Outubro parece ser mesmo o mês dos craques. Se Pelé, eterno Rei do futebol, completará 70 anos no dia 23, Maradona, o segundo na hierarquia da bola, chegará aos cinqüenta no dia 30. Nascido em Lanús em 1960, o craque argentino, de talento precoce – já brilhava aos 16 anos pelo Argentinos Juniors – colecionou conquistas na mesma proporção que se envolveu em polemicas.
A maior glória do “El Diez” foi atingida em 1986, no México, quando levou a Argentina ao titulo da Copa do Mundo, anotando gols que ficaram marcados para sempre. Quem não se lembra da arrancada espetacular, deixando um pelotão de ingleses para trás, parando dentro do gol? Ou daquele gol, a “Mão de Deus” , como ele definiu, que ajudou a derrotar a mesma Inglaterra? Maradona, de fato, era um gênio. Quase conquistou mais uma Copa em 90, quando foi o carrasco do Brasil, mas acabou derrotado na final pela Alemanha.
Houve uma nova chance no Mundial de 94, nos EUA, porém, o argentino a desperdiçou. Naquela altura, o seu maior adversário era o vício.
O craque havia ficado suspenso por 15 meses após ser reprovado em teste antidoping no Napoli. Voltou jogando pelo Sevilla e, nos Estados Unido, estava voando em campo até testar positivo para efedrina, substancia proibida, e ser punido pela Fifa com um ano de gancho. Ainda voltou ao futebol pelo Boca Juniors, clube que defendeu e tanto ama, em 1997. Mas era o fim de uma brilhante carreira.
Dependente químico, Maradona, em 2004, ficou 11 dias internado em estado gravíssimo, com overdose de cocaína. Recuperou-se, mas, em 2007, foi parar novamente no hospital por abuso de álcool. Agora, à beira dos 50 anos, ele tem a chance de voltar a fazer história, conquistando sua segunda Copa. Agora como treinador.
Fonte: JT