Arquivo da categoria: Fotos Históricas

1º escudo: Formiga Esporte Clube – Formiga (MG), fundado em 1929

O Formiga Esporte Clube é uma agremiação do Município de Formiga (com uma população de 67.833 habitantes, segundo o IBGE/2014), que fica a 196 km da capital mineira. O FEC foi Fundado no dia 17 de Março de 1929, com o nome de Formiga Sport Club. A sua Sede na Avenida Paulo Lins, s/n, no Centro da cidade. O seu Estádio Pedro Juca, tem capacidade para 2.500 pessoas.

O Formiga foi um dos poucos times do interior do estado a enfrentar equipes de categoria como:  Atlético Mineiro, BotafogoFlamengo e Vasco da Gama, que contavam com os maiores craques da época.

PRIMEIRO TÍTULO

No ano de 1950, o FEC conquistou um de seus maiores títulos: Campeão dos Campeões do Interior. No ano 1964, o presidente Lubélio Laudares de Oliveira começou a pensar em tornar o FEC um time profissional e disputar campeonatos a nível regional.

Em 1965, apesar das dificuldades, o Formiga conseguiu chegar a final do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. O FEC jogou a final do torneio contra Companhia Ferro Brasileiro, venceu e subiu para a Elite do Futebol de Minas.

Em 1966, começou a disputar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. O FEC, fez uma péssima campanha terminando a competição em 10º lugar entre 12 clubes. Em 22 jogos, foram 2 vitórias, 8 empates e 12 derrotas.

No Ano de 1967, o FEC fez uma excelente campanha, sendo considerado um dos times mais fortes de Minas. Neste a no o Formiga se tornou “Campeão do Interior“, ficando na 4ª colocação no Campeonato Mineiro. Ficando atrás de apenas Cruzeiro, Atlético e América.

O Formiga fez uma excelente campanha, tendo um aproveitamento de 45,45%. Com Seis Vitórias, Oito Empates e Oito Derrotas. O Ataque o FEC também fez bonito, fazendo 28 gols.

O FEC também conseguiu grandes feitos: o primeiro foi empatar com o Atlético Mineiro em pleno Mineirão, e o segundo foi empatar com o América no Juca Pedro.

Em 1969, embalado pelo sucesso de 1968, o FEC deu continuidade no trabalho e fez um campeonato honroso, o Torneio em 69. Na reunião do Conselho Divisional em 07 de janeiro decidiu mudar as regras do Campeonato Mineiro da Divisão Extra.

A tabela dirigida foi abolida e o certame passou a ser disputado nos moldes antigos. Também foi definido a inclusão de mais quatro equipes no CampeonatoDemocrata (Governador Valadares), Sete de Setembro e Tupi de Juiz de Fora a título precário – aumentando o número de participantes de 12 para 16 equipes.

O FEC fez um bom primeiro turno, terminando em sexto. Mas o segundo turno foi um desastre, terminando na 15ª colocação. Na soma total o FEC terminou em 11° Lugar e nunca mais disputou o a Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. Neste ano o Formiga, Democrata/SL, Democrata/GV, Vila do Carmo, Sete de Setembro e USIPA; foram rebaixados. E o campeonato voltou aos moldes antigos, com apenas 12 equipes

O Lendário e Tradicional Formigão 68, ficou conhecido pela campanha que fez neste ano; apesar de não ser campeão do interior, pois o Uberlândia acabou na frente do FEC, que acabou em 4° Lugar, atrás de Cruzeiro, Atlético e o próprio Uberlândia.

Nesta equipe tinham grandes jogadores como Lentine, Cristóvão, Adinan, Sudaco, Canhoto, Coutinho, Zé Horta, Hali, Darci Crespo, entre outros. O FEC terminou a 1ª Fase como vice-líder invicto, Ganhado do América e empatando com Atlético e Cruzeiro (no marcante 2 a 2, Cristóvão e Sudaco marcaram pelo FEC e Tostão descontou para o Cruzeiro).

TÍTULOS

Década de 1930: Formiga Sport Club, no campo da Chapada

Campeão dos Campeões do Interior: 1950. Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: 1965.

Campeão do Interior da Primeira Divisão 1967.

