oeste Catarinense). Com oito vitórias e dois empates na segunda fase, o Guarani sagrou-se campeão do “Troféu Adolfo Camili”, único título de uma equipe do Extremo-Oeste no futebol profissional em toda a história.

Valendo ainda lembrar que neste mesmo período estiveram fazendo jogos amistosos em São Miguel do Oeste o Grêmio Fott Ball Porto-Alegrense e o Sport Club Internacional, de Porto Alegre. No dia 30 de agosto de 1976, o Guarani jogou contra a equipe do Milionários, de São Paulo e venceu pelo placar de  4-3. A equipe dos Milionários era composta por ex-jogadores da Seleção Brasileira como: Mané Garrincha, Fio Maravilha, Barbozinha, Humberto Monteiro, Tarciso, Minuca, Gilberto, Oreco, Paulo Borges, Cezar e Robson. No banco, jogadores como Tonho e Osvaldo. O Guarani tinha jogadores como Joãozinho, Lambari, Antonio Carlos, Valmir, Gessi, Paulo Renato, Clari, Alberto, Claudiomiro e Cezar. O técnico foi o Lindomar. O jogo foi arbitrado por Atílio Mallmann, com Simão de Oliveira e Hugo Simm na bandeira.

Em 05 de maio de 1978, houve uma Assembleia, tendo como local o CTG Porteira Aberta, para a formação da Associação São Miguel de Futebol. Este assunto ficou somente como um sonho, tanto do Guarani como do Clube Atlético Montese, mas nunca saiu do papel. Posteriormente, o Guarani licenciou-se das atividades profissionais no futebol.

CLUBES DE BRASÍLIA: CSU

 


O Clube dos Servidores da Universidade foi fundado em 6 de abril de 1966 por funcionários, servidores e alunos da Universidade de Brasília (UnB). Teve como seu primeiro presidente Carlos Augusto Vilalva Negreiros Falcão.
As cores do clube eram azul, verde e branco.
Naquele ano (1966), a Federação Desportiva de Brasília tinha campeonatos de futebol em três categorias: profissionais, amadores e Departamento Autônomo. O CSU optou por este último em seu primeiro ano de vida.
No dia 5 de junho de 1966, estreou no Torneio Início do Departamento Autônomo com derrota de 2 x 1 para a Civilsan.
O campeonato do Departamento Autônomo daquele ano foi dividido em três seções: Taguatinga, Plano Piloto e Sobradinho.
O CSU classificou-se em primeiro lugar na Seção Plano Piloto, superando outros oito times. Juntamente com a A.E.B., passou para a Fase Final (chamada de Supercampeonato), disputada pelos dois primeiros classificados de cada seção. Desconhecemos o resultado final dessa competição.
No dia 11 de dezembro de 1966 disputou um amistoso com o Rabello, perdendo por 2 x 1.
No ano seguinte, 1967, o CSU foi um dos clubes amadores que chegaram a realizar uma reunião para a elaboração de um campeonato com as agremiações dessa categoria. O campeonato acabou não vingando.
A mesma coisa aconteceu em 1968. Foram dois anos sem disputar nenhuma competição oficial da Federação Desportiva de Brasília.
No dia 10 de março de 1969, aconteceu a Assembléia Geral Extraordinária da qual tomaram parte os presidentes e representantes de todos os clubes filiados a F.D.B.
A Federação, então, criou um torneio chamado de “Taça Brasília”, podendo concorrer ao mesmo, todos os clubes filiados, quer profissionais, amadores ou componentes do Departamento Autônomo, todos em igualdade de condições, havendo partidas de amadores com profissionais.
Inscreveram-se 24 equipes. O torneio foi em dois turnos, sendo que para o segundo só se classificariam os seis primeiros colocados de cada grupo.
O CSU fez sua estréia no dia 19 de abril de 1969, no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo (do Defelê), empatando em 1 x 1 com o Jaguar.
Na primeira fase ficou em 4º lugar no Grupo A. Foram dez jogos, com cinco vitórias, três empates e duas derrotas. Marcou 24 gols e sofreu 18.
Na Fase Final, ficou com a nona colocação entre os 12 clubes participantes. Nos onze jogos que disputou, conseguiu vencer três, empatar outros três e foi derrotado em cinco oportunidades. Marcou dezoito gols e sofreu vinte e dois.
Dois foram os artilheiros do torneio, com 11 gols, sendo que um deles, Paulinho (Paulo Rogério Ferreira Campos), pertencia ao CSU.
Eis os nomes de alguns jogadores que defenderam o CSU na Taça Brasília de 1969: Goleiros: Neniomar e Pena; Defensores: Zeca, Cesar, Monteiro, Walfrido, Roque, Nilo, Isnard e Wilson; Atacantes: Cacá, Cleuber, Júlio, Walter, Sabará, Paulinho e Totó.
No ano de 1970 voltou a ficar de fora das competições amadoras promovidas pela Federação Desportiva de Brasília.
Retornou em 1971, disputando o Torneio “Governador do Distrito Federal”, juntamente com outras dez equipes.
O torneio foi marcado por muitos WO, pois muitos clubes estavam irregulares (débito com a Tesouraria da F.D.B.) e suspensos de suas obrigações.
O CSU desistiu de continuar na competição bem antes do seu encerramento.
Em 13 de agosto de 1971 foi realizada a Assembléia que desfiliou seis clubes da F.D.B., entre eles o CSU.
Somente no ano de 1975, quando ainda era amador o futebol de Brasília, o CSU volta a participar de competições promovidas pela então Federação Metropolitana de Futebol.
Primeiramente, participando, de 19 de março a 25 de maio de 1975, da I Copa Arizona de Futebol Amador, evento que reuniu 64 equipes amadoras de todo o Distrito Federal. Não conseguiu ficar entre os oito finalistas que decidiram a Copa.
Em 12 de setembro de 1975 aconteceu a A.G.E. que aprovou uma nova filiação do CSU para a categoria de futebol amador.
Assim, inscreveu-se no campeonato amador de 1975, com mais sete equipes.
Venceu o primeiro turno de forma invicta, com cinco vitórias e dois empates. Foram 15 gols a favor e cinco contra. Com isso, qualificou-se para decidir o campeonato com a Campineira, vencedora do segundo também de forma invicta, numa
série “melhor-de-três”.
O final do ano mais as férias do mês de janeiro foram alguns fatos que atrasaram bastante o início da disputa. Assim, somente em 28 de março de 1976, aconteceu a primeira partida da melhor-de-três da decisão do Campeonato de 1975, no Estádio Pelezão.
A Campineira venceu por 2 x 1.
No dia 21 de abril de 1976, também no Pelezão, o CSU empatou a série ao vencer a segunda partida por 1 x 0.
A terceira e decisiva partida foi disputada no dia 1º de maio de 1976, novamente no Pelezão. Sob a arbitragem de Roberto Noronha, a Campineira marcou 2 x 0 e ficou com o título de campeã de 1975.
Dentre os jogadores que defenderam o CSU no campeonato de 1975 o destaque ficou com um jogador que mais tarde viria a brilhar em outras equipes do futebol de Brasília: o zagueiro Kidão.
Não demorou muito para seu presidente Álvaro da Silva Neves encaminhar o ofício CSU-06/76, de 17 de maio de 1976, solicitando licença do quadro de filiados da Federação Metropolitana de Futebol por um período de dez meses. Nunca mais voltou!

