Arquivo da categoria: 28. Gilvanir Alves

INTER DE LIMEIRA AFUNDA NA 4ª DIVISÃO.

Primeiro time do interior a levantar a taça de campeão estadual em 1986 enfrenta dividas, rebaixamentos e abandono. Recuperação do clube inclui renegociação de divida e prevê volta dos associados, já que não restou nenhum dos 10 mil da década de 90. Há uma pomba morta sobre a base de um troféu quebrado e coberto de pó, numa velha caixa de papelão. O cenário de abandono na sala onde a Internacional de Limeira guarda taças e documentos históricos sintetizam a agonia do clube. Campeã paulista em 1986, a Inter jogou na elite pela última vez em 2005. Desde então, más administrações acompanharam o time em seguidos rebaixamentos. A partir de maio, a tradicional equipe do interior disputará, pela primeira vez, a quarta divisão, o mais baixo degrau do torneio estadual. No ano passado, na Série A-3, o clube caiu com três partidas de antecedência. “Tudo estava abandonado. No auge, em 1990, tínhamos 10 mil sócios. Hoje não temos nenhum”, conta o atual presidente do clube, Ailton de Oliveira, que assumiu o cargo há um mês, mas que comanda o futebol desde 2009. Oliveira faz parte de um grupo gestor criado no inicio de 2008 com outros empresários para administrar o esporte.

“No dia seguinte ao que assumimos, o Limeirão (estádio onde o time manda seus jogos) foi interditado. Depois, veio uma conta de água de R$ 640 mil”, lembra ele. Todos os outros desistiram. Só eu sobrei”. Nessa mesma época, a Inter perdeu um de seus principais patrimônios, o clube de campo, em uma ação trabalhista que corria à revelia. Os dirigentes tinham perdido o prazo para recurso, não sei por qual motivo”, diz Oliveira. A área foi recuperada, porém o processo, movido por 19 ex-atletas, continua na justiça. Aos poucos, o clube tenta se reerguer. A divida, que chegou a R$ 5 milhões, foi renegociada e hoje é de cerca de R$ 1,5 milhão, diz a diretoria. Para ser liberado, o estádio foi reformado, com R$ 140 mil bancados pela prefeitura de Limeira. As categorias de base, esquecidas, foram remontadas. Cenário bem diferente da rotina do clube nos anos 80. Ao bater o Palmeiras na final de 1986, a equipe de Limeira se tornou a primeira equipe campeã paulista do interior – foi repetido por Bragantino, em 1990, e Ituano, em 2002, quando os grandes clubes do Estado disputaram o Torneio Rio-São Paulo – o São Paulo foi supercampeão Paulista naquele ano. Símbolo maior daquela conquista, a taça do campeonato precisou de cuidados. Uma camada de ferrugem cobria boa parte do troféu, e o braço do jogador de futebol que adorna o objeto precisou ser colado para voltar a seu lugar original. Se bem-sucedido, o plano de recuperação do clube planeja a volta do clube à primeira divisão em 2013, ano de seu centenário. Para recuperar as finanças, os gastos do futebol foram reduzidos. “No passado, a folha de pagamento chegou a R$ 129 mil, um absurdo para um time na nossa situação. Neste ano, nosso orçamento mensal é de R$ 60 mil”, declara o presidente – os salários dos atletas variam de R$ 700 a R$ 1.500.

Contratado para recolocar o clube na Série A-3, o técnico Claudemir Peixoto prevê dificuldades para a Inter. “Nesse tipo de campeonato, é preciso misturar habilidade com força. Existem alguns gramados em que não adianta ter só técnica”.

O caminho para a reconstrução deverá ser sinuoso, mas Oliveira acredita que o clube voltará ao papel de um das forças do interior.

RIVAIS SE REENCONTRAM DEPOIS DE 32 ANOS.

O clássico de Limeira, entre Internacional e Independente, voltará a acontecer nesta temporada. O ultimo confronto por uma das divisões do Campeonato Paulista foi realizada em 1978. Durante esse tempo, foram só três partidas, sendo um amistoso, em 1999, e dois jogos pela extinta Copa Energil C, em 2007. O duelo é equilibrado: 13 confrontos, são cinco vitórias da Inter e quatro da Independente.

