Arquivo do Autor: Gilvanir Alves

OS VÍRA-CASACAS.

 

Jogadores que foram bem, atuando por clubes rivais

Neto o xodó da fiel:

Antes do Timão, jogou por São Paulo e Palmeiras. Foi o destaque na conquista do Brasileiro de 1990. É um dos ídolos da torcida.

Edílson o capetinha:

Defendeu o Palmeiras de 1993 a 1995 e conquistou vários títulos. De 1998 a 2000 pelo Corinthians, foi destaque no Mundial de Clubes.

Luizão:

Defendeu o Palmeiras em 1996 e 1997 e levou um Paulistão. De 1999 a 2002 pelo Timão tem como principal titulo o Mundial. E muitos gols na Libertadores.

Fábio Costa:

Após ser campeão brasileiro pelo Santos, em 2002, contra o Timão, trocou de clube em 2004. No ano seguinte foi campeão naciona

Jogadores que foram mal.

Amoroso:

Campeão mundial e da Libertadores pelo São Paulo, em 2005, atuou pelo Timão em 2006. Ficou seis meses no clube e teve atuação ruim.

Paulo Nunes:

Campeão da Libertadores pelo Palmeiras em 1999. foi para o Timão em 2001. Ganhou o Paulistão, mas jogou pouco e foi muito questionado.

César Sampaio:

Com passagem pelo Santos e títulos pelo Palmeiras, chegou ao Corinthians em 2001.  Foi pouco produtivo para o time e jogou pouco.

Magrão:

Quando jogava pelo Palmeiras, prometeu nunca defender o Corinthians. Mas fez isso em 2006. Jogou mal e não ganhou títulos.

 

Fonte: jornal Lance.

40 ANOS DO TRI.

A conquista da Copa de 1970 completa 40 anos no dia 21 de junho de 2010. há quatro décadas o Brasil encantava o mundo derrotando a Itália por 4 a 1 na final, no Estádio Azteca, na Cidade do México. Gols de Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto – Boninsegna fez o gol de honra dos italianos – diante de um publico de 108 mil pagantes.

Era o tri da Seleção Brasileira, após os títulos de 1958 na Suécia e 1962 no Chile. E a consagração da talentosa geração de Pelé. Pesquisa realizada em 2007 pela revista inglesa World Soccer, com especialistas de todo o mundo elegeu a Seleção de 70 como a melhor de todos os tempos.

A caminhada começou com a goleada por 4 a 1 sobre a Tchecoslováquia. O Brasil saiu perdendo – gol de Petras, aos 11. Rivelino empatou aos 24. No segundo tempo, Pelé virou aos 14 e Jairzinho fechou a conta, aos 16 e 39. Na segunda rodada, o jogo mais difícil: 1 a 0 contra a Inglaterra, campeã em 1966, Jairzinho marcou aos 14 do segundo tempo, após jogada genial de Tostão e passe de Pelé. Na terceira rodada, 3 a 2 na Romênia – dois gols de Jairzinho e um de Pelé. Nas quartas de final goleada para cima do Peru 4 a 2 – gols de Tostão (2), Jairzinho e Rivelino. Na semifinal, uma pedreira contra o Uruguai, entalado na garganta dos brasileiros desde o Mundial de 50. Eles saíram na frente, gol de Cubilla, aos 19 minutos. Clodoaldo empatou aos 44, com passe na medida de Tostão. No segundo tempo, Rivelino e Jairzinho liquidaram a fatura.

O Brasil chegava a final contra a Itália. Um show de bola nos italianos consagrou a Seleção. O capitão Carlos Alberto Torres ergueu a Jules Rimet para delírio da multidão no Azteca. E Zagallo entrava para a historia como o primeiro futebolista do mundo a conquistar três Copas – duas como jogador (1959 e 1962) e uma como treinador (1970).

 

Fonte: JT

O SONHO CONTINUA.

Richard recebe o troféu cercado de companheiros e o ergue em direção do céu. O gesto é comum nos títulos. Mas para Narciso é bem diferente.

“É bom demais, faz você reviver como jogador e lembrar de tudo que passou”.

Hoje técnico das categorias de base, ele vê com orgulho o filho de 13 anos seguir seus passos. Com a camisa do Santos, o garoto levantou a taça de campeão paulista sub-13.

“Campeão, não, Bicampeão”, ele faz questão de ressaltar. Richard é o capitão do time e é zagueiro. Exatamente o que era Narciso quando, em janeiro de 200, teve a carreira interrompida pela leucemia. O garoto não se lembra do pai como atleta profissional, mas sabe perfeitamente o que aconteceu. “Só vi as partidas dele por vídeo. Sei das dificuldades e fico feliz porque estou fazendo o que ele fez. Espero que se orgulhe de mim”.

