Foto rara, de 1970: Athletic Club – São João del-Rei (MG)

O Athletic Club é uma agremiação da Cidade de São João Del Rei (MG), sendo o único clube situado na Região Geográfica Intermediária de Barbacena. O Alvinegro foi Fundado A ata do nascimento do Athletic Foot-Ball Club foi lavrada no domingo, do dia 27 de junho de 1909, na residência de seu 1º presidente Omar Telles Barbosa.

O clube nasceu no mesmo ano do Sport Club Internacional de Porto Alegre, e antes de um bom número de clubes famosos nos dias de hoje, como o Flamengo e o Vasco da Gama, que disputavam regatas na Baía de Guanabara.

EM PÉ (esquerda para a direita): Gepeu, Flavinho, Castanheira, Josemar, Dutra, João Batista e Cupim (massagista);  
AGACHADOS (esquerda para a direita): Didi Farnese, Maneca, Zezinho Abrahão, Luiz Carlos e Vado.

Na foto acima do Athletic Club, de São João Del Rei, antes da participação do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão em 1970

A 1ª Diretoria foi constituída pelos seguintes membros athleticanos:

Presidente: Omar Telles Barbosa;

Vice-presidente: Mário Mourão;

Secretários: José Lúcio e Amadeu de Barros;

Tesoureiro: Abydo Yunes;

Capitães: José Rios e José de Oliveira Lima;

Procurador: Guilherme Resende.

Sede e campos

O “Esquadrão de Aço” tem a sua Sede Social (Dr. Francisco Diomedes Garcia de Lima) está localizado na Avenida Tiradentes, nº 671, no Centro. Já a Praça de Esportes fica na Rua Prefeito Nascimento Teixeira, nº 160, no bairro de Segredos. Por fim, o Estádio Joaquim Portugal (Capacidade: 3.500 pessoas) fica na Rua João Hallak, s/n, em Matosinhos, em São João del-Rei.

Título Estadual

A maior conquista aconteceu em 1969, quando Athletic Club ficou com o vice-campeonato do Mineiro da Terceira Divisão, organizado pela FMF (Federação Mineira de Futebol).

Deve-se a Omar Teles a convocação da histórica reunião de que resultou na fundação do Athletic Club, nome adotado a partir de domingo, do dia 10 de agosto de 1913.

A história do Athletic se confunde com a de São João del-Rei. Ao longo de mais de um século de clube, sócios, torcedores e atletas viveram momentos que, até hoje, merecem ser relembrados.

FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

FONTES: Site do clube – Wikipédia

Esporte Clube Tião Maia – Araçatuba (SP): Disputou o Estadual Paulista da 2ª Divisão, em 1972

Por: Sérgio Mello

Uniformes utilizados em 1972

O Esporte Clube Tião Maia foi uma agremiação da cidade de Araçatuba (SP). A história deste clube surgiu na quinta-feira, do dia 09 de Abril de 1959, quando foi fundado pelos funcionários do Frigorífico Tião Maia, com o intuito de oferecer entretenimento e lazer.

Nesse meio tempo, em 1968 era fundado o Araçatuba Futebol Clube, que disputou apenas três Campeonatos da Segunda Divisão de profissionais: em 1969, 1970 e 1971.

Com isso, o empresário Sebastião Ferreira Maia, dono do Frigorífico Tião Maia, aproveitando a sua influência conseguiu substituir a equipe extinta pelo Esporte Clube Tião Maia, que disputou o Campeonato Paulista da 2ª Divisão de 1972.

Acervo de Elton Da Costa Pinto

A competição contou com a participação de 20 clubes, distribuídos em quatro grupos de cinco equipes. O time de Araçatuba ficou na Série A/ Arthur Friedenreich, juntamente com:

Garça Futebol Clube;

Corinthians de Presidente Prudente;

Clube Atlético Linense;

Andradina Futebol Clube.  

O Esporte Clube Tião Maia, terminou na 3ª colocação. Como apenas os dois primeiros avançavam para a próxima fase, o time acabou eliminado. Abaixo a classificação da chave.

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Garça FC1185121266
Corinthians-PP11843120614
EC Tião Maia98413871
CA Linense9833212111
Andradina FC08008426-22

Quem foi Sebastião Ferreira Maia?

