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Taça Paraná de Futebol Amador: Todos os campeões e vices, entre 1964 a 2023

Maior vencedor com 10 títulos

A Taça Paraná é a principal competição do futebol amador do estado do Paraná. Organizado, anualmente pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), esta competição tem o objetivo de reunir os campeões das ligas interioranas e também da capital e do litoral do estado em uma tradição que ocorre desde o ano de 1964.

O campeão é o representante do estado em algumas competições amadoras no Brasil e na América do Sul, como o Campeonato Sul-Brasileiro de Futebol Amador.

História
O futebol amador do Paraná se confunde com os grandes clubes do estado, pois desde 1917, já existiam torneios exclusivos para times de bairro e que alimentavam, em algumas oportunidades, os clubes de massa quando estes levavam para seus elencos, alguns jogadores.

Em Curitiba e nas principais cidades do estado, criaram-se varias ligas de futebol. Alguns campeões destas ligas chegaram a disputar algumas fases do Campeonato Paranaense de Futebol, bem como, vários clubes de várzea obtiveram acesso ao campeonato profissional.

Segundo maior campeão: 9 títulos

Em 1947, a Federação Paranaense de Futebol (FPF), começou a organizar, oficialmente, o futebol amador. No início da década de 60, a FPF fez algumas tentativas em um torneio estadual, porém, apenas na terça-feira, do dia 04 de Agosto de 1964, com a concepção da Taça Paraná, a federação obteve sucesso.

 A Taça Paraná foi criada pelo então superintendente da FPF, Hugo Weber (1918-2011), como sendo a principal competição amadora do estado, mantendo, até a atualidade, esta condição.

Os troféus da Taça Paraná recebem o nome de grandes personalidades do futebol amador do estado e são de posse transitória. Este troféu deixará de ser transitório quando uma mesma equipe for campeã em três ocasiões alternadas ou duas vezes consecutivas. O 1º campeão da Taça Paraná foi o Ferroviário Esporte Clube, de União da Vitória.

3º maior vencedor: 6 títulos

Foram realizados 56 edições da Taça Paraná, entre 1964 a 2023. Abaixo, todos os campeões e vices:

3º maior vencedor: 6 títulos

Antes da Federação Paranaense de Futebol (FPF), ter oficializado a criação da Taça Paraná de Futebol em 1964, foi realizado duas competições (1960 e 1962), embrionárias, denominada: “Campeonato Amador do Estado“.

O intuito da FPF foi de fazer os ajustes, a fim de colocar em prática a competição de forma definitiva, a partir de 1964. Na 1ª edição (1960), o campeão foi Real Esporte Clube, de Campo Largo; enquanto o União Barigüi Futebol Clube, de Curitiba, terminou com o vice-campeonato.

Na edição de 1962, o Clube Atlético Monte Alegre, de Telêmaco Borba, se sagrou campeão. O vice-campeão foi o Real Esporte Clube, de Curitiba. Abaixo os clubes campeões pelo número total de conquistas ao longo das temporadas:

TODOS OS CAMPÕES ENTRE 1964 a 2023

ANOSCAMPEÕESVICE-CAMPEÕES
1964Ferroviário EC (União da Vitória)CE Agroceres (Jacarezinho)
1965Trieste FC (Curitiba)SC Corinthians (Londrina)
1966Trieste FC (Curitiba)Grêmio Oeste (Guarapuava)
1967SC Corinthians (Londrina)SOBE Iguaçu (Curitiba)
1968Fanático FC (Campo Largo)Paraná SC (Londrina)
1969Trieste FC (Curitiba)EC Cachoeira (São Sebastião Amoreira)
1970Trieste FC (Curitiba)Sociedade Desportiva Uraí (Uraí)
1971Trieste FC (Curitiba)CA Loandense (Loanda)
1972CES União Medianeirense (Medianeira)CA Loandense (Loanda)
1973SOBE Iguaçu (Curitiba)EC Municipal (Cambará)
1974CER Aymoré (Matelândia)SE Palmeiras (Pato Branco)
1975XV de Novembro FC (Londrina)CES União Medianeirense (Medianeira)
1976Fanático FC (Campo Largo)SER Premol (Ibiporã)
1977Demafra FC (Paranavaí)SOBE Iguaçu (Curitiba)
1978Fanático FC (Campo Largo)CA Loandense (Loanda)
1979Fanático FC (Campo Largo)Ypiranga FC, de Água Verde (Curitiba)
1980Internacional EC (Campo Largo)EC Sete de Setembro (Dois Vizinhos)
1981Internacional EC (Campo Largo)AFC Jabur (Londrina)
1982GE Caramuru (Chopinzinho)AFC Jabur (Londrina)
1983Fanático FC (Campo Largo)Luiziana FC (Luiziana)
1984Trieste FC (Curitiba)EC Sete de Setembro (Dois Vizinhos)
1985Trieste FC (Curitiba)CA Municipal (Jacarezinho)
1986Fanático FC (Campo Largo)EC Flamengo (Marechal Cândido Rondon)
1987EC Sete de Setembro (Dois Vizinhos)Trieste FC (Curitiba)
1988Trieste FC (Curitiba)SER Entre Rios (Marechal Cândido Rondon)
1989Vila Fanny FC (Curitiba)CA Loandense (Loanda)
1990Trieste FC (Curitiba)EC Andiarense (Andirá)
1991Vila Fanny FC (Curitiba)CA Jesuítas (Jesuítas)
1992AA Palmeira (Palmeira)AE Jacarezinho (Jacarezinho)
1993EC Flórida (Nova Esperança)GER 13 de Maio (Verê)
1994Pitanga FC (Pitanga)AA VASP (Boa Esperança)
1995Ipiranga FC (Palmeira)SER Real (Realeza)
1996Internacional EC (Campo Largo)CES União Medianeirense (Medianeira)
1997Combate Barreirinha FC (Curitiba)EC Ouro Verde, do Distrito de Nova Sarandi (Toledo)
1998Combate Barreirinha FC (Curitiba)AE Danúbio, do Distrito de Entre Rios (Guarapuava)
1999Combate Barreirinha FC (Curitiba)AC Marialva (Marialva)
2000Combate Barreirinha FC (Curitiba)GER Madeirit (Guarapuava)
2001SBR Colombo EC (Colombo)Mamborê EC (Mamborê)
2002Combate Barreirinha FC (Curitiba)Vila Hauer EC (Curitiba)
2003AER Eng. Beltrão (Eng. Beltrão)Combate Barreirinha FC (Curitiba)
2004GER Madeirit (Guarapuava)Milan FC (São José dos Pinhais)
2005Combate Barreirinha FC (Curitiba)Ypiranga FC (Palmeira)
2006Trieste FC (Curitiba)Combate Barreirinha FC (Curitiba)
2007CA Loandense (Loanda)Combate Barreirinha FC (Curitiba)
2008AE São Manoel (São Manoel)ACE Urano (Curitiba)
2009ACE Urano (Curitiba)Associação Atlética Recreativa Rondon (Rondon)
2010AE São Manoel (São Manoel)Colombo FC (Colombo)
2011Internacional EC (Campo Largo)EC Ana Terra (Colombo)
2012Internacional EC (Campo Largo)União Operário ER (Laranjeiras Sul)
2013Internacional EC (Campo Largo)SOBE Iguaçu (Curitiba)
2014Bandeirantes EC (Colombo)Fanático FC (Campo Largo)
2015Fanático FC (Campo Largo)Bandeirantes EC (Colombo)
2016Fanático FC (Campo Largo)Internacional EC (Campo Largo)
2017Fanático FC (Campo Largo)SOBE Iguaçu (Curitiba)
2018SOBE Iguaçu (Curitiba)Atalanta FC (São José dos Pinhais)
2019SOBE Iguaçu (Curitiba)Trieste FC (Curitiba)
2020Não realizado Não realizado
2021Não realizado Não realizado
2022Não realizado Não realizado
2023Novo Mundo FC (Curitiba)EC Sartori (São José dos Pinhais)

