Arquivo da categoria: 03. Toninho Sereno

Fabril Esporte Clube – Lavras (MG): 1º Escudo e outro modelo dos anos 50-60

Primeiro Escudo: Existiu entre os anos 30-40. Depois retornou nos anos 60-70

Mais duas raridades. Desta vez do Fabril Esporte Clube, da cidade de Lavras (MG). Fundado em 2 de setembro de 1932, manda seus jogos no Estádio Municipal Coronel Juventino Dias, com capacidade para 5 mil pessoas. O clube teve grande destaque no cenário mineiro no final da década de 1980.

Em 1988, foi Campeão Mineiro do Interior, e de quebra, assegurou uma vaga para disputar naquele ano o Campeonato Brasileiro da Série C. Também foi campeão do Campeonato Mineiro do Módulo II (Equivalente a Segunda Divisão) de 1984. Depois ficou com o vice do Campeonato Mineiro da 3ª Divisão de 1997.

Modelo da década 50-60

 

FONTES & FOTOS: Página do clube no Facebook – Wikipédia

Campeonato Paulista de 1920 – A.A. São Bento (da Capital) 0 x 1 Palestra Italia

 

Partida realizada na data de 15 de novembro de 1920, no estádio Chácara da Floresta.

Gols: Heitor (35m do 1º tempo)

Árbitro: ?

São Bento: Colombo, Apprá e Barthô. Fausto, Lagreca e Caetano. Infantini, Dias, Zucchi, Spada e Tito.

Palestra: Primo, Bianco e Pedretti. Bertolino, Picagli e Valle. Caetano, Ministro, Heitor, Imparato e Martinelli.

 

Fontes: revista “A Cigarra” e o livro “O Caminho da Bola” de Rubens Ribeiro.

Três Pontas Atlético Clube – Três Pontas (MG): Fundado em 2007

O Três Pontas Atlético Clube (TAC) é uma agremiação do Município de Três Pontas (MG). A sua Sede fica localizada na Avenida Nossa Senhora d´Ajuda, 297, no Centro de Três Pontas. Relembrando que anteriormente, o Trespontano Atlético Clube (Fundado em 1927), entrou em crise profunda, devido as dificuldades financeiras e dívidas, sobretudo, com a Federação Mineira de Futebol (FMF) e com o INSS, em 1995.

Com isso, 12 anos depois, um grupo de amigos apaixonados por futebol na cidade: Benicio Baldansi, Ney Antonio, Giovani Girardeli, Ricardo Lugao, Jose Vitor, Omar Camargo, Juliano Bryner, Celio Batista, resolveram reabrir o clube, Fundando no dia 13 de Junho de 2007.

Contudo, em razão das dívidas pendentes, optaram pela estratégia jurídica muito utilizada, não apenas no Brasil como em diversos países, inclusive da Europa (A Fiorentina, da Itália, é um exemplo clássico), a nova diretoria alterou a ‘razão social’ ou no português claro… Mudou de nome.

Assim, mantiveram as cores rubro-negras, o estilo do escudo e apenas trocaram o Trespontano Atlético Clube pelo Três Pontas Atlético Clube. Atualmente, o novo “velho” clube vem se reestruturando de forma gradativa. Por enquanto, disputa o Sul Mineiro, a Copa Bandeirantes (é Bi-campeão) e Copa Record (também já faturou o Bi).

Apesar dos bons resultados a grande ambição da nova diretoria, que se estende para toda a cidade, é conduzir o Três Pontas Atlético Clube de volta a Elite do Futebol Mineiro.

 

FONTES & FOTO: Wikipédia – Site do Clube – miltongamameninao.blogspot.com

Trespontano Atlético Clube – Três Pontas (MG): Três participações na Elite Mineira

O Trespontano Atlético Clube (TAC) foi uma agremiação do Município de Três Pontas (MG). O Leão do Sul foi Fundado no dia 02 de Janeiro de 1927. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Ítalo Tomagnini, com capacidade para 2.500 pessoas, está localizado, em Três Pontas. Neste palco já desfilaram grandes craques como o ‘Anjo das penas Tortas’ Mané Garrincha, assim como Edu, Jairo, Jair Bala entre outros.

Na esfera profissional, o Leão do Sul participou do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão em 11 oportunidades: 1967, 1968, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1994 e 1995 (os dois últimos já com a nomenclatura de Módulo II, que na prática equivale a Segundona). Além disso, o Trespontano se fez presente no Torneio Incentivo Mineiro (1987), na Supercopa Minas Gerais (1991 e 1993).

