Arquivo da categoria: Bahia

Foto Rara, de 1967: Conquista Esporte Clube – Vitória da Conquista (BA)

EM PÉ (esquerda para a direita): Zé Maria Áreas (técnico), goleiro, Moisés, não identificado, não identificado, Diva, Tolica e Jaimilton;

AGACHADOS (esquerda para a direita): Piolho, Dão, Maninho, não identificado, não identificado, Dão Mijão e ex-jogador (roupeiro).

FOTO: Blog Diário de Vitória da Conquista 

Fotos Raras, de 1959: Humaitá Futebol Clube – Vitória da Conquista (BA)

Em Vitória da Conquista, o Humaitá Futebol Clube em 1959 já tinha o título de Campeão. Em 1960, disputa a final com o União e vence de 2×0, recebendo o Título de Bi Campeão. Na época, todo time tinha o seu mascote. Uma criança vestida com a farda oficial do time, entrava em campo junto com os jogadores antes do início da partida. O mascote do Humaitá era Jerome Luis Barros Cairo, filho do saudoso Lourival Cairo e Stelita Barros Cairo, popularmente conhecida por D. Zinha. O mascote do União era Piolho. Presidente do Humaitá, Lourival Cairo tinha o futebol como parte de sua alma. Organizado, competente e dedicado, muitas vezes ia a Salvador com seu DKV, uma perua Vemaget, somente para comprar fardamento para o alvo e verde.

Lourival Cairo era o maior incentivador e empreendedor do futebol em Conquista e região. O Estádio Lomanto Junior iria ser chamado Estádio Lourival Cairo, mas a política muda o que ela quer! Desde o império romano a história se repete, apesar de Lomanto ter sido um grande homem. Lourival era  proprietário da Confeitaria Araci, o point da cidade, onde a sociedade se reunia para o lazer, deliciando sorvetes, picolés, esquimós, dust miller, salada de frutas,  preparados por ele; e bolos, salgados, pelas mãos mágicas da professora de arte culinária, D. Zinha. Havia também 8 bancas de sinuca, 3 de gamão, balcões e 30 mesas. Quando o Humaitá ganhava uma partida, a Confeitaria superlotava. Era algo harmonioso. O estabelecimento funcionava, onde hoje funciona O Conquistão, na Pça. Nove de Novembro. Até o time perdedor participava da festa, sem brigas nem xingamentos.

 

 

Os jogadores daquela época tinham mais amor ao esporte, que propriamente a profissão e os torcedores iam ao Estádio para se divertir, sem arremesso de objetos. Os jogos eram realizados no Estádio Edvaldo Flores, que esgotavam suas bilheterias, enquanto João do Rolete, o João Aprijo, vendia roletes de cana espetados em palitos de bambu. Baleiros, vendedores de alimentos e bebidas ganhavam um bom dinheiro e a Polícia permanecia tranquila. Não havia desordem, enquanto na Rádio Clube, Hélio Gusmão narrava e comenta com Gilson Moura os destaques. Hoje, após 48 anos, a presença da CAESG e do Nono Batalhão de Polícia Militar é indispensável e latinhas de qualquer tipo de bebida dentro do Estádio ficaram proibidas a venda. Analisando a história, somente neste campeonato bahiano em que o Vitória da Conquista brilhou intensamente com grandes vitórias, alegrando a cidade; na década de 50 e 60 o Humaitá proporcionava o mesmo com uma equipe de jogadores como Edson Maciel, Raudenis, Pelé, Mário Seixas, Nego da Barra, Batatinha, Everaldo, Nego, Alexandre, Zoinho, Louro, Wender, Cide, com a diretoria formada por Lourival Cairo, Osvaldo Fiscal, Cicinato, Isaac, Zelito, Vitor e João. Ailton Vela se destacava como um bom juiz.

Relembrando os bons tempos, seria importante que o Vitória da Conquista tivesse seu Mascote, como também os outros times. Jerome Luis Barros Cairo, eis mascote do Humaitá, neto de Sinhorinha Cairo, sobrinho de João, Gildásio, Eurípedes, Osmário, Miro Cairo, Hormindo Barros etc., hoje é médico em Campinas – SP, casado com a médica Dra. Áurea Abe, com dois filhos formados. Dr. Jerome é irmão de Antônio Roberto, diretor da Cambuí Veículos e do músico, ambientalista e presidente do MCMP, André Cairo, que esteve personificado de Madame Jamorri, torcendo pelo Conquista e fazendo protestos no Lomantão contra a violência, a corrupção e o fedor do Pinicão. Cairo, parabeniza o Vitória da Conquista pela excelente campanha. “Não venceu na final, mas foi mais que campeão”, finaliza.

 

FONTE: André Paulo Barros Cairo (Blog Paulo Nunes) . Ascom/MCMP

Foto de 1981: Serrano Sport Club – Vitória da Conquista (BA)

O Serrano Sport Club é uma agremiação da cidade de Vitória da Conquista (BA). Fundado em 22 de dezembro de 1979, tem a sua Sede na Rua Siqueira Campos, nº 1.363, no Centro da cidade.

Em 1981 fez sua estreia no Campeonato Baiano da 1ª Divisão. O time revelou grandes craques para o futebol baiano e brasileiro, a exemplo de Claudir (campeão brasileiro de 1988 pelo Bahia), Zó e Keu, gêmeos que jogavam no meio de campo e no ataque (Keu chegou a jogar no Corinthians) e Pena (que jogou no Palmeiras e no Benfica de Portugal).