O Sr. Sebastião Ferreira Maia se notabilizou por exposição recorrente na mídia ao lado de personalidades públicas, entre elas o ex-presidente Juscelino Kubitschek, e por não se policiar em entrevistas a jornalistas acabou criando inimigos.

Acabou acusado de abuso de preços na época de desabastecimento de carne, tomando a decisão radical de fechar o clube, vendeu todos os seus bens e depois se mudou para a Austrália.

Na terra do canguru, arrendou imensas propriedades para a criação extensiva de gado. Desenvolveu uma pecuária de corte naquele país, onde novamente prosperou e foi dono de milhares de cabeças de gado e de grandes fazendas que somavam cerca de 1 milhão de hectares. Chegou a ter mais de 170 mil cabeças de gado em suas fazendas australianas, se tornando o maior criador de gado da Austrália.

Acervo de Celso Corrêa

Voltando ao Esporte Clube Tião Maia, Aymoré Chiquito Ortega contou que com a extinção da equipe tomou a decisão de fundar  a AEA (Associação Esportiva Araçatuba):  

Fomos informados que o Esporte Clube Tião Maia iria ser extinto, uma vez que o dono iria se mudar para o exterior. Então me transferiu o passe dos jogadores e alguns materiais esportivos. A partir daí montei o time da AEA”, revelou Aymoré Chiquito Ortega.

FOTOS: Acervos de Elton Da Costa Pinto e Celso Corrêa

FONTES: Wikipédia – Folha da Região de Araçatuba – Jornal Cidade de Santos (SP)

No dia que Roberto Rivellino jogou no ABC de Natal (RN), no amistoso contra o Vasco da Gama (RJ), em 1979

Roberto Rivellino faturou 100 mil cruzeiros para vestir a camisa do ABC de Natal

A grande atração do amistoso nacional, entre ABC e Vasco da Gama foi o craque Roberto Rivellino (ex-jogador do Fluminense Football Club e Al Hilal, da Arábia Saudita). Para esse jogo, o “Patada Atômica” recebeu a quota de Cr$ 100 mil, livres de despesas, além de passagens e estadas para ele e a esposa Maysa Gazzola, pagas pelo ABC.

O técnico Ferdinando Teixeira acertou com Rivellino sua participação no treino de terça-feira (03 de Julho de 1979), para que o craque tenha o mínimo de entrosamento com o time. “Trata-se de um amistoso, mas pretendemos derrotar o Vasco para dar animo à equipe. Fomos campeões do primeiro turno e não podemos cair de produção“, afirmou Ferdinando Teixeira.

Curiosidades do Vasco da Gama para esse jogo

A Delegação do Clube de Regatas Vasco da Gama, seguiu para Natal às 9 horas, da terça-feira, do dia 03 de Julho de 1979, no avião da Transbrasil, onde fez escalas em Salvador/BA e Recife/PE. Pelo jogo, o Vasco recebeu a cota de Cr$ 300 mil cruzeiros.

Foi chefiada por Paulo Neri Garcia (Vice-presidente de futebol), Emílson Pessanha (Supervisor), Edmundo Filho (Coordenador), Oto Glória (treinador), Raul Carlesso (preparador físico), Eduardo “Pai” Santana (Massagista), Severino (Roupeiro), além dos 17 jogadores:

Emerson Leão, Paulinho II, Abel, Gaúcho, Marco Antônio, Dudu, Helinho, Toninho Vanusa, Wilsinho, Roberto Dinamite, Artino, Jair, Argeu, Paulo César, Carlos Alberto Garcia, Geraldo e Jader.

Ao desembarcar em Natal, às 13h40min., a delegação ficou hospedada no Hotel São Francisco (anteriormente a primeira informação era de que o local seria no Hotel Ducal), no bairro do Alecrim, em Natal/RN.

No dia após o jogo, na quinta-feira, após o almoço, o grupo seguiu de ônibus especial, para João Pessoa (PB), onde no dia seguinte, o Vasco enfrentou a Seleção Paraibana, às 16h30min., dentro do programa de festividade da capital da Paraíba. Para essa partida, o Vasco recebeu a quota de Cr$ 400 mil cruzeiros.         

O treinador vascaíno não pode contar com Guina, Paulinho e Orlando Lelé. Os dois primeiros foram convocados para a Seleção Brasileira de Novos. Já ó último ainda sentia um desconforto na virilha e ficou no Rio fazendo tratamento para se recuperar da lesão.   

