Arquivo da categoria: 16. Rodolfo Stella

Campeonato Pernambucano 1961 – Fichas Técnicas

Campeonato Pernambucano 1961
Primeiro Turno
 
28/05/61
NÁUTICO 10×1 ASAS
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Félix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 72.525,00
Público: não informado.
Gols: Luiz Carlos (3), Abilio (2), Walter Prado (2), Gilson, Azevedo (contra) e Edinho.
NÁUTICO: Waldemar, Nancildo e Mucio; Gilson Clóvis e Hélmiton; Luiz Carlos, Walter Prado, Abilio, Ênio Andrade e Elias.
ASAS: Nelson, Sarrafo e Azevedo; Caparelli, Guabera e Milton II; Edinho, Edson, Jair, Gilvan e Torquato.

 

31/05/61
SPORT RECIFE 7×0 FERROVIÁRIO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 92.60,00
Público: não informado.
Gols: Osvaldo (4, um de pênalti), Alemão (2, um de pênalti), Betancour.
SPORT RECIFE: Manga, Bria, Alemão e Michel; Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Amâncio; Paulo, Ério e Claudinho; Edmilson, Pitoco, Baiaco, Nascimento e Chico.
 
04/06/61
SANTA CRUZ 3×1 ÍBIS
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 114.950,00
Público: não informado
Gols: Canhoteiro, Hamilton (2), Hugo.
SANTA CRUZ: João, Roberto e Nagel; Biu, Luiz e Dodô; Mário, Hamilton, Zeca, Colete e Canhoteiro.
ÍBIS: Jagunço, Valdomes e Duarte; Valdemir, Caroá e Zé Augusto; Zezito, Hugo, Aldeci, Vantu e Altino.
 
CENTRAL 3×1 ASAS
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 123.880,00
Público: não informado.
Gols: Da Cunha (pênalti), Bochudo, Pedrinho (2).
Expulsão: Deda.
CENTRAL: Dudinha, Berto, Adolfo e Espanhol; Da Silva e Zezinho; Diniz, Da Cunha, Waldemir, Pedrinho e Cebinha.
ASAS: Duca, Sarrafo, Azevedo e Deda; Caparelli e Guabera; Coca, Edson, Bochudo, Jair e Torquato.

 

07/06/61
NÁUTICO 5×0 FERROVIÁRIO
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Félix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 146.910,00
Público: não informado.
Gols: Abilio, Luiz Carlos (2), Gilson e Ênio Andrade.
NÁUTICO: Waldemar, Nancildo, Mucio e Hélmiton; Gilson e Clóvis; Luiz Carlos, Walter Prado, Abilio, Ênio Andrade e Elias.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio, Amâncio e Bel; Ério e Claudinho; Milton, Pitoco, Baiaco, Lascinho e Chico.
 
11/06/61
SPORT RECIFE 5×0 ASAS
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 98.600,00
Público: não informado.
Gols: Djalma, Bitencour (3) e Michel.
SPORT RECIFE: Manga, Bria, Alemão e Michel; Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bitencour e Elcy.
ASAS: Duca, Torquato, Azevedo e Caparelli; Guabera e Dedé; Coca, Vavá, Bochudo, Jair e Ritinho.

 

CENTRAL 1×1 NÁUTICO
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Manoel Correia Lima
Renda: Cr$ 319.370,00
Público: não informado.
Gols: Walter Prado e Pedrinho.
CENTRAL: Dudinha, Berto, Adolfo e Espanhol; Da Silva e Da Cunha; Diniz, Zezinho, Waldemir, Pedrinho e Fernando.
NÁUTICO: Waldemar, Nancildo e Múcio; Clóvis, Gilson e Hélmiton; Luiz Carlos, Walter Prado, Abilio, Ênio Andrade e Elias.

 

14/06/61
SANTA CRUZ 1×0 ASAS
Local: Aflitos
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 78.270,00
Público: não informado.
Gol: Hamilton.
SANTA CRUZ: João, Roberto e Nagel; Biu, Luiz e Dodô; Mário, Hamilton, Zeca, Colete e Canhoteiro.
ASAS: Duca, Guabera e Azevedo; Edinho, Pedro e Deda; Coca, Jair, Bochudo, Caparelli e Caetano.

 

16/06/61
NÁUTICO 0x1 ÍBIS
Local: Aflitos
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 103.770,00
Público: não informado.
Gol: Carlos Alberto.
NÁUTICO: Waldemar, Nancildo, e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Luiz Carlos, Walter Prado, Abilio, Ênio Andrade e Elias.
ÍBIS: Jagunço, Zildo e Duarte; Valdemir, Caroá e Zé Augusto; Carlos Alberto, Zezito, Aldeci, Vantu e Altino.
Obs.: O Náutico ganhou os pontos no tapetão.

 

21/06/61
ASAS 2×1 FERROVIÁRIO
Local: Aflitos
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 713.100,00
Público: não informado.
Gols: Lascinho, Coca e Jair (pênalti).
ASAS: Duca, Guabera e Azevedo; Edinho, Torquato e Deda; Coca, Jair, Bochudo, Caparelli e Caetano.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Edmilson, Pitoco, Baiaco, Lascinho e Chico.

 

25/06/61
SPORT RECIFE 3×2 SANTA CRUZ
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Manoel Correia Lima
Renda: Cr$ 515.800,00
Público: 7.517
Gols: Bitencour (2), Alemão (pênalti), Hamilton e Lua.
Expulsão: Djalma
SPORT RECIFE: Manga, Bria e Alemão; Michel, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bitencour e Elcy.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Hamilton, Zeca, Lua, Colete e Mário.

 

CENTRAL 1×0 ÍBIS
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 136.940,00
Público: não informado.
Gol: Caroá (contra)
CENTRAL: Dudinha, Berto, Adolfo e Espanhol; Pereira e Da Cunha; Diniz, Zezinho, Waldemir, Pedrinho e João Carlos.
ÍBIS: Jagunço, Zildo e Duarte; Valdemir, Caroá e Zé Augusto; Carlos Alberto, Zezito, Batuel, Vantu e Altino.

 

01/07/61
ASAS 2×1 ÍBIS
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 8.600,00
Público: não informado.
Gols: Marcos, Vantu e Duarte (contra)
ASAS: Duca, Guabera e Azevedo; Edinho, Torquato e Deda; Coca, Gunga, Marcos, Caparelli e Caetano.
ÍBIS: Jagunço, Zildo e Duarte; Valdemir, Caroá e Zé Augusto; Carlos Alberto, Zezito, Aldeci, Vantu e Altino.

 

02/07/61
SANTA CRUZ 0x0 FERROVIÁRIO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 99.760,00
Público: não informado.
SANTA CRUZ: Agostinho, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Mário, Hamilton, Zeca, Colete e Canhoteiro.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Milton, Oliveira, Baiaco, Lascinho e Edmilson.

 

CENTRAL 1×3 SPORT RECIFE
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 594.640,00
Público: não informado.
Gols: Osvaldo, Alemão, Traçaia e Pedrinho.
CENTRAL: Dudinha, Berto, Adolfo e Espanhol; Pissica e Pereira; João Carlos, Pedrinho, Waldemir, Zezinho e Diniz.
SPORT RECIFE: Manga, Sinval e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.

 

08/07/61
FERROVIÁRIO 5×0 ÍBIS
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 6260,00
Público: não informado
Gols: Milton (2), Lascinho, Claudinho (2).
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Ério e Bel; Milton, Oliveira, Baiaco, Lascinho e Joãozinho.
ÍBIS: Palmares, Zildo e Duarte; Valdemir, Caroá e Zé Augusto; Zezito, Loloca, Dadá, Batuel e Altino.

09/07/61

 

NÁUTICO 0x0 SPORT RECIFE
Local: Aflitos
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 1.010.080,00
Público: não informado.
NÁUTICO: Waldemar, Nancildo, e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Fernando II, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Mainha.
SPORT RECIFE: Manga, Sinval e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Ivson, Osvaldo, Betancour e Elcy.

 

CENTRAL 0x0 SANTA CRUZ
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ não informada
Público: não informado
CENTRAL: Dudinha, Adolfo e Espanhol; Berto, Da Silva e Jurandir; João Carlos, Pissica, Pedrinho, Da Cunha e Adriano.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Mário, Odacir, Lua, Colete e Salvador.

 

14/07/61
SPORT RECIFE 4×1 ÍBIS
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ não informada
Público: não informado
Gols: Alemão (pênalti), Traçaia, Osvaldo (2) e Zezito.
SPORT RECIFE: Manga, Sinval e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Ivson, Osvaldo, Betancour e Elcy.
ÍBIS: Jagunço, Zildo e Duarte; Bassu, Caroá e Zé Augusto; Carlos Alberto, Zezito, Dadá, Vantu e Jarbas.

 

16/07/61
SANTA CRUZ 1×1 NÁUTICO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 621.740,00
Público: não informado
Gols: Abilio e Hamilton.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Mário, Hamilton, Lua, Colete e Salvador.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Abilio, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.

 

CENTRAL 1×1 FERROVIÁRIO
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 147.820,00
Público: não informado
Gols: Joãozinho e João Carlos.
CENTRAL: Dudinha, Adolfo e Espanhol; Berto, Da Silva e Jurandir; João Carlos, Pissica, Pedrinho, Da Cunha e Adriano.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Milton, Oliveira, Baiaco, Lascinho e Joãozinho.

 

19/07/61
NÁUTICO 13×2 ASAS
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 46.20,00
Público: não informado
Gols: Abilio (5, dois de pênalti) Elias (2), Jair (2), Tião (3), Ênio Andrade, Deda (contra) e Gilson.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Tião, Abilio, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
ASAS: Duca, Guabera e Azevedo; Edinho, Torquato e Deda; Marcos, Coca, Jair, Caparelli e Geninho.

 

22/07/61

 

SPORT RECIFE 0x0 FERROVIÁRIO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 120.580,00
Público: não informado
SPORT RECIFE: Manga, Bria e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Chininha, Traçaia, Osvaldo, Betancour e Elcy.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Milton, Oliveira, Baiaco, Lascinho e Joãozinho.

 

23/07/61
SANTA CRUZ 5×0 ÍBIS
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 140.980,00
Público: não informado
Gols: Mário, Salvador, Paraiba, Hamilton e Colete.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Mário, Hamilton, Paraiba, Colete e Salvador.
ÍBIS: Jagunço, Zildo e Duarte; Valdemir, Caroá e Zé Augusto; Carlos Alberto, Zezito, Dadá, Vantu e Jarbas.

 

26/07/61
ASAS 1×2 CENTRAL
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 58.940,00
Público: não informado
Gols: Edson, Pedrinho (pênalti) e Jurandir.
ASAS: Duca, Sarrafo e Eloy; Caparelli, Guabera e Jesus; Marcos, Edson, Jair, Andrade e Caetano.
CENTRAL: Dudinha, Adolfo e Espanhol; Berto, Da Silva e Jurandir; João Carlos, Pissica, Waldemir, Pedrinho e Adriano.

 

29/07/61
NÁUTICO 2×1 FERROVIÁRIO
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 170.400,00
Público: não informado
Gols: Abilio (2) e Milton.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Tião, Abilio, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Milton, Oliveira, Dunga, Lascinho e Joãozinho.

 

30/07/61
SPORT RECIFE 6×0 ASAS
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 11.900,00
Público: não informado
Gols: Alemão (pênalti), Djalma (3), Osvaldo (2).
Expulsão: Eloy
SPORT RECIFE: Manga, Bria e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
ASAS: Duca, Sarrafo e Eloy; Mossoró, Guabera e Jesus; Marcos, Guga, Jair, Edson e Dapixe.

 

02/08/61
NÁUTICO 1×0 CENTRAL
Local: Aflitos
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 389.660,00
Público: não informado
Gol: Elias.
Expulsão: Múcio
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Tião, Abilio, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
CENTRAL: Dudinha, Berto e Espanhol; Da Silva, Jucélio e Jurandir; João Carlos, Pissica, Maurilio, Pedrinho e Adriano.

 

05/08/61
SANTA CRUZ 4×0 ASAS
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 117.220,00
Público: não informado
Gols: Salvador, Paraiba (2), Hamilton.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Hamilton, Lua, Paraiba, Colete e Salvador.
ASAS: Duca, Sarrafo e Eloy; Caparelli, Guabera e Jesus; Guga, Jair, Bochudo, Edinho e Assunção.

 

06/08/61
NÁUTICO 2×0 ÍBIS
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 102.760,00
Público: não informado
Gols: Abilio e Tião.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Tião, Abilio, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
ÍBIS: Jurandir Bassu e Duarte; Caroá, Marciano e Zé Augusto; Carlos Alberto, Zezito, Loloca, Moreno e Ivaldo.

 

09/08/61
FERROVIÁRIO 2×1 ASAS
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 10.300,00
Público: não informado
Gols: Milton, Jair (pênalti) e Lascinho.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Milton, Baiaco, Dunga, Lascinho e Chico.
ASAS: Duca, Sarrafo e Eloy; Caparelli, Guabera e Dapixe; Guga, Caparelli, Jair, Edinho e Marcos.

 

13/08/61
SPORT RECIFE 3×1 SANTA CRUZ
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 1.532.280,00
Público: não informado
Gols: Osvaldo (2), Newton Adrião e Lua.
SPORT RECIFE: Manga, Bria e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Newton Adrião.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Hamilton, Lua, Paraiba, Colete e Salvador.

 

ÍBIS 4×0 CENTRAL
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 101.860,00
Público: não informado
Gols: Loloca (3), Ivaldo.
ÍBIS: Jurandir Zildo e Duarte; Caroá, Marciano e Zé Augusto; Carlos Alberto, Zezito, Loloca, Aldeci e Ivaldo.
CENTRAL: Dudinha, Adilson e Adolfo; Da Silva, Jurandir e Espanhol; João Carlos, Pissica, Maurilio, Pedrinho e Adriano.

