Royal Sport Club – Recife (PE): jogou a Segunda Divisão nos anos 10

O Royal Sport Club foi uma agremiação da cidade do Recife (PE). O “Gallos de Campina da Serra” foi Fundado no dia 13 de Maio do início da década de 10. O clube alvinegro passou por algumas Sedes, citando as principais:

Em 1918, na Rua Bernardo Vieira de Mello, nº 611, no Centro. No ano seguinte, se transferiu para a Estrada de Belém, nº 611, no bairro Campo Grande. Em 1936, na Rua Padre Floriano, s/n, no bairro São José; todos no Recife (PE).

Em 1918, o “Gallos de Campina da Serra” participou das competições da Liga Sportiva Suburbana (ora chamado Campeonato Suburbano e ora Segunda Divisão), mandando os seus jogos no Campo na Mangabeira de Dentro.

Time base de 1912: J. Vianna Filho; M. A. Lopes e J.P. Novaes (A. Lellys); A. Campos, J. Correia (C. Campos) e Ludgero Silva (A. Ramos); Antônio Beltrão, Eduardo Lemos (M. Lopes Barros), Gastão Bom-Fim, Júlio Porto Carreiro e João Beltrão. Reservas: M. Rodrigues, O. Antunes, E. Dantez, B. Câmara, M. Guimarães e P. Campos.

Time base de 1913: S. de Barros (Gaumont ou Armando Godim); P. Ribeiro e J. Ribeiro; G. Silva, C. Vieira e V. Machado; J. Menor, F. Lacerda, A. Oliveira, Arnaldo A. Coelho (J. Mattos) e Camillo Porto (R. Almeida). Reservas: J. Coelho e M. Hollanda.

Time base de 1918: A. Campos (Carlos Santos); Antenor (Carlos Miranda) e M. Loureiro (R. Braga); R. Campos (A. Ferreira), J. Jesus (Ruy Campos) e Rochinho (M. Arlindo); M. Campos (Nestor Bastos), Edemar Campos (Ademaso), C. Campos (Luiz Carlito), Cícero e O. Silva (Manoel). Reservas: A. Mantarroyos e J. Campos.

Time base de 1919: Carlos Santos (Ludgero); Pedro Guimarães (Ruy ou Conto) e Rocha (Rubens); Manta (Carlos Filho), Couto (Eugenio Cunha) e Gerson (Antenor ou Electrico); Adhemar (Arminio), Arlindo, Soares (Carlito), Cícero e Aldemaro (Manoel).

Time base de 1928: Henrique; Miguel e Lino; Ignacio, Bellarmino e Godola; M. Pedro, Amando, J. Ceará, Annanias e J. Matinada. Reservas: S. Sant’Anna, Rodolpho, Henrique II.

FONTES: Jornal de Recife (PE) – A Província (PE) – Diário de Pernambuco (PE) – Pequeno Jornal (PE) – Diário da Manhã (PE)

Amistoso Internacional de 1965: Comercial (SP) 1 x 1 Peñarol (URU)

O Comercial Futebol Clube, de Ribeirão Preto (SP), enfrentou o poderoso Clube Atlético Peñarol, de Montevidéu (Uruguai), em partida amistosa internacional, em 1965. Num jogo equilibrado, terminou empatado em um gol.  

COMERCIAL F.C. (SP) 1 x 1 C.A. PEÑAROL (URU)

LOCAL

Estádio Dr. Francisco de Palma Travassos, no bairro Jardim Paulista, em Ribeirão Preto (SP)

CARÁTER

Amistoso Internacional

DATA

Na tarde de quarta-feira, do dia 14 de Julho de 1965

RENDA

Cr$ 6.500.000,00

ÁRBITRO

Airton Vieira de Moares (FPF)

COMERCIAL

Dobrew; Antoninho, Jorge e Nonô; Hélio e Píter; Luiz Carlos, Amaury, Paulo Bin (Luiz), Carlos César (Paulinho) e Ari.

