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Inédito!! FOZ MEC – das cidades de Foz do Iguaçu e Medianeira (PR), disputou o Estadual de 1993

POR: Sérgio Mello

O FOZ MEC foi uma agremiação das cidades de Foz do Iguaçu e Medianeira (PR). Em 1993, o Foz do Iguaçu Esporte Clube e Medianeira Esporte Clube juntaram as suas forças e criaram o FOZ MEC a fim de disputar o Campeonato Paranaense da 1ª Divisão daquele ano, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol).

Os jogos como mandante, o clube revezava: ora jogava no Estádio ABC (Foz do Iguaçu) e ora no Estádio Edgard Darolt (Medianeira). Apesar disso, para a FPF quem jogou foi o Foz do Iguaçu Esporte Clube, mesmo com o nome, uniforme e escudo do FOZ MEC.   

Dados do Paranaense de 1993

O Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1993, foi realizado por cerca de sete meses: entre o dia 31 de Janeiro a 29 de Agosto de 1993. Nessa edição, contou com a participação de 20 equipes, cujo Paraná Clube foi o grande campeão, enquanto o Londrina Esporte Clube ficou com o Vice. A média de público foi de 2.385 pagantes.

Número de Jogos e média de gols marcados

Foram disputadas nas três fases do campeonato 226 partidas. 1ª Fase: 190 jogos; 2ª Fase: 24 jogos; 3ª Fase: 12 jogos. Foram marcados 529 gols. Média de 2,34 por partida. 1ª Fase: 451 gols; 2ª Fase: 53 gols; 3ª Fase: 25 gols.

Artilheiro, Goleiro menos vazado e Atleta mais disciplinado

O atacante Renaldo, do Athletico Paranaense, foi goleador máximo com 22 gols. Já o goleiro Régis, do Paraná Clube, foi o menos vazado, tendo sofrido 16 gols em 28 jogos, uma média de 0,57 por partida. O jogador mais disciplinado foi Ancelmo da Silva, Mazaroppi, do Francisco Beltrão FC, que disputou 29 jogos e em 28 participações, saiu de campo sem levar nenhum cartão.

 Após o termino da fase classificatória, o FOZ MEC ficou na 10ª e última colocação no Grupo A. Com isso, a equipe teve que disputar o Torneio Extra para Rebaixamento, juntamente com outras11 equipes. No final, o FOZ MEC se recuperou, terminando na 5ª colocação, garantindo a sua permanência na Elite do Futebol do Paraná.

Classificação Torneio Extra

1º Lugar – Apucarana AC;

2º Lugar – GE Maringá;

3º Lugar – Operario FEC;

4º Lugar – Francisco Beltrão;

5º Lugar – FOZ MEC;

6º Lugar – AA Batel;

7º Lugar – SE Platinense;

8º Lugar – AA Iguaçu;

9º Lugar – Caramuru FC;

10º Lugar – GER Goioerê;

11º Lugar – AC Paranavaí; (rebaixado para a Divisão Intermediária de 1994).

12º Lugar – Umuarama AC; (rebaixado para a Divisão Intermediária de 1994).

Contudo, após o final do Estadual, a parceria foi desfeita e no ano seguinte (1994), o Foz do Iguaçu Esporte Clube foi a agremiação que disputou o certame.   

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FOTO: Acervo do Paraná Clube – Fábio Kolling

FONTES: Departamentos de Futebol Profissional e Financeiro da FPF (Federação Paranaense de Futebol)

1° escudo: Terrestre Sport Club – Belo Horizonte (MG), Fundado em 1934

O Terrestre Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O “Grêmio de Lagoinha” foi Fundado na segunda-feira, do dia 1º de Janeiro de 1934 (com o nome de Terrestre Sport Club), pelos desportistas Armando Gomes, Herculano Seixas, Ernesto Rêgo, Osvaldo Freitas Galo e Roberto Tamieti, na Igreja de Lagoinha.