 

19/08/61
SANTA CRUZ 2×0 FERROVIÁRIO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 68.440,00
Público: não informado
Gols: Hamilton e Lua.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Abelardo, Luiz e Roberto; Mário, Hamilton, Lua, Colete e Salvador.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Ério; Baiaco, Milton, Dunga, Oliveira e Lascinho.

 

20/08/61
SPORT RECIFE 0x0 NÁUTICO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Manoel Correia Lima
Renda: Cr$ 1.002.160,00
Público: não informado
SPORT RECIFE: Manga, Bria e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Fernando II, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.

 

23/08/61
ASAS 1×1 ÍBIS
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 8.700,00
Público: não informado
Gols: Duarte (contra) e Zezito.
Expulsão: Eloy
ASAS: Duca, Sarrafo e Eloy; Edinho, Guabera e Leal; Guga, Caparelli, Marcos, Ritinho e Edson.
ÍBIS: Jagunço, Zildo e Duarte; Caroá, Marciano e Zé Augusto; Carlos Alberto, Zezito, Loloca, Aldeci e Ivaldo.

 

26/08/61
SPORT RECIFE 5×2 CENTRAL
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 312.840,00
Público: não informado
Gols: Pedrinho, Índio, Osvaldo, Djalma, Alemão (2, um de pênalti), Elcy.
SPORT RECIFE: Manga, Bria e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
CENTRAL: Dudinha, Adolfo e Espanhol; Adilson, Da Silva e Da Cunha; João Carlos, Jurandir, Indio, Pedrinho e Cebinha.

 

27/08/61
NÁUTICO 2×3 SANTA CRUZ
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 386.780,00
Público: não informado
Gols: Lua, Hamilton, Mário, Elias e Tião.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Tião, Fernando, Walter Prado, Luiz Carlos e Elias.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Mário, Hamilton, Lua, Colete e Salvador.

 

30/08/61
SPORT RECIFE 0x0 ÍBIS
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 102.840,00
Público: não informado
SPORT RECIFE: Manga, Bria e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
ÍBIS: Jagunço, Zildo e Duarte; Bassu, Caroá e Zé Augusto; Carlos Alberto, Waldemir, Loloca, Aldeci e Ivaldo.

 

31/08/61
SANTA CRUZ 1×0 CENTRAL
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 151.460,00
Público: não informado
Gol: Lua.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Mário, Hamilton, Lua, Colete e Salvador.
CENTRAL: Dudinha, Adilson e Jucélio; Jurandir, Da Silva e Espanhol; João Carlos, Indio, Pedrinho, Doca e Cebinha.

 

03/09/61
ÍBIS 2×1 FERROVIÁRIO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 8.960,00
Público: não informado
Gols: Jagunço (pênalti), Zeca (pênalti) e Dunga.
Expulsão: Renato e Ivaldo aos 30’ do 2° tempo.
ÍBIS: Jagunço, Zildo e Duarte; Caroá, Marciano e Zé Augusto; Zezito, Waldemir, Carlos Alberto, Bassu e Ivaldo.
FERROVIÁRIO: Renato (Lascinho), Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Paulo; Baiaco, Milton, Dunga, Pitoco e Lascinho.

 

07/09/61
FERROVIÁRIO 0x1 CENTRAL
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 33.140,00
Público: não informado
Gol: Zé Carlos.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Paulo; Pitoco, Milton, Dunga, Lascinho e Chico.
CENTRAL: Dudinha, Adilson e Jucélio; Jurandir, Da Silva e Espanhol; Zé Carlos, Pedrinho, Indio, Da Cunha e Cebinha.
Segundo Turno

 

17/09/61
NÁUTICO 2×0 FERROVIÁRIO
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 117.580,00
Público: não informado
Gols: Gilson e Luiz Carlos.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Luiz Carlos, Altino, Abílio, Ênio Andrade e Walter Prado.
FERROVIÁRIO: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Baiaco, Neco, Dunga, Lascinho e Milton.

 

20/09/61
SANTA CRUZ 1×0 FERROVIÁRIO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 192.800,00
Público: não informado
Gol: Salvador.
SANTA CRUZ: Cavallero, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Hamilton, Romeiro, Lua, Colete e Salvador.
FERROVIÁRIO: Renato, Digerson e Zeca; Amâncio, Lascinho e Bel; Baiaco, Neco, Dunga, Oliveira e Milton.

 

24/09/61
NÁUTICO 2×1 SPORT RECIFE
Local: Aflitos
Juiz: Manoel Correia Lima
Renda: Cr$ 848.700,00
Público: não informado
Gols: Alemão (pênalti), Gilson e Ênio Andrade.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Nado, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
SPORT RECIFE: Manga, Bria e Alemão; Marques, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.

 

27/09/61
NÁUTICO 4×1 CENTRAL
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 265.020,00
Público: 3.237
Gols: Walter Prado (2), Hélmiton (contra), Ênio Andrade, Nado.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Nado, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
CENTRAL: Dudinha, Adilson e Jucélio; Jurandir, Da Silva e Espanhol; Zezinho, Pedrinho, Diniz, Da Cunha e Adriano.

 

01/10/61
SPORT RECIFE 2×2 SANTA CRUZ
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 1.227.160,00
Público: 17.818
Gols: Osvaldo, Traçaia, Hamilton e Salvador.
SPORT RECIFE: Dirceu, Bria e Alemão; Marques, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
SANTA CRUZ: Cherry, Dodô e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Hamilton, Romeiro, Lua, Colete e Salvador.

 

CENTRAL 1×1 FERROVIÁRIO
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 97.460,00
Público: 1.426
Gols: Zeca (contra) e Neco.
CENTRAL: Dudinha, Adilson e Jucélio; Jurandir, Da Silva e Espanhol; Adriano, Pedrinho, Diniz, Da Cunha e Cebinha.
FERROVIÁRIO: Neves, Plinio e Zeca; Lascinho, Amâncio e Bel; Baiaco, Neco, Dunga, Claudinho e Milton.

 

04/10/61
SPORT RECIFE 1×0 FERROVIÁRIO
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 114.520,00
Público: não informado.
Gol: Traçaia
SPORT RECIFE: Dirceu, Bria e Alemão; Leduar, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
FERROVIÁRIO: Neves, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Baiaco, Lascinho, Dunga, Neco e Chico.

 

08/10/61
NÁUTICO 3×2 SANTA CRUZ
Local: Aflitos
Juiz: Manoel Correia Lima
Renda: Cr$ 927.920,00
Público: 12.032
Gols: Nado (2), Walter Prado, Hamilton e Salvador.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Nado, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
SANTA CRUZ: Cherry, Egidio e Nagel; Biu, Luiz e Dodô; Barra, Hamilton, Zezinho, Colete e Salvador.

 

CENTRAL 1×2 SPORT RECIFE
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 217.320,00
Público: 3.113
Gols: Osvaldo, Cebinha e Laxixa.
CENTRAL: Dudinha, Jucélio e Espanhol; Adilson, Da Silva e Jurandir; João Carlos, Pedrinho, Cebinha, Pissica e Fernando.
SPORT RECIFE: Dirceu, Bria e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Ivson, Osvaldo, Betancour e Elcy.

 

11/10/61
SANTA CRUZ 4×0 CENTRAL
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 163.260,00
Público: não informado.
Gols: Colete, Lua (2) e Hamilton.
SANTA CRUZ: Cherry, Egidio e Nagel; Norberto, Luiz e Dodô; Barra, Hamilton, Lua, Colete e Salvador.
CENTRAL: Zé da Silva, Jucélio e Espanhol; Adilson, Da Silva e Pissica; João Carlos, Jurandir, Cebinha, Pedrinho e Fernando.

 

15/10/61
NÁUTICO 4×0 FERROVIÁRIO
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 175.220,00
Público: 2.176
Gols: Elias, Ênio Andrade (pênalti), Nado e Luiz Carlos.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Nado, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
FERROVIÁRIO: Neves, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bel; Chico, Oliveira, Neco, Lascinho e Baiaco.

 

22/10/61
CENTRAL 1×0 FERROVIÁRIO
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 126.680,00
Público: 1.887
Gol: João Carlos.
CENTRAL: Zé da Silva, Adilson e Adolfo; Jurandir, Jucélio e Espanhol; João Carlos, Pissica, Ivaldo, Pedrinho e Fernando.
FERROVIÁRIO: Neves, Eric e Cicero; Claudinho, Amâncio e Bel; Baiaco, Dunga, Neco, Oliveira e Lascinho.

 

29/10/61
SANTA CRUZ 2×1 SPORT RECIFE
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 827.000,00
Público: não informado
Gols: Hamilton (2) e Betancour.
SANTA CRUZ: Cherry, Egidio e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Barra, Hamilton, Lua, Colete e Salvador.
SPORT RECIFE: Dirceu, Bria e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Chininha, Aldemiro, Osvaldo, Betancour e Djalma.

 

CENTRAL 0x3 NÁUTICO
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Manoel Correia Lima
Renda: Cr$ 330.640,00
Público: não informado.
Gols: Ênio Andrade (pênalti), Walter Prado e Luiz Carlos.
CENTRAL: Dudinha, Adilson e Adolfo; Jurandir, Jucélio e Espanhol; João Carlos, Ivaldo, Pedrinho, Pissica e Fernando.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Nado, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.

 

01/11/61
SPORT RECIFE 3×0 FERROVIÁRIO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 52.000,00
Público: não informado.
Gols: Osvaldo, Chininha e Ivson.
SPORT RECIFE: Dirceu, Sinval e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Chininha, Ivson, Osvaldo, Betancour e Djalma.
FERROVIÁRIO: Neves, Plinio e Cicero; Claudinho, Amâncio e Bel; Baiaco, Neco, Oliveira, Lascinho e Milton.

 

05/11/61
SANTA CRUZ 0x0 NÁUTICO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Manoel Correia Lima
Renda: Cr$ 1.031.760,00
Público: 14.455
SANTA CRUZ: Cherry, Egidio e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Barra, Hamilton, Lua, Colete e Salvador.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Nado, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.

 

12/11/61
CENTRAL 1×1 SPORT RECIFE
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 139.840,00
Público: 2.086
Gols: Cebinha e Betancour.
CENTRAL: Dudinha, Adolfo e Da Cunha; Adilson, Jucélio e Pissica; Pedrinho, Jurandir, Ivaldo, João Carlos e Cebinha.
SPORT RECIFE: Dirceu, Sinval e Alemão; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Chininha, Ivson, Osvaldo, Betancour e Djalma.

15/11/61
SANTA CRUZ 3×1 FERROVIÁRIO
Local: Aflitos
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: Cr$ 51.720,00
Público: não informado
Gols: Colete, Lua (2), Bel.
SANTA CRUZ: Cherry, Egidio e Nagel; Biu, Luiz e Roberto; Barra, Hamilton, Lua, Colete e Salvador.
FERROVIÁRIO: Lascinho, Digerson e Cicero; Claudinho, Amâncio e Bel; Baiaco, Neco, Oliveira, Dunga e Milton.

 

17/11/61
SPORT RECIFE 3×0 NÁUTICO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Manoel Correia Lima
Renda: Cr$ 251.800,00
Público: 3.486
Gols: Osvaldo (2) e Traçaia.
SPORT RECIFE: Dirceu, Bria e Sinval; Marques, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Ivson, Osvaldo, Betancour e Elcy.
NÁUTICO: Lessa, Paulinho e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Nado, Luiz Carlos, Elias, Ênio Andrade e Rildo.

 

19/11/61
CENTRAL 0x2 SANTA CRUZ
Local: Pedro Victor de Albuquerque – Caruaru
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 135.820,00
Público: 1.997
Gols: Lua e Mário.
Expulsão: Ivaldo.
CENTRAL: Zé da Silva, Adolfo e Da Cunha; Adilson, Jucélio e Pissica; Cebinha, Pedrinho, Ivaldo, Jurandir e Maurilio.
SANTA CRUZ: Cherry, Egidio e Nagel; Norberto, Luiz e Roberto; Mário, Hamilton, Lua, Biu e Salvador.
 
FINAL

 

06/12/61
NÁUTICO 1×2 SPORT RECIFE
Local: Aflitos
Juiz: Olten Ayres de Abreu
Renda: Cr$ 1.480.280,00
Público: 11.639
Gols: Laxixa, Djalma e Walter Prado.
NÁUTICO: Waldemar, Paulinho e Múcio; Zé Maria, Clóvis e Hélmiton; Nado, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.
SPORT RECIFE: Dirceu, Alemão e Sinval; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.

 

10/12/61
SPORT RECIFE 0x0 NÁUTICO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Olten Ayres de Abreu
Renda: Cr$ 1.295.010,00
Público: 10.981
SPORT RECIFE: Dirceu, Alemão e Sinval; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
NÁUTICO: Waldemar, Nancildo e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Luiz Carlos, Fernando, Abilio, Ênio Andrade e Walter Prado.

 

13/12/61
SPORT RECIFE 3×2 NÁUTICO
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Romualdo Arppi Filho
Renda: Cr$ 1.507.840,00
Público: 13.065
Gols: Tião (2), Djalma, Alemão (pênalti) e Osvaldo.
SPORT RECIFE: Dirceu, Alemão e Sinval; Laxixa, Tomires e Nenzinho; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Betancour e Elcy.
NÁUTICO: Waldemar, Nancildo e Múcio; Gilson, Clóvis e Hélmiton; Tião, Luiz Carlos, Walter Prado, Ênio Andrade e Elias.

 

Sport Recife campeão pernambucano de 1961.

 

Fontes: Livro “Campeonato Pernambucano – 1915 a 1970”, Carlos Celso Cordeiro e Luciano Guedes Cordeiro, Diário de Pernambuco.

Campanha do Clube Esportivo Operário Varzeagrandense no Brasileiro da Série B – 1992

Paraná 4 x 0 Operário (VG)

Data: 09/02/1992

Local: Estádio Vila Capanema (Curitiba)

Árbitro: Antônio Rogério Osório

Renda: Cr$ 19.725.000,00

Publico: 4.843

Gols: Adoilson aos 10′, Alcântara aos 53′, Adoilson aos 67′ e Neguinho aos 68′.

