Arquivo da categoria: Escudos

Carioca Futebol Clube, do Jacarezinho – Rio de Janeiro (RJ): Vice-campeão do Campeonato do Departamento Autônomo de 1964

Contando com as informações dos amigos, o escritor e pesquisador Raymundo Quadros, e o jornalista André Luiz Pereira Nunes, consegui fechar mais um escudo inédito! Trata-se do Carioca Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Tricolor do Jacarezinho (vermelho, preto e branco) tinha a sua Sede e o Campo ficavam na Avenida dos Democráticos, 200, no Bairro Jacarezinho .

Anteriormente, o campo ficava na Travessa Amaro Rangel, 11, também no Jacarezinho. Na década de 60, o Carioca foi um “osso duro de roer” no Campeonato do Departamento Autônomo (D.A.), chegando ao vice em 1964. O clube faturou a “Taça Disciplina” de 1960.

FONTES: Jornal Luta Democrática – Raymundo Quadros

Colégio Futebol Clube – Rio de Janeiro (RJ): Escudo e uniforme de 1964

O Colégio Futebol Clube é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O ‘Coleginho’ foi Fundado no dia 24 de Junho de 1917, e tem a sua Sede e o Estádio Oswaldo Vieira da Costa (Capacidade para Mil pessoas), ficam localizados na Estrada do Barro Vermelho, 1.866, no Bairro de Colégio, na Zona Norte do Rio.

O Colégio surgiu no Departamento Autônomo, conseguindo alguns títulos importantes, tais quais, o da categoria Aspirantes, conquistado de maneira invicta, em 1966, da série Waldemar Machado Carneiro, além de ter se sagrado campeão da categoria principal, em 1976.

Time posado de 1964

A profissionalização ocorreu em 1990 e a partir daquele ano, o Coleginho  passou a disputar o Campeonato Carioca da 3ª Divisão. No ano seguinte, com a criação do chamado Grupo “B” da Primeirona, foi convidado a integrar a Segunda Divisão juntamente com os times da antiga Terceirona. Veio a disputar o profissionalismo até 1996, quando problemas de ordem financeira fizeram com que tivesse que se afastar.

Posteriormente, o Colégio participa do Campeonato Citadino de Nova Iguaçu. Sagrou-se vice-campeão de juniores do Campeonato Iguaçuano de 2009, quando perdeu a final para o Esporte Clube Brasileirinho, de Comendador Soares.

Na Taça Cidade de Juniores de 2010, foi eliminado na semifinal pelo Bayer Esporte Clube, que se classificou à final contra o mesmo Brasileirinho, o seu algoz do ano anterior. Nas categorias infantil e juvenil, o time foi eliminado na primeira fase.

TÍTULOS

1966 – Campeão invicto do Departamento Autônomo, categoria Aspirantes (Série Waldemar Machado Carneiro);

1969 – Vicecampeão do Departamento Autônomo, categoria Juvenil (Série GBD);

1976 – Campeão do Departamento Autônomo, categoria Adultos (Série Francisco Xavier Imóveis);

1988 – Campeão invicto do Departamento Autônomo, categoria Júnior;

1992 – Campeão invicto da Segunda Divisão, categoria Juvenil;

2009 – Vicecampeão do Campeonato Iguaçuano, categoria Júnior;

FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook

Paduano Esporte Clube – Santo Antônio de Paduá (RJ): Escudo e Uniforme de 1961

Paduano Esporte Clube  é uma agremiação do Município de Santo Antônio de Paduá (RJ). Fundado no dia 12 de Maio de 1927, tem a sua Sede e o Estádio Waldo Carneiro Xavier (Capacidade para 6 mil pessoas), na Rua José Paulo Panaro, s/n, no Centro da cidade. No domingo, do dia 27 de agosto de 1961, o Paduano enfrentou o Botafogo, em amistoso, nos seus domínios, e arrancou um empate em 1 a 1.