 

Modelo de 1957

O TÃO SONHADO ACESSO CHEGOU EM 1990

O grande momento do O TAC aconteceu na Segundona Mineira de 1990. Na 1ª Fase, o rubro-negro, então no Grupo B, terminou na 3ª posição com 10 pontos (11 jogos, com três vitórias, quatro empates e quatro derrotas; marcando oito gols e sofrendo nove). Na 2ª Fase, no Grupo C, o Trespontano, ficou na 4ª colocação e avançou para a fase seguinte (nove partidas, com três vitórias, e o mesmo número de empates e derrotas; assinalando quatro tentos e levando três).

Veio a 3ª Fase e com ele, uma nova classificação. No Grupo F, o Leão do Sul ficou em 1º lugar (quatro jogos, com duas vitórias e dois empates; marcando quatro e sofrendo um). Na última fase da Segundona, o Trespontano fechou na terceira colocação, conquistando o inédito acesso à Elite do Futebol mineiro. Foram quatro jogos, com uma vitória, duas empates e uma derrota; marcando três e sofrendo outros três.

TRÊS VEZES NA ELITE MINEIRA

No Campeonato Mineiro da 1ª Divisão foram três participações: 1991, 1992 e 1993. Na sua estréia, o Leão do Sul caiu no Grupo A, terminando em 6º lugar (12 pontos em 14 jogos: cinco vitórias, dois empates e sete derrotas; marcando 13 gols e sofrendo 16).

Na outra fase, já no Grupo F, o time não foi bem e acabou em 6º lugar (08 pontos em 10 jogos: três vitórias, dois empates e cinco derrotas; marcando 10 gols e sofrendo 13). No geral, o Trespontano terminou na 17ª colocação.

Em 1992, o TAC fez a sua melhor participação. No Grupo B, ficou na vice-liderança só atrás do líder América Mineiro. Foram 14 jogos, com 17 pontos; com cinco vitórias, sete empates e duas derrotas; assinalando 19 gols e sofrendo 12.

Na fase seguinte, o Trespontano terminou novamente terminou na 2ª colocação, só atrás do Cruzeiro que avançou para a decisão e, acabou como o campeão daquele ano.

Foram seis jogos, com duas vitórias, um empate e três derrotas; marcando quatro e tomando cinco. Na classificação final, o Leão do Sul  terminou na 7ª posição (num total de 24 clubes).

Em 1993, o TAC ficou no Grupo B, ficando na 5ª colocação com 10 pontos (duas vitórias, dois empates e seis derrotas; seis gols pró e 11 contra). No geral, o clube de Três Pontas terminou, na classificação final, na 20ª posição (num total de 23 clubes) e acabou rebaixado.

 

DÍVIDAS ACABOU GERANDO O FECHAMENTO DO TAC

Dois anos depois (1995), o TAC que teve muitos anos gloriosos muita vitórias, alegrias, decepções, momentos difíceis e como não poderia deixar de ser como qualquer outro clube pequeno. Após muitas dificuldades financeiras, teve as suas atividades suspensas devido a divida na federação e no INSS. Contudo, 12 anos depois um grupo assumiu o clube e o reativou como outro nome Três Pontas Atlético Clube. Mas essa é uma outra história!

FONTES: Rsssf Brasil – Wikipédia – GolAberto – Site do Clube

Esporte Clube Siderúrgica – Sabará (MG): Bicampeão Mineiro de 1937-64

Modelo da década de 60

O Esporte Clube Siderúrgica é uma agremiação da cidade de Sabará (MG). Com Sede na  Rua da Ponte s/n, no Bairro Siderúrgica (CEP: 34.515-190), o clube Alvi-celeste foi Fundado no dia 31 de Maio de 1930, por funcionários da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, que por sua vez patrocinou o clube, tanto no aprimoramento dos diversos departamentos da agremiação quanto no futebol profissional. Em 1943, o cartunista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, definiu como mascote da equipe uma Tartaruga.

Escudo publicado na Placar

O 1º presidente foi Felício Roberto e o primeiro campo de futebol foi construído com o patrocínio da Belgo, em terreno doado pelo Recreio Club Siderúrgica. Pouco mais de dois meses e meio, o Siderúrgica estreou nos gramados. No dia 17 de agosto de 1930, acabou derrotado, fora de casa, para o Alves Nogueira Foot-Ball Club.