RANKING DOS CAMPEÕES

CLUBESCIDADESTÍTULOS ANOS
Trieste FCCuritiba101965, 1966, 1969, 1970, 1971, 1984, 1985, 1988, 1990 e 2006
Fanático FCCampo Largo091968, 1976, 1978, 1979, 1983, 1986, 2015, 2016 e  e 2017
Internacional ECCampo Largo061980, 1981, 1996, 2011, 2012 e 2013
Combate Barreirinha FCCuritiba061997, 1998, 1999, 2000, 2002 e 2005
SOBE IguaçuCuritiba031973, 2018 e 2019
Vila Fanny FCCuritiba021989 e 1991
AE São ManoelSão Manoel do Paraná022008 e 2010
Bandeirantes ECColombo012014
ACE UranoCuritiba012009
CA LoandenseLoanda012007
GER MadeiritGuarapuava012004
AER Engenheiro BeltrãoEngenheiro Beltrão012003
SBR Colombo ECColombo012001
Ipiranga FCPalmeira011995
Pitanga ECPitanga011994
EC FlóridaNova Esperança011993
AA PalmeiraPalmeira011992
EC Sete de SetembroDois Vizinhos011987
GE CaramuruChopinzinho011982
Demafra FCParanavaí011977
XV de Novembro FCLondrina011975
CER AymoréMatelândia011974
CES União MedianeirenseMedianeira011972
SC CorinthiansLondrina011967
Ferroviário ECUnião da Vitória011964
CA Monte AlegreTelêmaco Borba011962
REAL ECCampo Largo011960
Novo Mundo FCCuritiba012023

COLABOROU: Rodrigo S. Oliveira

FONTES: Wikipédia -Nelson Schepiura “Futebol do Paraná: 100 anos de história”, de Heriberto Ivan Machado e Levi Mulford Chrestenzen – Federação Paranaense de Futebol (FPF) – Sidney Barbosa – Diário da Tarde (PR) – Correios de Notícias (PR) – pesquisador Laércio Becker – Diário do Paraná (PR)

Escudos Raros, de 1948 e 1951: Nacional Atlético Clube – Rolândia (PR)

escudo de 1948

Nacional Atlético Clube (NAC) é uma agremiação do Município de Rolândia, que fica a 399 km da capital (Curitiba) do Paraná. A localidade ganhou status de município em 30 de dezembro de 1943, e conta com uma população de 67.383 habitantes, segundo o IBGE/2020.

O “Guerreiro do Norte” foi Fundado na segunda-feira, do dia 28 de Abril de 1947, por onze amigos o 1º clube de futebol de Rolândia. Em seus primeiros anos, o NAC atraía torcedores de cidades vizinhas, como Londrina. As suas cores é o azul celeste e branco. A sua Sede social está localizado na Avenida Presidente Bernardes, nº 786, no Centro de Rolândia (PR).

Em suas primeiras participações no Campeonato Paranaense, a equipe ficou restrita à Zona Norte, não se classificando para as fases seguintes. Mesmo assim foi durante alguns anos a principal equipe de futebol da região Norte Novo.

Isso acontecia pelos amistosos com grandes equipes do Rio de Janeiro, São Paulo, atraía público das cidades vizinhas e até do interior paulista e do Mato Grosso do Sul. O Nacional inspirou alguns desportistas de Londrina e formarem o Londrina F.R. em 1956.

1º amistoso contra uma equipe profissional

1ª partida amistosa contra uma equipe profissional deu-se em 1948, sendo derrotado pelo Britânia de Curitiba, pelo placar de 6 a 0. Faltava experiência aos jogadores do Naça, que mesmo sendo goleados mostraram muita disposição e amor à camisa.

Naquela tarde o Nacional teve a seguinte formação: Tarzan; Bil, Gradim, Brito e Zé Austino, Pinheirinho, Lula e Valdevino; Odair, Joãozinho e Neta.

1º Título veio em 1948

Em 1948 foi campeão regional vencendo o GERAde Apucarana por 5 a 1. O Nacional conquistou o titulo regional com a seguinte formação: Gustavo; Bil e Neta; Zé Remédio, Pixo e Pinheirinho; Valdevino, Lula, Aquino, Ary e Walter.

Para chegar ao título, o Nacional, além de bater o GERA, de Apucarana; o temível Mandaguari; o SERA, de ArapongasLavoura e outras.

Em 1949, o Nacional vence o esquadrão da Esportiva de Jacarezinho. O famoso time da Esportiva tinha como maior atração o goleiro Muca, que mais tarde fez sucesso na Portuguesa de Desportos. Escalação do NacionalZico; Juve e Portela; Joãozinho, Hugo e Albertinho; Horácio, Pedrinho, Zé Pelota, Zé Ribeiro e Walter. Atuavam ainda: Naldemar Pesenti, Emory, Guilherme Bocatti, Maneco Lemos,Barrica e Luis Liberatti.

Vice-campeão Estadual de 1949

Com a participação de São PauloOperárioAtléticoBancários e União (todos de Londrina)Guarany de CambéEsporte JandaiaSete de Setembro, de IbiporãSERA de Arapongas e GERA de Apucarana, o Nacional mostrou sua força com a seguinte formação: Adalberto; Gradim e Bil; Geraldo, Orlando e Pinheirinho; Baixinho, Lula,Donalson, Olavo e Valter. Atuaram no campeonato: Aquino, Zico, Brito, Hugo, Juve, Valdevino, Joãozinho e Galdino.

