Arquivo da categoria: 08. Gilberto Maluf

Time dos jornalistas em SP

Descubra os times dos jornalistas
e apresentadores que você tanto gosta… ou não gosta!

Jornalista Time Jornalista Time
Adriana Bittar São Paulo José Silvério Cruzeiro
Angelo Ananias São Paulo José Trajano América RJ
Acaz Felleger Palmeiras Jota Júnior Palmeiras
Alberto Helena Júnior São Paulo Juarez Soares Corinthians
Alberto Nascimento Corinthians e V.Gama Juca Kfouri Corinthians
Alessandra do Valle São Paulo Juninho Furacão Palmeiras
Alessandro Nunes Corinthians Leandro Quesada Corinthians
Alex Müller Palmeiras Lélio Santos
Alexandre Silvestre São Paulo Ligeirinho Corinthians
Alexandre Vianna Corinthians Lourenço DiaférriaCorinthians
Ana Paula Abrão São Paulo Luciana di MichelliPalmeiras
André Cardoso Palmeiras Luciano do Valle PontePreta
André Galvão Palmeiras Luciano Faccioli Santos
André Henning Corinthians Luciano Huck Corinthians
André Kfouri Corinthians Luis Augusto Maltoni SãoPaulo
André Müller São Paulo Luis Carlos QuartaroloSantos
André Plihal São Paulo Luis Henrique GurianCorinthians
Antonio Édson Corinthians Márcio Bernardes Comercial
Armando Nogueira Botafogo Marco Bello Corinthians
Astrid Fontenelle Corinthians Marcos Luiz Corinthians
Beto Hora Corinthians Marcos Mion São Paulo
Bruno Prado São Paulo Marcos Roberto São Paulo
Bruno Filho Corinthians Marília GabrielaCorinthians
Cacá Rosset Corinthians Maurício Noriega Palmeiras
Caroline Knoploch São Paulo Mauro Betting Palmeiras
Casagrande Corinthians Mauro Miranda Santos
Cássio Politi Corinthians Mauro Naves Corinthians
Celso Kinjô Corinthians Milton Leite Corinthians
César Augusto Guarani Milton Neves Santos
César Filho São Paulo Nílson César São Paulo
Chico Anísio Palmeiras e Vasco da Gama Octávio Muniz Corinthians
Chico Lang Corinthians Osmar Santos Palmeiras
Chico Sobrinho Corinthians Oswaldo Maciel São Paulo
Ciro Jatene Corinthians Otávio Mesquita Palmeiras
Claudio Carsughi Fiorentina Paulinho Arapuã Cruzeiro
Cléber Machado Santos Paulo Henrique AmorimFluminense
Cléo Brandão São Paulo Paulo Roberto MartinsSantos
Débora Menezes Corinthians Paulo Vinícius CoelhoPalmeiras
Dirceu Maravilha Palmeiras Pedro Bassan Corinthians
Domenico Gato Palmeiras Pedro Luiz Ronco Corinthians
Éder Luiz Marília Porpetone Corinthians
Eduardo Afonso Portuguesa Ratinho Palmeiras
Eduardo Castro Palmeiras Raul Drewnick Corinthians
Eduardo de Menezes Palmeiras Raul Drewnick FilhoCorinthians
Eduardo Maluf São Paulo Reinaldo Porto Corinthians
Elia Júnior Palmeiras Ricardo Andreoni (Madureira)Flamengo
Fabio Seródio São Paulo Ricardo CapriottiCorinthians
Fausto Silva Santos Ricardo Perrone São Paulo
Fernanda Gonçalves Palmeiras Roberto Avallone Palmeiras
Fernando Fernandes Juventus Roberto Benevides Vasco daGama
Fernando Fontana Corinthians e Newcastle Roberto Carmona Atlético Paranaense
Fernando Solera São Paulo Roberto Hais Corinthians
Fernando Vanucci Botafogo Roberto Monteiro Palmeiras
Ferreira Martins Corinthians Rodrigo Vessoni Corinthians
Fiori Gigliotti Palmeiras Romeu César Francana
Flávio Adauto Corinthians Salomão Ésper Corinthians
Flávio Gomes Portuguesa Serginho Groismann Corinthians
Flávio Prado Ponte Preta Sérgio Loredo Corinthians
Fuzil Corinthians Sílvio Luiz São Paulo
Galvão Bueno Flamengo Thomaz Rafael Corinthians
Gastão Moreira Corinthians Thunderbird São Paulo
Gérson São Paulo e Fluminense Tiago Torriceli São Paulo
Gílson Ribeiro Corinthians Toni José Corinthians
Gustavo Villani São Paulo Valmir Jorge Corinthians
Henrique Guilherme São Paulo Valmir Storti Santos
Hermano Henning Corinthians Vanderlei Ribeiro São Paulo
Heródoto Barbeiro Corinthians Vinicius Saponara Corinthians
Ivo Morganti Santos Wanderlei Nogueira São Paulo
Jô Soares Fluminense Wellington Campos Fluminense
João Zanforlin Corinthians Zé Luiz Corinthians
José Calil Santos Zé Paulo Corinthians
José Paulo de Andrade São Paulo

http://www.thomazrafael.com.br

Grandes que ja “cairam” pelo mundo

No Brasil era inimaginável pensar há alguns anos em um time grande
disputando a segunda divisão. Viradas de mesa, como se define maracutaias
para evitar o descenso deste ou daquele eram comuns, até 2002. Naquele ano,
os grandes e ex-campeões nacionais Palmeiras e Botafogo foram rebaixados. E
em 2003 tiveram que disputar a Segundona.

