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Guarani Saltense Atlético Clube – Salto (SP): 15 participações na Terceirona do Paulista

O Guarani Saltense Atlético Clube é uma agremiação do Município de Salto (SP). A sua Sede fica localizada na Rua Taça Jules Rimet, nº 20, no Centro da cidade. O Rubro-negro Saltense foi Fundado na quinta-feira, do dia 10 de Fevereiro de 1938, por um grupo de rapazes em frente à casa que hoje leva o número 499, situada à Rua José Revel, na Vila Operária Brasital.

Esses jovens decidiram levar adiante a idéia de reunir, além deles, outros que vinham jogando em campos improvisados dispersos pela cidade. Os cinco idealistas eram os irmãos Mozart e Esmael de Carvalho, José Ribeiro (Zito), Luiz Zuim (Chita) e Benedito Pereira Garcia.

Em conjunto e de improviso, de imediato listaram os nomes dos possíveis 22 jogadores a serem convidados a fazer parte daquela nova agremiação. No dia seguinte, Mozart trouxe ao conhecimento do grupo inicial a sua ideia de se batizar o clube de Guarani, dada a intenção que tinha em homenagear o compositor natural da cidade de Campinas, Carlos Gomes, cuja principal obra leva esse nome.

Os nomes de José Merlin, comerciante na Vila Teixeira, Ernesto Perazzo e Eloy Rigolin, estão ligados aos primeiros anos de administração do clube. Seguidas transferências de sede marcaram as três primeiras décadas após a fundação.

A fixação da sede no local onde hoje se encontra, ao lado do que era sua praça esportiva, vendida e transformada em supermercado há poucos anos, ocorreu apenas em 1966. Essa mesma praça, como estádio improvisado – batizado como Juquiá, foi palco de diversas conquistas na década de 1940, época da foto a seguir, datada de 1945.

Ao final dessa década, foi inaugurado equipado e nomeado Estádio Luiz Dias da Silva, rebatizado posteriormente como Estádio João de Arruda. Em termos futebolísticos, o primeiro feito significativo do Guarani foi a conquista de uma competição estadual em 1947, após ter sido oficializado perante a Federação Paulista. Dois anos depois se sagrou campeão da cidade de Salto, em cujo âmbito obteve considerável destaque nos anos 1970, conquistando seis títulos locais.

O Guarani Saltense sempre foi um rival ferrenho e à altura da Associação Atlética Saltense. Fundado dois anos após seu adversário, disputou 21 vezes o Campeonato Paulista, a partir de 1954, juntamente com a Saltense. As duas equipe já se enfrentaram várias vezes pelo profissionalismo. A mascote do Guarani Saltense só poderia ser um índio, um “bugrino“.

O Rubro-negro Saltense participou 15 vezes do Campeonato Paulista da Terceira Divisão: 1954, 1956, 1957, 1958, 1959, 1962, 1963, 1980, 1981, 1982, 1984, 1985, 1986, 1987 e 1992. No Campeonato Paulista da 4ª Divisão foram quatro edições: 1988, 1989, 1990 e 1991. E no Campeonato Paulista da 5ª Divisão foram duas participações: 1978 e 1979.

FONTES & FOTOS: Wikipédia – Blog História de Salto

Foto Rara, dos anos 30: Associação Atlética Saltense – Salto (SP)

Associação Atlética Saltense é uma agremiação da cidade de Salto (SP). Fundado no dia 29 de Março de 1936, o clube é o mais antigo da cidade. A sua Sede fica na Rua Itapiru, 255/ 289 – Centro de Salto. O seu Estádio é o Alcides Ferrari com capacidade para 5 mil pessoas.

Atualmente, a A.A. Saltense se encontra licenciada, mas no seu currículo a equipe já disputou 26 campeonatos estaduais. A primeira participação aconteceu em 1954, quando disputou o Campeonato Paulista da Terceira Divisão (atual Série A3), e se manteve na jornada até o ano de 1964.

Após uma longa interrupção entre os anos de 1965 e 1975, o time saltense ressurgiu na Terceira Divisão do ano de 1976 e, entre os anos de 1982 e 1986 chegou ao seu melhor desempenho, quando disputou a Segunda Divisão (atual Série A2).

A última participação do clube foi na Série B (Quarta Divisão), em 2008, após uma parceria com a Uni Sant’Anna, instituição de ensino superior de São Paulo. Seu mais aguerrido rival é o Guarani Saltense Atlético Clube, fundado apenas dois anos depois.

