Arquivo da categoria: 01. Sérgio Mello

Campeões do Campeonato Citadino de Piracicaba, entre 1971 a 2019

A Liga Piracicabana de Futebol (LPF), Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1940, tem a sua Sede localizada na Rua Silva Jardim, nº 759, no bairro Alto, em Piracicaba, no interior Paulista. A entidade máxima de Piracicaba é filiada a Federação Paulista de Futebol (FPF).

ANOCAMPEÃOVICE-CAMPEÃO
2019Alkaeda FCEC Novo Horizonte
2018EC Vera CruzEC Novo Horizonte
2017EC FiorentinaAlkaeda FC
2016União Vila Fátima FCUnião Paulista FC
2015EC Serrote
2014EC Novo Horizonte
2013EC Vera Cruz
2012EC Novo Horizonte
2011União Vila Fátima FC
2010EC Vera Cruz
20097 de Setembro
2007AA Saltinhense
2006Brasilense FC
2005Santa Terezinha
2004Grêmio Piracicaba
2003AA Saltinhense
20017 de Setembro
19987 de Setembro
1997Katatumba FC
1996AA Saltinhense
1995Katatumba FC
1994Katatumba FC
1992Katatumba FC
19917 de Setembro
1990Katatumba FC
1989Katatumba FC
1988Brasilense FC
1987AA Saltinhense
1986AA Saltinhense
1985EC Vera Cruz
1980Tupi FC
1979CAP
1978EC Vera Cruz
1971EC Vera Cruz
FONTE: Site Amador Esportes

Potyguar Futebol Clube – Currais Novos (RN): Nove participações na elite do Estadual

O Potyguar Futebol Clube (atual: Associação Cultural e Desportiva Potyguar Seridoense) foi uma agremiação do município de Currais Novos, que fica na região do Seridó, a 182 km da capital  (Natal) do estado do Rio Grande do Norte. A localidade conta com uma população de 45.060 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2015.

O “Leão do Seridó” foi Fundado na sexta-feira, do dia 15 de janeiro de 1960, com o nome de “Potiguar Futebol Clube“, nas cores em vermelho e branco. Já a sua Sede ficava na Avenida Coronel José Bezerra, s/n, no Centro da cidade.  Em 1976, a Sede passou a ser na Rua Bernadete Xavier, s/n, no bairro de Currais Novos, na cidade homônima, aonde ficava o Estádio Municipal Coronel José Bezerra.

Alguns títulos na esfera amadora

Em 1967, o clube se sagrou campeão do Campeonato de futebol Interiorano, o “Matutão“. Em 1973, foi campeão do Campeonato Seridosão de Futebol, considerado o mais importante torneio amador da região do Seridó.

Mané Garrincha jogou em Currais Novos

Um dos maiores jogadores de todos os tempos do futebol brasileiro e mundial Mané Garrincha jogou em 1973, vestindo a camisa da Liga Desportiva Curraisnovense, que era a seleção local, cujo a base era do Potyguar, para disputar um amistoso contra o seu maior rival na época o tradicional Centenário de Parelhas.

A “Seleção de Currais Novos” venceu por 2 a 1, com dois gols de Nabor Filho um dos maiores ídolos da história do clube. Nessa época o time era chamado de “seleção currais-novense“.

Dedé de Dora: um capítulo à parte

Início da década de 70

O maior ídolo da história do Potyguar foi José Gomes de Medeiros, o “Dedé de Dora” revelado pelo próprio clube e mais tarde se tornaria ídolo nos dois maiores clubes do estado o ABC e o América de Natal.

Convite para jogar na elite do futebol do estado fez o clube realizar mudanças

O clube permaneceu amador até 1976, quando recebeu o convite da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), para debutar no Campeonato Potiguar da 1ª Divisão daquele ano.  

Talvez uma das razões de receber o convite é que o presidente de honra do clube, na época, era o senador da república Agenor Nunes de Maria (entre 1975 a 1983); também o apoio do prefeito de Currais Novos, Bitamar Bezerra Barreto (ARENA, governou entre 1973 a 1977), o empresário Radir Pereira de Araújo, que era o patrono do clube e o presidente Benedito Targino.

Após aceitar o convite, foi realizado no cinema da cidade, um plebiscito, para definir qual seria o nome da equipe: Potyguar ou Seridó? E, evidentemente, o escolhido foi o primeiro nome. 

Como já existia o alvirrubro Potiguar de Mossoró, a diretoria para se diferenciar resolveu  agregar a letra ‘Y‘, passando a se chamar “ Potyguar Futebol Clube“.

A grafia do nome do time mereceu charges na imprensa natalense que passou a chamá-lo de “Potyguar com Ípsilon“. O comércio, das minerações de Currais Novos, e os próprios torcedores ajudavam financeiramente o clube.

Depois, viajaram até a cidade de Fortaleza (CE), e, compraram o novo material esportivo, similar ao Fortaleza Esporte Clube. Dessa forma o vermelho e branco, ganhou a companhia do azul, passando a ser Tricolor.

A prefeitura de Currais Novos realizou uma reforma completa no Estádio Municipal Cel. José Bezerra, com capacidade para cerca de 2 mil pessoas, num custo de mais de 200  mil cruzeiros. Dentre as melhorias destaque para as cabines de rádios, vestiários, o túnel de acesso ao campo e a instalação da drenagem para o gramado.   

Nove participações na elite do Estadual

A estreia aconteceu no domingo, do dia 07 de março de 1976. Diante da sua torcida, o Tricolor Curraisnovense venceu o Baraúnas por 2 a 1, no Estádio Coronel José Bezerra, em Currais Novos.

O atacante Pedrinho abriu o placar logo aos 5 minutos e ampliou aos 36, da primeira etapa. No segundo tempo, Robson, aos 38 minutos, fez o gol de honra dos visitantes. O Potyguar formou assim: Inácio; Gilvã, Ivo, Luisão e Carlos; Carlinhos, Chiquinho e Imagem; Carlinhos II, Pedrinho e Dinha. Técnico: Manuel Veiga.

A 1ª vitória da história em cima do América de Natal

No primeiro turno, em Currais Novos, o América goleou o Potyguar por 4 a 1 (gols de Aluísio, três vezes; e Alberí para o América; descontando Dinha, para o Potyguar). Dessa forma, a expectativa era que jogando nos seus domínios, o América venceria com tranquilidade.

Porém, no sábado, do dia 16 de julho de 1977, no estádio Castelão, em Lagoa Nova, em Natal, o Potyguar de Currais Novos surpreendeu o América de Natal, em jogo válido pela 2ª rodada do Returno.

Foi um jogo com mais oportunidades de gols para o América e com grandes defesas do goleiro Índio, do “Leão do Seridó“. Porém,  o antigo ditado “Quem não faz leva“, aconteceu aos 11 minutos da etapa final, em jogada de contra-ataque, o atacante Djalma ficou na cara do gol do goleiro Cícero, do América, e fez o tento da vitória.