O investimento, somado a boa estrutura do Siderúrgica acabou rendendo bons frutos. Em 1932, já tendo aderido ao profissionalismo e filiado pelo Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), o clube faturou o seu primeiro título, ao se sagrar campeão do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão.

A equipe fez uma campanha sólida, com nove jogos e 15 pontos, com sete vitórias, um empate e uma derrota; marcando 22 gols e cinco contra. Triunfos em cima do Esperança FBC (1 a 0 e 8 a 1), Montes Claros SC (4 a 1), Tupy Athletico Club (2 a 1); Palmeiras FC (2 a 0); SC Horizontino (4 a 2 e 1 a 0); empate com o Palmeiras FC (0 a 0); e derrota por W.O. para o Montes Claros Sport Club.

EM 1934, O CLUBE GANHA ‘CASA NOVA’

Em 26 de agosto de 1934, o Esporte Clube Siderúrgica recebeu o seu “Alçapão”: o  Estádio Eli Seabra Filho (Foto acima), com capacidade para 3 mil espectadores, localizado em Sabará.

Time Campeão de 1937

CAMPEÃO MINEIRO

Na Elite Mineira, o Siderúrgica terminou na 3ª posição em 1933, 1934 e 1935. Em 1936, ‘bateu na trave’, ficando com o vice-campeonato, só atrás do Atlético Mineiro. Enfim, no ano de 1937, o Siderúrgica faturou o caneco do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão.

Após 10 rodadas, Siderúrgica (seis vitórias, dois empates e duas derrotas; marcando 21 gols e sofrendo 10) e Villa Nova (seis vitórias, dois empates e duas derrotas; marcando 15 gols e sofrendo oito) terminaram empatados com 14 pontos.

Com isso, foi necessário três jogos para definir o campeão. No primeiro, o Villa Nova (20 de março de 1938), aproveitou o fator campo e venceu por 3 a 1 (gols de Geraldino, duas vezes, e Remo para o Villa, enquanto Arlindo fez o de honra para o Siderúrgica).

Cinco dias depois, o Siderúrgica, em casa, deu o troco vencendo de forma convincente por 3 a 0, com gols de Chiquito, dois tentos, e Rômulo. Então, no terceiro e último derradeiro (03 de abril de 1938), o Siderúrgica, bateu o Villa Nova por 1 a 0, e levantou a taça. O gol do título foi assinalado por Arlindo, que de quebra, terminou a competição como artilheiro do certame com 10 gols.

Equipe campeã de 1964

BICAMPEÃO MINEIRO

E, das décadas seguintes, o Siderúrgica continuou mostrando ser uma das forças do futebol mineiro, ficando o vice em 1938, 1941, 1950, 1952 e 1960; terceiro lugar em 1939, 1940, 1942, 1953, 1954 e 1956; quarto colocado em 1943, 1944, 1951, 1955 e 1963; Quinto em 1948; Sexto lugar em 1946, 1947, 1949 e 1958; Sétimo colocado em 1945, 1957 e 1961; e 9º lugar em 1959 e 1962.

Então, em 1964, veio o Bicampeonato Mineiro. A definição ocorreu na última rodada e com o adversário direto: América Mineiro. As duas equipes entraram em campo com uma diferença de apenas um pontinho: Siderúrgica com 33 e o América com 32.

Mesmo atuando no Estádio Independência, no dia 13 de dezembro de 1964, o Siderúrgica venceu, de forma contundente, pelo placar de 3 a 1, com gols de Ernane, Noventa e Aldeir para o Alvi-celeste; enquanto Jair Bala descontou para o Coelho.

Após a conquista, deu início à festa na cidade histórica de Sabará, distante apenas 25 km de Belo Horizonte. Na campanha de 1964 a Tartaruga só perdeu uma partida para o Cruzeiro. Foram 22 jogos, com 14 vitórias,  sete empates e apenas uma derrota; marcando 45 gols e sofrendo.

O time campeão comandados por Yustrich jogou com a seguinte formação: Djair; Geraldinho, Chiquito, Zé Luis, Dawson; Edson, Paulista; Ernane, Silvestre, Noventa (Aldeir), Tião Cavadinha.

Em 1965, já na era Mineirão, o Siderúrgica conseguiu a terceira colocação no Estadual, atrás de Cruzeiro e América e à frente do Atlético Mineiro, utilizando a mesma base que conquistara o título de 64. Aliás, como campeão mineiro em 1964, coube ao Siderúrgica a honra de representar Minas Gerais na Taça Brasil de 1965, disputando o primeiro jogo oficial da história do recém inaugurado Mineirão.