Paraná: Luis Henrique; Balu, Servilio, Gralak e Ednelson; Roberto Alves (Neguinho), Marquinhos Ferreira, Adoilson e Serginho; Sérgio Luis e Alcântara (Saulo).

Operário: Jailton; Jocélio, Jailson, Paulo Henrique e Kleber; Márcio Ramos (Gilmar), Zé Carioca, Gerson Lopes (Dito Siqueira) e Carlinhos; Niltinho e Franz.

 

Operário (VG) 0 x 2 Grêmio

Data: 12/02/1992

Local: Estádio Presidente Dutra (Cuiabá)

Árbitro: Edson Resende de Freitas

Renda: Cr$ 6.035.000,00

Publico: 5.600

Gols: Juninho aos 32′ e Caio aos 65′.

Operário: Jailton; Jocélio, Jailson, Paulo Henrique e Kleber; Tostão (Gilmar), Zé Carioca, Dito Siqueira e Márcio Ramos; Franz (Gerson Lopes) e Niltinho.

Grêmio: Emerson; Chiquinho, Vilson, Grotto e Lira; Pino, Jandir, Juninho (Assis) e Caio; Alcindo e Sinval.

 

Operário (VG) 0 x 1 Ponte Preta

Data: 16/02/1992

Hora: 17:00

Local: Estádio Governador José Fragelli (Cuiabá)

Árbitro: Dario Souza Campos

Renda: Cr$ 13.458.000,00

Publico: 4.005

Gol: Edenilson aos 70′.

Operário: Vitor; Marquinhos Capixaba, Jailson, Edgar e Rangel; Kleber (Carlinhos), Gerson Lopes, Dito Siqueira e Franz; Niltinho e Robert (Márcio Ramos).

Ponte Preta: Brigatti; Roberto Teixeira, Júnior, Pedro Luiz e Branco; Serginho Carioca, Luiz Carlos Goiano, Valdecir e Alexandre Alves (Celso Luiz); Ciro e Claudinho (Edenilson).

 

Operário (VG) 2 x 1 Londrina

Data: 19/02/1992

Local: Estádio Governador José Fragelli (Cuiabá)

Árbitro: Getúlio Barbosa de Souza Júnior

Renda: Cr$ 6.984.000,00

Publico: 2.050

Gols: Robert aos 25′, Dito Siqueira aos 35′ e Alaor (L) aos 65′

Operário: Vitor; Marquinhos Capixaba, Edgar, Jailson e Rangel; Dito Siqueira, Juares (Zé Carioca), Gerson Lopes (Niltinho Goiano) e Robert; Carlinhos e Franz.

Londrina: Anselmo; Nilson, João Neves, Márcio Alcântara e Alexandre (Alaor); Roberto, Tadeu, Marquinhos (Celso Reis) e Édson Maradoninha; Marcos Severo e Aléssio.

 

América (MG) 4 x 1 Operário (VG)

Data: 23/02/1992

Local: Estádio Independência (Belo Horizonte)

Árbitro: Marques Dias da Fonseca

Renda: Cr$ 8.764.000,00

Publico: 2.918

Gols: Casagrande aos 28′, Flávio aos 51′, Róbson aos 73′, Casagrande aos 74′ e Dito Siqueira aos 75′

América: Milagres; Amarildo, Ricardo, Isaac e Ronaldo; Lelei, Dudu, Flávio e Róbson; Euller e Casagrande.

Operário: Vitor; Marquinhos Capixaba, Edgar, Jailson e Rangel; Juares, Gerson Lopes, Dito Siqueira e Robert (Paulo Sérgio); Franz (Zé Carióca) e Carlinhos.

 

Operário (VG) 2 x 2 Operário (CG)

Data: 08/03/1992

Local: Estádio Governador José Fragelli (Cuiabá)

Árbitro: Antônio Pereira da Silva

Renda: Cr$ 9.345.000,00

Publico: 2.699

Gols: Indio aos 6′, Carlão aos 15′, Niltinho aos 51′ e Robert aos 58′

Operário (VG): Vitor; Marquinhos Capixaba, Edgar, Jailson e Rangel; Niltinho Goiano, Juares, Dito Siqueira e Niltinho; Carlinhos (Paulo Sérgio (Tostão)) e Robert.

Operário (CG): Rogério; Márcio Vieira, Gonçalves, Zé Ronaldo e Marcos Adriano; Miel, Branco (Cáceres), Biro Biro e Waldir; Carlão (Daniel) e Indio.

 

São José (SP) 2 x 1 Operário (VG)

Data: 11/03/1992

Local: Estádio Martins Pereira (São José dos Campos)

Árbitro: Carlos Elias Pimentel

Renda: Cr$ 6.028.999,00

Publico: 1.921

Gols: Roger aos 36′, Edgar aos 45′ e Rizza aos 92′.

São José: César; Luiz Antônio, Joãozinho, Zeca e Bolé; Rizza, Adilson, Bentinho e Silvinho (Zé Carlos); Roger e Bandeira (Esquerdinha).

Operário: Vitor; Marquinhos Capixaba, Edgar, Ozéias e Jailson; Paulo Henrique, Dito Siqueira, Juares e Niltinho Goiano; Robert (Tiganá) e Niltinho (Tostão).

 

Operário (VG) 1 x 5 São josé (SP)

Data: 18/03/1992

Local: Estádio Governador José Fragelli (Cuiabá)

Árbitro: Dario Souza Campos

Renda: Cr$ 3.642.000,00

Publico: 997

Gols: Niltinho Goiano aos 4′, Mathias aos 7′, Silvinho aos 51′, Bandeira aos 76′, Roger aos 81′ e aos 87′.

Operário: Vitor; Marquinhos Capixaba, Jailson, Edgar e Paulo Henrique (Tostão); Rangel, Niltinho Goiano, Juares e Dito Siqueira; Niltinho (Paulo Sérgio) e Robert.

São José: César; Luiz Antônio, Joãozinho, Zeca e Rizza; Bolé, Adilson, Bentinho (Esquerdinha) e Silvinho; Mathias (Roger) e Bandeira.

 

Londrina 3 x 1 Operário (VG)

Data: 22/03/1992

Local: Estádio do Café (Londrina)

Árbitro: Luis Cunha Martins

Renda: Cr$ 23.220.000,00

Publico: 4.893

Gols: Robert aos 35′, Marcos Severo aos 67′ e aos 68′; Edson Maradoninha aos 92′

Londrina: Anselmo; Xande, Márcio Alcântara (Marquinhos), Souza e Alexandre (Paulinho); Roberto, Luis Carlos Gaúcho, Édson Maradoninha e Tadeu; Marcos Severo e Aléssio.

Operário: Vitor; Marquinhos Capixaba, Jailson, Edgar e Ozéias; Paulo Henrique (Caçapava), Rangel, Tostão (Tiganá) e Dito Siqueira; Niltinho e Robert.

 

Operário (VG) 1 x 1 Paraná

Data: 26/03/1992

Local: Estádio Presidente Dutra (Cuiabá)

Árbitro: Getúlio Barbosa de Souza Júnior

Renda: Cr$ 2.330.000,00

Publico: 466

Gols: Marquinhos Capixaba aos 11′ e Saulo aos 57′.

Operário: Vitor; Marquinhos Capixaba, Ozéias, Jailson e Paulo Henrique (Niltinho Goiano); Tostão (Caçapava), Juares, Dito Siqueira e Toninho; Niltinho e Robert.

Paraná: Luis Henrique; Balu, Servilho, Gralak e Ednélson; Roberto Alves, Ney Santos, Adoilson (Alcântara) e Serginho; Maurilio e Saulo.

 

Ponte Preta 1 x 0 Operário (VG)

Data: 29/03/1992

Local: Estádio Moisés Lucarelli (Campinas)

Árbitro: Dalmo Bozzano

Gol: Claudinho aos 89′

Ponte Preta: Mauricio; Roberto Teixeira, Hélio, Júnior e Branco; Serginho Carioca, Darci, Pianelli (Edilson) e Ciro (Gustavo); Claudinho e Alexandre Alves.

Operário: Tonhão; Jocélio, Ozéias, Jailson e Indio; Tostão (Paulo Sérgio), Niltinho Goiano, Juares e Toninho; Dito Siqueira e Caçapava (Miltinho).

Obs: O Jogo foi realizado com Portões Abertos, sem cobrança de ingresso.

 

Operário (VG) 0 x 2 América (MG)

Data: 01/04/1992

Local: Estádio Governador José Fragelli (Cuiabá)

Árbitro: Léo Feldmann

Renda: Cr$ 2.808.000,00

Publico: 602

Gols: Róbson aos 61′ e Euller aos 88′

Operário: Vitor; Jocélio, Marquinhos Capixaba, Jailson e Ozéias; Paulo Henrique (Paulo Sérgio), Juares, Dito Siqueira e Toninho (Tostão); Miltinho e Caçapava.

América: Milagres; Amarildo, Marins, Ricardo e Ronaldo; Taú, Dudu (Helinho), Flávio e Róbson; Euller e Casagrande (Gutemberg).

 

Operário (CG) 3 x 1 Operário (VG)

Data: 05/04/1992

Local: Estádio Pedro Pedrossian (Campo Grande)

Árbitro: Hélio Correa

Renda: Cr$ 602.000,00

Publico: 167

Gols: Toninho aos 7′, Branco aos 56′, Naldinho aos 76′ e Joel Marcos aos 88′

Operário (CG): Marcilio; Dorival, Cocada, Márcio Vieira e Joel Marcos; Miel, Biro Biro (Naldinho), Paulo César e Branco (Carlos Alberto); Indio e Carlão.

Operário (VG): Vitor; Jocélio, Marquinhos Capixaba, Ozéias e Jailson; Paulo Henrique (Tiganá), Tostão, Niltinho Goiano e Toninho; Paulo Sérgio e Caçapava.

 

Grêmio 7 x 1 Operário (VG)

Data: 08/04/1992

Local: Estádio Olimpico (Porto Alegre)

Árbitro: Wilson Carlos dos Santos

Renda: Cr$ 74.280.000,00

Publico: 56.450

Gols: Lira aos 18′, Carlinhos aos 20′, Cuca aos 37′, Juninho aos 40′, Marquinhos Capixaba aos 44′, Caçapa aos 58′, Biro Biro aos 65′ e Caio aos 77′.

Grêmio: Emerson; Chiquinho, Luciano, Vilson e Lira; Jandir (João Marcelo), Biro Biro, Caçapa e Juninho; Caio e Cuca.

Operário: Vitor; Marquinhos Capixaba, Tiganá, Jocélio e Ozéias; Jailson, Paulo Henrique (Indio), Paulo Sérgio e Toninho; Miltinho e Caçapava (Tostão).

 

Fonte: Jornal A Gazeta/João Lopes (Súmulas Tchê)/Rodolfo Stella

 

 

Araçatuba Futebol Clube – Araçatuba (SP): Três edições na Segundona Paulista

Araçatuba Futebol Clube  foi uma agremiação efêmera da cidade de Araçatuba (SP). Fundado no domingo, do dia 27 de Janeiro de 1957, com o nome de Clube Atlético Ferroviário, nas cores em vermelho e branco.

Contando com o apoio da Prefeitura local, o nome foi alterado em 1968, passando a se chamar Araçatuba Futebol Clube. No início da década de 70, trocou as cores: saindo o alvirrubro e entrando o amarelo e preto, tendo a mascote: Tigre.  

A ideia era fazer um time que realmente representasse bem a cidade. Participou de três edições do Campeonato Paulista da Segunda Divisão (atual A2), nos anos de 1969, 1970 e 1971. Contudo, logo após a disputa da última competição acabou fechando às portas.

Estatuto do Araçatuba F.C. em 1969

FONTES André Martins – DOE(SP) de 21/08/1969 (Caderno Ineditoriais, pag 48)  – Livro Almanaque do Futebol Paulista, de 2001 – Wikipédia – Biblioteca Municipal Rubens do Amaral de Araçatuba –  Jornal A Comarca de Araçatuba – Blog A.E. Araçatuba – Renata Ribeiro de Lima

Associação Athletica São Geraldo – São Paulo (SP): 1º Clube paulista fundado por negros

A Associação Athletica São Geraldo foi uma agremiação da Cidade de São Paulo (SP).O “clube dos homens de cor” foi Fundado no dia 1º de novembro de 1917, por um grupo de “homens de cor”: Silvério Pereira, Rufi no dos Santos, Felisbino Barbosa, Horácio da Cunha, Benedito Costa e Benedito Prestes. A finalidade era promover a prática tanto do futebol quanto do atletismo .

O Alvinegro teve sedes na Barra Funda e posteriormente nos Perdizes. Não obstante, ao longo do tempo, seus investimentos maiores concentraram-se no esporte bretão. Como já assinalamos, o time do São Geraldo era composto por atletas negros.

Sua criação foi uma resposta à “linha de cor” que vicejava dentro e fora dos gramados na época. As grandes agremiações do futebol paulista – como o Club Athlético Paulistano, a Associação Athlética das Palmeiras e o Sport Club Corinthians Paulista (instituído em 1910) – dificultavam ou restringiam a presença de atletas “pretos” e “mulatos” (Leite, 1992, p. 26).

Alguns dirigentes acreditavam na inferioridade congênita do “jogador de cor, inadaptável à técnica e à ciência do futebol clássico” (Mazzoni, 1968, p. 159). Mesmo quando incorporado à equipe de futebol, os grandes clubes lhe vetavam a participação nas suas atividades sociais – como festas e bailes.

A criação do São Geraldo não se revestiu tão somente de um caráter reativo. Sua articulação igualmente se inseriu na rede de associativismo negro que, a partir do início do século XX, floresceu na terra dos bandeirantes. Eram dezenas de associações voltadas para fomentar as atividades recreativas, culturais, políticas e sociais dos autodenominados “homens de cor”.