América de Natal   0          X         1          POTYGUAR-CN

LOCALEstádio Castelão, no bairro de Lagoa Nova, em Natal (RN)
CARÁTER2ª rodada do Returno do Campeonato Potiguar de 1977
DATASábado, do dia 16 de julho de 1977
RENDACr$ 10.540,00 (dez mil e quinhentos e quarenta cruzeiros)
PÚBLICO586 pagantes
ÁRBITROCésar Virgílio (FNF)
AMÉRICACícero; Ivã, Argeu, Ivã Xavier e Olímpio; Zéca, Rogério (Garcia) e Ronaldo; Marinho (Santa Cruz), Aluísio e Soares.
POTYGUARÍndio; Gilvan, Guri, Luizão e Gonzaga; Naldo, Carlinhos e Valdeci Santana; Vandinho, Djalma (Vã) e Dinha.
GOLDjalma aos 11 minutos (Potyguar), no 2º tempo.

No Estadual de 1977, o Potyguar jogou 16 vezes, com  seis vitórias, cinco empates e cinco derrotas, marcando 11 gols e sofrendo 14. Os artilheiros da equipe foram: Vandinho com cinco gols; Djalma e Pereira, com dois tentos cada; e Gilvan e Dinha com um gol.

No Potyguar de Currais Novos, o atacante Djalma atuou como jogador amador e depois como profissional. Posteriormente, foi presidente e técnico do Potiguar time amador (jogava, dirigia e ainda batia os pênaltis).

Alem do Potyguar-CN, Djalma jogou nos clubes potiguares: ABC, América, Alecrim, Riachuelo; Treze, de Campina Grande (PB); Central, de Caruaru (PE) e Potiguar, de Mossoró (RN).

1º confronto diante de um clube carioca

Um fato importante na história do Potyguar foi o amistoso nacional, no domingo, do dia 06 de dezembro de 1981, diante do Botafogo (RJ), no estádio Coronel José Bezerra. Até hoje foi o único grande clube carioca que jogou em Currais Novos. No final, o Clube da Estrela Solitária venceu por 2 a 1, com gols de Mendonça e Jerson.

O clube também jogou na Elite do Futebol do Rio Grande do Norte em 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983 e 1984. Num total de nove participações. A partir daí, o clube se retirou em razão de muitas dívidas, que por pouco não causou a extinção da agremiação.

A estratégia para salvar o clube foi refundá-lo, na terça-feira, do dia 1° de agosto de 1989, com o nome de “Associação Cultural e Desportiva Potyguar Seridoense“. A partir daí, é uma outra história para um outro momento.  

Colaborou: Adeilton Alves

FONTES: João Cesário, do Blog Terra da Xalita – Blog do Futebol de Seridó – Luís Sátiro ‘Lulinha’ do Blog Escrete de Ouro – Walter Irís – Diário de Natal (RN) – Jornal O Poti (RN) – Revista de Currais Novos

Torneio Início da Liga Uberabense de Futebol (LUF) de 1953: Nacional F.C. foi o campeão!

O Torneio Início da Liga Uberabense de Futebol (LUF) de 1953, foi realizado no domingo, às 13 horas, do dia 17 de maio de 1953, no Estádio Dr. Boulanger Pucci, no bairro Alto das Mercês, em Uberaba (MG).

Campeão do Torneio Início de 1953

A competição contou com a participação de nove equipes:

Asas Futebol Clube;

Associação Esportiva Merceana;

Botafogo Esporte Clube;

Clube Atlético Mineiro;

Clube Recreativo Ferroviário (Ibiá);

Esporte Clube Fabrício;

Independente Atlético Clube;

Nacional Futebol Clube;

Uberaba Sport Club.

Os Preços dos ingressos para a peleja foram definidos assim:

Cavalheiros – Cr$ 10,00;

Senhoras – Cr$ 5,00;

Crianças – Cr$ 3,00.

Com uma Renda de Cr$ 8.200,00, o evento não lotou às dependências do Estádio Dr. Boulanger Pucci. Talvez um dos fatores tenha sido o forte calor que aconteceu no dia e acabou afastando boa parte dos torcedores.

Na final, o Nacional se sagrou campeão ao derrotar o Clube Recreativo Ferroviário (Ibiá) pelo placar de 2 a 0. Abaixo os resultados do Torneio Início da LUF de 1953.

Vice-campeão do Torneio Início de 1953

1º jogo – Uberaba Sport Club 0 x 1 Clube Recreativo Ferroviário (1 x 2 escanteios)

Ferroviário: Nivaldo; Bigode e Lola; Ataíde, Paulo e Mário; Tuna, Nelito, Manoel, Juliano e Ivanir.

Uberaba: Caju; Aflaton e Beco; Santista, Tiago e Cocada; Sapinho, Jarbas. Maquinista, Celom e Lolo.

Árbitro: Joaquim Praxedes.

2º jogo – Associação Esportiva Merceana 0 x 0 Nacional Futebol Clube (0 x 1 escanteio)

Nacional: Osvaldo; Plínio e Sebastiãozinho; Ingronga, Geraldo e Rossi; Nicotina, Rubinho, Pé de Ferro, Domingos e Zé Pedro.

Merceana: Nenzico; Claiton e Acrisio; Nego, Olavo e Geraldo; Tucha, Betinho, Toró, Paulo e Aquino.

Árbitro: Policarpo Santos.

3º jogo – Asas Futebol Clube 0 x 0 Clube Atlético Mineiro (5 x 4, nos pênaltis. Milionário converteu os cinco para o Asas, enquanto Brauer errou o segundo).

Asas: Nenem; Fio e Ley; Demerval, Helio e Nego; Lazinho,  Galo, China, Waldomiro e Milionário.

Atlético: Rui; Helio e Inelo; Brauer, Hely e Lecha; Ari, Nonô, Azambuja, Calmon e Barriga.

Árbitro: Arlindo de Oliveira.

4º jogo – Independente Atlético Clube 0 x 0 Botafogo Esporte Clube (4 x 2, nos pênaltis. Nilo assinalou os quatro para o Independente, enquanto Joãozinho desperdiçou as duas primeiras cobranças).

Independente: Nivaldo; Mané e Nonato; Ditinho, Zezão e Darinho; Rogério, Márcio, Jorge, Nilo e Sargento.

Botafogo: Bruno; Roldan e Biguá; Gringo, Galo e Joãosinho; Barba, Baiano, Gato, Tatão e Ronaldo.

Árbitro: Joaquim Praxedes.

5º jogo – Clube Recreativo Ferroviário 0 x 0 Esporte Clube Fabrício (5 x 4, nos pênaltis. Nelito acertou todas as cobranças para o Ferroviário; enquanto Chiquinho perdeu a última cobrança).

Fabrício: Nicácio; Almir e Tonico; Vico, José e Roldan; Colmaneti, Chiquinho, Totonho, Zé Vieira e Pirilo.

Ferroviário: Nivaldo; Bigode e Lola; Ataíde, Paulo e Mário; Tuna, Nelito, Manoel, Juliano e Ivanir.

Árbitro: Waldemar Gomes.

6º jogo – Nacional Futebol Clube 1 x 0 Asas Futebol Clube (gol de Domingos)

Nacional: Osvaldo; Plínio e Sebastiãozinho; Ingronga, Geraldo e Rossi; Nicotina, Rubinho, Pé de Ferro, Domingos e Zé Pedro.

Asas: Nenem; Fio e Ley; Demerval, Helio e Nego; Lazinho,  Galo, China, Waldomiro e Milionário.

Árbitro: João de Melo.

7º jogo – Clube Recreativo Ferroviário 0 x 0 Independente Atlético Clube (5 x 4, nos pênaltis. Nelito acertou todas as cobranças para o Ferroviário; enquanto Nilo desperdiçou uma cobrança).