Algumas curiosidades

A palavra Terrestre foi uma homenagem a Companhia Sul America Terrestre e Capitalização. O 1º Presidente foi o Sr. Edward Queiroz, conhecido nas rodas esportivas por ‘Blage’.

Trabalhou por mais de uma década no clube, se destacando, dentro das quatro linhas, sendo o principal jogador, sendo classificado como craque absoluto da várzea em um memorável concurso do jornal “Folha de Minas“.   

A sua Sede ficava localizada na Rua Rutilo, nº 9, no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte. Além do futebol, o clube alvirrubro também contavam com outras modalidades: basquete, vôlei, atletismo, ciclismo e ping-pong (Tênis de Mesa).

Títulos e a Praça de Esportes

O Terrestre possuía uma rica coleção de troféus, como o Bicampeonato do Departamento de Futebol Amador (ligado a Federação Mineira de Football Amador – FMFA), de Belo Horizonte, o Segundo Quadros foi Campeão Invicto em 1943. No mesmo ano, os Juvenis também levantaram a taça na sua categoria, aplicando uma goleada histórica: 30 a 0, no Esperança (detalhe: o time ainda teve cinco gols anulados pela arbitragem). O título de “Clube mais Querido da Cidade“.

O desejo da torcida e da diretoria era ter a sua Praça de Esportes, no entanto o Conselho Regional de Esportes, de Belo Horizonte não via com “bons olhos” os clubes menores da cidade terem a sua casa, pois para o prefeito da cidade a construções de campos poderiam intensificar ainda mais a educação física dos jovens.  

Celeiro de craques

Em uma década (1934 a 1944), o Terrestre revelou diversos jogadores para o futebol profissional,como: Gerson, Gregorio, Oldack, Zezé Mexe-Mexe, Rubens, Ponte Nova, Luiz Pedro, Hélio, Antoninho, Luquinha, Homero, e muitos outros que brilharam em grandes clubes.

Clube contava com cerca de 600 sócios

Em março de 1944, o “Grêmio de Lagoinha” contava com mais de 600 sócios quites e a maior torcida do setor amadorista. A Diretoria do clube de 1944, contavam com os seguintes membros:

Presidente de Honra – Dr. Amintas de Barros;

Vice-Presidente de Honra – Leão Cabernite;

Presidente – João Trindade do Nascimento;

Vice-Presidente – Miguel Jorge;

Secretário Geral – José Wardi;

1º Secretário – Rui Ferreira Barbosa;

2º Secretário – José Nilson;

Tesoureiro Geral – José Maia;

1º Tesoureiro – Jorge Elias;

2º Tesoureiro – José de Almeida Durões;

Comissão de Festas – Helio Tocafundo, Wilson Rocha e Wilson França;

Representante junto a Departamento de Futebol Amador (DFA) – José Vicente Gomes;

Diretor de Esportes – Tancredo Gomes;

Técnico – Geraldo Zacarias.

FOTOS: Vitor Dias (time posado de 1944) – Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: Diário da Noite (RJ) – Vida Esportiva (MG)

Barra Futebol Clube – Macaé (RJ): quatro vezes campeão do Campeonato Citadino!

POR: Sérgio Mello

O Barra Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Macaé, situado na região Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Fundado no domingo, do dia 1º de Maio de 1938. As suas cores: azul e branco.

A sua Sede estava localizada na Avenida Luiz Lírio, nº 1.451, no bairro da Barra, em Macaé. Ao longo de pouco mais de cinco décadas, o clube foi figura presente no Campeonato Citadino de Macaé. Durante esse período o Barra conquistou cinco vezes o título: 1975, 1976, 1978, 1979 e 1991.

Na abertura do turno final, no domingo, do dia 05 de fevereiro de 1975, o Barra empatou com o União Nacional em 1 a 1, no Estádio Expedicionário. Gols de Valdeci para o União e Adilson para o Barra. O árbitro da partida foi William de Miranda Cooper, tendo como auxiliares Paulo Moreira da Silva e Jalciene Silva. A renda da partida foi de 556 cruzeiros.

