Arquivo da categoria: Escudos

Grêmio Litero Recreativo Petrolândia – Petrolândia (PE)

O Grêmio Litero Recreativo Petrolândia é uma agremiação do Município de Petrolândia (PE). Fundado no dia 09 de Agosto de 1958, a sua Sede fica na Av. Prefeito José Gomes de Avelar, s/n, no Centro da cidade. A equipe rubro-negra manda os seus jogos no Estádio Manoel Anízio de Menezes, o “Galegão”, com capacidade para 5 mil pessoas.

 Em 1997, o Grêmio de Petrolândia fez uma temporada memorável, conquistando o título da Taça de Pernambuco de Futebol e logo depois ficou com o vice-campeonato do Estadual da Série B. Com isso, assegurou o acesso para o Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão em 1998. Porém, a campanha foi aquém e acabou rebaixado.

Após amargurar algumas temporadas na Segundona, o Grêmio de Petrolândia enfrentou problemas financeiros e desistiu das competições profissionais, se licenciando junto a Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Atualmente o clube participa das competições amadoras na região.

 

Fonte: Wikipédia – Rsssf Brasil

Ferroviário Futebol Clube – Cantagalo (RJ): Mais um clube encontrado!

O Ferroviário Futebol Clube foi uma agremiação da Município de Cantagalo, localizado no Centro Fluminense do Estado Rio de Janeiro. Atualmente com 19.830 habitantes (Censo IBGE de 2010), o povo cantagalense também tem boas histórias para contar.

Uma delas é aconteceu em 1936, quando José Marinho Falcão, então agente da Estrada de Ferro Leopoldina, fundou o Ferroviário Futebol Clube. O clube alvirrubro existiu por uma década até que a empresa desistiu de ajudar a agremiação.

Contudo, os abnegados e apaixonados pelo futebol bretão se uniram e reorganizaram o time com nova nomenclatura: Cantagalo Esporte Clube (Fundado no dia 27 de julho de 1947), uma clara homenagem ao município.

Apesar de manterem as cores (vermelha e branca e o estilo do uniforme), deduz-se que a decisão da Estrada de Ferro Leopoldina em por um fim no Ferroviário FC, causou uma enorme ferida, uma vez que na história do Cantagalo EC, não é destacado uma linha sequer para contar a sua correlação com o clube anterior.

 

Craques do passado

Se o Ferroviário foi “ignorado“, o mesmo não se pode dizer de alguns jogadores. O zagueiro central Biju; os quartos zagueiros Falcão (cunhado do lendário Orlando Regazzi) e Lair; o lateral-esquerdo Crisanto; os atacante Miguel Mendes e Pinheiro; todos jogadores presididos por Joaquim de Souza.

Profundo conhecedor de futebol, Joreca foi o treinador. Curioso é que com ele no comando do Ferrim Cantagalense jamais foi derrotado. Verdade ou mito?

A lista de grande jogadores não pára por ai: Amequinho Sapateiro; Chiquinho Noronha; Japeramo; Vicente; Horacinho; Rubinho Araújo; Antônio Pena; Antônio José Figueira; Silas; Michel Calil; Milton Flávio Monteiro (ex-jogador do Fluminense, Bonsucesso e Botafogo); José Vieira; Ademar Oliveira; Lelinho Tardin; Sadi; Salomão; Pedro Américo; Aristides; Nilío Nara; Manuelzinho; Quincas Carlito Guimarães; Sorriso; Cabide; Álvaro Costa; Geraldo Lontra; Evandro; Bizinho; Garça, Batista, entre outros.

Triunfo histórico

Com tantos craques, o Ferroviário enfrentou fortes times e selecionados. Numa dessas partidas, uma incontestável vitória por 1 a 0, em cima a Seleção de Nova Friburgo, que reunia a nata dos jogadores do Friburgo, Esperança e Fluminense.

 

Uniforme alternativo

Campeonato Fluminense de 1944

A competição mais expressiva que o Ferroviário participou, foi o Campeonato Fluminense de 1944, que contou com a participação de 35 clubes do Interior do Rio. O time entrou na Segunda Fase, e na sua estreia (28 de janeiro de 1945), diante da sua torcida, acabou sendo derrotado surpreendentemente pelo rival Cordeiro FC pelo placar de 3 a 1.

No entanto, uma semana depois (04 de fevereiro de 1945), o Ferroviário deu o troco e devolveu os mesmos 3 a 1, levando a decisão para a prorrogação. Nela, o Ferroviário abateu o adversário por 1 a 0, avançando na competição.