PEÑAROL

Mazurkiewicz; Forlan, Lezcaño e Varela; Davila (Aguirre) e Caetano; Abadie, Pedro Rocha, Silva (Reznik), Spencer e Joya.

GOLS

Spencer aos 29 minutos (Peñarol), no 1º Tempo. Ari aos cinco minutos (Comercial), no 2º Tempo.

 FONTE: A Tribuna (SP)

Parte 20 – Você Sabia??

VOCÊ SABIA?
Que a Copa da Albânia em 1972, entre Vllaznia-Besa Kavajë foi decidida nos penaltis. No jogo de ida, 2 a 0 para o Besa, e, na partida de volta, o Vllaznia deu o troco, vencendo pelo mesmo placar. Com isso, a decisão foi para pênaltis, após prorrogação, até aí tudo normal né.

Porém uma curiosidade incrível nesta partida, o jogador Ramazan Ragami, atacante do Vllaznia, marcou os 7 gols dessa segunda partida, o que já seria uma marca magnifica, se todos não tivessem sido feitos de pênaltis, isso mesmo, Ragami, assinalou os dois do tempo normal de pênalti e mais os cinco da decisão por penaltis, dando a vitória ao Vllaznia, isso mesmo.

Na época não havia a obrigatoriedade inicial da alternância de batedores das penalidades máximas.

O futebol e suas histórias curiosas.

Acima (foto): Ragami com a camisa da Seleção Albanesa


FONTE: Giovanni Armillota

Maringá Atlético Clube – Maringá (PR): Campeão Estadual da 2ª Divisão de 1989

O Maringá Atlético Clube foi uma efêmera agremiação da cidade de Maringá (PR). A história do clube tem relação com a paixão pelo futebol de Elnio Silveira Pohlmann. O desportista fundou o Grêmio de Esportes Maringá, popular “Apucarana“, nome histórico e folclórico do futebol paranaense.

Já foi diretor do Grêmio de Esportes Maringá e, posteriormente, Fundou na terça-feira, do dia 03 de Janeiro de 1989, o Maringá Atlético Clube, o MAC. A sua Sede administrativa ficava situada na Rua Santos Dumont, nº 2.675/ Sala 06 / 2º Andar, no bairro Zona 01, em Maringá (PR).

Suas cores correspondem a bandeira da cidade de Maringá: branco, amarelo e vermelho. A mascote era o Cachorro! A equipe mandava os seus jogos no Estádio Regional Willie Davids, com capacidade para 16 mil pessoas.

Campeão da Segunda Divisão Paranaense de 1989

O MAC debutou na esfera profissional ainda em 1989, quando disputou o Campeonato Paranaense da 2ª Divisão, organizado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF). E, de cara, faturou o título inédito!

A competição contou com a participação de 22 clubes, divididos em quatro grupos (três chaves com seis equipes e um com quatro times). O MAC ficou na “Chave Norte” juntamente com:

Arapongas Esporte Clube (Arapongas),Sociedade Esportiva e Recreativa Japurá (Japurá), Nacional Atlético Clube (Rolândia), Jandaia Esporte Clube (Jandaia do Sul) e Clube Atlético Cambé (Cambé).

Na 1º Fase, o MAC terminou na 2ª colocação, com 14 pontos em 10 jogos: sete vitórias e três derrotas; marcando 24 gols e sofrendo 12, com um saldo positivo de 12.

Avançaram para a 2ª Fase, o MAC, Japurá e Arapongas, que se enfrentaram em turno e returno. No final, o Maringá terminou com o mesmo número de pontos do Arapongas, mas ficou em 2º lugar no saldo de gols: foram oito pontos em seis jogos; duas vitórias e quatro empates; marcando seis gols e sofrendo três, um saldo de três.   

Na 3ª Fase, o Maringá ficou na Chave C, com o Comercial Esporte Clube (Ubiratan) e Clube Esportivo Caxias (Palmas). O MAC terminou na 1ª posição com Seis pontos em quatro jogos: duas vitórias e dois empates; marcando nove gols e sofrendo quatro, com um saldo positivo de cinco.

