TIME DE SALÃO, MAS TINHA TIME DE CAMPO TAMBÉM.
AGRADEÇO AO NOSSO AMIGO McNISH PELO DESENHO DO ESCUDO.
TIME DE SALÃO, MAS TINHA TIME DE CAMPO TAMBÉM.
AGRADEÇO AO NOSSO AMIGO McNISH PELO DESENHO DO ESCUDO.
Em 1928 o SÃO PAULO RAILWAY ATLÉTICO CLUBE de São Paulo/SP (atual NACIONAL ATLÉTICO CLUBE) estava filiado a Liga de Amadores de Futebol. Disputou a Divisão Intermediária (2ª Divisão). O seu quadro principal (1º quadros) não fez uma boa campanha sendo eliminado no 1º turno, porém a equipe secundária (2º quadros) conquistou o título. Abaixo os resultados oficiais da equipe nesta temporada:
DATA |
|
|
|
LOCAL | ||
08.04.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
1 |
x |
2 |
PAULISTA DE ANIAGENS | SÃO PAULO |
21.04.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
3 |
x |
1 |
COLOMBO | SÃO PAULO |
29.04.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
1 |
x |
1 |
PORTUGUESA DE FUTEBOL | SÃO PAULO |
06.05.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
2 |
x |
1 |
HELVÉTIA | SÃO PAULO |
10.06.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
2 |
x |
2 |
CALIFÓRNIA | SÃO PAULO |
01.07.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
1 |
x |
1 |
BRASIL | SÃO PAULO |
14.07.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
3 |
x |
1 |
UNIÃO VASCO DA GAMA | SÃO PAULO |
22.07.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
1 |
x |
3 |
UNIÃO FLUMINENSE | SÃO PAULO |
05.08.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
0 |
x |
2 |
EC ORDEM E PROGRESSO | SÃO PAULO |
19.08.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
0 |
x |
1 |
SÃO GERALDO | SÃO PAULO |
07.09.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
1 |
x |
3 |
CASTELLÕES | SÃO PAULO |
16.09.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
1 |
x |
1 |
ORIENTAL | SÃO PAULO |
30.09.1928 |
SÃO PAULO RAILWAY |
5 |
X |
2 |
TERRITORIAL PAULISTA | SÃO PAULO |
RECO-RECO/PALMEIRAS
Um clube de nome curioso era o Reco-Reco, que disputou alguns dos primeiros campeonatos e chegou a mudar de nome para Palmeiras. Era formado basicamente por estudantes e sumiu sem deixar vestígios após poucas partidas disputadas no final da década de 10.
SPARTANO
O Spartano — fundado em 14 de outubro de 1914 — surgiu dentro do Ginásio Paranaense e teve como influência de sua fundação, o Professor Dário Lopes Velloso. Durou pouco tempo no futebol e teve por muitos anos uma sede na Praça Osório famosa pelo jogo de carteado.
ACADÊMICA
A Acadêmica foi mais uma equipe de estudantes. Disputou uma temporada completa num dos primeiros campeonatos e depois, na sua segunda temporada, após o primeiro jogo, simplesmente sumiu.
POTY
O Poty — fundado em 14 de maio de 1925 — tinha sede na região da Galícia, no Bigorrilho e teve em suas fileiras Patesko, que chegou a defender a Seleção Brasileira em duas copas (1934 e 1938) e Tadeu, goleiro que também defendeu a seleção brasileira. Disputou poucas temporadas na divisão profissional e decidiu se dedicar à Suburbana.
BELA VISTA
O Bela Vista tinha sede no Alto Capanema (parte do atual bairro do Jardim Botânico), foi mais um clube de curta passagem pela divisão principal nas primeiras décadas de nosso futebol..
ESPERANÇA
O Esperança disputou apenas a temporada de 1920, mas uma das famílias ligadas ao clube, os Kupchak, depois integrou o Juventus.
CAMPO ALEGRE
O Campo Alegre teve passagem curta pela divisão profissional e depois se interessou apenas pelo Campeonato da Suburbana.