HINO DO FORMIGA E.C. (YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=AXGPs1EzXq0)

Meu Formiga Esporte Clube
Entre em campo e faz vibrar os corações
e a massa explode e grita
salve salve o invencível campeão

Com garra. emoção e muitas glórias
meu time é só paixão, é só vitórias
Meu Formiga Esporte Clube
toca a bola, dá um show e faz tremer
e a galera explode e grita
nosso lema é lutar, vencer, vencer

Balança a multidão, é gol do Formigão
salve salve o invencível campeão 
Balança a multidão, é gol do Formigão
salve salve o invencível campeão

Desenho da bandeira e uniforme: Sérgio Mello

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FONTES & FOTO: Site do e Página no Facebook do Clube – Página no Facebook “Formiga, Fatos, Fotos & Filmes”Página no Facebook “Futebol Mineiro”

Esporte Clube Operário – Cabo Frio (RJ): Campeão de Cabo Frio em 1962, disputou o Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de 1964

O Esporte Clube Operário foi uma agremiação da cidade de Cabo Frio (RJ). Sediado na Rua Jorge Lóssio, s/n, no bairro Vila Nova, foi Fundado na 1ª quinzena de Fevereiro de 1962, pelos desportistas Aldir José de Sousa, então presidente do Sindicato na Extração de Sal, e também 1º suplente vereador pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) e por Corrêa, o ‘Leão’, diretor do Sindicato dos Estivadores.

No começo, a modesta agremiação possuía uma pequena Sede na Rua Teixeira e Souza, s/n, no bairro Vila Nova. Uma curiosidade é que o ex-jogador Alair Corrêa ganhou notoriedade na cidade ao se eleger por três vezes como Prefeito de Cabo Frio (1º/02/1983 a 31/12/1988 – 1º/01/1997 a 31/12/2000 – 1º/01/2013 a 31/12/2016).

O diretor do Operário foi o Sr. Lecy Gomes da Costa, que anos depois foi homenageado pelo então prefeito Alair Corrêa, que colocou o seu nome na rua, onde está a Igreja Católica e o São Cristóvão Futebol Clube: Rua Lecy Gomes da Costa.

O time base era constituído por: Charlinhos; Cícero, Elialdo e Nininho; Luiz de Nilo e Alair Corrêa, Geroninho, Josias e Leley de Braguilha. A 1ª Diretoria foi formada pelos seguintes membros:

Presidente – Aldir José de Sousa;

Vice-Presidente – Lecy Gomes da Costa;

1º Secretário – Geraldo de Azevedo;

2º Secretário – Clébio Gomes;

1º Tesoureiro – Alencar Soares;

2º Tesoureiro – Osvaldo Gomes Cordeiro.      

Em seguida, o presidente da Liga Cabofriense de Desportos (LCD), Danclars José de Souza, em caráter experimental, filiou o Esporte Clube Operário e Palmeirinha Futebol Clube. O dirigente também solicitou junto a Federação Fluminense de Desportos (FFD), a homologação da filiação definitiva dos clubes Perynas e Manguinhos.

O Operário debutou no certame, quando disputou o Torneio Início Cabofrense, organizado pela LCD. A competição foi realizada em dois domingos, nos dias 05 e 12 de Agosto de 1962, no Estádio Municipal.

No regulamento, informava que os jogos seriam disputados em 20 minutos cada, e, que a exceção seria na grande final, onde a partida teria 60 minutos para definir o campeão.

Na sua estreia, o Operário encarou um adversário duro: o Arraial. Após o empate em 1 a 1, a equipe avançou nos pênaltis por 3 a 0, com os gols de Hermes e Aluísio.

1ª FASE

Tamoyo0 (1)X0 (3)Unidos de ManguinhosÁrbitro: José da Silva Santos
Tupi1 (3)X1 (2)PerynasÁrbitro: Jovino Tavares de Almeida
Arraial1 (0)X1 (3)OperárioÁrbitro: Othon Marques Cardoso
Sergipe0X1AA CabofrienseÁrbitro: Othon Marques Cardoso

2ª FASE

Guarani0 (3)X0 (0)Unidos de ManguinhosÁrbitro: Gabriel Ramos Filho

SEMIFINAL

Tupi0 (3)X0 (2)OperárioÁrbitro: José da Silva Santos
Cabofriense0 (3)X0 (0)GuaraniÁrbitro: Othon Marques Cardoso

FINAL

Tupi0X4AA CabofrienseÁrbitro: Gabriel Ramos Filho
Entre parênteses, o vencedor foi definido na disputa de pênaltis

, Os gols foram assinalados por Carlinhos, Aguinaldo, Zé Carlos e Cinho. O jogo suspenso aos 8 minutos por falta de luz natural. Assim, os 52 minutos restantes foi completada uma semana depois (12/08), no Estádio Municipal.