Fonte: Folha de São Paulo.

CHILE DRIBLA TERREMOTO E FAZ FESTA.

O Chile ganhou o direito de promover a Copa no congresso da Fifa realizada em Lisboa, em 1956. E por causa da incrível determinação de seu povo conseguiu realizá-la. Afinal, no dia 21 de março de 1960 o país foi sacudido por um terremoto que se estendeu por uma área de 400 quilômetros quadrados, deixando milhares de mortos.

A Fifa chegou a esboçar uma mudança de sede. Não acreditava que país pudesse se recuperar em apenas dois anos. Mas o presidente do Comitê Organizador, Carlos Dittborn Pinto, nascido em Niterói, onde o pai estivera em missão diplomática, assumiu a responsabilidade: “Se nada temos tudo faremos”.

Dittborn morreu um mês antes da Copa, aos 38 anos – o stress acumulado na ânsia de ver a casa arrumada lhe tirou a vida. Mas o Chile sobreviveu. Em 30 de maio de 1962, quando 11 jogadores chilenos pisaram no gramado do Estádio Nacional de Santiago para enfrentar a Suíça, na festa de abertura, a maioria não resistiu. Chorou de emoção.

Fonte: Jornal Lance.

A casa do Barça.

CONFORTÁVEL, MAS COM PROBLEMAS.

Estádio Camp Nou é considerado cinco estrelas para a Uefa, mas tem alguns defeitos bem parecidos com os palcos brasileiros. Qualificado pela a Uefa como um estádio cinco estrelas, o Camp Nou, em Barcelona (ESP), de fato esbanja estrutura e conforto. No entanto, também tem seus problemas – o que faz lembrar (e muito) os estádios brasileiros. As falhas começam nas ruas próximas ao estádio, onde o fraco policiamento permite que dezenas de cambistas atuem livremente. Os torcedores são abordados sem quaisquer problemas, a poucos metros das bilheterias. Dentro do estádio, há falhas de acabamento e conservação, inclusive com pedaços de concreto soltos em escadas. Entre os serviços oferecidos pelo clube catalão, a sala de imprensa, por exemplo, necessita de reformas, com tomadas e apoios enferrujados. Outra cena que lembra o Brasil, especificamente o Maracanã, é a dos torcedores em pé em cima das cadeiras. Assim como no anel inferior do estádio carioca, isso ocorre atrás de um dos gols do Camp Nou, onde costumava ficar a geral do estádio.

PONTOS POSITIVOS.

Apesar dos problemas citados, os pontos acima não mancham a estrutura e a organização do Camp Nou. O estádio possui 21 acessos, que permitem o rápido escoamento dos torcedores, tanto na entrada quanto na saída durante os eventos. Na vitória por 2 a 0 sobre a Inter (ITA), pela a Liga, o Camp Nou estava praticamente vazio até 15 minutos antes do ponta pé inicial. Quando a bola rolou, no entanto, o estádio do Barça já estava tomado pela torcida. A cena inversa aconteceu na saída. Após o apito final, a torcida levou cerca de dez minutos para esvaziar o local. Além disso, o eficiente sistema de transporte e estacionamento faz com que o transito nos arredores não tenha grandes problemas. O esquema de segurança após o jogo também funcionou. A torcida da Inter teve de aguardar cerca de 45 minutos para deixar as arquibancadas. No entanto, o fez com uma poderosa escolta policial, que protegeu até a entrada da estação de metrô mais próxima.

Fonte: Jornal Lance.

BOLAS HISTÓRICAS.

Telstar (1970): Foi à primeira bola com painéis pretos em Mundial. Ela introduziu os modelos com 32 gomos, que tornou a bola ainda mais redonda.

Tango (1978): Lançou o desempenho que foi mantido até o Mundial de 1998, na França. Inovou também na sua impermeabilização, novidade na época.