Inter-RS de todos os tempos em quatro versões

A paixão do torcedor é algo que nem Sigmund Freud conseguiria explicar com exatidão. O site Arquibancada Colorada fez uma matéria sobre a “Seleção” do Internacional de Porto Alegre de todos os tempos. Nessa ânsia, montaram quatro escalações. Veja abaixo a narrativa genuinamente colorada!

 Que Tesourinha, Falcão e Fernandão foram craques ninguém discute. E quem não gostaria de tê-los visto jogar juntos. No plano físico e material impossível tal conjugação, simplesmente por que atuaram em épocas distintas, com décadas de diferença. Mas esta possibilidade passa a se concretizar quando tratada no campo da imaginação. E partindo desse princípio imaginativo volta e meia vê-se divulgado o INTER DOS SONHOS, constituído pelos melhores jogadores de várias épocas.

 

Inter dos sonhos nº 1

A primeira ideia do gênero que vi estampada no papel foi através da Revista Placar, em princípio dos anos 80, conforme desenho exposto que compõe a figura ao lado (nº1). Nele pode ser vista uma seleção de jogadores que atuaram entre as décadas 40 e 70: Manga, Paulinho, Figueroa, Nena e Oreco – Salvador, Carpeggiani e Falcão – Tesourinha, Larry e Carlitos.  Afora os jogadores da última década referida (de Manga, Figueroa, Carpeggiani e Falcão) ainda tive o privilégio de acompanhar pelo rádio quando guri: Larry e Oreco. O 1° pude ver ainda em imagens preto e branco (TV Piratini) que eram enviadas ao interior do Estado, ao passo que o 2º pelas transmissões de rádio, nas vozes de Leonel Silveira, Euclides Prado e Mendes Ribeiro e depois vim a vê-lo já como jogador do Corinthians e pela Seleção Brasileira. Craques na verdadeira acepção da palavra.

 Inter dos sonhos nº 2

O outro quadro caricaturado é o que compõe a imagem nº2, cuja cópia foi extraída da Sala Consular do Estádio Beira-Rio, basicamente constitui uma reprise do anterior, abrangendo jogadores até os anos 90, com apenas duas modificações no elenco: Gamarra no lugar de Nena e Claudiomiro no de Carlitos.

 Inter dos sonhos nº 3

Mais recentemente, por ocasião do Centenário do S.C. INTERNACIONAL compilei mais duas novas montagens, a da Revista GOOL, que constitui o desenho nº3 e traz em seu bojo a inclusão de Cláudio Duarte na lateral direita no lugar de Paulinho, ingressando Valdomiro com a saída de Salvador e no lugar de Larry aparece como centroavante o nome de Fernandão, o grande ídolo participante das grandes e recentes conquistas do Mundial FIFA, 1º Libertadores, 1ª Recopa e Copa Dubai.

 Inter dos sonhos nº 4

E, por fim, o Time dos Sonhos apresentado pela Revista do INTER, em edição especial do Centenário, conforme a demonstração de nº 4. Eis o timaço: Manga, Paulinho, Figueroa, Gamarra, Oreco e Salvador – Tesourinha, Carpeggiani, Falcão, Valdomiro e Fernandão.

 É evidente, pois, que para colocar tantos craques juntos nem sempre foi possível considerar a posição original de cada um, a exemplo de Valdomiro e Tesourinha, eis que ambos foram ponteiros-direitos de ofício. Não resta dúvida, inclusive, que a seleção apresentada foi constituída por jogadores até o Centenário do Clube e no futuro teremos prováveis alterações pelo surgimento de novos craques.

 Para o meu time dos sonos, formado por jogadores que vi jogar ou pelo menos acompanhei pelo rádio, mas que não me esqueci de suas atuações, apenas substituiria Paulinho por Cláudio Duarte; retiraria Tesourinha e Salvador, com o respectivo ingresso de Nilmar no ataque e de Batista na composição do meio de campo. E como Técnico escolheria Rubens Minelli ou Enio Andrade.

 Mais uma vez enfatizo que minha escolha é de jogadores que vi jogar ou, pelo menos, acompanhei pelo rádio, sempre respeitando a escolha original que está estampada na revista. Meu pai, se ainda estivesse vivo, certamente não aceitaria a retirada de Paulinho, Salvador e Tesourinha. Tampouco de Nena, contida no 1º anexo.

 Na tentativa de apresentar outro (s) INTER (espécie de B), dada tamanha dificuldade em selecionar tantos craques ou bons jogadores e carregadores de piano que acompanhei em décadas (especialmente na era Beira-Rio), vestindo a gloriosa camisa Colorada, optei em colocar diversas alternativas. Minha sugestão recai para os seguintes nomes (excluídos os anteriormente citados, integrantes das seleções apresentadas):

 Goleiros: Benitez e Clemer (*);

Laterais direitos: Ceará, Luis Carlos Winck e Laurício;

Zagueiros: Scala, Célio Silva, Pontes, Pinga, Aloísio, Marinho Peres, Índio, Lúcio e Mauro Galvão;

Laterais esquerdos: Vacaria, Cláudio Mineiro, Kléber, Sadi, Jorge Andrade, Jorge Wagner e Rodrigues Neto;

Volantes: Caçapava, Carbone, Edinho, Tovar, Tinga, Guiñazu, Sandro e Ademir Kaeffer;

Meias (atacantes): Dorinho, Bráulio, Mário Sérgio, Rubem Paz, Jair e D’Alessandro;

Atacantes (**): Escurinho, Rafael Sóbis, Maurício, Fabiano, Lula, Alex, Iarley, Silvinho, Edu Lima e Alexandre Pato;

Centroavantes: Flávio Minuano, Dario, Geraldão, Gerson, Nilson e Christian (***).

Vejam bem, só ali estão relacionados 52 (cinquenta e dois) jogadores (****). É provável e possível que não tenha lembrado todos os grandes nomes que assisti jogar com a gloriosa camiseta Colorada, especialmente na era Beira-Rio. Além do mais, a análise tem o enfoque particularizado que, para alguns, não tiveram tanto destaque assim ou outros nomes deveriam estar inclusos e foram omitidos no rol supracitado.

