Fluminense Campeão Carioca de 1940

Sistema Tático: Defensivo em Diagonal – Ataque em M
Técnico: Ondino Vieira

A equipe tricolor das Laranjeiras que não havia feito uma boa campanha em 1939, já possuidora de um poderoso ataque, tratou de reforçar sua defesa contratando o argentino Spnelli, o zagueiro Norival e o ponteiro Adilson, os dois últimos do Madureira.
Enquanto o Fluminense renovava o seu plantel, o campeão de 1939 vendia o artilheiro Alfredo Gonzalez. Os jogadores que o substituíram no Flamengo não tiveram personalidade de se impor ao lado daquele que era considerado o maior atacante do mundo, Leônidas.

A equipe tricolor dirigida pelo grande Ondino ganhou o título de 1940 jogando no Sistema Defensivo e Diagonal, com o ataque em M, com: Batatais, Norival e Machado; Biorol, Spinelli, e Malazzo; Adilson ou P. Amorim, Romeu, Milani, Tim e Hércules ou Carreiro.
O Malazzo como uma das pernas do M defensivo (no caso, pelo setor esquerdo, como o Artigas do Flamengo) entrava muito para o meio-campo, exercendo quase as funções de volante.
No Fla x Flu, o setor esquerdo dos dois times se tornavam muito vulneráveis, porque as duas equipes possuíam ponteiros-direito muito bons.

No Flamengo, Sá e Valido e no Fluminense Pedro Amorim e Adilson.
O artilheiro do campeonato foi Leônidas com 30 gols. “Nós demos trabalho!” Ele havia feito somente 10 gols em 1939.O clube das Laranjeiras que havia começado a renovação do seu plantel em 1940, seguiu com suas contratações para a temporada de 1941. Comprou o zagueiro Rencaneschi que havia feito uma boa temporada no Bonsucesso e foi buscar o consagrado lateral do São Cristóvão, titular da Seleção Brasileira Afonsinho.

Sistema Usado pelo Flamengo em 1940

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Palmeiras,campeão do mundo na Gazeta Esportiva!!

Sem entrar no mérito da questão,por favor tbm não entrem,apenas estou inserindo um fato histórico e como na época ele foi divulgado.

Em 1951 o Palmeiras conquista a Copa Rio contra a Juventus de Turim. O jogo decisivo foi realizado no dia 22 de Julho de 1951 no estádio do Maracanã com um empate de 2 a 2, já que na primeira partida o Palmeiras havia vencido por 1 a 0. Para se ter uma idéia da importância desse título, a equipe campeã desfilou em carro aberto pela cidade do Rio de Janeiro. Outro fato importante foi a escolha de Jair da Rosa Pinto como o melhor jogador do torneio. A equipe foi recebida em São Paulo na estação Roosevelt de trem por milhares de paulistas. A edição do tradicional jornal esportivo brasileiro A Gazeta Esportiva deu como título na primeira página o seguinte:

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Transcrição do 1°amistoso internacional do América-RJ!!!

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Contra o selecionado chileno, a 18 de setembro de 1913, o América disputou sua primeira partida internacional. O campo da Rua Campos Sales achava-se completamente lotado por um público seleto e entusiasta. Nas tribunas de honra, estavam, entre outros, o Ministro do Chile e o Dr. Lauro Müller, Chanceler brasileiro.
As equipes formavam com: CHILE – Paredes, Espínola e Guzman; Abalo, Gonzalez e Parras; Allende, Vergara, Valenzuela, Reginato e Espinoza. AMÉRICA – Marcos, Luís e Belfort; Reinaldo, Lincoln e Álvaro Cardoso; Witte, Gabriel, Ojeda, Osman e Paulo Lima.