Voltaram à Série A no campo, mas depois foram seguidos por Grêmio (2003) e
Atlético-MG (2004). E finalmente o futebol brasileiro pôde se assemelhar em
algo ao futebol de outros países: por lá, diversas potências já tiveram sua
passagem pela divisão de acesso. Vejamos:

ITÁLIA

Dos poderosos, apenas o Internazionale de Milão nunca flertou com o
descenso. Mas curiosamente os rebaixamentos de dois grandes, o Juventus e o
Milan, se assemelham um pouquinho ao que aconteceu com o Corinthians em
2007: escândalos.

O Timão foi rebaixado no campo, ao contrário dos italianos, que caíram por
decisão de cartolas depois que vieram à tona denúncias. Em 1980, o Milan se
envolveu na máfia da loteria, que arrumava resultados com jogadores
envolvidos. Foi para a Série B, se desestruturou, voltou, mas em 82 caiu de
novo, desta vez nas quatro linhas.

O Juventus esteve envolvido nos problemas de arbitragem, em 2006, pouco
antes da Itália ser campeã do mundo. Foi para a Segundona e voltou na
temporada seguinte, segurando muito dos figurões em seu time, apesar da
queda.

O Corinthians teve devassada sua parceria com o Grupo MSI este ano.
Denúncias de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, que acabaram
refletindo no desempenho do time em campo e no rebaixamento.

FRANÇA

O Olympique de Marselha era a potência da França, algo como o Lyon é hoje.
Mas no início dos anos 90, o time teve suas finanças investigadas e foram
encontradas irregularidades que rebaixaram o Olympique. Para piorar, o time
perdeu o direito, em 93, de disputar a final do Mundial Interclubes contra o
São Paulo, em Tóquio, já que perdeu seu título de campeão europeu para o
Milan naquela temporada. Eles nunca mais foram os mesmos após a queda.

INGLATERRA

Não há grande que não tenha caído na Inglaterra. O Manchester United, que já
foi considerado o clube mais rico do planeta e prioriza o planejamento, caiu
em 1974, voltando no ano seguinte. O Liverpool, campeão europeu em 2005,
visitou a segundona inglesa por cinco oportunidades: 1892, 1895, 1904, 1942
e 1954.

E o Arsenal, da capital Londres, caiu já faz tempo, mas caiu: foi 1913. Lá
não tinha virada de mesa nem na época do amadorismo…

ARGENTINA

Boca Juniors, River Plate e Independiente jamais disputaram a segundona. Mas
nossos hermanos têm um regulamento que facilita para os grandes, sempre mais
ricos que os rivais: o rebaixamento é feito com base na média na
participação de oito (quatro clausuras e quatro aperturas) campeonatos
seguidos. E fica impensável imaginar Boca ou River dando vexames algumas
temporada seguidas.

O PIONEIRO NO BRASIL
Fluminense Football Club: O Pioneiro da queda dos grandes no Brasil

Em 1996, o clube foi rebaixado para a segunda divisão. Devido a um escândalo
envolvendo compra de árbitros e manipulação de resultados, cujo pivô era o
diretor da Comissão de Arbitragem na época, Ivens Mendes, o Fluminense foi
reconduzido à Série A.

Mas a lição não foi aprendida e os mesmos erros continuaram a ser cometidos.
O clube sofreu sua segunda queda seguida. Desta vez, caiu mesmo. Em 1998, o
momento mais humilhante da história do Fluminense. O time foi rebaixado para
a terceira divisão.

Dos grandes do Brasileirão, os times que nunca disputaram a série B do
Brasileirão está ficando num “clube” cada vez menor:
Flamengo, Cruzeiro, São Paulo, Internacional, Vasco e Santos.
A tendência é este ” clube ” ficar menor ainda.

Conforme o site www.forumdeprima.com, segue mais uma informação para
enriquecer o tópico dos grandes clubes:
Inglaterra: todos já caíram
França: todos já caíram
Itália: apenas a Inter nunca caiu
Alemanha: apenas o Hamburgo nunca caiu
Espanha: apenas Atletic Bilbao, Real Madrid e Barcelona nunca caíram.

Como o rebaixamento deixa muita tristeza em seus torcedores, fica aqui registrado o depoimento de uma jornalista que viajou para Porto Alegre com a Fiel na última partida do Corinthians no Brasileirão de 2007:
Porto Alegre, 2 de dezembro de 2007.

Querido Corinthians,

Escrevo-te para pedir desculpas. Desculpa-me por eu ter fraquejado, por ter perdido as esperanças, por não mais ter tido voz para te empurrar nem forças para ficar de pé. Peço perdão por não ter conseguido conter a emoção e ter derramado lágrimas diante de nossos opositores.

Desculpa-me por eu ter te deixado, meu amado Corinthians, por tanto tempo nas mãos de corruptos. Sei que demorei demais para correr em seu socorro. Perdão por eu ter tolerado, por tanto tempo, jogadores que não honraram seu nome e tradição, que não deram valor à sua camisa.

Grande Corinthians, mais que tudo, me perdoe por estar sentindo raiva. Você, que sempre me deu tanto orgulho e alegria, não merece nada disso. Não merece o desprezo, a humilhação, não merece o rebaixamento. Desculpe mais uma vez por eu ter deixado que tudo isso te atingisse.