Os tipos de eventos por elas promovidos, bem como as atividades a que se dedicavam, mostram que as suas finalidades eram bastante diferentes. Tais finalidades apareciam no próprio nome das associações ou nos vocábulos que os adjetivavam (“dançantes”; “recreativas, dançantes”; “dramático recreativas”; “dramático recreativa e literária”; “dramático recreativa literária e beneficente”; “beneficente e humanitária, recreativas e esportivas”, ou exclusivamente “esportivas”).

Apesar das diferenças existentes entre elas, as associações confluíam para o desenvolvimento de uma identidade específica – de um nós, negros, em oposição a eles, os brancos –, sendo, portanto, fundamental para a formação e desenvolvimento da experiência racial do grupo (Pinto, 2013, p. 80-81; Butler, 1998; Andrews, 1998; Trindade, 2004; Seigel, 2009).

O São Geraldo surgiu na Barra Funda, bairro que aglutinava um importante segmento da “população de cor”, oriunda sobretudo de pequenas cidades do interior do estado. A migração dessa população para a metrópole paulistana relacionava-se com a procura de emprego e melhores condições de vida no pós-abolição.

Na Barra Funda, foram construídos, além da estação ferroviária, grandes armazéns para estocar especialmente o café. Os homens negros constituíam a mão de obra básica, realizando as tarefas mais penosas de carregamento e descarregamento de mercadorias, seja nesses armazéns, seja naqueles situados no porto de Santos, para onde se deslocavam sempre que escasseava o trabalho em São Paulo. Já as mulheres prestavam serviços como domésticas nas casas das famílias ricas da cidade.

No tempo livre, estratos da “população de cor” realizavam batuques em torno dos botequins da Alameda Glette, rodas de samba, jogos de pernada, umbigada e tiririca (espécie de capoeira) no Largo da Banana e comemoravam os dias de Momo por meio dos Grupo Barra Funda, Campos Elísios e Flor da Mocidade – os primeiros cordões carnavalescos de São Paulo.

Assim, não é de estranhar que a Barra Funda já tenha sido identificada como um dos “territórios negros” da cidade nas primeiras décadas do século XX (Rolnik, 1989). Na parte alta do bairro, próximo ao Bom Retiro, havia vários terrenos baldios os quais, à medida que se desencadeou a popularização do futebol, passaram a ser utilizados para a prática do esporte.

Num desses terrenos, no fim da Rua Tupi, localizava-se o primeiro campo do São Geraldo (A Voz da Raça, 25/03/1933, p. 2). De acordo com Iêda Marques Brito, o clube foi erigido pelos “negros da Glette”, um grupo de negros que se encontravam na Alameda Glette, próximo à linha férrea. Não contavam com habilidades artesanais que pudessem favorecê-los profissionalmente, nem dominavam um ofício, razão pela qual trabalhavam como carregadores e ensacadores. Por vezes viviam à margem da ordem social vigente.

Eram respeitados pela sua força física, daí terem recebido a alcunha de “valentes da Barra Funda” (Britto, 1986, p. 100-101). Todavia, as informações fragmentadas disponíveis não permitem tecer detalhes acerca da origem do São Geraldo.

O certo é que a agremiação lavrou seus estatutos em cartório e estabeleceu uma estrutura de funcionamento alicerçada em várias instâncias, tais como diretoria, corpo de associados e programa de atividades. Sua sede foi instalada na Rua Barra Funda, mais tarde transferida para a Rua Florêncio de Abreu.

Aos poucos seu time de futebol, cujo uniforme ostentava as cores preto e branco, foi se estruturando até se filiar à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) – a entidade esportiva encarregada de organizar o futebol no Estado – e disputar o campeonato da chamada Divisão Municipal, a qual reunia uma série de clubes de várzea.

O São Geraldo ganhou destaque no meio negro, sobretudo pela qualidade de seus jogadores. Zelão, Tita, Africano, Filipão, Olavo, Caçaróia, Pé, Buiú, Alfredo, Goiabada, Bizerrão, Caetano, Vaca Braba, Bode, Hilário foram alguns dos jogadores que vestiram a camisa do clube e protagonizaram, na “zona Pacaembu, jogos de escol” (A Voz da Raça, 25/03/1933, p. 2).

Também tiveram passagem pelo “alvinegro” da Barra Funda o “valoroso” defensor Carlos Campos (O Clarim, 17/07/1927, p. 1; Cultura: Revista da Mocidade Negra, abr.-maio 1934), o “famoso beque” Sarará (Britto, 1986, p. 100), o atacante Ditinho – considerado um dos craques do time – e o “meia esquerda” Paulo, que “tem feito, nos nossos meios esportivos, uma fi gura brilhante” (Progresso, 26/09/1929, p. 7).

Praticar o futebol naquela época era algo dispendioso. Parte do material (bola, meias, calções, luvas, joelheiras, tornozeleiras) era importada (Caldas, 1990, p. 122-123). Não se sabe exatamente os meios com os quais o São Geraldo arcava com as despesas da equipe. É bem plausível que a sua principal fonte de recursos derivava das mensalidades dos sócios.

Outras fontes de renda provinham de donativos e da arrecadação das festas e bailes. “Revestiu-se de grande brilhantismo o festival dançante que A.A. São Geraldo fez realizar no sábado p.p. no salão Modelo à Rua da Consolação, 27, dedicado aos seus associados e suas famílias”, noticiou a revista Cultura (Progresso, 22/07/1928, p. 3; Cultura: Revista da Mocidade Negra, jan. 1934). Anos mais tarde, Dionísio Barbosa – o fundador e principal dirigente do cordão carnavalesco Camisa Verde – informou que cedia o salão da agremiação ao São Geraldo, para que este realizasse bailes “pra arrumá dinheiro, pra comprá camisa”, e os jogadores do São Geraldo, por sua vez, retribuíam fazendo a proteção dos bailes do Camisa Verde.

 

Campeão da Copa do Centenário da Independência do Brasil de 1922

Em nenhuma delas adquiriu a projeção do São Geraldo. Não é para menos. Ao longo de sua trajetória, o “alvinegro” da Barra Funda colecionou resultados positivos dentro dos gramados, sendo o principal deles a conquista da Copa do Centenário da Independência do Brasil – nome dado ao campeonato paulista de 1922 –, evento que fez parte das comemorações alusivas aos cem anos da emancipação política da nação.

Tratou-se de uma competição bastante disputada, que despertou a atenção do crescente número de fãs do futebol. Ao final do certame, o São Geraldo consagrou-se campeão da Divisão Municipal. Anos mais tarde, Deocleciano Nascimento relatou – detalhadamente e com emoção – como transcorreu a partida daquela grand finale.

O São Geraldo, clube constituído “somente de elementos de cor”, enfrentou o Flor do Belém, time “formado por brancos” e considerado favorito ao ambicionado título. A decisão do campeonato do Centenário se deu no Estádio da Floresta, num domingo de Páscoa. Deocleciano era um “dos membros da diretoria” do clube da Barra Funda.

 

Narrativa do jogo decisivo de 1922

Conta que, pela manhã, fez “alguns dos elementos sangeraldenses” verem a “grande responsabilidade que iam assumir dali a algumas horas. Em cada rosto, em cada fisionomia, notava-se um ar de esperança”, pois o desânimo não se abateu sobre os componentes do “quadro dos jovens pretos”. No primeiro tempo da partida, estes “produziram pouco, ou quase nada”.

O adversário então marcou um gol e, instantes depois de abrir o placar, fez o segundo gol de vantagem, de modo que seus “torcedores já o aclamavam campeão”. Mas, como diz o provérbio, “é melhor quem ri por último”. No segundo tempo, operou-se uma reviravolta surpreendente. “Diante da formidável pressão dos negros”, o Flor do Belém cedeu “os pontos conquistados e mais um”, sendo derrotado pelo placar de três tentos a dois. “Oh!… Meu Deus! Que alegria descrevo estas linhas!…”, exclamava Deocleciano em tom saudosista no ano de 1934:

Sinto, em mim, tamanha comoção… parece-me que estou ouvindo os gritos de entra!… centra!… não durma!… é sua!… E depois aquela vozeria que se elevára, demoradamente nos ares: gôôôôl! Gôôôôl! E em triunfo, ‘os onze’, saírem carregados do campo, levando para o São Geraldo o cetro de Campeão Municipal do Centenário (A Voz da Raça, 28/04/1934, p. 4).

Com a conquista do título, o “alvinegro” da Barra Funda tornou-se mais conhecido em São Paulo, especialmente no meio negro, legitimando-se como o principal time de futebol do gênero. De acordo com o Progresso, não foi a partir daquele instante que o São Geraldo compreendeu seu papel no mundo esportivo. De longa data os jogadores vinham “apurando a sua performance”. E “merecidamente levantaram o título de campeão do Centenário”, feito que souberam guardar com “usura”.

Afinal, colocou a agremiação na “dianteira de suas congêneres”. Instrumentalizando um discurso racial, o jornal da imprensa negra frisava que a “Associação Atlética São Geraldo é uma das agremiações de homens pretos que, no esporte, tem sabido não só na capital, como em todo o Estado, honrar sobremaneira o nome do negro brasileiro” (Progresso, 26/09/1929, p. 7).

Por essa perspectiva, o “alvinegro” da Barra Funda representava, antes, um símbolo da raça. Sua conquista da “taça” do Centenário foi, realmente, vista pelos afro-paulistas como uma grande proeza, que os enchia de orgulho racial, daí ter sido lembrada e relembrada diversas vezes pelos seus órgãos de comunicação.

Em junho de 1928, o Progresso noticiava que o “conhecido campeão do Centenário” destacava-se na “vanguarda dos clubes de sua categoria. Em cada luta em que se empenha aquela associação, numerosa é a assistência, que vai levar-lhe o apoio de sua torcida” (Progresso, 23/06/1928, p. 5). Cerca de um ano depois, o periódico voltava a se reportar aos seus leitores: “Na história das festas, com que se comemorou, esportivamente, os 100 anos de nossa emancipação política, o clube que bem representa os pretos da capital e do Estado de S. Paulo, ocupa capítulo à parte. De um modo que nos honra sobremaneira, o S. Geraldo conquistou o disputado título de Campeão do Centenário. Deus, parece, que escolheu a camisa alvinegra, para dar-lhes essa honrosa designação, evidenciando, deste modo, o quanto a nós, pretos, o Brasil deve a sua Independência” (Progresso, 28/07/1929, p. 5).

Para muitos afro-paulistas, o triunfo do São Geraldo em 1922 assumia um significado que ia além do desportivo. Servia para conferir centralidade e visibilidade ao negro, positivando a sua imagem pública e lhe possibilitando atestar o seu valor não somente para a afirmação do futebol, mas também do Brasil. Denotando um sentido cívico-político, o esporte bretão era, neste caso, apropriado para celebrar a “raça” e a “nação”, combinadamente.

Além de disputar o campeonato da APEA, o São Geraldo costumava jogar contra os clubes dos “homens de cor”. Os contatos entre os sujeitos do chamado meio negro eram proativos e constantes. Bastava a existência no bairro de um time de futebol para que a interação entre eles se desenvolvesse, em diversas latitudes.

Um dos grandes rivais do São Geraldo localizava-se justamente no mesmo bairro. Era o time de futebol do Grêmio Barra Funda, com o qual disputou partidas memoráveis (Silva, 1998). Em abril de 1926, o Grêmio Recreativo Nem que Chova abriu as inscrições de um “festival esportivo”, planejando reunir dez times de futebol do meio negro no campo do Paulista de Aniagens, situado na Rua Glicério. Como premiação, previa-se distribuir “duas ricas taças” (O Clarim, 25/04/1926, p. 4).

O “festival” ocorreu no dia 9 de maio daquele ano e, ao que parece, contou com a participação do São Geraldo (O Clarim, 20/06/1926, p. 3). Já no ano de 1932, a “pujante esquadra do São Geraldo suspendeu a linda Taça Clarim d’Alvorada, troféu máximo de campeão […] entre as agremiações esportivas da raça negra, que militam na capital” (O Clarim d’Alvorada, 31/01/1932, p. 3). Os intercâmbios do “alvinegro” da Barra Funda também ocorreram com os clubes do interior paulista. Em agosto de 1929, sua equipe viajou até a cidade de Campinas, para enfrentar a Ponte Preta.

O prélio, ainda que amistoso, se viu cercado de expectativas. “Perante grande assistência”, noticiou o Progresso, “foi disputada no dia 11 do corrente, em Campinas, uma partida amistosa de futebol entre as turmas da A. A. São Geraldo e a respectiva da A.A. Ponte Preta”.

A partida teria transcorrido muito movimentada e terminou com a vitória da Ponte Preta, pela contagem de 4 x 2, “sendo que o São Geraldo teve um ponto legítimo anulado, e uma pena máxima, que foi chutada fora. O S. Geraldo foi bastante prejudicado pelo juiz” (Progresso, 31/08/1929, p. 5).

Por vezes, o “alvinegro” da Barra Funda enfrentou adversários de outros estados, principalmente do Rio de Janeiro, em torneios e jogos amistosos (Silva, 1998).  Em 1925, ocorreu uma crise na organização do futebol paulista, o que levou o Clube Atlético Paulistano a abandonar a APEA e decidir criar a Liga de Amadores de Futebol (LAF). Seu gesto foi acompanhado imediatamente pela Associação Atlética das Palmeiras e pelo Sport Club Germânia. A nova associação nasceu com o propósito de “depurar” o futebol e incrementar a prática do esporte sobre as bases do “mais restrito amadorismo” (Rosenfeld, 1993).

Tanto a APEA quanto a LAF reivindicavam para si o direito de representar ofi cialmente o futebol do Estado de São Paulo. Neste cenário, o São Geraldo aderiu à nova associação, disputando o campeonato da divisão “intermediária”. Convém lembrar que, nessa época, não havia lei de acesso. Os nove times considerados grandes (Club Atlético Paulistano, Sport Club Germânia, Sport Club Corinthians, Associação Atlética das Palmeiras, Britânia Atlético Clube, Clube Atlético Santista, Antártica Futebol Clube, Clube Atlético Independência e Paulista Futebol Clube), que compunham a divisão mais importante da LAF, jogavam entre si e não corriam o risco de rebaixamento.