Foto enviado por Douglas Nunes

União: Maninho; José Augusto, Clóvis, Ditão e Tita; William e Agenor (Juvenil); Valdeci, Geraldo, Nuca e Onofre (Romeu).

Barra F.C.: Ivan; Jorge, Paulinho (Adir), Fonseca e José Augusto; Lira (Denildo) e Cici; Adilson (José Carlos), Daco, Deneci (Antônio Carlos) e Celinho (Paulinho).

Barra Futebol Clube campeão Citadino de Macaé de 1975

Em Maio de 1978, Luís Pinheiro foi eleito presidente do Barra, enquanto Moacir Pinto foi o vice-presidente. Luís Pinheiro foi o responsável pela construção do Estádio Dr. Cláudio Moacyr de Azevedo.

No sábado, do dia 19 de Novembro de 1994, o clube se fundiu com o União Macaé, dando origem a Associação Esportiva Macaé Barra Clube. No entanto, em 1995, problemas extra-campo culminaram com o fechamento de seu departamento de futebol, encerrando completamente as atividades. Em 1997, o clube ainda jogou com Campeonato Carioca da 2ª Divisão e também a Copa Rio, mas ficou na última colocação.

Time base de 1974: Ivan; Jorge, Paulinho (Adir), Fonseca e José Augusto; Lira (Denildo) e Cici; Adilson (José Carlos), Daco, Deneci (Antônio Carlos) e Celinho (Paulinho).

Time base de 1975: Adenauto; Paulino, Fernando, Selemias e Otacílio; Paulo e Édson; Deneci, Daco, Denildo e Célio.

Time base de 1977/78: Milton; Doca, Terezo, Nemias e Celso II; Denecy e Felizardo; Paulinho, Lira e Célio I.

FOTOS: Acervo de Vitor Bernardes – Acervo de Douglas Nunes, filho do ex-jogador Lira

FONTES: Wikipédia – Flávio Rebel – Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ)

Taça Amazonas de 1972: resultados e números, que resultou no Bicampeonato do Fast Clube!!

A 5ª edição da Taça Amazonas de 1972, organizado Federação Amazonense de Futebol (FAF), teve início no domingo, do dia 09 de Julho e terminou na quinta-feira, do dia 24 de agosto de 1972.

Ao todo foram marcados 42 gols em 15 jogos, o que deu uma média de 2,8 gols por partida.

Por decisão do Conselho Arbitral, América Futebol Clube e Sul América Esporte Clube não disputaram o torneio. Com isso, participaram seis equipes, todos da cidade de Manaus:

Associação Atlética Rodoviária;

Atlético Rio Negro;

Nacional Fast Club;

Nacional Futebol Clube;

Olímpico Clube;

São Raimundo Esporte Clube.

Fast Club fatura o Bi

Como o Campeonato Estadual foi realizado no primeiro semestre, a Taça Amazonas foi realizado para preencher a lacuna do segundo semestre do futebol no estado.

Campeão da Taça Amazonas de 1971, o Fast Club acabou conquistando, de forma invicta, o bicampeonato. No decorrer da competição, o Nacional, campeão amazonense de 1972, que vinha afirmando que não daria tanta importância ao torneio, acabou sendo indicado como representante amazonense no Campeonato Brasileiro de Clubes e assim, jogou com os reservas.

A Taça ficou paralisada por uma semana, de 1º a 9 de agosto, para a Federação realizar uma partida da Seleção Amazonense contra a Seleção Olímpica do Brasil, antes de embarcar para os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique.

Enquanto era um momento misto para o Nacional, que estava em excursão por Roraima, ele voltou para Manaus e foi disputar os jogos da Taça enquanto os campeões foram focar no Campeonato Nacional de Clubes.

O amistoso realizado no dia 6 de setembro de 1972 entre Seleção do Amazonas e Seleção Olímpica do Brasil terminou com a vitoria dos donos da casa. Na preliminar, Olímpico e Rodoviária, jogaram pela Taça Amazonas. O resultado foi:

6 de setembro de 1972 – Sel. do Amazonas 1×0 Sel. Olímpica do Brasil – Estádio Vivaldo Lima – Renda: Cr$ 81.629,00 – Público: 16.253 pagantes.