Prometo que esses erros jamais se repetirão. Prometo a ti, Corinthians amado, não perder mais um minuto me lamentando. Gastarei minhas energias lutando por seu renascimento. E se você vai para a Segundona, é para lá que eu vou também!

“Eu nunca vou te abandonar, porque eu te amo. Eu sou Corinthians!”

Débora Miranda tem 28 anos e é repórter do G1

Fonte: Globoesporte.com

Histórias de paradinhas

Histórias de paradinhas

Ela voltou, e está causando a maior polêmica. Popularizada por Pelé nos anos 60, a paradinha na hora de cobrar o pênalti andou meio esquecida. Agora, tem sido usada com freqüência neste Brasileiro. Às vezes vale, às vezes não — e ninguém entende por quê. A paradinha consiste em travar a corrida antes de bater na bola na hora de cobrar o pênalti. Geralmente, o goleiro se mexe para um dos lados, e aí é só tocar para o outro. Segundo o ex-goleiro Lalá, reserva de Laércio e, depois, de Gilmar no grande Santos de Pelé, a paradinha foi inventada nas brincadeiras entre os jogadores daquele time, que aconteciam logo depois dos treinos. Quem gostava muito de usar a paradinha para divertir-se às custas do próprio Lalá era o lateral Dalmo. Pelé observou a jogada. E um dia resolveu aplicá-la nos jogos para valer. ***************************************************************************
No dia 6 de fevereiro de 1962, o Santos enfrentou o River Plate, em Buenos Aires, durante uma excursão à América do Sul. Acabou perdendo por 2 a 1, mas naquele jogo teve um pênalti a seu favor, cobrado por Pelé pela primeira vez com a paradinha.O árbitro argentino Aurélio Bossolino não só invalidou o lance como marcou falta contra o Santos. Algum tempo depois, a FIFA pronunciou-se considerando errada a atitude do árbitro, por ter beneficiado o infrator. Porém, durante um bom tempo, não mais se pronunciou sobre o assunto paradinha. ***************************************************************************
Bossolino era considerado um árbitro imparcial, independente. Tão imparcial e independente que muitas vezes não interessava tê-lo apitando certos jogos. Foi o que aconteceu em um certo Brasil x Uruguai, disputado no Pacaembu, pela Copa Rio Branco, em 1967.Premeditadamente, o então presidente da Federação Paulista de Futebol, João Mendonça Falcão, mandou buscar o árbitro argentino de carro. E orientou para que o motorista ficasse rodando com ele pelas ruas da cidade, indefinidamente. Com isso, Bossolino acabou se atrasando, e quando chegou ao Pacaembu a partida já estava sendo apitada por um de seus auxiliares, o brasileiro Romualdo Arppi Filho. O Brasil ganhou por 2 a 0.
***************************************************************************
Ainda sobre a paradinha: também é falsa a idéia de que a FIFA um dia a tenha proibido ou liberado. O assunto só foi tratado em deliberação do International Board após a Copa do Mundo de 1998 e antes da Eurocopa de 2000, quando se definiu que na hora da cobrança do pênalti o goleiro poderia se movimentar, desde que em cima da linha do gol. Pelo princípio de isonomia, procurando dar a mesma vantagem para os dois lados, o atacante também passou a poder fazer o seguinte, conforme explicita o texto das leis do futebol:“UTILIZAR FINTAS DURANTE A EXECUÇÃO DE UM TIRO PENAL PARA CONFUNDIR OS ADVERSÁRIOS É PARTE DO FUTEBOL E ESTÁ PERMITIDO. NO ENTANTO, O ÁRBITRO DEVERÁ ADMOESTAR O JOGADOR SE CONSIDERA QUE ESTA FINTA REPRESENTA UM ATO DE CONDUTA ANTIESPORTIVA”.Mesmo assim, a regra não fala explicitamente da paradinha, mas, sim, de “fintas”. E como definir o que é finta e o que é conduta antiesportiva? Durma-se com um barulho desse…