Essa equipe jogava por música sob a regência do competente técnico Waldemar de Barros.

1º Campeão Profissional do Norte do Paraná

escudo de 1951

Sob a presidência do advogado Dr. José Luciano de Andrade, o Nacional de Rolândia foi profissionalizada em 1950. A maior conquista do Nacional foi o título de 1º campeão de futebol profissional do Norte do Paraná. Para começar a mostrar sua força, venceu o Torneio Início de forma invicta.

As equipes participantes do certame regional foram: Guarany de CambeEstrela do Norte, de Ibiporã, XV de NovembroAtlético e Vasco de LondrinaJaguapitã Esporte ClubeGERA de ApucaranaBela Vista do ParaísoLavoura de Arapongas.

Nacional aplicou sonoras goleadas na maioria das equipes, chegando a assinalar 1.211 gols, tomando apenas 22. Os artilheiros foramDonalson, com 37, Carlinhos, 26 e Niquinho com 20.

A principal formação esteve assim constituída: Costinha; Bil e Lengruber; Chocolate, Nego e Dum; Niquinho, Ryan, Donalson, Nelinho e Carlinhos. Atuaram ainda Casnock, Walter, Galdino, Joãozinho, Juve Brun.

Foto de 1951

O 1º jogo interestadual foi em 1951

Jogando amistosamente contra a equipe do São Cristóvão do Rio de Janeiro, o Nacional venceu por 2 a 1, com a seguinte formação: Haga; Lengruber e Bil; Tuca, Chocolate e Dum; Pirilo, Niquinho, Casnock, Nelinho e Carlinhos.

Nesse mesmo ano de 1951, o Nacional realizou amistosos contra as equipes do Corinthians Paulista, venceu a primeira por 2 a 1 e perdeu a segunda por 5 a 1.

Depois empatou com o Atlético Mineiro por 2 a 2, e perdeu para a Sociedade Esportiva Palmeiras por 5 a 0. Em 1952, enfrentou em Rolândia, os esquadrões do Vasco da GamaSantos F.C.Atlético MineiroPortuguesa de DesportosPortuguesa Santista e São Paulo F.C.

Disputou o Campeonato Paranaense de Profissionais de 1951, no qual tiveram os seguintes clubes participantes: Associação Atlética Cambaraense (Cambará), Associação Esportiva Recreativa Jandaiense (Jandaia do Sul), Bela Vista Futebol Clube (Bela Vista do Paraíso), Esporte Clube Recreativo Operário (Londrina), Guarany Esporte Clube (Cambé), Lavoura Futebol Clube (Arapongas), Nacional Atlético Clube (Rolândia) e São Paulo Futebol Clube (Londrina).

Estádio Municipal Olímpico Erich Georg

Estádio Municipal Olímpico Erich Georg (Capacidade para 2.050 pessoas)

Homenagem póstuma ao saudoso desportista Erich Georg, que faleceu em um acidente rodoviário quando se encontrava a serviço de seu querido Nacional. Outro dirigente que marcou época: Carlos Meisen.

Após sua gestão o NAC ficou inativo por longos anos, reiniciando suas atividades com o presidente Cezar de Silvio. Seguindo-se: Ermelindo B. Duarte, o popular Linha RetaJoão UssoSanto Silva e Sérgio Gagliotti, e outros abnegados do futebol rolandense.

Em 1952, foi inaugurado o sistema de iluminação do Estádio, sob a presidência de Waldemar Georg e Ernesto Franceschini, vice.

O grande evento esportivo atraiu um grande público para presenciar a partida entre o Nacional e o Clube Atlético Paranaense, que havia acabado de conquistar o título estadual. O Nacional não se intimidou com a fama do esquadrão da capital e impôs uma goleada de 4 a 0.

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook – Museu Histórico de Rolândia – Página no Facebook “Acervo Futebol Paranaense de Profissionais – Clubes do interior”

Foto Rara, de 1965: Bonsucesso Futebol Clube – Rio de Janeiro (RJ), a história dessa imagem

Foto em destaque (em preto e branco): Alfinete, técnico do Bonsucesso F.C.
EM PÉ (esquerda para a direita): Marcelo, Jonas, Nogueira, Jerry, Jardel e Albérico;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Gilbert, Adauri, Sabará, Ivo Sodré e Escurinho (ex-Fluminense).

A foto posada, em destaque, do Bonsucesso Futebol Clube corresponde ao ano de 1965. Vamos contar um pouquinho da história dessa foto. O Bonsuça enfrentou o Botafogo de Futebol e Regatas, no sábado, do dia 27 de Novembro de 1965, válido pela 4ª rodada do segundo turno do Campeonato Carioca daquele ano.

Na véspera, os preços dos ingressos, com os militares pagando meia-entrada, foram apresentados: Arquibancadas: Cr$ 600,00Gerais: Cr$ 200,00.

No Botafogo, o técnico Daniel Pinto não pode contar com o meia Gerson (Canhotinha de Ouro), com um derrame no joelho direito. No seu lugar entrou Elton.

No Bonsucesso, o Diretor de Futebol, Sr. Rubens Araújo Reis prometeu um prêmio de Cr$ 150 mil (que poderá chegar a Cr$ 200 mil), em caso de vitória. Após o treino de sexta-feira (26/11/65), os jogadores seguiram para o Hotel Nice, no Centro do Rio, onde pernoitaram, a fim de no dia do jogo seguiram para o Maracanã.            

O técnico Alfinete demonstrou confiança na vitória: “O time está em boas condições físicas e técnicas, e, por essa razão, com grandes possibilidades de chegar a uma vitória sobre o Botafogo, por méritos, inclusive“, afirmou Alfinete.

No jogo, realizado no Estádio do Maracanã, Botafogo e Bonsucesso não saíram de um empate em 1 a 1. Resultado que, praticamente sepultou as chances de brigar pelo título Carioca para o clube de Estrela Solitária, enquanto para o Leão da Leopoldina foi um pontinho importante para subir na tabela.

Gol do Botafogo

O Botafogo abriu o placar aos 11 minutos. Jairzinho passou por dois adversários, foi a linha de fundo e centrou para Humberto e Artur que entravam livres na área.

O lateral Marcelo, que foi  para o centro da área dar cobertura do zagueiro Nogueira, em tentativa para cortar o lançamento de Jairzinho, acabou cabeceando no canto esquerdo de Jonas, que ainda saltou para bater com a nuca na trave. Gol contra a favor do Botafogo.  

Apesar do gol sofrido, o Bonsucesso teve o controle do jogo, ditando o ritmo, criando chances de empatar com Escurinho, uma vez, e Adauri, numa outra oportunidade. E assim, terminou o primeiro tempo.

