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CCS: um fabricante e seu legado

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A CCS era uma pequena marca paulistana, surgida no início dos anos 90, sediada na rua Pinhalzinho, no Chácara Califórnia, que fornecia camisas para times pequenos e medianos por todo o Brasil. Os uniformes eram pouco comuns no seu design porém, bem práticos e criativos, o que barateava as produções, além de permitir a ela a confecção de diversas réplicas dos uniformes dos clubes nacionais e até da seleção canarinho. As camisas ficaram conhecidas, além do seu baixo custo,  por serem bem diferentes de quaisquer outras feitas no Brasil, já que na época era muito mais fácil imitar os desenhos europeus, como faziam as outras marcas.

Em uma época onde os materiais esportivos eram baratos e, em vários casos, beiravam a tosquice Brasil afora (mesmo em grandes clubes), a pirataria era rara e, talvez por isso, existisse essa espécie de tolerância com as réplicas de fabricantes nacionais com um mínimo de esmero, pelo menos.

Possivelmente, a grande façanha da CCS foi fabricar o uniforme do Vitória da Bahia, vice-campeão Brasileiro de 1993; tempos de Alex Alves, Dida, Edílson, etc…

Porém, clubes tradicionais do futebol nacional e, essencialmente, nordestino, também tiveram sua trajetória marcada por esse fabricante. É o caso do do Sampaio Corrêa-MA e do Volta Redonda-RJ, ambos em 1992:

Mas a grande contribuição da CCS mesmo foi dar um certo profissionalismo a clubes já muito tradicionais, porém pequenos! A sua vasta, barata e criativa linha de materiais proporcionava o desapego a uma preocupação antes muito notada nesses clubes, que era a confecção dos seus uniformes e trajes.

A CCS se espalhou por, praticamente, todo o território nacional ao fazer uma espécie de “pacote” e assinar contrato com um número enorme de clubes para fornecimento dos seus produtos.

Li que a fábrica deu seus últimos suspiros há uns 10 anos atrás e faliu por conta da concorrência, não conseguindo manter o padrão de qualidade. Li também que ainda se encontra material esportivo da CCS para clubes amadores em algumas lojas. Não sei ao certo…

O certo mesmo é que o futebol brasileiro deve muito a esse fabricante, que pouca gente recorda e cujo design inovador para a época e mentalidade altamente profissional de difusão dos seus produtos ajudou a divulgar clubes que antes mantinham-se restritos a um patamar amadoresco e, por que não dizer, artesanal no tocante ao seu uniforme de jogo.

FONTE:

http://www.minhascamisas.com.br/wordpress/2008/12/09/ccs-uma-marca-peculiar

FOTOS:

Catálogo da CCS de 1994; imagens da internet.

Itaperuna x Aperibeense parecia “Pólo Aquático”, pelo Carioca da 2º Divisão de 2011!

No Estádio Jair Bittencour, a vitória do Itaperuna em cima do Aperibeense por 1 a 0, foi ofuscada pelo estado do gramado, que estava, praticamente, alagado. Apesar das condições precárias, o árbitro Carlos Raphael Sampaio Torres mandou o jogo ser realizado.

O Itaperuna abriu o placar aos 18 minutos. Anderson Cebolinha chutou, o goleiro Bismarck tentou segurar, mas a bola estava escorregadia, acabou passando e foi morrer lentamente no fundo do barbante.

A perplexidade pelo jogo ter sido realizado, veio dos dois lados. O supervisor do Itaperuna, João Alberto de Sá, adotou o lema “rir para não chorar” ao comentar as condições do campo na vitória por 1 a 0 sobre o Aperibeense, no sábado, pela Segundona do Rio.

Uma tromba d’água inundou o gramado momentos antes da partida, que, mesmo assim, teve de acontecer. Futebol? Aquilo lá estava mais para pólo aquático”, disse o dirigente.

Durante a partida preliminar de juniores, a água alagou completamente um dos lados do campo, de forma que sequer era possível ver a linha lateral. Os jogadores eram obrigados a levantar a bola com os pés para um companheiro, como numa típica jogada de beach soccer.

Não faltaram tentativas para que a partida fosse adiada. A proposta de ambos os clubes foi um adiamento para a manhã de domingo. No entanto, o árbitro Carlos Raphael Sampaio Torres não aceitou o pedido.

Este, segundo João Alberto, alegou ter recebido informações da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) de que não havia datas disponíveis para um novo jogo.

“Ele (árbitro) tentou contato com a federação e nos disse que não haveria datas”, explicou o dirigente do Itaperuna, que contestou a decisão:

Não temos renda e pagamos caro para jogar. Só naquela partida foram quase R$ 4 mil. Acho incoerente pagarmos tanto e colocarem em risco a saúde dos atletas”, afirmou.

Segundona Inchada

De fato, o calendário da Segundona do Carioca é inchado. Os 22 clubes disputarão 44 rodadas. O torneio, por exemplo, terá mais jogos do que o Brasileirão, mas será disputado em menos tempo, de março a agosto.