Sem disputar o torneio, a disputa terminou entre Fast Clube e São Raimundo. O jogo entre os dois foi o último do torneio, e, antes do jogo que poderia garantir o desempate, o elenco do São Raimundo foi a um centro espírita para que seu time encontrasse tranquilidade para enfrentar o jogo. Não funcionou e o Fast Club venceu, sem nenhuma derrota, e se tornou bicampeão do torneio.

Abaixo as 15 partidas realizadas na Taça Amazonas de 1972:

1ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
09/07/1972Olímpico2X2São RaimundoParque AmazonenseCr$ 2.433,00429
12/07/1972Fast Clube2X0Rio NegroVivaldo LimaCr$ 8.722,002.121
16/07/1972Nacional3X1RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 10.665,00Não divulgado

2ª Rodada:                               

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
19/07/1972São Raimundo4X3Rio NegroIsmael BenignoCr$ 3.474,001.193
23/07/1972Fast Clube2X1RodoviáriaParque AmazonenseCr$ 7.081,002.086
26/07/1972Nacional1X0OlímpicoIsmael BenignoCr$ 9.365,002.759

3ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
30/07/1972Rio Negro2X1RodoviáriaParque AmazonenseCr$ 3.702,001.117
06/08/1972Olímpico2X1RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 81.629,0016.253 *
09/08/1972São Raimundo3X1NacionalIsmael BenignoCr$ 8.107,002.581

* Preliminar do amistoso Seleção do Amazonas x Seleção Olímpica do Brasil

4ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
13/08/1972Fast Clube3X3OlímpicoVivaldo LimaCr$ 50.951,0012.957
13/08/1972Rio Negro1X0NacionalVivaldo LimaCr$ 50.951,0012.957

5ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
17/08/1972Olímpico1X0Rio NegroIsmael BenignoCr$ 6.038,00Não divulgado

4 e 5ª Rodada (atrasada):

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
20/08/1972São Raimundo0X0RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 53.716,0013.427
20/08/1972Fast Club1X1NacionalVivaldo LimaCr$ 53.716,0013.427

3ª Rodada (atrasada):

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
24/08/1972Fast Clube1X0São RaimundoIsmael BenignoCr$ 18.358,002.746

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Fast Clube85320954
São Raimundo65221972
Olímpico65221871
Nacional55212660
Rio Negro4520368-2
Rodoviária1501449-5

FAST CLUBE (AM)                       1          X         0          SÃO RAIMUNDO E.C. (AM)

LOCALEstádio Ismael Benigno, “da Colina“, bairro São Raimundo, em Manaus (AM)
CARÁTERDecisão da Taça Amazonas de 1972
DATAQuinta-feira, do dia 24 de Agosto de 1972
HORÁRIO19 horas (de Brasília)
PÚBLICO2.746 pagantes
RENDACr$ 18.358,00
ÁRBITROJúlio Cezar (FAF)
AUXILIARESManuel Luís Bastos (FAF) e Antonio Pereira (FAF)
FAST CLUBEMarialvo; Antonio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Holanda; Mano (Paulo), Jorge Cuíca, Nilson e Ivo (Barrote). Técnico: Ismael Kurtz  
SÃO RAIMUNDOToinho; Zé Raimundo, Paulinho, Itamar e Nascimento; Adonias e Almir; Bôlo (Ronildo), Saúva (Luís Darque), Rolinha e Orange. Técnico: Arlindo Loucahrds
GOLIvo aos 31 minutos (Fast Clube), no 1º Tempo.
PRELIMINARPolícia Militar 2 x 0 Polícia Federal
OBSERVAÇÃODurante a partida preliminar, o jogo foi paralisado por cerca de 20 minutos por falta de luz. Nesse jogo estava em disputa a Taça Duque de Caxias, ofertada pelo General Álvaro Cardoso, do comando militar da Amazônia

Bilheteria geral por clube:

NacionalCr$ 32.268,00
Fast ClubeCr$ 47.674,00
São RaimundoCr$ 25.851,00
Rio NegroCr$ 15.619,00
OlímpicoCr$ 14.562,00
RodoviáriaCr$ 10.938,00

PS: Para ler os recortes dos jornais é só dar um Zoom!