 

Fonte: Arquibancada Colorada

Foto montagem: Revista Placar / Revista GOOL

CLUBES DE BRASÍLIA: C. F. R. ALVORADA

Em 1960, a ENACO – Engenharia, Arquitetura e Construção Ltda. era uma construtora com sede no Edifício Ceará, Projeção 8, Sala 1.105 e que tinha como Presidente Valnor de Aguiar.
Como desportista que era, Valnor criou um clube de futebol para disputar torneios contra times de outras construtoras da cidade que começava a crescer. Assim, surgiu o ENACO Esporte Clube.
Sua primeira oportunidade foi o Torneio “Danton Jobim”, em homenagem ao DC-Brasília e aos jornalistas brasileiros, competição disputada por 12 empresas de construção ou ligadas a elas.
O ENACO ficou na Chave B, juntamente com Expansão, Rabello e Nacional. Os jogos foram realizados nos dias 3, 10 e 17 de julho de 1960. No primeiro jogo, venceu o Expansão por 4 x 2. No dia 10, passou pelo Nacional, por 3 x 1. No terceiro e último jogo, apesar da derrota de 4 x 3 para o Rabello, ficou com a vaga de primeiro lugar do grupo, classificando-se para o triangular final.
Perdeu os dois jogos, para Ribeiro e Planalto, ficando com o terceiro lugar.
Com os bons resultados colhidos, Valnor de Aguiar resolveu criar, em 29 de julho de 1960, o Clube de Futebol e Regatas Alvorada, nascido da fusão dos clubes ENACO e Brasília Palace.
No mesmo dia, entregou ofício solicitando filiação à Federação Desportiva de Brasília. Valnor de Aguiar foi seu primeiro Presidente a Arisberto José Gaspar de Oliveira o representante do clube junto a FDB.
Conforme constava dos seus estatutos, as cores do clube eram vermelha, branca e preta.
A estréia do novo clube aconteceu no amistoso de 28 de agosto de 1960, com derrota para o Consispa, por 5 x 3.
Uma semana depois, em 4 de setembro de 1960, participou de sua primeira competição oficial, o Torneio Início (que levou o nome de Taça “Governador Roberto Silveira”). Além do Alvorada, solicitaram inscrição outros 15 clubes.
Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará. No sorteio, o Alvorada não deu muita sorte, cabendo enfrentar no sétimo jogo do dia, a forte equipe do Rabello (que viria a ser campeão do torneio). Perdeu por 1 x 0.
Por decisão da Assembléia Geral realizada no dia 14 de setembro de 1960 e em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. O Alvorada ficou no Grupo D, com jogos no campo do Rabello, juntamente com Nacional, Rabello e Real.
Na primeira rodada do torneio classificatório, no dia 18 de setembro de 1960, empatou em 1 x 1 com o Real.
Na segunda, em 25.09.1960, perdeu para o Nacional por 1 x 0 e, na terceira, em 09.10.1960, foi goleado pelo Rabello, por 5 x 2. Ficou em último lugar do grupo.
Quando todos já achavam que iriam disputar a Segunda Divisão, em 13 de outubro de 1960, a A. E. Edilson Mota (um dos qualificados para disputar a Primeira Divisão) encaminhou ofício a F.D.B. comunicando a sua extinção.
Para preencher a vaga na Primeira Divisão, a FDB promoveu um torneio eliminatório entre os clubes da Segunda, iniciado em 30 de outubro de 1960.
O primeiro adversário do Alvorada foi o Sobradinho, no campo do Grêmio. Aconteceu empate em 2 x 2, resultado que tornou obrigatória a realização de uma nova partida entre ambos. Esse jogo aconteceu no dia 6 de novembro de 1960 e o Alvorada venceu por 2 x 1, passando para a fase seguinte, quando enfrentou e venceu, no dia 13 de novembro, ao Guanabara. Com essa vitória, decidiria a vaga para a Primeira Divisão com o Defelê.
Foi aí que aconteceu outro fato que mudaria toda a história. Outro clube qualificado para a Primeira Divisão, o Consispa, resolveu desfiliar-se. Em virtude dessa desfiliação, a Federação então resolveu não mais realizar a partida entre Defelê e Alvorada, prevista para 20 de novembro de 1960, elevando a ambos para a Primeira Divisão.
A estréia na Primeira Divisão não foi nada agradável: no dia 27 de novembro de 1960, sofreu um tremenda goleada de 7 x 0 diante do Guará. Era o prenúncio de que o clube não estava preparado para encarar esse desafio. Outras goleadas vieram e o Alvorada ficou com a sexta colocação, com duas vitórias e cinco derrotas. Marcou doze gols e sofreu 32. Atrás do Alvorada ainda ficaram Nacional e Pederneiras.
Eis alguns jogadores que defenderam o Alvorada em 1960: Goleiro: Zequinha; Defensores: Zózimo, Rodrigues, Lindcelso, Tininho e Orlando; Atacantes: Zeca, Lazinho, Erivan, Bolacha, Zezinho, Dondão e Carioca.
No torneio de aspirantes, o Alvorada foi o último colocado.
Em 1961, as coisas não melhoraram para o lado do Alvorada. No Torneio Início disputado no dia 9 de julho de 1961, no Estádio “Israel Pinheiro”, do Guará, foi desclassificado pelo Nacional.
No campeonato, ficou em 7º lugar, só não ficando com a última colocação por que o Sobradinho resolveu não disputar o campeonato até o seu final. Nos 13 jogos que disputou, venceu apenas um, empatou três e perdeu nove. Marcou 17 gols e
sofreu 33.
O goleiro Pena, os defensores Ibê, Roberto, Fontenelle, Venino, Loureiro e Zeca e os atacantes Cícero, Sílvio, Gilberto, Jason, Valquir, Chico, Élcio, Luizinho e Zé Carlos foram alguns dos jogadores que vestiram a camisa do Alvorada em 1961.
Em 1962, nos dias 30 de maio e 3 de junho, promoveu o Torneio “Antônio Carlos Barbosa”, quadrangular que ainda reuniu Presidência, Guanabara e Cruzeiro do Sul. Foi uma festa sem a menor graça para o Alvorada, que perdeu o primeiro jogo para o Cruzeiro do Sul por 6 x 1 e o segundo para o Guanabara (2 x 1).
Recuperou-se uma semana depois (10 de junho), quando foi realizado o Torneio Início, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”. Venceu por 1 x 0 o Presidência; depois ficou no 0 x 0 com o Grêmio, conquistando a vitória nos pênaltis (2 x 1).
Na final, contra o Guanabara, no tempo normal de jogo empate em 2 x 2; na decisão por pênaltis, vitória do Guanabara por 6 x 5.
O Campeonato da Primeira Divisão de 1962 foi dividido em duas zonas: Norte e Sul. O Alvorada pertencia a Zona Norte, com Nacional, Rabello, Defelê e Guanabara.
Disputou os quatro jogos do 1º turno e perdeu todos. Antes de ser iniciado o segundo turno, o Alvorada encaminhou ofício à Federação Desportiva de Brasília solicitando dispensa do restante do campeonato, no que foi atendido.
Voltou em 1963, novamente realizando uma boa campanha no Torneio Início realizado em 12 de maio, no campo do Grêmio, Estádio “Vasco Viana de Andrade”. Venceu o Nacional (1 x 0) e empatou com o Colombo (0 x 0), perdendo a chance de passar para a final nos pênaltis: 3 x 2 a favor do Colombo.
No campeonato de 1963, disputado por nove equipes, novamente ficou em último lugar. Disputou 16 jogos e só venceu um, empatando quatro e perdendo onze. Marcou apenas nove gols e sofreu 38. Com isso, foi obrigado a disputar, nos dias 27 de outubro e 3 de novembro, uma melhor-de-três contra o Dínamo (campeão da Segunda Divisão), para ver quem ficaria com a vaga na Primeira Divisão em 1964. Foi a única vez que aconteceu esse tipo de disputa.
No dia 27 de outubro, vitória do Alvorada, por 1 x 0, gol de Azulinho, cobrando pênalti. No dia 3 de novembro, goleada do Alvorada para cima do Dínamo, por 4 x 1 Dínamo, gols de Moacir (2) e Morato (2) para o Alvorada e Baiano para o Dínamo.
Com esses resultados, o Alvorada permaneceu na Primeira Divisão. Jogaram mais vezes durante o ano: Goleiros – Toninho e Roberto; Defensores – Ibê, Brun, Veludo, Marujo, Cardoso, Cremonês, Josias e Tomazinho; Atacantes – Batista, Hélcio, Azulinho, Moacir, Zeca, Almir, Baiano, Morato, Delém, Dias, Terêncio e Alemão.
Em 25 de fevereiro de 1964 ocorreu a Assembléia Geral que aprovou a reforma nos estatutos da Federação. As categorias passaram a ser: Divisão de Futebol Profissional, Primeira Divisão de Futebol Amador, Segunda Divisão de Futebol
Amador, Departamento Autônomo e Divisão de Juvenis. O Alvorada não se inscreveu em nenhuma delas.
Em 5 de dezembro de 1965, o Alvorada foi desfiliado da Federação Desportiva de Brasília.
Em 30 de julho de 1967, aconteceu reunião para se conhecer a nova diretoria do clube, que ficou assim composta: Presidente – Valnor de Aguiar; Vice-Presidente Social – João Monteiro; Vice-Presidente Esportivo – José Medeiros Teixeira e
Vice-Presidente Financeiro – Moacyr Antônio Machado da Silva.
Somente em 1968, o Alvorada resolveu filiar-se novamente a FDB, na categoria de amadores. Como não houve campeonato amador nesse ano, o clube ficou sem atividades.
Em 1969, tendo em vista a necessidade de movimentar o futebol de Brasília, a Federação Desportiva de Brasília resolveu instituir um torneio oficial, ao qual poderiam concorrer todos os clubes filiados, quer profissionais, amador ou componentes do Departamento Autônomo, todos em igualdade de condições, havendo partidas de amadores com profissionais. Inscreveram-se 24 equipes.
Assim foi o retorno do Alvorada às competições oficiais. Mas, em relação às más campanhas anteriores, nada mudou. Integrando o Grupo A, com onze equipes, o Alvorada foi, de novo, o ultimo colocado. Nos dez jogos que disputou, venceu apenas um e sofreu oito derrotas. Marcou apenas cinco gols e sofreu 27. Um retorno nada agradável!
Não disputou nenhuma competição no ano de 1970 e, em 22 de junho de 1971, aconteceu a Assembléia Geral que aprovou a sua desfiliação definitiva.