Ainda assim, o Aperibeense tentará a realização de nova partida. Segundo o diretor de futebol Reginaldo da Silva Pontes, o clube planeja entrar com uma representação na Ferj para que outro jogo seja disputado.

A impressão era de que os árbitros tinham recebido uma ordem, também não pareciam querer ficar lá para o jogo no outro dia. Mas não havia condições. A ideia é pedir a anulação da partida. Vamos jogar novamente. Se a federação pegar a filmagem, verá que não houve futebol”, afirmou.

Já o Itaperuna enviará um ofício à entidade relatando as condições de jogo. “Foi um absurdo, nunca tinha visto isso no futebol. Falei com o árbitro, disse que não havia como trabalhar, que tanto os times como ele seriam prejudicados. Mas ele falou que o calendário estava apertado”, contou o zagueiro Bruno Ronzei, do Itaperuna.

ITAPERUNA EC (RJ)       1        X        0        APERIBEENSE FC (RJ)

LOCAL Estádio Jair Siqueira Bittencourt, em Itaperuna/RJ
CARÁTER Campeonato Carioca da 2ª Divisão de 2011
DATA Sábado, do dia 12 de Março de 2011
HORÁRIO 16 horas (de Brasília)
RENDA Não divulgado
PÚBLICO Não divulgado
ÁRBITRO Carlos Raphael Sampaio Torres (Ferj)
AUXILIARES Iurimar Rocha da Silva Oliveira (Ferj) e Márcio Moreira de Queiroz (Ferj)
ITAPERUNA Thiago Baião; Sobrinho (Guilherme), Daniel Carioca, Edmário e Bruno Ronzei; Muller (Didi), Thiago Paulista (Xuxa), Thiago Silva e Daniel; Anderson Cebolinha e Washington. Técnico: Edi Finamore
APERIBEENSE Bismarck; Reine, Junior, Henrique e Lucas; Romário (Jonathan), Giovani, Peixoto (Paulo Vitor) e Renan; Raul e Washington (Leandro).  Técnico: Francisco Carlos Rocha, “Chiquinho Carioca”
GOL Anderson Cebolinha aos 18 minutos (Itaperuna), no 1º Tempo.

VÍDEO: Itaesportes

Itaperuna X Aperibeense.mpg

FONTE: Lancenet

História do Sampaio Corrêa será lançada em livro

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No próximo dia 25 de Fevereiro, um dia após a estréia do Sampaio Corrêa na Copa do Brasil, em São Luís, contra o Sport, o torcedor boliviano ganhará mais um presente. Trata-se do lançamento do livro Sampaio Corrêa: uma paixão dos maranhenses.

O meu amigo e escritor Hugo José Saraiva Ribeiro conseguiu, de forma magnífica, contar a história dos 88 anos do clube mais tradicional do Maranhão, suas glórias, seus ídolos, seus recordes, seus jogos importantes e bastidores.

O livro, com cerca de 200 páginas, conta com uma coleção rara de cerca de 70 fotos e segue a cronologia de evolução do clube desde a sua fase amadora, nos primórdios do futebol no Maranhão, até os dias de hoje. Peculiaridades e passagens curiosas, além de uma leitura agradável e linguajar acessível serão encontrados nesta obra que é fonte indispensável de pesquisas do boliviano de verdade e de quem mais quiser se aprofundar na história do time mais antigo em atividade no Maranhão.

Sampaio Corrêa: uma paixão dos maranhenses. Uma boa pedida!

Acadêmico de Cidade Dutra F.C. – São Paulo (SP): Fundado em 1953

O Acadêmico de Cidade Dutra Futebol Clube é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na quinta-feira, do dia 12 de Novembro de 1953, foi o 1º clube criado no bairro. A sua Sede social está localizado na Rua Aníbal dos Anjos Carvalho, nº 348, no bairro Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo (SP).

Acadêmico da década de 60

Sede social

FONTES: Google Maps – Acervo da Página no Facebook “Memorial da Cidade Dutra”

Tombamento da ex-sede do Maguary!!

Meu primeiro artigo é sobre o processo de tombamento da ex-sede do Maguary, ameaçada de demolição. Sou autor do pedido de tombamento, juntamente com o próprio clube, que foi refundado como clube-empresa dentro da visão socrática, pois o filósofo grego dizia que só morremos quando somos esquecidos, razão pela qual o Maguary nunca morreu.
Acho interessante a publicação (aberta a todos), pois temos muitas informações históricas.

REQUERIMENTO DE TOMBAMENTO DA EX-SEDE HISTÓRICA DO SPORT CLUB MAGUARY, CONSTRUÍDA NA DÉCADA DE 40 NA CIDADE DE FORTALEZA, CAPITAL DA ‘TERRA DA LUZ’, COMO O POETA JOSÉ DO PATROCÍNIO CHAMAVA O CEARÁ, PRIMEIRA PROVÍNCIA BRASILEIRA A LIBERTAR OS ESCRAVOS, FATO OCORRIDO EM 25 DE MARÇO DE 1883.