Depois, o Operário estreou no Campeonato Citadino de Cabo Frio de 1962, organizado pela Liga Cabofriense de Desportos (LCD), onde surpreendeu a todos, conquistando o título de forma invicta.

O Campeonato Cabofriense de futebol foi disputado com mais de um ano de atraso, só terminando no final de dezembro de 1963. E, mesmo assim, por que a LCD fez com jogos eliminatórios, a fim de definir o campeão antes do final do ano.

O atraso foi em razão da realização do Campeonato Fluminense, deixando o Campeonato de Cabo Frio bastante espremido. No final, o Operário faturou o título com duas vitórias e dois empates (vencendo nos pênaltis), marcando três gols, sem sofrer nenhum tento.   

Campanha:

Operário2X0TamoyoGols: Aloísio, duas vezes.
Operário0 (3)X0 (2)AA CabofrienseGols: Braguinha.
lOperário0 (3)X0 (0)Unidos de ManguinhosGols: Braguinha.
Operário1X0PerynasGols: Josimar, na prorrogação.
Entre parênteses, o vencedor foi definido na disputa de pênaltis

O Esporte Clube Operário contou com os seguintes jogadores: Alair, Aloísio, Arizio, Braguinha, Chico, Ileando, Jeronimo, Josimar, Luiz, Nininho, Orclino, Scharles e Sidney.

A inédita conquista deu ao Operário o direito de disputar o Campeonato Fluminense de Campeões Municipais, em 1964, organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD)

A lista dos clubes inscritos chegou a um total de 19 clubes:

América Futebol Clube (Três Rios);

Associação Atlética Piauí (Fábrica Nacional de Motores – Duque de Caxias);

Bacaxá Futebol Clube (Saquarema);

Cantagalo Esporte Clube (Cantagalo);

Clube dos Coroados (Valença);

Clube Esportivo Mauá (São Gonçalo);

Esporte Clube Metalúrgico (São Gonçalo);

Esporte Clube Operário (Cabo Frio);

Esporte Clube São Bento (Angra dos Reis);

Estrela Dalva (Nilópolis);

Flamengo Futebol Clube (Macaé);

Guarany Futebol Clube (Magé);

Mangueira Futebol Clube (Paraíba do Sul);

Nacional Futebol Clube (Duque de Caxias);

Royal Sport Club (Barra do Piraí);

São José Atlético Clube (Cachoeiras de Macacu);

São Pedro Futebol Clube (São João de Meriti);

Tanguá Futebol Clube (Rio Bonito);

Tupy Futebol Clube (Paracambi);

Desistência e exclusão

No entanto, antes do início da competição, o Mauá de São Gonçalo desistiu de participar. Porém, o maior “mico” ficou por conta do Clube dos Coroados, de Valença.

Após ter a sua inscrição aceita, dias antes de estrear, a Federação de Fluminense de Desportos descobriu que o clube não foi campeão de Valença no anterior, o que impossibilitou a sua participação no torneio. Um erro grotesco da FFD!   

A estreia aconteceu no domingo, do dia 08 de março de 1964, quando o Operário acabou derrotado pelo Bacaxá, de Saquarema, pelo placar de 3 a 1, no Estádio Municipal, em Cabo Frio. No final, o time não fez uma boa campanha, mas ficou a lembrança de uma temporada inesquecível.

Colaborou: Gerson Rodrigues

FOTOS: Acervo de José Francisco de Moura, ‘Profº Chicão

FONTES: Jornal Última Hora (RJ) – Gazeta da Baixada (RJ) – José Francisco de Moura, ‘Profº Chicão

Escudo da década de 90: Ferroviário Atlético Clube – Maceió (AL)

O Ferroviário Atlético Clube foi uma agremiação da Cidade de Maceió (AL). Fundado no dia 02 de Maio de 1937, o clube teve o período áureo na década de 50. Nessa publicação vamos falar das quatro vezes em que o clube mudou as suas cores.

Contando com a preciosa colaboração do renomado amigo, jornalista, escritor e pesquisador Laércio Becker que me cedeu gentilmente o livro “Quando o Futebol Andava de Trem: memórias dos times ferroviários brasileiros“, do autor Ernani Buchmann (Editora: Imprensa Oficial do Paraná).

Nela, aborda que o Ferroviário Atlético Clube de Maceió (AL), dias depois da sua fundação (que ocorreu), um diretor da Estrada de Ferro doou o uniforme: camisa na cor ouro e short azul. Na sua estreia o Ferroviário acabou derrotado pelo Flamengo E.C. da Praça Deodoro pelo placar de 2 a 0.