EM PÉ (esquerda para a direita): Cláudio Oliveira, Baltazar, Carpinelli, Carlos Augusto, Vuca e Domício;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Tinho, Dentinho, Roberto Rivellino, Danilo Menezes e Berg.

Preços dos ingressos

O promotores do jogo, mandaram confeccionar 47.500 mil ingressos, de arquibancadas ao preço de Cr$ 50,00; Gerais em Cr$ 25,00; numeradas no valor de Cr$ 100,00 e especiais no valor de Cr$ 200,00.   

Jogo: ABC de Natal e Vasco ficaram no empate

Em noite de festa para o público de Natal, na quarta-feira, do dia 04 de Julho de 1979, com a presença de Roberto Rivellino jogando pelo time da casa, o ABC e Vasco empataram em 1 a 1, com gols de Roberto Dinamite aos 43 minutos do primeiro tempo, e Noé Soares, aos seis minutos da etapa final.

O técnico do Vasco, Oto Glória promoveu o juvenil Artino na ponta esquerda e o garoto agradou em cheio, demonstrando personalidade e fazendo uma série de boas jogadas, tentando sempre a linha de fundo para os cruzamentos.  

A maior estrela do espetáculo foi Rivellino, que vestiu a camisa nº 10 do ABC. O Reizinho mostrou que ainda era um dos maiores jogadores do mundo. O momento ruim, aconteceu aos 32 minutos, quando o ponta-direita Wilsinho, “O Xodó da Vovó“, deu uma entrada violenta em Dentinho e acabou sendo expulso, deixando o Vasco com um a menos.  

Mesmo assim, o Vasco abriu o placar aos 43 minutos, com Roberto Dinamite mandou um balaço no ângulo superior esquerdo, sem chances para o goleiro Carlos Augusto, que viu a bola morrer no fundo das redes.

Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”

Na etapa final, foi emocionante, o ABC voltou com tudo, querendo mudar o marcador, aproveitando estar com um jogador a mais, chegou ao empate logo aos 6 minutos, Noé Soares, recebeu a bola nas costas do zagueiro Gaúcho e chutou sem chances de defesa para Emerson Leão.    

O ABC criou algumas boas chances de virar o jogo, mas o Vasco, na raça, soube segurar o marcador até o fim. O jogo amistoso, aconteceu no Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão” (em 1989, alterou o nome para Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, o “Machadão”).

Rivellino e Carpinelli

ABC DE NATAL (RN)       1          X         1          VASCO DA GAMA (RJ)

LOCALEstádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”, em Natal (RN)
CARÁTERAmistoso Nacional
DATANa quarta-feira, do dia 04 de Julho de 1979
HORÁRIO21 horas (de Brasília)
RENDACr$ 1.174.725,00
PÚBLICO23.185 pagantes
ÁRBITROJáder Correia (FNF)
AUXILIARLuís Meireles (FNF) e Afrânio Messias (FNF)
CARTÃO VERMELHOWilsinho (Vasco da Gama)
ABCCarlos Augusto; Vuca, Domício, Cláudio Oliveira e Carpinelli; Baltazar, Danilo Menezes e Rivellino (Noé Soares); Tinho, Dentinho e Berg. Técnico: Ferdinando Teixeira
VASCOEmerson Leão; Paulinho II, Abel, Gaúcho e Marco Antônio; Carlos Alberto Garcia, Helinho e Dudu; Wilsinho, Roberto Dinamite e Artino (Toninho Vanusa). Técnico: Oto Glória
GOLSRoberto Dinamite aos 43 minutos (Vasco), no 1º Tempo. Noé Soares aos 6 minutos (ABC), no 2º Tempo.

Colaborou: Adeilton Alves

FOTOS: Acervos de Zuzuarte – Válberson Sousa – Galdino Silva

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Diário de Natal (RN)

União Atlética Ferroviária Candidomotense – Cândido Mota (SP): disputou o Paulista da 4ª Divisão em 1964 e 1965

A União Atlética Ferroviária Candidomotense (UAFC) foi uma agremiação do município de Candido Mota (população de 31.410 habitantes, segundo a estimativa do IGBE/2021), que fica a 428 km da capital do estado de São Paulo.

