Data: 19 de junho de 1960 Local Salvador - BA 1º jogo - Leônico 1x0 São Cristóvão 2º jogo - Botafogo 3x0 Guarany 3º jogo - Vitória 0x0 Fluminense (2x1 pen) 4º jogo - Galícia 1x0 Bahia 5º jogo - Leônico 0x0 Ypiranga (3x2 pen) 6º jogo - Vitória 0x0 Botafogo (2x1 pen) 7º jogo - Galícia 0x0 Leônico (3x1 pen) Final - Galícia 3x1 Vitória #Campeão - Galícia Esporte Clube (Salvador) Fonte: Jornal dos Sports - RJ
Arquivo da categoria: Bahia
Grandes Goleadas – CRB (AL) x Galícia(BA)
C.R.B. (MACEIÓ - AL) 6 X 1 GALÍCIA EC (SALVADOR - BA) Data: 14 de setembro de 1947 Local: Pajuçara, em Maceió - AL Árbitro: Waldomiro Brêda Gols: Arédio aos 8 min, Breno aos 15 min, Arédio aos 45 min, Laxinha aos 7 min, aos 20 min, aos 30 min e aos 36 min CRB: Quincas; Alziro (Dé) e Miguel Rosas; Walfrido Vieira, Tomires e George (Euclides); Arédio, Zé Cicero (Oscarzinho), Laxinha, Santa Rita e Fumaça. Galícia: Zébinga; Bartolomeu e Daruada; Neversini, Falabaixinho e Walter; Louro, Breno (Pequeno), Americano, Joãozinho e Dino (Dedé). Fonte: Arquivos de Lauthenay Perdigão
Torneio Quadrangular de Salvador(BA) – 1951
Turno Único
Período: 08 a 15 de Julho de 1951
Local: Estádio Fonte Nova, em Salvador – BA
08.07.1951 |
Bahia(BA) |
1-0 |
Ypiranga(BA) |
08.07.1951 |
Portuguesa(SP) |
3-1 |
Vitória(BA) |
11.07.1951 |
Bahia(BA) |
1-1 |
Vitória(BA) |
11.07.1951 |
Portuguesa(SP) |
6-1 |
Ypiranga(BA) |
15.07.1951 |
Ypiranga(BA) |
3-1 |
Vitória(BA) |
15.07.1951 |
Portuguesa(SP) |
1-1 |
Bahia(BA) |
Campeã – Associação Portuguesa de Desportos (São Paulo – SP)
Fonte: Gazeta Esportiva / SP
O ranking de patrimônio dos clubes do Nordeste via balanços oficiais em 2018
Arruda, Cidade Tricolor, Ilha do Retiro, CT Wilson Campos, Frasqueirão, Barradão, Gigante do Agreste, Ninho do Gavião etc. Entre estádios, centros de treinamento e sede sociais, 15 clubes do Nordeste possuem patrimônios físicos milionários. Uma forma segura para conseguir mensurar este cenário é através dos balanços fiscais publicados anualmente. Geralmente, os bens (entre imóveis e móveis) são contabilizados como ativos, no tópico ‘imobilizado’. Aqui, listo os dados divulgados em 2018 – ao menos entre os acessíveis na internet, pois clubes como CSA e Campinense, donos de estádios de menor porte, não exibiram os relatórios.
O ranking, com quatro clubes pernambucanos nas quatro primeiras colocações, foi elaborado em duas linhas. Na primeira, o valor bruto do patrimônio, ou ‘valor de custo’, que considera o investimento dos clubes na aquisição ou construção. A ressalva é necessária porque o ativo exposto anualmente sofre uma depreciação, para estimar as vidas úteis de cada bem, com taxas de redução diferentes: 4% para imóveis, 10% para máquinas, móveis e utensílios e 20% para veículos. Na prática, nenhum clube se desfaz de imóveis (ou ao menos não deveria). Um ponto interessante sobre essa depreciação é o caráter meramente contábil, não relacionado, necessariamente, ao valor real de mercado. Como exemplo disso, o estádio do Santa Cruz.