Em 1948 inaugurou a sua Sede própria, que foi palco das mais famosas festas de São Félix. Para ser sócio do clube a pessoa deveria ser empregado ou aposentado da Viação Férrea.

Alguns anos depois o Ferroviário trocou a cor ouro pelo branco, mas mantendo a cor azul. Nos anos 50 veio a mudança do escudo (aquele conhecido) e outra troca: saiu o azul e entrando o verde.

Coincidência ou não, o Ferroviário Atlético Clube, chegou ao seu auge. Em 1951 se profissionalizou, no ano seguinte foi campeão do Torneio Início; levantou a taça do Campeonato da Capital em 1953; faturou o inédito título do Campeonato Alagoano da Série A de 1954; além dos vice-campeonatos: 1952, 1953 e 1956.

O Ferroviário foi a base da Seleção Alagoana de Futebol nos anos de 1953 e 1954, quando a principal competição nacional era o Campeonato Brasileiro de Seleções estaduais.

O seu último lampejo aconteceu em 1977, quando o Ferroviário montou um time forte. Depois, sem torcida, associados o “trem descarrilou dos trilhos” e caiu para a Segunda Divisão.

No início dos anos 80, a última tentativa desesperada o clube trocou as cores pela quarta e última vez: saiu o alviverde e entrou o áureo-rubro. No entanto, o seu último “suspiro” não deu certo. O clube acabou eliminado da Segundona Alagoana por falta de pagamento das taxas devidas à Federação Alagoana de Futebol.

Fontes: Wikipédia – Laercio Becker – o livro “Quando o Futebol Andava de Trem: memórias dos times ferroviários brasileiros”, do autor Ernani Buchmann  

Torneio de Verão de Friburgo de 1990: Flamengo (RJ) goleia o Cantagalo (RJ) e fatura o título

Na abertura da temporada de 1990, o Flamengo faturou o 1º troféu: Taça Cidade de Nova Friburgo, ao golear o Cantagalo Esporte Clube por 5 a 0, no Estádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo (RJ). A partida transcorreu, na tarde de domingo, às 14h30min., do dia 21 de janeiro de 1990. O Troféu Cão Sentado foi ofertado no final da partida ao vencedor, no caso o rubro-negro carioca.

O técnico do Flamengo, Valdir Espinosa estreou o novo esquema tático: 3-5-2, quase idêntico ao modelo empregado na época pelo então treinador da Seleção Brasileira: Sebastião Lazaroni. Nessa formação, Leandro jogou como libero, enquanto Josimar e Zinho foram os alas pela direita e esquerda, respectivamente.   

O Flamengo abriu o placar aos 7 minutos. Edu Marangon lançou Renato Gaúcho, que dentro da área, foi calçado. Pênalti, que Zinho cobrou com categoria. Três minutos depois, Zinho lançou Bujica que tocou na saída de Adílson para ampliar o placar.

Aos 13 minutos, Renato Gaúcho foi à linha de fundo e centrou na medida para Zinho que testou firme. A bola entrou, mas a rede furada e o auxiliar José Gomes, desatento, indicou erradamente que a bola teria saído pela linha de fundo.  

Depois, numa jogada de efeito, Renato Gaúcho aplicou três lençóis no zagueiro Widmar e só não marcou um golaço, por que a bola explodiu nas costas de Tote. Porém, aos 32 minutos, não teve jeito. Renato Gaúcho driblou três marcadores e, dentro da área, chutou cruzado para delírio da torcida rubro-negra.

Na etapa final, o Flamengo diminuiu o ritmo e o jogo ficou no “banho-maria” e só ganhou emoção nos minutos finais. Edu Marangon, depois de quase trocar sopapos com o zagueiro Alberto, e de fazer três excelentes lançamentos, marcou o 4º gol do Fla aos 40 minutos.

Dois minutos depois, o zagueiro Fernando lançou Renato Gaúcho que tirou o goleiro Adilson, para marcar o 5º gol e dando números finais a peleja. Segundo o Jornal dos Sports, os destaques da partida foram Edu MarangonRenato Gaúcho que receberam Nota 8.

Curiosidades

A Taça Cidade de Nova Friburgo, foi organizado pela Prefeitura local e contou com uma rodada dupla. O 1º jogo, às 14h30min., contou com o jogo entre Cantagalo 0 x 5 Flamengo; e, na partida de fundo, às 16h30min., Friburguense 0 x 2 Botafogo.