O “Canarinho” ou “Ferrinha” foi Fundado na terça-feira, do dia 15 de Novembro de 1949, por funcionários da extinta Estrada de Ferro Sorocabana. A UAFC mandava o seus jogos no Estádio Municipal Benedito Pires, com Capacidade para 3 mil pessoas, em Cândido Mota.

A 1ª competição relevante que se tem notícia, foi o Campeonato Paulista do Interior, no Setor 16, em 1950. Na década seguinte, o União Atlética Ferroviária Candidomotense disputou o Campeonato Paulista de Profissionais da 4ª Divisão, em 1964 e 1965.

Nessas duas edições, a “Ferrinha” foi enfrentou o seu grande rival da cidade: o CAC (Clube Atlético Candidomotense). Esses jogos atraíram o interesse dos moradores que lotavam as dependências do estádio para assistir as pelejas.

EM PÉ (esquerda para a direita): Gilbertinho (goleiro titular), Marcos (quarto zagueiro), Bechelli (médio volante), Ticonha (centroavante), Zola (lateral-direito), Ageu Valverde (zagueiro central), Salin (Goleiro reserva) e Deolindo Gossi (dirigente);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Treinador (não identificado), Carlinhos Vaghetti (ponta direita), Serginho (lateral-esquerdo), Valdir Chizolini (meia direita), Carlinhos (meia esquerda), Nano (ponta direita) e Godofredo Silva (Presidente).

Entretanto, se o público tinha o interesse, o mesmo não pode ser dito aos dirigentes, que desistiram do profissionalismo. Tempos depois, a “Ferrinha” acabou desaparecendo para tristeza dos cândido-motenses.

distintivo dos anos 50

Uma curiosidade sobre essa agremiação está nas cores. No Paulista do Interior de 1950, o escudo circular conhecido era vermelho e branco. A novidade está no final da década de 50 e início de 60, quando UAFC utilizava um escudo inspirado na Seleção Brasileira e as cores também: verde, amarelo, azul e branco.

Foto dos anos 50

Colaborou: Wanderson Pereira

FOTOS: Acervos de José Roberto Ribeiro, Romildo Pereira de Carvalho e Douglas Nascimento

FONTES: Wikipédia – Correio Paulistano (SP)

Foto rara, de 1969: Madureira Atlético Clube – Rio de Janeiro (RJ)

O Madureira Atlético Clube, no Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1969, organizado pela Federação Carioca de Futebol (FCF). Na ocasião, os 12 clubes participantes se enfrentaram no 1º turno (entre 8 de março a 11 de maio), se classificando para o Returno, os oito melhores.

EM PÉ (esquerda para a direita): Ubaldo, Luciano, Silva, Taquinho, Edmar, Mansur e Pereira;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Marcílio, Nodir, Netinho e Miguel.

No entanto, o Madureira comandado pelo técnico Esquerdinha (preparador físico Gildo Rodrigues) não obteve êxito, terminado na última colocação. A equipe de Conselheiro Galvão, somou três pontos em 11 jogos: uma vitória, um empate e nove derrotas; marcando seis gols, sofrendo 27 tentos e um saldo negativo de 21

Time base: Ubaldo; Luís Almeida, Ananias (Luciano), Silva e Pereira; Taquinho, Mansur e Marcílio; Netinho, Miguel e Nodir (Dida). Técnico: Esquerdinha.

FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho    

FONTE: Jornal dos Sports (RJ)

Foto rara, de 1975: Cruzeiro Esporte Clube – Belo Horizonte (MG)

O Cruzeiro Esporte Clube se sagrou Tetracampeão do Campeonato Mineiro a 1ª Divisão (1972, 1973, 1974 e 1975). Nesse mesmo ano, a Raposa terminou o Campeonato Brasileiro de 1975, com o vice campeonato, só perdendo para o Sport Club Internacional de Porto Alegre (RS).

EM PÉ (esquerda para a direita): Darci Menezes, Nelinho, Moraes, Zé Carlos, Raul e Vanderlei;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Guido (massagista), Roberto Batata, Eduardo, Jairzinho, Palhinha e Joãozinho.

O Cruzeiro era um time recheado de grandes craques como se pode notar pelas feras que estão posados na foto. Além deles, vale lembrar que Dirceu Lopes estava na reserva e Wilson Piazza estava contundido e por isso não saiu nessa foto.