FONTES: Wikipédia – Jornal do Commercio (AM)

Campeão Carioca de 1926: São Cristóvão F.R. lança “Projeto Cadete 1926” para retornar esse ano a esfera profissional

O São Cristóvão de Futebol e Regatas foi Fundado no dia 12 de Outubro de 1898 com o nome de Club de Regatas São Christóvão. No dia 13 de Fevereiro de 1943, ocorreu a fusão com o São Christóvão Athletic Club (Fundado no dia 15 de Julho de 1909).

O maior título conquistado foi, indiscutivelmente, o Campeonato Carioca de 1926. A campanha foi memorável: 30 pontos em 18 jogos; 14 vitórias, dois empates e duas derrotas; marcando 70 gols, sofrendo 37 e um saldo pomposo de 33 tentos.    

O São Cri-Cri sempre foi, ao longo de sua história, um celeiro de craques. Em Figueirinha, Ronaldo Fenômeno, João Paulo, Djalminha e Leônidas da Silva deram os primeiros chutes. E João Cantuária consagrou sua vida ao clube. 

Porém, em 2021, quando torcedores e simpatizantes recordaram os 95 anos do primeiro título carioca do São Cristóvão, a diretoria tomou uma atitude drástica. O time Cadete decidiu que não disputaria o Campeonato Carioca da Série C (o equivalente à quinta divisão).

Após dois anos “sabático” o São Cristóvão de Futebol e Regatas segue o refrão da música de Jorge Aragão: “(…) Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima” e planeja o retorno ao futebol profissional.

A meta é clara: voltar a disputar as competições subir as divisões. O centenário do título estadual de remo já passou em 2018, mas o de futebol será em 2026. E, sejam noventa minutos ou cem anos, como diria Cazuza, “o tempo não para”. 

Estádio Figueira de Melo com Capacidade para 1.800 pessoas

Por isso, o São Cristóvão acaba de lançar o “Projeto Cadete 1926“, formado por profissionais de diversas áreas e todos os seus membros estão relacionados diretamente com o universo do futebol.

Com um olhar profissional e apolítico devolver a grandeza ao Clube, resgatar a credibilidade e prestígio do mercado e de sua torcida perante as demais do Estado do Rio de Janeiro.

Uma gestão que atinja todos os pontos críticos do clube e desenvolva o melhor ambiente e infraestrutura para prática de esportes, com INOVAÇÃO, HONESTIDADE, CRIATIVIDADE, EQUILÍBRIO FINANCEIRO e PARCEIROS de alto nível

Institucionalmente, temos como objetivos:

• Realizar eventos que aproximem o clube da população, eventos na sede: esportivos, sociais, culturais e lazer em geral, trazer o bairro para dentro do clube.

• Captar através de oportunidades REAIS de estágios e trabalhos mão de obra qualificada voltada para todas as áreas que atingem o futebol, como: administração, educação física, nutrição e fisioterapia.

• Criação do museu RONALDO, na própria sede voltado para o maior atleta já revelado pelo clube, com isso atrair um número maior de visitantes.

um plano de patrocínio coletivo para 2023, cujas cotas têm valores a partir de R$ 2 mil mensais.

O clube contam com duas sedes: na Rua Figueira de Melo (do lado do Elevado Rufino Pizarro), nº 200, e a náutica, diante da estação Maré do BRT. Ambas com potencial para publicidade, eventos e ações sociais (uma delas relevou Giovanna Carneiro, campeã de jiu-jítsu)

Tem também uma equipe de e-sports, modalidade que conta com grande audiência. Além das categorias de base, onde se continua a garimpar os talentos em formação.