Números do São Paulo Internacional

O São Paulo Futebol Clube realizou 536 jogos de caráter internacional, no período de 1930 a 2011, incluindo-se nesse levantamento os dois amistosos contra clubes estrangeiros realizados pelo São Paulo da Floresta.

O tricolor do Morumbi venceu 262 jogos, empatou 142 e perdeu 132. Ganhou praticamente metade deles, dividindo mais ou menos em um quarto os empates e também em um quarto as derrotas.

Aproximando-se dos mil gols nessas partidas, o SPFC consignou 975 tentos, sofrendo 639 e livrando um expressivo saldo de 336.

Desse total de jogos, 445 foram contra clubes do exterior e os restantes 91 contra clubes do Brasil.

Tendo os estrangeiros como rivais, são 230 vitórias contra 108 derrotas; enfrentando os brasileiros, 32 vitórias contra 24 derrotas.

O clube do exterior com o qual o São Paulo mais cruzou foi o Boca Juniors, 20 vezes.

Os adversários brasileiros mais frequentes do tricolor, em jogos internacionais, foram Grêmio e Cruzeiro, com 10 encontros cada.

Mas é contra o Palmeiras, adversário do tricolor em quatro edições da Libertadores, que os torcedores das três cores mais se entusiasmam, pois o seu time jamais perdeu, eliminando o clube esmeraldino em todas as ocasiões e mantendo-se invicto (6 vitórias e 2 empates). A vantagem do Verdão em jogos internacionais contra o São Paulo aconteceu somente em um jogo do Ramón de Carranza, em 1993.

Na única vez que são-paulinos e corintianos mediram forças em competição internacional de caráter oficial, em 1994, o São Paulo levou a melhor numa disputa que chegou aos pênaltis depois de uma vitória para cada lado. Na ocasião, o expressinho tricolor, comandado por Muricy Ramalho, passou pelo alvinegro nas semifinais e superou o Peñarol na final, levantando o título da Copa Conmebol.

Mais relevantes, porém, foram as cinco conquistas de títulos do SPFC em competições internacionais oficiais, com finais brasileiras. Eis os feitos do tricolor paulista sobre seus rivais brasileiros:
Uma Libertadores em cima do Atlético-PR;
Uma Supercopa Libertadores sobre o Flamengo;
Uma Copa Master Conmebol em cima do Atlético-MG;
Uma Recopa Sul-Americana sobre o Cruzeiro; e
Uma Recopa Sul-Americana sobre o Botafogo-RJ.

Fonte: São Paulo Internacional, Vicente Henrique Baroffaldi, Pontes/2012

Nota – Aos colegas são-paulinos do blog “História do Futebol”: os interessados em receber, de presente, o livro “São Paulo Internacional”, podem escrever para vicente.baroffaldi@gmail.com, passando o nome completo e o endereço idem.