EXCELENTÍSSIMA SENHORA MARIA DE FÁTIMA MESQUITA DA SILVA

SECRETÁRIA DE CULTURA DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA

PEDIDO DE TOMBAMENTO DA

ANTIGA SEDE DO SPORT CLUB MAGUARY

Senhora Secretária,

José Ribamar Aguiar Júnior, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB-CE com o Nº 6303 e endereço na Avenida Beira Mar, Nº, Apto., bairro Meireles, CEP 60.165-121, nesta cidade, na condição de pessoa física, bem como a pessoa jurídica de direito privado Sport Club Maguary, empresa inscrita com o CNPJ/MF Nº, com sede administrativa na Rua Osvaldo Cruz, Nº 01, sala 405 do Edifício Beira Mar Trade Center, bairro Meireles, CEP 60.125-150, capital do estado do Ceará, todos infra-assinados, vêm à presença de Vossa Excelência expor e requerer o que segue:

A Lei Municipal Nº 9.347 de 11 de Março de 2008 dispôs sobre a proteção do patrimônio Histórico-Cultural e Natural do Município de Fortaleza por meio do tombamento, tendo criado o Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico-Cultural (COMPHIC).Referida Lei estabelece, no artigo 9º, que o pedido de tombamento poderá ser feito por qualquer cidadão, cabendo à Secretaria de Cultura de Fortaleza (SECULTFOR) receber o pedido, abrir e autuar o respectivo processo administrativo para análise e parecer.

O artigo 10 da mesma Lei Municipal orienta que os pedidos de tombamento sejam instruídos com os documentos que lista, razão porque os infra-assinados pretendem que seja apensado a este processo, aquele originário da Secretaria Regional IV (processo 62.854/2008) que trata do pedido de desmembramento da quadra onde fica situado o imóvel, localizada na Rua Barão do Rio Branco, Nº 2955, entre as Ruas Padre Roma e Deputado João Pontes, bairro de Fátima, (atual Sub-Estação Maguary) e que já se encontra nesta Secretaria de Cultura de Fortaleza, pedido este que se faz visando atender os preceitos contidos nos incisos do artigo 10 da Lei Municipal Nº 9.347, especialmente aqueles que tratam da ‘descrição e exata caracterização do bem respectivo’ (inciso I); ‘delimitação da área objeto da proposta, quando conjunto urbano, sítio ou paisagem natural’ (inciso III) e ‘documentos relativos ao bem, incluídos fotografias ou cartografia’ (inciso VI).

Cabe destacar que o referido imóvel foi inaugurado em 20 de abril de 1946 e até hoje mantém as características iniciais, conforme poderá ser comprovado com a comparação de fotos atuais com as antigas (anexos A e B), sendo a segunda retirada da página 340 do livro de Miguel Ângelo de Azevedo Nirez (Índice Analítico e Iconografia da Cronologia Ilustrada de Fortaleza – Volume II – 2001).

Comunicamos, na oportunidade, que o referido prédio histórico, depois de ser vendido à COELCE na fase de empresa pública (1975), foi repassado para a Fundação Coelce de Seguridade Social – FAELCE, entidade de previdência complementar, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o número 06.622.591/0001-15, com sede em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, com endereço na Avenida Barão de Studart, Nº 2700, bairro Dionísio Torres.

Indubitável que a antiga sede do Sport Club Maguary tem inestimável valor histórico. Ocorre que suas linhas arquitetônicas demonstram ainda um grande valor artístico, obra do arquiteto Sylvio Jaguaribe Ekman, o mesmo construtor do Ideal Clube, que segundo informação contou com o apoio de outro respeitado arquiteto, no caso José Barros Maia, o Mainha.

Inadmissível, pois, que possa estar sendo cogitada a venda pela atual proprietária para posterior demoliçãodo prédio visando construir novo e moderno espaço para Escola de nível superior, até porque não falta imóvel nas proximidades que possam ser comprados para atingir tal relevante objetivo.

Destacamos, ainda, que existe um Projeto de Lei (222/2009), que tramita na Câmara Municipal de Fortaleza, iniciativa parlamentar do Vereador Marcelo Mendes (PTC), conforme prova o ‘anexo C’, cuja relatoria ficou a cargo do Vereador Guilherme Sampaio do PT.

A Justificativa ao relevante ‘Pedido de Tombamento’ administrativo, ora apresentado, e atendendo à previsão contida no ‘inciso VII’ da Lei Municipal Nº 9.347, é a que segue:

JUSTIFICATIVA:

O Patrimônio Cultural de uma Cidade é composto pelos bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em seu conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade, incluindo-se os bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

O instituto do tombamento é considerado pela doutrina majoritária como um ato administrativo vinculado, ou seja, uma vez presentes as razões de ordem técnica para que o tombamento ocorra, tal ato passa a ser um direito subjetivo da coletividade à preservação de sua memória histórica e cultural.

As expressões “Livros do Tombo” e “Tombamento” provêm do Direito Português, para o qual a palavra tombar significa: inventariar, arrolar ou inscrever nos arquivos do Reino, guardados na Torre do Tombo, em Lisboa. O Mestre e doutrinador Helly Lopes Meirelles afirmou que, “por tradição, o legislador pátrio conservou tal expressão, iniciando-se assim a conservação de nosso patrimônio lingüístico, dando exemplo aos que devem conservar”.