No segundo tempo, logo aos 30 segundos, o Bonsuça quase empatou. Gilbert entrou livre até a pequena área e bicou para fora. Chegando com mais facilidade à área e explorando os seus ponteiros, o Bonsucesso já dominava amplamente a partida, quando chegou ao empate.

Gol do Bonsucesso

Aos 13 minutos, a bola chegou aos pés de Gilbert, que centrou na área. Sabará entrou entre Zé Carlos e Paulistinha e testou firme, sem chances para Manga, que foi buscar a bola no fundo das redes. Fim de jogo, e a reportagem do Jornal dos Sports classificou como um resultado injusto, pois o Bonsucesso merecia ter saído de campo com a vitória.   

BOTAFOGO F.R. (RJ)       1          X         1          BONSUCESSO F.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã
CARÁTER4ª rodada do returno Campeonato Carioca de 1965
DATASábado, do dia 27 de Novembro de 1965
HORÁRIO21 horas e 30 minutos
PÚBLICO5.334 pagantes
RENDACr$ 2.2580.040,00
ÁRBITROJosé Gomes Sobrinho
AUXILIARESCláudio Magalhães e Guálter Teixeira Portela Filho
BOTAFOGOManga; Joel, Zé Carlos, Paulistinha e Rildo; Elton e Afonsinho; Jairzinho, Humberto, Bianchini e Artur. Técnico: Daniel Pinto
BONSUCESSOJonas; Marcelo, Jerry, Nogueira e Albérico; Jardel e Ivo; Gilbert, Adauri, Sabará e Escurinho. Técnico: Alfinete
GOLSMarcelo, contra, aos 11 minutos (Botafogo), no 1º Tempo. Sabará, de cabeça, aos 13 minutos (Bonsuça), no 2º Tempo
PRELIMINARBotafogo FR 5 x 3 Bonsucesso FC
CARÁTERCampeonato Carioca de Aspirantes de 1965
HORÁRIO19 horas e 30 minutos
ÁRBITROIdovan Silva
AUXILIARESAntônio da Graça e Sebastião Bahia
BOTAFOGOCarlos Viana; Mura, Chiquinho, Carlos Alberto e Dimas; Airton e Marcos; Zélio, Sicupira, Zezé e Roberto II. Técnico: Admildo Chirol
BONSUCESSOUbirajara; Jorge, Moisés, Jurandir e Sérgio; Enir e Djair; Antônio Carlos, Rondino, Aloísio e Wellis.
GOLSRoberto aos 2 e 30 minutos (Botafogo); Wellis aos 28 e 45 minutos (Bonsuça); Zezé aos 44 minutos (Botafogo), no 1º Tempo. Wellis aos 26 minutos (Bonsuça); Zezé, de pênalti, aos 28 minutos (Botafogo); Sicupira aos 35 minutos (Botafogo), no 2º Tempo.

FOTOS: Acervo de José Leôncio Carvalho – Revista do Esporte (técnico Alfinete)

FONTE: Jornal dos Sports (RJ)

Foto Rara de 1964: São Cristóvão F.R. Vice-campeão do Torneio Início Carioca!

Da esquerda para a direita: Roberto, Fraga, Elton, Jorge (página cortada), Jair Santos, Aladim, Edson, Valter, Augusto, Ari e Drauzio. 

O São Cristóvão Futebol e Regatas foi Vice-Campeão do Torneio Início do Campeonato Carioca de 1964, perdendo na final para o Bangu Atlético Clube pelo placar de 2 a 0, no estádio do Maracanã.

No domingo, do dia 28 de Junho de 1964, os comandados pelo técnico Danilo Alvim estrearam vencendo o Olaria Atlético Clube por 2 a 1. Os gols foram de Luís Carlos a um minuto para o clube da Rua Bariri, e Aladim aos 4 minutos e Jorge aos 7 minutos para o São Cri-Cri.

O segundo jogo foi diante do Campo Grande Atlético Clube, que terminou empatado sem gols. Na disputa de pênaltis, a equipe Cadete venceu por 5 a 4. Nas semifinais, o São Cristóvão bateu o poderoso Flamengo por 1 a 0. O gol foi assinalado por Jair, logo aos dois minutos de jogo.

Na grande final, o São Cristóvão acabou superado pelo Bangu, que venceu por 2 a 0. Após o primeiro tempo sem gols, na etapa final, Parada, de pênalti, aos sete minutos, e Cabralzinho aos 17 minutos, decretaram o triunfo e, Consequentemente, o título do Torneio Início Carioca para os ‘Mulatinho Rosados’.  

SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)        0          X         2          BANGU A.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã  
CARÁTERFinal do Torneio Início do Campeonato Carioca de 1964
DATANo domingo, do dia 28 de Junho de 1964
HORÁRIO11 horas
PÚBLICO17.231 pagantes
RENDACr$ 4.283.615,00
ÁRBITROCláudio Magalhães
AUXILIARESVanderlei e Silvio Cabeti
SÃO CRISTÓVÃODráuzio; Ari, Roberto, Élton e Édson; Válter e Jair; Augusto, Jorge, Aladim e Fraga. Técnico: Danilo Alvim
BANGUUbirajara; Orestes, Fidélis, Luís Alberto e Tupinambás; Romeu e Ocimar; Paulo Borges, Parada, Cabral e Aladim. Técnico: Martim Francisco
GOLSParada, de pênalti, aos 7 minutos (Bangu) e Cabralzinho aos 18 minutos (Bangu), no 2º Tempo.

FOTO: acervo de José Leôncio Carvalho

FONTE: Jornal dos Sports (RJ)

Foto rara de 1963: São Cristóvão F.R. – Rio de Janeiro (RJ), no empate com o Vasco da Gama, pelo Estadual

EM PÉ (esquerda para a direita): Nelson de Almeida (dirigente), Édson, Renato, Válter, Moisés, Franz, Ari e Denoni Pereira Alves (treinador).
AGACHADOS (esquerda para a direita): Jorge, Artoff, Ivo, Jair Santos, Enir e Ademir (Massagista).

A foto acima em destaque é do São Cristóvão Futebol e Regatas. O time posado corresponde ao sábado do dia 07 de Dezembro de 1963, válido pela penúltima rodada do returno do Campeonato Carioca de 1963.

Nesse dia, a equipe Cadete empatou com o Vasco da Gama, em 1 a 1, no Estádio da Rua Figueira de Melo. Nessa partida, a reportagem do Jornal dos Sports criticou a atuação do árbitro José Monteiro, pelo pênalti marcado a favor do São Cristóvão e pela expulsão do zagueiro vascaíno Brito.

