Arquivo da categoria: Alagoas

Esporte Clube Estivadores – Maceió (AL): Vice-campeão do Torneio Início de 1963

O Esporte Clube Estivadores foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL).  O time maceioense disputou o Campeonato Alagoano da Primeira Divisão em  cinco oportunidades: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965.

Contudo, com campanhas modestas! O seu melhor resultado aconteceu no 1963, quando foi derrotado na decisão do Torneio Início pelo CRB pelo placar de 1 a 0. As colocações do Esporte Clube Estivadores nos cinco campeonatos estaduais:

1961 (num total de cinco clubes) o Estivadores terminou na quarta posição;

1962 (num total de dez clubes) o Estivadores terminou na quarta posição;

1963 (num total de nove clubes) o Estivadores terminou na quinta posição;

1964 (num total de sete clubes) o Estivadores terminou na terceira posição;

1965 (num total de sete clubes) o Estivadores terminou na sexta posição.

Fontes e Fotos: Rssf Brasil – Museu dos Esportes

Esporte Clube Maceió – Maceió (AL): Sofreu a segunda maior goleada no futebol brasileiro

Contando com as preciosas pesquisas do ex-jogador, jornalista, escritor  Lauthenay Perdigão… Desenterramos mais uma história: Trata-se do Esporte Clube Maceió, ou simplesmente Esporte, que foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL).

Fundado numa quinta-feira do dia 12 de Abril de 1934, o Esporte disputou 4 (quatro) Campeonatos Alagoanos de Futebol: 1944,1945, 1946 e 1947. Mas poderia ter sido cinco participações uma vez que o time disputaria o Estadual de 1943, mas por uma série de problemas acabou sendo cancelada.

E.C. Maceió foi goleado pelo CSA por 22 a 0

Sem nenhuma participação de destaque o Esporte poderia ter passado sem ser notado. Contudo, no Estadual de 1944, a equipe acabou sendo atropelada pelo CSA pelo impressionante placar de 22 a 0! Abaixo, uma foto da camisa do Esporte que foi gentilmente cedida pelo amigo Lauthenay Perdigão.

 História desse apoteótico jogo

O CSA tentou transferir o jogo para aceitar um convite e jogar em Garanhuns. O Esporte não aceitou. O mando de campo era o time de Zé Rodrigues que levou o jogo para o campo da Pajuçara. O CSA tentou levar a partida para o Mutange, chegando a oferecer toda a renda para o Esporte.

O E.C. Maceió também não aceitou. Comentou-se, na época, que dirigentes e jogadores do clube azulino fizeram um pacto para fazer o maior número de gols possíveis dentro da partida.

Na semana do jogo, o Tribunal de Penas da Federação suspendeu quatro jogadores do Esporte. Eles haviam se envolvido no jogo violento da partida contra o Olavo Bilac no domingo anterior. Dirigentes do clube de Zé Rodrigues chegaram a pensar em entregar os pontos. Terminaram desistindo.

No dia 28 de janeiro de 1944, no Estádio Severiano Gomes Filho, e arbitragem de Waldomiro Breda, jogaram Esporte Clube Maceió e CSA. Zé Rodrigues que tinha problemas na escalação do seu time, foi obrigado a colocar em campo quatro atletas que haviam jogado na partida preliminar: Orlando, Pé de Samba, Mudico e Laurinho.

Mesmo assim, os jogadores do CSA não perdoaram. Fizeram 7 gols no primeiro tempo e 15 no segundo. Os artilheiros foram Caio Mario (nove gols); Dengoso (cinco); Sales e Montoni (ambos com três); Valdir e Ariston (cada um gol um tento).

Fontes e Foto: Rssf Brasil – Lauthenay Perdigão

Ferroviário Atlético Clube – Maceió (AL): Do dourado, passando pelo azul, verde até o vermelho

O Ferroviário Atlético Clube foi uma agremiação da Cidade de Maceió (AL). Fundado no dia 02 de Maio de 1937, o clube teve o período áureo na década de 50. Nessa publicação vamos falar das quatro vezes em que o clube mudou as suas cores.

Contando com a preciosa colaboração do renomado amigo, jornalista, escritor e pesquisador Laércio Becker que me cedeu gentilmente o livro “Quando o Futebol Andava de Trem: memórias dos times ferroviários brasileiros“, do autor Ernani Buchmann (Editora: Imprensa Oficial do Paraná).