Por Celso Unzelte

“Causos” de Norte a Sul no futebol – Letra A

Para homenagear os torcedores de todos os Estados brasileiros, a coluna de Celso Unzelte começa a publicar nesta semana curiosidades e pequenas histórias de futebol colhidas de Norte a Sul, com os devidos créditos a seus autores ou às publicações de onde foram retiradas. Comecemos pela letra “A”. No Acre, campeonatos de futebol são disputados desde 1921, quando a Liga Acreana de Esportes Terrestres(Laet) organizou a primeira disputa amadora. Naquele período extra-oficial, o Rio Branco chegou a ganhar 13 títulos seguidos, entre 1935 e 1947.Seria um verdadeiro recorde nacional, batendo, até, os decacampeonatos do ABC (campeão potiguar dez vezes seguidas, de 1932 a 1941) e do América (também dez vezes seguida campeão mineiro, de 1916 a 1925). Mas como a Federação local oficializa apenas os resultados dos campeonatos a partir de 1947, o Rio Branco não pode se gabar desse recorde. Futebol profissional no Acre, só de 1989 para cá. ***************************************************************************
Talvez o maior craque de toda a história do futebol de Alagoas tenha sido Edevaldo Alves de Santa Rosa, o Dida, campeão mundial pela Seleção Brasileira em 1958 e maior artilheiro da história do Flamengo até o surgimento de Zico. Curiosa é a história de como ele trocou o Centro Sportivo Alagoano (CSA), de Maceió, pelo rubro-negro carioca.“Como cheguei ao Flamengo? Foi praticamente um seqüestro”, afirmou o velho craque, em 1990, a Edilberto Coutinho, autor do livro Nação Rubro-Negra, da coleção Grandes Clubes do Futebol Brasileiro e Seus Maiores Ídolos, da Fundação Nestlé de Cultura. Quem descobriu Dida, na verdade, foi a delegação do time de vôlei do Rubro-Negro, que excursionava pelo Nordeste. Em um momento de folga, os cariocas resolveram ver um jogo entre as Seleções de Alagoas e da Paraíba, em que Dida marcou três gols. De volta ao Rio, recomendaram o nome dele ao técnico do time de futebol, Fleitas Solich, que mandou buscar o jogador em Alagoas.
********************************************************************************
Diz a lenda que a linha demarcatória do meio de campo do gramado do Estádio Milton Corrêa, em Macapá, capital do Amapá, fica bem em cima da Linha do Equador. Metade do campo ficaria no Hemisfério Norte e a outra metade no Hemisfério Sul. ***************************************************************************Carlos Zamith, autor do livro Baú Velho, é o grande historiador do futebol do Amazonas. É ele quem conta a seguinte história.“No ano de 1939, o Paysandu, de Belém, veio a Manaus sob o patrocínio do Fast Club para uma série de jogos amistosos. […] O time paraense era o campeão da temporada 1939 em seu Estado, após 25 anos de espera. […] A delegação visitante ficou alojada na sede do Fast, na época nos altos de um prédio da rua Tamandaré.O Paysandu estreou contra a União Esportiva Portuguesa e venceu pela contagem de 3 a 1 […]. O jogo seguinte foi contra o Olympico Clube […]. O marcador acusava 2 a 2 até os 30 minutos do segundo tempo. Houve um tremendo sururu em campo em virtude de uma jogada violenta do zagueiro Tuta no atacante paraense Heitor. O jogo ficou por algum tempo parado e não chegou a ser concluído. Os paraenses, inconformados com a atitude do árbitro, que não expulsou o jogador amazonense, retiraram-se de campo.No dia seguinte, a notícia correu a cidade: os jogadores do Paysandu viajaram de volta pelo navio Almirante Jaceguai, mas em represália fizeram xixi e cocô nas taças conquistadas pelo Fast em outras batalhas, que estavam bem guardadas em uma estante… ***************************************************************************

Quem será rebaixado? Quem será Campeão?

Segundo matemático, um carioca deve cair. E Verdão já tem mais chances que o Grêmio de ser campeão

[img:matematica_2.jpg,resized,vazio]

O preciso matemático gaúcho Tristão Garcia apontou: “Existe 90% de chances de algum time do Rio terminar o Brasileiro entre os quatro últimos. No caso de dois times cariocas caírem juntos, a chance é de 32%”.
Ele também cravou que um campeão brasileiro tem tudo para descer à Segundona. “Existe 99% de chance de um campeão brasileiro cair (Fluminense, Vasco, Santos e Atlético-PR e Atlético-MG). Considero até o 12º lugar, o Atlético-MG.”
Já na briga pelo título, o estatístico restringe a disputa a três times. O Palmeiras já aparece com a maior probabilidade de ser penta (39%), enquanto o tri do Grêmio tem 36% das possibilidades. O Cruzeiro corre por fora, com 14%.

Postado no blog de Milton Neves em 23.09.2008

A ”Negra Maluca” de 1955, no Maracanã! Flamengo Tricampeão Carioca!


– Marlene olhou pidona para o noivo:
“Miro, vamos ao cinema domingo à noite? O Cine Real tá levando o filme “A Ponte de Waterloo” com a Vivien Leigh e o Robert Taylor. É a história de uma jovem que se prostitui pensando que o noivo morreu na 2ª guerra mundial. Dizem que é lindo!
– Miro coçou a cabeça pensativo.
Domingo, o seu América iria fazer o segundo jogo da decisão contra o Flamengo. Fez então uma promessa: “Se o América ganhar do Flamengo eu te levo ao cinema”.
Pela primeira vez Marlene uniu-se ao namorado para ouvir a narração de um jogo de futebol pelas ondas da rádio Tupi do Rio de Janeiro.
Na primeira partida, o Flamengo vencera por 1 a 0 com gol do Evaristo. Marlene roeu unhas até sangrar e, para sua felicidade, o América goleou o Flamengo por 5 a 1. Parecia mentira, afinal era 1º de abril.
Miro cumpriu a promessa: colocou Marlene no guidão de sua bicicleta e dirigiu pelas poeirentas ruas do Guarani até o cinema no centro de Brusque, onde assistiram ao filme.
A revanche vitoriosa do Mequinha levou a decisão do campeonato carioca para um terceiro jogo. Na quarta-feira, do dia 4 de abril. Maracanã lotado. Na negra, o Fla conquistou o Tri para tristeza do Miro que lamenta até hoje o fato de que Tomires tenha alijado da partida Alarcón – meia-esquerda paraguaio do América –com um pontapé no tornozelo.

Alarcón permaneceu em campo até os 38 minutos da primeira etapa, quando abandonou o gramado chorando. O craque vinha se constituindo na principal peça do time americano, que ficou com 10 jogadores até o final da partida.

Na época não havia substituições. O segundo tempo foi um passeio rubro-negro diante da fragilidade do adversário desfalcado.Este jogo deu ao Clube de Regatas Flamengo o título de tricampeão carioca, 1953/54/55.