Azteca (1986): foi a primeira bola feita de materiais sintéticos, o que aumentou sua durabilidade e melhorou a impermeabilidade.

Fevernova (2002): uma camada de espuma sintética aumentou consideravelmente a performance da bola. A combinação de cores também foi inovada.

Teamgeist (2006): introduziu tecnologia para aumentar sua resistência a mudanças de temperatura. Tem precisão próxima à da Jabulani.

 

Fonte: jornal Lance.

DO ATAQUE PARA O GOL: ASCENSÃO METEÓRICA.

A primeira vez que Rogério Ceni pegou no gol foi aos 14 anos. Ele era atacante da AABB, do Banco do Brasil, em Sinop (MT). Certo dia, o goleiro da equipe, seu chefe no banco, faltou. Rogério foi para o gol e pegou tudo.

– O chefe até foi transferido de agencia… Não por isso, é claro – brinca o goleiro.

No ano seguinte, Ceni passou num teste no Sinop. Treinou durante uma semana, mas desistiu, pois não era aquilo que queria. Só em 1990, com 17 anos, é que voltou ao clube, como terceiro goleiro. E não é que o titular e o reserva se machucaram? Então, Rogério Ceni teve que tomar conta do gol no campeonato estadual. Naquela temporada, o Sinop tornou-se o primeiro campeão mato-grossense do interior do estado.

No mesmo ano, em sua primeira viagem em um avião, Rogério foi com o pai Eurídes para São Paulo. Tinha testes marcados no São Paulo e no Santos. Como passou no primeiro, já ficou no Morumbi. Nem foi a Vila Belmiro…

 

Fonte: Revista Lance A+.

ODISSEIA NA SÉRIE “D”.

