A casa do Barça.

CONFORTÁVEL, MAS COM PROBLEMAS.

Estádio Camp Nou é considerado cinco estrelas para a Uefa, mas tem alguns defeitos bem parecidos com os palcos brasileiros. Qualificado pela a Uefa como um estádio cinco estrelas, o Camp Nou, em Barcelona (ESP), de fato esbanja estrutura e conforto. No entanto, também tem seus problemas – o que faz lembrar (e muito) os estádios brasileiros. As falhas começam nas ruas próximas ao estádio, onde o fraco policiamento permite que dezenas de cambistas atuem livremente. Os torcedores são abordados sem quaisquer problemas, a poucos metros das bilheterias. Dentro do estádio, há falhas de acabamento e conservação, inclusive com pedaços de concreto soltos em escadas. Entre os serviços oferecidos pelo clube catalão, a sala de imprensa, por exemplo, necessita de reformas, com tomadas e apoios enferrujados. Outra cena que lembra o Brasil, especificamente o Maracanã, é a dos torcedores em pé em cima das cadeiras. Assim como no anel inferior do estádio carioca, isso ocorre atrás de um dos gols do Camp Nou, onde costumava ficar a geral do estádio.

PONTOS POSITIVOS.

Apesar dos problemas citados, os pontos acima não mancham a estrutura e a organização do Camp Nou. O estádio possui 21 acessos, que permitem o rápido escoamento dos torcedores, tanto na entrada quanto na saída durante os eventos. Na vitória por 2 a 0 sobre a Inter (ITA), pela a Liga, o Camp Nou estava praticamente vazio até 15 minutos antes do ponta pé inicial. Quando a bola rolou, no entanto, o estádio do Barça já estava tomado pela torcida. A cena inversa aconteceu na saída. Após o apito final, a torcida levou cerca de dez minutos para esvaziar o local. Além disso, o eficiente sistema de transporte e estacionamento faz com que o transito nos arredores não tenha grandes problemas. O esquema de segurança após o jogo também funcionou. A torcida da Inter teve de aguardar cerca de 45 minutos para deixar as arquibancadas. No entanto, o fez com uma poderosa escolta policial, que protegeu até a entrada da estação de metrô mais próxima.

Fonte: Jornal Lance.

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