Mas falta o time principal, para lançamento dos novos profissionais. E para devolver o São Cristóvão à elite do futebol carioca. Aos interessados em divulgar suas marcas e associar sua imagem à tradição e à simpatia do Clube Cadete, o contato para obter a íntegra do projeto e tirar dúvidas é:

pelo email – presidencia.saocristovao@gmail.com

ou pelo celular/Whatsapp – (21) 99116-1361.

Para maiores informações o PDF explicando de forma minuciosa:

FONTES: Laércio Becker – São Cristóvão de Futebol e Regatas

Escudo raro de 1906: Foot-Ball and Athletic Club – Rio de Janeiro (RJ)

POR: Sérgio Mello

O Football and Athletic Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no domingo, do dia 27 de Setembro de 1903, por moradores dos bairros da Tijuca, Andaraí e Engenho Velho {São Francisco Xavier do Engenho Velho é uma antiga freguesia (conjunto de bairros) que compreendia toda a região hoje denominada Grande Tijuca}.

As cores escolhidas foram o vermelho e o branco. Porém, é importante ressaltar que o verde foi agregado, não sabemos se num curto período ou de forma esporádica. No desenho acima, há o verde num dos uniformes, realizado no domingo, do dia 20 de Maio de 1906, no campo da Rua Sá Ferrer, na derrota para o Bangu pelo placar de 3 a 1.

A sua Sede era no Andaraí, e depois na Rua Haddock Lobo, nº 187 A, na Tijuca. A sua Praça de Esportes (terreno da antiga Praça Hippodromo Nacional) ficava na Rua Campos Sales, na Tijuca, na zona norte do Rio.

O seu campo de treino ficava na Rua Asylo Izabel (atual Rua Mariz e Barros), na Tijuca. Pelo seu campo passava o Bonde de Asylo Izabel, servindo também os Bondes de Andarahy (Leopoldo) e Villa Izabel que transpunham perto.

Suas cores eram o vermelho e o branco. A sua 1ª Diretoria foi constituída pelos seguintes membros e cargos:

Presidente – Claudino Reis;

Procurador – Arthur Irineu de Souza;

Thesoureiro – Joaquim José de Almeida Coutinho;

Secretário – Oscar Fagundes.

Descrição da bandeira, uniforme e cores

Seu uniforme consiste em camisas vermelhas com o monograma F.A.C. em branco no peito e calções brancos. Sua bandeira era listrada em vermelho e branco na horizontal com o monograma no quadrante superior esquerdo em vermelho, em estilo semelhante à bandeira dos Estados Unidos. Em uma partida amistosa contra o Bangu Atlético Clube, em 1904, o clube usou um uniforme tricolor (verde, branco e vermelho).

O Football and Athletic Club seguiu vencendo amistosos e logo se tornou uma das equipes mais fortes da cidade, contando com bom número de sócios na zona norte.

Foto posada do Football and Athletic Club, em 20/05/1906

Athletic ajudou a fundar a Liga Metropolitana de Football

A partir da iniciativa dos dirigentes do Athletic, este em conjunto com os clubes Fluminense, Botafogo, Bangu, Paysandu e Rio Cricket fundaram a Liga Metropolitana de Football, no sábado, do dia 08 de Julho de 1905.  que organizou o Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1906.

Athletic jogou o 1º Campeonato Carioca da 1ª Divisão em 1906

O Athletic, no entanto, terminou em sexto e último lugar (foram dois pontos em 10 jogos: uma vitória e nove derrota; marcando dois gols, sofrendo 55 tentos e um saldo negativo de 53). A única vitória aconteceu na última rodada, em razão do Rio Cricket, não ter comparecido para jogar no Campo da Guanabara, em Laranjeiras. Consequentemente o Athletic foi declarado vencedor por W.O.