Ferroviário: Nivaldo; Bigode e Lola; Ataíde, Paulo e Mário; Tuna, Nelito, Manoel, Juliano e Ivanir.

Independente: Nivaldo; Mané e Nonato; Ditinho, Zezão e Darinho; Rogério, Márcio, Jorge, Nilo e Sargento.

Árbitro: Policarpo Santos.

8º jogo (Final) –  Nacional Futebol Clube 2 x 0 Clube Recreativo Ferroviário

Na final, teve a duração de 60 minutos. Os gols foram assinalados por Nicotina aos 15 minutos da etapa inicial; e Bel aos 23  minutos da segunda etapa.

Bel e Tinoco entraram no quadro do Nacional, enquanto Croner e Baiano no Ferroviário.

Nacional: Osvaldo; Plínio e Sebastiãozinho; Ingronga, Geraldo e Rossi; Nicotina, Rubinho, Pé de Ferro, Domingos e Zé Pedro.

Ferroviário: Nivaldo; Bigode e Lola; Ataíde, Paulo e Mário; Tuna, Nelito, Manoel, Juliano e Ivanir.

Árbitro: Arlindo de Oliveira.

FONTE: Lavoura e Commercio (MG)

Rio Branco Esporte Clube – Boa Vista (RR): Fundado em 1920

O Rio Branco Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Boa Vista, no estado de Roraima. Fundado na terça-feira, do dia 20 de abril de 1920, com o nome de Rio Branco Sport Club, na Vila de Boa Vista do Rio Branco, quando ainda pertencia ao estado do Amazonas.

A sua Sede ficava situado na Rua Alfredo Cruz, s/n, no Centro de Boa Vista (RR). Posteriormente se transferiu para Rua (atual Travessa) dos Expedicionários, s/n, no Centro de Boa Vista (RR). A equipe mandava os seus jogos no Estádio João Mineiro. Além do futebol, o Rio Branco também teve equipe de basquete, no qual se sagrou campeão do campeonato da cidade de Boa Vista em 1954, ao vencer o Atlético Roraima Clube por 24 a 16, na quadra Capitão Clóvis.   

Nas décadas de 20 participou do Campeonato da Vila de Boa Vista do Rio Branco e de amistosos. Um dos seus adversários era o Boa Vista Sport Club. O primeiro título aconteceu em 1924/25 ao faturar o Campeonato Municipal da Vila de Boa Vista do Rio Branco.

Com a criação da Federação Rio-branquense de Desportos (FRD), em 1948, se tornou um dos clubes afiliados, Em 1952 sagrou-se campeão do campeonato territorial do Território Federal do Rio Branco, enquanto o Baré Esporte Clube ficou com o vice.

Também esteve presente no campeonato de 1953, juntamente com o Baré Esporte Clube e Atlético Operário Clube; e também em 1954, com Atlético Roraima Clube, Baré Esporte Clube e Atlético Operário Clube.

Em 1954, foi campeão do Torneio Comemorativo ao Aniversário do Rio Branco Esporte Clube.

Colaborou: Felipe Feitosa

FOTO: acervo de Waldelia Garcia, da página do Facebook “Boa Vista Antigamente”

FONTES: Jornal do Commercio (AM) – O Átomo (RR) – Boa Vista (RR)

Esporte Clube de Patos – Município de Patos (PB): Escudo raro dos anos 60

Esporte Clube de Patos é uma agremiação do Município de Patos (PB). A sua Sede fica situada na Rua Pedro Firmino, s/n, no Centro de Patos. O ‘Terror do Sertão’ foi Fundado no dia 07 de Julho de 1952, em uma reunião realizada na sede do Tiro de Guerra de Patos, por alguns ex-atletas do extinto Botafogo de Inocêncio Oliveira Patos, sob o comando do Zéu Palmeira e de Antônio Araújo, conhecido como Araújo, maior glória do Esporte.

Admiradores do futebol pernambucano, os fundadores homenagearam o Sport e o Náutico, ao denominar a equipe como Esporte Clube de Patos e ao utilizarem o mesmo padrão adotado pelo alvirrubro recifense na época. Foram seus fundadores: Inocêncio Oliveira, Sargento Porfírio, Zéu Palmeira, Antônio Araújo, Souto Maior, Dr. Lauro Queiroz, Wilson Nobre, Mozinho Leitão, Francisco Queiroz (Chicão), Medeiros da Chevrolet, Vavá Brandão e Chico.

PRIMEIROS PRESIDENTE E TÉCNICO

O 1º presidente do Esporte foi José Torreão e primeiro técnico foi Manoel de Andrade. Conforme está registrado no álbum do futebol, em depoimento Inocêncio Oliveira afirmou que o Esporte surgiu da vontade de alguns torcedores em criar uma nova entidade esportiva para Patos, substituindo assim, o inesquecível Botafogo.

Segundo Metódio Leitão a escolha do nome do Esporte Clube de Patos foi uma proposta do Sr. Bivar Olhinto de Melo e Silva, que além de jogador, também foi juiz de futebol. Bivar Olhinto anos depois, foi eleito Prefeito de Patos e, posteriormente, deputado federal.

Esporte durante muitos anos foi mantido e comandado por um de seus grandes jogadores, Zéu Palmeira e sua sede localizava-se na Avenida Epitácio Pessoa no centro de Patos, local onde hoje é o Banco do Brasil.

FUTEBOL

Esporte Clube de Patos (esquerda para a direita): Valdenor Gonçalves, Zito Queiroz e Vavá Brandão

A tradição do Esporte Clube de Patos vem de muito tempo, visto que desde sua fase como time amador teve grandes atletas e formou equipes muito boas, mesmo antes de tornar uma equipe profissional, o que somente aconteceu em 1964 e, no ano seguinte 1965 passou a disputar o Campeonato Paraibano, permanecendo até 1974.

Em 1972 conquistou o Torneio Inicio promovido pela Federação Paraibana de Futebol (FPF), e em 1993, depois de 21 anos conquistou novamente. Disputou ainda em 1976 e 1977, retornando apenas em 1982 e disputando até 1995. Participou ainda das edições de 1997, 1998 e 2002. Após a conquista do Campeonato Paraibano da Segunda Divisão no ano de 2005, o alvirrubro patoense retornou mais uma vez a elite do futebol paraibano.

Esporte na época ainda como equipe amadora proporcionou a sua aguerrida torcida, muitas alegrias no velho e inesquecível campo do ginásio. Ali partidas memoráveis contra equipes famosas foram realizadas: Sport RecifeSão Cristovão (RJ) e Portuguesa Carioca (RJ)Ipiranga (BA)SergipeASA de ArapiracaTrezeCampinense e Paulistano de Campina GrandeAuto Esporte e Brejui de Currais Novos, dentre tantas outras.

Ali também o Esporte nunca perdeu para o seu grande rival, o Nacional e na primeira partida ganhou por 3 a 1. Em função de sua fama no interior do Nordeste, o Esporte foi convidado e disputou o Torneio Intermunicipal cearense representando a cidade do Cedro, a qual na época chegou a rivalizar com a cidade de Juazeiro do Norte, que tinha grandes equipes e era destaque no Ceará.

CRAQUES

Dentre os jogadores que passaram pelo Esporte na época do campo do ginásio destacam-se: Antônio Araújo, conhecido como Araújo e considerado pelos mais antigos como a maior glória do Esporte, ele chegou a jogar no Sport Recife e no BahiaMário Moura que saiu de Patos diretamente para jogar no Vitória de Setúbal em Portugal e Araponga um dos maiores craques que a Paraíba já teve.