PADUANO E.C.      1          X         1          BOTAFOGO

LOCAL: Estádio Waldo Carneiro Xavier, Santo Antônio de Paduá (RJ)

ÁRBITRO: Frederico Padilha

CARÁTER: Amistoso Estadual

PÚBLICO E RENDA: Não Divulgados

PADUANO: Castelo; Roberto e  Nei; Juscelino, Francisco e Marino; Calomen, Geraldo, Grilo (Paulinho), Osvaldo e Homero.

BOTAFOGO: Adalberto (Carlos Viana); Marcelo e Décio Leal (Geraldo); Celso, Zequinha (Luís Carlos) e Carioca); Tião Macalé, Salatiel (Nelson), Camata (Antônio) e Otinho.

GOLS: Grilo aos 11 minutos (Paduano) do 1º Tempo; Camata aos 25 minutos (Botafogo) do 2º Tempo

HISTÓRIA

O clube participou do Campeonato Estadual Fluminense em 1943, quando se classificou na fase inicial. Mas acabou eliminado na terceira fase pelo Goytacaz. Em 1944, chegou à quarta fase do Campeonato Fluminense ao ser eliminado pelo Americano Futebol Clube. Após a fusão dos antigos estados do Rio de Janeiro e Guanabara, o clube estreia apenas no Campeonato Estadual da Terceira Divisão  em 1987, sagrando-se campeão e promovido à Segunda Divisão .

Em 1988, disputou a Segunda Divisão, ficando na 11ª posição no primeiro turno e em quinto no segundo turno, não se classificando para a fase final. Em 1989, fica na quinta colocação no primeiro turno e em 13º no segundo turno, não se qualificando para a fase final.

Em 1990, foi o 1º colocado em sua chave na fase inicial, ficando em oitavo na final. Em 1991, os doze melhores colocados da Segunda Divisão do ano anterior, foram deslocados para o Grupo “B” da Primeira Divisão. Os dois melhores em cada turno subiriam para o “A”, composto pela elite, enquanto que deste cairiam dois para o “B” ao término também de cada turno. O Paduano ficou em 11º ao fim do primeiro turno e em quinto ao fim do segundo.

Em 1992, ainda no módulo “B”, o clube ficou em 12º ao fim do primeiro turno e na 11ª posição ao fim do segundo, sendo rebaixado para a Segunda Divisão, que na prática funcionava como uma Terceira. Em 1993, se licencia das competições de âmbito profissional. Volta no ano seguinte na Segunda Divisão. Fica em quinto em sua chave na fase inicial e não se classifica para a seguinte, sendo eliminado.

Licencia-se novamente das competições profissionais. Entra em um período de longa inatividade que perdura bastante tempo. Em 2006, tenciona disputar a Terceira Divisão de Profissionais, mas desiste com a tabela já montada. Seus dirigentes planejaram a sua volta ao profissionalismo, através de uma parceria com a empresa Formação Sports, com a assinatura de um contrato por cinco anos.

Porém, várias irregularidades foram descobertas e a sociedade foi desfeita pelo presidente do clube, Marcos Tobias. Duas semanas após a rescisão contratual, a Formação Sports entrou na justiça contra o clube alegando ter dinheiro a receber. Entretanto, o juiz concedeu ganho de causa ao Paduano. Em 2007, finalmente retorna às competições. Participa da Terceira Divisão, mas fica apenas em quinto na sua chave, não alcançando a seguinte, sendo logo eliminado.

Em 2008, se licencia novamente das competições profissionais promovidas pela FFERJ. Em 2009, tenciona participar do Torneio Otávio Pinto Guimarães de Juniores, promovido pela FFERJ, mas abandona a competição, não comparecendo à primeira partida contra o Olaria Atlético Clube. Em 2012, retornou à disputa do Campeonato Estadual da Série C do Rio de Janeiro.

 

FONTE: Wikipédia – Jornal Luta Democrática

Amistoso Nacional de 1961: E.C. São Lourenço (MG) 1 x 3 Campo Grande A.C. (RJ)

E.C. SÃO LOURENÇO      1          X         3          CAMPO GRANDE A.C.