Com isso, o time avançou para as Semifinais. No jogo de ida, domingo, do dia 19 de novembro de 1989, o MAC venceu, em casa, o União Operário Esporte Recreativo (Laranjeiras do Sul)pelo placar de 3 a 0.   

No jogo da volta, domingo, do dia 26 de novembro de 1989, o MAC arrancou empate em 1 a 1, fora de casa, com o União Operário Esporte Recreativo (Laranjeiras do Sul), avançando para a grande final.

No 1º jogo da decisão, domingo, do dia 03 de dezembro de 1989, o MAC foi até Arapongas e bateu o time da casa pelo placar de 2 a 1. No jogo final, domingo, do dia 10 de dezembro de 1989, o Maringá Atlético Clube voltou a vencer o Arapongas Esporte Clube (Arapongas), por 1 a 0, se sagrando campeão Paranaense da Segunda Divisão pela 1ª vez na sua curta história!

No total, a campanha do MAC foi a seguinte: 35 pontos em 24 jogos: 14 vitórias, 07 empates e 03 derrotas; marcando 46 gols e sofrendo 21, com um saldo positivo de 25.

Debuta na Elite do futebol da Paraná sem perder para os grandes

O título rendeu ao MAC o direito de jogar pela vez no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1990. A competição contou com a  participação de 22 clubes, divididos em dois grupos Azul e Branco.     

O Maringá Atlético Clube ficou no Grupo Azul, terminando na 9ª colocação com 17 pontos, em 21 jogos, foram cinco vitórias, sete empates e nove derrotas; marcando 17 gols e sofrendo 17, com saldo zero. No geral, o MAC ficou na 14ª posição.

Um fato, no mínimo, curioso, foi que o Maringá enfrentou os quatro grandes do estado e não perdeu. Foi uma vitória e três empates: no domingo, do dia 04 de fevereiro de 1990, venceu o Londrina por 1 a 0, no Estádio Willie Davids.

No domingo, do dia 04 de Março, empatou com o Coritiba em 0 a 0, no Estádio Couto Pereira; No quarta-feira, do dia 14 de Março, outro empate, dessa vez com o Paraná Clube em 0 a 0, no Estádio Willie Davids. No sexta-feira, do dia 25 de Maio, ficou no empate sem gols, com o Athletico Paranaense, no Estádio Joaquim Américo.

Estadual de 1991, clube abandona após três rodadas

O MAC teve uma participação melancólica no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1991. A competição teve a presença de 24 equipes. O Maringá Atlético, estava no Grupo A, começou bem. Estreou, no domingo, do dia 24 de fevereiro, empatando, em casa, em 1 a 1 com o Apucarana.  

Pela segunda rodada, no domingo, do dia 3 de março, perdeu, fora de casa, pelo placar de 1 a 0 para o Campo Mourão. Na 3ª rodada, na sexta-feira, do dia 8 de março, o Maringá Atlético recebeu o Paranavaí e venceu por 2 a 0.

Após esse jogo, a diretoria do Maringá Atlético tomou uma decisão radical e comunicou a Federação Paranaense de Futebol (FPF), que o clube estava desistindo do campeonato.

A FPF decidiu anular os seus jogos e o clube foi automaticamente rebaixado para o Campeonato Paranaense da Segunda Divisão. No final do ano, mais precisamente no dia 10 de dezembro de 1991, a direção informou que o clube estava fechando às portas para nunca mais retornar.

DESENHO DOS ESCUDOS, UNIFORMES E TEXTO: Sérgio Mello

COLABOROU: Rodrigo S. Oliveira

FOTOS: Museu dos Esportes

FONTES: Wikpédia – Arquivos de Levi Mulford Chrestenzen

CSA – Maceió (AL): Escudo raro de 1973, que contou com Dida e Garrincha

O CSA (Centro Sportivo Alagoano) é uma agremiação da cidade de Maceió (AL). A sua Sede fica na Av. Menino Marcelo, nº 8.122, na Cidade Universitária, em Maceió (AL). O Centro de Treinamento Gustavo Paiva fica situado na Av. Major Cícero de Góes Monteiro, nº 2.593, bairro Mutange, em Maceió (AL).