Nela, aborda que o Ferroviário Atlético Clube de Maceió (AL), dias depois da sua fundação (que ocorreu), um diretor da Estrada de Ferro doou o uniforme: camisa na cor ouro e short azul. Na sua estreia o Ferroviário acabou derrotado pelo Flamengo E.C. da Praça Deodoro pelo placar de 2 a 0.

Em 1948 inaugurou a sua Sede própria, que foi palco das mais famosas festas de São Félix. Para ser sócio do clube a pessoa deveria ser empregado ou aposentado da Viação Férrea.

Alguns anos depois o Ferroviário trocou a cor ouro pelo branco, mas mantendo a cor azul. Nos anos 50 veio a mudança do escudo (aquele conhecido) e outra troca: saiu o azul e entrando o verde.

Coincidência ou não, o Ferroviário Atlético Clube, chegou ao seu auge. Em 1951 se profissionalizou, no ano seguinte foi campeão do Torneio Início; levantou a taça do Campeonato da Capital em 1953; faturou o inédito título do Campeonato Alagoano da Série A de 1954; além dos vice-campeonatos: 1952, 1953 e 1956.

O Ferroviário foi a base da Seleção Alagoana de Futebol nos anos de 1953 e 1954, quando a principal competição nacional era o Campeonato Brasileiro de Seleções estaduais.

O seu último lampejo aconteceu em 1977, quando o Ferroviário montou um time forte. Depois, sem torcida, associados o “trem descarrilou dos trilhos” e caiu para a Segunda Divisão.

No início dos anos 80, a última tentativa desesperada o clube trocou as cores pela quarta e última vez: saiu o alviverde e entrou o áureorubro. No entanto, o seu último “suspiro” não deu certo. O clube acabou eliminado da Segundona Alagoana por falta de pagamento das taxas devidas à Federação Alagoana de Futebol.

 

Fontes: Wikipédia – Laercio Becker – o livro “Quando o Futebol Andava de Trem: memórias dos times ferroviários brasileiros”, do autor Ernani Buchmann  

América Esporte Clube – Maceió (AL): Escudo inédito

Amigos e membros, após alguns dias fazendo contatos, cheguei até o jornalista Sidney Barbosa, depois até o pesquisador Laércio Becker e por fim no maior pesquisador do futebol alagoano na atualidade: Lauthenay Perdigão.

Lauthenay foi ex-jogador, depois jornalista, escritor e pesquisador, que recentemente lançou o livro “História do Futebol Alagoano – Arquivos Implacáveis(num total de 199 páginas).

Neste link uma reportagem feita pelo GloboEsporte.com sobre esse livro:

http://globoesporte.globo.com/al/noticia/2014/10/memoria-lauthenay-perdigao-lanca-livro-sobre-historia-do-futebol-em-al.html.

Com esse ‘Trio de Ferro‘ uma promessa de novos resgates. O primeiro deles se trata do vice-campeão alagoano de 1945: O América Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL).

Após uma fusão entre o Andaray Football Club (fundado no dia 22  de Fevereiro de 1939) e Oceano Esporte Clube (fundado no dia Primeiro de Janeiro de 1936), nascia o América Alagoano numa quinta-feira, do dia 02 de Fevereiro de 1944.

Tanto o Andaray F.C. quanto o Oceano E.C. disputavam o Campeonato Alagoano da Segunda Divisão até 1943. Contudo, como ambos não tinham condições financeiras para continuar fecharam suas portas.

Apaixonados pelo futebol, os dirigentes dos dois clubes se juntaram e criaram o América Esporte Clube, que era formado mais por estudantes universitários. A ideia deu resultado e no ano seguinte a equipe Alviverde debutava na elite do futebol alagoano.

Ao todo foram 5 (cinco) campeonatos alagoanos: 1944, 1945, 1946, 1948 e 1949. O principal título aconteceu em 1948, quando o América Alagoano se sagrou campeão do Torneio Início. Já no Campeonato alagoano, o América bateu na trave em 1945, ficando com o vice-campeonato de baixo de muita polêmica que explicarei abaixo.

 

Breve relato do Campeonato Alagoano de 1945

A competição foi disputado com dois turno de pontos corridos. Participaram 10 (dez) clubes: Santa Cruz, CRB, CSA, Comércio, Esporte Clube Maceió, Barroso, Alexandria, Olavo Bilac, ADA e América.