No final da competição as equipes tiveram uma campanha similar. O Vasco ficou na 6ª posição, no geral: 24 jogos, com 29 pontos; 11 vitórias, sete empates e seis derrotas; marcando 39 gols, sofrendo 23 e um saldo positivo de 16.

Já o São Cristóvão termino em 7º lugar, no geral: 24 jogos, com 21 pontos; nove vitórias, três empates e 12 derrotas; marcando 25 gols, sofrendo 38 e um saldo negativo de 13.

SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)        1          X         1          VASCO DA GAMA (RJ)

LOCALEstádio Figueira de Melo, nº 200, no bairro de São Cristóvão
CARÁTERPenúltima rodada do 2º turno do Campeonato Carioca de 1963
DATASábado, do dia 07 de Dezembro de 1963
HORÁRIO17 horas
PÚBLICO1.218 pagantes
RENDACr$ 378.000,00
ÁRBITROSr. José Monteiro
AUXILIARESNilson Oliveira e Antônio Sampaio
CARTÃO VERMELHOBrito (Vasco da Gama)
SÃO CRISTÓVÃOFranz; Édson, Renato, Ari e Moisés; Válter e Ivo; Jair, Artoff, Jorge e Enir. Técnico: Denoni Alves
VASCOMarcelo; Paulinho, Brito, Barbosinha e Fontana; Odmar e Lorico; Milton, Mário, Célio e Ede. Técnico: Eduardo Pelegrini (interino)
GOLSCélio aos 21 minutos (Vasco), no 1º Tempo. Enir, de pênalti, aos 17 minutos (São Cristóvão), no 2º Tempo.
PRELIMINAR (Aspirantes)São Cristóvão 1 x 0 Vasco da Gama – gol de Mota aos 25 minutos do 2º tempo

Curiosidade

No início de 1962, Denoni era auxilia-técnico de Danilo Alvim. No sábado, do dia 27 de outubro de 1962, no empate em 1 a 1 com o Bonsucesso, em Teixeira de Castro, pelo Campeonato Carioca, o treinador deixou o comando da equipe Cadete para assumir a Seleção Boliviana que estava iniciando a preparação para a disputa do Sul-Americano de futebol (atual: Copa América).

 A partir daí, a diretoria escolheu Denoni Pereira Alves (na época aos 36 anos), ex-jogador do America e Portuguesa Carioca, formado em farmácia e que estava cursando a Escola Nacional de Educação Física.

Ele estreou no domingo, do dia 04 de novembro de 1962, na vitória sobre a Portuguesa Carioca por 2 a 0, no Estádio de Teixeira de Castro (propriedade do Bonsucesso F.C.), pelo Carioca. Gols de Enir aos 34 e 38 minutos do segundo tempo.

FOTO: acervo de José Leôncio Carvalho

FONTE: Jornal dos Sports (RJ)

Sport Club Mackenzie – Rio de Janeiro (RJ): disputou quatro edições da Elite do Futebol Carioca na década de 20

Texto, pesquisa, desenhos (escudo e uniforme): Sérgio Mello

Escudo raro de 1918

Na tarde chuvosa de quinta-feira, às 14h20min., do dia 13 de Maio de 1920, o Mackenzie fez o seu 1º jogo em nível nacional. E o resultado foi apoteótico, com uma goleada por 7 a 1, em cima do Tupy de Juiz de Fora/MG (filiado à Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres), no Estádio Rua Prefeito Serzedello Correa (de propriedade do Andarahy Athletico Club, que em 1960 passou a ser do America Football Club), nº 198, no bairro do Andaraí. Com o triunfo, o clube do Méier faturou a Taça João Barros Freire.   

Na preliminar, que começou às 12h, o Americano venceu o SC Rio de Janeiro por 2 a 0.

O jogo começou com a equipe mineira tomando a iniciativa, criando boas chances, até que Kock abrir o placar. O gol acordou o Mackenzie que cresceu e conseguiu empatar por intermédio de Waldemar. E, logo depois virou com P. Lima.

O Tupy teve a chance de empatar, o zagueiro Juca Lopes tocou a mão na bola. Pênalti, que Raul bateu forte, carimbando a trave do goleiro José Lodi Batalha. E assim terminou o primeiro tempo, com vantagem dos cariocas por 2 a 1.

Na etapa final, o Mackenzie voltou melhor, exercendo uma pressão na defesa adversária até, após um escanteio, Mathias aproveitou para ampliar o marcador. Logo depois, Waldemar dá excelente passe para P. Lima marcar o 4º gol dos cariocas.

O Tupy estava atordoado, e Agenor sem dó, marcou o 5º gol para o Mackenzie. Agenor teve uma boa chance para marcar mais, mas que fez foi Waldemar, que depois de driblar o zagueiro Raul fuzilou o goleiro Mario, para marcar o 6º gol.

O último gol foi uma pintura! P. Lima recebeu a bola no meio de campo, ao perceber que a defesa estava adiantada, chutou de longe, marcando um lindo gol, dando números finais a peleja. O árbitro da partida foi o Sr. Ferreira Vianna Netto.

Mackenzie: Batalha; Juca Lopes e Gonçalves; Salomé, Villa e Norival; Agenor, P. Lima, Waldemar (Cap.), Mathias e Washington.

Tupy: Mario; Raul e Paranhos (Cap.); Humberto, Ernani e Acyr; Bacury, Kock, Lalinho, J. Maria e Dino.

Debutou no Carioca da 1ª Divisão de 1921

Em 1921, o Sport Club Mackenzie disputou o Campeonato Carioca da 1ª Divisão. Os clubes foram divididos em dois grupos: Série A (com equipes mais forte) e Série B (mais fraco, onde o Mackenzie fez parte). O título de campeão da cidade é decidido entre os campeões dos dois grupos.

O Mackenzie terminou na 5ª posição, num total de sete equipes: foram nove pontos em 12 jogos; com quatro vitórias, um empate e sete derrotas; com 25 gols pró, 31 tentos contra e um saldo negativo de seis.  

Carioca da 1ª Divisão de 1922, terminou na lanterna

Em 1922, o Mackenzie não foi bem no Campeonato Carioca da 1ª Divisão, terminando em último lugar sem nenhuma vitória. Nos 12 jogos, foram quatro empates e oito derrotas; 17 gols a favor, 27 tentos contra e um saldo de menos 10. O atacante Mathias foi o artilheiro do time com seis gols.

SC Mackenzie Campeão do Torneio Início 1923

Campeão do Torneio Início Carioca da 1ª Divisão de 1923

No domingo, do dia 08 de Abril de 1923, foi realizado o Torneio Início Carioca da 1ª Divisão, da LMDT, realizado no Estádio General Severiano, em Botafogo. E o Sport Club Mackenzie conquistou o seu título mais expressivo!