Foram colocados à venda 12 mil ingressos (capacidade total do Estádio Eduardo Guinle). Foram 10 mil lugares para arquibancada descoberta; 1.200 para arquibancada coberta; 280 ingressos para cadeiras com os seguintes preços: NCz$ 40,00 (40 cruzados novos) – NCz$ 80,00 (80 cruzados novos) – NCz$ 150,00 (150 cruzados novos). O sócio do Friburguense tinha um desconto em quaisquer dos três valores acima.

CANTAGALO E.C.             0          X         5          C.R. FLAMENGO

LOCALEstádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo (RJ)
CARÁTERTaça Cidade de Nova Friburgo
DATAdomingo, do dia 21 de janeiro de 1990
HORÁRIO14 horas e 30 minutos
RENDANão divulgado
PÚBLICOCerca de 4 mil pagantes
ÁRBITROValter Senra (Ferj)
AUXILIARESJosé Gomes (Ferj) e João Batista (Ferj)
CARTÕES AMARELOSAilton e Zinho (Flamengo); Tote, Alberto, Tinho, Jomar e Maíca (Cantagalo).
CANTAGALO1 – Adilson; 2 – Tadeu, 3 – Tote (13 – Alberto), 4 – Widmar (14 – Jairzinho), 6 – Jomar; 5 – Tinho, 8 – Maíca, 10 – Chico (15 – José); 7 – Jonas, 9 – Nivaldo 11 – Everaldo (12 – Antônio José). Técnico: João Emeas.
FLAMENGO1 – Zé Carlos (12 – Zé Carlos Paulista); 5 – Júnior, 3 – Leandro, 6 – Fernando, 2 – Josimar (15 – Alcindo); 4 – Uidemar, 8 – Ailton, 10 – Edu Marangon, 11 – Zinho (13 – Leonardo); 7 – Renato Gaúcho, 9 – Bujica. Técnico: Valdir Espinosa.
GOLSZinho, de pênalti, aos sete minutos (Flamengo); Bujica aos 10 minutos (Flamengo); Renato Gaúcho aos 32 minutos (Flamengo), no 1º Tempo. Edu aos 40 minutos (Flamengo) e Renato Gaúcho aos 42 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.  

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ) – Jornal do Brasil (RJ)

Esporte Clube Oity – Rio de Janeiro (RJ): flâmula de 1962

O Esporte Clube Oity foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O ‘Oityense Alviceleste’ foi Fundado na sexta-feira, do dia 14 de Outubro de 1938. A sua Sede e a Praça de Esportes ficavam localizados na Avenida Santa Cruz nº 500 (atual nº 12.516), no Bairro de Senador Vasconcelos, na Zona Rural (atual Zona Oeste) do Rio. O espaço (campo e sede) de aproximadamente 14 mil metros quadrados, foi adquirido pelo clube na década de 50.

Oity foi um dos clubes que ajudaram a fundar o D.A.

O Oity começou a sua trajetória futebolística jogando festivais, excursões pelo estado do Rio. Após a extinção da Federação Atlética Suburbana, onde o Oity participava das competições, os clubes que dela faziam parte se sentiram desprestigiados com a política estabelecida pela Federação Metropolitana de Futebol (FMF).

Na tentativa de mudar esse quadro, o Oity juntamente com outras agremiações ajudou a fundar o Departamento Autônomo (DA) em Assembléia realizada na quinta-feira, do dia 7 de julho de 1949. Além do Esporte Clube Oity, os demais clubes que estiveram presentes foram:

Andaray Atlético Clube;

Atilla Futebol Clube;

Atlético Clube Nacional;

Associação Atlética Portuguesa;

Associação Atlética Nova América;

Bento Ribeiro Futebol Clube;

Cacique Futebol Clube;

Cruzeiro Futebol Clube;

Del Castilho Futebol Clube;

Distinta Atlético Clube;

Engenho de Dentro Atlético Clube;

Esporte Clube Anchieta;

Esporte Clube Coríntians;

Esporte Clube Guanabara;

Esporte Clube Royal;

Esporte Clube São José;

Esporte Clube Valim;

Irajá Atlético Clube;

Kosmos Atlético Clube;

Manufatura Nacional de Porcelana Futebol Clube;

Mavílis Futebol Clube;

Oriente Atlético Clube;

Realengo Futebol Clube;

Sampaio Atlético Clube.

