A Ponte Preta Futebol Clube é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Na terça-feira, do dia 31 de janeiro de 1933, um grupo de esportistas, comandados por Alfredo Schurig resolveu fundar um novo clube de futebol, já que o “Esperança Futebol Clube” havia sido desativado.
Os entusiastas deram ao clube o nome de “Ponte Preta Futebol Clube” inspirados que foram na ponte de madeira que ligava o centro da cidade ao bairro do São João.
O sr. Alfredo Schurig cedeu uma área (onde hoje se encontra parte do Jardim Leonídia) e que anteriormente havia sido destinada ao
“Esperança”.
No local construiu-se um campo de futebol dotado de lance de arquibancadas, muros e cerquinhas de madeira ao redor do gramado.
Naquele pequeno estádio, o “Ponte Preta” conquistou muitos campeonatos na década de 50. Naqueles torneios, regionais e estaduais, despontaram craques da bola como Aristeu Turci, Didi, Pascoalzinho, Xavantes, Alemão e muitos outros.
Além das práticas desportivas, os associados e freqüentadores (em sua maioria negros e mulatos em contraste com outros clube
elitistas da cidade) participavam também de reuniões dançantes e recreativas em salões alugados pela cidade.
O clube teve como sedes provisórias um sobrado na esquina da Rua Carlos Porto com a rua Antonio Afonso e também um casarão na Praça Raul Chaves.
Em 1950, por lei municipal, recebeu uma área de 4 mil metros quadrados na Rua XV de Novembro com o compromisso de iniciar obras no local, fato que não ocorreu.
Muitos anos depois da fundação, após uma batalha jurídica, os herdeiros de Alfredo Schurig reintegraram a posse da área do time
alvi-negro.
O time de futebol passou a treinar no campo da Liga Jacareiense de Futebol, cujo presidente era o ponte-pretano Nicolau Capucci.
Em 1957, o “Ponte Preta”, presidido por Joel Barreto, comprou um terreno de 20 mil m² de propriedade de Orlando Bonano para construir seu campo de futebol.
Contudo, na década de 70, novamente o clube sofreu um novo revés: um decreto municipal do então prefeito Antonio Nunes de Morais Júnior quis desapropriar a área por um valor insignificante.
Iniciou-se nova batalha judicial. A Prefeitura passou a construir as arquibancadas e já na gestão do prefeito Benedicto Sérgio Lencioni foram feitos os muros, alambrados e a pista de atletismo.
Apenaso em 1984, o clube conseguiu receber de volta seu patrimônio e voltou a crescer através de campanhas para reativação do quadro associativo o que levou à construção das piscinas, quadras e sede social.
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