Futebol de Cascavel – Sem rádio antigo

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As transmissões radiofônicas fazem parte do charme do futebol. Em 1931, Nicolau Tuma, da Rádio Educadora Paulista, teve a responsabilidade de fazer a primeira narração do futebol brasileiro. Na ocasião jogavam as seleções do Paraná versus São Paulo. No imaginário do torcedor, mesmo longe do campo, o gramado, as arquibancadas, as cores dos times e a pelota rolando.

Entre a década de 60 e 70 o radinho a pilha se populariza, passando a ser um grande companheiro dos torcedores de futebol agora dentro do estádio. Mesmo com o surgimento de walkman’s, mp4’s e ipod’s da vida, o velho guerreiro que continua até os dias de hoje no coração dos torcedores mais antigos ganha um inimigo na região oeste do Paraná: a Polícia Militar. Os homens da lei passaram a barrar a entrada dos tradicionais aparelhos de rádio a moda antiga no Estádio Olímpico Regional.

A proibição, como indica a palavra do cascavelense, Diego Souza, de 30 anos, limita-se aos aparelhos que tenha pilhas médias ou grandes, e está causando um grande transtorno sentimental aos seus donos.

“Sou um torcedor que gosta de olhar o jogo e ao mesmo tempo escutar o que o repórter fala a respeito. Saber o que está acontecendo nos bastidores. Muita gente não vê problema em levar um aparelho pequeno ao campo. Mas para os mais antigos, chega a ser chocante, já que alguns destes carregaram consigo durante muito tempo o mesmo rádio. Estão perdendo um companheiro antigo, com certeza, alguns destes rádios viram e narraram a Serpente ser campeã em 80”, conta decepcionado.

A retaliação começou no jogo seguinte ao do Cascavel contra o Londrina, 16 de janeiro, quando um torcedor arremessou uma pedra de gelo no gramado. O fato deixa entristecido até mesmo chefe de torcida organizada, que não costuma a levar rádio grande no jogo, mas depois dele não dispensa um walk man.

O presidente da Organização Serpente Tricolor, Wesley Pepice, vai ao campo ver o Cascavel desde 1988, diz que nunca viu coisa parecida e ainda protesta: “besteira né… esse lance de rádio no jogo é tradição desde os primórdios e se o cidadão que assiste aos jogos quiser jogar alguma coisa, ainda pode jogar o chinelo, celular, tênis. Não é o fato de entrar com o rádio que irá oferecer ou não algum risco para os árbitros ou qualquer um que seja”.

A partir de então, veiculado em www.interney.net/blogs/deprimeira, o torcedor se reportou da seguinte forma:

Comentário de: Ruben Fontes Neto ·

Se for pensar pro lado da segurança, realmente as pilhas médias e grandes são perigosas… Mas é fato também que os estádios (principalmente os do interior) perderam um pouco do seu charme com a proibição dos radios de porte médio…
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Comentário de: Rodrigo Mock

Nossa, ótimo texto, entra geração e sai geração e o Radinho de pilha continua seguindo vivo nos estadios do Rio de janeiro

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Comentário de: Vivian

O jogo fica ainda mais interessante ouvindo o narrador, tanto p/ quem tem problemas de vistas, ou p/ quem quer simplesmente ter mais detalhes do jogo.
Tanta coisa mais antiga e grave a ser resolvida e vem uma meia dúzia querendo proibir o que é tradição e valioso p/ quem está assistindo o jogo no estádio.

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Comentário de: André

Caso alguém seja acertado por uma pilha e faça B.O., faca-se revista em todos os radinhos presentes no estádio! hahahahah
Besteira isso, quem quiser esconder e fazer malabarismo pra entrar com alguma coisa que machuque dentro do estádio consegue, então deixa o radinho aí, mto mais divertido.

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Comentário de: Ricardo Lazarotto

Putz!!!
Eu tinha um rádio igualzinho ao da foto…

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Comentário de: Felipe Lessa

haha esse é bonito!
PHILIPSão anos 70.
nos jogos do Londrina, achos que os caras disputam pra ver quem leva o rádio mais antigo, haha….você vê várias preciosidades.
Mas é isso aí, o futebol moderno está acabando com o futebol tradicional….por “sorte”, o Brasil ainda é um país um tanto quanto atrasado hehehh.