BANGU
O Bangu disputou 1929 e 1930, porém existe até hoje como integrante do Campeonato de Futebol Amador de Curitiba.
UNIVERSAL
O Universal durou alguns anos na divisão principal do Paranaense e deu origem à Sociedade Universal, famosa pelos bailes.
AQUIDABAN
O Aquidaban – fundado em 1º de maio de 1923 – durou também poucos anos na divisão principal do futebol, sumindo depois de 1931.
GUARANI-CTBA
O Guarani – que não era o homônimo de Ponta Grossa – também teve curtíssima passagem pela divisão principal.
BRASIL
Um clube chamado Brasil – nome que depois foi utilizado pelo Savóia durante a Segunda Guerra – teve passagem curta pelo futebol, mas uma família ligada ao clube, os Rosa, foram fazer história no Savóia e no Atlético.
PARANAENSE
Um clube chamado Paranaense – mesmo nome utilizado pelo Palestra Itália durante a Segunda Guerra – teve aparições na virada da década de 1920 para a de 1930. Após isso, foi para a Suburbana para depois desaparecer.
NACIONAL
O Nacional também durou pouco tempo, mas acabou por pressão dos oponentes, por se envolver em muitos casos de violência em campo e fora dele. O clube era formado por policiais militares e durante sua passagem pelos gramados, ganhou um Torneio Início antes de abandonar os gramados após mais um caso de agressão.
PARANÁ SPORTS CLUB
Em 30 de maio de 1912, foi fundado o Paraná Sports Club, tendo à frente bancários do London Bank, funcionários da Brazilian South American Engineering Co. e tendo como vice-presidente o dono do Diário da Tarde na época, Arthur Obino. O clube não praticava apenas futebol e tinha atividades como rúgbi, críquete e tênis. Em 1917, se fundiu com o América, fazendo o América-Paraná e conquistando o título daquele ano. A fusão foi desfeita em 1919 e o clube acabou em 1926.
JUNAK/JUVENTUS
Fundado em 10 de abril de 1922, por imigrantes poloneses e descendentes, com o nome de Strzelec, o Junak era uma sociedade que utilizava a educação física como meio de preparação para a cidadania. A sociedade passou a ter o futebol como atividade em 1927, uma equipe que tinha como jogador o então futuro governador Jayme Canet Júnior. Em 1935, após títulos amadores, o Junak resolve disputar o campeonato profissional. Em 1938, resolve se nacionalizar adotando o nome de Juventus. Em 1944, a Polônia estava ocupada pelos nazistas e com medo de represálias, o clube não disputou o campeonato, voltando em 1945. O máximo que o Juventus conseguiu foi ganhar alguns Torneios Início, porém revelou diversos jogadores, alguns até chegando à seleção. Em 1950, o clube abandona o Certame Oficial, com problemas financeiros e queixando-se das arbitragens, passando a disputar apenas as categorias de base, parando na década de 70. Hoje a Sociedade União Juventus é um clube de cunho sócio-cultural.
BLOCO MORGENAU
Fundado em 23 de abril de 1932, o Bloco Morgenau disputou a Suburbana por muitos anos, rivalizando como 5 de Maio e Operário do Ahu. Nesta época chegou a ter o famoso zagueiro Fedatto, então juvenil, jogando emprestado pelo Coritiba ao clube para pegar experiência. Resolveu disputar a divisão principal em 1951, ocupando o lugar do Juventus. Se era um clube de resultados grandiosos na Segundona, na Divisão Principal tornou-se saco de pancadas das equipes maiores. Sem condições de acompanhar o ritmo dos demais, o Bloco Morgenau largou o profissionalismo em 1964 e continuou disputando categorias de base. Em 15 de maio de 1968, o Bloco Esportivo Morgenau fundiu-se à Sociedade Operária Beneficente Recreativa Vila Morgenau – fundada em 5 de fevereiro de 1918 – dando origem a atual Sociedade Morgenau.