Em 2017, a comissão patrimonial do tricolor encomendou uma avaliação independente do estádio, sem contar os terrenos do CT Waldomiro Silva, em Beberibe, e CT Ninho das Cobras, na Guabiraba (ambos sem estrutura). Nesta análise particular, o Mundão valeria R$ 274 milhões, num aumento de 330% em relação ao balanço oficial, com a cifra pregada há anos.
Pela falta de atualização, por decisão do próprio clube, o patrimônio coral ficou abaixo do Central – cujo estádio fica num bairro nobre de Caruaru, Maurício de Nassau, sendo avaliado em R$ 88 milhões e costumeiramente sondado por construtoras. Outro time do interior, o Sete de Setembro, aparece no top ten regional por causa do estádio – embora hoje dispute a Série A2 do Campeonato Pernambucano. Saindo do âmbito estadual, o Vitória não reavalia os seus imóveis desde 2006. O Barradão, por exemplo, aparece com o valor congelado de R$ 10,4 milhões, com as obras no CT do leão da barra estipuladas em 3,7 mi.
O patrimônio segundo o valor de custo (entre parênteses, os principais bens)*
1º) R$ 175.421.297 – Sport (Ilha do Retiro e clube, 110 mil m²)
2º) R$ 172.240.502 – Náutico (CT de 49 hectares, Aflitos e clube, 41 mil m²)
3º) R$ 96.400.000 – Central (Lacerdão e terreno)
4º) R$ 63.739.000 – Santa Cruz (Arruda e clube, 58 mil m²)
5º) R$ 38.391.000 – Bahia (CTs Fazendão e Cidade Tricolor)
6º) R$ 23.981.250 – Vitória (Barradão, CT e chácara da base)
7º) R$ 18.005.750 – Sete de Setembro (Gigante do Agreste e terreno)
8º) R$ 14.473.927 – América de Natal (terrenos e imóveis)
9º) R$ 10.386.613 – ABC (Frasqueirão e terreno)
10º) R$ 8.019.862 – Ceará (Cidade Vozão e imóveis)
11º) R$ 3.952.393 – Treze (PV e imóveis)
12º) R$ 3.297.760 – CRB (imóveis)
13º) R$ 2.990.648 – Porto (CT de 10 hectares)
14º) R$ 2.265.639 – Fortaleza (máquinas e benfeitorias em imóveis de terceiros)
15º) R$ 1.744.970 – América do Recife (sede)
* Entre os clubes acima de R$ 1 milhão, considerando os balanços na web entre 2013 e 2018
Considerando o G7 do Nordeste, formado pelos três grandes do Recife, os dois grandes de Salvador e os dois grandes de Fortaleza, chega-se a R$ 484.058.550. No entanto, o trio de ferro pernambucano representa 85% disso, com R$ 411.400.799 – os três possuem estádios centralizados. Já em Salvador o Bahia passou por um processo de incorporação em 2016, quando o patrimônio subiu 10 milhões, após um acordo com a OAS sobre a Cidade Tricolor.
Por outro lado, chama atenção a ausência dos centros de treinamento de Ceará e Fortaleza. No caso do vozão, o clube ainda está no processo de quitação do empreendimento – pagou 56 das 72 parcelas, ou R$ 4,4 mi dos R$ 5,7 mi. O blog considerou o CT no patrimônio do clube – com o valor total do CT na lista acima e o valor já pago na lista abaixo. A situação é incomum, mas não é exclusiva da capital alencarina. Em Pernambuco o Sport aparece à frente nos dois rankings mesmo sem citar o CT de Paratibe em seu patrimônio, pois o utiliza através de aluguel (R$ 2,1 mi por 90 anos) a uma organização ligada ao próprio clube rubro-negro.
O patrimônio segundo a depreciação acumulada até 2017*
1º) R$ 136.164.999 – Sport
2º) R$ 134.489.222 – Náutico
3º) R$ 63.739.000 – Santa Cruz
4º) R$ 37.083.000 – Bahia
5º) R$ 13.168.049 – Vitória
6º) R$ 9.985.781 – ABC
7º) R$ 6.596.598 – Ceará
8º) R$ 2.730.224 – Porto
9º) R$ 1.894.251 – Fortaleza
10º) R$ 1.699.669 – América do Recife
* Entre os clubes acima de R$ 1 milhão, considerando os balanços na web em 2018
Pesquisa de Cassio Zirpoli
Associação Desportiva Jequié – Jequié (BA): 1º Escudo!