O Tombamento é uma das diversas formas de proteção administrativa ao Patrimônio Cultural, embora não a única. Vale ressaltar que, não há em linhas gerais, a perda da propriedade, mas somente a limitação especial quanto à utilização e modificação do bem tombado.

A responsabilidade, na preservação do patrimônio da cidade, é de todos nós. O bem poderá ser tombado, inclusive, pelo Poder Legislativo, através de uma lei específica (projeto 222/2009) que determine a sua preservação devido ao seu valor cultural. Recentemente, ocorreram casos de tombamentos ou preservação do bem cultural através de decisões do Poder Judiciário, tendo como forma originária uma Ação Civil Pública. Aliás, qualquer cidadão pode acionar administrativamente o órgão de controle e fiscalização dos bens tombados, que nos Municípios são as secretárias municipais de cultura, o que é feito nesta oportunidade.

Em Fortaleza estar em vigor, desde o dia 1º de abril de 2008, uma Lei Municipal, aprovada pela Câmara, no caso a Lei Nº 9.347/2008, que normatiza os mecanismos de proteção ao patrimônio histórico-cultural e natural da nossa cidade, constituído pelos bens de natureza material e imaterial, móveis e imóveis, públicos e privados. Referida lei traz consigo o entendimento de que sem a adesão da sociedade não é possível proteger o patrimônio. Através de procedimentos explicitados na publicação, o pedido de tombamento poderá ser feito, como já disse, por qualquer cidadão.

O tombamento, como já abordado, é uma palavra antiga, que hoje significa o registro especial de construções, monumentos, objetos, lugares, considerados importantes por razões históricas, artísticas, tecnológicas ou afetivas, e que, por isso, merecem a proteção do governo e da comunidade. Assim, pois, os bens tombados passam a ser preservados, não podendo ser destruídos. A competência do Município está devidamente caracterizada, além do que a preservação passou a ser compreendida como um dos elementos integrantes do planejamento urbano.

DIREITO DA COLETIVIDADE AO TOMBAMENTO

DA ANTIGA SEDE DO MAGUARY

A história de uma época e de várias gerações da nossa cidade passou pela sede antiga do querido Sport Club Maguary. Lá, vidas foram vividas e muitas modificadas através dos relacionamentos sociais e, até mesmo, de namoros que se transformaram em casamentos de grandes famílias da nossa atual sociedade cearense. Os jovens freqüentavam as memoráveis ‘tertúlias’ e os ‘bailes de carnaval’, além de praticarem esportes como a natação, o tênis, o basquete e especialmente o futebol.

O chamado “Clube dos Príncipes” foi uma das mais tradicionais e simpáticas agremiações diversionais de Fortaleza, tendo sido fundado em 24 de junho de 1924 e iniciando suas atividades como ‘clube de futebol’ no antigo Alagadiço, hoje bairro São Gerardo. Proporcionou, ainda, momentos inesquecíveis de alegria e emoção ao competir com as principais entidades desportivas da época: Ceará, Fortaleza, Ferroviário e América.

O Clube chegou a ser quatro vezes campeão cearense na primeira divisão do futebol, além de sete vezes vice-campeão no Estado (1928, 1930, 1932, 1935, 1937, 1938 e 1945), mantendo uma marca invejável: 4º lugar do ‘Ranking do Futebol Cearense’ de todos os tempos (considerando campeões e vices, segundo o jornal Folha de São Paulo, edição de 23-12-2007, página D6 – Esporte).

O Maguary nasceu para ser campeão! No antigo Campo do Prado (1929 e 1936), no Estádio Presidente Vargas (bi-campeão 1943 e 1944) e no Estádio Plácido Castelo, tendo se consagrado como o ‘primeiro campeão do Castelão’ quando venceu ao América em 02-12-1973, na final do ‘Torneio Breno Vitoriano’, competição organizada para comemorar a inauguração do Gigante da Boa Vista (Fonte: Miguel Ângelo de Azevedo Nirez em Cronologia Ilustrada de Fortaleza – Volume I – 2001).

A ‘Equipe Cintanegrina’, como também é chamada, foi uma das fundadoras da atual Federação Cearense de Futebol, ainda na fase da ADC (Associação Desportiva Cearense) quando foi requerido o registro legal da Instituição (29-01-1936) que funcionava na informalidade, tudo conforme consta das páginas 115/116 do livro do pesquisador e escritor Alberto Damasceno (Futebol Cearense: Um século de história – 1902 a 2002).

O Maguary chegou a ter a segunda torcida cearense e, além do time de futebol, era um Clube Social com forte presença na nossa sociedade. Sua marca está alicerçada na emoção, no carisma e na paixão que suas cores sempre fermentaram. Sócrates, o grande filósofo grego, dizia que “só morremos quando somos esquecidos”, razão porque o Maguary nunca morreu nos corações e mentes de tantos que ajudaram a construir a sua glória ou dela tomaram conhecimento, através de matérias de jornais, revistas, livros, artigos da internet e programas de rádio ou TV.