No dia 29 de setembro de 1965, 24 dias após a inauguração do estádio, o Siderúrgica recebeu o Atlético-GO, no estádio da Pampulha, no jogo de volta da decisão da Zona Centro e venceu por 3 a 1, seguindo adiante na competição, quando foi eliminado pelo Grêmio.

TETRACAMPEÃO DO TORNEIO INÍCIO

No Torneio Início, o Siderúrgica mais uma vez confirmou que era uma força do futebol mineiro. O clube chegou na final, em seis oportunidades. Desse total, faturou quatro títulos (1942, 1951 e 1956, 1965), além dos dois vices (1939 e 1945).

No dia 03 de Maio de 1942, no Estádio Barro Preto, em Belo Horizonte, veio o título. Bateu o Aeroporto, nas Quartas de finais, por 2 a 0. Nas Semifinais, venceu o Atlético Mineiro por 1 a 0; e na decisão triunfou em cima do América Mineiro por 1 a 0, se sagrando campeão. O Time comandado por Mascote foi o seguinte: Geraldão; Perácio, Edílson; Floriano, Morais, Nilton; Migueira, Vieira, Ceci, Paulo, Rômulo.

No dia 15 de Julho de 1951, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, veio o Bi do Torneio Início. Nas Quartas, após o empate sem gols, eliminou o América Mineiro, nos pênaltis: 3 a 2. Nas semifinais, novo empate em 0 a 0, e vitória os escanteios: 1 a 0, no Sete de Setembro. Na decisão, mais um empate em 1 a 1, e o título veio nos escanteios: 2 a 1, no Metalusina.

No dia 29 de Julho de 1956, no Estádio Barro Preto, em Belo Horizonte, o Siderúrgica levou o seu terceiro caneco. Passou pelo Asas, nas Oitavas; o Meridional, nas Quartas; e o Villa Nova, nas semifinais, todos pelo mesmo placar: 1 a 0. Na grande final, superou o Atlético Mineiro por 2 a 1, com gols de Joãozinho duas vezes para o Siderúrgica; descontando Silva para o Galo.

O time dos comandados de João Vermelho foi a campo com a seguinte escalação:  Noni; Zú, Pé de Chumbo; Procópio, Paulo, Amaro; Helton, Michel, Joãozinho, Russinho, Coelho.

No dia03 de Julho de 1965, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, o Siderúrgica chegou ao Tetra do Torneio Início. Na 1ª Fase, após o empate sem gols, superou o Democrata de Sete Lagoas, nos pênaltis: 2 a 1. Nas Quartas, novo empate em 0 a 0, mais um triunfo nos pênaltis, em cima do América Mineiro: 6 a 5. Nas semifinais, outro placar em 0 a 0, e mais uma vez vitória nas penalidades: 6 a 4, no Guarani FC, de Divinópolis.

A grande final, aconteceu no dia seguinte (04 de Julho de 1965), no mesmo campo, o Siderúrgica bateu o Renascença por 2 a 1, com gols de Nísio, contra, e Noventa; enquanto Zezinho fez o de honra para o Renascença.

 

SIDERÚRGIA FECHA ÀS PORTAS

Mas em 1966, com a revolução industrial no país, viu-se a empresa obrigada a cessar o patrocínio do departamento de futebol profissional, preferindo manter apenas os departamentos de amadores do Clube, pondo fim a 34 anos de fidelidade e deixando o Esporte Clube Siderúrgica em dificuldades e sem condições de prosseguir sozinho. Com isso o time acabou rebaixado no mesmo ano, ficando na penúltima colocação do campeonato.

Escudo atual: 2000-2015

APÓS 26 ANOS… O RETORNO!

O Siderúrgica voltou a atuar no futebol somente em 1993 e depois em 1997 nas divisões inferiores de Minas, entretanto, não conseguiu nem de longe o brilho das décadas anteriores.

Depois teve uma volta em 2007, mas acabou por ficar na penúltima colocação de seu grupo, depois disso se afastou novamente. Novo retorno no Campeonato Mineiro da Terceira Divisão de 2012, terminando na quarta colocação de seu grupo. Neste ano, o Esporte Clube Siderúrgica está disputando o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão (que na prática equivale a Terceirona).

Até o presente momento, restando duas rodadas para i final da primeira fase, o Siderúrgica, já eliminado, está na última colocação do Grupo A, com apenas um ponto (seis jogos, com um empate e cinco derrotas; marcando dois gols e sofrendo 16). No último domingo (30 de agosto de 2015), acabou derrotado, fora de casa, para o Valeriodoce por 1 a 0.