EM PÉ (esquerda para a direita): Chamorro, Pavão, Jadir, Milton Copolillo, Tomires e Jordan;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Joel Martins, Duca, Evaristo, Paulinho e Babá;

C.R. FLAMENGO (RJ)        1       X       0       AMERICA F.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ
CARÁTER1º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955
DATADomingo, do dia 25 de Março de 1956
HORÁRIO16 horas (de Brasília)
RENDACR$ 1.455.219,00
PÚBLICO87.623 pagantes
ÁRBITROFrederico Lopes (FMF)
FLAMENGOChamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Jadir (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Paulinho (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich.
AMERICAPompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Maneco (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde.
GOLEvaristo de Macedo aos 44 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.  
DESCRIÇÂODuca tocou para Evaristo. O zagueiro Édson estava na sua frente no centro da risca da área. Evaristo pega a bola e busca o passe para algum companheiro. Sem ter a quem passar, partiu para cima de Édson. Gingou o corpo, passou e soltou uma bomba para o gol. Pompéia quando percebeu pulou atrasado, e viu a bola morrer no ângulo direito de sua meta.

AMERICA F.C. (RJ)   5       X       1       C.R. FLAMENGO (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ
CARÁTER2º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955
DATADomingo, do dia 1° de Abril de 1956
HORÁRIO16 horas (de Brasília)
RENDACR$ 1.699.842,80
PÚBLICO102.002 pagantes
ÁRBITROMário Vianna (FMF)
AUXILIARESFrederico Lopes (FMF) e Wilson Lopes (FMF)
AMERICAPompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Osvaldinho (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde.
FLAMENGOChamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Jadir (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Paulinho (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich.
GOLSFerreira aos 16 minutos (America); Joel aos 35 minutos (Flamengo); Alarcon aos 45 minutos (America), no 1º Tempo. Canário aos 5 minutos (America); Leônidas aos 40 minutos (America); Romeiro aos 42 minutos (America), no 2º Tempo.  

C.R. FLAMENGO (RJ)        4       X       1       AMERICA F.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ
CARÁTER3º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955
DATAQuarta-feira, do dia 4 de Abril de 1956
HORÁRIO21 horas e 30 minutos (de Brasília)
RENDACR$ 2.492.334,40
PÚBLICO147.661 pagantes
ÁRBITROMário Vianna (FMF)
AUXILIARESFrederico Lopes (FMF) e José Monteiro (FMF)
FLAMENGOChamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Servílio (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Dida (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich.
AMERICAPompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Osvaldinho (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde.
GOLSDida aos 15 e 43 minutos (Flamengo), no 1º Tempo. Romero aos 6 minutos (America); Dida aos 16 e 44 minutos (Flamengo), no 2º Tempo. 
o técnico Fleitas Solich e o presidente Gilberto Cardoso

COMENTÁRIOS SOBRE A FINAL DE 1955
Roberto Vieira disse…
Bom lembrar do pontapé… a história oficial por vezes esquece.

2 de Agosto de 2008 04:42
Mauro disse…
O campeonato de 1955 foi disputado em três turnos. Os dois primeiros classificavam uma equipe para a final, e o terceiro turno, com apenas seis clubes, classificava o outro finalista, se o vencedor fosse diferente do primeiro. A soma total de pontos nao tinha relevância. E adivinha quem foi o time com maior numero total de pontos? Pois é. E a gente não perdeu para aquele time que foi campeão roubado. Inclusive, ganhamos de 3 x 0 no terceiro turno. Quem nos derrubou foi o Fluminense. Hoje em dia, eles são fregueses, mas na época do Castilho o “osso era duro de roer”. Até pênalti do Ademir ele pegava.

4 de Agosto de 2008 14:27
Adalberto Day disse…
Que pena que o América não ganhou a decisão, mas é assim mesmo – tiveram que tirar um de campo para o Flamengo ter vantagem… Brincadeirinha. O Flamengo tinha um grande time. A nova roupagem do blog está muito boa.
Parabéns que continue a nos brindar com as suas histórias pelos comentários esportivo.
Adalberto Day cientista social de Blumenau

4 de Agosto de 2008 14:57
Anônimo disse…
Comentários: 1º) vi esse jogo. De fato, o time do Flamengo era bom, como todos, em termos: Dequinha, Joel, Evaristo, Dida e Zagalo eram “feras”; Chamorro e Jordan: bons; Duca: médio; Tomires e Pavão: dois Brucutus. O América não ficava atrás: Édson, Osaldinho, Hélio, Canário e Alarcon: “feras”; Pompéia, Romeiro e Ivan: bons; Rubens e Ferreira: médios; Leônidas: o melhor adjetivo para ele seria: Folclórico. Evidente que a retirada de Alarcon facilitou (e quanto!) para o resultado.
2º) vi Teixeirinha jogar no nosso Botafogo em 1947, quando eu tinha 14 anos. O time era: Ari, Sarno e Gérson; Nílton II, Nílton I e Juvenal; Santo Cristo, Geninho, Heleno, Otávio e Teixeirinha. Na ponta esquerda revezavam-se Teixeirinha e Rogério, um jogador vindo do Benfica, de Portugal.
Espero não ter cometido nenhum erro de memória. Em todo caso, converse com ele a respeito, e veja se confere.
Um abração alvinegro do seu amigo Carlinhos.

4 de Agosto de 2008 20:20
Antonio Estevam disse…
Valdir,
Vc sabe de onde vem essa expressão ” vai ter a negra”, ou ” vamos à negra”.
Segundo li, quando da existência de escravos no Brasil, o pessoal em roda de carteado quando não tinha mais o que apostar apostava uma negrinha “saborosa” que estivesse à disposição.
Satisfeito o vencedor, paga estava a dívida.
Em direito do trabalho seria chamado de PAGAMENTO IN NATURA. Rsrsrsrs
Abração.
Saudações vascaínas.