PRIMAVERA
O Clube Atlético Primavera – fundado em 20 de dezembro de 1932 – passou a ter futebol em 1935. Em 1961, passou a disputar a Divisão de Elite do Campeonato Paranaense e fez uma curiosa adaptação no estádio, construindo um túnel aéreo para a entrada dos jogadores e da arbitragem, já que não podia escavar o solo do estádio. Em campo, não obteve grandes resultados, não conseguindo acompanhar as mudanças no futebol. Em 1969, resolveu largar o futebol antes que tomasse o caminho da bancarrota. Mais tarde, vendeu a sede no Taboão e comprou uma em Almirante Tamandaré, sendo hoje um Clube Social de Campo.
Fonte: Trabalho de Conclusão de Curso do jornalista Leonardo Bonassoli.
A Ponte Preta Futebol Clube é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Na terça-feira, do dia 31 de janeiro de 1933, um grupo de esportistas, comandados por Alfredo Schurig resolveu fundar um novo clube de futebol, já que o “Esperança Futebol Clube” havia sido desativado.
Os entusiastas deram ao clube o nome de “Ponte Preta Futebol Clube” inspirados que foram na ponte de madeira que ligava o centro da cidade ao bairro do São João.
O sr. Alfredo Schurig cedeu uma área (onde hoje se encontra parte do Jardim Leonídia) e que anteriormente havia sido destinada ao
“Esperança”.
No local construiu-se um campo de futebol dotado de lance de arquibancadas, muros e cerquinhas de madeira ao redor do gramado.
Naquele pequeno estádio, o “Ponte Preta” conquistou muitos campeonatos na década de 50. Naqueles torneios, regionais e estaduais, despontaram craques da bola como Aristeu Turci, Didi, Pascoalzinho, Xavantes, Alemão e muitos outros.
Além das práticas desportivas, os associados e freqüentadores (em sua maioria negros e mulatos em contraste com outros clube
elitistas da cidade) participavam também de reuniões dançantes e recreativas em salões alugados pela cidade.
O clube teve como sedes provisórias um sobrado na esquina da Rua Carlos Porto com a rua Antonio Afonso e também um casarão na Praça Raul Chaves.
Em 1950, por lei municipal, recebeu uma área de 4 mil metros quadrados na Rua XV de Novembro com o compromisso de iniciar obras no local, fato que não ocorreu.
Muitos anos depois da fundação, após uma batalha jurídica, os herdeiros de Alfredo Schurig reintegraram a posse da área do time
alvi-negro.
O time de futebol passou a treinar no campo da Liga Jacareiense de Futebol, cujo presidente era o ponte-pretano Nicolau Capucci.
Em 1957, o “Ponte Preta”, presidido por Joel Barreto, comprou um terreno de 20 mil m² de propriedade de Orlando Bonano para construir seu campo de futebol.
Contudo, na década de 70, novamente o clube sofreu um novo revés: um decreto municipal do então prefeito Antonio Nunes de Morais Júnior quis desapropriar a área por um valor insignificante.
Iniciou-se nova batalha judicial. A Prefeitura passou a construir as arquibancadas e já na gestão do prefeito Benedicto Sérgio Lencioni foram feitos os muros, alambrados e a pista de atletismo.
Apenaso em 1984, o clube conseguiu receber de volta seu patrimônio e voltou a crescer através de campanhas para reativação do quadro associativo o que levou à construção das piscinas, quadras e sede social.
O Esporte Clube Elvira, hoje somente um clube social, foi
fundado no início do século XX, na ânsia pela criação de um time de
futebol. Tudo começou em 1917 quando Ubirajara
Mercadante Loureiro, o Biroca, Renato Ramos de Freitas e Francisco de
Lima Sobrinho decidiram formar um time de futebol com jogadores do
“Esperança Futebol Clube” e do “Vila Mariana”. Os três eram funcionários
da Fábrica de Meias Elvira (nome dado em homenagem à filha de seu
proprietário, Manuel Lopes Leal). Em 1918, já conhecido como “Team
Elvira”, a equipe que contava com jogadores da própria fábrica era
formado por Biroca, Chiquinho Patrício, Raul de Lima Raposo, Zózimo,
Leite, Cassianinho, Ditinho, Tirino, Felício Spadoni, Gumercindo Gomes e
Lima. Sem muita estrutura, conseguiu se destacar nas competições da
época e desta forma os donos da fábrica passaram a colaborar com o time.