Comandados pelo técnico Weverson Alves, o time jogou com a seguinte equipe: Allan; Wesley, Paulo, Renato e Rafael; Nalbertty, Uilquison, Evandro e Diones; Samuel e Luan.

 

NÚMEROS DO SIDERÚRGICA NO ESTADUAL, ENTRE 1933-66 

O Esporte Clube Siderúrgica esteve presente, de forma ininterrupta, na Elite do Futebol Mineiro entre 1933 a 1966. No somatório dessas 34 edições do Campeonato Mineiro da Primeira Divisão, os números deixam claro a força dessa agremiação Bicampeã Mineira. Vejam abaixo os números:

Jogos:                         614

Pontos Ganhos:    685 

Vitórias:                   293

Empates:                   99

Derrotas:                 222

Gols pró:                1.213

Gols Contra:          955

Saldo:                       258

 

HINO DO E.C. SIDERÚRGICA (https://www.youtube.com/watch?v=ZvsquM8cbts)

Não tem, não tem
Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão
Este ano o negócio só vai ser,
Pra Tartaruga do Napoleão.

Não tem, não tem
Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão
Este ano o negócio só vai ser,
Pra Tartaruga do Napoleão.

A tartaruga anda devagar,
Mas neste passo comanda o pelotão,
Ninguém consegue acompanhar.
A Tartaruga do Napoleão.
Não tem, não tem.

Não tem, não tem
Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão
Este ano o negócio só vai ser,
Pra Tartaruga do Napoleão.

Não tem, não tem
Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão
Este ano o negócio só vai ser,
Pra Tartaruga do Napoleão.

A tartaruga anda devagar,
Mas neste passo comanda o pelotão,
Ninguém consegue acompanhar.
A Tartaruga do Napoleão.
Não tem, não tem.

 

FONTES: Rsssf Brasil – Wikipédia – Federação Mineira de Futebol  – Revista Placar

FOTOS: Sites Campeões do Futebol – Overmundo – Liga de Sabará – Panoramio

Pontenovense Futebol Clube – Ponte Nova – MG

                                        ESCUDO E UNIFORME DOS ANOS SETENTA

                                                                           …

Tudo começou em 1911, quando um grupo de cidadãos pontenovenses resolveu criar um clube de futebol.

Na realidade, o interesse por aquele esporte de origem bretã vinha crescendo nas grandes cidades brasileiras.

Depois das primeiras reuniões, aqueles senhores fundaram, festivamente, o Pontenovense Foot-Ball Club, no dia 11 de outubro de 1911.

O médico, fazendeiro e, então, governante de Ponte Nova, Caetano Machado da Fonseca Marinho cedeu uma vasta área plana, da sua Fazenda do Engenho, para os treinos do time. Em 1913, o “stadium” já contava com os vestiários e os serviços de água e luz.

A primeira grande vitória do Clube, em uma partida oficial, ocorreu em 1914, quando ele derrotou a equipe da vizinha cidade de Viçosa. Em outras excursões, como às cidades de Juiz de Fora e Belo Horizonte, o time local obteve vitórias memoráveis.

O Pontenovense se estruturou com o passar do tempo. Em 1923 foi publicado o seu primeiro Estatuto. Em 1926 foi criada, também de forma pioneira na região, a equipe de basquetebol e em 1929 foi instalado o seu Departamento Recreativo.

No dia 18 de agosto de 1935, quando a Sede Social ainda funcionava em imóvel alugado, foi inaugurada a Praça de Esportes, numa vasta área adquirida três anos antes, na Vila Oliveira. Aquele espaço ainda possuía quadras para a prática de vôlei, basquete e tênis.

O ano de 1950 também marca a história do Pontenovense. Com festas suntuosas inaugura-se a Sede Social, construída na Avenida Caetano Marinho, 278, no Centro de Ponte Nova.

Sete anos mais tarde, com as ruidosas apresentações dos “Aqualoucos” e do campeão sul americano de Saltos Ornamentais, foram inauguradas as duas piscinas da Praça de Esportes.

No ano de 2011, o Pontenovense Futebol Clube completou 100 anos de história e de muitas glórias.

 

 

                                  ESCUDO E UNIFORME DOS DIAS ATUAIS

 

Fonte: Extraído do texto “Pontenovense Futebol Clube, 100 Anos de Muita História” – de Antonio Brant – 2011

 

Campeonato Paulista de 1920 – Palestra Italia 1 x 2 Minas Gerais F.C.

