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Cruzeiro Futebol Clube – Rio de Janeiro (RJ): Escudo e uniforme de 1956

O Cruzeiro Futebol Clube é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 24 de Agosto de 1926, tem a sua Sede localizada na Rua Barão do Triunfo, 263, no Bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio. Encontrei uma foto (Abaixo) do time posado, mostrando de como era o uniforme do Cruzeiro de Realengo.

CURIOSIDADE

Após a extinção da Federação Atlética Suburbana, os clubes que dela faziam parte se sentiram desprestigiados com a política estabelecida pela Federação Metropolitana de Futebol. Na tentativa de mudar esse quadro, criou-se o Departamento Autônomo em Assembléia realizada no dia 7 de julho de 1949, da qual fizeram parte os seguintes clubes:

Bento Ribeiro F.C., E.C. São José, Irajá A.C., Del Castilho F.C., Mavílis F.C., Engenho de Dentro A.C., Manufatura Nacional de Porcelana F.C., Cacique F.C., Sampaio A.C., Oriente A.C., E.C. Guanabara, Distinta A.C., E.C. Valim, E.C. Coríntians, A.A. Portuguesa, Cruzeiro F.C., Kosmos A.C., Atilla F.C., A.A. Nova América, Andaray A.C. E.C. Oity, A.C. Nacional, E.C. Royal, E.C. Anchieta e Realengo F.C.

FONTES: Wikipédia – Imprensa Popular

Manufatura Nacional de Porcelana F.C. Campeão do Torneio Início da F.M.F. (Departamento Autônomo) de 1956

O Manufatura se sagrou campeão do Torneio Início do Campeonato da Segunda Divisão da Federação Metropolitana de Futebol (FMF), do Departamento Autônomo. A competição foi realizada no campo do Cocotá, na Ilha do Governador, no sábado e domingo, dos dias 21 e 22 de abril de 1956. O Manufatura atuou com: Olavo; Havilson e Naldo; Osmar, Edgard e Beto; Zé Carlos, Jorge, Julinho, Osvaldo e Ari.

FONTE: Imprensa Popular

A.A. Portuguesa (RJ) enfrentou os principais times da Tchecoslováquia, em 1956

Um bom parâmetro do antes e atual estágio do futebol brasileiro eram as excursões dos clubes brasileiros ao exterior. E, nem me refiro aos grandes clubes, mas sim dos pequenos. Um bom exemplo, é a Associação Atlética Portuguesa, do Rio. Nos anos 50, a simpática Lusa Carioca era figurinha constante nas últimas colocações do Campeonato Carioca. Contudo, o Estadual do Rio era fortíssimo e ficar entre os últimos não chegava a ser demérito algum.

No entanto, em meados de 1956, a Portuguesa excursionou na União Soviética e Tchecoslováquia, obtendo grandes resultados e a admiração dos povos soviéticos e tchecos. Bons tempos que ainda sonhamos que retornará algum dia.

FONTE: Imprensa Popular (06 de julho de 1956)    

Jogo Inaugural do Estádio Mário Tamborindeguy: Central 4 x 0 Adrianino, em Barra do Piraí (RJ)

O Jornal Imprensa Popular, do dia 18 de março de 1956, deu destaque de quase uma página da inauguração do Estádio Mário Tamborindeguy, de propriedade do Central Sport Clube, de Barra do Piraí, que acontceu uma semana antes (11/03/1956). Na preliminar, o Central SC goleou o Adrianino AC, de Engenheiro Paulo de Frontin, pelo placar de 4 a 0. Na partida de fundo, os times mistos de Flamengo e Vasco da Gama ficaram no empate de 2 a 2.  

 

CENTRAL SC         4          X         0          ADRIANINO AC

LOCAL: Estádio Mário Tamborindeguy, em Barra do Piraí (RJ)

DATA: Domingo, no dia 11 de março de 1956

HORÁRIO: 14 horas

CARÁTER: Amistoso intermunicipal

PÚBLICO: 10 mil pessoas

RENDA: Cr$ 80.000,00 (oitenta mil cruzeiros)

ÁRBITRO: Flávio de Carvalho (Federação Fluminense de Desportos)

CENTRAL: Valter; Boa Pinta e Jorge; Valdir, Iranir e Deley; Davidson, Tatão, Ramos, Gabiroba (Toninho) e Ceci.

ADRIANINO: Maurício; Paulo e Weber (João Martins); Pedro Facão e Ari; Paulinho, Haroldo, Cirrico, Manoel e Gazoza. 

GOLS: Ramos e Toninho, duas vezes cada um.