Sim, Narciso se orgulha. Mas não faz da precoce carreira do primogênito obsessão. Nem sequer se preocupa muito com os resultados, embora os ressalte como prova de qualidade técnica. “Na idade em que está, o importante é se divertir dentro de campo. Eu quero que ele faça aquilo que gosta, sendo jogador de futebol ou qualquer outra coisa”.

Por enquanto, é jogador de futebol. Não apenas isso, mas zagueiro. E numa idade em  que quase todos os meninos querem vestir a camisa 10 ou 9, atuar no ataque e fazer gols.

SEMPRE SANTOS.

Narciso chegou à Vila Belmiro em 1994 junto com Marcelinho Paraíba. Fez parte da equipe vice-campeã brasileira de 1995. Foi campeão da Copa Conmebol de 1998 e a exceção de um empréstimo relâmpago para o Flamengo, só atuou pelo Peixe. Após o transplante de medula, conseguiu voltar aos gramados em 2004. Fez parte do elenco campeão nacional daquele ano. Em seguida encerrou a carreira. Virou técnico.

 

Fonte: JT

ALGOZES DO TIMÃO.

Em 1991, após classificar-se num grupo com dois uruguaios e o Flamengo, a equipe caiu nas oitavas-de-final, diante do Boca Juniors , de Batistuta. Revés na Argentina (1 a 3), e empate no Morumbi, por 1 a 1.

Em 2003 e 2006, as duas eliminações para argentinos foram nas oitavas-de-final. Na primeira, duas derrotas por 2 a 1. na segunda, derrota por 3 a 2 em Buenos Aires e nova derrota, no Pacaembu, por 3 a 1. a Fiel se revoltou…

Em 1996, após se classificar em primeiro lugar num grupo com Botafogo e chilenos Universid de Chile e Universidad Católica, o Timão passou pelo Espoli, do Equador, nas oitavas-de-final. Nas quartas, derrota para o Grêmio, de Jardel.

Em 1999 e 2000, na primeira eliminação para o rival, a queda ocorreu nas oitavas-de-final, na disputa de pênaltis. Na segunda, no ano seguinte, nova queda nos pênaltis. Desta vez, eliminado nas semifinais do torneio.

Sete participações, o Corinthians disputou a Copa Libertadores desde o inicio da disputa do torneio, em 1960.

Em todas as edições que participou, a equipe não conseguiu sagra-se campeã. Em 2000, o Timão chegou bem perto de disputar a final, mas sucumbiu para o rival Palmeiras, nas oitavas-de-final daquele ano.

 

Fonte: jornal Lance.

DIEGUITO 50 ANOS.

Outubro parece ser mesmo o mês dos craques. Se Pelé, eterno Rei do futebol, completará 70 anos no dia 23, Maradona, o segundo na hierarquia da bola, chegará aos cinqüenta no dia 30. Nascido em Lanús em 1960, o craque argentino, de talento precoce – já brilhava aos 16 anos pelo Argentinos Juniors – colecionou conquistas na mesma proporção que se envolveu em polemicas.

A maior glória do “El Diez” foi atingida em 1986, no México, quando levou a Argentina ao titulo da Copa do Mundo, anotando gols que ficaram marcados para sempre. Quem não se lembra da arrancada espetacular, deixando um pelotão de ingleses para trás, parando dentro do gol? Ou daquele gol, a “Mão de Deus” , como ele definiu, que ajudou a derrotar a mesma Inglaterra? Maradona, de fato, era um gênio. Quase conquistou mais uma Copa em 90, quando foi o carrasco do Brasil, mas acabou derrotado na final pela Alemanha.

Houve uma nova chance no Mundial de 94, nos EUA, porém, o argentino a desperdiçou. Naquela altura, o seu maior adversário era o vício.

O craque havia ficado suspenso por 15 meses após ser reprovado em teste antidoping no Napoli. Voltou jogando pelo Sevilla e, nos Estados Unido, estava voando em campo até testar positivo para efedrina, substancia proibida, e ser punido pela Fifa com um ano de gancho. Ainda voltou ao futebol pelo Boca Juniors, clube que defendeu e tanto ama, em 1997. Mas era o fim de uma brilhante carreira.

Dependente químico, Maradona, em 2004, ficou 11 dias internado em estado gravíssimo, com overdose de cocaína. Recuperou-se, mas, em 2007, foi parar novamente no hospital por abuso de álcool. Agora, à beira dos 50 anos, ele tem a chance de voltar a fazer história, conquistando sua segunda Copa. Agora como treinador.

 

Fonte: JT