Sua segunda sede localizava-se no então bucólico e aristocrático bairro do Benfica, na Avenida Visconde de Cauipe, Nº 2081, hoje Avenida da Universidade. Foi quando Waldir Diogo de Siqueira, Mário de Alencar Gadelha, Egberto de Paula Rodrigues, aliados a um grupo de amigos, transformaram o antigo clube numa agremiação elegante, com sua nova sede social inaugurada em 20 de abril de 1946, erigida em um amplo terreno (quadra), no número 2955, da Rua Barão do Rio Branco, imóvel objeto da presente iniciativa.

A construção dessa simpática e aconchegante sede foi assinada pelo famoso arquiteto Sylvio Jaguaribe Ekman, o mesmo construtor do Ideal, outro Clube tradicional de Fortaleza. Ali, no Maguary de outrora, praticava-se o esporte amador e ocorriam atividades festivas que marcaram a vida da cidade, principalmente nos alegres ‘Anos Dourados’, na década de 50, com seu entusiasmo prolongando-se pelos anos seguintes. Muitas de suas animadas festas carnavalescas terminavam às dez horas da manhã seguinte – acontecimentos inusitados para a pequena Fortaleza, de 213 mil habitantes.

Entre outros nomes que marcaram aqueles tempos de pujança social do clube ‘cintanegrino’, como carinhosamente era também chamado o Maguary, são sempre lembrados: Raimundo de Alencar Pinto, Lauro Maciel, Remo Figueiredo, Mário de Alencar Araripe, Américo Barreira, Lúcio Bonfim, Afonso Deusimar, Mauro Jander Braga de Sousa, Francisco Irajá Vasconcelos, Mauro Botelho, Walfrido Monteiro, o jornalista João Clímaco Bezerra; a família Mesquita, representada por Aldo Mesquita, Kerginaldo Mesquita, Valdo Mesquita e Heraldo Mesquita; Waldir Diogo de Siqueira Filho, Vicente de Souza, Almério Pereira e muitos outros.

Entre a sua brilhante equipe de tenistas, contava o clube com os irmãos Reno Figueiredo e Viena Maria Figueiredo Ponce de Leão, filhos do diretor Narcílio Bezerra Figueiredo, campeões brasileiros de tênis, o primeiro chegou a conquistar a Taça Davis. Viena Ponce de Leão é a esposa de Antônio Ponce de Leão Filho, outro baluarte deste esporte. Outros nomes destacaram-se nas quadras do Maguary: Henrique de Oliveira; os filhos do diretor Luciano Granjeiro, Lício e Lucy Granjeiro; Stélio Ribeiro do Vale e seu irmão Stênio Ribeiro do Vale.

Eventos de toda ordem moviam a cidade para o endereço do Maguary. Médicos, jornalistas, empresários, músicos, advogados, desportistas, engenheiros, artistas do teatro, rádio e TV, além de autoridades de todos os poderes, lá se encontravam para discutir assuntos profissionais, enquanto suas famílias desfrutavam o saudável ambiente de lazer.

Comemorações memoráveis ocorreram no Maguary. O mundo da televisão e do rádio para lá se dirigia nos momentos de descanso, quando era avaliada a rica experiência da época de ouro da radiofonia cearense e especialmente os primeiros passos da televisão no estado, representado pela iniciativa do querido e saudoso Canal 2, emissora do Grupo Associados.

Falando em televisão Associada, importante lembrar um momento mágico que até hoje enche de orgulho o povo cearense. A Miss Maguary Emília Correia Lima, eleita em 1955, foi também eleita ‘Miss Ceará’ e posteriormente ‘Miss Brasil’, a segunda escolhida em concurso nacional promovido pelos Diários Associados, recebendo a faixa da baiana Martha Rocha. O ‘Clube dos Príncipes’, como sempre foi chamado, ganhou, pois, sua ‘princesa’, eleita em concurso de beleza nacional e que representou a mulher brasileira, destacando-se no concurso de beleza internacional em Long Beach, Califórnia (EUA), por seus traços clássicos e postura discreta.

Cabe destacar que outros clubes sociais também existiam na época como o clube Iracema, o Líbano, o Massapeense, o Comercial, dentre tantos outros que se somavam aos remanescentes clubes Iate, Náutico, Ideal Clube e Diários, que recentemente mudou a sua linda sede da Beira Mar por outra mais distante.

Trata-se, indubitavelmente, de prédio com inestimável valor histórico e cultural. Suas linhas arquitetônicas demonstram, ainda, um grande valorartístico, obra do arquiteto Sylvio Jaguaribe Ekman, como já dito, o mesmo construtor do Ideal Clube, que, segundo informação, contou com o apoio de outro respeitado arquiteto, no caso José Barros Maia, o Mainha.