Assim, em 23 de julho de 1920, Jacareí passou a contar
oficialmente com o Esporte Clube Elvira. Naquela época, Seu Manoel
ampliou seus negócios e fundou mais uma empresa, a Fábrica de Meias
Alice (prédio que abrigou posteriormente a Manufactura de Tapetes Santa
Helena e onde hoje está o Vilarreal Supermercados) que contava com uma
ampla área, inclusive com espaço para um campo de futebol que tinha sua
frente voltada para a Rua Rui Barbosa. Em 1921 o campo foi reformado por
Antonio Jordão Mercadante, ganhando, então, uma arquibancada.
O “vermelhinho” fez bater mais forte os corações dos
jacareienses. As partidas do Elvira eram acompanhadas com muito
interesse por trabalhadores, crianças e até por uma banda de música.
Quando os jogos eram fora da cidade, a torcida ia de trem e chegava a
encher vários vagões.
O time sagrou-se campeão do interior em
1926 e revelou grandes craques como Preá, Cancio e Gradi. Em 1949 foi
Vice-Campeão do Interior e Campeão do Vale do Paraíba.
Na década de 1950, foi construído o Estádio Antonio Jordão
Mercadante com capacidade para três mil torcedores. Nesta mesma década, o
Elvira incorporou o Clube Náutico, às margens do Rio Paraíba.
Já com estrutura para competir
profissionalmente, sagrou-se campeão da Terceira Divisão Paulista em
1956, título que o levou à Divisão Intermediária. Ao total, participou
por sete ocasiões do Campeonato Paulista de Futebol, a última em 1962.
Após longa trajetória, o clube voltou-se somente para o lado
social. Chegou a ter sete mil sócios, mas acabou acometido, assim como
diversos outros clubes, por grandes dificuldades financeiras, tendo seu
campo vendido para empresa do ramo imobiliário e seu clube de lazer
desapropriado pela Prefeitura Municipal para a instalação de um complexo
sócio / educativo denominado EducaMais.
Caríssimos,
Acabo de lançar o blog ALMANAQUE DO BOTAFOGO, onde pretendo, dentro do possível, colocar as súmulas, em ordem cronológica, dos jogos do Botafogo, do Rio de Janeiro, pesquisa que venho efetuando há muito tempo.
São mais de 5.000 jogos e por mais que me esforçasse ainda não consegui completar as fichas técnicas de todos eles. Além disso, podem existir resultados desconhecidos.
Nada que a contribuição dos amigos pesquisadores não possa tornar mais completo.
Quaisquer contribuições, correções, dúvidas ou sugestões, por gentileza, enviar para o e-mail de José Ricardo Caldas e Almeida (jrca1957@gmail.com). Terei a maior satisfação em fazer as correções ou acréscimos.
O endereço do blog é o seguinte:
http://sumulasalvinegras.blogspot.com.br/
Quando puderem, passem por lá.
Grato.
José Ricardo
NOME: ASSOCIAÇÃO GRÁPHICA DE DESPORTOS
CIDADE: São Paulo / SP
FUNDAÇÃO: 07 de agosto de 1918
CORES: azul / branco
Obs.: Infelizmente os dados a seu respeito são muito escassos, consegui a descrição de seu escudo. Se algum amigo se habilitar a tentar desenhá-lo com estas informações e publicar seria muito bom. No seu estatuto social registrado no 1º Cartório de Registro de Imóveis da Comarca da Capital segue os dados: “pavilhão inteiramente azul, tendo ao centro um escudo branco com uma faixa azul em diagonal, encimada por um círculo com as iniciais A. G. D. em vermelho e em baixo o distintivo das artes gráficas.”