Técnico do Cruzeiro Zezé Moreira  

Time base: Raul; Nelinho, Moraes, Darci Menezes e Vanderlei; Zé Carlos, Eduardo (Roberto Batata) e Wilson Piazza (Dirceu Lopes); Jairzinho, Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira  

Colaborou: José Leôncio Carvalho

FOTO E FONTE: Revista Placar

Inédito!! Grêmio Esportivo 14 de Julho – Xanxerê (SC): Disputou o Estadual de 1964

O Grêmio Esportivo14 de Julho foi uma agremiação do município de Xanxerê (com uma população de 50.309 habitantes, segundo o censo do IBGE/2017) que fica a 508 km da capital de Florianópolis, no estado de Santa Catarina. Anteriormente, Xanxerê era um Distrito da cidade de Chapecó, até ser emancipado no sábado, do dia 27 de Fevereiro de 1954.  

O “Áureo-anil Xanxerense” foi Fundado em 1959, com o nome de Grêmio Esportivo Renner pelo Sr. Olavo Meyer. O 1º Presidente foi o Sr. Nilo Munareti. Na gestão de Olavo Mayer mudou o nome para Grêmio Esportivo 14 de julho.

A equipe mandava os seus jogos no Estádio Olavo Meyer, localizado entre as ruas Itá e Carlos Antoniole, no bairro dos Esportes, em Xanxerê. Atualmente, o estádio foi demolido e no seu lugar foi erguido o Ginásio Ivo Sguissardi.

Presidido pelo Dr. Almiro de Miranda, a Liga Esportiva Chapecoense (LEC), de Chapecó, se filiou a Federação Catarinense de Futebol (FCF), em Março de 1961. As equipes que faziam parte da LEC: Atlético Chapecó, Independente, Grêmio Comercial, Guaicará, Diadema (Xaxim) e 14 de Julho (Xanxerê).

Posteriormente se filiou à Liga Esportiva Oeste Catarinense (LEOC). A partir de 1966, o Grêmio Esportivo 14 de julho se filiou à Liga Esportiva Xanxerense (LEX).

Campeonato Catarinense, da Zona 4 de 1964

Em 1964, o 14 de Julho, de Xanxerê disputou a Zona 4, do Campeonato Catarinense, juntamente com mais 11 equipes: Associação Atlética Videirense (Videira), Associação Imaribo (Tangará), Atlético Chapecó (Chapecó), Cruzeiro Atlético Clube (Joaçaba), Esporte Clube Alvorada (Videira), Esporte Clube Hervalense (Herval d’Oeste), Esporte Clube Torino (Tangará), Grêmio Caçadorense (Caçador), Grêmio Esportivo Comercial (Joaçaba), Sociedade Esportiva e Recreativa Sadia (Concórdia) e Vasco da Gama Futebol Clube (Caçador).

A “estreia“, na tarde de domingo, do dia 15 de Março de 1964,no Estádio Municipal de Caçador, o 14 de Julho acabou não comparecendo e perdendo por W.O. para o Vasco da Gama.

Então, uma semana depois, jogando no seu Estádio (Olavo Meyer), o 14 de Julho venceu a Associação Imaribo (Tangará). Novamente nos seus domínios, na tarde de domingo, do dia 29 de Março de 1964, o 14 de Julho foi derrotado pelo Atlético Chapecó (Chapecó).  

Pela 4ª rodada, no domingo, do dia 05 de Abril de 1964, o 14 de Julho foi até Videira e venceu Esporte Clube Alvorada por 2 a 0, no Estádio Municipal Luiz Leoni. Na 5ª rodada, no domingo, do dia 12 de Abril de 1964, o 14 de Julho perdeu para o Grêmio Caçadorense, pelo placar de 2 a 0, no Estádio Municipal Caçador.

Válido pela 6ª rodada, na tarde de domingo, do dia 19 de Abril de 1964, o 14 de Julho voltar a jogar no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê. No entanto, a Associação Atlética Videirense (Videira), não tomou conhecimento e goleou pelo placar de 5 a 2.  

Na 7ª rodada, na tarde de domingo, do dia 03 de Maio de 1964, o 14 de Julho venceu o Esporte Clube Torino (Tangará), no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê. Não foi encontrado o resultado da 8ª rodada, na tarde de domingo, do dia 10 de Maio de 1964, entre o 14 de Julho e Cruzeiro Atlético Clube (Joaçaba), no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê.