DO PEDIDO:

Isto posto REQUER a Vossa Excelência que determine a remessa do pedido de tombamento para o Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico-Cultural (COMPHIC), inclusive dispensado qualquer um dos documentos contidos nos incisos e parágrafos do artigo 10º da Lei Municipal, considerando o justificado interesse público, tudo a critério da Coordenação de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura de Fortaleza (SECULTFOR), conforme estabelecido no § 2º do artigo 10º da Lei Municipal Nº 9.347 de 11 de Março de 2008.

REQUER ainda a Vossa Excelência, que, considerando a situação de emergência, posto que esteja sendo cogitada a venda pela atual proprietária para posterior demolição do prédio, visando construir salas de aula para Escola de nível superior, caracterizando o iminente perigo de destruição, demolição ou alteração do imóvel histórico e cultural, seja solicitado em caráter de URGÊNCIA à Prefeita Luizianne Lins o tombamento provisório por decreto, com o fito de preservar o bem, conforme previsão contida no § 3º do artigo 10 da Lei Municipal Nº 9.347/2008.

REQUER que Vossa Excelência comunique à Secretaria Regional IV (SER IV) que o processo foi remetido para o Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico-Cultural (COMPHIC), devendo referida Regional (SER IV), se abster de autorizar qualquer desmembramento ou demolição, mesmo que parcial, no prédio localizado na Rua Barão do Rio Branco, Nº 2955, entre as Ruas Padre Roma e Deputado João Pontes, até que seja concluído o processo de tombamento, que se iniciará com a visita técnica que será feita no imóvel.

REQUER que a pessoa física infra-assinada, também representante legal do Sport Club Maguary, seja intimada de todas as principais etapas do processo, inclusive convidado a comparecer quando da referida visita técnica, posto acreditar que possa contribuir com maiores informações quanto à viabilização de tal tombamento, justificado por razões históricas, culturais e artísticas, entre outras.

REQUER, finalmente, que seja apensado a este processo aquele originário da Secretaria Regional IV (Nº 62.854/2008) que trata do pedido de desmembramento da quadra onde fica situado o imóvel, localizada na Rua Barão do Rio Branco, Nº 2955, entre as Ruas Padre Roma e Deputado João Pontes, bairro de Fátima, (atual Sub-Estação Maguary) e que já se encontra nesta Secretaria de Cultura de Fortaleza, pedido que é feito visando atender os preceitos contidos nos incisos do artigo 10 da Lei Municipal Nº 9.347, especialmente quando trata da ‘descrição e exata caracterização do bem respectivo’ (inciso I); ‘delimitação da área objeto da proposta, quando conjunto urbano, sítio ou paisagem natural’ (inciso III) e ‘documentos relativos ao bem, incluídos fotografias ou cartografia’ (inciso VI).

Termos em que,

Pede Deferimento.

Fortaleza, 11 de Julho de 2009.

José Ribamar Aguiar Júnior

Pessoa Física

Sport Club Maguary

Pessoa Jurídica

Verdadeiro Escudo do Fênix Football Club, de São Luís (1918)

Tempos atrás, foi levantada uma questão importante no Blog; a veracidade das cores e do escudo do extinto clube maranhense Fênix Football Club que circulavam pela internet. Pois bem. Fiquei de pesquisar mais sobre o assunto e complementar o primeiro artigo sobre o Fênix, que inclusive foi o artigo da semana, com as informações pertinentes.

Primeiramente conversei com o colega e pesquisador ludovicense Claunísio Amorim, autor de “Terra, Grama e Paralelepípedos” na Feira do Livro em São Luís que me veio com a primeira descoberta e surpresa; as verdadeiras cores do Fênix eram semelhantes às do Peñarol, do Uruguai, ou seja, o amarelo e o preto, diferentes das conhecidas cores difundidas para esse clube na internet, que são o azul e o branco.

Claunísio falou-me também sobre um pesquisador, pernambucano de Itamaracá, de nome Luciano da Silva, amigo do falecido Dejard Ramos Martins, autor do clássico “Esporte, um Mergulho no Tempo“, que havia recebido deste falecido jornalista ludovicense alguns escudos de clubes maranhenses das primeiras eras e já extintos, que Dejard adquiriu quando de sua pesquisa na década de 80.

Entrei em contato através de e-mail com o Sr. Luciano da Silva, que me respondeu pronta e educadamente, enviando-me os escudos raros, alguns dos quais já postados aqui, que havia adquirido do saudoso Dejard Martins.

Mais uma surpresa! O escudo do Fênix veiculado nos sites, com a ave mitológica pousada sobre um brasão azul e branco, com as iniciais FAC (Fênix Athletic Clube, o 2º nome do Fênix), em nada lembra o verdadeiro escudo do pioneiro Fênix, que consiste em um distintivo em amarelo e preto, com a figura da fênix em alto relevo, centralizada, em cor branca.

Fiquei muito feliz com a contribuição do Sr. Luciano da Silva, grande pesquisador do futebol, e feliz também por poder compartilhar com todos aqui do Blog HF mais esta interessante descoberta. Agradeço em especial ao Mário Ielo, que tanto me cobrou e me fez correr atrás de mais um escudo perdido e desmistificado!