ODISSEIA NA SÉRIE “D”.
Campeão teve que percorrer mais de 28 mil quilômetros por causa da competição.
Desistência de jogadores, falta de apoio financeiro, distancias quase continentais – no total, a delegação percorreu mais de 28 mil Km. Foi diante desses obstáculos todos que o São Raimundo, clube da cidade paraense de Santarém, teve que passar por cima para se sagrar o primeiro campeão da Série D do Campeonato Brasileiro.
Santarém fica a mais de 600 Km de Belém. Para chegar a capital, dois meios de transportes são os mais utilizados: a balsa, em uma viagem de três dias, e o avião, em um trajeto de pouco mais de uma hora. – Moramos numa região muito isolada, isto não temos como mudar. Mas começamos a Série com poucos apoios. Sabíamos desde o inicio a dificuldade que seria, até por se tratar de uma divisão recém-criada – disse o presidente do Pantera, Rosinaldo do Vale. O primeiro jogo fora de casa do São Raimundo já sinalizava o que seria o restante da campanha. Para chegar até Palmas, onde o time venceu o Tocantins por 4 a 1, a delegação do São Raimundo enfrentou uma viagem de um dia – sendo 23 horas passadas dentro de um ônibus.
Mesmo com a folha sobre controle e pagamento em dia, 11 jogadores desistiram do projeto.
– Eles não agüentaram as viagens em cima da hora, cansativas, e falta de estrutura, então pediram para sair. Os que ficaram foram guerreiros – afirmou o diretor de futebol do clube, Sandeclei Monte. Mais do que tudo, o São Raimundo mostrou que para ser campeão é preciso ser persistente e acreditar.
PARA CHEGAR A MACAPÁ QUASE FOI UM MOTIVO DE DESISTENCIA.
O São Raimundo teve motivos de sobra para desistir da Série D no meio do caminho. Uma das situações mais criticas que a delegação precisou enfrentar foi na terceira fase, quando chegou a Macapá apenas duas horas e meia antes da partida contra a equipe do Cristal (AP). – Tivemos vários tipos de dificuldades. Estivemos perto de desistir do campeonato. Lembro que tínhamos um jogo em Macapá no domingo e, sábado à tarde, não tínhamos as passagens. Quando todos já tinham desistido e já era noite de sábado nós conseguimos alugar duas aeronaves pequenas – disse o diretor de futebol, Sandeclei Monte.
Para quem pensa que a única dificuldade foi não ter o meio de transporte disponível com antecedência se engana. Além disso, a equipe precisou pousar na cidade próxima de Macapá – cerca de uma hora e meia de distancia de avião – que estava com o aeroporto fechado. – Às sete horas da manhã de domingo, quando chagamos a Macapá, resolveram fechar o aeroporto e não nos deixam pousar.
Tivemos que ir para Monte Dourado, uma cidade perto, onde ficamos até o meio dia, quando liberaram a pista de pouso em Macapá. Chegamos na capital por volta de 13h30.
Só deu tempo de almoçar, tomar banho e ir jogar – lembrou Sandeclei, contando que o time ainda foi derrotado por 3 a 1.
JOGOS DO SÃO RAIMUNDO FORA DE CASA.
Desde a estréia na Série D, dia 5 de julho, em casa, contra o Moto Club (MA), a caminhada do São Raimundo durou quase quatro meses.
Nesse período, o time paraense percorreu 28.056 Km (seis vezes do Oiapoque ao Chuí). Confira os jogos do campeão da 4º Divisão como visitante:
Tocantins 1×4 São Raimundo.
Total: 3.796 Km
Trajeto: avião Santarém/Belém (PA) (691 Km); ônibus Belém/Palmas (1.207 Km).
Volta: mesmo trajeto, só que inverso.
Cristal (AP) 0x1 São Raimundo.
Total: 1.396 Km.
Trajeto: avião: Santarém/Macapá (485 Km); Macapá/Monte Dourado (AP) (213 Km).
Monte Dourado/Macapá (213 Km); Macapá/Santarém (485).
Moto Club (MA) 3×0 São Raimundo.
Total: 2.290 Km.
Trajeto: Santarém/São Luis (MA) – 1.145 Km.
Vota de avião São Luis/ Santarém – 1.145 Km.
Gênus (RO) 1×1 São Raimundo.
Total: 8.876 Km.
Trajeto: todo de avião, Santarém/Manaus – 589 Km; Manaus/Brasília – 1.929 Km; Brasília/Porto Velho (RO) – 1.920 Km. Trajeto inverso na volta.
Cristal (AP) 3×1 São Raimundo.
Total: 970 Km.
Trajeto: avião Santarém/ Macapá – 485 Km: Volta Macapá/Santarém.
Cristal (AP) 1×1 São Raimundo.
Total: 970 Km.
Trajeto: avião Santarém/ Macapá – 485 Km: Volta Macapá/Santarém.
Alecrim (RN) 2×2 São Raimundo.
Total: 4.356 Km.
Trajeto: avião: Santarém/Natal – 2.178 Km. Volta: Natal/Santarém – 2.178 Km.
Macaé (RJ) 3×2 São Raimundo.
Total: 5.402 Km.
Trajeto: avião: Santarém/Rio de Janeiro – 2.584 Km, ônibus Rio de Janeiro/Volta Redonda – 117 Km; volta: mesmo trajeto, mas no sentido inverso.