Charles Meira |
Associação Desportiva Jequié – 1970 – Em pé: Zé Augusto, Edmilson, Carlinhos, Tufú, Maíca e Esquerdinha. Agachados: Fleury, Dilermando, Tanajura, Chineizinho, Marcos e Foca.
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O jornal A TARDE relata também que “depois de esperar por alguns anos, afinal, o futebol Jequieense irá participar do campeonato baiano profissional, estreando no próximo domingo (18/01) contra o São Cristovão, no estádio Municipal Valdomiro Borges, nessa cidade sobre a mais intensa expectativa dos desportistas locais e das cercanias.
Antes do primeiro ponta-pé no certame estadual, muito trabalho foi desenvolvido pelos abnegados da cidade-sol para colocar Jequié em plano de destaque no cenário esportivo da Bahia. Assim é que logo após confirmada a presença de Jequié no “Baianão”, foi eleita uma diretoria provisória e, em seguida, criado, eleito e empossado o Conselho Deliberativo da Associação Desportiva Jequié, sendo como presidente o Dr. Milton de Almeida Rabelo e integrado de 54 membros e 50 suplentes. Daí surgiu à diretoria definitiva da ADJ, sendo eleito o Dr. Nelson Moraes da Silva seu primeiro presidente e os seguintes membros: vices – Dr. Valdomiro Borges Filho e Marialvo Alves Meira; secretário – Gildélito Ferraz; Tesoureiro – Josué Fonseca; relações públicas – Jornalista Laerson Soares e Deodato Astrê; Departamento de profissionais Manoel Sampaio e Evandro Lopes; Departamento de amadores – Tibúrcio Freitas; Departamento Médico – Dr. José Mário Benevides; Departamento social – Alcindo Procópio Ferreira; Departamento de Publicidade – Eutímio Almeida; O ex-atleta do Fluminense Maneca deixará o setor amadorista para dirigir a equipe de profissionais da ADJ, não tendo fixado luvas ou ordenado. O popular “Foca” será o Massagista. Um técnico profissional foi contratado. Boquinha, ex-craque, será o responsável pelo quadro do Jequié no campeonato.
Ouvido pela reportagem o Sr, Nelson Moraes informou que a ADJ, terá como sede provisória o prédio na Rua João Goulart, no Jequiezinho, onde funcionava o Butantã que através da maioria dos seus dirigentes cedeu àquelas instalações. Aquele local satisfaz plenamente aos objetivos de um clube profissional. Quanto à renda de manutenção da nova agremiação Jequieense, existe um consorcio que foi criado para tal fim e que já vem funcionando há muito tempo e deverá se prolongar por vários anos. Além disso, informa-nos o Dr. Milton Rabelo que os conselheiros pagarão mensalmente uma cota de trinta cruzeiros novos, já tendo à maioria pago a taxa de jóia, o que uma soma bem razoável. Complementando a renda, alguns milhares de sócios deixarão nos cofres da entidade o suficiente para manter mais que modestamente o clube. As rendas do campeonato serão o complemento necessário para satisfazer os planos deste ano.
A quase totalidade dos jogadores participantes do torneio Intermunicipal de Futebol – quase campeões – foram aproveitados pelo novo time profissional. Somando-se a eles, outros jogadores de Jequié e de outras cidades foram e serão contratados, oferecendo uma média de 23 anos de idade. Essa rapaziada se compõe de: Edmilson e Besouro (Goleiros); Tufu, Carlinhos, Jurandir, Hugo e Zé Augusto (Zagueiros); Maíca, Chinezinho, Eduardo e Maneca (Armadores); Sérgio Florisvaldo, Esquerdinha, Tanajura, Marcos, Dilermando, Valmir, Betinho, Zé Roberto e Caculé. Outros azes do futebol estão sendo conversados e em breve dias poderão ser filiados a ADJ, não se mencionarão nome por preocupações obvias. Garante a direção do departamento profissional que, com certeza, Jequié terá um comportamento de acordo com a expectativa dos desportistas locais, surpreendendo aos cobrões e veteranos do “Baianão””. (Matéria editada no Jornal A TARDE)
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FONTES: Blog do cantor Charles Meira – Esporte na Mídia
Foto rara: Esporte Clube Bahia – Salvador (BA), Campeão Baiano de 1971
FONTE: Revista Placar
Fotos Raras, de 1906: Sport Club Santos Dumont – Salvador (BA): Um título Estadual de 1910
O Sport Club Santos Dumont foi uma agremiação da cidade de Salvador, capital do estado da Bahia. Fundado no dia 03 de Maio de 1904, em homenagem ao aviador Alberto Santos Dumont. O primeiro presidente do clube foi Octaviano de Souza Paraíso.