Mudança: sai o ‘Athletic’ e entra o ‘Internacional

Na quarta-feira, do dia 21 de novembro de 1906, mudou a sua denominação Associação Athletica Internacional. A sua Diretoria foi formada com os seguintes membros e cargos:

Presidente – tenenteSantiago Rivaldo;

Vice-Presidente – José da Rocha Gomes;

1° Secretário – Lindolpho Costa;

2° Secretário – Gaspar Marques Leite;

1° Thesoureiro – Armando de Carvalho;

2° Thesoureiro – Arnaldo Werneck Campello;

Procurador – João Leite;

Comissão de Campo – Hildebrando Paranhos; Alberto Alvarenga, “Baby”; John Walmsley e Álvaro Alvarenga.

Em 1907, também disputou o campeonato ao ficar em 3° lugar, empatado com o Paysandu. A Internacional ainda seguiu disputando alguns poucos amistosos, até o seu fim definitivo, nos idos de 1912.

Algumas formações do Foot-Ball and Athletic Club

Time base de 1904:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (Americo Couto e Irineu de Souza);

Full-backs – Armando Cerqueira (Luiz Steele ou Luiz Maia) e Gaspar Leite (Arthu Irinco de Souza ou Jayme Cardoso);

Half-backs – Cesar Leite (Octavio Jardim), Lindolpho Costa (Amélio P. Silva) e Antonio Pereira da Silva (Carlos Leite ou I. Paranhos);

Forwards – Ary Werneck (João Pereira), Antonio Carneiro de Mendonça (Raul Muniz), Francisco Coelho (Álvaro de Alvarenga), Jerony Mesquita (Mario Kock de Vasconcellos) e Antonio Martins Pereira (Alberto de Alvarenga, ‘Baby’);

Reservas – Cordeiro Junior e Armando de Carvalho.

Capitães: Francisco Coelho, Alberto de Alvarenga e Armando Cerqueira.

Time base de 1905:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (Arnaldo Cerqueira);

Full-backs – Luiz Steele e Hildebrando Paranhos (Gaspar Leite);

Half-backs – Frank Slade, Luiz Maia (Cesar Paranhos) e Alberto de Alvarenga, ‘Baby’ (Souza Netto);

Forwards – Antonio Carneiro de Mendonça (Guedes de Mello), Adhemar Faria (A. Vieira), Julio Cramer (Alencar), Nabuco (Teixeira Pinto) e Augusto Alvarenga (Carlos Leite).

Time base de 1906:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (J. Maragliano, Americo Couto e Ary Werneck);

Full-backs – H. Helbert (H. Ellis ou Armando Motta) e Hildebrando Paranhos (Luiz Steele);

Half-backs – Luiz Maia (Edgard), Gaspar Leite  (Julio Cramer) e Cesar Paranhos (Arnaldo Cerqueira ou Djalma Bittencourt);

Forwards – B. Alvarenga (João Pereira), J. Abreu (J. Allen), Amado Gay Filho (John Walmsley) e Adhemar Faria (Torres ou Alberto de Alvarenga, ‘Baby’).

Capitão: Luiz Maia.

Colaboraram: Auriel de Almeida – Flávio Almeida

FOTO: Acervo de Cláudio Galvão

FONTES: Correio da Manhã (RJ) – Wikipédia – Revista da Semana (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Jornal do Commercio (RJ)

Desvio Dona Zizinha Atlético Clube (DDZAC) – São Gonçalo (RJ): enfrentou o C.R. Flamengo!

O Desvio Dona Zizinha Atlético Clube (DDZAC) é uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). O “Alviverde Gonçalense” foi Fundado na sexta-feira, do dia 17 de Abril de 1959, pelo Deputado Estadual Aécio Nancio, então aos 47 anos. A sua Sede (que foi uma doação do terreno por parte da prefeitura de São Gonçalo) está localizada na Rua Dr. Getúlio Vargas, nº 1.515, no bairro Santa Catarina, em São Gonçalo (RJ).

Se filiou na Liga Gonçalense de Desportos (LGD), no mês de abril de 1961.