 

 FLAMENGO             2          X         2          VASCO DA GAMA

LOCAL: Estádio Mário Tamborindeguy, em Barra do Piraí (RJ)

DATA: Domingo, no dia 11 de março de 1956

HORÁRIO: 16 horas

CARÁTER: Amistoso estadual

PÚBLICO: 10 mil pessoas

RENDA: Cr$ 80.000,00 (oitenta mil cruzeiros)

ÁRBITRO: Flávio de Carvalho (Federação Fluminense de Desportos)

FLAMENGO: Aníbal; Leone e Jorge; Cortez, Valter e Osni; José, Hermes, Henrique, Moacir e Sidney.

VASCO: Carlos Alberto; Tomaz e Pedro; Amauri, Antônio e Benito; Wilson, Roberto, Castelo, Valinho e Dodô.

GOLS: Hermes, duas vezes (Flamengo); Valinho, duas vezes (Vasco).  

 

FONTE: Imprensa Popular

Inauguração do Estádio Mário Tamborindeguy, em 1956 e a história do Central Sport Clube, de Barra do Piraí (RJ)

O Jornal Imprensa Popular, do dia 18 de março de 1956, deu destaque de quase uma página da inauguração do Estádio Mário Tamborindeguy, de propriedade do Central Sport Clube, de Barra do Piraí. Dentro da extensa matéria, além do estádio, também foi contada a história do clube, os principais títulos, entre outras coisas. Abaixo segue a reportagem na íntegra:  

 A cidade de Barra do Piraí viveu, domingo (11 de março de 1956) um dia festivo, só comemorar mais um aniversário de sua emancipação política (fato este, ocorrido em 10-03-1890). No terreno esportivo, o grande acontecimento traduziu-se na inauguração do Estádio Mário Tamborindeguy, do Central Sport Clube, praça de esportes dotada de amplas e modernas nas instalações, com capacidade para 15 mil pessoas.

 

CARACTERÍSTICAS DO ESTÁDIO

Ocupa uma área de 17.940 m² e está situado em local aprazível no perímetro urbano da cidade. Tem capacidade para 15 mil pessoas. É dotado de um campo de futebol, na medida oficial; uma bonita quadra de basquetebol, dois túneis com saída interna, dois vestiários, pista para corrida.

No Estádio, estão sendo construídas oito grandes lojas de frente para a Rua Central, que serão alugadas tão logo sejam concluídas  as obras. Receberá cerca de 20 mil cruzeiros mensais ao clube. Há plano para a construção de uma piscina.

 

A inauguração do grande estádio provocou a maior vibração no povo de Barra do Piraí, que via, finalmente, a cidade dotada de uma praça de esportes à altura de suas tradições esportivas. Equipes mistas do Flamengo e do Vasco da Gama abrilhantaram a festa de comemoração do Estádio, que contou com um variado programas de provas esportivas e solenidades.

Nesta reportagem, focalizaremos a festa de inauguração do Estádio Mário Tamborindeguy em todos os seus detalhes e faremos um histórico de vida do Central Sport Clube, agremiação fundada pela classe operária de Barra do Piraí.

 

NASCIMENTO DO CENTRAL SPORT CLUBE

O Central Sport Clube foi fundado no dia 1º de Janeiro de 1922. Na época a bela cidade do sul do Estado do Rio, conhecida com ‘Pérola do Vale do Paraíba‘, já era importante centro ferroviário. Sua população era constituída quase que exclusivamente de operários da E.F.C.B. (Estrada de Ferro Central do Brasil), que ansiava por um local onde pudessem aproveitar as horas de lazer, após cada semana de ‘duro batente’.

A ideia da fundação do clube nasceu da inspiração de um grupo de ferroviários, reunidos no intervalo destinado às refeições e ao descanso, nas oficinas do 2º Depósito. Agremiação recebeu o nome da empresa onde os operários labutavam, E.F.C.B., e a sua criação foi recebida com grande satisfação por toda a classe operária e outras camadas sociais da localidade. 

 

FUNDADORES

Foram os pioneiros entusiastas e fundadores do Central Sport Clube os abnegados ferroviários: Rômulo Braga, Delfin Correia da Silva, José Marques da Costa Júnior, José Façanha, Juvenal Costa, Antenor Ferreira Dias, Roldão Bandeira de Campos, Adolcino Cruz de Oliveira, Castelar Carota Pereira, Alfredo Ribeiro, Joaquim Alves Teixeira, Nicomides Olavo de Oliveira, Ildelfonso José Ribeiro, Ademar José Oliveira, Bruno Pereira dos Santos, João Nogueira Santiago, Geraldo Marques da Costa, Gentil Reis, Feliciano da Rocha, Coutinho, Inicêncio José Ribeiro, Luiz Figueira, Enrico Dias de Souza, Antônio Araujo, Carlos de Araujo, Alípio Dias de Souza, Hermogênio Cruz de Oliveira, Acilino Leal, Antônio, e muitos outros que deixamos de registrar por não possuirmos documentos copilados na época.