Locomotiva, Ano IX (1959)

A melhor participação da Ferroviária no Campeonato Paulista se deu em 1959: terceiro lugar, ao lado do São Paulo e atrás apenas de Palmeiras e Santos, que decidiram o supercampeonato.

Nº de ordem – Data – Jogo/Resultado – Finalidade – Goleadores Grenás
1 – 25.01.59 – XV de Piracicaba 4 x 2 Ferroviária – Amistoso – Cardoso e Antoninho (pênalti)
2 – 28.01.59 – Ferroviária 5 x 2 Olaria-RJ – Amistoso – Baiano (2), Cardoso (2) e Gomes
3 – 31.01.59 – Ferroviária 5 x 3 XV de Piracicaba – Amistoso – Bazzani (3), Antoninho (pênalti) e Moacir
4 – 14.02.59 – Ferroviária 3 x 2 Portuguesa Santista – Amistoso – Boquita, Cardoso e Baiano
5 – 22.01.59 – Tupã 1 x 0 Ferroviária – Amistoso
6 – 25.02.59 – Corinthians-PP 0 x 3 Ferroviária – Amistoso – Bazzani, Boquita e Baiano
7 – 28.02.59 – Ferroviária de Assis 1 x 0 Ferroviária – Amistoso
8 – 04.03.59 – Rolândia (PR) 2 x 2 Ferroviária – Amistoso – Dirceu e Cardoso
9 – 05.03.59 – Arapongas (PR) 2 x 0 Ferroviária – Amistoso
10 – 08.03.59 – Londrina (PR) 3 x 4 Ferroviária – Amistoso – Baiano (2), Boquita e Tequinha
11 – 15.03.59 – Jaboticabal 0 x 0 Ferroviária – Amistoso
12 – 19.03.59 – XV de Jaú 2 x 1 Ferroviária – Amistoso – (?)
13 – 25.03.59 – Botafogo-SP 1 x 4 Ferroviária – Amistoso – Bazzani (2), Eusébio e Baiano
14 – 29.03.59 – Ferroviária 1 x 1 XV de Jaú – Amistoso – Antoninho (pênalti)
15 – 12.04.59 – Ferroviária 4 x 2 Catanduva – Amistoso – Amaral, Nelsinho, Cardoso e Baiano
16 – 15.04.59 – Ferroviária 3 x 3 Vasco da Gama-RJ – Amistoso – Paulinho (contra), Bazzani e Capelosa
17 – 18.04.59 – Ferroviária 2 x 2 Noroeste – Amistoso – (?)
18 – 01.05.59 – Tamoio 1 x 7 Ferroviária – Amistoso – Baiano (2), Amaral (2), Antoninho, Eusébio e Alcides
19 – 03.05.59 – Ferroviária de Botucatu 2 x 1 Ferroviária – Amistoso – (?)
20 – 14.05.59 – Penápolis (?) x (?) Ferroviária – Amistoso. (Vitória da AFE)
21 – 17.05.59 – Adamantina 0 x 4 Ferroviária – Amistoso – Benny (2), (?)
22 – 24.05.59 – Ferroviária 3 x 0 Juventus – Campeonato Paulista – Amaral (pênalti), Baiano e Benny
23 – 31.05.59 – XV de Piracicaba 0 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Dirceu
24 – 07.06.59 – Ferroviária 2 x 0 Jabaquara – Campeonato Paulista – Baiano (2)
25 – 13.06.59 – Comercial-SP 0 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Baiano, Amaral e Nei
26 – 21.06.59 – Ferroviária 4 x 2 Portuguesa – Campeonato Paulista – Bazzani (2), Nei e Capelosa
27 – 28.06.59 – Guarani 2 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Benny
28 – 05.07.59 – Ferroviária 2 x 0 Noroeste – Campeonato Paulista – Bazzani e Dirceu
29 – 19.07.59 – Palmeiras 2 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Bazzani
30 – 26.07.59 – Ferroviária 1 x 0 Botafogo-SP – Camp. Paulista – Amaral
31 – 02.08.59 – São Paulo 2 x 2 Ferroviária – Campeonato Paulista – Benny e Cardoso
32 – 09.08.59 – América 1 x 2 Ferroviária – Campeonato Paulista – Nei e Cardoso
33 – 13.08.59 – Ferroviária 1 x 0 Ponte Preta – Camp. Paulista – Nei
34 – 19.08.59 – Santos 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
35 – 26.08.59 – Ferroviária 4 x 2 Taubaté – Campeonato Paulista – Bazzani (2), Rubens (contra) e Baiano
36 – 30.08.59 – XV de Jaú 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
37 – 07.09.59 – Nacional 2 x 4 Ferroviária – Campeonato Paulista – Cardoso (2), Benny e Nei
38 – 13.09.59 – Votuporanga 2 x 6 Ferroviária – Amistoso – (?)
39 – 17.09.59 – Ferroviária 5 x 1 Portuguesa Santista – Campeonato Paulista – Bazzani, Nei (2), Raul (contra) e Dirceu
40 – 20.09.59 – Comercial-RP 0 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Amaral
41 – 27.09.59 – Ferroviária 3 x 1 Corinthians – Campeonato Paulista – Cardoso, Bazzani e Benny
42 – 08.10.59 – Ferroviária 2 x 0 XV de Piracicaba – Campeonato Paulista – Amaral e Cardoso
43 – 11.10.59 – Botafogo-SP 0 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Bazzani
44 – 16.10.59 – União São João/Ararense 1 x 4 Ferroviária – Amistoso – Nei, Bazzani, Cardoso e Baiano
45 – 22.10.59 – Ferroviária 5 x 1 Comercial-RP – Campeonato Paulista – Benny, Cardoso (2), Baiano e Nei (pênalti)
46 – 25.10.59 – Corinthians 2 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
47 – 31.10.59 – Jabaquara 2 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Bazzani
48 – 08.11.59 – Ferroviária 3 x 2 Comercial-SP – Campeonato Paulista – Benny, Savério (contra) e Cardoso
49 – 12.11.59 – Ponte Preta 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
50 – 15.11.59 – Ferroviária 0 x 3 Palmeiras – Campeonato Paulista
51 – 19.11.59 – Ferroviária 7 x 1 América – Campeonato Paulista – Baiano (2), Bazzani (2), Benny (2) e Dudu
52 – 22.11.59 – Portuguesa Santista 1 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Bazzani (2) e Amaral
53 – 26.11.59 – Juventus 3 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Cardoso (2) e Amaral
54 – 29.11.59 – Ferroviária 1 x 1 Nacional – Campeonato Paulista – Luiz Carlos (contra)
55 – 02.12.59 – Taubaté 0 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Mexicano (contra), Ivã (contra) e Cardoso
56 – 06.12.59 – Ferroviária 2 x 5 Santos – Camp. Paulista – Bazzani (2)
57 – 12.12.59 – Portuguesa 5 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Alcides
58 – 20.12.59 – Ferroviária 3 x 2 XV de Jaú – Campeonato Paulista – Bazzani (2) e Benny
59 – 23.12.59 – Ferroviária 3 x 0 Guarani – Campeonato Paulista – Dudu e Amaral (2)
60 – 27.12.59 – Ferroviária 0 x 1 São Paulo – Campeonato Paulista
61 – 30.12.59 – Noroeste 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista

Resumo da temporada 1959/ Ferroviária de Araraquara
Jogos – 61
Vitórias – 35
Empates – 12
Derrotas – 14
Gols pró – 139
Gols contra – 81
Saldo de gols – 58
Obs.: Não computados os gols do amistoso de 14 de maio, Penápolis x AFE (resultado não disponível).