A origem do nome curioso

Numa reportagem de 1973, no jornal O Fluminense, explica: A antiga Avenida Serrano era, praticamente, o que existia no local. O “Desvio” porque os bondes cruzavam uns pelos outros para seguir viagem.

Já “Dona Zizinha” porque era a pessoa mais conhecida na localidade, dona de um comercio de gêneros alimentícios. Não havia morador que não a conhecesse. Era quem emprestava dinheiro às famílias mais pobres e, muitas vezes, mandava alimentos para pessoas que sabia não poder comprá-los.

Alviverde Gonçalense enfrentou o Flamengo

O DDZAC Enfrentou o time misto do Flamengo, na noite da quarta-feira, às 21h30min., do dia 26 de Abril de 1961, no Estádio da Estação, em São Gonçalo. No final, o rubro-negro venceu por 2 a 0. O Mengão contou com jovens valores como Gerson (que mais tarde ganhou o apelido de “Canhotinha de Ouro”), Mauro, Edmar, Bolero, Hugo, Beirute, Manuelzinho, entre outros.

Três participações no Campeonato Gonçalense de Futebol

Disputou três edições do Campeonato Gonçalense: 1977, 1978 e 1979. Na estreia, em 1977, num jogo foi tumultuado e com quatro expulsões, o DDZAC venceu o Vila Guedes pelo placar de 2 a 1.

Os gols foram assinalados por Crispim e Aécio, enquanto Adib fez o de honra do Vila. Os vencedores jogaram: Jorge; Jair, Luisão, Dejair (Careca) e Miguel; Azul, Liderval e Toninho; Crispim, Aécio e Caco.

Em 1978, o DDZAC ficou com o vice da Taça da Cidade de São Gonçalo, organizado pela Liga Gonçalense de Desportos (LGD). O grande campeão foi o Brasilândia, então com apenas dois anos de existência.

Na temporada seguinte, pelo Campeonato Gonçalense, Desvio Dona Zizinha perdeu na final, para o Unidos do Porto da Pedra, ficando com vice-campeonato de 1979.   

Algumas formações

Time base de 1960: Carlinhos; Jico e Bringela (Nonô); Rubinho (Jorge), Dodo e Daniel (Careca); Fernando (Carlinhos), Mimi, Loloca, Cizinho (Paulinho) e Gabriel (Carlinhos II).

Time base de 1977: Jorge; Jair, Luisão, Dejair (Careca) e Miguel; Azul, Liderval e Toninho; Crispim, Aécio e Caco. Técnico: Mão de Onça.

Time base de 1978: Jairo; Wladimir, Carlinhos, Miguel e Danilinho; Neném, Potoca (Carlinhos Danilo) e Richard; Milton (Inaldo), Mário e Ademir. Técnico: Mão de Onça.

Time base de 1979: Careca (Nero ou Moreno); Baiano (Odir), Lenilton, Carlinhos e Miguel; Ademir (Adib), Luiz Ricardo (Carlos Alberto) e Potoca (Nelsinho); Richard (Neném), Inaldo e Richard II. Técnico: Carlinhos Danilo (depois Sebastião Silva).

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – O Fluminense (RJ) – Última Hora (RJ)

Escudo inédito, dos anos 30: Tupy Esporte Clube – Arraial do Cabo (RJ) 

Tupy Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Arraial do Cabo (RJ). O Alvinegro foi Fundado no domingo, do dia 19 de Abril de 1914. A sua Sede fique localizada na Avenida Getúlio Vargas, nº 50, no Bairro da Praia Grande, em Arraial do Cabo. Como registro, o Tupy participou na década de 60, do Campeonato Citadino de Cabo Frio.

Tupy Esporte Clube, manda os seus jogos no Estádio Municipal Hermenegildo Barcellos, o “Barcelão” (Capacidade para cerca de 5 mil pessoas), em Arraial do Cabo, para disputa dos campeonatos citadinos.

FOTO: Acervo de José Francisco de Moura, o Chicão

FONTES: O Fluminense – YouTube – Google Maps