O “Azulão do Mutange” foi Fundado no domingo, do dia 7 de Setembro de 1913, na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, quando um grupo de desportistas, liderado por Jonas Oliveira, se reuniu com o objetivo de criar a agremiação.

O 1º nome foi Centro Sportivo Sete de Setembro, em homenagem a sua data de fundação, e começou a funcionar na própria sede da Sociedade Perseverança, onde ficavam guardados os seus primeiros barcos. Ali, se formou uma verdadeira academia de atletas, pois o clube tinha um ótimo corpo de lutadores de boxe, luta greco-romana, além de levantamento de peso, lançamento de dardo e de disco e esgrima.

Os esportes náuticos só entraram na história do clube em 1917 e, durante muitos anos, seus associados usaram a Lagoa Mundaú para passeios e competições náuticas.

Não demorou muito tempo e a sede do clube foi transferida para uma das dependências do Palácio Velho, antigo Palácio do Governo. Em seguida, no ano de 1915, mais uma mudança ocorreu e a sede azulina passou a funcionar em um prédio na Praça da Independência, antiga Praça da Cadeia, pertencente ao Tiro de Guerra.

Foi aí, inclusive, que o time realizou seus treinos e jogos. O 1º jogo dos azulinos foi contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife e os azulinos venceram por 3 a 0.

O Escudo do Golfinho

Dois anos após a fundação, aconteceu a primeira modificação do nome do CSA que, de Centro Sportivo Sete de Setembro passou a se chamar Centro Sportivo Floriano Peixoto, em 1915.

No sábado, do dia 13 de abril de 1918, o time mudou mais uma vez a sua razão social e foi batizado, em assembléia geral, com o nome de Centro Sportivo Alagoano, que de imediato passou a se identificar com o povo alagoano e a ser conhecido como o “Clube das Multidões“.

O CSA é o maior vencedor do Campeonato Alagoano da 1ª Divisão, com um total de 40 títulos, oito a mais do que o seu maior rival: CRB com 32 conquistas.

Breve história de O Escudo do Golfinho de 1972/73

O escudo na verdade foi uma logomarca do CSA, lançado o projeto, no sábado, do dia 23 de Setembro de 1972, para apresentação da maquete da nova Sede Social e Náutica.

O intuito do evento era a venda de títulos patrimoniais, a fim de que o clube pudesse levantar o montante para a construção do Parque Esportivo do Centro Sportivo Alagoano, no bairro do Mutange, localizado às margens da Lagoa Mundaú. No final, chegou a ser construída uma piscina, mas posteriormente acabou sendo aterrada.  

Em 1973, o CSA realizou vários jogos com um escudo diferente e bonito (pelo menos para mim), onde é possível ver um golfinho de boné, abraçando uma bola e sobre o contorno oval, com as letras CSA. O distintivo ficou conhecido entre os torcedores azulinos como “O Escudo do Golfinho“.

Mané Garrincha, em 19/09/1973

Garrincha vestiu a camisa nº 7, do CSA

Na noite de quarta-feira, do dia 19 de Setembro de 1973, aproveitando a folga na rodada do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, o CSA realizou um amistoso, contra o ASA de Arapiraca (Associação Sportiva São Domingos, do município alagoano de Murici foi convidada, mas rejeitou por não ter chegado a um acordo financeiro), no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

Nessa partida, Mané Garrincha foi a grande atração da partida. O jogador, que ficou hospedado no Parque Hotel, definiu a sua presença após uma reunião do seu empresário W. F. Galiza com os dirigentes do clube alagoano: Aurélio Lages, Fernando Collor e Arnaldo Chagas, com a colaboração do radialista Haroldo Miranda.