No jogo de estreia, bateu o Americano por 1 a 0, gol de Manuel. Na fase seguinte, o adversário era o Vasco da Gama e o Mackenzie foi gigante ao bater por 2 a 1 (gols de Manuel e Ismael), avançando para a próxima etapa.

Na semifinal, o Alvinegro Mackenzista encarou o Andarahy Athletico Club. Após o empate sem gols, o clube do Méier levou a melhor por um escanteio a zero.

Na grande final, Sport Club Mackenzie e Clube de Regatas Flamengo decidiram o título. Novamente um empate em 0 a 0, e o triunfo veio ao conseguir um escanteio e não ter cedido nenhum. Mackenzie campeão, formou assim: Luiz; Manduca e Nicanor; Aristides, Avelino e Washington; Fabio (Arthur Fleck), Manuel, Mathusalém, Ismael e Huguenotte.

Carioca da 1ª Divisão de 1923, melhor desempenho

Em 1923, o Campeonato Carioca da 1ª Divisão, contou com 16 equipes divididos em duas chaves de oito times: Grupo A (com as principais forças) e o Grupo B, onde o Mackenzie estava.

O clube do Méier terminou na 3ª colocação ao lado do Carioca! Ao todo, foram 17 pontos, em 12 jogos: oito vitórias, um empate e cinco derrotas; 36 gols a favor, 23 tentos contra e um saldo de 13. O atacante Ismael foi o vice-artilheiro do certame com 13 gols só atrás de Nonô, do Flamengo com 17 tentos. Outro destaque do Mackenzie, foi Durval que assinalou 10 gols.

Carioca da 1ª Divisão de 1924, última participação

Em 1924, o Campeonato Carioca da 1ª Divisão, da LMDT, o estava no Grupo A do Vasco da Gama (que se sagrou campeão vencendo todos os seus 16 jogos). O Mackenzie terminou na 6ª posição (num total de oito equipes), com oito pontos em 14 jogos: foram três vitórias, dois empates e nove derrotas; marcando 23, sofrendo 38 e um saldo de menos 15. O destaque ficou por conta de Durval que marcou 7 gols.

No final da temporada, os grandes se uniram para fundar a AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos). O Mackenzie seguiu os grandes e se filiou. Porém, o “prêmio” foi jogar a Segundona de 1925.

Penúltimo lugar na Segundona de 1925

O Campeonato da 2ª Divisão de 1925, contou com a presença de sete clubes (o Hellenico desistiu de participar). A campanha do Mackenzie foi ruim. Terminou na 6 posição, com nove pontos: foram três vitórias, três empates e seis derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 28 e um saldo negativo de 16.    

Campeão do Torneio Início Carioca da 2ª Divisão de 1926

No domingo, do dia 03 de Maio de 1926, foi realizado o Torneio Início Carioca da 2ª Divisão, da AMEA. Na estreia, o Sport Club Mackenzie não teve dificuldades para bater o Independência por 3 a 0.

Na decisão diante do Olaria Atlético Clube o time Mackenzista mostrou superioridade e venceu por 3 a 1, ficando com o título. O time formou: Gomes; Pequenino e Lazaro; Nestor, Camillo e Mathias; Dionysio, Bahia, Goulart, Ramiro e Vianna.

Clube é excluído por não ter uma Praça de Esportes

Em 1927, foi excluído da AMEA, pelo fato do Mackenzie não possuir uma Praça de Esportes que atendesse as exigências da liga. Fato esse, que gerou uma enorme indignação tanto da diretoria quantos dos seus torcedores que se sentiram injustiçados.  

Em 1928, o retorno e um penúltimo lugar na Segundona

O Campeonato da 2ª Divisão de 1928, contou com a presença de nove clubes. A campanha do Mackenzie foi pífia. Terminou na 8ª posição, com nove pontos: foram três vitórias, três empates e 10 derrotas; marcando 22 gols, sofrendo 33 e um saldo negativo de 11.    

Um modesto 6º lugar na Segundona de 1929

O Campeonato da 2ª Divisão de 1929, contou com a presença de nove clubes. A campanha do Mackenzie foi uma 6ª colocação, com 13 pontos, em 16 jogos: foram quatro vitórias, cinco empates e sete derrotas; marcando 24 gols, sofrendo 35 e um saldo negativo de 11.    

Segundona de 1930, uma outra 6ª posição

O Campeonato da 2ª Divisão de 1930, contou com a presença de oito clubes. A campanha do Mackenzie foi uma 6ª colocação, com 13 pontos, em 14 jogos: foram três vitórias, três empates e oito derrotas; marcando 23 gols, sofrendo 37 e um saldo negativo de 14.    

Vice-campeão da 2ª Divisão de 1931

Em 1931, ficou com o vice-campeonato da 2ª Divisão da AMEA. A competição contou com a participação de 16 equipes. O Sport Club Mackenzie fechou na 2ª colocação com 48 pontos, em 30 jogos. Só atrás do grande campeão: Olaria Atlético Clube com 56 pontos, que só perdeu quatro pontos.

clube desiste da 2ª Divisão de 1932

O Campeonato da 2ª Divisão de 1932, contou com a presença de 13 clubes. Após disputar o primeiro turno, o Mackenzie acabou se licenciando. Na quarta-feira, do dia 10 de Agosto de 1932, enviou um oficio a AMEA, comunicando que estava desistindo de prosseguir no Campeonato da 2ª Divisão.

O clube teve uma perda de grande parte dos jogadores, que foram obrigados ao serviço militar. Por não ter um número mínimo de atletas para colocar em campo, o clube não teve alternativa a não ser solicitar a saída da competição. 

Nasce o Departamento Feminino, em 1933

Em outubro de 1933, foi criado o Departamento Feminino, tendo como a 1ª Presidenta a Sra. Cecília Domingues Freire, então professora municipal, esposa de Barros Freire, sócio benemérito do Mackenzie.

Em 1934/35, clube disputa o Estadual de Basquete e Atletismo

Em 1934 e 1935, o futebol foi deixado de lado, e a diretoria deu ênfase ao basquete (filiado a Liga Carioca de Basket-Ball) e o Atletismo (filiado a Liga Carioca Athletismo).

Campeão do 1º Campeonato da Federação Athletica Suburbana de 1936

O Sport Club Mackenzie se sagrou Campeão do 1º Campeonato da FAS (Federação Athletica Suburbana) de 1936. O Sport Club Abolição ficou com o vice-campeonato tanto nos Primeiros quanto nos Segundos Quadros.

No domingo, às 15h45min., do dia 13 de Junho de 1937, diante de grande público, o Mackenzie venceu o Sport Club Opposição por 1 a 0, na Rua Oliveira Andrade, no bairro da Piedade, na Zona Norte do Rio. O árbitro da peleja foi o Sr. Joaquim Cavalcanti.