Atualmente, o rubro-verde é administrado por um grupo de empresários que têm direito, cada um, a um voto nas decisões a serem tomadas. No mês de setembro de 2013 a equipe transferiu suas atividades para a cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul do estado, onde mandou seus jogos até o final da temporada de 2014, inclusive do Campeonato Baiano da Primeira Divisão de 2014.

O Serrano realizava seus jogos no Estádio Lomanto Júnior, mais conhecido como Lomantão, em Vitória da Conquista, com capacidade para 11.538 pessoas. O estádio é público, mantido pela prefeitura municipal de Vitória da Conquista.

Grandes clubes já enfrentaram o Serrano no estádio como o Vasco da Gama, Flamengo, Bahia, Vitória, Botafogo, Fluminense, Santa Cruz, Ponte Preta e Náutico.

Com a mudança para a cidade de Teixeira de Freitas, o Serrano manda suas partidas no Estádio Municipal Antonio Pereira de Almeida, com capacidade para 2.700 pessoas, recentemente reformado.

Os confrontos entre o Serrano e o Vitória da Conquista, chamados de Clássico do Café, configuram um clássico do futebol baiano opondo os clubes da mesma cidade, Vitória da Conquista.

Serrano Sport Club, 1981. De pé: Matias (Massagista) – Nelson – Luis Carlos – Nade – Mailson – Lulinha – Dino e Naldinho (Preparador Físico). Agachados: João Cavalinho – Djalma – Palinha – Diva e Orlando.

 

FONTE & FOTO: Wikipédia – Blog Relíquias do Futebol

 

Esporte Clube Estrela de Março – Salvador (BA): Escudo novo

O Esporte Clube Estrela de Março é uma agremiação da cidade de Salvador (BA). Fundado em 1961, tem a sua Sede localizada na Avenida Joana Angélica, nº 283 / Sala 04, no Bairro de Nazaré, em Salvador.

No mesmo ano de fundação debutou no Campeonato Baiano da 2ª Divisão  de 1961. Quatro anos depois ficou com o vice-campeonato da Segundona ao perder o título para o Redenção Futebol Clube, obtendo acesso à 1ª Divisão, em 1965.

Em 1966, disputou pela única vez na sua história a 1ª Divisão do Campeonato Baiano. Na estréia, em 11 de junho, foi derrotado em 2 a 0 para o São Cristóvão Atlético Clube com dois gols de Dalmar. Na sua segunda partida, em 19 de junho, foi duramente derrotado pelo Esporte Clube Vitória por 10 a 0.

No primeiro turno a equipe não somou nenhum ponto. No segundo turno, em 1º de fevereiro de 1967, empatou com o Galícia Esporte Clube com gol de Augusto marcando seu único ponto na história do Campeonato Baiano da 1ª Divisão.

No total em 14 jogos foram 13 derrotas e um empate sem vitórias. Marcou 3 gols e sofreu 60 gols. Augusto foi o artilheiro da equipe marcando 2 gols. O outro gol foi marcado por Hélio.

Desde então o clube participou por dezenas de vezes da 2ª Divisão sem conseguir o acesso, o qual esteve próximo em 1988, quando perdeu o título para o Galícia Esporte Clube. Apenas o campeão era promovido naquele ano.

Atualmente, o Estrela de Março, que disputa anualmente o Campeonato Baiano Feminino, voltou ao futebol profissional. Disputou o Torneio Seletivo para a 2ª Divisão Profissional em 2013, a divisão de base disputou e 2012 o Campeonato Baiano de Futebol nas categorias sub-16 e sub-18, tendo como sede o Estádio Edgard Santos, na cidade de Simões Filho.

 

FONTES:Wikipédia – Página do clube no Facebook

 

Foto Rara, de 1960: Esporte Clube Bahia – Salvador (BA): 1º Campeão da Taça Brasil de 1959

Taça Brasil

Sagrou-se o Esporte Clube Bahia o primeiro campeão da Taça Brasil derrotando, na final, no estádio Mario Filho, o Maracanã, o Santos Futebol Clube, que era o favorito. Dos três jogos que disputaram: na quinta-feira, do dia 10 de dezembro de 1959, o Bahia venceu em Santos/SP (3 a 2); na quarta-feira, do dia 30 de dezembro de 1959, perdeu em Salvador/BA (2 a 0); na terça-feira, do dia 29 de março de 1960, e ganhou a final de 3 a 1.

O atacante Coutinho abriu o placar aos 27 minutos para o Peixe. Dez minutos depois o Tricolor Baiano deixou tudo igual e aos 46 minutos da etapa inicial virou por intermédio de Léo Briglia. Na segunda etapa, aos 31 minutos, Alencar deu números finais a peleja.

Conquista merecida, em que pese a péssima atuação do árbitro carioca, Frederico Lopes (auxiliado por Wilson Lopes de Souza e Ailton Vieira de Moraes), que se mostrou sem equilíbrio nas decisões e sem habilidade, expulsando três jogadores santistas. Com a formação acima, dirigida pelo técnico Volante, o E.C. Bahia levou com galhardia a primeira Taça Brasil, travada entre os campeões:

EM PÉ (esquerda para a direita): Nadinho, Beto, Henrique, Flávio, Vicente e Nenzinho;

AGACHADOS (esquerda para a direita): Santana (Massagista), Marito, Alencar, Léo Briglia, Mario e Biriba.

FONTE: Revista do Esporte