O Santa Cruz não esteve muito bem no primeiro turno. Entretanto, na segunda etapa perdeu apenas uma partida. O campeonato foi cheio de problemas, o Santa Cruz terminou conquistando o título de uma forma imprevista.

O jogo programado era Comercio e Santa Cruz. Se o Comercio ganhasse, o Santa Cruz iria disputar o título com o América. Contudo, aconteceu o que ninguém esperava. O Comercio entregou os pontos ao Santa Cruz que se sagrou campeão sem disputar a partida programada. Quem não gostou desta decisão foi o América. Seus dirigentes protestaram junto a Federação, mas sem sucesso.

 PS: Gostaria de esclarecer que este clube jamais foi vermelho e branco! Desde a sua fundação até o seu último dia o América sempre foi alviverde!

 

 Fontes: Lauthenay Perdigão (Laureado jornalista, ex-jogador e pesquisador do futebol alagoano) – Laércio Becker – Rsssf Brasil 

Fotos: Museu dos Esportes

 

Curiosidades do Futebol Alagoano

Fundada em 14.03.1927 como Coligação Esportiva de Alagoas, transformou-se em 14.03.1934, em Federação Alagoana de Desportos e, desde 14.02.1991 aos dias atuais, chama-se Federação Alagoana de Futebol.

» Boa parte dos clubes de Alagoas, são conhecidos por siglas, vejamos:
CRB – Clube de Regatas Brasil; CSA – Centro Sportivo Alagoano;
ASA – Agremiação Sportiva Arapiraquense, mas foi fundado com o nome Agremiação Sportiva de Arapiraca; CSE – Clube Sociedade Esportiva, mas chamou-se Centro Social Esportivo até 1998.

» 22/01/1948 CSA 22 x 0 E.C.Maceió – nesta partida Caio Mário fez 10 gols, igualando o recorde anterior de gols em uma única partida que pertencia a Mascote, jogador do Sampaio Corrê/MA.

» Fernando Collor de Mello, ex Presidente do Brasil, já foi dirigente de futebol. Presidiu o CSA em 1976.

» Até se tornar o grande clube do futebol das Alagoas, o ASA de Arapiraca, foi eternizado por Francis Hime e Chico Buarque com a música “E se”. Num dos trechos da música, que tornavam o clube sinônimo de pequeno, tinha o seguinte verso: “E se o Arapiraca for campeão…”

» Com o surgimento no futebol profissional do Corinthians e o crescimento do Asa e outros clubes interioranos, o CSA acabou rebaixado para Segunda divisão em 2003 e 2009.

» Em 1999, o CSA, conquistou o Vice-campeonato de uma competição continental, a Copa Conmebol, proeza que dificilmente outro clube do estado alcançará. Teve ainda o artilheiro do campeonato, Missinho (05 gols). A final foi com o Talleres, da Argentina.

» O Dínamo Esporte Clube, de Maceió, durante muito tempo ficou conhecido como o time da família crustácio – é que os dirigentes eram os irmãos Mané Caranguejo, Jorginho Siri, Pêu (campeão Intercontinental pelo Flamengo/RJ) e dona Maria, mãe dos três.

» Joãozinho Paulista, no campeonato alagoano de 1984, fez 34 gols, tornando-se o recordista em uma única competição do alagoano. Onze anos depois (campeonato alagoano de 1995), o meia Inha quebraria o recorde de Joãozinho ao fazer 37 gols. Os dois jogavam pelo CRB.

 

Fonte: Site do C.S. Capelense

Esporte Clube Alagoas – Maceió (AL)

O Esporte Clube Alagoas foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). O clube disputou três campeonatos alagoanos seguidos:  1954, 1955 e 1956. Importante ressaltar que esta equipe não tem nenhuma relação com o time homônimo fundado em 1995.

O E.C. Alagoas foi formado por alguns dirigentes e jogadores do CRB. Brigaram com o clube e saíram para formar o E.C.Alagoas. Usavam um uniforme idêntico e com as cores do Fluminense do Rio. Disputou três campeonatos: 1954.1955 e 1956.

Time posado de 1954

Time posado de 1955

 

Fonte e Fotos: Rsssf Brasil / Site Museu dos Esportes / Lauthenay Perdigão

Esporte Clube Alexandria – Maceió (AL): Campeão Alagoano de 1947

Amigos, por essas andanças muitas histórias são desvendadas, outras ainda estão a espera para serem resgatadas e outras para serem solucionadas. Neste caso, talvez o termo mais justo é: dar um passo a frente.