Fonte: Jornal Lance.
Campeão teve que percorrer mais de 28 mil quilômetros por causa da competição.
Desistência de jogadores, falta de apoio financeiro, distancias quase continentais – no total, a delegação percorreu mais de 28 mil Km. Foi diante desses obstáculos todos que o São Raimundo, clube da cidade paraense de Santarém, teve que passar por cima para se sagrar o primeiro campeão da Série D do Campeonato Brasileiro.
Santarém fica a mais de 600 Km de Belém. Para chegar a capital, dois meios de transportes são os mais utilizados: a balsa, em uma viagem de três dias, e o avião, em um trajeto de pouco mais de uma hora. – Moramos numa região muito isolada, isto não temos como mudar. Mas começamos a Série com poucos apoios. Sabíamos desde o inicio a dificuldade que seria, até por se tratar de uma divisão recém-criada – disse o presidente do Pantera, Rosinaldo do Vale. O primeiro jogo fora de casa do São Raimundo já sinalizava o que seria o restante da campanha. Para chegar até Palmas, onde o time venceu o Tocantins por 4 a 1, a delegação do São Raimundo enfrentou uma viagem de um dia – sendo 23 horas passadas dentro de um ônibus.
Mesmo com a folha sobre controle e pagamento em dia, 11 jogadores desistiram do projeto.
– Eles não agüentaram as viagens em cima da hora, cansativas, e falta de estrutura, então pediram para sair. Os que ficaram foram guerreiros – afirmou o diretor de futebol do clube, Sandeclei Monte. Mais do que tudo, o São Raimundo mostrou que para ser campeão é preciso ser persistente e acreditar.
PARA CHEGAR A MACAPÁ QUASE FOI UM MOTIVO DE DESISTÊNCIA.
O São Raimundo teve motivos de sobra para desistir da Série D no meio do caminho. Uma das situações mais criticas que a delegação precisou enfrentar foi na terceira fase, quando chegou a Macapá apenas duas horas e meia antes da partida contra a equipe do Cristal (AP). – Tivemos vários tipos de dificuldades. Estivemos perto de desistir do campeonato. Lembro que tínhamos um jogo em Macapá no domingo e, sábado à tarde, não tínhamos as passagens. Quando todos já tinham desistido e já era noite de sábado nós conseguimos alugar duas aeronaves pequenas – disse o diretor de futebol, Sandeclei Monte.
Para quem pensa que a única dificuldade foi não ter o meio de transporte disponível com antecedência se engana. Além disso, a equipe precisou pousar na cidade próxima de Macapá – cerca de uma hora e meia de distancia de avião – que estava com o aeroporto fechado. – Às sete horas da manhã de domingo, quando chagamos a Macapá, resolveram fechar o aeroporto e não nos deixam pousar.
Tivemos que ir para Monte Dourado, uma cidade perto, onde ficamos até o meio dia, quando liberaram a pista de pouso em Macapá. Chegamos na capital por volta de 13h30.
Só deu tempo de almoçar, tomar banho e ir jogar – lembrou Sandeclei, contando que o time ainda foi derrotado por 3 a 1.
JOGOS DO SÃO RAIMUNDO FORA DE CASA.
Desde a estréia na Série D, dia 5 de julho, em casa, contra o Moto Club (MA), a caminhada do São Raimundo durou quase quatro meses.
Nesse período, o time paraense percorreu 28.056 Km (seis vezes do Oiapoque ao Chuí). Confira os jogos do campeão da 4º Divisão como visitante:
Tocantins 1×4 São Raimundo.
Total: 3.796 Km
Trajeto: avião Santarém/Belém (PA) (691 Km); ônibus Belém/Palmas (1.207 Km).
Volta: mesmo trajeto, só que inverso.
Cristal (AP) 0x1 São Raimundo.
Total: 1.396 Km.
Trajeto: avião: Santarém/Macapá (485 Km); Macapá/Monte Dourado (AP) (213 Km).
Monte Dourado/Macapá (213 Km); Macapá/Santarém (485).
Moto Club (MA) 3×0 São Raimundo.
Total: 2.290 Km.
Trajeto: Santarém/São Luis (MA) – 1.145 Km.
Vota de avião São Luis/ Santarém – 1.145 Km.
Gênus (RO) 1×1 São Raimundo.
Total: 8.876 Km.
Trajeto: todo de avião, Santarém/Manaus – 589 Km; Manaus/Brasília – 1.929 Km; Brasília/Porto Velho (RO) – 1.920 Km. Trajeto inverso na volta.
Cristal (AP) 3×1 São Raimundo.
Total: 970 Km.
Trajeto: avião Santarém/ Macapá – 485 Km: Volta Macapá/Santarém.
Cristal (AP) 1×1 São Raimundo.
Total: 970 Km.
Trajeto: avião Santarém/ Macapá – 485 Km: Volta Macapá/Santarém.
Alecrim (RN) 2×2 São Raimundo.
Total: 4.356 Km.
Trajeto: avião: Santarém/Natal – 2.178 Km. Volta: Natal/Santarém – 2.178 Km.
Macaé (RJ) 3×2 São Raimundo.
Total: 5.402 Km.
Trajeto: avião: Santarém/Rio de Janeiro – 2.584 Km, ônibus Rio de Janeiro/Volta Redonda – 117 Km; volta: mesmo trajeto, mas no sentido inverso.
Fonte: Jornal Lance.