6 de Agosto de 2008 10:02
Lucídio disse…
Nota 10!
Blog, a história de Miro, a lembrança de Alarcon
Um abraço
Lucídio

FONTES: Valdir Appel – Diversos jornais cariocas

Enéas: O Gênio que dormia em campo

Enéas possuía um futebol da mais absoluta técnica e habilidade. Meio campista atacante, foi um dos melhores jogadores da história da Portuguesa de Desportos e um dos melhores já produzidos pelo futebol brasileiro em sua história. Inteligentíssimo, jogava futebol com extrema facilidade e sabedoria. Sua ginga de corpo era eletrizante e de um genuíno sambista de morro. Seu futebol lembrava Martinho da Vila no samba.

Ótimo nos dribles secos e fintas curtas, aprimoradas no tempo em que jogava futebol de salão. Enéas foi lapidando seu futebol com o passar dos anos, chegando a ser um dos melhores jogadores do mundo.

Goleador que tinha grande facilidade para abrir clarão na zaga adversária, com seus dribles curtos e em ziguezague. Ele era o grande esplendor. Trocava de pé, lançava, tocava, tudo feito com a máxima sutileza possível.

Perfeito em bater na bola e deslocar o goleiro adversário, sabia como, quando e onde descobrir o espaço escondido pela marcação para meter o gol. Entrava na área sempre com habilidade, nunca com força de trombador.

Frio e calculista, seu futebol desenvolvia novas tecnologias e conhecimentos. Tão craque e tão artista, que descrevia com a pelota as condições sob as quais um fenômeno ocorre. E ele conseguia estabelecer total controle sobre os fenômenos.
[img:duro_de_marcar.jpg,resized,vazio]

Vê-lo jogar era como ter verdades, evidências e garantias de que o jogo teria diferenças e inovações. Um ponta-de-lança com grande poder de idéias e artifícios.

Quando inventava dribles, ele trazia um potencial de mudanças na conceituação do futebol, nas relações do gênero, nos laços míticos e na própria transformação de todas as realidades adjacentes e heterogêneas.
[img:eneas_ligado.jpg,resized,vazio]

Amor pela Portuguesa
Na Portuguesa de Desportos, o nosso saudoso Enéas, jogou 376 jogos e anotou 179 gols, sendo Campeão da Taça São Paulo 1973 do Campeonato Paulista do mesmo ano e da Taça Governador do Estado em 1976.

Um jogador que sabia evitar o corpo-a-corpo inútil e estúpido. Cracaço maneiro, matreiro e resvaladiço.

Sua técnica refinada era sempre uma garantia de belos gols e de jogadas do mais alto nível. Um atleta que carregou o time da Portuguesa nas costas, durante toda sua estada no Canindé. Quando estava em dia inspirado, brilhava tanto que superava e ofuscava a grandes craques de outros times como: Rivelino, Pelé, Zico, Pedro Rocha, etc. E isso aconteceu inúmeras vezes.

Enéas era o Príncipe que fazia o Rei Pelé lhe prestar tributo, aplaudí-lo e admirá-lo. A camisa da Portuguesa de Desportos fazia parte de seu corpo. Ele amava as cores vermelhas, verde e branca da Lusa.

Enéas foi um Rei negro, com sangue azul e com a nobreza e a majestade que só os reis possuem e não perdem jamais.

E quando a pelota estava sob seu total domínio, exercia uma variação impressionante de fórmulas artísticas e literárias, preludiando o sonho do gênio e sua vocação no quadrilátero verde.

Ele foi o Brasil narcísico, carnavalesco, autônomo, vencedor e com idéias próprias. Craque tipicamente brasileiro que nunca sujeitou-se à cultura futebolística estrangeira, sempre adotando uma metodologia criativa específica, que objetivava uma liberdade sem apegos e sem atavismos. Um jogador que dava sabor ao passe e ao toque de bola.

Contratado em 1980 pelo Bolonha da Itália, atuou também pela Udinese. Na sua repatriação atuou pela S.E. Palmeiras, jogou pelo Central de Cotia da terceira divisão Paulista, Desportiva Capixaba, etc.

Enéas assentava a poeira da emoção desmedida com o seu talento calmo e goleador. Jogador que sozinho decidia partidas e deixava o estádio inteiro deslumbrado com suas jogadas. Sempre requisitado, atuou pela Seleção Paulista, pelo combinado Rio-São Paulo, pela Seleção Olímpica e também pelo selecionado brasileiro em uma época recheada de grandes jogadores.

Um dos maiores ídolos da história rubro-verde
O seu futebol lúcido e fantástico era uma mistura de ópera-rock, salsa, merengue, jazz, blues e samba canção ao sabor de lasanha e espaguete. Um luxo. Seu futebol era tão belo que lembrava os quadros do pintor brasileiro Di Cavalcanti.

Enéas veio a falecer no dia 27 de dezembro de 1988, em decorrência de um acidente automobilístico.

Um homem querido, amigo, alegre, simples e bondoso. Um dos maiores ídolos da história da Portuguesa de Desportos e um dos maiores pontas-de-lança da história do futebol brasileiro em todos os tempos.

Um mito, um “Príncipe Negro” que amou e sentiu o futebol como nenhum outro.