A 1ª competição do Departamento Autônomo (DA) aconteceu no mesmo ano da fundação (1949), tendo como campeão o Engenho de Dentro A.C. Durante mais de uma década dez anos o DA organizou com sucesso os campeonatos dos clubes amadores pela FMF, até seu encerramento oficial em 1960.

O DA foi extinto, dando lugar ao Departamento de Futebol Amador da Capital. Hoje se chama Campeonato Carioca de Futebol Amador da Capital, promovido pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), incluindo também as categorias Infantil e Juvenil.

Títulos

O Esporte Clube Oity também participou do DA em diversas edições. Em relação as conquistas, o Esporte Clube Oity acumulou várias taças. Citando algumas:

Campeão de Amadores “Série Carlos Lopes Guimarães” (1953);

Campeão da “Taça de Disciplina” (1956);

Campeão da “Taça de Disciplina” (1957);

Campeão de Amadores “Série Floripes Monção” (1957);

Campeão de Aspirantes “Série Rural” (1958);

Campeão de Aspirantes do Departamento Autônomo (1958);

campeão de Amadores “Série Romeu Dias Pino” (1959).

Ao longo desse percurso, o clube, por duas vezes, esteve próximo de fazer fusão com o Esporte Clube Aliados, de Bangu e depois com o Campo Grande Atlético Clube. No entanto, as duas negociações não avançaram.

Posteriormente, o Oity foi incorporado ao Campo Grande Atlético Clube, continuando o espaço destinado ao lazer da comunidade local, incentivando o esporte, encontros em família, entretenimentos, festas, entre outros.

O campo do E.C. Oity visto de cima

Campo do Oity pode virar uma Vila Olímpica

Em 2013, o vereador Zico (PTB) apresentou um Projeto de Lei nº 618/2013, com o intuito de transformar o campo do Oity numa Vila Olímpica. No documento, o vereador explicou os motivos para a construção da Vila:

Logo, tendo em vista as razões dos moradores que anseiam por espaços públicos nesse sentido, a construção de uma Vila Olímpica permitirá a todos os moradores o fácil acesso à prática de vários esportes, colaborando para uma melhora significante da saúde da população, especialmente porque o bairro não possui uma área para tal final. Portanto, o Projeto visa proporcionar gratuitamente à comunidade local e aos bairros vizinhos, como Santíssimo, Senador Camará, Campo Grande, espaços adequados para o lazer, esporte e diversão. Vale acrescentar que, onde outrora funcionava uma área de lazer, hoje o local está ocupado por um depósito de carros rebocados pelo Detran. Sendo assim, pelos pedidos incansáveis de moradores locais, que necessitam da urbanização de uma área até então abandonada e degradada, é que venho pedir o apoio dos senhores parlamentares em prol desse projeto de lei“.

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FONTES: Google Maps/2010 – Câmara Municipal do Rio de Janeiro – O Fluminense – Correio da Manhã

Foto Rara de 1977: Clube de Regatas Flamengo – Rio de Janeiro (RJ)

Na foto (acima) o Clube de Regatas Flamengo, no Estádio Mario Filho, o Maracanã, no ano de 1977. Os nomes dos jogadores na ordem são esses:

EM PÉ (esquerda para a direita): Roberto, Rondinelli, Carlos Alberto Torres, Júnior, Vanderlei Luxemburgo e Merica;

AGACHADOS (esquerda para a direita): Tita, Adílio, Kalu, Dendê e Luís Paulo.

FOTO: Arquivo / Ag. O Globo

Brasil Esporte Clube, de Laranjais – Itaocara (RJ): Fundado em 1925, revelou o atacante Paulo Borges

O Brasil Esporte Clube é uma agremiação que fica em Laranjais, 2º Distrito do município de Itaocara (RJ). O “Dragão Verde e Amarelo” é o mais antigo do município de Itaocara, Fundado em Maio de 1925.

O seu Estádio é o Adherbal Lopes Bittencourt (capacidade cerca de 500 pessoas), localizado na Rua J. Salim, nº 66, Laranjais (2º Distrito), em Itaocara. O nome do seu estádio próprio é uma homenagem ao seu antigo goleiro.

Por falar no estádio, o governador fluminense, Miguel Couto Filho (entre 31/01/1955 a 02/07/1958) sancionou lei, na terça-feira, do dia 06 de Setembro de 1955, concedendo ao Brasil Esporte Clube, com sede em Laranjais, isenção do pagamento do imposto de transmissão de propriedade “inter-vivos”, na compra do terreno pertencente à Cia. Engenho Central Laranjeiras o que se destinará a construção de sua Praça de Esportes.