Lista das participações nos campeonatos paulistas:

Segunda Divisão – Seis vezes: 1959, 1982, 1983, 1984, 1985 e 1986

Terceira Divisão – 17: 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1976, 1980, 1981, 1988, 1990, 1992 e 1993

Quarta Divisão – Três: 1977, 1979 e 2008

Quinta Divisão – Uma vez: 1978

FONTE: Wikipédia – Blog História de Salto

Associação Atlética Riopedrense – Rio das Pedras (SP)

A Associação Atlética Riopedrense foi uma agremiação do Município de Rio das Pedras (SP). Fundado na terça-feira, do dia 07 de junho de 1977, por Antenor Soave, então com 48 anos, que dirigiu o time por mais de uma década. Lembrando que na realidade o clube foi Refundado, pois o clube surgiu na década de 20.

O Riopedrense participou do Campeonato Paulista da Quinta Divisão em 1978 e 1979.

A força do futebol da cidade nos dias de hoje está longe de fazer jus ao legado deixado pela Associação Atlética Riopedrense durante praticamente todo o século passado. Não é preciso nenhuma análise minuciosa para se chegar a tal conclusão.

Basta revirar os arquivos para atestar que o futebol rio-pedrense foi temido e respeitado na região e no Estado. Associação Atlética Riopedrense surgiu no início da década de 1920. A melhor fase da equipe foi alcançada no final dos anos 70, início dos anos 80.

Ao longo de sua trajetória, muitos grandes jogadores envergaram o famoso uniforme tricolor – azul, vermelho e branco. Na década de 20, os mais prestigiados foram o goleiro Civolani e o zagueiro Dito Boi; em 30 despontou o camisa 10, Lio Roncato; em 40, naquele que foi um dos times mais fortes da história, segundo relatos, destacavam-se o goleiro Natim Marino, o alfa (lateral) esquerdo Luis Paris e o ponta Osvaldo Miori; em 50 brilhavam no time bicampeão nos anos 53 e 54, Áureo, Rugia e Joãozinho Migriolo e Antonio Furlan; em 60 cintilavam no time comandado por Tufi Dumit, Valter Begiato, Zé Rubinato, Wilson Pimpinato, João Branco, Ditinho Alexandre, Breda e Chico Ganassim.

1º Esquadrão da A.A. Riopedrense, no ano de 1934 - Acervo "Memórias e Imagens de Rio das Pedras"

Profissional
Com o profissionalismo, a Riopedrense chegou muito perto de conseguir o acesso para a segunda divisão do campeonato paulista, no ano de 1980,  classificando-se para o octogonal decisivo, quando conquistou a terceira colocação. O time de 80, que é considerado por Vlademir Vendramin, tesoureiro da equipe na época, como o melhor dos seis anos de profissionalismo era formado por; Pavaneli, Walmir Marcelo, Dirlei, Idivelto, e Ditão; Carlão, China e Luizinho; Tabai, Joãozinho e Ditinho; técnico Antonio Bassa
Para manter a equipe profissional, foi fundamental o empenho de pessoas como Vlá Vendramin, Antonio Bassa e Anternor Soave. “Duas ou três vezes durante a semana, nós colocávamos nossas próprias conduções para trazer e levar jogadores das cidades vizinhas. Trabalhávamos muito também para conseguir patrocínio e dar suporte aos atletas. Não era fácil. É preciso gostar muito”, disse Vlá, hoje já falecido, ao editor de o RIO-PEDRENSE, em 2000.
Ex-técnico, Bassa revela curiosidades

O ex-técnico da Riopedrense Antonio Bassa, lembra ter dirigido vários jogadores de renome em seu curto período de existência. Entre eles, Tato, vindo do XV de Piracicaba e, posteriormente, transferido para a Inter de Limeira, onde marcou o gol do título sobre o Palmeiras, na decisão do Campeonato Paulista de 1986.

Entre tantas histórias que o marcaram, Bassa, destaca a curiosa rixa que existia entre a Riopedrense e a Saltense. Foi causada por um curioso incidente, que culminou com o apelido de “Homem da faca” atribuído a Bassa.
O time de Salto veio a Rio das Pedras disputar o quadrangular decisivo do Campeonato Paulista de 1980, da Série A3, acusaram-no de ter invadido o campo com uma faca. “Na verdade foi só um palito de sorvete, mas, mesmo assim, tivemos que arrumar advogados e mais duas testemunhas e ir até a Federação Paulista de Futebol, pra provar que aquilo não era verdade”, declara.
A vitória sobre a Saltense, até então líder do quadrangular, foi comemorada pelo time da cidade de Cruzeiro. “Derrotamos eles (Saltense) em casa, e praticamente demos o título ao Cruzeiro; quando chegamos lá para jogar, toda a cidade tinha ordem de nos dar as coisas de graça, roupas, refeição, o que se quer que fosse.”