A INGLATERRA VIRA MODELO.

A INGLATERRA VIRA MODELO.
Tragédia na Bélgica provocada por Hooligans ingleses há 24 anos fez o país criar leis especificas para o futebol.
A origem de leis especificas de combate à violência em eventos esportivos está ligada ao episodio conhecido como “tragédia de Heysel”. No dia 29 de maio de 1985, um tumulto causado por Hooligans, como são conhecidos os torcedores ingleses que aos estádios para provocar, entrar em confronto com os adversários e praticar vandalismo, causou 39 mortes no Heysel Park, na Bélgica, pouco antes do inicio da partida final da Copa dos Campeões da Europa, entre Liverpool, da Inglaterra, e Juventus, da Itália. Como punição, a própria federação inglesa baniu seus clubes das competições européias por cinco anos. A partir daquela data, seis leis foram implantadas para tentar conter os Hooligans. A mais recente, de 2000, prevê, alem da prisão, banimento dos estádios por até dez anos, inclusive fora do Reino Unido, para quem se envolver em alguma confusão. Só no ano passado foram emitidas 1.072 ordens de expulsão. Atualmente, 3.172 estão em vigor.
Em caso de reincidência, há previsão de afastamento perpetuo dos campos. Torcedores ingleses podem ser punidos até por um xingamento ou tatuagem considerada ofensiva. Vigilância por câmeras é obrigatória nos estádios.
“A policia inglesa prefere banir a prender por pouco tempo”, explica Marco Aurélio Klein, presidente da comissão de ingressos da Federação Paulista de Futebol. “O fato de ter sido preso vira um troféu entre esses fanáticos.
Longe dos estádios, eles perdem a força.”Klein coordenou em 2005 a Comissão da Paz no Esporte, criada pelo governo federal para estudar ações de combate à violência no futebol. Na Espanha também há um modelo eficaz de controle. Muitas de até 650.000 euros por infrações consideradas muito graves inibem o vandalismo. Uma invasão de campo, ocorrência rotineira nos campos de futebol paulistas, custa 60.000 euros. Além disso, o país tem penas de prisão de até quatro anos por delitos cometidos em praças esportivas.
Heysel Park, dia 29 de maio de 1985: entre os 39 mortos, 32 eram torcedores italianos pisoteados.
Fonte: Revista Veja.

Tragédia na Bélgica provocada por Hooligans ingleses há 24 anos fez o país criar leis especificas para o futebol. A origem de leis especificas de combate à violência em eventos esportivos está ligada ao episodio conhecido como “tragédia de Heysel”. No dia 29 de maio de 1985, um tumulto causado por Hooligans, como são conhecidos os torcedores ingleses que aos estádios para provocar, entrar em confronto com os adversários e praticar vandalismo, causou 39 mortes no Heysel Park, na Bélgica, pouco antes do inicio da partida final da Copa dos Campeões da Europa, entre Liverpool, da Inglaterra, e Juventus, da Itália. Como punição, a própria federação inglesa baniu seus clubes das competições européias por cinco anos. A partir daquela data, seis leis foram implantadas para tentar conter os Hooligans. A mais recente, de 2000, prevê, alem da prisão, banimento dos estádios por até dez anos, inclusive fora do Reino Unido, para quem se envolver em alguma confusão. Só no ano passado foram emitidas 1.072 ordens de expulsão. Atualmente, 3.172 estão em vigor. Em caso de reincidência, há previsão de afastamento perpetuo dos campos. Torcedores ingleses podem ser punidos até por um xingamento ou tatuagem considerada ofensiva. Vigilância por câmeras é obrigatória nos estádios. “A policia inglesa prefere banir a prender por pouco tempo”, explica Marco Aurélio Klein, presidente da comissão de ingressos da Federação Paulista de Futebol. “O fato de ter sido preso vira um troféu entre esses fanáticos. Longe dos estádios, eles perdem a força.”Klein coordenou em 2005 a Comissão da Paz no Esporte, criada pelo governo federal para estudar ações de combate à violência no futebol. Na Espanha também há um modelo eficaz de controle. Muitas de até 650.000 euros por infrações consideradas muito graves inibem o vandalismo. Uma invasão de campo, ocorrência rotineira nos campos de futebol paulistas, custa 60.000 euros. Além disso, o país tem penas de prisão de até quatro anos por delitos cometidos em praças esportivas. Heysel Park, dia 29 de maio de 1985: entre os 39 mortos, 32 eram torcedores italianos pisoteados.