 

BRILHANTE TRAJETÓRIA

Graças a unidade de ação dos ferroviários fundadores do clube, Rangel, Luiz Leite, Helcias Rangel, Alfredo Teixeira, Sebastião Marques da Costa, Custodio Cardoso de Oliveira, no dia 1º de Janeiro de 1922, pouco tempo depois da fundação, fazia o Central Sport Clube sua primeira apresentação oficial ante o povo barrense, acontecimento que surgiu como o primeiro e grande acontecimento esportivo de Barra do Piraí.

Daí pra frente, com redobrado esforço e entusiasmo de seus dirigentes e ainda com o integral apoio da classe operária, iniciou o Central Sport Clube uma série de arrojados empreendimentos, que se coroam de êxito, num atestado eloqüente de sua pujança, forjada no trabalho constante e na unidade fraternal de seus associados.

 

TÍTULOS

Em seus 35 anos de existência, conquistou o Central Sport Clube inúmeros títulos que vieram enriquecer seu patrimônio esportivo, colocando-o em posição de destaque no cenário esportivo estadual. Dentre os títulos mais importantes, destacam-se os seguintes que passamos a enumerar:

Ano de 1933 – Campeão nas categorias de Aspirantes e amadores do Campeonato da Liga Esportiva Sul-Fluminense.

Ano de 1940 – Campeão do Torneio Cinqüentenário de Barra do Piraí, ocasião em que foi fundada a Liga Atlética de Barra do Piraí (LABP).

Ano de 1942 – Campeão nas categorias de Aspirantes e amadores da LABP.

Nos anos de 1946, 1947 e 1948, sagrou-se campeão do Campeonato Citadino da LABP, conquistando um grande tricampeonato, um dos feitos mais importantes de sua trajetória esportiva  e que veio confirmar sua condição de líder do esporte sul-fluminense.

 

NOVAS REALIZAÇÕES

No ano de 1953, sob a dinâmica atuação da diretoria para o biênio 1953-54, o Central Sport Clube alcançou uma de suas melhores fases. Progrediu sensivelmente, alcançando grandes êxitos em todos os setores de suas atividades. A principal iniciativa foi o início da construção do grande Estádio Mário Tamborindeguy.

A diretoria eleita para aquele biênio, vitoriosa numa campanha das mais movimentadas e vibrantes, tinha os seguintes nomes: Presidente – Majlech Cukier; Vice-Presidente – Cássio Santos; Diretor de Comunicações – Hermógenes P. Silva; Diretor de Finanças – Avelar Antônio Fernandes; Diretor Social – Inocêncio de Souza; Diretor do Infanto-Juvenil – Francisco Teles; Diretor de Relações Especializadas – Dr. Júlio N. de Oliveira; Diretor de Futebol – Carlos Alberto G. Moreira.

 

Por sua atuação destacada e eficiente, foi reeleita para o biênio de 1955-56. Deram assim os centralinos uma prova inconteste de coesão em torno de seus dirigentes, não interrompendo dessa forma o ritmo acelerado de sua grandiosa obra.

Nesta época, surgiu a figura ilustre de Sr. Mário Tamborindeguy atual patrono do clube, e o Central Sport Clube ganhou novo impulso. O Estádio concretizou-se pela decisiva participação do patrono, que dedicou-se inteiramente à sua construção.

A FESTA DE INAUGURAÇÂO

A inauguração Estádio Mário Tamborindeguy contou com o seguinte programa:

13 horas – inauguração solene do Estádio pelo patrono do clube. Dr. Mário Tamborindeguy;inauguração do Vestiário ‘João Antônio Camerano’ e respectivo túnel, pelo Deputado João Antônio Camerano, presidente de honra do Central Sport Clube; inauguração do Vestiário ‘Adolcino Cruz de Oliveira’ e respectivo túnel pela Senhora Ruth Oliveira Araújo.

13h30 – Entrega da faixa simbólica de grande benemérito do clube, ao Dr. Mário Tamborindeguy; desfile dos atletas; hasteamento das bandeiras dos clubes ao lado do pavilhão nacional.