Campeão do Campeonato Citadino de Itaocara, em três oportunidades: 1951, 1993 e 2009. Campeão do Torneio Início de 1949, onde a reportagem de “O Jornal” (sexta-feira, do dia 16 de setembro de 1949), assim informou:

Com a participação de três clubes foi iniciado o Campeonato de foot-ball da Liga Itaocarense de Desportos, sagrando-se vencedor do torneio o Brasil E.C. de Laranjais. Os jogos foram disputados no Estádio ‘Tenente Paulo Araujo’, assistidos por numerosa assistência“.  

Em 1948, o clube filiado à Liga Itaocarense de Desportos (LID, Fundado no 1948 de Novembro1944), estava vinculado ao Portela Esporte Clube, com o Portela Esporte Clube; América Futebol Clube; União Esportiva Itaocarense e Engenho Central Futebol Clube.

Foto de 1966, com Paulo Borges, aos 22 anos, no Bangu Atlético Clube, em Moça Bonita

Celeiro de craques

Desse time entrou grandes jogadores, como Paulo Borges (que jogou tais no Bangu, Corinthians e chegou até à seleção brasileira), José Português, Paulinho Miguel, Muqueca, Carlinhos Rodrigues, Mendonça, Pedro Candinho, Jelbes Victorino de Faria, Zizico, entre outros.

Nascido em 1944, Paulo Luís Borges, aos 13 anos, era conhecido em Laranjais, como Pelezinho. Começou no Brasil no infantil, e depois se transferiu, aos 14 anos, no Floresta de Cambuci, para terminar o ginásio. Lá ganhava cinco cruzeiros e materiais escolares. Em Cambuci, conheceu o tenente Altino Cândido, que o vendo jogar fez “a ponte” apresentando ao Zizinho (então técnico do Bangu).

Lá sabe, seu moço, ele era chamado de Pelezinho. Jogava em todas as posições do ataque, fazia gol que só vendo. Por isto, falei com o Sr. Francisco Nicolau, nosso amigo, que encaminhou Paulo Borges para o então Presidente do Bangu, Maurício Buscácio“, revelou o Sr. Altino. 

Com o aval do “Mestre Ziza“, aos 17 anos, foi jogar no juvenil do Bangu Atlético Clube, com o apelido de Laranjeiras e atuando como ponta-de-lança. Quando ganhou a vaga de titular nos Mulatinhos Rosados passou a se chamar Paulo Borges e também mudou de posição: passando a atuar como ponta-direita.  

Em julho de 1976, foi eleita a diretoria, que era composta pelos seguintes membros:

Presidente de Honra – Paulo Roberto Alves;

Presidente – Amilcar Lopes Bittencourt;

Vice-Presidente – José Silvestre Rodrigues;

Secretário – Nicolas Francisco Nicolau;

Tesoureiro – Ibraim Sarruf;

Procurador – Francisco Pedro;

Diretor de Esportes – Carlos Magão Xavier;

Conselho Fiscal – Pedro Nassif, Caetano Francisco, Denir Lídio, Francisco João e Sebastião Freitas Júnior.

Atualmente a agremiação existe com um excelente clube social em Laranjais, que é independente do Brasil Esporte Clube e uma quadra polivalente de esportes.

FONTES: Página do Facebook “Primos Pobres RJ FC” – Google Maps – Blog Carlos Ferreira – Jornal do Brasil – O Jornal (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Jornal dos Sports – O Fluminense (RJ)

Grêmio Foot-Ball Santanense – Santana do Livramento (RS) : provável 1º escudo

Grêmio Foot-Ball Santanense é uma agremiação da cidade de Santana do Livramento (RS). O Carapintada foi Fundando no dia 11 de Junho de 1913, e o seu Estádio é o Honório Nunes, com capacidade para 8 mil pessoas.

 Atualmente licenciado, GFB Santanense tem como maior feito na sua história o inédito título do Campeonato Gaúcho de 1937. A equipe tem bateu na trave duas vezes ao ficar com o vice-campeonato em 1939 e 1948.

 Por três vezes jogadores do Grêmio Foot-Ball Santanense foram os principais artilheiros do Campeonato Gaúcho: Hortêncio Souza e Tom Mix (1937) e Mauro (1993, com 19 gols). Na 2ª Divisão, Mauro também se sagrou artilheiro em 1990, com 19 gols.

 Na galeria de troféus há uma conquista Internacional. Foi em 1975, quando o time se sagrou campeão da Copa Internacional Rubens Hoffmeister, na Holanda.