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Comentário de: Fabricio Grzelak

Nas cadeiras cativas do Café vc ainda encontra um desses

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Comentário de: Felipe Lessa

haha, com certeza.
meu velho tinha um muito parecido com esse…
e ele gostava que eu fosse nos jogos, para carregar o rádio, hehehe, volta e meia sintonizado na paiquere.
Bons tempos.

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Comentário de: Márcio Teruel ·

Sou a favor também dos radinhos no estádio… Já é de praxe, mas é algo pouco utilizado nos últimos tempo, pois muitos preferem ir para o estádio para ofender jogadores, juízes, treinadores e até mesmo dirigentes… Antes o futebol era mais gostoso com torcedores felizes e interessados na escalação e em um futebol interessante em que a equipe possa representar bem uma cidade.

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Comentário de: Felipe Lessa ·

Conflitos entre torcedores contra jogadores, juízes, treinadores e até mesmo dirigentes…são parte do futebol.
Se tem gente que vai ao estádio apenas para isso, todos nós, incluso a mídia, temos culpa.
Quando um torcedor vai ao estádio, se interessa na escalação, observa histórico e comportamento de um determinado juíz ou dirigente, o conflito acontece.
Não acredito que a torcida precisa ser feliz e conformista o tempo todo…nem suporto tal comportamento passivo que transformaria o torcedor em espectador, do mesmo jeito que não suporto quem vai ao estádio apenas ofender jogadores, juízes, treinadores e até mesmo dirigentes…

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Comentário de: Michell

E o Motorádio de meu pai que o acompanha desde a década de 80 agora é barrado no Olimpico…. tenho de me contentar com o radinho xiru de 1,99 que tem uma sintonia péssima…
Saudades do motoradio… que agora fica no carro… esperando ter sua entrada liberada… enquanto isso… se pode entra no campo com celular, corneta, pandeiro e tantas outras coisas que podem ser arremessadas ao campo…

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Comentário de: Felipe Lessa ·

Libera o radio do pai do Michell…Cascavel!

CLUBES E SEUS CODINOMES

Sabemos que a maioria dos clubes tem um codinome ou uma alcunha como ele é conhecido segue alguns do Brasil e Exterior pra vocês curtirem!.