Este última Inclusive é considerado por muitos em Campina Grande, como o melhor jogador de todos os tempos da equipe do Campinense, que na sua época chegou a ser Hexacampeão da Paraíba. Para se ter uma idéia do quanto Araponga era craque, quando Pelé estava no topo de sua carreira, e Santos considerado o maior time de futebol do mundo da época, Araponga foi comprado para ser o reserva de Pelé.

Essas e outras tantas histórias são a razão principal para que o Esporte tenha uma torcida tão apaixonada e vibrante mesmo quando as coisas não andam tão bem para o time.

PROFISSIONALIZAÇÃO

Após a gloriosa fase de muita tradição como uma grande equipe amadora, ficar bastante famoso no cenário esportivo e conhecido em todo o interior nordestino, pela qualidade de seus grandes atletas e pela formação de ótimas equipes, veio então a fase de profissionalização em 1964, quando filiou-se a Federação Paraibana de Futebol e passou a disputar o Campeonato Paraibano a partir de 1965.

Já ano de sua estréia como equipe profissional começou logo azarando seus adversários, ao aplicar uma histórica goleada de 11 a 0, na equipe do Cinco de Agosto da cidade de João Pessoa, uma das maiores goleadas registradas na história do futebol paraibano.

Por essa e outras façanhas jogando em Patos, o Esporte passou a ser chamado pela crônica esportiva da Paraíba de “O Patinho Terror do Sertão“ como até hoje é conhecido. A seguir são apresentadas algumas das equipes formadas pelo Esporte desde o início de suas atividades como time profissional em 1965.

Hino do Esporte Clube de Patos

Esporte! Esporte! Esporte!

O alvirrubro do meu coração!

Esporte! Esporte! Esporte!

É o patinho, o terror do sertão!

(BIS)

Quando ele arranca, todos sabem como é!

É mais um gol e a turma segue dando olé!

Desde Inocêncio, muita glória, muito amor,

Esse patinho é mesmo o terror!

FONTES: Julio César – Wikipédia – Página do clube no Facebook – Site Letras.mus.br – Página no Facebook “Patos, te amo Patos

Inédito!!! Feira Esporte Clube – Feira de Santana (BA): Três participações na Elite do futebol baiano, em 1969, 1970 e 1971

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O Feira Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Feira de Santana (BA). Fundado na sexta-feira, do dia 02 de Julho de 1937, como Associação Desportiva Bahia (Bahia de Feira), onde disputou as competições regionais na esfera amadora.

A Sede está localizada na Rua Excelsior, nº 58 – 35º BI, em Feira de Santana. O seu Estádio é o Professor Jodilton Oliveira Souza, “Arena Tremendão“, com capacidade para cerca de 4 mil pessoas.   

Em 1954, a Federação Baiana convidou o Bahia de Feira para participar do No Campeonato Baiano da 1ª Divisão. No entanto, como o Campeonato de Feira de Santana era forte e rentável, a diretoria agradeceu pelo convite, mas declinou da ideia de se profissionalizar e seguiu no amador.

Treze anos depois, novamente a Federação Baiana de Futebol, por meio do seu presidente, o advogado Carlos Alberto de Andrade, ‘estadualizou’ o campeonato. Inicialmente convidou o Conquista, Itabuna, Colo-Colo (Ilhéus), Flamengo (Ilhéus), Cruzeiro da Vitória (Ilhéus) e o Bahia de Feira para jogar a Elite do Futebol Baiano de 1967, e, dessa vez aceitou.

O time surgiu no final de 1968 e início de 1969. A história que originou o seu surgimento é, no mínimo, curiosa. Segundo o Sr. Juscelino, o Fluminense de Feira tinha um chefe de uma torcida organizada, chamado Horácio.

E, este, tinha um grande sonho de ter na cidade uma equipe chamada Feira Esporte Clube. Ele afirmou que se este time fosse criado ele largaria o Flu de Feira e passaria a torcer pelo Feira Esporte Clube.

Ao saber desse desejo do Horácio, a diretoria do Bahia de Feira, achou interessante a ideia e aceitou a sugestão e decidiu alterar o nome do clube: saindo Associação Desportiva Bahia para a entrada de Feira Esporte Clube.

O auri-rubro participou de três edições do Campeonato Baiano da Primeira Divisão, organizado pela FBF (Federação Baiana de Futebol): 1969, 1970 e 1971.

Após a disputa do Estadual de 1971, a diretoria resolveu voltar ao nome antigo: Associação Desportiva Bahia de Feira (agregando ‘de Feira’ no nome).

Colaborou: Gerson Rodrigues

Desenho do escudo, uniforme e texto: Sérgio Mello

FONTE: Jornal Grande Bahia – Sr. Juscelino Machado (torcedor fanático pelo Bahia de Feira) – Pesquisador, Pedro Nunes

Unidos do Porto da Pedra Social Clube – São Gonçalo (RJ): Hexacampeão Gonçalense

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O Unidos do Porto da Pedra Social Clube foi uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). A equipe “rubra gonçalense” foi Fundado na sexta-feira, do dia 06 de Junho de 1969 por um grupo de oito desportistas: Valmir da Silva, Amilse Augusto, Edésio Silva, Jorge Pinheiro (Pirulito), Jurair Ferreira, Nid Silvares, Jairo Marchon e Jeremias

O 1º uniforme: camisa branca (feito com saco de farinha de trigo), meias preta e amarela (doadas por Israel Santana), servia para os jogos do segundo e primeiro times.

O 1º Presidente foi Haroldo Moreira, que ficou no cargo por seis anos, foi o responsável em adotar a cor vermelha no uniforme. Até 1975, o clube já tinha revelado bons valores: Ciraldo (atuando no futebol venezuelano); Tonho (campeão juvenil pelo Madureira em 1974 e depois jogou no Esporte Clube Costeira, de Niterói); Helvécio (São Cristóvão); Silvinho (Hercílio Luz/SC), entre outros.

Na sua Praça de Esportes, no bairro de Porto da Pedra, além do futebol, as festas juninas (em parceria com “Os Amigos do Balão”) eram muito concorridas, na década de 70, sendo considerada a maior do estado do Rio de Janeiro.

No futebol, o clube disputou diversos amistosos e até realizando algumas excursões, como no dia 15 de novembro de 1971, quando o Unidos foi até cidade mineira de Itajubá, onde enfrentou a Seleção Itajubense

1973: ano de grandes realizações e novidades  

Primeiro uniforme utilizado pelo Unidos do Porto da Pedra, em 1969

Em fevereiro de 1973, o clube criou a categoria ‘Dente-de-leite’ e montou o Bloco carnavalesco, que ficava na Rua Abílio José de Matos, nº 1.320, no bairro Porto da Pedra. Em maio, a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, aprovou o projeto de lei que considera a agremiação rubra gonçalense como Utilidade Pública.

E, no mês seguinte (maio de 1973), comemorando o seu 4º aniversário, o Unidos se filiou na Liga Gonçalense de Desportos (LGD), para disputar no Campeonato Gonçalense de Futebol.

Os dirigentes, buscando melhorar a estrutura, compraram um veículo, que, além de transportar os jogadores, prestavam um serviço social junto aos moradores do bairro.    