LOCAL: Estádio Jaime Soto Maior, em São Lourenço (MG)

CARÁTER: Amistoso Nacional

ÁRBITRO: Manuel Gama

RENDA: Cr$ 29.870,00

SÃO LOURENÇO: Deco; Duca e João Turco; Silo, Adalberto e Paulinho; Coli, Perácio, José Jorge (Vilela), Pirica e Raimundo.

CAMPO GRANDE: Edmar (Jorginho); Natinho e Vantuil (Harlei); Pereira (Miltinho), Guilherme e Élson; Nelsinho (Naldo), Cláudio (Joel), Julinho, Jaime e Curi (Nelsinho). Técnico: Esquerdinha

GOLS: Raimundo aos 5 minutos (São Lourenço); Julinho aos 18 e 43 minutos (Campusca); Cláudio aos 29 minutos (Campusca) do 1º Tempo

FONTE: Jornal Luta Democrática

Cruzeiro do Sul Futebol Clube – Petrópolis (RJ): Modelo do uniforme de 1961

O Cruzeiro do Sul, de Petrópolis, que vinha de um Tricampeonato Petropolitano (1958, 1959 e 1960), enfrentou a Portuguesa de Desportos (SP), na noite do dia 06 de Abril de 1961, no seu Estádio Euvaldo Lodi. Uma curiosidade está na foto do time posado do Cruzeiro, dando uma ideia de como era o uniforme da agremiação alviverde petropolitana. Infelizmente, o jornal não fez nenhuma menção após essa data sobre o resultado da partida.

FONTE: Jornal Luta Democrática

Amistoso Nacional de 1929: S.C. América (RJ) 5 x 4 A.A. Palmeiras (SP)

Esta reportagem, além da narrativa do amistoso em si, um fato interessante é um escudo diferente da Associação Athletica Palmeiras, da capital paulistana, de 1929.

 

PS: Para quem desejar ler os textos publicados, caso as letras estejam pequenas, basta dar um ‘Zoom’ até que fique no tamanho desejado.

FONTE: Jornal A Manhã

Club Athletico Silex – São Paulo – SP

Club Athletico Silex

Fundação: 1921

Sua sede se situava no bairro do Ypiranga, em São Paulo-SP.

Pertencia a Fábrica de Ferro Esmaltado Silex.

Quase todos seus jogadores eram de origem italiana.

No ano de 1923, o Club Athletico Silex e a A. Graphica de Desportos, ambos da 2ª Divisão, foram convidados a participar do torneio eliminatório, que mais tarde viria a se chamar “Torneio Início”.

Club Athletico Silex no ano de 1924

Participou da 2ª Divisão do Campeonato Paulista de Futebol nos anos de 1923, 1924, 1925 e 1928.

Foi campeão da 2ª Divisão nos anos de 1925 e 1928.

Por três vezes participou da Primeira divisão do Campeonato Paulista de Futebol, onde alcançou as seguintes colocações:

1926 (quinto lugar)

1927 (sétimo lugar)

1929 (sétimo lugar)

 

Seu campo era situado na Rua Thabor, no bairro do Ipiranga, e foi inaugurado no dia 28 de março de 1926.

Durante a inauguração ocorreu um festival, onde estiveram em disputa duas taças, a primeira ganha pela Associação Portuguesa de Esportes, que derrotou o Club Athletico Silex por 2 x 1.

A  outra, ganha pelo Sport Club Corinthians Paulista, que derrotou o Sport Club Syrio pelo placar de 5 x 1.

 

Nessa ocasião o Club Athletico Silex apresentou a equipe com a qual conquistara o título da 2ª Divisão no ano anterior: Zico, Moretti e Guarnieri. Simone, Poli e Bertoço. Carmo, Pedrinho, Cavazini, Figueiredo e Cesar.

Em 1930, o Club Athletico Silex  mudou seu nome para Club Esportivo America e disputou o Campeonato Paulista da Primeira Divisão em duas ocasiões:

1930 – 11º lugar

1931 – 13º lugar

Fontes:

revista “a Cigarra”,

jornal “A Gazeta”,

livro “O Caminho da Bola” de Rubens Ribeiro;

arte do escudo e dos uniformes: Sérgio Mello