A transcrição que se segue é do Correio da Manhã, do dia imediato: “…As 16:20 começou o importante jogo, tendo os chilenos iniciado a partida com invulgar entusiasmo. O team americano, desfalcado, atuava abaixo de suas possibilidades. Aos 2 minutos, Vergara, depois de driblar Luís Mendonça, aproximou-se do goal de Marcos e, a 3 jardas, com possante shoot de meia altura, vazou o arco americano pela primeira vez. Quase no último minuto do primeiro tempo, Allende, com shoot longo, conseguiu o segundo goal.
No intervalo, os dois quadros comemoraram fraternalmente a data gloriosa do Chile e a do aniversário do América. Foi assim que, reunidos em um cortejo, vieram, dois a dois, um chileno e um brasileiro, precedidos pelo pavilhão nacional da República amiga, empunhado pelo Sr. Carlos Fanta, até o pavilhão central das arquibancadas, ocupado pelas altas personalidades pátrias e do Chile. Aí chegados, os jogadores ficaram no campo, dando a frente à tribuna, e os Srs. Carlos Fanta e Diaz Lyra, desligando-se do cortejo, subiram até junto de nosso Ministro das Relações Exteriores e do Sr. Ministro do Chile.
O chefe da embaixada esportiva do Chile tomou, então, a palavra e, dirigindo-se ao Dr. Lauro Müller, fez-lhe ver, em frases bem buriladas e brilhantes, a aproximação que a data tão gloriosa para sua pátria trazia às duas nações amigas, que se vêem lutando no campo do esporte, não para a vitória banal do jogo, mas para que seja vencedora a união dos dois povos, na sua amizade e nos seus progressos.

Terminada a sua breve oração, o Sr. Diaz Lyra foi muito ovacionado por todos os presentes. Os jogadores chilenos, sob a direção do Sr. Carlos Fanta, entoaram calorosos huasss ao nosso Ministro e a todas as altas personalidades, sendo correspondidos pelos jogadores do América. O jogo foi reiniciado com grande animação pelos contendores, porém os chilenos continuaram nos seus fortes ataques ao goal de Marcos, e Valenzuela, com forte tiro, fez o terceiro goal.
Este goal teve um privilégio, pois os jogadores do América reagiram de forma inesperada. Gabriel de Carvalho, de posse da bola, dribla a defesa contrária e faz o primeiro goal do América. Sempre atacando, os americanos conseguem fazer grande pressão na defesa chilena, e Paredes, keeper dos visitantes, depois de fazer duas defesas seguidas, de fortes pelotaços de Ojeda e Gabriel, não conseguiu atirar a bola para longe do arco sob sua guarda, do que se aproveita Guilherme Witte para fazer o segundo goal do América, sob forte entusiasmo dos torcedores. O tempo, porém, estava esgotado e com a vitória dos chilenos por 3 x 2.”

Fonte:Campos Salles 118

Amistosos da seleção no Recife em 1934!!!

Jamais Pernambuco esportivo havia registrado um acontecimento tão importante como em setembro de 1934, quando aqui chegou, procedente de Salvador, a Seleção Brasileira que tinha participado da II Copa do Mundo de Futebol, na Itália.
Justificava-se o orgulho, pois não era qualquer Estado que tinha a primazia e o privilégio de não só hospedar, mas também de ver em ação aqueles que defenderam o Brasil em gramados da Europa.

Os “gigantes do futebol”, como foram tratados os jogadores nacionais pelos jornais, chegaram à capital pernambucana no dia 27, a bordo do navio “Itambé” e desnecessário é dizer da curiosidade do torcedor pernambucano para ver de perto craques da categoria de Patesco, Canáli, Martim,Waldemar e Leônidas da Silva.
A estréia da Seleção Brasileira foi à noite, na Avenida Malaquias, do mesmo dia em que havia chegado a Recife. Os craques brasileiros deixaram o Sport jogar à vontade, solto, sem marcação. Os rubro-negros se aproveitaram da “colher de chá” e chegaram a estabelecer um placar de 4×2. Apesar desse escore, a torcida do Sport estava certa de que não venceria a partida. E foi exatamente o que aconteceu. A Seleção virou o jogo e ganhou de 5×4.