O Unidos do Porto da Pedra na década de 70, se tornou o grande baluarte do futebol gonçalense, faturando seis títulos: 1973, 1974, 1977, 1978, 1979 e 1980. Desta forma se tornando a segunda equipe com mais títulos de São Gonçalo, só atrás do Esporte Clube Metalúrgico com 13 conquistas

1º título: Torneio Início Gonçalense de 1973

Demonstrando que não tinha a intenção de ser um mero coadjuvante, o Unidos do Porto da Pedra deu o seu “cartão de vistas” logo na 1ª competição que disputou. No domingo, às 10 horas, do dia 1º de Julho de 1973, o Torneio Início de São Gonçalo, foi realizado no campo do Cordeiro Futebol Clube, em Santa Isabel.

O evento, organizado pela LGD (Liga Gonçalense de Desportos), teve a participação de 14 equipes, levando às bilheterias Cr$ 840 cruzeiros. Ao todo foram realizados 13 jogos até definir quem ficaria com a ‘Taça Imataca’.

Os participantes: BandeiranteBrasinhaCariocaCentralCROLGirassolLaranjalMiriambiNalinNazaréPachecosSantosUnidos do Porto da PedraUnidos Vila Guedes.

O Unidos do Porto da Pedra estreou vencendo o Nazaré por 1 a 0; depois passou pelo Laranjal por 3 a 2. Na semifinal, derrotou o Santos pelo placar de 1 a 0. Na grande final, faturou o título inédito ao vencer o Unidos Vila Guedes por 2 a 0.

O time formou com: Jimenez; Jeremias, César, Zé Maria e Carlinhos; Pirulito e Niltinho; Jurair, Chico, Wilson e Fernando. Técnico: Hélio Bravo.      

Campeão Invicto Gonçalense de 1973

Em seguida, o Unidos do Porto da Pedra debutou no Campeonato Citadino de São Gonçalo de 1973, e, sem cerimônias levantou o título de forma invicta! Após se campeão da sua chave, a equipe rubra seguiu imbatível até o título.

A campanha: nove jogos, com sete vitórias e dois empates; com 19 gols a favor, quatro tentos contra e um saldo positivo de 15. O atacante Wilson foi o artilheiro do certame com 10 gols; enquanto Sergipano, do CROL, foi o segundo com nove tentos.

Os resultados, pela ordem: Vila Guedes (2 a 1); Santos (2 a 0); Girassol (2 a 2); Carioca (1 a 0); Miriambi (6 a 0); Pachecos (2 a 0); Girassol (1 a 0); CROL (3 a 1); Laranjal (0 a 0).

O time titular: Tonho; Zé Maria, César, Gilton e Carlinhos; Serreca (Boi), Pirulito e Niltinho; Jurair, Wilson e Geraldinho. Reservas: Jimenez, Jeremias, Cláudio, Ataíde, Roberto, Chico e Fernando.  Técnico: Hélio Bravo.

Unidos enfrentou o Madureira

No domingo, do dia 07 de outubro de 1973, no jogo da ‘entrega das faixas’, o Unidos do Porto da Pedra enfrentou o Madureira Esporte Clube, da 1ª Divisão do Campeonato Carioca. No final, o Tricolor Suburbano venceu por 2 a 1, que teve arbitragem de Décio Alfradique e uma Renda de Cr$ 1.445,00.

Campeão da Taça de Bronze de 1974

Em 1974, o clube seguiu levantando canecos. Primeiro, foi campeão da sua chave, da Taça de Bronze e depois faturou o título geral do mesmo torneio. Depois veio o bicampeonato Gonçalense.

Na principal competição de São Gonçalo foi recheada de polêmicas. No final, a Liga Gonçalense de Desportos acabou decretando quatro campeões: Unidos do Porto da Pedra, Nacional Futebol Clube, América do Galo Branco e Esporte Clube Metalúrgico.   

Vice-campeão no carnaval e no futebol

Em 1975, o Unidos do Porto da Pedra, desfilou no 2º Grupo (tipo uma Segunda Divisão), dos blocos e escolas de samba de São Gonçalo, no sábado – dia 08 de fevereiro. No final, o Unidos ficou com o vice-campeonato, só atrás da campeã: Bafo do Leão, que somou 64 pontos.

Voltando ao futebol, a equipe rubra participou do Torneio de Clubes Campeões Municipais, organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD). Após um começo ruim na competição, o Unidos chegou no último jogo precisando vencer para não depender de outro resultado.

E a vaga veio em grande estilo, ao golear o Castelo por 4 a 0, no distrito de Boa Esperança, em Rio Bonito. Com isso, Unidos do Porto da Pedra avançou para a fase final, juntamente com o Castelo Futebol Clube (Rio Bonito), Santos Futebol Clube (Iguaba)CIPEC Esporte Clube (Mendes) e o Rio Bonito Atlético Clube (Rio Bonito).

No final o Unidos do Porto da Pedra ficou em 2º lugar, só atrás do CIPEC. Estreou com derrota para o CIPEC por 5 a 1, no Estádio Isa Fernandes, em Mendes. Depois ficou no empate em 2 a 2 com o Rio Bonito, em Santa Isabel.

Em Araruama, derrotou o Santos por 2 a 0. Fechou o 1º turno, empatando sem abertura de contagem com o Castelo, no Estádio da Rua Dr. March, no Barreto, em Niterói.

No returno, empate com o CIPEC em 3 a 3, no Estádio da Rua Dr. March, no Barreto, em Niterói. Depois, o Unidos visitou o Rio Bonito e goleou por 5 a 1. Jogando no Estádio da Rua Dr. March, no Barreto, em Niterói, bateu o Santos por 1 a 0. O resultado do último jogo, no domingo do dia 29 de junho, diante do Castelo, no Estádio Esteves Pereira Pintas, não foi encontrado. O único título na temporada de 1975 foi o Torneio Início da LGD.

Vice-campeão Gonçalense de 1976

Em  1976, o Unidos do Porto da Pedra fez uma bela campanha no Campeonato Gonçalense daquele ano, vencendo os dois turnos da Chave B, avançando para a final. No domingo, do dia 22 de junho, goleou o Graça pelo placar de 5 a 1, em Santa Isabel. Wilson, três vezes, Jadir e Geraldinho marcaram para o Unidos, enquanto Julinho fez o tento de honra do Graça.

Na grande final, numa melhor três ou quantos pontos, o adversário foi o Centro Esportivo Mauá, campeão também nos dois turnos da Chave A.

No 1º jogo da final, no domingo, do dia 12 de setembro, às 15 horas, em Santa Isabel, o Mauá saiu na frente e venceu o Unidos por 2 a 1. No 2º jogo da final, no domingo, do dia 19 de setembro, às 15 horas, em Santa Isabel, o Unidos deixou tudo igual ao bater o Mauá por 1 a 0.

No entanto, o gol da vitória, gerou uma briga generalizada. Posteriormente, a partida foi anulada e gerou diversas brigas nos tribunais desportivos. No final, foi remarcado o jogo que decidiria o título.

A partida foi realizada, no domingo, do dia 23 de Janeiro, no Estádio Assad Abdala, que contou com bom público e uma renda de 6.680,00 cruzeiros. O primeiro tempo terminou com vantagem para o Unidos, com gol de Quinho aos 14 minutos. 

Porém, na etapa final, o Mauá empatou por intermédio de Maurinho aos 25 minutos. E, assim, o jogo terminou empatado em 1 a 1. Com isso, teve a necessidade de uma prorrogação de 30 minutos.