Garrincha jogou ao lado do meia Dida (então na função de técnico do CSA), seu companheiro na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Mané recebeu diversas homenagens (recebeu três lindos troféus: da diretoria do CSA, da Associação de Cronistas Desportivos de Alagoas e de uma firma de Maceió) e fez um pedido (que foi atendido): que a entrada fosse franqueada para as crianças até 12 anos.  

Na partida, Dida, então com 39 anos, já não gozava de um condicionamento físico de outrora. Por isso, jogou os primeiros 20 minutos da etapa inicial, o suficiente para deixar a sua marca.

O técnico do ASA, Júlio Silva lamentou que o marcador do Mané, também com 39 anos, seria o lateral Luizão, porém o mesmo estava contundido e não pode jogar. O treinador revelou que Luizão chorou, pois queria enfrentar Garrincha e ser mais um “novo João“.

No final, o CSA venceu o ASA pelo placar de 3 a 1. Garrincha não marcou. Os tentos foram do veterano Dida, Tião (contra) e Manoelzinho Cariri. Para o ASA de Arapiraca, Zito fez o tento de honra.

Da esquerda para a direita: Dudu e Manoelzinho Cariri (autor de um dos gols)

DESENHO DO ESCUDO, UNIFORME E TEXTO: Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Walter Luís – Museu dos Esportes

FONTES: site oficial do clube – Federação Alagoana de Futebol (FAF) – Wikipédia – “O Escudo do Golfinho – CSA 1972”, no Futebol Alagoano para Sempre, autoria de Walter Luís (YouTube) – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Pernambuco (PE)

Bangu Sport Club – Recife (PE): “Rubro-Negro Suburbano”

O Bangu Sport Club foi uma agremiação da cidade do Recife (PE). Devido as limitações em encontrar a história completa desta equipe, podemos mencionar três fases. Na década de 10, existia o alviverdeBangu Foot-Ball Club“, que ficava no bairro do Giquiá” (atual Jiquiá). Em 1916, participou da Liga Sportiva Pernambucana.

Nos anos 20, apareceu o Sport Club Bangu, que foi fundado em 12 de Julho, pelo desportista Waldemar Vianna. A sua Sede ficava na Estrada dos Remédios, em Afogados, em Recife. Depois se transferiu para a Rua Bartolomeu Gusmão, nº 71 depois 191, no bairro Madalena, em Recife.

O time mandava os seus jogos no Campo do Sport Club Flamengo, também no bairro Madalena. Em 1927, teve como Presidente: Severino Wenceslau. Entre 1930, 1931, 1932 e 1933, disputou as competições organizadas pela Associação Suburbana dos Desportos Terrestres (ASDT).

A modesta agremiação sofreu um baque na quinta-feira, do dia 27 de Abril de 1933, quando a Secretaria da Segurança Pública do Recife, interditou o clube em razão do mesmo não estar regularizado.

Coincidência ou não, o clube sumiu do mapa e no ano seguinte surgiu outro homônimo: Bangu Sport Club, que foi Fundado no sábado, do dia 29 de Dezembro de 1934. A sua alcunha era: “Rubro-negro Boavistano e/ou “Rubro-negro Suburbano“.

O Bangu realizou algumas mudanças de Sedes Sociais, mas em comum, sempre no mesmo bairro: Boa Vista, no Recife: Rua Aurora, nº 63; Rua do Hospício, nº 394; Rua Gervásio Pires, nº 356; Travessa Veras, nº 83; Rua Velha, nº 307.

O “Rubro-negro Suburbano” possuíam várias modalidades esportivas: ciclismo, corridas, natação, boxe, ping-pong, futebol e voleibol. Além disso, em 1936, foi criado um grêmio carnavalesco “Chupa Pedra“.   

Time base de 1935: Luiz; Hans e Mario; Garcia, Jamerson (Cap.) e João; Gilberto, Vilmar, Tobias, Gallo e Engraxador.