0 time brasileiro jogou com Pedrosa; Vicente e Otacílio;Ariel, Waldir e Canáli; Atila, Carlos Leite, Leônidas, Armandinho e Patesco.
Sport – Diógenes; Alemão e Gersomino; Bivar, Furlan e Brivaldo; Alemão 1, Bermudes, Julinho, Marcílio e Rodolfo. 0 juiz foi José Mariano Carneiro Pessoa (Palmeira).

Uma grande massa humana superlotou as dependências do campo da Jaqueira para presenciar o segundo jogo da Seleção, desta vez contra o Santa Cruz. Muitos torcedores corais não disfarçavam a possibilidade de ver seu time vencer os “gigantes do futebol”. Quando a bola começou a rolar, a Seleção fez logo prevalecer sua indiscutível categoria e colheu mais outra vitória pelo marcador de 3×1.

Os brasileiros ganharam com muita facilidade o terceiro compromisso, que foi contra o Náutico, na Avenida Malaquias.Os alvirrubros não ofereceram a mínima resistência e terminaram sofrendo uma goleada de 8×3, com o público aplaudindo as bonitas jogadas da Seleção Brasileira.
Devido à flagrante superioridade dos visitantes, o presidente da FPD, Renato Silveira, resolveu promover o penúltimo jogo da Seleção contra o “scratch” pernambucano. Era uma forma de “faturar” mais com a temporada, pois todas as torcidas iriam certamente ao campo. 5×3 foi o resultado em favor dos “gigantes do futebol”.

Fonte:Historia do Futebol PE

Uma síntese do início da formação do futebol no Rio de Janeiro!!

Aos 21 de maio de 1905, na sede do Club de Natação e Regatas houve uma reunião de representantes de clubes de futebol existentes no Rio de Janeiro para tratar da fundação de uma Liga de Football.
A sessão teve início às 13,30 horas com a presença dos seguintes representantes : Botafogo Football Club,Fluminense Football Club,Bangu Athletic Club, Sport Club Petrópolis,Football Athletic Club.
Essa sessão teve caráter preparatório para a fundação de uma Liga de Football. O Sr. Arnaldo Cerqueira acentua a importância da reunião,propõe a designação de uma comissão para tratar da organização da futura Liga a fim de que, em nova reunião,os representantes dos clubes tenham plenos poderes para decidir, o que é aprovado.

A sessão de fundação foi realizada na sede do Fluminense F. C. às 20,30 horas do dia 8 de junho de 1905 com a presença dos seguintes representantes : América F. C; Bangu A. C.; Botafogo FC,Fluminense F.C.,Football Athletic Club.O Sr. José Villas Boas assume a presidência por aclamação escolhendo para Secretário o Sr. Oscar A. Cox. Antonio Pinto e Arnaldo Cerqueira foram os autores do regulamento de disputa do campeonato baseado nas regras da Liga inglesa.Em dezembro de 1905 aderiram à entidade o Rio Cricket e o Paysandu.

Em 18 de fevereiro de 1907 era modificada a denominação da dirigente do futebol para Liga
Metropolitana de Sports Athleticos.Em outubro daquele ano surge a primeira desavença com o empate entre o Botafogo e o Fluminense, ambos no primeiro posto e a Liga é dissolvida para voltar a ser fundada em fevereiro de 1908 com o mesmo nome da primeira.Em 1909, o Bangu retirou-se dos jogos do returno e o Mangueira deixou de disputar o final do campeonato.