Americano/RJ – Fantasma de Campos
Atlético/MG – Galo das Alterosas
Atlético/PR – Furacão
América/MG – Coelho de Minas
América/RJ – Mecão
Bangu/RJ – Time Proletário
Bahia/BA – Esquadrão de Aço ou Tricolor de Aço
Botafogo/RJ – Fogão
Botafogo/SP – Botinha
Brasil/RS – Time Xavante
Comercial/SP – Bafo
Caxias/RS – Time Grená
Confiança/SE – Trovão Azul
Catuense/BA – Laranja Mecânica
Camaçari/BA – Time do Pólo
Ceará/CE – Vozão
Central/PE – Alvinegro
Chapecoense/SC – Furacão do Oeste
Corinthians/SP – Timão ou Time Mosqueteiro
Corinthians/AL – Nelsão
Coritiba/BA – Coxa
CRB/AL – Galo da Praia
Cruzeiro/MG – Raposa Mineira
Ferroviário/Ce – Ferrim ou Moleque Malino
Figueirense/SC – Figueira
Flamengo/RJ – Mengão ou Mais Querido
Flamengo/SP – Rubro-Negro
Fluminense/RJ – Fluzão ou Time Pó de Arroz
Fluminense/BA – Touro do Sertão
Fortaleza/CE – Tricolor do Pici
Francana/SP – Veterana
Galicia/BA – Time Granadeiro ou Demolidor de Campeões
Gama/DF – Verdão
Grêmio/RS – Tricolor dos Pampas
Guarani/SP – Bugre Campineiro
Guaratinguetá – Tricolor do Vale ou Guará
Íbis/PE – Pior time do mundo
Imperatriz/MA – Cavalo de Aço
Internacional/RS – Colorado ou Rolo Compressor
Itabaiana/SE – Tremendão da Serra
Itabuna/BA – Azulão Grapiuna
J.Malucelli/PR – Caçula
Juazeiro/BA – Time das Carrancas
Juventus/SP – Moleque Travesso ou Time da Mooca
Londrina/PR – Tubarão
Linense/SP – Elefante da Noroeste
Madureira/RJ – Tricolor Suburbano
Marcilio Dias/SC – Marinheiro
Moto Clube/MA – Bicho Papão
Náutico/PE – Alvirrubro
Noroeste/SP – Norusca
Palmeiras/SP – Verdão, Porco ou Palestra
Paysandu/PA – Papão da Curuzu
Ponte Preta/SP – Macaca
Portuguesa/SP – Lusa
Portuguesa Santista/SP – Briosa
Remo/PA – Leão Azul
Rio Branco/AC – Estralão
Santa Cruz/PE – Tricolor do Arruda ou Time Coral
Santos/SP – Time Praiano, Time da Vila ou Peixe
Santo André/SP – Ramalhão
São Raimundo/AM – Tufão da Colina
Sampaio Correia/MA – Bolívia
São Caetano/SP – Azulão
São José/SP – Águia do Vale
São Paulo/SP – Tricolor do Morumbi ou Tricolor Paulista
Sport/PE – Leão da Ilha ou
Sertãozinho/SP – Touro dos Canaviais
Taubaté/SP – Burro da Central
Treze/PB – Galo da Borborema
Tupi – Galo Carijó
Uberlândia/MG – Verdão
União S.João/SP – Araras
Vasco da Gama/RJ – Vascão, Time Cruzmaltino, Time da Cruz de Malta
Vitória/BA – Leão da Barra ou Time Vermelho e Preto
Vila Nova/Go – Vila
Volta Redonda/RJ – Voltaço
XJ Jaú/SP – Galo da Comarca
Ypiranga/BA – Time Amarelo e Preto ou Mais Querido

Exterior:

Benfica/Por – Encarnados ou Águias
Braga/Por – Arsenalistas
Belenenses/Por – Azuis do Restelo
Boavista/Por – Enxadrezados
Atlético Madrid/Esp – Rojiblancos ou Colchoneros
Barcelona/Esp – Barça
Real Madrid/Esp – Equipó Merengue
Sevilha/Esp – Palanganas
Valência/Esp – Che
Genoa/Ita – Il Grifoni
Juventus/Ita – La Vecchia Signora
Milan/Ita – La Squadra Rossonera
Sampdoria/Ita – Samp
Torino/Ita – Equipe Granata
Bayern Munique/Ale – FC Hollywood ou Die Roten (Os vermelhos)
Arsenal/Ing – The Gunners ( Os Artilheiros)
Chelsea/Ing – The Pensioners (Os Pensionistas)
Liverpoll/Ing – Red’s (OS vermelhos)
Manchester United/Ing – The Red Devils (Os diabos vermelhos)

Seleções:

Alemanha ( Die Nationalelf)
Africa do Sul (Bafana bafanas)
Argentina ( Los Gauchos)
Bélgica ( Os diabos vermelhos)
Brasil ( Seleção Canarinho)
Camarões ( Os leões indomáveis)
Chile ( La Roja)
Costa do Marfim ( Os Elefantes)
Espanha (La Furia)
França ( Le Blues)
Inglaterra (The English Team)
Itália ( La Squadra Azzurra)
Nigéria ( As Super Águias)
Uruguai ( Celeste Olimpica)

Fontes: Sambafoot e Wikipédia

ELES QUASE LEVANTARAM A TAÇA!

Bom segundo os especialistas em futebol, as eliminatórias já fazem parte do mundial, segundo a FIFA a Copa do Mundo tem seu inicio com as eliminatórias continentais e sua fase final num país sede previamente escolhido como a Africa do Sul em 2010 e o Brasil em 2014. Preparei aqui um relação dos jogadores que jogaram as eliminatórias nos anos que o Brasil disputou esta fase mais não chegaram a ir a fase final de uma Copa do Mundo.