Encontrei uma foto em bom estado do Esporte Clube Alexandria que foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). Nela é possível ver o escudo na camisa do goleiro, e, com isso, redesenhei  observando as tonalidades (mesmo estando em preto e branco).

O Alexandria era um clube que pertencia a fábrica Alexandria e funcionava no bairro do Bom Parto, em Maceió. A equipe Alvinegra foi Fundada no dia 21 de novembro de 1935, mas só começou a disputar o campeonato alagoano em 1937 e ficou até 1954. Ao todo foram 8 (oito) participações no campeonatos alagoanos: 1937, 1945, 1946, 1947, 1951, 1952, 1953 e 1954. E o ápice aconteceu no Estadual de 1947, quando faturou o título inédito.

Time posado do E.C. Alexandria de 1948

 

Uma breve História do Título de 1947

O Campeonato Alagoano de 1947 contou com a participação de 6 (seis) clubes, todos da cidade de Maceió: CSA (Centro Sportivo Alagoano); CRB (Clube de Regatas Brasil); Comércio Esporte Clube; Esporte Clube Barroso; Esporte Clube Maceió e Esporte Clube Alexandria.A diretoria do Alexandria montou um plantel forte e, somado a má fase dos tradicionais clubes CSA e CRB, chegaram na decisão com outra agremiação considerada “pequena”, o Barroso.No primeiro turno, o Alexandria não perdeu para ninguém conquistou esta fase do campeonato garantindo sua presença na final. Na segunda etapa do certame, o Alexandria não teve as mesmas atuações e terminou cedendo a classificação para o Barroso.Conhecido os dois vencedores de turnos, a Federação Alagoana de Desportos programou uma melhor de três para decisão do campeonato de 1947. Decisão que somente começou em março de 1948. Demonstrando que era realmente o melhor time da temporada.O Alexandria venceu o primeiro e o segundo jogo. Como colocou um jogador irregular na segunda partida, o Alexandria perdeu os pontos e foi necessário um outro jogo. O atacante do CSA, Zé Maria foi o artilheiro do certame com 14 gols. A campanha do Esporte Clube Alexandria: foram 13 jogos com seis vitórias, dois empates e quatro derrotas; marcando 38 gols, sofrendo 23 e com um saldo pomposo de 15.

Alexandria - campeão de 1947. Em pé: Temistocles (técnico). Jau, Bandeira, Crispim, Dinho, Galego, Euclides e Cleto Marques (presidente), Agachados: Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Bemvindo e Toscano.

PRIMEIRO TURNO:
(Vencedores se qualificavam para a Final)

 

Alexandria 2 x 1 CSA
CRB 6 x 1 Esporte
Barroso 3 x 3 Comércio

 

CSA 5 x 0 Esporte
CRB 3 x 2 Barroso
Alexandria 4 x0 Comércio

 

Barroso 3 x 2 Esporte
CSA 6 x 5 Comércio
CRB 1 x 0 Alexandria

CSA 1 x 1 Barroso
Alexandria 5 x 1 Esporte
Comércio 4 x 1 CRB

 

Alexandria 2 x 1 Barroso
CRB 4 x 4 CSA
Comércio 6 x 2 Esporte

 

CLASSIFICACAÇÃO DO PRIMEIRO TURNO

 

NO

CLUBES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

1O

Alexandria

8

5

4

0

1

13

4

9

2O

CRB

7

5

3

1

1

15

11

4

3O

CSA

6

5

2

2

1

17

12

5

4O

Comércio

5

5

2

1

2

18

16

2

5O

Barroso

4

5

1

2

2

10

11

-1

6O

Esporte

0

5

0

0

5

6

25

-19

SEGUNDO TURNO:

(Vencedores se qualificavam para a Final)

 

Alexandria 2 x 2 CSA
CRB 4 x 2 Esporte
Barroso 5 x 0 Comércio

 

CSA 11 x 0 Esporte
Barroso 2 x 1 CRB
Comércio 5 x 3 Alexandria

 

Barroso 6 x 1 Esporte
CSA 2 x 2 Comércio
CRB 4 x 1 Alexandria

 

CSA 5 x 0  Barroso
Alexandria 6 x 0  Esporte
CRB 5 x 2  Comércio

 