14 horas – Provas de futebol – Central x Adrianino (amadores);

16 horas – Flamengo x Vasco da Gama (Profissionais);

20 horas – Inauguração da quadra de Basquetebol pela Sra. Alice Maria Tamborindeguy;

20h10 – Central x Macabeus (Aspirantes);

21 horas – Seleção de Barra do Piraí x Seleção de Volta Redonda;

21h50 – Central x Macabeus (Titulares);

As solenidades de inauguração do Estádio do Central Sport Clube se revestiram do maior brilhantismo, contando com a presença de autoridades políticas  e esportivas da localidade e uma massa  de cerca de 10 mil pessoas.

Pelas bilheterias do Estádio Mário Tamborindeguy, passou a importância de 80 mil cruzeiros, renda recorde em Barra do Piraí, sendo de se considerar que os sócios do Central S.C. não pagaram ingresso.

Como vemos, alcançou pleno êxito a festa de inauguração do grande Estádio do Central, orgulho do povo de Barra do Piraí e marco na história esportiva de um grande município fluminense.

 

FONTE: Imprensa Popular

Queimados Futebol Clube campeão Iguaçuano de 1954

Encontrei no Jornal Imprensa Popular, a matéria reportando o título do Campeonato Citadino de Nova Iguaçu de 1954. Vale lembrar que naquela época o Município de Queimados era um distrito Iguaçuano e só foi emancipado no dia 25 de Novembro de 1990. Abaixo a reportagem na íntegra:

 Campeão Iguaçuano de 1954, o Queimados F.C.

 A equipe principal do Queimados Futebol Clube sagrou-se brilhantemente campeão da Liga Iguaçuana, ao bater, pelo marcador de 3 tentos a 2, a representação da Associação Atlética Filhos do Iguaçu (escudo já publicado), em peleja de 20 minutos, realizada na tarde de domingo (08 de agosto de 1954) último, como prorrogação de partida anterior.  

A luta entre os dois categorizados esquadrões de Nova Iguaçu, como era de se esperar, visto tratar-se de uma decisão de campeonato. Foi repleta de sensações e o numeroso público que assistia ao jogo teve oportunidade de presenciar um espetáculo de bom nível técnico. A característica principal do jogo decisivo foi um constante equilíbrio nas ações.

Ambos os conjuntos que se batiam pela vitória, demonstrando prefeito entrosamento nas suas linhas, manobravam na cancha com categoria e trocavam golpes sobre golpes, buscando a superioridade no marcador. O Queimados F.C. findo o tempo regulamentar de luta, conseguiu o tão sonhado triunfo, levando a melhor sobre o bravo contendor, pelo apertado marcador de 3 x 2, o que diz bem o equilíbrio havido 20 minutos de luta.

Com este triunfo, o Queimados F.C. coroou uma brilhante campanha, marcada toda ela de grande êxitos. Nesta oportunidade, quando o título de Campeão da Liga Iguaçuana estava em jogo, o notável esquadrão soube se conduzir com o certo de virar outras jornadas, acabando por derrotar um adversário que desde o início do prélio lhe exigiu o máximo, o que lhe valeu o pomposo título de campeão.

FONTE: Imprensa Popular

Metropolitano Athletico Club – Rio de Janeiro (RJ): Uma participação na Elite Carioca de 1924

  O Metropolitano Athletico Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Os Leões de Quintino’ foi Fundado no domingo, do dia 12 de Maio de 1918, após fusão entre Royal Football Club (Méier) e Sport Club Brasileiro (Rio Comprido). A sua Sede e o campo ficavam localizados na Rua Dias da Cruz, 322, no Méier, Zona Norte do Rio. Na década de 30, o clube transferiu a sua sede para a Rua José Veríssimo, s/n, também no Bairro do Méier.

PARTICIPOU DA ELITE CARIOCA DE 1924

O seu maior rival era o Engenho de Dentro A.C. O Metropolitano participou do Campeonato Carioca da Terceira Divisão de 1918, 1919 e 1920. Depois disputou o Campeonato Carioca da Segunda Divisão de 1921, 1922 e 1923. No Campeonato Carioca da 1ª Divisão  de 1924.

TÍTULOS

Os Leões de Quintino’ conquistaram o Bicampeonato Carioca ‘não-oficial’ da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), em 1926 e 1927. Outra conquista, está reconhecida pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), foi o título do Campeonato Carioca da Terceira Divisão de 1920. Após terminarem empatados com 18 pontos, o Metropolitano e o Bonsucesso fizeram um jogo-extra para definir o campeão daquela temporada. Então, no dia 21 de Novembro de 1920, num jogão de sete gols, o Metropolitano bateu o Bonsuça por 4 a 3, ficando o inédito título da Terceirona.

METROPOLITANO A.C.               4          X         3          BONSUCESSO F.C.