Fonte: Revista Veja.

O MAIOR DO MUNDO.

O MAIOR DO MUNDO.
Estudo mostra que Brasileirão tem potencial para ter o maior publico do planeta.
Que o Brasil tem o melhor futebol e a população mais apaixonada pelo o esporte no mundo, todos já sabiam. O que ninguém imaginava é que tem potencial ter o maior publico presente, superando até mesmo a Liga inglesa, considerada a mais poderosa. Estudo da Crowe Horwath RCS traça um paralelo entre o espaço ocioso e o ocupado nos estádios e aponta um total de 17 milhões de torcedores como taxa de ocupação máxima no país.
De acordo com os dados de 2008, a Liga inglesa tem o maior publico total, com 13,5 de torcedores, mas com percentual de 93% de ocupação. A segunda colocada é a Bundesliga, da Alemanha, com presença de 12,8 milhões pessoas e ocupação de 92%.
– Hoje a Série A trabalha com taxa de 40% mais que o dobro registrado em 2003. Já evoluiu muito, quando dissemos que a capacidade é de 17 milhões, nos referimos aos 100% – explicou da divisão de gestão do esporte da CHRCS, Amir Somoggi.
O Brasil ainda precisa melhorar para se equiparar aos melhores campeonatos do mundo – inglês, Alemão, Espanhol, Italiano e Francês, por faturamento. No que diz respeito aos estádios, segundo Somoggi a receita é aumentar o preço médio dos ingressos e incrementar a oferta de serviços nos dias de jogos. Contudo, o país já vem de uma evolução. O preço médio dos bilhetes passou de R$ 9, em 2006, para R$ 17 no ano passado.
O executivo citou como casos positivos os de Grêmio e Inter, que com seus sócios conseguiram aumentar o faturamento no estádio; Palmeiras, com espaço Visa; Corinthians, com o efeito Ronaldo; e o São Paulo, com camarotes e outras estratégias de marketing.
– O Flamengo também vale como exemplo. Aumentou a bilheteria de R$ 1,5 milhão, em 2003, para R$ 21 milhões, em 2008. É uma força comercial. Com estádio próprio seria o maior clube em faturamento com ingressos no país – concluiu.
ESTRATÉGIAS PARA ATRAIR NOVOS TORCEDORES.
Os clubes brasileiros vêm buscando alternativas para diversificarem suas receitas e o modelo do programa de sócio-torcedor – que fideliza o ‘cliente’o alastra-se pelo país.
– Além do beneficio para o espetáculo, o montante arrecadado é cada vez mais importante. Antes a receita das bilheterias não era uma das principais fontes, hoje mudou e já contamos com estes valores – explicou o diretor de marketing do São Paulo, Adalberto Baptista.
São Paulo e Internacional são dois exemplos de clubes que apostam na promessa de conforto para atrair ainda mais seus torcedores. No Caso do Tricolor paulista, para 2010 é a de lançar o cartão de sócio com chip para poupar o torcedor de ir ao Morumbi adquirir seu ingresso. A intenção é que possa fazê-lo de casa ou de postos de compra.
Já o Colorado investe desde 2005 em cadeiras para os torcedores no Beira-Rio exceto na arquibancada inferior, que ocupa cerca de 25% do estádio. A cobertura também esta nos planos da diretoria.
– Além dessas ações, também procuramos dar uma atenção especial ao nosso sócio. Ele recebe uma revista mensal em casa, além de CD’s em ocasiões especiais. Dia 17 de dezembro, por exemplo, todos entrarão de graça no estádio para o “Show do Centenário” – afirmou Jorge Avancini, diretor executivo de marketing do Internacional.
Fonte: Lance.