Barroso 5 x 2 Alexandria

CSA 3 x 3 CRB (jogo anulado; CSA jogou com jogador irregular – Zé Maria)
CRB 3 x 2 CSA (Novo jogo)
Esporte x Comércio (Não se tem o resultado, provavelmente cancelado)

 

CLASSIFICACAÇÃO DO SEGUNDO TURNO

NO

CLUBES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

1O

Barroso

8

5

4

0

1

18

9

9

2O

CRB

8

5

4

0

1

17

9

8

3O

CSA

6

5

2

2

1

22

7

15

4O

Alexandria

8

5

1

1

2

14

16

-2

5O

Comércio

3

4

1

1

2

9

15

-6

6O

Esporte

0

4

0

0

4

3

27

-24

 

JOGOS FINAIS

 

 PRIMEIRO JOGO (Domingo, dia 28 de Março de 1948):

ALEXANDRIA         3          X         1          BARROSO

Estádio: Pajuçara

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Bequinho, Bemvindo e Caverinha marcaram para o Alexandria; enquanto Jack descontou para o Barroso.

ALEXANDRIA: Bandeira; Dé e Jaú; Euclides II, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Bemvindo e Toscano. Técnico: Temistocles
BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres; Paurilio, Djalma e Severino; Nelson Deluva, Jack, Biquara e Hilton.
Observação importante: O Alexandria perdeu os pontos. Colocou o jogador Euclides II irregular. Euclides não tinha condições de jogo.

 

 

SEGUNDO JOGO (Domingo, dia 04 de Abril de 1948):

ALEXANDRIA         7          X         1          BARROSO

Estádio: Mutange

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Bequinho e Seu Zé, ambos marcaram duas vezes; Toscano e Caverinha assinalaram os tentos para o Alexandria; enquanto Jack fez o de honra para o Barroso.

ALEXANDRIA: Bandeira; Crispim e Jaú; Dé, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Benvindo e Toscano. Técnico: Temistocles

BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres; Paurilio, Djalma e Severino; Nelson, Deluva, Santiago, Jack e Hilton.

 

 

TERCEIRO JOGO (Domingo, dia 11 de Abril de 1948):

ALEXANDRIA         1          X         1          BARROSO

Estádio: Pajuçara

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Caverinha marcou para o Alexandria; e Severino fez para o Barroso.
ALEXANDRIA: Bandeira; Crispim e Jaú; Dé, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Benvindo e Toscano.Técnico: Temistocles
BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres Djalma, Biquara e Paulo; Hilton, Deluva, Jack, Severino e Luiz.

 

Fontes: Site do C.S. Capelense / Rsssf Brasil / Lauthenay Perdigão

Fotos: Site do Museu dos Esportes

Tiradentes Esporte Clube – Maceió (AL): anos 50

O Tiradentes Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). O clube Alviverde, que surgiu no início da década de 50, era formado por estudantes e comandado por Ivon Cordeiro. Naquela época existiam algumas grandes equipes do futebol alagoano na categoria juvenil que eram formados por estudantes. Os jogos entre essas equipes empolgavam os torcedores.

O Tiradentes não se limitava a fazer jogos na capital, mas também excursionava pelo interior e outros estados. Em 1955, o Alviverde foi até a capital pernambucana, onde enfrentou o Sport Recife, no Estádio da Ilha do Retiro. No rubro-negro pernambucano dois jogadores que viriam a ganhar projeção nacional: o goleiro Manga e o atacante Almir Pernambuquinho. Mostrando um bom futebol o Tiradentes vendeu caro a derrota pelo placar de 2 a 1.

Na foto abaixo, o jogador Lauthenay vestindo um traje da delegação alagoana: Calça e camisa branca e um paletó cinza com o escudo do Tiradentes.

Neste mesmo ano, o Tiradentes foi a até Palmeira dos Índios para enfrentar o CSE e venceu por 2 a 0. Na foto abaixo, o time posado do Tiradentes, ao fundo o antigo estádio de Palmeira dos Índios.

Em pé: Carrinho (massagista), Walmar, Ionildo, Cleistenes, Geninho, Jedir, Barra e Ivon Cordeiro (técnico).

Agachados: Agreman, Sarmento, Lauthenay, Aguiar e Tazinho.

 

 Fonte e Fotos: Museu dos Esportes (http://museudosesportes.blogspot.com.br/)