Ex-técnico do time, ele ainda fala sobre a amizade e confraternização que tem que haver entre jogadores, dirigentes e membros da comissão. “O técnico tem que ser amigo dos jogadores, aqui toda sexta-feira saíamos de casa em casa dos jogadores para saber se tava tudo bem para o próximo jogo no domingo”.

Com o constante apoio dos sócios do time –havia até uma sede, no centro da cidade, cedida gratuitamente por Romeu Vendramin, que Bassa faz questão de relembrar – e o subsídio da prefeitura, do então prefeito Álvaro João Bianchim, o time profissional perdurou durante 6 anos.

FONTES: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo – O Rio-Predense – Página do Facebook, chamado ‘Rio das Pedras Antiga’ 

 

Associação Atlética Ranchariense – Rancharia (SP): Oito participações na Terceirona Paulista

A Associação Atlética Ranchariense é uma agremiação do Município de Rancharia, interior do Estado de São Paulo. A Margosa foi Fundado na quarta-feira, do dia 20 de Janeiro de 1943. A sua Sede e o Estádio Francisco Franco (Capacidade 4.644 pessoas), está situado na Rua Dr. Adhemar de Barros, nº 750, no Bairro da Vila Guaçu, em Rancharia.

A mascote da Associação Atlética Ranchariense só poderia ser mesmo um “Rancheiro”. O nome do clube homenageia a cidade que nasceu quando da fundação de um povoado nos idos de 1916.  Naquela época, a Estrada de Ferro Sorocabana, desbravadora dos sertões paulistas, construiu um acampamento de rancho para os trabalhadores que executavam as obras de ampliação das linhas na região.

Esse local acabou sendo conhecido como “Rancharia”. Ao longo do tempo, a designação tomou corpo e oficializou-se como nome da cidade e depois do município. O futebol teve grande impulso na cidade na década de 1940, quando surgem a Ranchariense e a Associação Atlética Matarazzo. Em 1944, ambas disputavam o Campeonato Paulista do interior, organizado pela da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Mas foi apenas em 1978 que a equipe da Ranchariense se profissionalizou e, desde então, foi a única equipe a representar a cidade no Campeonato Paulista de Futebol. No total, foram 20 participações na competição. Em 2016, o clube participou da 1ª Taça Paulista, organizada pela Liga de Futebol Paulista, retornando às suas atividades profissionais. Ao final da competição, a equipe sagrou-se campeã estadual.

Sua primeira participação em competições profissionais da Federação Paulista de Futebol foi justamente em 1978, no Campeonato Paulista da Quinta Divisão, onde permaneceu até 1991, sem conseguir nenhuma conquista. Entre 1992 e 1995, o clube esteve afastado dos gramados, retornando em 1996, no Campeonato Paulista da Série B1.

Esta participação foi a última da equipe na década de 1990, já que mais uma vez permaneceu fora dos torneios profissionais. Retornou no ano 2000, no Campeonato Paulista da Série B3, competição que disputou até 2003, ano em que ficou em décimo lugar entre 12 equipes.  Em 2004, 2005 e 2006 passou por alguns problemas e novamente se licenciou das competições e, em 2007, voltou no Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Em resumo, foram oito participações no Campeonato Paulista da 3ª Divisão: 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986 e 1987; seis edições no Campeonato Paulista da 4ª Divisão: 1988, 1989, 1990, 1991, 2007 e 2008; quatro presenças no Campeonato Paulista da 5ª Divisão: 1978, 1979, 1995 e 2000; e duas no Campeonato Paulista da 6ª Divisão: 2002 e 2003.

 

FONTES: Wikipédia – Rancharia.Net

Associação Atlética Assistência – Araçatuba (SP): Uma participação na 4ª Divisão Paulista

A Associação Atlética Assistência foi uma agremiação da cidade de Araçatuba (SP). Fundado na segunda-feira, do dia 08 de outubro de 1945. Esta equipe de futebol foi a mais antiga da cidade de Araçatuba que tentou o profissionalismo.