Anos depois, em nova reforma estatutária, teve seu nome modificado para Liga Meropolitana de Desportos Terrestres. Em fins de 1923 houve uma cisão no futebol paulista encabeçada pelo Club Athlélico Paulistano, da Associação Paulista de Esportes Athleticos (APEA). Contrariando disposições regulamentares o C. R. do Flamengo desobedeceu a Liga Metropolitana apoiando decisiva e incivamente aquele clube.
A Diretoria da Metropolitana puniu o Flamengo pelo voto de desempate do Presidente com a agravante de ter se abstido de votar um dos Vice-Presidentes, declarando-se suspeito por ser exatamente o Presidente do C. R. do Flamengo, esse o verdadeiro motivo da cisão de que resultou a fundação da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA), o que se deu no escritório do Dr. Arnaldo Guinle, patrono do Fluminense F. C, sito à Avenida Rio Branco, 109, 2° andar, em 28 de fevereiro de 1924, embora outros fatos tenham ocorrido e consolidarem esse movimento.

O advento do profissionalismo, em 1933, provocou nova cisão no Rio, o Fluminense o Vasco, o Bangu, o América, o Bonsucesso e o Flamengo, fundaram a Liga Carioca de Football Profissional, enquanto o Botafogo, não aceitando o profissionalismo permaneceu na A.M.E A., que era a entidade oficial por força da sua filiação à C.B. D.
Posteriormente, em 1935, outra crise surgiu, dentro da Liga Carioca de Football, e o Vasco, o Bangu e o São Cristóvão deixaram a mesma e voltaram a se unir ao Botafogo, que nessa altura já admitia o profissionalismo, nascendo assim uma outra entidade: a Federação Metropolitana de Desportos.

E assim no ano de 1937 duas entidades controlavam o futebol carioca a L. C. F, reunindo ainda Fluminense, Flamengo, América, Bonsucesso. Portuguesa e outros menores, e a F. M. D., com Vasco, Botafogo, Madureira, Bangu, São Cristóvão, o Carioca, o Andaraí, etc. Mas apenas o campeonato desta estava em andamento, com o São Cristóvão encerrando o turno na liderança invicta.

A Liga Carioca de Football teve seu aparecimento na sede da Associação dos Empregados no Comércio, em conseqüência da pacificação do futebol carioca em 29 de julho de 1937, quando por uma feliz iniciativa dos Presidentes do C. R. Vasco da Cama, Pedro Morais e o do América F. C., Pedro Magalhães Correa, esqueceram-se, definitivamente, as lutas apaixonadas dos dois grupos que se digladiavam desde 1933, ano em que foi implantado o profissionalismo no futebol brasileiro, desaparecendo, assim, pela fusão a Federação Metropolitana de Desportos e Liga Carioca de Football.
Em 29 de abril de 1941, face à determinação do Decreto-Lei 3.199, que criou o Conselho Nacional de Desportos, a Liga de Football do Rio de Janeiro, passou a denominar-se FEDERAÇÃO METROPOLITANA DE FOOTBALL, em vista da uniformização dos nomes das entidades.

Com a criação do Estado da Guanabara, mais uma vez, a entidade carioca sofreu uma alteração em sua denominação passando a ser a FEDERAÇÃO CARIOCA DE FUTEBOL,de acordo com resolução de sua Assembléia Geral realizada cm 25 de abril de 1960.
Desde a organização do futebol carioca , muita coisa de importância ocorreu, mas a sua descrição seria longa, mas a síntese da evolução por que passou o nosso futebol do começo da sua vida organizada até agora é a que se contem linhas acima.

Fonte:História do Futebol Carioca

Todos os patrocinadores do Corinthians ao longo dos anos

1982 – Bombril

Surgiu na camisa corintiana apenas para a decisão do título paulista daquele ano, contra o São Paulo. E só nas costas, como exigia a legislação da época.

1983 – Cofap

Foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Com ela, o Timão chegou ao bi.

1984 – Citizen

Apareceu só no início do Brasileiro.

1984 – Bic

Esteve estampada na camisa por apenas um dia.

1984 – Corona

A empresa ajudou na renovação do contrato de Sócrates.