Fontes:
Tópicos do Passado da AFE – Prof. Antônio Jorge Moreira
O Caminho da Bola, Rubens Ribeiro/FPF

IV Taça dos Invictos – FPF/1971

Por ter permanecido sem perder durante 14 jogos, a Associação Ferroviária de Esportes de Araraquara recebeu a IV Taça dos Invictos. O feito se deu por ocasião do Paulistinha de 1971, e a série da invencibilidade afeana seria dilatada para 16 jogos, no início de 1972.
A Ferroviária tornou-se vice-campeã do Torneio Paulistinha, versão 1971.
Paulistinha era uma fase classificatória para o Campeonato Paulista.

Fichas técnicas dos 14 jogos vencidos ou empatados pela Ferroviária de Araraquara, para a conquista da IV Taça dos Invictos da Federação Paulista de Futebol

Jogo – Ferroviária 4 x 2 Noroeste
Data – 03.10.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Jurandir Fonzi
Renda – Cr$ 4.092,00
Gols – Bebeto 12’30”, Nicanor 22 e Nei 34 do 1º; Marcos 9, Nei 25 e Brandão 29 do 2º
AFE – Carlos Alberto; Mariani, Antenor, Pádua e Pedro Rodrigues; Muri (Valtinho) e Ademir; Nicanor, Bebeto, Itamar (Bio) e Nei. Técnico: Almeida
Noroeste – Armando; Geraldo (Marcos), Djalma, Marco Antônio e Bira; Nascimento e Márcio; Batista (Coité), Odair, Brandão e Jurandir. Técnico: Baiano

Jogo – Ferroviária 0 x 0 Paulista
Data – 06.10.1971, quarta-feira (noite)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 4.382,00
AFE – Carlos Alberto; Mariani, Antenor, Pádua e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor, Bebeto, Bio (Valtinho) e Nei. Técnico: Almeida
Paulista – Gilson; Luizinho, Colombo, Guaraci e Jair; Ibraim e Benê (Lindemberg); Wilson, Adair, Jurandir e Wagner

Jogo – Botafogo 1 x 3 Ferroviária
Data – 10.10.1971, domingo (tarde)
Local – Estádio Santa Cruz, Ribeirão Preto
Árbitro – Wilmar Serra
Renda – Cr$ 10.968,00
Gols – Bebeto 40 do 1º; Bebeto 9, Muri (pênalti) 33 e Alemão (pênalti) 36 do 2º
Botafogo – Geninho; Gali, Roberto Corsini, Jackson e Murilo (Carlucci); Alemão e Alfredo; Paulinho, Nato (Paraguaio), Ferreira e Afrânio. Técnico: Diede Lameiro
AFE – Carlos Alberto; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir (Bazzani); Nicanor, Zé Luiz (Valtinho), Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
Nota: Morre afogado, no rio Mogi Guaçu, o goleiro afeano Carlos Alberto, em 11 de outubro de 1971.

Jogo – Ferroviária 3 x 0 Guarani
Data – 24.10.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – José de Oliveira
Renda – Cr$ 7.851,00
Gols – Bebeto 10, Nicanor 14 e Nei 40 do 1º
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Ticão; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei (Valtinho). Técnico: Almeida
Guarani – Carlos; Wilson, Amaral, Alberto e Bezerra; Paulo e Flamarion; Barnabé, Washington, Luís Alberto e Nenê

Jogo – Juventus 0 x 0 Ferroviária
Data – 27.10.1971, quarta-feira (tarde)
Local – Rua Javari, São Paulo
Árbitro – Wilmar Serra
Juventus – Miguel; Celso, Carlos, Oscar e Osmar; Brida e Luiz Moraes (Brecha); Luiz Antônio, Adnã, Sérgio e Antoninho. Técnico: Milton Buzetto
AFE – Sérgio; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Marília 1 x 2 Ferroviária
Data – 31.10.1971, domingo (tarde)
Local – Marília-SP
Árbitro – Renato de Oliveira
Expulsões – Nicanor e Valdemar, 27 do 1º
Renda – Cr$ 25.769,00
Gols – Henrique Pereira, de pênalti, 28 do 1º; Zé Luiz 4 e 20 do 2º
Marília – Mão-de-Onça (Franz); Juvenal, Bô, Paulinho e Henrique Pereira; Ari e Valdemar; Osmar, Toninho, Vani (Helinho) e Ivo. Técnico: Souza Arantes
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Ticão; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 1 x 0 América
Data – 07.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 8.589,00
Gol – Bebeto 31 do 1º
AFE – Sérgio Bergantin; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Bebeto, Zé Luiz, Itamar (Valtinho) (Bazzani) e Nei. Técnico: Almeida
América – Marco; Paulinho, Dobreu, John Paul e Valter; Alfredo e Bazzaninho; Mazinho (Rubinho), Paraná, Milton (Didi) e Joãozinho. Técnico: Vail Mota

Jogo – Comercial 1 x 1 Ferroviária
Data – 14.11.1971, domingo (tarde)
Local – Est. Palma Travassos, Ribeirão Preto
Árbitro – Edson Walter Pantozzi
Renda – Cr$ 22.700,00
Gols – Paulo Bim 29 e Itamar 39 do 2º
Comercial – Pascoalim; Batalhão, Leonardo, Poli (Maurício) e Klein; Jair Gonçalves e Golê; Joãozinho, Jair Bala, Paulo Bim e Mário Augusto. Técnico: Armando Renganeschi
AFE – Sérgio Bergantin; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor (Bebeto), Zé Luiz, Bebeto (Itamar) e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 0 x 0 Portuguesa Santista
Data – 21.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – José Clemente de Oliveira
Renda – Cr$ 6.996,00
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
Portuguesa Santista – Edson; Alberto (Celso), Lima (Célio), Cláudio e Campina; Roberto e Ferreira; Antenor, Jaime, Verneck e Mingo. Técnico: Filpo Nuñes

Jogo – XV de Piracicaba 1 x 1 Ferroviária
Data – 24.11.1971, quarta-feira (noite)
Local – Barão de Serra Negra, Piracicaba
Árbitro – Oscar Scolfaro
Gols – Foguinho (contra), 21 do 1º; Ademir 44 do 2º
XV – Roque; Nei, Macalé, Foguinho e Arlindo; Zé Carlos e Ademir; Bira (Ditinho), Tadeu, Pitanga e Cardosinho
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri (Bebeto) e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto (Itamar) e Nei. Técnico: Almeida
Obs. – Aos 20 do 2º, Pádua cometeu pênalti, defendido por Sérgio Bergantin.