Já o São Geraldo jogava contra os clubes menores, muitos dos quais egressos do futebol de várzea. E mesmo que aí se destacasse, não havia a perspectiva de ascender à divisão principal (Silva, 2013). “Grandes são as vitórias do São Geraldo, que cioso pelo seu passado”, ressaltou o Progresso, “tem se empenhado em pugnas sérias, valendo-lhe lugar invejável na LAF. Na última luta em que se empenhou com o São Paulo Railway, levou de vencida o seu valente antagonista” (Progresso, 07/09/1928, p. 5).

A imprensa negra costumava acompanhar o desempenho do São Geraldo no campeonato da LAF e não perdia a oportunidade de repercutir e vibrar com os triunfos do “campeão do Centenário” (Progresso, 15/11/1928, p. 2). Quando, em 1928, este disputou o último jogo da divisão “intermediária” da LAF, no qual enfrentou os quadros principais do União Fluminense F.C., a imprensa negra voltou a pautá-lo.

O jogo era esperado com “grande interesse, pois sérios rivais e bem colocados na tabela do campeonato iam pela segunda vez no ano medir forças”. Ao Fluminense bastava um empate e ao São Geraldo uma vitória para ficar empatado com o rival na primeira colocação. Muitos “torcedores da forte falange negra estiveram presentes” no evento, no entanto, os “azares da sorte” impediram que eles saíssem de lá “jubilosos”, afinal, o “alvinegro” da Barra Funda se viu derrotado.

“Foi uma pena”, assinalou o Progresso, mas nada de arrefecer os ânimos. “O campeão do Centenário é digno, ainda, pelos esforços de seus componentes daquele título. […] O São Geraldo, estamos convictos, não se desanimará por isso. Apurará ainda mais o seu conjunto, e depois… mãos à obra, isto é, firme na liça, em guarda no campo. Confiante no destino” (Progresso, 13/01/1929, p. 6).

Se no campeonato de 1928 o “alvinegro” da Barra Funda se viu descambado pelos “azares da sorte”, no do ano seguinte a situação se alterou. Segundo O Clarim d’Alvorada, o São Geraldo fechou a competição de 1929 de “um modo brilhante e digno de todos os encômios”. Basta dizer que, no decorrer do ano, seu “quadro” não sentiu o gosto da derrota; os “jogadores não sofreram a menor pena ou censura, em se tratando de disciplina.

E isto, para nós, é motivo de júbilo, pois o S. Geraldo é uma associação essencialmente de nossa classe”, afirmou o jornal da imprensa negra. O rendimento da equipe em campo teria surpreendido a todos. Durante todos os jogos, “apenas uma meta vazou o gol São Geraldense”; no mais, “tudo foi levado de vencida, portanto, esse campeonato foi um ano de orgulho para os esportistas negros desta capital, e a diretoria que conduziu o invicto S. Geraldo, no ano findo, está de parabéns, pela conquista deste alto troféu que irá enriquecer a sede deste nosso acatado grêmio esportivo”, finalizou a reportagem d’O Clarim d’Alvorada (O Clarim d’Alvorada, 25/01/1930, p. 2).

Aquela foi a última vez que o “alvinegro” da Barra Funda disputou o campeonato da LAF, a entidade que, desde a sua criação, mostrava-se favorável à permanência do amadorismo. Tudo levava a crer que a LAF iria substituir a APEA como legítima representante do futebol de São Paulo, mas não foi isso que ocorreu. A despeito de seu dinamismo na fase inicial, a entidade dissidente não conseguiu se consolidar no meio futebolístico.

Lentamente, os times foram abandonando-a e regressando à APEA. Foi o caso do Sport Club Corinthians, que ajudou a erguê-la em 1925, e retornou à APEA em 1927, tendo nela participado de apenas um campeonato. Ao todo, a LAF organizou três campeonatos paulistas, extinguindo-se em 1929.

O insucesso da entidade deveu-se basicamente à sua insistência em manter o futebol amador – condição na qual os jogadores ficavam desprovidos de salário, vínculo formal e não conseguiam viver exclusivamente do futebol, tendo que exercer outras ocupações para garantir o seu sustento –, numa época em que os clubes cada vez mais se profissionalizavam.

Enquanto isso, a APEA, que na teoria preconizava o amadorismo, na prática deixava que clubes e jogadores experimentassem o profissionalismo. Waldenyr Caldas argumenta que poucos jogadores queriam continuar nos times da LAF, uma vez que só ganhavam o material de jogo (calção, camisa, meias, toucas e chuteira) para entrar em campo, ao passo que, nos times da APEA, eles poderiam receber um salário paralelo à sua eventual atividade profissional fora do futebol.

Não tardou para que os melhores jogadores da entidade dissidente começassem a se transferir para as equipes da APEA. Os que lá permaneceram, com raras exceções, “não desejavam mesmo se profissionalizar como futebolistas. Desse modo, a LAF não poderia mesmo ter vida longa”. Em São Paulo, mais do que em qualquer outro lugar do país, o profissionalismo no futebol “avançava de forma irreversível” (Caldas, 1990, p. 129).

Foi neste contexto que o São Geraldo elegeu uma nova diretoria e voltou a se afiliar à APEA, participando de suas competições. Em 1933, a revista Evolução – cujo subtítulo era bem sugestivo: “revista dos homens pretos de São Paulo” – reportava-se ao passado da “dedicada e sempre estimada associação” da Barra Funda, um passado que consistia numa “página cheia de glórias para o engrandecimento do progresso da nossa raça no esporte predileto do momento, o futebol.

Desta Associação têm saído grandes astros”. Se o concurso de todos os elementos negros fosse uma realidade, “ela seria na atualidade uma grande demonstração de força da nossa raça. Porém, os seus dirigentes não se cansam de lutar. Esta sociedade nossa está filiada à APEA, fazendo parte da sua 2ª. divisão” (Evolução: Revista dos Homens Pretos de São Paulo, 13/05/1933, p. 14).

Como se percebe, o São Geraldo continuava sendo celebrado pelos porta-vozes da “comunidade negra”. Mais do que um mero time de futebol, ele era visto como uma referência cívica, um patrimônio-símbolo do aperfeiçoamento da raça.

Para além de um passado cheio de “glórias”, seus êxitos remeteriam às potencialidades, ao poder de realização e à capacidade de superação do negro na sociedade brasileira. Mas, naquela altura, o clube da Barra Funda já não era o mesmo.

Pouco a pouco entrou em crise, enfrentou tensões internas e se desarticulou coletivamente. Sem resultados expressivos dentro de campo, restava viver de um discurso saudosista. Não é possível assegurar, ainda, quando o time encerrou as suas atividades, mas parece que foi na primeira metade da década de 1940.

Também não é possível asseverar as razões internas que levaram a isso. Quanto às externas, tudo indica que o desmonte do São Geraldo esteve relacionado ao novo contexto social e cultural. Com a consolidação do futebol como esporte de massa e sua definitiva profissionalização, o que implicou um aumento na competitividade entre os grandes clubes, perderam terreno as linhas de cor e de classe social que imperavam no meio (Levine, 1980; Evolução: Revista dos Homens Pretos de São Paulo, 13/05/1933, p. 8).

Contribuiu para esse processo o crescente descrédito nas ideias do racismo científico e a ressignificação, para não dizer positivação, do papel da mestiçagem no imaginário nacional (Borges, 1993; Schwarcz, 1993; Ventura, 2000). Talvez mais importante que a condição de “preto”, “mulato” ou pobre de cada jogador seria a vitória do time.

Conforme revelou A Voz da Raça em julho de 1933, “os principais clubes de futebol aos poucos iam reformando seus estatutos e entre cláusulas abolidas figurava sempre a que proibia a entrada de homens de cor”. Para o veículo de comunicação “oficial da Frente Negra Brasileira”, o jogador símbolo do “ingresso do negro nos altos cenários” do futebol foi Mateus Marcondes.

O “másculo” atleta do Clube Espéria teria sido a última “figura a aparecer vitoriosamente em nossos esportes, vencendo e convencendo aos paredros do futebol bandeirante […]” (A Voz da Raça, 08/07/1933, p. 4).

Muitos clubes da primeira divisão do futebol paulista passaram a “recrutar” jogadores negros na década de 1930. Isto não significa que tenham cessado as denúncias de que tais jogadores, embora elevassem o nome das agremiações desportivas, eram aceitos apenas como atletas e não como sócios (O Clarim d’Alvorada, 26/07/1931, p. 3).

Seja como for, emergiu um fenômeno novo: alguns dos melhores jogadores colored migraram para os grandes clubes (Andrews, 1998, p. 222). Bianco, o famoso “gorrinho encarnado” do Sul-América, transferiu-se para a Associação Atlética das Palmeiras (A Voz da Raça, 08/07/1933, p. 4). Talvez o caso mais emblemático tenha sido Petronilho de Brito, um típico jogador da várzea paulistana que, na concepção de Thomaz Mazzoni, trouxe pioneiramente para o “futebol dos grandes clubes o verdadeiro futebol da raça negra” (Mazzoni, 1968, p. 159).

Do próprio São Geraldo saíram “grandes astros” (Evolução: Revista dos Homens Pretos de São Paulo, 13/05/1933, p. 14), alguns dos quais teriam ido parar no Sport Club Corinthians, pelo menos é o que Seu Zezindo da Casa Verde, um ex-jogador da equipe, afirma: Na Barra Funda jogava aqui no São Geraldo.

Negro não passava [para a primeira divisão do campeonato]. Então nóis desafiêmo tudo quanto era time de São Paulo. Tudo, Paulistano, nós desafiava todo mundo. Ninguém queria jogá com nóis. Sabe quem foi que um dia descobriu o São Geraldo? O Corínthians, começou a passá a mão nos negro devagarinho, tirô um, tirô outro, tirou um, tirou outro e destruiu o São Geraldo. Mas o São Geraldo era prá sê um time de primeira categoria. No, no campeonato era…

Os colored que permaneceram em seus times de origem, com raras exceções, não tinham a intenção de se profissionalizar como jogador de futebol. Assim, os times dos “homens de cor” se viram sem seus “craques”, passaram a enfrentar dificuldades para se manter e, de certo modo, perderam parte da coesão e do sentido de sua existência.

Prosseguiram atuando no futebol amador de várzea, sem, contudo, perspectivas de vida longa. No que concerne ao São Geraldo, continuou a ser evocado no meio negro como o campeão do Centenário. Dada a importância do acontecimento, devia ser celebrado, rememorado e transmitido de geração para geração, para não cair no esquecimento.

Em 1948, ao recordar os “maiores feitos do futebol brasileiro”, a folha Mundo Esportivo mencionou o título do São Geraldo de campeão do Centenário da “Divisão Municipal” (Mundo Esportivo, 16/01/1948, p. 14). A esse respeito, O Clarim d’Alvorada já tinha sido bem incisivo em sua edição de 26 de julho de 1931: “o São Geraldo é um clube que honra a coletividade negra no futebol paulista” (O Clarim d’Alvorada, 26/07/1931, p. 3).

Eis uma opinião compartilhada por Dionísio Barbosa, que, em depoimento prestado ao Museu da Imagem e do Som em 1976, referiu-se às supostas virtudes do “alvinegro” da Barra Funda.

Para muitas “pessoas de cor”, o São Geraldo era uma fonte de orgulho racial. Na prática desportiva, constituía uma espécie de sismógrafo do quanto o negro era perseverante, dotado de disciplina e qualidades físicas, aliadas à inteligência e competência para alcançar os pináculos da vitória e se impor perante os desafios da vida (e da nação), colocando em xeque a ideologia de sua inferioridade racial.

 

PS: O título do Torneio Eliminatório Paulista de 1923, está disponível em nosso Blog no seguinte Link: https://historiadofutebol.com/blog/?p=46969

 

FONTES: Progresso (23/06/1928, p. 5) – A Voz da Raça (25/03/1933, p. 2) – Correio de São Paulo (30/04/1941, p. 9; 08/06/1941, p. 18; 03/07/1941, p. 11; 17/07/1941, p. 10; 24/07/1941, p. 11; 10/08/1941, p. 20; 20/08/1941, p. 9). – Folha Mundo Esportivo – Livro “Os Esquecidos – Arquivos do Futebol Paulista, da Editora Datatoro, de autoria de Rodolfo Kussarev – O “campeão do Centenário”: raça e nação no futebol paulista, de Petrônio Domingues

Associação Athletica Estrela de Ouro – São Paulo (SP): Fundado em 1903

A Associação Athletica Estrela de Ouro foi uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). A equipe anil negra foi Fundada no dia 1º de Setembro de 1903. A sua Sede ficava no Belenzinho e depois no Braz. Na esfera futebolística o Estrela de Ouro participou do Campeonato Municipal (1923 e 1925); Divisão Principal (1924 e 1929) e Campeonato Paulista da Segunda Divisão (1928), todas as competições citadas foram organizadas pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA).