Estudo mostra que Brasileirão tem potencial para ter o maior publico do planeta. Que o Brasil tem o melhor futebol e a população mais apaixonada pelo o esporte no mundo, todos já sabiam. O que ninguém imaginava é que tem potencial ter o maior publico presente, superando até mesmo a Liga inglesa, considerada a mais poderosa. Estudo da Crowe Horwath RCS traça um paralelo entre o espaço ocioso e o ocupado nos estádios e aponta um total de 17 milhões de torcedores como taxa de ocupação máxima no país. De acordo com os dados de 2008, a Liga inglesa tem o maior publico total, com 13,5 de torcedores, mas com percentual de 93% de ocupação. A segunda colocada é a Bundesliga, da Alemanha, com presença de 12,8 milhões pessoas e ocupação de 92%.

– Hoje a Série A trabalha com taxa de 40% mais que o dobro registrado em 2003. Já evoluiu muito, quando dissemos que a capacidade é de 17 milhões, nos referimos aos 100% – explicou da divisão de gestão do esporte da CHRCS, Amir Somoggi. O Brasil ainda precisa melhorar para se equiparar aos melhores campeonatos do mundo – inglês, Alemão, Espanhol, Italiano e Francês, por faturamento. No que diz respeito aos estádios, segundo Somoggi a receita é aumentar o preço médio dos ingressos e incrementar a oferta de serviços nos dias de jogos. Contudo, o país já vem de uma evolução. O preço médio dos bilhetes passou de R$ 9, em 2006, para R$ 17 no ano passado. O executivo citou como casos positivos os de Grêmio e Inter, que com seus sócios conseguiram aumentar o faturamento no estádio; Palmeiras, com espaço Visa; Corinthians, com o efeito Ronaldo; e o São Paulo, com camarotes e outras estratégias de marketing.

– O Flamengo também vale como exemplo. Aumentou a bilheteria de R$ 1,5 milhão, em 2003, para R$ 21 milhões, em 2008. É uma força comercial. Com estádio próprio seria o maior clube em faturamento com ingressos no país – concluiu.

ESTRATÉGIAS PARA ATRAIR NOVOS TORCEDORES.

Os clubes brasileiros vêm buscando alternativas para diversificarem suas receitas e o modelo do programa de sócio-torcedor – que fideliza o ‘cliente’o alastra-se pelo país. – Além do beneficio para o espetáculo, o montante arrecadado é cada vez mais importante. Antes a receita das bilheterias não era uma das principais fontes, hoje mudou e já contamos com estes valores – explicou o diretor de marketing do São Paulo, Adalberto Baptista.

São Paulo e Internacional são dois exemplos de clubes que apostam na promessa de conforto para atrair ainda mais seus torcedores. No Caso do Tricolor paulista, para 2010 é a de lançar o cartão de sócio com chip para poupar o torcedor de ir ao Morumbi adquirir seu ingresso. A intenção é que possa fazê-lo de casa ou de postos de compra. Já o Colorado investe desde 2005 em cadeiras para os torcedores no Beira-Rio exceto na arquibancada inferior, que ocupa cerca de 25% do estádio. A cobertura também esta nos planos da diretoria.

– Além dessas ações, também procuramos dar uma atenção especial ao nosso sócio. Ele recebe uma revista mensal em casa, além de CD’s em ocasiões especiais. Dia 17 de dezembro, por exemplo, todos entrarão de graça no estádio para o “Show do Centenário” – afirmou Jorge Avancini, diretor executivo de marketing do Internacional.

Fonte: Lance.