Jogo – Ferroviária 0 x 0 São Bento
Data – 28.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Wilmar Serra
Renda – Cr$ 7.758,00
Expulsão – Chicão (São Bento), 22 do 2º
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir (Bazzani); Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
São Bento – Luiz Antônio; Aranha, Mendes, Geraldo e Fernando; Gonçalves e Chicão; Nelson (Hertz), Adilson, Valdomiro e Tota (Vicente). Técnico: Marcos

Jogo – Noroeste 0 x 0 Ferroviária
Data – 01.12.1971, quarta-feira (noite)
Local – Alfredo de Castilho, Bauru
Árbitro – José de Oliveira
Noroeste – Luiz Carlos; Oldair, Renato, Davi e Edmo; Foguinho e Nascimento; Jair, Amauri (Hamilton), Márcio e Silva
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei

Jogo – Paulista 1 x 1 Ferroviária
Data – 05.12.1971, domingo (tarde)
Local – Jayme Cintra, Jundiaí
Árbitro – Arnaldo Fonseca Cabral
Renda – Cr$ 3.113,00
Gols – Muri (pênalti) 22 e Aloísio 45 do 2º
Paulista – Gilson; Luizinho, Guaraci, Colombo e Jaci; Adail e Benê (Garrincha); Cláudio, Aloísio, Jurandir e Vagner
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir (Itamar); Nicanor, Zé Luiz, Bebeto (Ticão) e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 1 x 0 Botafogo
Data – 12.12.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 12.635,00
Gol – Itamar 15 do 2º
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Itamar (Bio) e Nei. Técnico: Almeida
Botafogo – Tonho; Gali, Roberto, Manoel e Luiz Celso; Jackson e Alfredo; Geraldo (Nato), Alemão (Marco Antônio), Ferreira e Galdino

Fonte: Tópicos do Passado da AFE (Prof. Antônio Jorge Moreira)

Por ter permanecido sem perder durante 14 jogos, a Associação Ferroviária de Esportes de Araraquara recebeu a IV Taça dos Invictos. O feito se deu por ocasião do Paulistinha de 1971, e a série da invencibilidade afeana seria dilatada para 16 jogos, no início de 1972.
A Ferroviária tornou-se vice-campeã do Torneio Paulistinha, versão 1971.
Paulistinha era uma fase classificatória para o Campeonato Paulista.

Fichas técnicas dos 14 jogos vencidos ou empatados pela Ferroviária de Araraquara, para a conquista da IV Taça dos Invictos da Federação Paulista de Futebol

Jogo – Ferroviária 4 x 2 Noroeste
Data – 03.10.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Jurandir Fonzi
Renda – Cr$ 4.092,00
Gols – Bebeto 12’30”, Nicanor 22 e Nei 34 do 1º; Marcos 9, Nei 25 e Brandão 29 do 2º
AFE – Carlos Alberto; Mariani, Antenor, Pádua e Pedro Rodrigues; Muri (Valtinho) e Ademir; Nicanor, Bebeto, Itamar (Bio) e Nei. Técnico: Almeida
Noroeste – Armando; Geraldo (Marcos), Djalma, Marco Antônio e Bira; Nascimento e Márcio; Batista (Coité), Odair, Brandão e Jurandir. Técnico: Baiano

Jogo – Ferroviária 0 x 0 Paulista
Data – 06.10.1971, quarta-feira (noite)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 4.382,00
AFE – Carlos Alberto; Mariani, Antenor, Pádua e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor, Bebeto, Bio (Valtinho) e Nei. Técnico: Almeida
Paulista – Gilson; Luizinho, Colombo, Guaraci e Jair; Ibraim e Benê (Lindemberg); Wilson, Adair, Jurandir e Wagner

Jogo – Botafogo 1 x 3 Ferroviária
Data – 10.10.1971, domingo (tarde)
Local – Estádio Santa Cruz, Ribeirão Preto
Árbitro – Wilmar Serra
Renda – Cr$ 10.968,00
Gols – Bebeto 40 do 1º; Bebeto 9, Muri (pênalti) 33 e Alemão (pênalti) 36 do 2º
Botafogo – Geninho; Gali, Roberto Corsini, Jackson e Murilo (Carlucci); Alemão e Alfredo; Paulinho, Nato (Paraguaio), Ferreira e Afrânio. Técnico: Diede Lameiro
AFE – Carlos Alberto; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir (Bazzani); Nicanor, Zé Luiz (Valtinho), Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
Nota: Morre afogado, no rio Mogi Guaçu, o goleiro afeano Carlos Alberto, em 11 de outubro de 1971.

Jogo – Ferroviária 3 x 0 Guarani
Data – 24.10.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – José de Oliveira
Renda – Cr$ 7.851,00
Gols – Bebeto 10, Nicanor 14 e Nei 40 do 1º
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Ticão; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei (Valtinho). Técnico: Almeida
Guarani – Carlos; Wilson, Amaral, Alberto e Bezerra; Paulo e Flamarion; Barnabé, Washington, Luís Alberto e Nenê

Jogo – Juventus 0 x 0 Ferroviária
Data – 27.10.1971, quarta-feira (tarde)
Local – Rua Javari, São Paulo
Árbitro – Wilmar Serra
Juventus – Miguel; Celso, Carlos, Oscar e Osmar; Brida e Luiz Moraes (Brecha); Luiz Antônio, Adnã, Sérgio e Antoninho. Técnico: Milton Buzetto
AFE – Sérgio; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Marília 1 x 2 Ferroviária
Data – 31.10.1971, domingo (tarde)
Local – Marília-SP
Árbitro – Renato de Oliveira
Expulsões – Nicanor e Valdemar, 27 do 1º
Renda – Cr$ 25.769,00
Gols – Henrique Pereira, de pênalti, 28 do 1º; Zé Luiz 4 e 20 do 2º
Marília – Mão-de-Onça (Franz); Juvenal, Bô, Paulinho e Henrique Pereira; Ari e Valdemar; Osmar, Toninho, Vani (Helinho) e Ivo. Técnico: Souza Arantes
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Ticão; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 1 x 0 América
Data – 07.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 8.589,00
Gol – Bebeto 31 do 1º
AFE – Sérgio Bergantin; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Bebeto, Zé Luiz, Itamar (Valtinho) (Bazzani) e Nei. Técnico: Almeida
América – Marco; Paulinho, Dobreu, John Paul e Valter; Alfredo e Bazzaninho; Mazinho (Rubinho), Paraná, Milton (Didi) e Joãozinho. Técnico: Vail Mota