 Já numa fase difícil, o Carapintada ficou em segundo lugar no Gauchão da Série B em 1991, e campeão e vice-campeão da Terceirona em 1967 e 2000 respectivamente.

 Graças a muitos de seus jogadores e diretores, conseguiram através de campanhas dignas em toda sua história, fixar a marca inconfundível com forte identidade no estado, a camisa vermelha com as mangas brancas faz com que esse detalhe se diferencie de todos os outros times alvirrubros do Rio Grande do Sul. 

Depois de algumas boas campanhas nos anos 90 na elite do futebol gaúcho, caiu para a Segunda Divisão em 1999 tendo um fraco desempenho no ano seguinte caindo para a Terceira Divisão Gaúcha. Em 2001, conseguiu o acesso para a Segundona. Contudo em 2003, o Grêmio Foot-Ball Santanense desistiu de competir, encerrando as atividades no futebol profissional. Em 2009 voltou a participar de competições municipais de futebol amador, sete e futsal.

Foto rara da década de 10

 A última grande revelação do clube foi Claudiomiro Salenave Santiago que surgiu como meia-armador, e depois se consagrou no futebol brasileiro como volante e posteriormente zagueiro.

  Já no Campeonato Citadino de Santana do Livramento, o Grêmio Foot-Ball Santanense: possui 19 títulos: 1922, 1923, 1925, 1933, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1946, 1948, 1953, 1957, 1961, 1962, 1963, 1967, 1975 e 1977.

O clube só fica atrás do grande rival: 14 de Julho com 40 títulos e tetra campeão Regional. Depois aparece o Armour com 7 campeonatos e campeão da 2ª divisão da FGF; Fluminense com quatro e o Independente com um caneco.

TODOS OS CAMPEÕES CITADINOS DE SANTANA DO LIVRAMENTO:

1906 – 14 de Julho

 1907 – 14 de Julho

 1908 – 14 de Julho

 1909 – 14 de Julho

 1910 – 14 de Julho

 1911 – 14 de Julho

 1912 – 14 de Julho

 1913 – 14 de Julho 

1914 – 14 de Julho

 1915 – 14 de Julho 

1916 – 14 de Julho

 1917 – 14 de Julho 

1918 – 14 de Julho 

1919 – 14 de Julho 

1920 – 14 de Julho 

1921 – 14 de Julho 

1922 – Grêmio Santanense 

1923 – Grêmio Santanense 

1924 – 14 de Julho 

1925 – Grêmio Santanense 

1926 – Independente 

1927 – 14 de Julho 

1928 – 14 de Julho 

1929 – 14 de Julho 

1930 – 14 de Julho 

1931 – 14 de Julho 

1932 – 14 de Julho 

1933 – Grêmio Santanense 

1934 – 14 de Julho 

1935 – Grêmio Santanense  

1936 – Grêmio Santanense  

1937 – Grêmio Santanense (incluindo o Estadual de 1937)

 1938 – Grêmio Santanense  

1939 – Grêmio Santanense  

1940 – Fluminense 

1941 – 14 de Julho 

1942 – Armour F.C. 

1943 – 14 de Julho 

1944 – 14 de Julho 

1945 – 14 de Julho 

1946 – Grêmio Santanense

1947 – Fluminense 

1948 – Grêmio Santanense 

1949 – 14 de Julho 

1950 – Fluminense 

1951 – 14 de Julho 

1952 – 14 de Julho (incluindo o Regional de 1952) 

1953 – Grêmio Santanense 

1954 – Armour F.C. 

1955 – 14 de Julho 

1956 – 14 de Julho 

1957 – Grêmio Santanense 

1958 – 14 de Julho (incluindo o tricampeonato Regional) 

1959 – 14 de Julho 

1960 – 14 de Julho 

1961 – Grêmio Santanense 

1962 – Grêmio Santanense 

 1963 – Grêmio Santanense 

1964 – 14 de Julho 

1965 – 14 de Julho 

1966 – 14 de Julho 

1967 – Grêmio Santanense (incluindo o campeonato Regional) 

1968 – Armour F.C. 

1969 – Armour F.C. 

1970 – Armour F.C. 

1971 – Armour F.C. 

1975 – Grêmio Santanense 

1977 – Grêmio Santanense

 1980 – Armour F.C. (incluindo o campeonato da 2ª Divisão da FGF) 

1982 – 14 de Julho 

1988 – Fluminense

Colaborou: Rosélio Basei

FOTO: Acervo de Douglas Rambor

FONTE: Blog Puro Futebol