Quando o jogo parecia caminhar para a disputa de pênaltis, o atacante mauense Baleia (que saiu do banco de reservas) recebeu passe de Toninho, ajeitou e soltou uma bomba, sem chances para Jimenez, aos 10 minutos do segundo tempo da prorrogação.

O Unidos pressionou os cinco minutos finais, mas os atacantes não tiveram sorte. Fim de jogo, e após muitas polêmicas, coube ao Mauá a honraria de ficar com o título do Campeonato Gonçalense de 1976.

Unidos conquista o TRI Gonçalense

Em 1977, começou com a posse do novo presidente do clube: José de Oliveira Prado. Depois, o Unidos disputou o Campeonato de Clubes Amadores de Campeões Municipais, organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD). A competição começou no dia 23 de janeiro, e, contou com a participação de 26 clubes:

América (São Gonçalo); América (Saquarema); Castelo (Rio Bonito); CIPEC (Mendes); Coroados; Cotonifício Gasparian (Levy Gasparian); Esperança; Filó; Friburgo; Itaguaí; Mesquita; Morro Grande; Onze Unidos; Progresso; Riachuelo (Paraíba do Sul); Santa Luíza; Santos (Iguaba); São José (Cachoeiras de Macacu); São José (Itaboraí); São Luís; Siderantim (Barra Mansa); Tomazinho (São João de Meriti); Tupi; Unidos Porto da Pedra; Volantes; XV de Novembro (Nilópolis).

A Liga Gonçalense de Desportos, resolveu homenagear o Centenário de o jornal O Fluminense, no Campeonato Citadino de São Gonçalo de futebol de 1977. A competição foi dividida em duas chaves:

Grupo A Clube Esportivo Mauá, CROL Futebol Clube, Girassol Futebol Clube, Vitória Atlético Clube;

Grupo B Unidos do Porto da Pedra, Vila Guedes Futebol Clube, Desvio Dona Zizinha Atlético Clube (DDZAC), Metalúrgico, Vila Três Futebol Clube.

No 1º turno, o Mauá foi campeão no Grupo A e o Vila Guedes Futebol Clube no Grupo B. No Returno, o Unidos do Porto da Pedra faturou com uma rodada antecedência, e o Vitória levou no Grupo A.

O turno final, com jornada dupla, no Estádio Assad Abdala, começou na sexta-feira, do dia 3 de Março de 1978, o 1º jogo (19h30min), o Vitória venceu o Vila Guedes por 1 a 0. Na partida de fundo (21h15min), com gol de Carlos Alberto, o Mauá venceu o Unidos por 1 a 0.

No entanto, a direção do Unidos do Porto da Pedra recorreu na Junta Disciplinar Desportiva (JDD), alegando que o jogador do Mauá, Helvécio (com passagens pelo São Cristóvão e Botafogo de Ribeirão Preto/SP), teria sido inscrito após da data limite na LGD.

Assim, na segunda rodada, no domingo, do dia 12 de Março de 1978, o Unidos empatou com o Vitória. E, na rodada decisiva, no domingo, às 16 horas, do dia 19 de Março de 1978, o Mauá bateu o Vitória por 3 a 0; enquanto o Unidos do Porto da Pedra venceu o Vila Guedes por 2 a 1.

Meses depois, a JDD deu ganho de causa para o Unidos, no caso ‘Helvécio’, mas depois voltou atrás. Posteriormente o clube recorreu no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da CBD (Confederação Brasileira de Desportos), e obteve vitória. Apenas um ano depois, a LGD oficializou o título, dando assim, o Tricampeão Gonçalense para o Unidos.

Em 1978, foi vice no Carnaval e Tetracampeão no futebol

Na quarta-feira, do dia 8 de março de 1978, o bloco foi juridicamente promovido a bloco de enredo, transformando-se em Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Porto da Pedra. Assim, o clube possuía as duas maiores paixões: futebol e samba, em harmonia.

O Unidos do Porto da Pedra participou da Taça de Bronze, organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD). Após um início claudicante, a equipe rubra subiu de produção culminando com uma vitória categórica sobre a forte equipe do Esporte Clube Maricá por 2 a 0.

Na fase seguinte, venceu o São João da Barra por 1 a 0 e 4 a 2; e o Rio das Ostras por 2 a 1 e 0 a 0. No último jogo, que valia a vaga para a fase final, o Unidos com vários desfalques acabou derrotado pelo Esporte Clube Maricá por 1 a 0, e acabou eliminado.

No carnaval de 1978, o Unidos do Porto da Pedra somou 107 pontos, ficando com o vice-campeonato no 2º Grupo. A campeã foi a Cruzamento e Amor que somou 108 pontos.

No Campeonato Gonçalense, o Unidos do Porto da Pedra após vencer o Brasilândia por 3 a 0, no Estádio Assad Abdala, no Barreto, faturou o 1º Turno, na sua chave.

Na grande final, numa melhor de três jogos, enfrentou o Grêmio Esporte Clube. O 1º jogo aconteceu no domingo, do dia 25 de março de 1979, em Santa Isabel, o Unidos ficou no empate em 1 a 1.

O 2º jogo aconteceu na segunda-feira, do dia 02 de abril de 1979, em Santa Isabel, e o Unidos do Porto da Pedra bateu o Grêmio por 2 a 1, faturou o Tetracampeonato Gonçalense.

O primeiro tempo, terminou empatado em um gol. Gilberto abriu o placar para o Unidos aos 10 minutos. Porém, Cacá deixou tudo igual para a equipe Alvi-laranja aos 35 minutos.

Na etapa complementar, o time comandado por Hélio Bravo chegou ao gol do título aos 39 minutos. O ponta Quinho arrancou com a bola dominada, passou pelos marcadores e tocou na saída do goleiro. Fim de jogo, e muita festa na arquibancada da torcida rubra.

1979, o Unidos fatura o Pentacampeonato

No Torneio Início da LGD, veio o 1º título! Depois no Campeonato Gonçalense de 1979, começou o Unidos vencendo os três primeiros jogos e assumindo a liderança isolada. Na 4ª rodada perdeu o primeiro ponto ao empatar com o DDZAC (Desvio Dona Zizinha Atlético Clube), em 2 a 2.

Após uma campanha sólida, o Unidos chegou na decisão mais uma vez. Desta vez o adversário era DDZAC.

O 1º jogo, aconteceu no domingo, às 16 horas, do dia 11 de novembro de 1979, no Estádio Sebastião Guimarães, em Santa Isabel. E a vitória ficou para o Unidos que bateu o DDZAC por 1 a 0. O gol foi assinalado por Sérgio Dinamite aos 15 minutos do 1º tempo.

O 2º jogo, aconteceu no domingo, às 15h30min., do dia 18 de novembro de 1979, no Estádio Assad Abdala, no Barreto. E o Unidos do Porto da Pedra venceu novamente o o DDZAC por 3 a 2, ficando mais uma vez com título!

O time formou com: Carlos Augusto; Tuca, Jordão, Gilton e Carlinhos; Aroldo, Jadir e Gilberto; Paulinho (Jurair), Jairzinho e Enoc (Serginho). Técnico: Hélio Bravo

No Carnaval… Unidos é campeão em 1980

No carnaval de 1980, reservou o título do Unidos do Porto da Pedra no 1º Grupo que somou 84 pontos, enquanto a Cruzamento e Amor foi a 2ª colocada com 81 pontos.