O gol do título saiu ainda no primeiro tempo, após passe de Jarbas, o meia esquerda Alípio, chutou forte, sem chances para o goleiro Hugo. Na preliminar, entre os Segundos Quadros, o Opposição venceu por 4 a 0.

Mackenzie: Antonio; Lazaro e Altair; Tinoco, Mario Pinho e Elliot; Waldemar, Goulart(Álvaro), Jarbas, Alípio e Bias.

Opposição: Hugo; Nelson e Nico; Arengueiro, Boffyli e Charuto; Jamelão (Alberto), Marquinho, Amaro, Gereba e Bahiano.

Campeão do Torneio Início da FAS de 1937

No domingo, às 12h30min., do dia 08 de Agosto de 1937, teve início o Torneio Início da FAS (Federação Athletica Suburbana), da Série João Machado, de 1937. O palco do evento, foi na Praça de Esportes, do River Football Club, na  Rua João Pinheiro, no bairro da Piedade, na Zona Norte do Rio.

Na estreia, o Mackenzie bateu o Abolição por 2 a 1. Na sequência dos jogos, o torneio foi paralisado por falta de luz. Assim, a competição foi transferida para a semana seguinte, no campo do Opposição, na Rua Silva Xavier, no bairro da Abolição, na Zona Norte do Rio, que inaugurou os seus refletores.

Assim, no domingo, do dia 15 de Agosto de 1937, o Mackenzie venceu o Mavilis Football Club, do Caju, por 2 a 1, em escanteios, e faturou o Título do Torneio Início da FAS, da Série João Machado, de 1937.

O Mackenzie jogou assim: Antonio; Lazaro e Altair; Elliot, Mario Pinho e Walfredo; Waldemar, Bias, Pomba, Alípio e Álvaro.    

No II Campeonato da Federação Athletica Suburbana de 1937, o Mackenzie fez uma campanha irregular e acabou ficando longe do Bi. Quem se aproveitou foi o Engenho de Dentro Athletico Club, que ficou com o título máximo da FAS.

Vice-campeão no Segundos Quadros do Campeonato da FAS de 1938

No III Campeonato da Federação Athletica Suburbana, pela Série Benedicto Sarmento de 1938, o Mackenzie alugou a Praça de esportes do Sport Club Valim, situado na Rua Ferreira de Andrade, no Cachambi, a fim de disputar a competição.

Na estreia, no domingo do dia 10 de Julho de 1938, O Mackenzie venceu o Adélia, no campo do Engenho de Dentro, pelo placar de 1 a 0. O gol foi assinalado por Gaguinho. O árbitro foi o Sr. João Marques Baptista.

O time vencedor formou assim: Euro; Lazaro e Altair; Ribeiro, Buffet e Mendonça; Waldemar, Gualter, Goulart, Gaguinho e Luiz.

Após o triunfo, o “Alvinegro Mackenzista” oscilou, chegando a ficar na lanterna. Conseguiu até uma recuperação, mas sem chegar entre os primeiros. Melhor fez o Segundos Quadros do Mackenzie que fechou com o vice-campeonato de 1938, graças a desistência do Mavilis Football Club.  

TÍTULOS

Em 1917, o Mackenzie faturou seis troféus: campeão em cima do Everest, Villa Isabel e Sport Club Juiz de Fora/MG (esse jogo aconteceu no domingo, do dia 23 de setembro de 1917, na cidade mineira, com vitória dos cariocas por 2 a 0). E, vice-campeão perdendo para o Bangu Athletico Club, Villa Isabel e Rio de Janeiro.

Em 1918, faturou a Taça Alfredo de Siqueira, vencendo o Americano Football Club por 2 a 1, em General Severiano. Depois faturou outros sete troféus: em cima do Vasco da Gama; Rio de Janeiro, duas vezes; Sport Club Mangueira, um vez; todos no começo do ano. Nos Segundos Quadros, dois títulos, em cima do Flamengo e Americano; além das duas Taça Casa Stamp e Taça José Fernandes.

Além das taças, tiveram sete bronzes, oferecidos pelos Senhores: Abel Fernandes, despachante Freitas, Domingos Costa, Nelson Gareindo, Amadeu Macedo, Silva Manoel Football Club e Polytheama Meyer, pelo concurso havido entre o Americano FC, campeão da Segunda Divisão.

Em 1920, mais quatro troféus diante do Tupy de Juiz de Fora/MG (Taça João Barros Freire), Villa Isabel Football Club (Vila Isabel), Hélios Athletico Club (Catumbi) e Canto do Rio Football Club (Niterói).

Em 1923, se sagrou Campeão do Torneio Início da 1ª Divisão, da LMDT. Em 1926, se sagrou Campeão do Torneio Início da 2ª Divisão, da AMEA. Campeão do 1º Campeonato da FAS (Federação Athletica Suburbana) de 1936. No ano seguinte, faturou o Torneio Início da FAS de 1937.

Outros Títulos

BASQUETE

•          Taça Kanela Adulto masculino 1984

•          Taça Guanabara Adulto masculino 1978

•          Campeonato Estadual Aspirantes masculino 1968

•          Campeonato Estadual Juvenil masculino 1974; 1977 e 1980

•          Campeonato Estadual Infanto-Juvenil masculino 1970; 1971; 1972; 1977; 1978 e 1979

•          Campeonato Estadual Infantil masculino 1960(Torneio Infantil); 1976; 1980 e 1983

•          Campeonato Estadual Mirim masculino 1978/1º ; 1978/2º ; 1979 e 1980(Torneios Mirim), 1981; 1982 e 1984

•          Torneio Mini masculino 1973 e 1974

FUTSAL (Futebol de Salão)

•          Campeonato Metropolitano de Futebol de Salão Adulto masculino 1975

•          Campeonato Estadual Juvenil masculino 1969; 1970 e 1973

•          Campeonato Estadual Infanto-Juvenil masculino 1972; 1973(Junto ao Carioca); 1974 e 1976

•          Campeonato Estadual Infantil masculino 1969; 1970; 1971; 1977; 1978; 1979 e 1980

•          Campeonato Estadual Mirim 1981

•          Campeonato Estadual Pré-Mirim 1981 e 1991 (Junto a Vasco, Grajaú Tênis e Bangu)

•          Campeonato Estadual Fraldinha 1982; 1983 e 1991 (Junto a Vasco, Flamengo e Bangu)

Formações entre 1915 a 1938

Time base de 1915: Ivan Maya de Vasconcellos; Catalão e Euclydes Ferreira (Joel); Laranja (Oswaldo), Sylvio (Eugenio) e Murillo (Gilberto); Malot (Carvalhosa), Sampaio (Danton), Mathias (Zuzu), Bahia (Gilberto ou Sérgio), J. Oliveira (Manoel Marques ou Sampaio). Reservas: Jayme e João Nogueira. Capital: Antonio Mello, o ‘Catalão’.