 Estrela de Ouro Campeão do Campeonato Municipal de 1925

No ano de 1925 com o futebol ainda longe de chegar a profissionalização, engatinhando no quesito organizacional criava-se campeonatos como a Primeira e Segunda Divisões, Divisão Municipal e Campeonato do Interior.
Série A

Associação Atlética Cambuci – São Paulo/SP
Associação Atlética Guanabara – São Paulo/SP
Brasil Esporte Clube – São Paulo/SP
Juta Belém Esporte Clube – São Paulo/SP
Santo Amaro Futebol Clube – São Paulo/SP
São Paulo Railway Atlético Clube – São Paulo/SP
Touring Futebol Clube – São Paulo/SP

Série B

20 de Setembro Esportivo – São Paulo/SP
Associação Atlética Liberdade – São Paulo/SP
Éden Liberdade Futebol Clube – São Paulo/SP
Esporte Clube Progresso – São Paulo/SP
Territorial Paulista Clube – São Paulo/SP
Voluntários da Pátria Futebol Clube – São Paulo/SP

Série C

Associação Atlética Colombo – São Paulo/SP
Associação Atlética Estrela de Ouro – São Paulo/SP
Associação Atlética Ordem e Progresso – São Paulo/SP
Estrela da Saúde Futebol Clube – São Paulo/SP
Lusitano Futebol Clube – São Paulo/SP
São Caetano Esporte Clube – São Caetano do Sul/SP
São Paulo Alpargartas – São Paulo/SP

Série D

Associação Atlética Abílio Soares – São Paulo/SP
Associação Atlética Helvétia – São Paulo/SP
Associação Atlética Paulistano – São Paulo/SP
Roma Futebol Clube – São Paulo/SP
Sport Clube Atlético Concórdia – São Paulo/SP

FASE FINAL 

31.01.1926 
ESTRELA DE OURO 2 x 1 SANTO AMARO
PROGRESSO 3 x 3 CONCÓRDIA

 
PROGRESSO 2 x 2 SANTO AMARO
ESTRELA DE OURO 4 x 0 CONCÓRDIA

 
SANTO AMARO WO contra CONCÓRDIA
PROGRESSO 2 x 1 ESTRELA DE OURO

FINAL 
 
ESTRELA DE OURO 4 x 0 PROGRESSO

CAMPEà– ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ESTRELA DE OURO (SÃO PAULO)

 

FONTES: Jornal A Gazeta – Imparato (edição de 1930) – site do Nacional A.C. – Jornal A Tribuna de Santos / SP e Folha da Noite / SP – Livro “Os Esquecidos – Arquivos do Futebol Paulista, da Editora Datatoro, de autoria de Rodolfo Kussarev

Campeonato Pernambucano 1960 – Fichas Técnicas

Primeiro Turno
 
01/05/60
Asas 1×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ não informado
Gol: Caparelli.
Asas: Duca, Vadinho e Nildo; Cunha, Milton e Josias; Edinho, Baixa, Caparelli e Clóvis.
Íbis: Gildo, Zildo e Marciano; Bau, Duarte e Jair; Zezito, Cabinho, Paraíba, Ivaldir e Ivaldo.
Obs.: O Asas jogou com apenas dez jogadores. O ponteiro Dapixe não atuou.
 
04/05/60
Santa Cruz 6×3 Ferroviário (RE)
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: Cr$ 34 900,00
Gols: Pitôco, Baiaco, Caboclo, Hamilton (2), Gildo II (2), Chico (pênalti), Jorginho.
Santa Cruz: Zé Maria, Gerôldo e Nagel; Biu, Clóvis e Roberto; Gildo II, Caboclo, Hamilton, Moacir e Jorginho.
Ferroviário: Marcelo (Renato), Zezinho e Plinio; Baiaco, Paulo e Bibiu; Neco, Vado, Pitôco, Lascinho e Chico.
 
08/05/60
Náutico 8×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: Cr$ 98 950,00
Gols: Vasconcelos (2), Tião, Geraldo, Aguinaldo (3), Zildo (contra).
Expulsão: Paraiba
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Geraldo, Givaldo e Hélmiton; Tião, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Elias.
Íbis: Itamar (Gildo), Zildo e Marciano; Bau, Alcione e Duarte; Zezito, Cabinho, Paraiba, Vantu e Livinho.
 
11/05/60
Santa Cruz 2×1 Asas
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: Cr$ 300.000,00
Gols: Hamilton, Caboclo e Baixa.
Santa Cruz: Zé Maria, Gerôldo e Nagel; Genaro, Roberto e Dodô; Gildo II, Caboclo, Hamilton (Zé de Melo), Biu e Jorginho.
Asas: Duca, Vadinho e Nido; Cunha, Nilton e Josias; Baixa, Caparelli, Gilberto, Clóvis e Assunção.
 
15/05/60
 Sport Recife 6×2 Ferroviário (RE)
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: Cr$ 430.300,00
Gols: Bittencourt (4), Lascinho, Neco, Ramos (2).
Sport Recife: Cazuza, Alemão e Tomires; Marques, Bria e Dedé; Ramos, Traçaia, Djalma, Bittencourt e Elcy.
Ferroviário: Renato, Plinio e Amâncio; Paulo, Baiaco e Santos; Neco, Vado, Pitôco, Lascinho e Chico.

18/05/60

Sport Recife 8×1 Íbis
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: Cr$ 39.280,00
Gols: Djalma (5, um de pênalti), Bittencourt, Zé Maria, Elcy, Hugo.
Sport Recife: Cazuza, Alemão e Sinval; Zé Maria, Tomires e Bria; Ramos, Traçaia, Djalma, Bittencourt e Elcy.
Íbis: Moisés (Zanoni), Zildo e Marciano; Beto, Ferreira e Doda (Caroá); Zezito, Hugo, Paraiba, Vantu e Amaro Pipa.

22/05/60

Náutico 3×0 Santa Cruz
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 686.070,00
Gols: Fernando (2) e Vasconcelos.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Geraldo, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Santa Cruz: Zé Maria, Gerôldo e Nenzinho; Biu, Clóvis e Dodô; Gildo II, Caboclo, Hamilton, Moacir e Jorginho.

26/05/60

 Ferroviário (RE) 4×2 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ não informada
Gols: Lascinho, Baiaco, Vantú, Neco, Jarbas e Chico.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zezinho; Bibiu, Amâncio e Paulo; Vado, Lascinho, Baiaco, Neco e Chico.
Íbis: Zanoni, Duarte e Marciano; Marcos, Caroá e Deda; Zezito, Hugo, Jarbas, Vantu e Amaro Pipa.

29/05/60

 Sport Recife 3×1 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 76.555,00
Gols: Josias (pênalti), Ramos (2) e Nido.
Sport Recife: Cazuza, Alemão e Tomires; Zé Maria, Dedé e Bria; Ramos, Traçaia, Djalma, Bé e Elcy.
Asas: Duca, Vadinho e Nido; Cunha, Nilton e Josias; Baixa, Caparelli, Gilberto, Clóvis e Cunha II.
 
01/06/60         
 
Náutico 5×1 Asas
Local: Aflitos
Juiz: José Teixeira
Renda: R$ 71.590,00
Gols: Agnaldo (2), Carlos Saz (2) Geraldo, Bochudo.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Carlos Saz, Givaldo e Cícero; Geraldo, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Asas: Duca, Vadinho e Nido; Cunha, Nilton e Josias; Caparelli, Gilberto, Bochudo, Clóvis e Baixa.
 
04/06/60         
Santa Cruz 5×3 Sport Recife
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 791.000,00
Gols: Zé de Melo (2), Lua, Gildo, Hamilton, Djalma (2) e Traçaia.
Santa Cruz: Brito, Gerôldo e Nagel; Biu, Nenzinho e Dodô; Gildo II, Zé de Melo, Lua, Hamilton e Jorginho.
Sport Recife: Dick, Alemão e Tomires; Zé Maria, Gilson e Bria; Traçaia, Bé, Ramos, Bittencourt e Elcy.
 
08/06/60         
 
Náutico 7×1 Ferroviário (RE)
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 58.930,00
Gols: Tião (4), Fernando, Afonsinho, Agnaldo e Zeca.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Tião, Geraldo, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Amâncio, Paulo e Bibiu; Vado, Lascinho, Baixa. Neco e Chico.
 
12/06/60         
 
Santa Cruz 5×1 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 50.225,00
Gols: Jorginho, Lua (3), Jorginho (2) e Paraiba.
Santa Cruz: Agostinho, Gerôldo e Nagel; Genaro, Nenzinho e Roberto; Gildo II, Caboclo, Lua, Hamilton e Jorginho.
Íbis: Augusto, Zildo e Marciano; Waldemir, Duarte e Célio; Doda, Paraiba, Jarbas, Vantu e Ivaldo.
 
16/06/60         
 
Ferroviário (RE) 2×0 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: José Teixeira
Renda: R$ 8.335,00
Gols: Edmilson e Baiaco.
Expulsão: Edmilson, Baixa, Nido.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Amâncio, Paulo e Bibiu; Vado, Lascinho, Baiaco, Neco e Edmilson.
Asas: Duca, Vadinho e Nido; Cunha, Milton e Josias; Caparelli, Gilberto, Bochudo, Clóvis e Baixa.
 
19/06/60         
 
Sport Recife 2×2 Náutico
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 620.905,00
Gols: Djalma (pênalti), Afonsinho (pênalti), Elcy, Geraldo.
Expulsão: Mourão e Carlos Saz.
Sport Recife: Manga, Tomires e Sinval; Zé Maria, Goiano e Mourão; Ramos, Bé, Djalma, Bittencourt e Elcy.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Geraldo, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
 
26/06/60         
 
Íbis 4×0 Asas
Local: Aflitos
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: R$ 3.950,00
Gols: Beco, Jarbas, Paraíba e Zezito.
Expulsão: Gilberto.
Íbis: Augusto, Caroá e Duarte; Moreno, Waldômes e Célio; Zezito, Beco, Paraíba, Vantu e Jarbas.
Asas: Duca, Sarrafo e Vadinho; Cunha, Milton e Josias; Clóvis, Baixa, Gilberto, Bochudo e Cunha II.
 
29/06/60         
 
Santa Cruz 3×2 Ferroviário (RE)
Local: Aflitos
Juiz: Waldemir Wanderley
Renda: R$ 58.200,00
Gols: Zé de Melo (2), Lua, Neco e Zeca (pênalti).
Santa Cruz: Brito, Gerôldo e Nagel; Nilsinho, Nenzinho e Roberto; Gildo II, Zé de Melo, Lua, Hamilton e Jorginho.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Amâncio, Paulo e Bibiu; Vado, Lascinho, Baiaco, Neco e Edmilson.
 
03/07/60         
 
Náutico 3×1 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 70.320,00
Gols: Vasconcelos, Paraíba, Waldemar (contra) e Tião.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Geraldo, Givaldo e Cícero; Tião, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Íbis: Jagunço, Caroá e Waldemir; Moreno, Duarte e Célio; Zezito, Beco, Paraíba, Vantu e Jarbas.
 
06/07/60         
 
Santa Cruz 6×0 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 47.130,00
Gols: Lua (4), Nilsinho e Zé de Melo (pênalti).
Santa Cruz: Brito, Gerôldo e Nagel; Nilsinho, Nenzinho e Roberto; Gildo II, Zé de Melo, Lua, Hamilton e Mainha.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Vadinho, Milton e Zito; Clóvis, Baixa, Bochudo, Osmar e Assunção.
 
10/07/60         
 
Sport Recife 2×0 Ferroviário (RE)
Local: Aflitos
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 75.095,00
Gols: Bria e Elcy.
Sport Recife: Manga, Bria e Gilson; Zé Maria, Tomires e Dedé; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bittencourt e Elcy.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Amâncio, Paulo e Bibiu; Vado, Baiaco, Edmilson, Neco e Chico.
 
13/07/60         
 
Sport Recife 4×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 30.580,00
Gols: Traçaia, Bé (2), Djalma (pênalti)
Sport Recife: Manga, Bria e Tomires; Zé Maria, Goiano e Índio; Traçaia, Bé, Osvaldo, Bittencourt e Djalma.
Íbis: Jagunço, Caroá e Duarte; Moreno, Waldemir e Cicero; Zezito, Waldômes, Paraíba, Vantu e Jarbas.
 
17/07/60         
 
Náutico 3×2 Santa Cruz
Local: Aflitos
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 805.455,00
Gols: Lua, Vasconcelos, Geraldo, Afonsinho e Gildo.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Geraldo, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Santa Cruz: Ari Jório, Gerôldo e Nagel; Nilsinho, Nenzinho e Dodô; Gildo II, Zé de Melo, Lua, Hamilton e Mainha.
 
25/07/60         
 
Sport Recife 9×0 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 14.430,00
Gols: Zé Maria, Osmar (contra), Traçaia (2), Bé (2), Djalma (2) e Bittencourt.
Expulsão: Baixa e Osmar
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Zé Maria, Goiano e Tomires; Traçaia, Bé, Djalma, Bittencourt e Elcy.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Clóvis, Cassemiro e Vavá; Baixa, Gilberto, Vadinho, Osmar e Bochudo.
 
27/07/60         
 
Náutico 9×1 Asas
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 43.380,00
Gols: Agnaldo (5), Vasconcelos (2), Geraldo, Nancildo e Bochudo.
Expulsão: Nildo.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Givaldo; Carlos Saz, Daltro e Hélmiton; Geraldo, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Asas: Duca, Vadinho e Nildo; Cunha, Cassemiro e Cabral; Caparelli, Gilberto, Bochudo, Clóvis e Baixa.
 
31/07/60         
 
Sport Recife 4×0 Santa Cruz
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 507.125,00
Gols: Djalma (4, um de pênalti).
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Zé Maria, Goiano e Tomires; Traçaia, Bé, Djalma, Bittencourt e Elcy.
Santa Cruz: Ari Jorio, Gerôldo e Nagel; Nilsinho, Nenzinho e Dodô; Gildo II, Zé de Melo, Lua, Hamilton e Mainha.
 
03/08/60         
 
Náutico 3×3 Ferroviário (RE)
Local: Aflitos
Juiz: José Teixeira
Renda: R$ 85.650,00
Gols: Zeca (contra), Agnaldo, Vasconcelos (2), Baiaco, Zeca II (pênalti).
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zeca; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Geraldo, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Amâncio, Paulo e Claudinho; Chico, Baiaco, Lascinho, Neco e Edmilson.
 
07/08/60         
 
Santa Cruz 5×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 53.095,00
Gols: Lua (3) e Mainha (2).
Santa Cruz: Ari Jorio, Gerôldo e Nagel; Biu, Nenzinho e Roberto; Gildo II, Caboclo, Lua, Nilsinho e Mainha.
Íbis: Jagunço, Caroá e Waldômes; Moreno, Duarte e Célio; Zezito, Waldemir, Hugo, Ivaldir e Jarbas.
 