 

Partida realizada na data de 31 de outubro de 1920, no Parque da Antárctica Paulista.

Gols: Heitor (1º tempo)

Árbitro: Ernani Cômmodo

Palestra: Primo, Bianco e Pedretti. Bertolino, Picagli e Fabbi. Caetano, Ministro, Heitor, Imparato e Martinelli.

Minas Gerais: Bozzato, Barbosa e Porto. Nonô, Sebastião e Castro. Laerte, De Vitto, Cádena, Francisco e Romão.

 

Fontes: revista “A Cigarra” e o livro “O Caminho da Bola” de Rubens Ribeiro.

Athletic Club – São João Del Rei (MG): Vice-campeão da Terceirona Mineira de 1969

O Athletic Club é uma agremiação da Cidade de São João Del Rei (MG). O Alvinegro foi Fundado no dia 27 de Junho de 1909, tem a sua Sede na Avenida Tiradentes, 671, no Centro da cidade. O seu surgimento foi em razão dos desportistas da cidade pelo futebol.

A maior conquista aconteceu em 1969, quando Athletic Club ficou com o Vice-campeonato do Mineiro da Terceira Divisão (o amigo e membro Vitor Dias contou em detalhes este certame: https://historiadofutebol.com/blog/?tag=america-recreativo).

Afinal, das cinco equipes inscritas, três desistiram de participar, só restando as duas equipes de São João Del Rei:América e Athletic. No final, melhor para o Athletic Club, que venceu os dois jogos: 2 a 0 e 2 a 1. Na sequência, acabou perdendo o título para o Nacional de Muriaé.  No primeiro jogo (30/11/1969), acabou derrotado, fora de casa, pelo placar de 3 a 1.

No jogo de volta (07/12/1969), como mandante, o Athletic venceu por 3 a 2. Com isso,  foi designado um um jogo-extra para definir o grande campeão. Então, no dia 14 de dezembro de 1969, na preliminar de Seleção Mineira e do Distrito Federal (RJ), o Nacional levou a melhor, vencebdo o Athletic por 2 a 1, no Mineirão.

CLUBE

Possui estrutura moderna, onde cada detalhe foi planejado para que todo sócio possa usufruir de lazer, praticar esportes, relaxar e fazer novos amigos com conforto e segurança.

Suas equipes participam anualmente de competições oficiais das federações de futebol, futsal, basquete, natação e voleibol, além de promover competições internas para seus sócios e atletas.

HINO OFICIAL DO ATHLETIC CLUB
Versos de Lourenço de Oliveira

Música de José de Assis Filho

1    Nos fastos esportivos de São João
Glorioso clube, o teu nome rebrilha!
Do futebol nos campos, tua ação
Da honra e da lealdade segue a trilha!

2    Em nosso peito altivo pulsa forte,
Um coração todo alve-negro todo!
Inspira-nos tuas cores o denodo
Para as refregas túrbidas do esporte!
(Refrão)   Athleticanos somos valorosos!
                  Nosso clube com ardor defenderemos!
                  Havemos de dizer sempre garbosos:
                  Athleticanos somos e seremos.

3    No teu gramado, em Matozinhos, quando
enfrentas o inimigo, na peleja,
nossa alma vibra e espera, palpitante,
a hora triunfal que te deseja.

4    Sabes vencer, também sabes perder:
reconhecer do contendor os méritos
E não é fácil tais virtudes ter,
tais dotes de equilíbrio, – dons eméritos!

(Refrão 2 vezes)

5    As cores do teu lábaro sagrado
São respeitadas, valorosa são.
E cada filho teu tem desenhado
de “branco “ e “preto” o próprio coração.

6    Inúmeros troféus tens conquistado
no rude campo aberto dos torneios.
De glórias tens o nome aureolado,
De belos feitos os teus fastos cheios!

(Refrão 2 vezes)

7    Alve-negro pendão, salve tremula!
Nas tuas dobras vivída se agita,
quando a brisa as desfralda e, branda, oscula
e alma de campeão que em ti palpita.

      As cores do teu lábaro sagrado
      São respeitadas, valorosa são.
      E cada filho teu tem desenhado
      de “branco “ e “preto” o próprio coração.

(Refrão 2 vezes)

 

FONTES: Site e Páginia do clube no Facebook – Rsssf Brasil

FOTO:  José Leôncio