Unidos deu trabalho para ADN

No domingo, às 16 horas, do dia 02 de Março de 1980, no Estádio Assad Abdala, no Barreto, em Niterói, o Unidos do Porto da Pedra enfrentou os juniores da ADN (Associação Desportiva Niterói), que na época disputava o Campeonato Carioca da 1ª Divisão da categoria.

E, apesar da derrota magra por 1 a 0, o Unidos deu  muito trabalho para a ADN, tendo perdido um pênalti e um gol não marcado pelo árbitro Robson Oliveira, da LGD.

ADN: Sérgio; Bira, Aragão, Artur e Edilson; Gustavo, Márcio e Luís Carlos; Serginho, Rogério e Siri. Técnico: Roberto Miranda.

Unidos: Carlos Augusto; Tuca, Jordão, Gilton e Carlinhos; Aroldo, Jadir e Gilberto; Inaldo, Hélvio e Jairinho. Técnico: Hélio Bravo.

Unidos ficou no empate com o Costeira

Na tarde de domingo, às 15h30min., do dia 13 de abril de 1980, no Estádio Assad Abdala, no Barreto, em Niterói, o Unidos do Porto da Pedra jogou, em amistoso, contra o Esporte Clube Costeira (até ali tinha ficado com o vice-campeonato da Divisão de Acesso da FERJ).

O empate em 0 a 0, acabou tumultuado em razão da falta de pulso do árbitro foi Ivanildo Pereira Lima (FERJ). A “chapa só não esquentou” porque os presidentes Sebastião Barbosa (Costeira) e José Alves (Unidos) agiram com frieza e objetividade. 

Hexacampeão Gonçalense!

Após ter realizado uma série de jogos amistosos, o Unidos do Porto da Pedra não começou bem o Campeonato Gonçalense de futebol. Na estreia, do domingo do dia 11 de maio de 1980, diante do, às 13h15min., em Santa Isabel, ficou no empate com o Girassol, em 1 a 1.

Na 2ª rodada, domingo do dia 18 de maio de 1980, o Unidos foi derrotado pelo Vila Guedes pelo placar de 2 a 0, em Neves. O resultado mexeu com os brios e na 3ª rodada, domingo do dia 25 de maio de 1980, o Unidos se reabilitou ao vencer o Cordeiros por 3 a 1, em Santa Isabel.

Pela 4ª rodada, domingo do dia 1º de junho de 1980, o Unidos venceu mais uma: dessa vez goleando o Nova Cidade pelo placar de 4 a 1. Pela 5ª rodada, domingo do dia 08 de junho de 1980, o Unidos ficou no empate em 0 a 0 com o Metalúrgico.

A reação acabou sendo tardia, e o Vila Guedes faturou o 1º turno, enquanto o Nova Cidade levou o 2º turno. Porém, no 3º turno, o Unidos ressurgiu e venceu o Nova Cidade por 3 a 1, no domingo do dia 28 de setembro, se credenciando para o turno extra que decidiria o título gonçalense.

O triangular final reuniu o Unidos, Nova Cidade e Vila Guedes. No 1º jogo, no domingo, do dia 05 de outubro, Unidos e Vila Guedes não saíram do zero, no Estádio Assad Abdala, no Barreto.

No 2º jogo, no domingo, do dia 12 de outubro, Unidos venceu o Nova Cidade por 2 a 1, no Estádio Assad Abdala, no Barreto.

Para ficar com o título, o Unidos tinha que torcer que no último jogo o Vila não saísse com a vitória. Então, no 3º jogo, no domingo, do dia 19 de outubro, Vila Guedes e Nova Cidade empataram em 1 a 1, no Estádio Assad Abdala, no Barreto. Com o resultado, o Unidos do Porto da Pedra faturou o tetracampeonato e o sexto título gonçalense na sua história! 

Unidos fatura o Torneio Início de 1981

A temporada começou com Unidos do Porto da Pedra levantando mais uma taça. No domingo, do dia 05 de Julho de 1981, pelo Torneio Início da LGD, o Unidos bateu o Miriambi na final, por 1 a 0, em Santa Isabel, conquistando o título. O herói da partida foi o atacante Jairinho que fez o gol da vitória. 

O time formou com: Cléber; Didi, Luiz Sérgio, Gilton e Zezinho; Jadir, Aroldo e Élvio; Jairinho, Gilberto e Sérgio (Tostão). Técnico: Hélio Bravo.

O Nova Cidade é campeão Gonçalense de 1981 

No Campeonato Gonçalense, o Unidos alternou altos e baixos, e acabou sofrendo uma goleada de 5 a 1 para o Nova Cidade, que ficou o título do 1º turno. No returno, o Unidos seguiu irregular enquanto o Nova Cidade aproveitou para abrir vantagem e, com uma rodada de antecedência, conquistou o inédito título Gonçalense de 1981.

Na última rodada, o Unidos do Porto da Pedra derrotou o Miriambi por 3 a 0, terminando com o vice-campeonato Gonçalense de 1981.   

Campeã do Carnaval Gonçalense de 1982

O Unidos do Porto da Pedra faturou o título do Carnaval em São Gonçalo, obtendo nota máxima nos nove quesitos (90 pontos) do Grupo A. A partir daí a escola cresceu e seguiu conquistando títulos até chegar na elite do carnaval carioca, desfilando na Marques de Sapucaí.

No futebol, o clube tirou o time de campo   

Em contrapartida, o futebol dava indícios que estava chegando ao fim. No início de maio de 1982, a diretoria do Unidos estava firme no propósito em não disputar o Campeonato Gonçalense daquele ano. 

A alegação era que a competição era deficitária e sem ter ajuda do então prefeito, Jayme Campos (MDB), que prometera, ao assumir, construir um estádio municipal, mas nada fez.

A ideia era dedicar mais o setor social e construir uma sede social a fim de poder melhorar o seu faturamento.  E no final, foi assim que aconteceu. Da forma meteórica como surgiu, o Unidos do Porto da Pedra se afastou, mas, seguramente, deixou a sua marca na história do futebol gonçalense!

FONTES: O Fluminense – A Luta Democrática – Jornal dos Sports – Diário de Notícias

Inédito!! Sporting Club do Brasil – Rio de Janeiro (RJ): Campeão do Torneio Início de 1934! Três participações na Segundona Carioca

IMPORTANTE! Caso compartilhe dê os devidos créditos ao autor (Sérgio Mello) e ao blog (História do Futebol). Vamos valorizar quem pesquisa, quem redesenha e quem busca apresentar raridades aos aficionados pela história, pelos escudos, pelo futebol em si! Obrigado!

O Sporting Club do Brasil foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na sua 1ª viagem, fora de Portugal, o Sporting Lisboa, estreou o seu uniforme (camisas com listas horizontais verdes e brancas), no Brasil.

No domingo, do dia 15 de Julho de 1928, enfrentou o Fluminense Football Club, no Estádio de Laranjeiras, no zona sul do Rio. O Tricolor bateu a equipe portuguesa por 4 a 1.

A partida ganhou muito destaque da imprensa carioca, o que encantou muitos torcedores. Entre eles, um grupo de desportistas moradores das imediações da Praça Lopes Trovão, que resolveram homenagear o clube português ao criar uma agremiação.