Pela 9ª rodada, na tarde de domingo, do dia 24 de Maio de 1964, o 14 de Julho foi até Concórdia e foi batido pela Sociedade Esportiva e Recreativa Sadia por 1 a 0. Na 10ª rodada, na tarde de domingo, do dia 31 de Maio de 1964, no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê, o 14 de Julho perdeu para o Grêmio Esportivo Comercial (Joaçaba), por 3 a 1.

Na 11ª rodada, na tarde de domingo, do dia 07 de Junho de 1964, em Joaçaba, o 14 de Julho arrancou importante vitória sobre o Esporte Clube Hervalense (Herval d’Oeste), pelo placar de 1 a 0.

As rodadas 12ª (na tarde de domingo, do dia 14 de Junho de 1964, em Xanxerê, entre o 14 de Julho e Vasco da Gama Futebol Clube, de Caçador) e a 13ª (na tarde de domingo, do dia 21 de Junho de 1964, entre o 14 de Julho e Associação Imaribo, do Distrito de Monte Carlo, de Tangará) não encontramos os resultados.

A partida da 14ª rodada, na tarde de domingo, do dia 12 de Julho de 1964, em Xanxerê, o 14 de Julho e Atlético Chapecó, foi adiado. Pela 15ª rodada, na tarde de domingo, do dia 24 de Maio de 1964, o 14 de Julho e o Esporte Clube Hervalense (Herval d’Oeste), empataram em 1 a 1, em Xanxerê.  

Na 16ª rodada, na tarde de domingo, do dia 19 de Julho de 1964, o 14 de Julho bateuo Grêmio Caçadorense (Caçador), pelo placar de 3 a 0, no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê.

Pela 17ª rodada, na tarde de domingo, do dia 26 de Julho de 1964, o 14 de Julho voltoua ser goleado pela Associação Atlética Videirense, pelo placar de 5 a 1, no Estádio Luiz Leoni, em Videira.

A 18ª rodada, na tarde de domingo, do dia 02 de Agosto de 1964, em Xanxerê, a partida entre o 14 de Julho ea Sociedade Esportiva e Recreativa Sadia foi adiada. Pela 19ª rodada, na tarde de domingo, do dia 09 de Agosto de 1964, o 14 de Julho foi até Tangará e perdeu para o Esporte Clube Torino, por 4 a 3.

Na 20ª rodada, na tarde de domingo, do dia 23 de Agosto de 1964, em Xanxerê, o 14 de Julho venceu o Esporte Clube Alvorada (Videira), por 2 a 0. Pela 21ª rodada, na tarde de domingo, do dia 06 de Setembro de 1964, o Grêmio Esportivo Comercial derrotou o 14 de Julho por 2 a 0, no Estádio Municipal Oscar Rodrigues da Nova, em Joaçaba. Não foi encontrado o resultado da 22ª rodada, na tarde de domingo, do dia 20 de Setembro de 1964, entre Cruzeiro Atlético Clube e 14 de Julho, no Estádio Municipal Oscar Rodrigues da Nova, em Joaçaba.

Classificação final, da 4ª Zona do Campeonato Catarinense de 1964

CLUBESPONTOS GANHOS
Caçadorense33
Atlético Chapecó32
SER Sadia31
Comercial30
Cruzeiro29
Vasco da Gama28
Hervalense21
14 de Julho20
Videirense20
10ºTorino14
11ºAlvorada13
12ºImaribo11

* Avançaram para a fase seguinte, os cinco primeiros colocados

Foto rara de 1967 – Time juvenil do 14 de Julho de Xanxerê, no Estádio Olavo Mayer (no fundo aparece o Jockey Clube Xanxerense)

Em 1968, A. C Chapecó na Divisão Especial

A Federação Catarinense de Futebol, informou mudanças profundas no sistema de disputas do campeonato estadual de profissionais. Foi criada uma divisão especial, reunindo 22 clubes catarinenses, sendo 14 do litoral e centro e oito do oeste catarinense. Entre os representantes oestinos da divisão especial estão Chapecó, 14 de Julho de Xanxerê, Cruzeiro e Comercial de Joaçaba e outro de Caçador, Videira e Concórdia.