10/08/60         
 
Asas 1×1 Ferroviário (RE)
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 3.200,00
Gols: Gilberto e Baiaco.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Vadinho, Cassemiro e Vavá; Caparelli, Gilberto, Bochudo, Osmar e Cunha II.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Paulo; Pitôco, Neco, Baiaco, Lascinho e Chico.
 
14/08/60         
 
Náutico 2×2 Sport Recife
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 705.005,00
Gols: Osvaldo, Bittencourt, Geraldo e Afonsinho.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Bertolo, Givaldo e Hélmiton; Tião, Geraldo, Vasconcelos, Afonsinho e Fernando.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Zé Maria, Goiano e Tomires; Traçaia, Osvaldo, Djalma, Bittencourt e Elcy.
Obs.: O jogo Íbis x Ferroviário não foi realizado
 
Segundo Turno
 
21/08/60         
 
Ferroviário (RE) 1×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock.
Renda: R$ 186.330,00
Gol: Edmilson.
Expulsão: Lascinho.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Paulo; Chico, Baiaco, Lascinho, Gerson e Edmilson.
Íbis: Jagunço, Zildo e Caroá; Moreno, Duarte e Baú; Doda, Waldemir, Waldômes, Ivaldo e Jarbas.
 
24/08/60         
 
Sport Recife 9×0 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 23.320,00
Gols: Bittencourt (3), Djalma (3, um de pênalti), Elcy, Osvaldo e Traçaia.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Zé Maria, Tomires e Mourão; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bittencourt e Elcy.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Cassemiro, Nilton e Nido; Zé de Lima, Gilberto, Bochudo, Osmar e Montenegro.
 
28/08/60
 
Santa Cruz 3×0 Ferroviário (RE)
Local: Aflitos
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 90.060,00
Gols: Hamilton (2) e Lua.
Santa Cruz: Agostinho, Gaspar e Nagel; Biu, Múcio e Roberto; Gildo II, Hamilton, Lua, Nilsinho e Mainha.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Paulo; Milton, Pitôco, Baiaco, Gerson e Edmilson.
 
31/08/60
 
Sport Recife 7×0 Íbis
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 31.220,00
Gols: Djalma (5, três de pênalti), Bittencourt e Osvaldo.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Michel, Tomires e Mourão; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bittencourt e Elcy.
Íbis: Jagunço, Caroá e Waldômes; Moreno, Duarte e Baú; Zezinho, Ivaldir, Jarbas, Vantu e Amaro Pipa.
 
04/09/60
 
Náutico 1×0 Ferroviário (RE)
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 91.015,00
Gol: Agnaldo.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Tião, Geraldo, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Paulo; Chico, Baiaco, Milton, Lascinho e Edmilson.
 
07/09/60
 
Santa Cruz 3×0 Asas
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 65.045,00
Gols: Mainha (pênalti), Hamilton e Lua.
Santa Cruz: Agostinho, Gaspar e Nagel; Biu, Múcio e Roberto; Gildo II, Hamilton, Lua, Nilsinho e Mainha.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Chico, Cassemiro e Vavá; Cunha, Clécio, Bochudo, Aldemir e Dapixe.
 
11/09/60
 
Sport Recife 1×1 Náutico
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 440.585,00
Gols: Gilson e Geraldo.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Gilson, Tomires e Mourão; Traçaia, Bé, Djalma, Bittencourt e Elcy.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Zequinha; Paulinho, Givaldo e Hélmiton; Bertolo, Geraldo, Vasconcelos, Afonsinho e Fernando.
 
14/09/60
 
Ferroviário (RE) 4×0 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 1.940,00
Gols: Baiaco, Chico, Zeca (pênalti) e Lascinho.
Expulsão: Azevedo.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bibiu; Vado, Pitôco, Lascinho, Baiaco e Chico.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Clécio, Cassemiro e Chico; Weider, Muribeca, Bochudo, Edinho e Cunha II.
 
18/09/60
 
Santa Cruz 7×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 84.080,00
Gols: Lua (4) e Hamilton (3).
Santa Cruz: Agostinho, Roberto e Nagel; Múcio, Lado e Nenzinho; Gildo II, Hamilton, Lua, Nilsinho e Mainha.
Íbis: Jagunço, Zildo e Caroá; Moreno, Waldemir e Célio; Júlio, Vantu, Zezito, Baú e Amaro Pipa.
 
21/09/60
 
Náutico 4×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 34.215,00
Gols: Geraldo (2), Vasconcelos e Bertolo.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Givaldo; Paulinho, Gilberto e Hélmiton; Vasconcelos, Bertolo, Geraldo, Wilson e Fernando.
Íbis: Jagunço, Zildo e Caroá; Moreno, Waldemir e Célio; Júlio, Vantu, Zezito, Baú e Amaro Pipa.
 
25/09/60
 
Sport Recife 2×0 Santa Cruz
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 662.215,00
Gols: Djalma (pênalti) e Elcy.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Gilson, Tomires e Mourão; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bittencourt e Elcy.
Santa Cruz: Agostinho, Gerôldo e Nagel; Múcio, Lado e Nenzinho; Gildo II, Hamilton, Lua, Biu e Mainha.
 
28/09/60
Náutico 2×0 Asas
Local: Aflitos
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 50.770,00
Gols: Afonsinho (pênalti) e Agnaldo.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Capolillo; Paulinho, Givaldo e Gilberto; Elias, Geraldo, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Caparelli, Cassemiro e Vavá; Weider, Muribeca, Bochudo, Chico e Caetano.
 
02/10/60
 
Sport Recife 5×0 Ferroviário (RE)
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 75.085,00
Gols: Nilson Adrião, Traçaia, Osvaldo, Bé e Gilson.
Expulsão: Osvaldo.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Gilson, Goiano e Mourão; Traçaia, Bé, Osvaldo, Bittencourt e Nilson Adrião.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zeca; Claudinho, Amâncio e Bibiu; Vado, Baiaco, Lascinho, Gerson e Chico.
 
05/10/60
 
Asas 4×0 Íbis
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 1.570,00
Gols: Weider, Josias (2 de pênalti), Caetano.
Expulsão: Jagunço
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Caparelli, Cassemiro e Josias; Weider, Muribeca, Caetano, Clécio e Cunha II.
Íbis: Jagunço (Ivaldir), Caroá e Waldemir; Waldômes, Nego e Baú; Junior, Duarte, Zezito, Ivaldir e Amaro Pipa.
 
09/10/60
 
Santa Cruz 2×0 Náutico
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 455.085,00
Gols: Lua (2)
Santa Cruz: Agostinho, Roberto e Nagel; Múcio, Luiz e Nenzinho; Gildo II, Hamilton, Lua, Biu e Mainha.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Capolillo; Paulinho, Givaldo e Hélmiton; Vasconcelos, Geraldo, Agnaldo, Elias e Fernando.
 
15/10/60
 
Ferroviário (RE) 1×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 3.015,00
Gol: Milton.
Expulsão: Nego, Vantu e Edmilson.
Ferroviário: Marcelo, Plinio e Zezinho; Claudinho, Amâncio e Paulo; Milton, Gerson, Vado, Pitôco e Edmilson.
Íbis: Jagunço, Caroá e Waldômes; Moreno, Nego e Baú; Júlio, Zezito, Aldeci, Vantu e Jarbas.
 
19/10/60
 
Sport Recife 8×1 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 24.900,00
Gols: Gilson, Djalma (4), Bittencourt, Traçaia (2), Clécio.
Expulsão: Bé, Caparelli, Josias e Muribeca.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Gilson, Tomires e Mourão; Traçaia, Djalma, Bé, Bittencourt e Elcy.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Caparelli, Cassemiro e Josias; Weider, Muribeca, Aldemir, Clécio e Ritinho.
 
23/10/60
 
Santa Cruz 4×0 Ferroviário (RE)
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 90.767,00
Gols: Lua (2, um de pênalti), Gildo II e Hamilton.
Santa Cruz: Agostinho, Roberto e Nagel; Múcio, Luiz e Nenzinho; Gildo II, Hamilton, Lua, Biu e Mainha. Técnico: Ricardo Diez
Ferroviário: Renato, Plinio e Zezinho; Claudinho, Amâncio e Bibiu; Milton, Pitôco, Vado, Gerson e Chico. Técnico: Zé Paulo
 
26/10/60
 
Sport Recife 6×1 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Torres Sidrônio
Renda: R$ 31.560,00
Gols: Djalma (3, um de pênalti), Bé (2), Júlio, Traçaia.
Expulsão: Waldômes
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Gilson, Goiano e Tomires; Traçaia, Bé, Djalma, Bittencourt e Elcy.
Íbis: Itamar (Aldeci), Duarte e Waldômes; Moreno, Nego e Baú; Júlio, Zezito, Aldeci, Vantu e Jarbas.
Obs.: O paraguaio Eustácio Catebec escolhido para a direção do encontro foi substituído à ultima hora por Torres Sidrônio, mediante uma escolha em comum acordo feito pelos capitães Traçaia e Nego, uma vêz que o medidor guarani não apresentava condições físicas satisfatórias.
 
30/10/60
 
Náutico 3×0 Ferroviário (RE)
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 89.880,00
Gols: China e Tião (2 de pênalti)
Náutico: Waldemar, Nancildo e Capolillo; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Tião, Geraldo, China, Ilson e Fernando.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zezinho; Claudinho, Amâncio e Bibiu; Vado, Pitôco, Lascinho, Baiaco e China.
 
03/11/60
 
Santa Cruz 3×1 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 52.720,00
Gols: Gildo II, Hamilton, Elmano e Clécio.
Santa Cruz: Agostinho, Roberto e Nagel; Múcio, Luiz e Nenzinho; Gildo II, Caboclo, Hamilton, Biu e Elmano.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Caparelli, Cassemiro e Milton; Weider, Muribeca, Aldemir, Clécio e Ritinho.
 
06/11/60
 
Sport Recife 2×1 Náutico
Local: Aflitos
Juiz: Eustácio Catebec
Renda: R$ 497.305,00
Gols: Djalma, Gilson e Agnaldo.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Gilson, Tomires e Mourão; Djalma, Bé, Osvaldo, Bittencourt e Elcy.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Capolillo; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Geraldo, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
 
09/11/60
 
Asas 1×1 Ferroviário (RE)
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 2.040,00
Gols: Baiaco e Bochudo.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Caparelli, Cassemiro e Milton; Weider, Muriçoca, Aldemir, Cláudio e Ritinho.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zezinho; Claudinho, Amâncio e Paulo; Vado, Pitôco, Lascinho, Baiaco e Chico.
 
13/11/60
 
Santa Cruz 3×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 70.450,00
Gols: Nilsinho (2) e Lua.
Santa Cruz: Agostinho, Dodô e Nagel; Múcio, Luiz e Nenzinho; Gildo II, Nilsinho, Lua, Biu e Elmano.
Íbis: Zanoni, Duarte e Waldômes; Caroá, Moreno e Zildo; Júlio, Zezito, Aldeci, Ivaldir e Silvinho.
 
15/11/60
 
Náutico 1×0 Íbis
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 46.760,00
Gol: Vasconcelos
Náutico: Abdias, Nancildo e Capolillo; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Tião, Agnaldo, Vasconcelos, Geraldo e Fernando.
Íbis: Jagunço, Duarte e Waldômes; Caroá, Moreno e Zildo; Júlio, Vantu, Aldeci, Ivaldo e Jarbas.
 
20/11/60
 
Santa Cruz 2×1 Sport Recife
Local: Aflitos
Juiz: Torres Sidrônio
Renda: R$ 665.155,00
Gols: Lua (pênalti), Múcio e Djalma (pênalti).
Santa Cruz: Agostinho, Dodô e Nagel; Múcio, Luiz e Nenzinho; Gildo II, Nilsinho, Lua, Biu e Elmano.
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Gilson, Tomires e Mourão; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bittencourt e Elcy.
 
23/11/60
 
Náutico 7×0 Asas
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Argemiro Felix de Sena – Sherlock
Renda: R$ 19.500,00
Gols: Fernando (3), Agnaldo (2), Tião (pênalti) e Geraldo.
Náutico: Abdias, Nancildo e Capolillo; Carlos Saz, Paulinho e Hélmiton; Tião, Geraldo, Agnaldo, Afonsinho e Fernando.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Clécio, Manoel e Zito; Weider, Gilberto, Bochudo, Edinho e Castro.
 
27/11/60
 
Sport Recife 7×0 Ferroviário (RE)
Local: Ilha do Retiro
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 42.075,00
Gols: Djalma (3), Bittencourt (2) e Osvaldo (2).
Sport Recife: Manga, Bria e Sinval; Gilson, Tomires e Mourão; Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bittencourt e Elcy.
Ferroviário: Renato, Plinio e Zezinho; Claudinho, Amâncio e Paulo; Milton, Vado, Baiaco, Pitôco e Chico.
 
01/12/60
 
Íbis 5×1 Asas
Local: Aflitos
Juiz: Evandro Ferreira
Renda: R$ 2.740,00
Gols: Loloca, Zezito, Jarbas (pênalti), Ivaldir, Azevedo (contra) e Clécio.
Íbis: Jagunço, Duarte e Waldômes; Caroá, Moreno e Zildo; Aldeci, Zezito, Loloca, Ivaldir e Jarbas.
Asas: Duca, Sarrafo e Azevedo; Cassemiro, Milton e Dapixe; Weider, Edinho, Caetano, Clécio e Cunha.
 
04/12/60
 
Santa Cruz 3×1 Náutico
Local: Aflitos
Juiz: Alfredo Bernardes Torres
Renda: R$ 468.530,00
Gols: Lua (2), Daltro (contra) e Vasconcelos.
Santa Cruz: Agostinho, Dodô e Nagel; Múcio, Luiz e Nenzinho; Gildo II, Nilsinho, Lua, Biu e Elmano.
Náutico: Lula, Paulinho e Sidney; Gilberto, Daltro e Cícero; Saquinho, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Elias.
 