Contudo, na terceira fase, o time não se encontrou e acabou eliminado com duas derrotas para o Esperança FC, de Friburgo: 5 a 1, em casa; e 7 a 1, fora. Dando adeus a competição.

 

Fonte e Fotos: Miguel Mendes (ex-jogador do Ferroviário FC)

Jardim Primavera F.C. e A.E. Parreiras – Barra Mansa (RJ)

O Jardim Primavera Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Barra Mansa (RJ). A sua sede fica localizada no Bairro Jardim Primavera.  No Campeonato Citadino de Barra Mansa, a equipe Alvinegra obteve o seu melhor resultado em 2009, quando conquistou o título.

Outra agremiação campeã de Barra Mansa é a Associação Esportiva Parreiras, que fica localizado na Rua Ary Parreiras, s/n, no Bairro de Ano Bom. Em 1992, o clube alvianil obteve o inédito título do Campeonato Citadino de Barra Mansa.

 

Fontes: Site Futebol Barra-Mansense, dos autores Gustavo Ribas e Diogo Paula

Tupy Futebol Clube – Barra Mansa (RJ): Fundado em 1932

O Tupy Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Barra Mansa, localizado na Região Sul Fluminense (RJ). Fundado em 1932, possui a sua Sede na Rua Das Missões, 109, no Bairro Apóstolo Paulo, em Barra Mansa. A equipe treina no campo do Minas Esporte Clube, localizado no bairro Roberto Silveira.

No Campeonato Citadino de Barra Mansa o grande momento aconteceu em 2007, quando conquistou o título. No ano seguinte (2008) faturou o Bicampeonato. Em 2009, veio outra honraria para o clube, quando a Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Lei Nº 3820 (16 de Junho) reconheceu o Tupy F.C. como de Utilidade Pública Municipal, pelos relevantes serviços prestados.

 

Fonte: Site Futebol Barra-Mansense, dos autores Gustavo Ribas e Diogo Paula

Rialto Futebol Clube – Barra Mansa (RJ): Fundado em 1972

O Rialto Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Barra Mansa (RJ). Fundado no dia 16 de Abril de 1972, possui a sua sede administrativa e recreativa própria e o campo de futebol, localizado na Praça Souza de Menezes, 145, no Rialto (3º Distrito de Barra Mansa). A equipe auriverde precisou esperar 40 anos para conquistar o seu primeiro título do Campeonato Citadino de Barra Mansa (2012).

Fontes e Foto: Site Futebol Barra-Mansense, dos autores Gustavo Ribas e Diogo Paula

Canto do Rio F.C. – Volta Redonda (RJ): Campeão Citadino de Barra Mansa em 1945 e Volta Redonda em 1953

O Canto do Rio Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Volta Redonda (RJ). Fundado nos anos 40, o Cantusca barramansense ficava localizado no Distrito de Santo Antônio, em Volta Redonda, localizado na Região Sul Fluminense do Rio.

A equipe participou do Campeonato Citadino de Barra Mansa entre 1941 a 1953, uma vez que Volta Redonda era o 8º Distrito até 17 de Julho de 1954, quando se emancipou. O seu maior feito aconteceu em 1945, quando a equipe alvianil se sagrou campeão.

Em 1953, o Cantusca foi campeão citadino de Volta Redonda. Fato incomum, sendo campeão Municipal por duas localidades diferentes.

Fontes e Foto: Site Futebol Barra-Mansense, dos autores Gustavo Ribas e Diogo Paula – Acervo Paulo César da Silva –  O Lingote – Professor e pesquisador, Gil Bracarense Leite

São Cristóvão F.R. – Rio de Janeiro (RJ): Escudo seguindo o estatuto do clube

Encontrar um talentoso pesquisador, escritor e torcedor do São Cristóvão de Futebol e Regatas, campeão do Campeonato Carioca de 1926, não é tarefa fácil. Mas Laércio Becker é um apaixonado e também profundo conhecedor do clube Cadete. Recebi a missão de redesenhar o escudo seguindo à risca o estatuto do clube sob a supervisão do amigo Becker. Além de apresentar o escudo, também deixarei que Becker possa explicar as suas ponderações e explicações do distintivo do São Cristovão. Leiam abaixo! 