Time base de 1916: Ivan de Vasconcellos (Malô); Othelo e Joel; Ricão, Ismael Cordovil (Danton) e Graciano (Laranja); Murillo, Mathias, Euclydes Ferreira, Gilberto e Sérgio (Raul). Capitão: Euclydes Ferreira.

Time base de 1917: Ivan de Vasconcellos; Othelo e Joel (Alfredo Silva ou Pinheiro); Sylvio (J. Silva), Cordovil (Hemeterio) e Oswaldo (Almeida); Oscar (Murillo), Mathias (Guaracy), Washington (Agenor), Gilberto (Bahia) e Heitor. Capitão: Othelo Medeiros.

Time base de 1918: Ivan de Vasconcellos; Othelo Medeiros (Zeca) e Juca Lopes (Juvellino); J. Silva, Hemeterio e Heitor Oliveira (Oswaldo); Murillo (Guaracy), Mathias (Floriano), Washington (Rodolpho), Gilberto (Bahia) e Agenor. Capitão: Othelo Medeiros.

Time base de 1919: Batalha; Zeca (Sylvio) e Juca Lopes; Eurico (Norival), Ferramenta (Castilho) e Salomé (Heitor); Guaracy (Murillo), Rodolpho, Mathias, Agenor (Justo) e Washington. Capitão: Othelo Medeiros.

Time base de 1920: Batalha (Luz); Juca Lopes e Gonçalo (Gabriel); Norival (Arlindo), Villa (Avelino) e Salomé (Heitor); Justo (Oswaldo), Neves (Washington), Mathias (Waldemar), Guaracy (P. Lima) e Agenor (J. Silva ou Alyrio). Capitão: Euclydes Motta e depois Waldemar.

Time base de 1921: Batalha (Luiz); Gabriel (Almeida) e Juca Lopes (José Lopes); Arlindo, Avelino (Norival) e Heitor (Cordeiro); Oswaldo (P. Lima), Neves (Washington), Mathias (Ismael), J. Silva (Agenor) e Justo (Alyrio). Reservas: Aramis e Murta. Capitão: Heitor de Oliveira e depois José Pereira Lima, o ‘P. Lima.

Time base de 1922: Batalha (Luiz); Lourival (Gabriel) e Juca Lopes; Norival Arlindo (Hermano) e Oswaldo (Arthur Fleck); Fernandes (Paschoal), J. Silva (Guaracy), Mathias (Allemão), Washington (Ismael) e Reis (Antonio). Capitão: José Lopes e depois Ângelo d’Abreu.

Time base de 1923: Luiz; Osmar (Manduca) e Juca Lopes (Gabriel ou Nicanor); Aristides, Avelino e Washington (Christovão); Fabio (Manoel), Durval (Evaristo), Mathuzalém (Barroso II), Ismael e Agenor (Hugnott).

Time base de 1924: Vieira; Osmar e Juca Lopes; Lucena, Sérgio (Evangelista) e Aristides; Werneck (Arthur Fleck), Ismael (Washington), Othelo (Muniz), Durval e Doca.

Time base de 1925: Raul; Monteiro e Moacyr; Marcelino, Floriano e Moysés; Bidoca, Bonitinho, Mintho, Tuller e Cabral. Reservas: Torres, Christovão e Pedro Helena.

Time base de 1926: Gomes; Pequenino e Lazaro; Nestor, Camillo e Mathias; Dionysio, Bahia, Goulart, Ramiro e Vianna.

Time base de 1927: Gomes; Pequenino e Lazaro; Nestor, Camillo e Mathias; Dionysio, Bahia, Goulart, Ramiro e Vianna.

Time base de 1928: Claudionor; Oswaldo (M. Lopes) e Palmeira (Ultramar); A. Silva, Camillo e Walter (Washington); Cavinha (Baptista), Belfort (Augusto), Athayde, Othelo e Hugnott (Juventino).

Time de 1929: Claudionor (José); Arthur (Alberto) e Palmeira (Pituca); M. Lopes (Mariano), Silva (Alex) e Delphim (Neves); Camillo (Aristheu), Venicio (Bibi), Moacyr (Paulista), Ultramar (Zequinha), Augusto (Alfredo ou Jayme), Amâncio (Sylvio ou Caroço) e Torraca (Protto ou Alvinho).

Time de 1930: Euro (Manoelzinho); Ultramar (Waldemar) e Palmeira (Norival ou Augusto); Washington (Ratão), Amâncio (Ultramar) e Venicio (Napoleão); Alvinho (Torraca), Athayde (Pessoa ou Waldemar), Luiz (Pery ou Álvaro), Campista (Augusto), Oscar (Pequenino) e Taquara (Bias).

Time de 1931: Euro (Oswaldo); Waldemar (Manoelzinho ou Ferreira) e Palmeira (Ultramar); Pará, Napoleão (Messias) e Fiorentino (Guerra ou Zico); Louveira (Loureiro), Zé Luiz, Goulart, Luiz (Mario) e Álvaro II. Reservas: Euro, Lourival, Amâncio, Alvinho, Mendonça, Ribeiro e Bias.

Time de 1932: Manoelzinho; Arthur e Waldemar; Lourival, Pará e Chaves; Vinicio, Loureiro, Sylvio, Goulart e Gradim. Reservas: Ultramar, Álvaro e Alvinho

Time de 1933, 1934 e 1935: Não disputou.

Time de 1936: Euro (Antonio); Lazaro e Altair; Thadeu (Lino ou Tinoco), Isaac (Mimosa) e Elliot (Mario Pinho); Ultramar (Pomba), Waldemar (Zazá), Goulart (Caio ou Arriaga), Jaburu (Jarbas ou Pixinha) e Bias (Alípio).

Time de 1937: Euro (Antonio); Lazaro e Altair; Thadeu (Lino ou Tinoco), Isaac (Mimosa ou Walfredo) e Elliot (Mario Pinho); Ultramar (Pomba), Waldemar (Zazá), Goulart (Caio ou Arriaga), Jaburu (Jarbas ou Pixinha) e Bias (Alípio ou Álvaro).

Time de 1938: Jaguaré (Antonio); Lazaro e Altair; Walfredo (Cito ou Chimbi), Archeti (Ratto ou Duca) e Elliot (Monteiro); Waldemar (Joãozinho), Gualter (Zizo), Ismael (Sylvio ou Zazá), João (Bentevengo ou Antônio) e Bias (Simas ou Luiz). Capitão: Joãozinho.

FONTES: Diversos jornais cariocas