Só não sei se, depois do ressurgimento do Fênix com o 2º nome, houve também mudança nas cores, o que explicaria o escudo em azul e branco. Se não, podemos jogar por terra o dito escudo e eleger, a partir de agora, este aqui como escudo oficial do extinto clube…pelo menos de sua primeira formação.

A foto de 1924 está aí pra comprovar a conformação do uniforme e do escudo, pelo tosco contorno que existe na camisa do goal-keeper; mesmo com a péssima qualidade, dá pra notar o contorno igual ao escudo que aqui vos trago. Além disso, vos deixo o contato do Sr. Luciano e do Claunísio para quem quiser tirar as dúvidas sobre a veracidade dos escudos, ou mesmo quiser recebê-los. Eles fazem falta aqui no Blog, podem ter certeza!

Luciano da Silva: mayrik@oi.com.br

Claunísio Amorim: claunisio@hotmail.com

ESCUDO QUE CIRCULA PELA INTERNET (possivelmente falso ou pertencente ao 2º Fênix):

ESCUDO VERDADEIRO DO FÊNIX FOOTBALL CLUB (Fundado em 1918):

fenix-escudo

Ajudem a divulgar, citando as devidas fontes…obrigado e abraços a todos,

Ramssés.

Bimbinha, o menor jogador do Mundo!

Bairro ludovicense do Tamancão, 10 de Junho de 1956; nascia ali um dos personagens mais emblemáticos do futebol maranhense, talvez o mais amado e odiado ao mesmo tempo de todos os craques que aqui foram revelados, o saudoso Reginaldo Castro, o eterno Bimbinha! Gênio com a bola nos pés, o endiabrado ponta esquerda talvez não tivesse noção de que suas características físicas e futebolísticas singulares iriam marcar para sempre a sua trajetória dentro e fora das 4 linhas, dentro e fora do seu Estado de origem.

Ainda moleque, Bimbinha sempre ia observar os irmãos bons de bola Reinaldo e Egui nas disputadas peladas do Tamancão, em São Luís. Um dia, Egui não pode comparecer a um dos compromissos do clube amador Atlântico, do qual fazia parte. Na calor do momento, restou ao treinador completar o quadro com um pirralho que viera “vestido de jogador” ao lado dos irmãos, para quebrar um galho. Rapidamente todos notaram que aquele guri era muito mais talentoso do que o irmão titular; não seria fácil retirá-lo agora da equipe que acabara de integrar…

Mas foi defendendo a camisa do Pedrinhas (provavelmente um time interno do famoso presídio da Zona Rural de São Luís), contra o Onze Irmãos (clube de presidiários), que o gigante apareceu de vez para o futebol maranhense. Bimbinha fez e aconteceu neste jogo. Diante de tal feito, o diretor do presídio José Carlos Viana Mendes, que também era dirigente do Maranhão Atlético Clube, proferiu ao nosso ídolo as imperativas palavras: “Moleque, você só vai sair daqui do presídio se der bode!”

O que ele quis dizer, na verdade, era que Bimbinha estava, a partir de então, intimado a vestir a camisa do Maranhão, o famoso Bode Gregório. O garoto, afim de sair daquela “saia justa”, topou na hora. Mas, acostumado a driblar a tudo e a todos, terminou indo jogar mesmo entre os juvenis do Sampaio Corrêa. E não tardou a ocupar o posto de titular da ponta esquerda no time principal.

Com estratosféricos 153 cm de altura e 51 kg no auge da carreira, Bimbinha várias vezes calçou as emblemáticas chuteiras Bubble Gummers nº 34, com as quais entortava quaisquer lateral mais desavisado. Diretamente proporcional ao seu tamanho era também o seu salário, muitas vezes não condizente com o seu talento nato. Era o menor jogador do futebol mundial em atividade na época, e talvez até hoje ninguém tenha batido este curioso recorde.

A verdade é que nunca ninguém o viu jogar mal; ou atuava de forma regular ou brilhantemente, jamais de forma medíocre! Era uma atração à parte nas disputas e clássicos futebolísticos maranhenses ganhando as mais diversas alcunhas a cada apresentação. Era tanto talento que irritava qualquer adversário! “Alegria do Povo“, “Xodó da Vovó” ou  “Pequeno Prodígio“, Reginaldo era assim. Amado e odiado. Respeitado e difamado. Mortal dentro da área, Bimbinha lembra que, nos seus aproximados 250 gols durante a carreira, uma pessoa muito especial teve grande participação; seu falecido amigo e ídolo do Sampaio Campeão Brasileiro de 1972, o saudoso Djalma Campos, um genial armador maranhense.

Foi Djalma que, em 1975, viu Bimbinha fazer desgraça numa pelada na salina do Tamancão e decidiu levá-lo, a todo custo, para defender o tricolor de São Pantaleão. Deu certo, e muito certo!