Assim, o Sportinguense foi Fundado na quinta-feira, do dia 27 de Setembro de 1928, por José Antonio Bruni, José Teixeira, Nicola Bruni, Anthero Ferreira, Raphael Perrone, Carlos Nascimento. Outros nomes foram importantes na estruturação: Henrique Teixeira, Jesus Villar Ozon, Jayme do Amaral Figueiredo, Antonio Moutinho.

Além do futebol, no decorrer o clube contou com outras modalidades: Ping-Pong (Tênis de Mesa) e Basquetebol. No clube também os bailes eram muito concorridos no Centro do Rio. As suas cores: branco e azul cerúleo.

Algumas de suas Sedes: entre 1930 a 1932, ficava na Rua São Pedro, nº 168, no Centro do Rio. A partir de junho de 1932, estava localizada na Rua Marechal Floriano, nº 46/1º andar, no Centro do Rio.

Por fim, a sua Sede (entre 1933 a 1940) ficava localizada na Rua General Câmara, nº 156 (sobrado) ou 356, no Centro do Rio. Em 1941, com a criação da Avenida Presidente Vargas, diversas ruas desapareceram, inclusive a Rua General Câmara.

Ingressou na ASEA em 1930 e na LMDT em 1933

Foto de 1941

Em 1930, se filiou e disputou as competições da Associação Suburbana de Esportes Athleticos (ASEA). Na sexta-feira, do dia 21 de Abril de 1933, se filiou à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT).

Vice-campeão da sua Série do Torneio Início de 1933

A sua estreia aconteceu no Torneio Initium, no domingo do dia 30 de abril de 1933, realizado no campo da Viação Excelsior, em São Cristóvão, na zona norte do Rio.

O Sporting começou com o pé direito, ao bater o Sparta Football Club, por 1 a 0. Oscar Costa foi o árbitro. O time jogou: Sylvio; Augusto e Joaquim; Sebastião, Francelino e Jayme; Júlio, José, Peruano, Antonio e Santos.

Na segunda fase, outro triunfo. Dessa vez eliminou o Vicente de Carvalho por 1 a 0. Carlos Gomes apitou a peleja. Na terceira fase, encarou o Ideal, e novamente, conquistou a vitória: 2 a 0. Jayme Xavier foi o árbitro. No entanto, acabou caindo na final da sua série, ao ser derrotado pelo Jequiá, da Ilha do Governador por 2 a 0.

No Campeonato da Liga Metropolitana de 1933, o Sporting Club do Brasil estreou, no domingo, do dia 04 de Junho de 1933, arrancou um empate, fora de casa, com o Fundição Nacional Athletico Club, em 1 a 1.

Mosquito fez o gol para o Fundição, enquanto Lino marcou o tento do Alvianil. O time jogou: Sylvio; Quincas e Augusto; Mosquito, Lino e Paraizo; Gradim, Uubinar, Pierlen e Fernandes.

No returno, o Sporting goleou o Fundição por 4 a 1. No final, o Sportinguense fez uma boa campanha, terminando na 4ª colocação, na Divisão Emmanuel Nery.

Campeão do Torneio Início da Liga Metropolitana de 1934

No domingo, do dia 06 de Maio de 1934, se sagrou campeão do Torneio Initium, realizado no Estádio de Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio.

Na estreia, o Sporting bateu o Boa Vista por 1 a 0. Gol de Gradim. Na fase seguinte, passou pelo São José por 2 a 0. Mosquito, de pênalti, e Arlindo (contra), marcaram os tentos.

Na decisão, o Sporting Club do Brasil venceu o Sportivo Campo Grande por 2 a 1, ficando o inédito título. Plínio e Pichin, marcaram para o Sporting, enquanto Modesto fez o tento de honra do time vencido.

O S.C. do Brasil jogou assim: Aguiar; Quincas e Augusto; Paris, Lino e Mosquito; Maneco, Pichin, Gradim, Pipino e Fernando.

Vice-campeão do Campeonato da Liga Metropolitana de 1934

No Campeonato da Liga Metropolitana de 1934, o Sporting venceu o 1º Turno, com apenas três pontos perdidos, na frente do São José (quatro pontos perdidos) e Boa Vista (cinco pontos perdidos).

O Sporting Club do Brasil perdeu a invencibilidade na última rodada do primeiro turno – no domingo, do dia 22 de julho de 1934 – ao ser derrotado pelo vice-líder São José por  2 a 1, em Magalhães Bastos.

No final do campeonato, ocorreu uma debandada de diversos clubes, entre eles o Sporting, que indignado com o Sportivo Campo Grande que entregou os pontos para o São José (que acabou campeão da temporada), ficando com vice-campeonato. Posteriormente pediu desfiliação da Liga Metropolitana.

Na terça-feira, do dia 07 de Maio de 1935, o Sporting se filiou na Federação Metropolitana de Desportos (FMD). Assim, disputou nos anos de 1935, 1936 e 1937, o Campeonato da Divisão Intermediária, da Federação Metropolitana de Desportos (atual Carioca da Segunda Divisão).

Em 1935, na divisão Zona Sul, mandava os seus jogos no Campo da Avenida Pedro II. Nessa divisão participaram nove equipes:

Confiança Athletico Club;

Japohema Football Club;

Jardim Football Club;

River Football Club;

Sport Club Boa Vista;

Sport Club Cocotá;

Sport Club Portugal-Brasil;

Sporting Club do Brasil;

Viação Excelsior Football Club.

Ressurge o Sporting em 1940

O clube acabou sendo fechado pela Polícia, sob a alegação de residir no 2º andar uma família, sendo a escada a mesma para ambos. A medida policial foi acatada e o clube manteve-se inativo. A sede provisória ficava na Rua General Câmara, nº 102/ 2º andar, no Centro.

Com o falecimento de um dos fundadores, o Sr. Jesus Villar Ozon, fez com que os antigos membros se reagrupassem e, assim, reabrir o Sporting Club do Brasil no terça-feira, do dia 09 de maio de 1940.

Apesar do duro golpe, o Sporting voltou aos campos na terça-feira, do dia 04 de março de 1941, para enfrentar, às 19h45min., em amistoso, o Maurity Sport Club, no campo do Opposição, no bairro da Piedade, na zona norte do Rio. 

A reestréia foi animadora, com o Sporting goleando por 4 a 1. Os gols foram assinalados por Mario, duas vezes; Gabriel e Gildo, um tento cada. O time formou com: Hermínio; Ninito e Augusto; Orlando, Castro e Mesquita; Gabriel, Lima, Mario, Pepino (Gildo) e Homero.

Na terça-feira, do dia 12 de agosto de 1941, inaugurou a nova Sede situado na Rua Leandro Martins, nº 71, no Centro do Rio. Já disputando apenas o Tênis de Mesa, o Sporting Club do Brasil apareceu no noticiário até 1948, quando desapareceu sem deixar vestígios.  

Hino (marchinha de autoria: Nicola Bruni)

As nossas cores,

Dizem flores,

E amores,    

Sob o branco véu,

De um  lindo céu,

De anil,

Nosso pavilhão encerra

Sporting Club do Brasil

 A nossa bandeira,

Coberta de glórias,

Ostenta altaneira,

As páginas da história,

O nome consagrado,

De cada jogador,

Conquistando no gramado,

A victoria e o valor.

FONTES: A Esquerda (RJ) – A Nação (RJ) – A Noite (RJ) – A Manhã (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário Carioca (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Radical (RJ)