O clube ostentava as cores do município o azul e branco, o uniforme era camiseta branca com golas e calções azuis, ainda lembrado saudosamente pelos mais antigos araçatubenses. A AA Assistência participou do Campeonato Paulista da Quarta Divisão da 1964. Atualmente encontra-se extinto.

FONTES: Site Folha da Região – Blog A.E. Araçatuba 

Foto Rara, de 1974: Saad Esporte Clube – São Caetano do Sul (SP)

O Saad Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de São Caetano do Sul (SP). Posteriormente o clube mudou-se para Campo Grande (MS) e atualmente também está sediado em Água de Lindoia, onde disputa campeonatos de futebol feminino. Fundado pelo empresário Felício José Saad em 28 de Abril de 1961, suas cores são azul e branco.

Há várias décadas, o município de São Caetano do Sul manifestava grande pujança através das grandes empresas que lá se estabeleceram. Prevaleciam por lá os clubes sociais e varzeanos. Em uma viagem que fez à cidade de Campinas, o senhor Felício voltou impressionado com o interesse e a paixão clubística dos torcedores campineiros pela Associação Atlética Ponte Preta e pelo Guarani Futebol Clube. Ele achou que faltava à população do grande ABC a alegria de poder se mobilizar em torno de um time profissional de futebol.

Havia em São Caetano do Sul uma equipe que participara por quatro anos seguidos da Primeira Divisão do Campeonato Paulista de Futebol, era a Associação Atlética São Bento, oriunda da fusão do São Caetano Esporte Clube com o Comercial Futebol Clube de São Paulo. Todos encerraram suas atividades, embora o São Caetano EC tenha se tornado um clube social de grande êxito. Assim, ao ser visitado pelo então Prefeito de São Caetano do Sul, Walter Braido, o senhor Felício fez a promessa de implantar em São Caetano do Sul uma equipe profissional de Futebol, promessa que cumpriu com grande êxito.

A partir de 1966, o Saad Esporte Clube inicia sua jornada profissional, chegando rapidamente à Primeira Divisão do futebol paulista, em 1974. Em 1985, o time abriu as portas para o futebol feminino quando sofreu o preconceito do futebol para mulheres. Em 1989, o Saad Esporte Clube fechou as portas para o futebol profissional masculino. No mesmo ano foi fundado a Associação Desportiva São Caetano.

A partir do final dos anos 1990, o Saad Esporte Clube desenvolveu um projeto bastante audacioso, implantando uma equipe brasileira de futebol na liga profissional feminina dos Estados Unidos, a WUSA. A viabilidade dessa ousadia só foi possível através de um convênio com a National American University (NAU), que cedeu suas instalações para os treinamentos e hospedagem da equipe na bela cidade de Rapid City. Lá, o Saad manteve equipes femininas em três modalidades distintas de competição: futebol de campo, futebol indoor e futebol de campo “Co-ed”, que reúne homens e mulheres lado a lado no mesmo time.

O futebol feminino do Saad está aberto até hoje, sediado em Mato Grosso do Sul, sob o nome de MS/Saad, sendo campeão da Copa do Brasil de Futebol Feminino de 2007. O time de futebol profissional masculino disputou em 2009 a segunda divisão do Campeonato Sul-Mato-Grossense,[1] e em 2010 foi promovido para a primeira divisão do estadual de Mato Grosso do Sul.

Títulos

FONTE: Wikipédia – site do clube – Terceiro Tempo  Milton Neves

Clube Atlético Ferroviário – Araçatuba (SP): Campeão da Quarta Divisão Paulista de 1966

O Clube Atlético Ferroviário  foi uma agremiação efêmera da cidade de Araçatuba (SP). O Ferrinho foi Fundado no domingo, do dia 27 de Janeiro de 1957, nas cores em vermelho e branco.

O time amador recebeu o apoio financeiro da Prefeitura de Araçatuba entrou no profissionalismo em 1964. O ápice aconteceu em 1968 quando se sagrou Campeão do Campeonato Paulista da Quarta Divisão

Contando com o apoio da Prefeitura local, o nome foi alterado em 1968, passando a se chamar Araçatuba Futebol Clube. No início da década de 70, trocou as cores: saindo o alvirrubro e entrando o amarelo e preto, tendo a mascote: Tigre.  

FONTE: André Martins – DOE(SP) de 21/08/1969 (Caderno Ineditoriais, pag 48)  – Blog A.E. Araçatuba