1985 a 1994 – Kalunga

O mais longo de todos os casamentos: apareceu pela primeira vez na camisa alvinegra num empate contra o Vasco da Gama (2-2), pelo Brasileiro, no dia 27 de janeiro de 1985. E só se despediu quase dez anos depois, no jogo Corinthians 1 x 1 Palmeiras.

1995 a 1996 – Suvinil

Entrou em campo para ganhar um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil.

1997 a 1998 – Excel

Além da publicidade, firmou um acordo mais amplo com o clube, que incluía compra de jogadores e outros investimentos. Vestia o time campeão paulista em 1997.

1998 – DDD/Embratel

Publicidade que entrou para jogar as finais durante o Brasileiro de 1998, contra o Cruzeiro. A estratégia deu sorte: o Timão foi campeão.

1999 a 2000 – Batavo

A resposta corintiana à concorrente Parmalat, do Palmeiras. Estava estampada nas camisas do time bicampeão brasileiro, em 1999, e campeão mundial, em 2000.

2000 a 2005 – Pepsi

Chegou no dia 21 de janeiro de 2000, apenas uma semana depois da conquista do Mundial da FIFA.

2003 – Kolumbus

Chegou no início de 2003, após um acordo da diretoria com a empresa, para que pagasse metade do salário do volante Vampeta, estampou apenas as mangas da camisa e saiu no final do mesmo ano, com seu patrocínio, o Corinthians ganhou o Campeonato Paulista de 2003.

2004 – Siemens

Assim como a Kolumbus, estampou apenas as mangas da camisa e após desacordos com a nova parceria do clube, saiu no mesmo ano.

2005 a 2007 – Samsung

Em 2005, após seis meses sem patrocinio, a parceria Corinthians/MSI acertou com a Samsung. Com ela veio o Tetra Campeonato Brasileiro. Deixou de ser patrocinadora do clube ao abaixar o valor do patrocínio devido à queda da equipe para a Série B.

2008 – Medial Saúde

Atual patrocinadora do clube, paga o referente a 16,5 milhões de reais e tem contrato de um ano.
Wikipedia

Bazani, o maior ídolo da história da Ferroviária de Araraquara

Bazani e Ferroviária são sinônimos. Afinal, o talentoso meia-esquerda proporcionou momentos mágicos aos torcedores da agremiação grená, como os dois acessos ao Paulistão, o primeiro em 1956, e o segundo 10 anos depois. Também protagonizou o tricampeonato do Interior (entre 1966 e 1968) e o título interiorano de 1959, além das excursões ao exterior em 1960, 1963 e 1968. Marcou 244 gols em 758 jogos pelo time da Morada do Sol. Olivério Bazani Filho ganhou do pai o apelido de Rabi, ainda na infância. Ele nasceu em Mirassol no dia 3 de junho de 1935 e começou a jogar futebol por influência do pai, um zagueiro voluntarioso e que defendeu o Corinthians na década de 40. Rabi despontou no juvenil mirassolense, comandado pelo técnico Anésio Pelicione, conhecido por Matinê.

Num amistoso, o Mirassol impôs 8 a 0 no amador da Ferroviária, com direito a show de Bazani, que impressionou Djalma Bonini, o Picolim, dirigente afeano. Mas o destino lhe reservou outras passagens antes de criar laços com a Ferroviária. Jogou na Mogiana, de Campinas, por um ano, e disputou o Campeonato Amador Regional pelo Grêmio Esportivo Monte Aprazível (Gema). Em 9 de dezembro de 1953 assinou seu primeiro contrato profissional para defender o Rio Preto no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Permaneceu no Jacaré durante seis meses, quando recebeu proposta para atuar no Fluminense, do Rio de Janeiro. Porém, antes de acertar com o clube carioca, os amigos China e Ico, ambos de Mirassol, iam fazer testes na Ferroviária e o convidaram a participar. Picolim, que já o conhecia, o convenceu a ficar em Araraquara. Disputou alguns jogos pelos amadores até que o técnico Renganeschi o promoveu ao time principal para substituir o ponta-esquerda Boquita.