Houve um jogo contra o Corinthians-SP onde Bimbinha fez uma jogada antológica depois de um drible tão esdrúxulo quanto inesperado. Depois de passar por outros jogadores da defesa corintiana, Bimbinha deu um “drible da vaca” passando por debaixo das pernas do zagueiro Zé Maria! Até hoje essa jogada ecoa na lembrança dos torcedores mais saudosos da capital maranhense, registrada, inclusive, em foto raríssima…Bimbinha era a arma secreta para irritar também outros times que vinham do Sul e Sudeste do país enfrentar o Sampaio Corrêa. Era a cura pra todos os males da apaixonada torcida boliviana!

Infelizmente, quase no fim de sua carreira, Bimbinha foi obrigado a sair do Sampaio por questões trabalhistas; haviam explorado o craque durante anos a fio, deixando-o muito magoado. Foi atuar no arqui-rival Moto Clube, onde viveu ainda efêmeros dias de glória. Jogou também no Expressinho, Tupan e no futebol do Pará.

Tentou a carreira política, com grandes chances de ser eleito vereador de São Luís em 1988, mas foi convencido por um cartola boliviano, que também estava na disputa, a deixar a idéia de lado, visto que a Nação ficaria dividida, arriscando não eleger ninguém ligado ao seu clube de coração.

Pai de Régis e Silvano, Bimbinha tem por ídolos Zico e Roberto Dinamite, outros entortadores natos. Anos atrás, com a perda do emprego, passou por inúmeras dificuldades financeiras e ganhava a vida com as cotas das peladas e Campeonatos de Masters pelo time de veteranos do Sampaio.

Atualmente está bem. Pobre mas bem. Simpático e acessível, sempre é visto nos principais eventos relacionados ao futebol maranhense e será homenageado nesta Sexta-feira, dia 3 de Dezembro, pela torcida organizada do Sampaio Corrêa, a Tubarões da Fiel, por tudo aquilo que já fez pelo clube e pelo futebol do Estado.

Parabéns gigante Bimbinha! Continue sempre driblando as dificuldades da vida com um grande sorriso no rosto…

BÔNUS (Bimbinha atuando na Final do Maranhense de 1982):

http://www.youtube.com/watch?v=2-VljtIYRoY

FONTE:

http://candangol.blogspot.com/2010/04/bimbinha-o-entortador-do-maranhao_08.html

O Sampaio Corrêa é Campeão Maranhense de 2010

O Sampaio Corrêa derrotou a equipe do IAPE na tarde noite deste domingo 28, no estádio Nhozinho Santos pelo placar de 2 a 0 e conquistou o seu 29º título maranhense. Já a equipe do IAPE terminou o estadual na terceira colocação com 29 pontos.

O time Boliviano estava há 7 anos sem conquistar o título do estadual. O último conquistado pela Bolivia Querida foi no ano de 2003, quando a equipe derrotou o Maranhão Atlético Clube pelo placar de 3 a 2 em jogo realizado no dia 30/03 no estádio Castelão.

Os gols da partida no Municipal foram marcados por Edson, aos 28 minutos do primeiro tempo e Wescley, aos 15 minutos do segundo tempo.

A conquista deste domingo garantiu ao Sampaio uma vaga na Copa do Brasil e uma no Campeonato Brasileiro de 2011.

Confira as datas dos outro títulos da Bolívia Querida Maranhense :
1933, 1934, 1940, 1942, 1953, 1954, 1956, 1961, 1962, 1964, 1965, 1972, 1975, 1976, 1978, 1980, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1990, 1991, 1992, 1997, 1998, 2002 e 2003.

FICHA TÉCNICA

Sampaio 2×0 IAPE

Local: Estádio Nhozinho Santos

Arbitragem: Robson Martins Ferreira

Renda: Não divulgada

Público: Não divulgado

SAMPAIO: Rodrigo Ramos; Edson, Sílvio, Johildo, Raimundinho; Róbson Simplício, Elanardo (Eloir), Diones e Léo (Lucas); Wescley e Thiago Miracema.
Técnico: Sandow Feques.

IAPE: Flauberth; Carlinhos, Aldinho (Tim Marcos), Hans Muller; Dieguinho, Vagno Pereira, Tica (Valbson), Curuca e Raí; Cleilton (Vanvan) e Róbson.
Técnico: Paulo Cabrera.

CLASSIFICAÇÃO FINAL

Clube PG JG VI EM DE GP GC SG           %A
1 Sampaio Corrêa 35 16 11 2 3 33 14 19 72.9
2 Santa Quitéria 34 16 11 1 4 31 15 16 70.8
3 IAPE 29 16 9 2 5 28 16 12 60.4
4 Maranhão 29 16 9 2 5 27 16 11 60.4
5 Imperatriz 27 16 8 3 5 22 18 4 56.2
6 São José 19 16 5 4 7 23 25 -2 39.6
7 Nacional 13 16 3 4 9 18 37 -19 27.1
8 Bacabal 10 16 3 1 12 18 37 -19 20.8
9 Viana 8 16 1 5 10 7 29 -22 16.7
FONTE:

http://www.futebolinterior.com.br/news.php?id_news=160329

http://www.futnet.com.br/futebolmaranhense/sampaiocorrea/noticias/?120476_sampaio_%C3%A9_campe%C3%A3o_maranhense_2011

http://www.sampaiocorreafc.com.br/