Jogo – Comercial 1 x 1 Ferroviária
Data – 14.11.1971, domingo (tarde)
Local – Est. Palma Travassos, Ribeirão Preto
Árbitro – Edson Walter Pantozzi
Renda – Cr$ 22.700,00
Gols – Paulo Bim 29 e Itamar 39 do 2º
Comercial – Pascoalim; Batalhão, Leonardo, Poli (Maurício) e Klein; Jair Gonçalves e Golê; Joãozinho, Jair Bala, Paulo Bim e Mário Augusto. Técnico: Armando Renganeschi
AFE – Sérgio Bergantin; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor (Bebeto), Zé Luiz, Bebeto (Itamar) e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 0 x 0 Portuguesa Santista
Data – 21.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – José Clemente de Oliveira
Renda – Cr$ 6.996,00
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
Portuguesa Santista – Edson; Alberto (Celso), Lima (Célio), Cláudio e Campina; Roberto e Ferreira; Antenor, Jaime, Verneck e Mingo. Técnico: Filpo Nuñes

Jogo – XV de Piracicaba 1 x 1 Ferroviária
Data – 24.11.1971, quarta-feira (noite)
Local – Barão de Serra Negra, Piracicaba
Árbitro – Oscar Scolfaro
Gols – Foguinho (contra), 21 do 1º; Ademir 44 do 2º
XV – Roque; Nei, Macalé, Foguinho e Arlindo; Zé Carlos e Ademir; Bira (Ditinho), Tadeu, Pitanga e Cardosinho
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri (Bebeto) e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto (Itamar) e Nei. Técnico: Almeida
Obs. – Aos 20 do 2º, Pádua cometeu pênalti, defendido por Sérgio Bergantin.

Jogo – Ferroviária 0 x 0 São Bento
Data – 28.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Wilmar Serra
Renda – Cr$ 7.758,00
Expulsão – Chicão (São Bento), 22 do 2º
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir (Bazzani); Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
São Bento – Luiz Antônio; Aranha, Mendes, Geraldo e Fernando; Gonçalves e Chicão; Nelson (Hertz), Adilson, Valdomiro e Tota (Vicente). Técnico: Marcos

Jogo – Noroeste 0 x 0 Ferroviária
Data – 01.12.1971, quarta-feira (noite)
Local – Alfredo de Castilho, Bauru
Árbitro – José de Oliveira
Noroeste – Luiz Carlos; Oldair, Renato, Davi e Edmo; Foguinho e Nascimento; Jair, Amauri (Hamilton), Márcio e Silva
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei

Jogo – Paulista 1 x 1 Ferroviária
Data – 05.12.1971, domingo (tarde)
Local – Jayme Cintra, Jundiaí
Árbitro – Arnaldo Fonseca Cabral
Renda – Cr$ 3.113,00
Gols – Muri (pênalti) 22 e Aloísio 45 do 2º
Paulista – Gilson; Luizinho, Guaraci, Colombo e Jaci; Adail e Benê (Garrincha); Cláudio, Aloísio, Jurandir e Vagner
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir (Itamar); Nicanor, Zé Luiz, Bebeto (Ticão) e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 1 x 0 Botafogo
Data – 12.12.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 12.635,00
Gol – Itamar 15 do 2º
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Itamar (Bio) e Nei. Técnico: Almeida
Botafogo – Tonho; Gali, Roberto, Manoel e Luiz Celso; Jackson e Alfredo; Geraldo (Nato), Alemão (Marco Antônio), Ferreira e Galdino

Fontes: Tópicos do Passado da AFE (Prof. Antônio Jorge Moreira); e revista Placar.

Contra o Boca Juniors, o maior número de jogos internacionais do São Paulo

O Boca Juniors é o adversário estrangeiro mais frequente do São Paulo. Contra ninguém mais o SPFC atuou tantas vezes, na esfera internacional. Foram 20 jogos realizados, que mostram equilíbrio de forças, levando o clube de La Bombonera uma vantagem mínima: 8 vitórias contra 7. Em competições oficiais, porém, o clube argentino tem se dado melhor.

Os jogos:
04.01.1947 – São Paulo 0 x 1 Boca Juniors – Amistoso
28.01.1948 – São Paulo 0 x 1 Boca Juniors – Amistoso
11.03.1956 – São Paulo 4 x 0 Boca Juniors – Torneio Roberto G. Pedrosa
26.02.1960 – Boca Juniors 5 x 2 São Paulo – Amistoso
25.01.1961 – Boca Juniors 1 x 5 São Paulo – Torneio Internac. de Verão
11.05.1961 – Boca Juniors 1 x 1 São Paulo – Amistoso
29.06.1961 – São Paulo 1 x 1 Boca Juniors – Amistoso
07.07.1993 – Boca Juniors 1 x 0 São Paulo – Copa de Ouro Sul-Americana
10.07.1993 – São Paulo 1 x 1 Boca Juniors – Copa de Ouro Sul-Americana
19.10.1994 – Boca Juniors 2 x 0 São Paulo – Supercopa Libertadores
26.10.1994 – São Paulo 1 x 0 Boca Juniors – Supercopa Libertadores
13.09.1995 – São Paulo 1 x 0 Boca Juniors – Supercopa Libertadores
10.10.1995 – Boca Juniors 2 x 3 São Paulo – Supercopa Libertadores
15.01.1997 – São Paulo 3 x 1 Boca Juniors – Amistoso
31.07.1999 – Boca Juniors 5 x 1 São Paulo – Mercosul
08.09.1999 – São Paulo 1 x 1 Boca Juniors – Mercosul
07.09.2006 – Boca Juniors 2 x 1 São Paulo – Recopa Sul-Americana
14.09.2006 – São Paulo 2 x 2 Boca Juniors – Recopa Sul-Americana
19.09.2007 – Boca Juniors 2 x 1 São Paulo – Copa Sul-Americana
26.09.2007 – São Paulo 1 x 0 Boca Juniors – Copa Sul-Americana

Performance são-paulina contra o Boca Juniors
Jogos – 20
Vitórias – 7
Empates – 5
Derrotas – 8
Gols pró – 29
Gols contra – 29

Fonte: São Paulo Internacional, Vicente Henrique Baroffaldi, Pontes/2012