Clube se fundiu ao Sete de Setembro em 1985

O Grêmio Esportivo 14 de Julho existiu até 1985, quando se fundiu ao Clube Sete de Setembro, também de Xanxerê (fundado no dia 07 de setembro de 1958), dando origem o “Sede Campestre 14 de Julho do Clube Cultural Recreativo e Esportivo 7 de Setembro“.

Atualmente, o Clube hoje possui duas sedes, a social localizada na Rua Celistre de Campos, 68 , centro e a sede campestre localizada na rua Dirceu Giordani Bairro Jardim Tarumã, em Xanxerê.

Trabalho de pesquisa: Sérgio Mello, Cícero Urbanski e Adalberto Klüser

FOTO: Acervo de Jorge Migliorini

FONTES: Wikipédia – O Estado de Florianópolis (SC) – Jornal Folha d’Oeste Esportiva (SC) – A Nação (SC) – site do Clube 7 Xanxerê

Inédito!! FOZ MEC – das cidades de Foz do Iguaçu e Medianeira (PR), disputou o Estadual de 1993

POR: Sérgio Mello

O FOZ MEC foi uma agremiação das cidades de Foz do Iguaçu e Medianeira (PR). Em 1993, o Foz do Iguaçu Esporte Clube e Medianeira Esporte Clube juntaram as suas forças e criaram o FOZ MEC a fim de disputar o Campeonato Paranaense da 1ª Divisão daquele ano, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol).

Os jogos como mandante, o clube revezava: ora jogava no Estádio ABC (Foz do Iguaçu) e ora no Estádio Edgard Darolt (Medianeira). Apesar disso, para a FPF quem jogou foi o Foz do Iguaçu Esporte Clube, mesmo com o nome, uniforme e escudo do FOZ MEC.   

Dados do Paranaense de 1993

O Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1993, foi realizado por cerca de sete meses: entre o dia 31 de Janeiro a 29 de Agosto de 1993. Nessa edição, contou com a participação de 20 equipes, cujo Paraná Clube foi o grande campeão, enquanto o Londrina Esporte Clube ficou com o Vice. A média de público foi de 2.385 pagantes.

Número de Jogos e média de gols marcados

Foram disputadas nas três fases do campeonato 226 partidas. 1ª Fase: 190 jogos; 2ª Fase: 24 jogos; 3ª Fase: 12 jogos. Foram marcados 529 gols. Média de 2,34 por partida. 1ª Fase: 451 gols; 2ª Fase: 53 gols; 3ª Fase: 25 gols.

Artilheiro, Goleiro menos vazado e Atleta mais disciplinado

O atacante Renaldo, do Athletico Paranaense, foi goleador máximo com 22 gols. Já o goleiro Régis, do Paraná Clube, foi o menos vazado, tendo sofrido 16 gols em 28 jogos, uma média de 0,57 por partida. O jogador mais disciplinado foi Ancelmo da Silva, Mazaroppi, do Francisco Beltrão FC, que disputou 29 jogos e em 28 participações, saiu de campo sem levar nenhum cartão.

 Após o termino da fase classificatória, o FOZ MEC ficou na 10ª e última colocação no Grupo A. Com isso, a equipe teve que disputar o Torneio Extra para Rebaixamento, juntamente com outras11 equipes. No final, o FOZ MEC se recuperou, terminando na 5ª colocação, garantindo a sua permanência na Elite do Futebol do Paraná.

Classificação Torneio Extra

1º Lugar – Apucarana AC;

2º Lugar – GE Maringá;

3º Lugar – Operario FEC;

4º Lugar – Francisco Beltrão;

5º Lugar – FOZ MEC;

6º Lugar – AA Batel;

7º Lugar – SE Platinense;

8º Lugar – AA Iguaçu;

9º Lugar – Caramuru FC;

10º Lugar – GER Goioerê;

11º Lugar – AC Paranavaí; (rebaixado para a Divisão Intermediária de 1994).

12º Lugar – Umuarama AC; (rebaixado para a Divisão Intermediária de 1994).

Contudo, após o final do Estadual, a parceria foi desfeita e no ano seguinte (1994), o Foz do Iguaçu Esporte Clube foi a agremiação que disputou o certame.   

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FOTO: Acervo do Paraná Clube – Fábio Kolling

FONTES: Departamentos de Futebol Profissional e Financeiro da FPF (Federação Paranaense de Futebol)