Estreou marcando um dos gols na vitória por 3 a 2 sobre o Paulista de Jundiaí. Assinou seu primeiro contrato com a Ferrinha em 30 de dezembro de 1954. Dois anos depois, a Ferroviária subiu à “elite” ao conquistar o título da Segundona, com esmagadora vitória por 6 a 3 diante do Botafogo, com dois gols de Bazani. Em 1959, a equipe de Araraquara surpreendeu ao terminar o Paulistão em 4º lugar, atrás apenas de Palmeiras, Santos e São Paulo. Emergente, o time afeano recebeu convite para excursionar à Europa e África. Entre abril e junho de 1960, contabilizou 20 partidas, com 17 vitórias dois empates e apenas uma derrota, para o Sporting, de Lisboa, por 1 a 0. Os destaques foram a vitória de 2 a 0 sobre o Porto, com o primeiro gol de Bazani, e o empate de 1 a 1 com o Atlético de Madrid.

Após exibições de gala foi contratado pelo Corinthians, que pagou 30 mil Cruzeiros pelo seu passe. Ficou duas temporadas no Parque São Jorge antes de retornar à Ferroviária. Foi tricampeão do Interior (1966 a 1968) e jogou profissionalmente até 1973. Sua despedida foi diante do Guarani, no dia 28 de fevereiro. Antes, já havia assumido o comando interino da Ferroviária em algumas partidas, como no empate de 1 a 1 contra o São Paulo, pelo Paulistão de 1972. Formado em odontologia (1962) pela Unesp de Araraquara, Rabi continuou prestando serviços ao time de Araraquara, dividindo seu tempo entre o consultório e a Fonte Luminosa. Trabalhou como treinador, supervisor e coordenador das categorias de base. Como técnico, foi campeão paulista de aspirantes em 1993. No ano passado, a diretoria da Ferroviária o homenageou instalando um busto de bronze na Fonte Luminosa para eternizar sua imagem no estádio. Bazani, o mestre da Fonte, morreu (13/10/2007) depois de meses de luta contra o Mal de Parkinson e de Alzheimer. Ele deixou os filhos Lelo, Marinês e Ana Carolina e a mulher, Aparecida Becastro.

Duas temporadas dedicadas ao Corinthians
Bazani tornou-se um carrasco do Corinthians. Na temporada de 61, a Ferroviária venceu os dois confrontos diante do Alvinegro, ambos por 2 a 1. No primeiro turno, o jogo aconteceu na Fonte Luminosa e no segundo, no Parque São Jorge. Em março do ano seguinte, as duas equipes se enfrentaram em partida amistosa e os afeanos golearam por 4 a 1, na Fazendinha, em São Paulo, com o primeiro gol marcado por Bazani. Pela Taça São Paulo, em junho de 1962, a Ferrinha voltou a triunfar, vencendo por 2 a 0. Impressionados com a categoria daquele habilidoso meia-esquerda, dirigentes corintianos o contrataram. Ele concretizou um sonho, repetindo o caminho do pai, que atuou como zagueiro da equipe paulistana na década de 40.

O primeiro campeonato de Bazani pelo Corinthians foi o Torneio Rio-São Paulo de 1963. Estreou na derrota de 1 a 0 para o Palmeiras, dia 23 de fevereiro. Ele substituiu Rafael durante a partida. Seu primeiro jogo como titular aconteceu em 3 de março, na derrota de 2 a 0 para o Santos, com dois gols de Pelé. E a primeira vez que marcou com a camisa 10 do Timão foi na vitória de 2 a 0 sobre o Olaria, dia 21 de março, ainda pelo Rio-São Paulo, na sua quinta apresentação no clube mosqueteiro. Tudo ia bem até que no final de 1964 surgiu um moleque chamado Rivellino, que virou xodó da Fiel. A concorrência foi desleal. A torcida e a imprensa pressionaram pela escalação do novato e Rabi perdeu seu espaço, retornando à Ferroviária em junho de 1965.