Eliminatórias de 1957 para a Copa da Suécia em 1958

Roberto Belangero [Corinthians)
Evaristo [Flamengo]
Índio [Flamengo]

Eliminatórias de 1969 para a Copa do México em 1970

Djalma Dias [Santos]
Rildo [Santos]
Lula [Corinthians]

Eliminatórias de 1993 para a Copa do EUA em 1994

Válber [São Paulo]
Luís Henrique [Monaco]
Careca I [Kashiwa Reysol]
Evair[Palmeiras]
Palhinha [São Paulo]
Elivélton [São Paulo]
Valdeir[Bordeaux]
Antônio Carlos [Palmeiras]
Ricardo Gomes [Paris Saint-Germain]

Eliminatórias de 2000/2001 para a Copa de 2002

Evanílson [Borussia Dortmund]
Antônio Carlos [Roma]
Émerson I [Bayer Leverkusen]
Alex [Palmeiras]
Zé Roberto [Bayer Leverkusen]
Jardel [Porto]
Élber [Bayern Münique]
Athirson [Flamengo]
Amoroso [Parma]
Edmundo [Vasco]
França [São Paulo]
César Sampaio [Palmeiras]
Sávio [Real Madrid]
Guilherme [Atlético-MG]
Flávio Conceição [La Coruña]
Djalminha [La Coruña]
Marques [Atlético-MG]
Marcos Assunção [Roma]
Émerson Carvalho [Portuguesa]
Romário [Vasco]
Cléber [Cruzeiro]
Sylvinho [Arsenal]
Donizete Oliveira [Cruzeiro]
Juninho Pernambucano [Vasco]
Ricardinho [Cruzeiro]
Euller [Vasco]
Adriano [Flamengo]
César [São Caetano]
Alessandro II [Atlético-PR]
Leomar [Sport Recife]
Washington [Ponte Preta]
Mineiro [Ponte Preta]
Marcelinho [Corinthians]
Ewerthon [Corinthians]
Juan [Flamengo]
Tinga [Grêmio]
Eduardo Costa [Bordeaux]
Marcelinho “Paraíba” [Hertha Berlim]
Serginho [Milan]

Rapaziada boa de bola mais não tiveram oportunidade de dar continuidade de mostrar seu valor na fase final das Copas muitos ainda jogam quem sabem em 2010.

Texto: Galdino Silva
Fonte: RSSSF e CBF News

LESSA UM GOLEIRO UMA GARANTIA!

Para muitos torcedores do Bahia, Nadinho (O Homão) é considerado o maior goleiro do EC Bahia, e para muitos outros torcedores como os do Vitória clube pelo qual ele veio a ser campeão baiano em 1953 e 1955, porém para os mais antigos não houve um goleiro na Bahia superior a Walter Lessa, nascido em 07 de agosto de 1920 em Recife/PE, Lessa chegou ao Bahia em 1947 para substituir o lendário Yoyô que se afastará do futebol, com 1,77 e pesando 60 kgs e jeito meio desengonçado e orelhas de abano, lembrava as figuras dos filmes de terror de Boris Karloff ou Bella Lugosi em suas duas primeiras partidas o Bahia sofreu duas derrotas e ele chegou a perder a posição para Elba, mais logo em um jogo contra o Ypiranga, ele voltou para firmar-se de vez na meta tricolor.

Com seu fisico esquelético, visto de longe parecia uma aranha sob as traves, com Lessa no gol e uma zaga formada por Arnaldo e Zé Grilo, o Bahia ganhou tudo na Bahia entre 1947 á 1950, inclusive o Norte-Nordeste de 1948.