LOCAL: Estádio da Rua Paysandu, no Bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio (RJ) DATA: Domingo, no dia 21 de Novembro de 1920 ÁRBIRO: Álvaro Ramos Nogueira METROPOLITANO: Monte; Conceição e J. Silva; Durval, Admardo e Alfredo; Ubirajara, Donga, Waldemar, Lago e Newton. BONSUCESSO: Vianna; Alamiro e Eduardo “Picareta”; Congo, Cabral e Altamiro “D. Júlia”; Floriano, Cabalero, Alberico, Martins e Nélson. GOLS: Ubirajara, Donga, Lago e Waldemar (Metropolitano); Alberico, duas vezes, e Cabalero (Bonsucesso).

FIM DA LINHA

Após 13 anos de existência, o  Metropolitano Athletico Club foi dissolvido em 16 de Maio de 1931, colocando um ponto final na agremiação do Méier. FONTES: O Paiz – Rsssf Brasil – O Imparcial – Jornal do Brasil – A Noite – Jornal dos Sports – Correio da Manhã – Vida Sportiva (RJ)

Amistoso Nacional de 1952: Bonsucesso F.C. (RJ) 6 x 4 A.A. Ponte Preta (SP)

Bonsucesso e Ponte Preta estiveram em ação no domingo último, efetuando um encontro amistoso no Estádio de São Januário. A primeira apresentação da “Veterana” por canchas metropolitanas não foi das mais auspiciosas já que foi batida pelos leopoldinenses, num prélio em que os arqueiros estiveram sempre em evidencia pelas constantes falhas, daí o extravagante 6 x 4, com que findou o match.

No primeiro período de luta registraram-se ações equilibradas terminando 3 x 2, favorável ao Bonsucesso. Elias aos primeiros minutos de luta inaugurou o marcador, marcando contra as próprias redes, ao tentar cortar um passe de Isabelino.

Saladuro, de cabeça, assinalou o gol de empate, aos 18 minutos. Aos 33, Lanzolinho coloca os seus em vantagem, cabendo Saladuro novamente empatar, aos 40 minutos numa “penosa” incrível de Neném. Naninho, um minuto após, marcou o terceiro tento rubro-anil, finalizando a etapa inicial, com o marcador: Bonsucesso 3 x 2 Ponte Preta.

O segundo tempo mostrou os pupilos de Gentil Cardoso melhor arrumados, mas mesmo assim, sem atingir um nível técnico elevado. O jogo continuou a ser disputado num clima de grande monotonia, fazendo com que o público se desinteressasse por completo de seu desenrolar.

Átis, logo aos 2 minutos, empatou novamente o prélio, para Gringo, aos 9 minutos, colocar o Bonsuça, mais uma vez, em vantagem. Helio aos 21 e 33 minutos, assinalou mais dois tentos, fixando em seis o marcador para o Bonsucesso. Lauro aos 40 minutos, diminuiu a diferença para dois, a diferença.

AS ESTREIAS

La Paz não foi, em absoluto, um arqueiro seguro, tendo que ceder o seu posto ao novato Ari. Elias e Malinho foram os que melhor impressionaram, pois que Garcia também fracassou.

 

BONSUCESSO FUTEBOL CLUBE (RJ)             6          X         4          ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PONTE PRETA (SP)

LOCAL: Estádio de São Januário, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio (RJ)

CARÁTER: Amistoso Nacional

DATA: Domingo, dia 20 de Abril de 1952

RENDA: Cr$ 20.700,00

ÁRBITRO: João Aggio (SP)

BONSUCESSO: La Paz (Ari); Elias e Waldir; Gilberto (Urubatão), Garcia e Luzitano; Malinho, Saladuro, Gringo, Naninho e Helio. Técnico: Gentil Cardoso

PONTE PRETA: Neném (Ciasca); Bruninho e Stalingrado; Manoelito, Raul Diaz e Inglês (Pitico); Isabelino, Lanzolinho, Átis, Lelé (Lauro) e Sabará. Técnico: Del Debbio

GOLS: Elias, contra, aos 3 minutos (Ponte Preta); Saladuro aos 18 e 40 minutos (Bonsuça); Lanzolinho aos 33 minutos (Ponte Preta); Naninho aos 41 minutos do 1º Tempo (Bonsuça).

Átis aos 2 minutos (Ponte Preta); Gringo aos 9 minutos (Bonsuça); Helio aos 21 e 33 minutos (Bonsuça); Lauro aos 40 minutos do 2º Tempo (Ponte Preta).

PRELIMINAR (Amadores): Fluminense          0          X         0          Santos

 

FONTE: Imprensa Popular (quarta-feira, do dia 23 de abril de 1952)