Enéas foi o principal plano de Deus para que nós amassemos o futebol e fizéssemos dele nossa razão de viver e sonhar. — Texto: Luciano U. Nassar —

• • • •

Curiosidades do Craque
Enéas também foi precursor desse tipo de atleta que não gosta de treinar, que “dorme” em campo e que adora a noite, a bebida e as mulheres. Conta Sílvio Moredo, ex-diretor da nossa Lusa, que, durante uma partida contra o Santa Cruz, em Recife, Enéas fez de tudo para ser substituído ainda no primeiro tempo. Cinco minutos após descer para o vestiário, já estava na arquibancada de banho tomado e acompanhado por três garotas. “Ele tinha combinado com elas antes da partida. Dei-lhe um sermão no ônibus”, disse Moredo.

Badeco, ex-colega na Portuguesa, ressalta que as melhores qualidades de Enéas eram o drible curto e a capacidade de adivinhar o principal defeito de seus marcadores quando partia em direção ao gol. Assim, sempre driblava em cima da “perna ruim” do adversário. “Eu dizia que ele devia explorar mais esse potencial, mas nunca gostou de treinar. Ele respondia: ‘-Ah, deixa pra lá. Vamo tomar uma cervejinha!’. E ia mesmo”, lembra Badeco, rindo. Pois, quando conseguiu ir para a Itália, em 1980, Enéas se viu privado de todas as facilidades e fez as malas em menos de um ano, mesmo com proposta vantajosa da Udinese. Decisão errada: assinou às pressas com o Palmeiras, que passava por um dos piores períodos de vacas magras.

• • • •

Já são 20 anos sem o nosso Gênio que dormia em campo, mas que quando acordava era o pesadelo dos nossos adversários. É sempre bom recordar um grande craque como Enéas.

Vale a pena conferir!
O escritor Luciano Ubirajara Nassar lançou o livro “Rei Enéas, um gênio esquecido”, que conta a história do eterno craque.
http://colunas.globoesporte.com/luizfilho/2008/09/26/eneas-o-genio-que-dormia-em-campo/

Os Times Beneficiados pelas “Viradas de Mesa”

História

Ao longo das edições do Campeonato Brasileiro, muitas vezes o regulamento
foi mudado durante a competição, quando não foi simplesmente ignorado.
Segundo o levantamento que fiz, 45 equipes já foram beneficiadas, direta ou
indiretamente, por estas modificações.

Vejam as tristes e famosas “Viradas de Mesa”.

América (MG)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a
Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

America Football Club (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

América de Natal (RN)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Americano de Campos (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Anapolina (GO)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Bahia (BA)

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a
Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

Bandeirante (DF)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Bangu (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Botafogo (RJ)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Botafogo de Ribeirão Preto (SP)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Bragantino (SP)

Ao se classificar em último lugar, entre os 24 participantes do Campeonato
Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a
existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.

Brasil de Pelotas (RS)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Caxias (RS)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Ceará (CE)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Central de Caruaru (PE)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Comercial (MS)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Coritiba (PR)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Criciúma (SC)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

CSA (AL)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Desportiva (ES)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Figueirense (SC)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Fluminense (RJ)

Ao ficar em penúltimo lugar entre os 24 participantes do Campeonato
Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a
existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde tinha conseguido acesso
ao ser campeão da Terceira Divisão em 1999, para a Primeira Divisão do
Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

Fortaleza (CE)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Goiás (GO)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Goiatuba (GO)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Grêmio (RS)

O Regulamento do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão de 1992 previa o
acesso de apenas duas equipes, no entanto, com uma fraca campanha durante a
Primeira Fase, o Grêmio foi beneficiado pela mudança do regulamento que
passou a classificar 12 equipes para a Primeira Divisão de 1993.

Joinville (SC)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Juventude (RS)

De acordo com o regulamento do Campeonato Brasileiro de 1999, que
considerava a média de pontos, o Juventude teria sido rebaixado, no entanto,
a confusão provocada pelos problemas que envolveram a falsificação de
documentos do jogador Sandro Hiroshi, permitiu que seu rebaixamento fosse
cancelado.

Marcílio Dias (SC)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Nacional (AM)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Náutico (PE)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Paraná Clube (PR)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Paysandu (PA)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Ponte Preta (SP)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1996 foi cancelado.

Remo (PA)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Ríver (PI)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Santa Cruz (PE)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Santos (SP)

Em 1982, o Santos ficou apenas em décimo no campeonato paulista que era
classificatório para o campeonato brasileiro. Deveria disputar a Taça de
Prata em 1983, no entanto, o critério para definição dos participantes foi
deixado de lado, e o Santos foi convidado a disputar a Taça de Ouro de 1983,
quando chegou a um surpreendente vice-campeonato.

São Caetano (SP)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Sergipe (SE)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Serra (ES)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Sobradinho (DF)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

União São João de Araras (SP)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Vasco da Gama (RJ)

O regulamento do Campeonato Brasileiro de 1974 previa que a final do
campeonato teria como mandante a equipe com melhor campanha ao longo de todo
o campeonato. No caso o jogo seria no Mineirão, uma vez que o Cruzeiro tinha
a melhor campanha, no entanto a equipe mineira foi punida, devido problemas
ocorridos em um jogo anterior realizado no Mineirão frente o próprio Vasco
da Gama. A CBD (atual CBF) não apenas tirou a partida final do Mineirão como
colocou no Maracanã, isto é, o regulamento foi ignorado.