Estreou no Campeonato Baiano da 1ª Divisão, em 1906, terminando na 3ª colocação. Em 1907, novamente terminou em terceiro lugar. Em 1908 e 1909 ficou com o Vice-Campeonato.
Em 1910, o Santos Dumont sagrou-se campeão baiano, de forma invicta, ao derrotar o Vitória por 2 a 1, no dia 11 de dezembro. Em 1911, fez uma boa campanha, terminando na 3ª posição. Após duas temporadas ausente, o Sport Club Santos Dumont, infelizmente encerrou suas atividades em 1913.
No final, foram Seis edições do Campeonato Baiano, com um título, dois vices e três vezes na 3ª colocação. O Sport Club Santos Dumont realizou 34 jogos, com 34 pontos: com 13 vitórias, oito empates e 13 derrotas; marcando 46 gols, sofrendo 44 tentos e um saldo positivo de dois.
FONTES: Rsssf Brasil – Wikipédia – Revista da Semana (1906)
Torneio Bahia-Pernambuco 1956
Participantes
América/PE (América Futebol Clube) – Recife/PE
Bahia/BA (Esporte Clube Bahia) – Salvador/BA
Botafogo/BA (Botafogo Sport Clube) – Salvador/BA
Galícia/BA (Galícia Esporte Clube) – Salvador/BA
Náutico/PE (Clube Náutico Capibaribe) – Recife/PE
Santa Cruz/PE (Santa Cruz Futebol Clube) – Recife/PE
Sport/PE (Sport Club do Recife) – Recife/PE
Vitória/BA (Esporte Clube Vitória) – Salvador/BA
15/01/1956 – 1ª Rodada
Bahia/BA 2×1 Botafogo/BA
Vitória/BA 2×3 Sport/PE
Santa Cruz/PE 2×1 América/PE
Náutico/PE 4×1 Galícia/BA
22/01/1956 – 2ª Rodada
Sport/PE 2×1 Santa Cruz/PE
Botafogo/BA 4×2 Náutico/PE
Bahia/BA 3×1 Galícia/BA
América/PE 1×0 Vitória/BA
29/01/1956 – 3ª Rodada
Bahia/BA 2×0 América/PE
Santa Cruz/PE 4×3 Botafogo/BA
Galícia/BA 1×1 Vitória/BA
Náutico/PE 2×1 Sport/PE
05/02/1956 – 4ª Rodada
América/PE 2×1 Náutico/PE
Galícia/BA 0x1 Santa Cruz/PE
Sport/PE 6×0 Bahia/BA
Botafogo/BA 4×2 Vitória/BA
19/02/1956 – 5ª Rodada
Santa Cruz/PE 2×0 Náutico/PE
América/PE 1×1 Botafogo/BA
Galícia/BA 3×1 Sport/PE
Vitória/BA 1×0 Bahia/BA
26/02/1956 – 6ª Rodada
Santa Cruz/PE 0x3 Bahia/BA
Vitória/BA 1×1 Náutico/PE
América/PE 4×2 Sport/PE
Galícia/BA 3×1 Botafogo/BA
04/03/1956 – 7ª Rodada
Galícia/BA 3×2 América/PE
Sport/PE 4×3 Botafogo/BA
Bahia/BA 2×2 Náutico/PE
Santa Cruz/PE 4×0 Vitória/BA
Santa Cruz/PE campeão
Pesquisa: José Ricardo Caldas e Almeida e Carlos Celso Cordeiro (RSSSF Brasil)