FONTES: Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Manhã (PE) – Pequeno Jornal (PE) – Jornal de Recife (PE) – A Província (PE)

1º Escudo de 1934: Tramways Sport Club – Recife (PE)

O Bicampeão Pernambucano de 1936-37, o O Tramways Sport Club foi uma agremiação da cidade de Recife (PE). O Tramwiano ou Transviário foi Fundado na quinta-feira, do dia 24 de Maio de 1934, após a fusão de três equipes internos da empresa Pernambuco Tramways & Power Com-pany Limited: Aurora Sport Club (Escritório), Tuiuty Força  Sport Club (Oficinas  e  Setor de Eletricidade)  e  Trafégo Sport Club (Trafégo).   Essa adesão ocorreu no  bairro da Torre e teve como primeiro presidente Conrad Riebsch.

O Tramways possuía uma estrutura de grande clube, como o Estádio Parque da Jaqueira, com capacidade para 3 mil pessoas, que foi arrendado entre 1934 a 1943, localizado na Avenida Rui Barbosa, nº 1820 – Bairro da Jaqueira. Além de uma bela sede com quadras de tênis, vôlei, basquete, todas com refletores. Possuíam equipes de vôlei, basquete e futebol, e todas com categorias de base.

Na elite do futebol pernambucano, o Tramways SC participou sete vezes: 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1940, 1941. Logo na sua primeira participação o time Transviário mostrou que seria uma ‘pedra na chuteira’ dos adversários. Após terminar o Estadual empatado com o Santa Cruz (22 pontos), e no primeiro jogo um empate em 4 a 4, o Tramways só foi cair no último e derradeira partida, ao perder por 5 a 2.

Se bateu na trave em 1935, na temporada seguinte o Tramways foi implacável e conquistou o inédito título de 1936 com folga. Sete pontos de vantagem para o segundo colocado (24 contra 17 pontos do Santa Cruz), com melhor ataque (69 gols e melhor defesa (24 gols).

A soberania do Tramways no futebol pernambucano prosseguiu em 1937. O Bicampeonato veio de forma incontestável com oito pontos de diferença para o vice (30 contra 22 pontos do Santa Cruz), e, novamente melhor ataque (64 gols) e defesa (16 tentos).

Em 1938, enfim, a hegemonia do o Tramways foi interrompida pelo Sport Recife que arrancou o título no 3º Turno, deixando para trás Santa Cruz (vice) e a equipe Transviária (3º lugar).

No Campeonato Pernambucano de 1939, o time até começou bem, terminando o 1º turno em terceiro lugar, mas no returno o Tramways acabou de produção e acabou na quinta colocação.

Em 1940, aquele time brilhante e assustador não mais existia. Os resultados expressivos sumiram, e acabou na 6ª e última posição. Veio o Estadual de 1941, e com ele um Tramways debilitado e sem forças para reagir. No final, o sexto lugar (só na frente do SC Flamengo, também na descendente) foi o estopim para a sua retirada.

Contudo, o seu início avassalador com dois títulos e um vice nos três primeiros estaduais do Tramways merece ficar guardado na história. Não apenas do futebol pernambucano, mas se estendendo para o futebol brasileiro.

Time-base de 1934: Raymundo; Zezinho e Maia; Ipisllone, Simonette e Nadú; Waldemar, Carioca, Mario II, Leonel e Cruz.

Time-base de 1935: Ruben; Domingos e Moacyr; Zezé, Julinho e Faustino; Maturano, Bermudes (Cap.), Salvio, Ralph e José Lopes.

FONTES: Diário de Pernambuco – A Província – Jornal de Recife (PE) – Diário da Manhã (PE)

Parte 19 – Você Sabia??

VOCÊ SABIA? Nas listas de Flamengo’s de todo o mundo esse sempre falta, consegui ao menos o uniforme. Agora a luta é o escudo e descobri que o Flamengo de Ngagara de Burundi que já jogou o Campeonato Nacional da Primeira Divisão em 2014. As suas cores é na verdade azul e amarelo e o nome correto: Flamingo FC e não Flamengo!

FONTES: Arquivos pessoais – site Facebook da associação de jornalista de ngagara