O mesmo fato ocorrido com o Santos aconteceu com o Vasco em 1983, quando
ficou em nono no estadual daquele ano e foi “levado” para a Taca de Ouro de
1984, quando também conquistou o vice-campeonato.

Na Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o regulamento previa a
classificação de 6 equipes em cada um dos grupos que contava com 11
participantes. A equipe carioca fazia má campanha e inúmeras manobras foram
feitas tendo em vista punir outras equipes, com perda de pontos, entre elas
o Joinville e a Portuguesa. A solução foi aumentar o número de equipes
classificadas, o que significou a classificação do Vasco para a Segunda
Fase.

Villa Nova de Nova Lima (MG)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Mas afinal, São Paulo foi rebaixado no paulista em 1990?

Abaixo detalhes sobre os fatos ocorridos durante o Campeonato Paulista de
1990.

Ele foi dividido em 2 grupos:

Grupo 1: Corinthians, Internacional, Bragantino, Novorizontino, Palmeiras,
São Paulo, Mogi-Mirim, Santos, Portuguesa, União São João, São José e
Guarani.

Grupo 2: Catanduvense, Juventus, Botafogo, XV de Piracicaba, XV de Jaú,
América, Noroeste, São Bento, Santo André, Ferroviária, Ituano e Ponte Preta

1) Segundo o regulamento do Campeonato Paulista, durante as duas primeiras
fases as equipes se enfrentariam dentro e fora de seus grupos. Sendo que os
12 times com melhor campanha, independentemente do grupo do qual fazia
parte, se classificariam, automaticamente, para a Quarta Fase:

O que aconteceu: As equipes classificadas foram o Corinthians, Palmeiras,
Bragantino, Santos, Mogi-Mirim, Portuguesa e Novorizontino, pelo Grupo 1 e
XV de Piracicaba, XV de Jaú, Ferroviária, Ituano e América, pelo Grupo
2.(Regulamento Cumprido)

2) Conforme o regulamento os campeões de cada grupo se classificariam
automaticamente para a Copa do Brasil de 1991.

O que aconteceu: Corinthians e XV de Piracicaba foram os vencedores de seus
grupos e se classificaram para a Copa do Brasil de 1991. (Regulamento
Cumprido)

3) O regulamento informava que as equipes que não tivessem se posicionado
entre as 12 melhores aos longos das duas primeiras fases, deveriam disputar
a Terceira fase, uma espécie de repescagem. As equipes seriam divididas em
dois grupos de 6.

O que aconteceu: As equipes foram divididas em 2 grupos, o primeiro formado
por Botafogo, Internacional, Santo André, São Paulo, Ponte Preta e Noroeste
e o outro por Guarani, Catanduvense, São José, Juventus, União São João e
São Bento. (Regulamento Cumprido)

4) O regulamente definia que apenas os campeões de cada grupo desta terceira
fase, se classificariam para a quarta fase, quando se juntariam aos demais
12 classificados anteriormente, e seriam divididos em 2 grupos de 7.

O que aconteceu: Botafogo e Guarani foram os campeões de seus grupos e se
classificaram para a Quarta fase. Nesta fase, as equipes foram divididas em
2 grupos de 7. O primeiro grupo foi formado por Bragantino, Corinthians,
Botafogo, Santos, Ituano, Mogi-Mirim e XV de Jaú, o segundo grupo foi
constituído por Novorizontino, Palmeiras, Guarani, Portuguesa, América, XV
de Piracicaba e Ferroviária. (Regulamento Cumprido)

5) Quanto ao rebaixamento, vamos ao texto original do regulamento oficial do
Campeonato Paulista de 1990. Parágrafo 1º do artigo 5º: “Para o Campeonato
da Primeira Divisão de Futebol Profissional de 1991, o Grupo I será
constituído pelas 14 associações classificadas para disputar a quarta fase
do Campeonato de 1990 e o Grupo II será constituído pelas dez associações
restantes que não se classificaram para a quarta fase e mais quatro advindas
da Divisão Especial de 1990.” Parágrafo 2º – “No campeonato da primeira
divisão de futebol profissional de 1990, não haverá descenso à divisão
especial de futebol profissional. Mas a partir de 1991, ou a cada ano haverá
o descenso de uma associação da Primeira Divisão de Futebol Profissional e o
acesso de uma associação da Divisão Especail de Futebol Profissional”

O que aconteceu: O Campeonato Paulista de 1991 foi constituídos por 2 grupos
de 14 equipes: Grupo I formado pelos 14 classificados para a Quarta Fase do
Campeonato de 1990 – Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Portuguesa, Guarani,
Bragantino, Santos, Ituano, América, Novorizontino, XV de Piracicaba, XV de
Jaú, Ferroviária e Mogi-Mirim; Grupo II formando pelas 10 equipes que não se
classificaram para a Quarta Fase do Campeonato de 1990: São Paulo,
Internacional, Santo André, Noroeste, Catanduvense, Juventus, Ponte Preta,
União São João, São José e São Bento, mais 4 equipes originária da Divisão
Especial de 1990 que foram: Olímpia, Marília, Sãocarlense e Rio Branco
(Regulamento Cumprido)

6) Por fim, voltando a Quarta Fase do Campeonato de 1990, o regulamento
previa que os campeões de cada grupo disputariam o título

O que aconteceu: Bragantino e Novorizontino foram campões de seus grupos e
decidiram o título em 2 jogos, nos dias 22 e 26 de agosto. O título foi
conquistado pelo Bragantino (Regulamento Cumprido)

FONTE: Blog do Birner, escrito por José Renato Sátiro Santiago Jr.