Sempre atuando com um gorro, em 1947 num amistoso contra o São Paulo no Campo da Graça quando o Bahia goleiou o tricolor paulista por 7 a 2, Lessa fechou a meta em uma das suas maiores atuação parando Remo, Teixeirinha, Neco e Ferrari do ataque tricolor, em outro jogo em Recife contra o Santa Cruz após tomar um gol em que a bola passou por entre suas pernas o que gerou ironias dos jogadores pernambucanos, irritado Lessa fecha o gol e o Bahia vence por 2 a 1, as noticias se davam conta da extraordinária atuação do goleiro tricolor e ele foi saudado com honras no retorno da equipe.

Depois de oito anos no clube, Lessa se despede do tricolor e vai defender o Botafogo de Salvador com ele na meta a equipe alvi-rubra chega a final contra o Bahia e perde por 2 a 0, segundo Osório Vilas Boas presidente ele havia solicitado a um pai de santo para amarrar Lessa para a final, uma semana depois o Bahia convida o Corinthians para o jogo das faixas e como Osvaldo Baliza goleiro que substituiu Lessa no gol do Bahia havia abandonado o clube por não receber seus bichos, a direção do clube convida Lessa para o jogo das faixas e o Bahia leva de 6 a 1 dos paulistas, já nos vestiários Osório se lembra da trabalho de amarração e havia esquecido de desamarra o arqueiro, dois dias depois em um novo jogo o Bahia vence por 2 a 1 mais com Baliza no gol que retornou depois de receber seus bichos.

Segundo meu falecido pai Antonio Galdino, Sr. Raulino e Manuel Cristovão que o viram jogar afirmam que Lessa foi o maior goleiro a atuar nas terras baianas pela sua elasticidade, plastica, agilidade e impulsão, suas saidas de gol eram perfeita e foi Lessa imortalizado por um tricolor fanático Gilberto Gil na musica “Tradição” “No tempo que Lessa era goleiro do Bahia! um goleiro uma garantia”.

Texto: Galdino Silva
Fonte: Livro Esporte Clube da Felicidade de Nestor Mendes Jr.

Maracanã – As 11 lendas dos Deuses do Futebol

As 11 lendas dos Deuses do Futebol:

1. Final do campeonato carioca de 1962.
Temeroso, Flávio Costa, o técnico do Flamengo, deu a Gérson a incumbência de ajudar Jordan na marcação ao endiabrado Garrincha. Costa tinha toda razão em se preocupar. O ponta direita acabara de voltar do Chile como o grande responsável pelo bicampeonato mundial. Mas de nada adiantaram as precauções do técnico. Garrincha, em grande tarde, fez os três gols da vitória do Botafogo. E o canhotinho de Ouro tem pesadelos com este jogo até hoje.

2. Dia de inauguração: 17 de junho de 1950
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Com os portões do estádio abertos, se enfrentaram as seleções de novos do Rio de Janeiro e São Paulo. Em campo, dois futuros campeões do mundo: pelo lado paulista, Djalma Santos, e pelo carioca, Didi. E foi a Didi que coube a glória de marcar o primeiro tento no maior do mundo. Os paulistas, entretanto, viraram o jogo e venceram por 3 a 1. Já naquela época valia a máxima que reza que “o futebol é uma caixinha de surpresas”.

3. Dia 13 de julho de 1950, Brasil 6×0 Espanha, pela Copa do Mundo
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Neste dia o Maracanã recebeu, provavelmente, o maior público de sua história. Uma notícia errada do Repórter Esso, dada por volta das 13h, dizendo que ainda havia ingressos para o jogo, provocou uma verdadeira invasão ao estádio. E, a partir do quarto gol brasileiro, a então poderosa seleção espanhola foi humilhada ao som de “Touradas em Madri”, cantada pela multidão. Infelizmente, a alegria não durou muito.

4. Não bastou que o Maracanã fosse o palco das maiores conquistas do fantástico time do Santos de Pelé. Os deuses do futebol também quiseram que o milésimo gol do rei fosse marcado no estádio. Foi num jogo contra o Vasco, no dia 19 de novembro de 1969, num pênalti sofrido por ele mesmo.
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Pelé não queria bater, mas foi obrigado pelo restante do time do Santos – todo mundo recuou para o meio de campo. E Andrada entrou para a História – como o homem que levou o milésimo gol.