FINAL
 
11/12/60         
 
Náutico 1×0 Santa Cruz
Local: Aflitos
Juiz: Gama Malcher
Renda: R$ 638.965,00
Gol: Tião.
Náutico: Waldemar, Nancildo e Capolillo; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Tião, Agnaldo, China, Geraldo e Fernando.
Santa Cruz: Agostinho, Roberto e Nagel; Múcio, Luiz e Dodô; Gildo II, Nilsinho, Lua, Biu e Elmano.
 
14/12/60
 
Náutico 2×1 Santa Cruz
Local: Aflitos
Juiz: Gama Malcher
Renda: R$ 591.130,00
Gols: China, Tião e Lua.
Náutico: Waldemar, Paulinho e Capolillo; Carlos Saz, Givaldo e Hélmiton; Tião, Agnaldo, China, Geraldo e Fernando.
Santa Cruz: Agostinho, Roberto e Nagel; Múcio, Luiz e Dodô; Gildo II, Hamilton, Lua, Biu e Elmano.
 
Náutico campeão pernambucano de 1960.
 
 
FONTES: Livro “Campeonato Pernambucano – 1915 a 1970”, Carlos Celso Cordeiro e Luciano Guedes Cordeiro, Diário de Pernambuco.

Fotos Raras, de 1949: Auto Club do Pará de Belém (PA)

O Auto Club do Pará foi uma agremiação da cidade de Belém (PA). Fundado nos anos 30, o clube possuía algumas alcunhas como: “clube dos motorizados” ou”Fantasma dos Grandes”, pois conseguiu grandes vitórias sobre os grandes, principalmente diante da Tuna Luso.

“Fantasma dos Grandes” mandava os seus jogos no campo da Lauro Sodré. A sua sede nos anos 50, ficava na Rua O’ de Almeida, próximo à Avenida Quinze, onde funcionava a sede do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). O Auto Club do Pará disputou seis campeonatos paraenses, entre 1948 a 1953. Mas a sua maior conquista foi o Torneio Inicio de 1949.

FONTE: Livro “Parazão Centenário”,  de autoria Ferreira da Costa

Fotos de 1978: Esporte Clube XV de Novembro de Jaú (SP)

HISTÓRIA

Reunidos no bar São Pedro, alguns esportistas, entre os quais José Piragine Sobrinho e Herminio Cappabianca, decidiram fundar um quadro de futebol, formado com jogadores locais. Aquela época, estava em evidência o Esporte Clube Sírio, que mediante proposta de Cappabianca, foi então denominado Esporte Clube XV de Novembro de Jaú.
O Esporte Clube XV de Novembro de Jaú foi fundado no dia 15 de novembro de 1924, como homenagem à Proclamação da República. As cores que o clube ostenta, verde e amarela, também fazem alusão às cores da Bandeira Brasileira. Seu primeiro jogo foi um amistoso em 16 de novembro de 1924, um dia após a sua fundação. O XV de Jaú ganhou de 3×0 do Rio Claro, em jogo disputado no campo da rua Sete de Setembro. Em 1931, o clube recebeu o apelido de “Galo da Comarca” e o animal continua como mascote.
Inicialmente, XV de Jaú passou duas décadas disputando torneios amadores pelo interior do Estado e apenas em 1948 resolveu se profissionalizar, quando participou de sua primeira competição profissional: o Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Com a instituição da Lei do Acesso em 1948, o XV de Jaú teve o firme propósito de chegar à elite do futebol paulista. Não deu outra. Três anos depois, em 1951, após uma campanha simplesmente fantástica, jogou a decisão contra o Linense no Pacaembu e se tornou o grande campeão. Porém, para confirmar sua presença na elite paulista, a federação inventou uma disputa de melhor de três jogos entre o campeão da divisão de acesso e o último colocado da elite, no caso, o Jabaquara. Se o XV de Jaú saísse vitorioso ao final da disputa, conquistaria o acesso. Venceu o primeiro por 5×1 em Jaú e perdeu o segundo jogo por 2×0 em Santos. O terceiro jogo aconteceu na cidade de Campinas, no estádio Moisés Lucarelli. O Galo da Comarca venceu por 1 a 0, gol de Guanxuma. O XV permaneceu na 1ª Divisão até 1959.

Década de 60, anos de crise
De 1960 a 1967, o XV de Jaú atravessou anos de muita dificuldade. Rebaixado à 2ª Divisão, mergulhado em grave crise financeira e com muitas dívidas, o clube não teve outra saída senão licenciar-se da Federação Paulista de Futebol (FPF). Em condições precárias, o antigo Estádio Artur Simões, palco de grandes conquistas, acabou demolido para dar lugar a um loteamento residencial. Foi assim que o XV arrumou dinheiro para quitar as dívidas e comprar o terreno onde está hoje o Estádio Zezinho Magalhães, carinhosamente chamado de Jauzão.

Década de 70: a volta por cima
Depois de rebaixado em 1959 e licenciado da FPF em 1967, a década de 1970 marcou a volta do XV de Jaú ao cenário do futebol profissional. Primeiro o clube disputou campeonatos amadores, fez jogos amistosos, até que em 1975, com estádio recém-construído e um time bem estruturado, retornou ao profissionalismo jogando a 2ª Divisão de SP. O ano seguinte, 1976, foi o mais marcante da história do Galo. Após campanha irrepreensível e com apoio maciço da torcida, o time foi às finais. No jogo decisivo, contra o Aliança, o palco escolhido foi o estádio Brinco de Ouro da Princesa, novamente em Campinas, por se tratar de um estádio neutro. O XV de Jaú venceu por 2×0, conquistando o título e garantiu o acesso à Divisão Especial. Os gols do jogo foram marcados por Waldomiro e Pedrinho.

 

1979: disputa do brasileiro

1981/1982: disputa do Nacional

Em 1981, o XV de Jaú fez uma das melhores campanhas de sua história na primeira divisão. Com o mítico meio de campo formado por Célio, Cardim e Carlos Silva, o Galo da Comarca chegou a liderar o campeonato invicto, e disputou o octogonal final. Na classificação final, terminou em 4º lugar e garantiu presença na Taça de Ouro de 1982 que, na época, equivalia a primeira divisão nacional.

Em 1982, o XV de Jaú foi um dos representantes do estado de São Paulo na elite do futebol nacional, ao lado de Ponte Preta, Guarani, Santos, São Paulo, Internacional de Limeira e São José.
Na primeira fase do campeonato, o XV de Jaú estava no grupo H, ao lado de Londrina, Anapolina, Internacional de Santa Maria e Joinville. Apesar das dificuldades enfrentadas, o Galo conquistou a classificação para a próxima fase de forma dramática, após vitória sobre o Londrina no Paraná por 1×0. O goleiro quinzeano Carlos Pracideli ainda defendeu um pênalti no final da partida,  garantindo a vitória e classificação do Galo como segundo colocado do grupo.

Na segunda fase da Taça de Ouro, o XV de Jaú caiu no grupo M, ao lado de Bahia, Sport e Paysandu. Novamente, jogos de turno e returno. O Galo da Comarca teve um ótimo início, derrotando o Bahia em plena Fonte Nova com quase 24 mil pagantes. Valtinho e Luis Carlos marcaram os gols da vitória por 2×1. O XV de Jaú chegou na última rodada precisando da vitória sobre o Bahia, em pleno Zezinho Magahães lotado, para avançar de fase. Porém, o jogo terminou em 1×1, e o Galo da Comarca deu adeus ao campeonato.

 

1985: Excursão ao Japão
Em agosto de 1984, durante as festividades do 131º aniversário da cidade de Jaú, a cidade recebeu a visita do time japonês Shimizu FC, da província de Shizuoka. O time japonês foi convidado pelo XV de Jaú, sendo que as diretorias dos dois times mantinham uma relação amigável. Os dirigentes japoneses ficaram encantados com a estrutura e organização da escolinha de futebol do XV de Jaú, e resolveram implantar este sistema de formação e promoção de novos valores no Japão.
Em 1985, o XV de Jaú foi convidado a excursionar pelo Japão mostrando seu futebol.
Nesta excursão, o XV de Jaú disputou 11 partidas, vencendo 10 e empatando apenas uma. Marcou 23 gols e sofreu 5. O artilheiro da equipe foi o meio campista Pupo, com 5 gols, seguido de Doriva com 4 e Marcelo também 4.

Kasuyoshu, ou simplesmente Kazu, foi jogar no XV de Jaú. Aqui, ele foi moldado, fez excursões com time, e estreou como profissional no futebol em um jogo contra o Palmeiras, na vitória do XV de Jaú por 3×2 em pleno Palestra Itália. Foi também no XV de Jaú que, em um jogo contra o Corinthians pelo Campeonato Paulista de 1988, Kazu marcou o primeiro gol de um jogador de futebol japonês profissionalizado no Brasil.

 

Poy, história de amor ao XV
Com as alterações no campeonato paulista promovida nos anos 90, o XV de Jaú passou a integrar a série A2, equivalente a segunda divisão. Mas o Galo da Comarca conheceu a mão-salvadora do técnico José Poy, em 1994. O ex-goleiro que fez história no São Paulo F.C. teve três passagens. A primeira delas foi em 1987, quando livrou o XV de Jaú do rebaixamento. Em 1988, classificou o Galo entre os oito melhores do campeonato paulista.

Em 1989 e 1990, foi treinar um time na Arábia Saudita. Retornou ao XV no final de 1990, ficando até 1992. A última passagem foi em 1994, quando novamente livrou o XV de Jaú do rebaixamento após ficar 23 partidas invictas. Em 1995, fez uma excelente campanha na série A2 paulista, conquistando o vice campeonato e vaga na elite. Debilitado por uma trombose, nos últimos cinco jogos o técnico José Poy dirigiu o time de uma cadeira de rodas – atitude que conquistou a simpatia do torcedor. A todos, dizia que o importante era levar o XV à elite do futebol paulista, para só depois descansar. Poy faleceu pouco tempo depois, em 1996, num hospital da Capital.

 

A queda para a A-3
1996 foi, mais uma vez, o ano da volta do XV de Jaú à Série A-1 do futebol de São Paulo. Para aquela temporada, o clube trouxe o treinador Cilinho que, entretanto, não repetiu o sucesso da década de 1980. Cilinho foi embora no meio da competição e o Galo acabou rebaixado novamente. Começava aí o período mais triste da história de 86 anos do XV, porque no ano seguinte, em 1997, ele sofreu outro rebaixamento e foi à Série A-3, pode ficou longos nove anos. Subiu uma vez, mas caiu de novo e permanece na “terceirona” até hoje.

 

A-2 em 2005: faltou pouco
Encarando a triste realidade do XV de Jaú rebaixado para a Série A-3 do futebol paulista em 1997, a torcida viu a primeira chance de reverter esse quadro oito anos depois, na campanha memorável de 2005. O time era forte e a chance real chegou no último jogo, em casa, contra o Rio Claro. O empate devolvia o Galo à Série A-2 e iniciava a caminhada de volta à elite do futebol de São Paulo. O jogo seguiu emocionante e empatado em 1 a 1 até o último segundo, quando Luciano Gigante ampliou o marcador para o adversário. O apito final do juiz calou os torcedores no Jauzão; alguns foram às lágrimas.

 

2005: festa com o Galinho
Mesmo abalado por perder a chance de voltar à Série A-2 do futebol paulista em 2005, o XV de Jaú ergueu a cabeça e voltou ao trabalho. Tudo começou de baixo, com a disputa do Campeonato Paulista Sub-20 no segundo semestre do mesmo ano, sob comando do então auxiliar-técnico Doriva Bueno. A final foi feita em dois jogos contra o Santos: no Jauzão, o ‘Peixe’ foi derrotado pelo ‘Galinho’ por 3 a 1; na Vila Belmiro, outra vitória dos meninos do XV, desta vez por 2 a 1, e o título foi verde-e-amarelo. Daquele time campeão nada restou para o XV.

 

2006: a volta à A-2
Em 2006, o XV de Jaú travou nova luta pelo acesso. Promovido a técnico do time principal, Doriva Bueno utilizou alguns jogadores do sub-20 campeão e buscou a contratação de jogadores mais experientes. Após vencer todas as desconfianças, o time se firmou e fez o último jogo da temporada em Araraquara. Só a vitória frente à Ferroviária tiraria o Galo da tenebrosa e humilhante Série A-3. E não deu outra. Com gols de Paulinho e Douglas Richard, após nove anos de tentativas, o XV de Jaú voltava à Série A-2, a divisão de acesso.

 

Tropeço em 2008
O XV se manteve na A-2 por dois anos: 2007 e 2008. No primeiro ano, dirigido pelo técnico Marco Antônio Machado, o Galo não fez boa campanha e escapou do rebaixamento na penúltima rodada, quando ganhou da Portuguesa Santista no Jauzão. Em 2008 não teve escapatória e o XV foi novamente rebaixado para a A-3.

 

2009: novos ares e novo comando
Em 2009, sob a batuta do presidente José Construtor, o XV de Jaú e sua comissão técnica de notáveis (Alfinente, Wilson Mano, Marolla, Níveo…) passou boa parte do campeonato na zona de rebaixamento. Os notáveis foram caindo fora e o então auxiliar Márcio Griggio assumiu o Galo e conseguiu livrar o clube do rebaixamento à Série B.

 

2010: susto e grande campanha
O ano de 2010 começou com o técnico Felício Cunha de treinador. A equipe não deslanchou e, na metade do campeonato, ele pediu demissão para ir treinar a Ferroviária. Carlos Rossi, especialista em acessos, assumiu o XV e galgou várias posições na tabela, colocando o time na segunda fase. A campanha foi a quarta melhor em 15 anos, mas na segunda fase o XV não ganhou um jogo sequer. Veio a Copa Paulista e nada de vitória.
Em 2012, foi rebaixado para a quarta divisão paulista.

 

2016: O retorno
Com dificuldades financeiras, o XV de Jaú se licenciou da disputa da quarta divisão paulista em 2015. Mas em 2016 a equipe retornou as disputas.

 

FONTES: Site do clube – Revista Placar “Álbum de Figurinha do Campeonato Paulista de 1978”