Deixou Pelé no banco em 1960
Em 1960, após ser campeão paulista do Interior pela Ferroviária, Bazani, além de Dudu e o goleiro Rosan foram convocados pelo técnico Aimoré Moreira para defender a seleção paulista no Campeonato Brasileiro de Seleções. No jogo de ida da primeira fase, os paulistas venceram a seleção baiana por 2 a 0, em Salvador. Na partida de volta, no Pacaembu, Aimoré optou pela escalação de Bazani na meia-esquerda e deixou na reserva ninguém mais ninguém menos que Pelé, já idolatrado como campeão mundial pela Seleção Brasileira na Copa da Suécia em 1958. No primeiro tempo, os paulistas fizeram 1 a 0, gol de Pepe. No intervalo, Aimoré colocou Pelé no lugar de Bazani. O banco deve ter deixado o “Atleta do Século” irado e quem pagou o pato foi o time baiano, que não viu a cor da bola. Resultado, o “Rei do Futebol” marcou três gols, Pepe fez mais dois e Chinezinho completou o massacre de 7 a 1. Biriba anotou para os baianos. Na seqüência, o selecionado bandeirante atropelou a concorrência e faturou o tetracampeonato. Bazani teve com Pelé uma disputa amigável pela camisa 10.
Diárioweb.com.br

Apelidos do Futebol Mundial

Amigos achei isto num blog estrangeiro,que não recordo o nome e achei interessante, os apelidos de alguns jogadores do passado e do presente.Esta primeira lista me fez ver quantos craques as vezes esquecemos em nossas votações dos melhores.

Anderson Sonny (bra): El Pistolero
Anelka Nicolas (fra): Anelking
Ambrosini Massimo (ita): Alibaba
Altobelli Alessandro (ita): Il spillo (A Aguia)
Asprilla Faustino (col): La Gazelle noire(A Gazela Negra)
Banks Gordon (eng): Fernandel
Baresi Franco (ita): Il Capitano, Il Mito
Basler Mario (ger): Super Mario, Mario Spassler
Basten Marco van (hol): The Aristocrat, The Gazelle, The Dutch Swan, San Marco
Batistuta Gabriel (arg): Batigol, El Angel, Emperador
Beckenbauer Franz (ger): Der Kaiser
Beckham David (eng): Spice Boy, Mr. Posh Spice, Becks
Bergkamp Dennis (hol): Iceman
Bierhoff Oliver (ger): Ollie Bierhoff Superstar
Brehme Andreas (ger): Andy
Butragueno Emilio (esp): El Buitre, El Caballero de la Cancha
Camacho Jose Antonio (esp): Macho
Caniggia Claudio (arg): El Pajaro (O Passaro)
Canizares Santiago (esp): El Dragon
Cantona Eric (fra): Eric le Roi, King Eric, Eric the King
Capello Fabio (ita): The Professor, Il Duro
Casiraghi Pierluigi (ita): Gigi
Charlton Jack (eng): La Giraffe(A Girafa)
Costacurta Allesandro (ita): Billy
Crespo Hernan (arg): Valdanito
Cruyff Johan (hol): Maestro, El Salvador, Lúcifer
Daglish Kenny (sco): King Kenny
Dassaev Rinat (rus): Rafael
Davids Edgar (hol): Pitbull, Piranha
De La Pena Ivan (esp): Petit Bouddha(Pequeno Buda)
Del Piero Alessandro (ita): Pinturicchio, Alex
Djorkaeff Youri (fra): Le Snake(O Atirador)
Edmundo (bra): Animal
Effenberg Stefan (ger): Effe
Eusebio (por): The Pearl of Mozambique
Ferguson Alex (sco): Fergie
Francescoli Enzo (uru): El Principe, The Prince
Futre Paolo (por): La Joya, El Guapo (O Belo)