O ESCUDO DO SÃO CRISTÓVÃO DE FUTEBOL E REGATAS

Por: Laércio Becker, de Curitiba-PR

Nas incontáveis reproduções do escudo do meu querido São Cristóvão de Futebol e Regatas (RJ), existentes em publicações (papel e internet) e até em material esportivo, posso dizer, sem exageros, que 99,9% (e estou sendo benevolente) contém defeitos de duas ordens: estatutários e estéticos. Vejamos, detidamente, cada um deles:

 

1) ERROS ESTATUTÁRIOS

Vejamos o art. 108 do Estatuto do clube, aprovado em 1968 e revisto em 2011:

 

Art. 108. O São Cristóvão de Futebol e Regatas adota, como insígnias próprias os seguintes símbolos:

a) CORES: branca, preta e rosa, em conjunto;

b) BANDEIRA: formato retangular, campo branco com escudo oficial ao centro, circundado por um friso rosa de 5 (cinco) milímetros de largura;

c) ESCUDO EMBLEMÁTICO: contorno contendo na parte superior de sua área, no ângulo esquerdo, um círculo róseo onde, em preto, figuram uma âncora, uma estrela, um remo e um croque, de cuja periferia divergem, em forma de leque, 11 (onze) raios brancos e 11 (onze) pretos; logo abaixo, divide a área uma listra branca em diagonal, da direita para a esquerda, onde se inscreve o nome ou a sigla do Clube; partem daí 5 (cinco) listras brancas e 6 (seis) pretas, da mesma largura, dispostas paralela e verticalmente, terminando no semi-círculo que forma a parte inferior do contorno;

d) FLÂMULA: formato em triângulo isósceles, campo branco com escudo oficial no terço mais amplo, circundado por um friso rosa;

e) TRAÇADEIRA: fita branca de 9 cm de largura por 16 cm de boca, com escudo oficial;

f) FAIXA: fita branca de 9 cm de largura (tamanho variável para tiracolo) com escudo oficial na parte inferior e roseta com as cores estatuídas.

 

Em resumo, o escudo precisa ter os seguintes elementos:

  • um escudete circular cor-de-rosa, contendo uma âncora, uma estrela, um remo e um croque
  • onze raios pretos e onze raios brancos
  • uma faixa oblíqua com o nome do clube
  • seis listras verticais pretas e cinco brancas
  • um contorno cor-de-rosa (não previsto na aliena “c”, mas nas alíneas “b” e “d” – essa omissão pode ser corrigida em breve, em assembléia)

 

Os erros estatutários mais comuns são:

  • erro na cor do escudete e do contorno (branco, laranja etc.)
  • ausência da estrela no escudete
  • substituição do croque por outro remo
  • presença de um timão (com malaguetas) ou roda de leme (sem malaguetas)
  • número errado de raios (de seis a dez)
  • nome “Cristóvão” não acentuado

2) IMPERFEIÇÕES GEOMÉTRICAS

Além dos erros de desconformidade com o Estatuto, há imperfeições geométricas que comprometem a estética do escudo. A mais freqüente delas é a desproporcionalidade dos raios, quando o escudo tem uns mais largos que outros. Isso ocorre quando os raios têm ângulos diferentes e nem todos passam pelo centro.

Do ponto de vista geométrico (e estético), o correto é que:

  • os raios partam do centro do escudete circular e
  • em ângulos de 16° 22’ (= 360° / 22)

Esteticamente, o ideal seria que os raios inferiores correspondessem às listras verticais abaixo da faixa oblíqua com o nome do clube. Como se essa faixa fosse um prisma. Aliás, é possível notar em algumas reproduções uma louvável tentativa de fazer exatamente isso.

O problema é que esse capricho estético sacrifica a proporcionalidade geométrica, já que à medida que os raios se afastam do escudete circular, eles ficam mais largos e incompatíveis com as listras verticais que deveriam acompanhar. Como resultado, o que vai à extremidade direita do escudo, para combinar com a faixa da extrema direita, ou precisaria ficar muito estreito – i.e., com ângulo menor –, ou teria que passar fora do centro do escudete. Como resultado, ficaria desproporcional.

 

3) A VERSÃO DE SÉRGIO MELLO

Todos esses detalhes – estatutários e geométricos – exigem u’a mão-de-obra qualificada, que certamente não tenho.

Por isso, entrei em contato com meu amigo, o jornalista Sérgio Mello, grande torcedor do Bonsucesso e craque na vetorização de escudos, que fez a obra-prima que aqui agora publica, para gáudio da torcida cadete e para glória do eterno campeão de 1926 e de 1937!