5. Returno do campeonato carioca de 1964: Flamengo 3×3 Fluminense.
Não era uma disputa de título, sequer de turno. Mas, quem assistiu ao jogo garante que este foi o mais emocionante Fla-Flu da História. Para se ter uma idéia, o Fluminense fez 3×2 aos 44 minutos do segundo tempo, e o Flamengo empatou a peleja meio minuto depois, logo após a nova saída de bola. O Fluminense se sagraria campeão naquele ano, após derrotar o Bangu na final.

6. O dia em que o Maracanã emudeceu. Final da Copa de 50, 16 de julho.
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O Brasil era franco favorito contra um desacreditado Uruguai. Bastava o empate para levarmos o caneco. E ele esteve nas nossas mãos por três vezes: empate em 0x0, vitória por 1×0 e empate em 1×1. Um gol do ponta direita Ghiggia, entretanto, acabou com a festa, no segundo tempo. Diz-se até que houve um suicídio – não confirmado – de um marinheiro dentro do próprio estádio. Uma verdadeira tragédia nacional.

7. Quando os alto-falantes do estádio anunciaram a entrada de Julinho no lugar de Garrincha .
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Num amistoso da seleção brasileira contra a inglesa, o Maracanã ouviu a maior vaia de sua história. Só que a partida do dia 13 de maio de 1959, em vez de ficar conhecida como “o jogo da vaia”, acabou se tornando o “o jogo do Julinho”. O ponta-direita marcou o primeiro gol da vitória por 2×0 e só faltou fazer chover. Saiu ovacionado.

8. Mais do que a despedida de um dos maiores jogadores de todos os tempos, o último jogo de Zico no Flamengo marcou o fim de uma era e de uma geração de craques a qual só faltou a conquista de uma Copa do Mundo. Em campo, o time campeão do mundo do Flamengo e ídolos do futebol mundial como Rummenigge, Mario Kempes, Gerets, Hansi Müller, Causio, Falcão e Breitner. O dia, 6 de fevereiro de 1990. Uma despedida digna do maior artilheiro da história do Maracanã.

9. Milan x Santos.
O segundo jogo da decisão do mundial interclubes de 1963. Debaixo de um tremendo temporal, o Santos saiu de um placar adverso de 2×0 e virou o jogo para4x2. Almir, do Santos, passou o jogo inteiro baixando a botina no brasileiro Amarildo, então no Milan. O jogador santista confessaria mais tarde em suas memórias, que jogara dopado e que o juiz fora comprado pelos dirigentes do Santos. O time de Pelé acabou se sagrando bicampeão logo depois, no terceiro jogo.Momento para a eternidade. Dalmo, à direita, cobra com perfeição a penalidade máxima que representou o único gol da vitória santista sobre o Milan, na terceira partida decisiva do Mundial de 1963, jogada no Maracanã diante de 120 mil pagantes. O goleiro Balzarini se esticou mas não conseguiu defender
Foto do gol de Dalmo.
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10. Fugido da revolução na Hungria, o Honved virou um time itinerante.
Em janeiro de 1957, Puskas & cia. vieram dar por estas bandas. Flamengo e Botafogo fizeram vários amistosos contra o time húngaro naquele verão. No mais célebre, o Honved enfrentou um combinado dos dois times. E deram de cara com um ataque com Dida e Garrincha. Final 6×4 para os brasileiros. Mas, desta inesquecível temporada, ficou uma lição. O Brasil podia ser bom de bola, mas não era o único.

11. Um jogo que ficará para sempre na memória dos rubro-negros: o Flamengo 3×2 Atlético Mineiro de 1980. O Mengão tinha o melhor time e jogava em casa, mas o Galo tinha Reinaldo, O gol de empate marcado pelo centro-avante, que estava capengando – e que daria o título ao Atlético – congelou as espinhas flamenguistas. Mas um momento de craque de Nunes, o João Danado, fez a maior torcida do Brasil chegar aos céus. Daí para a frente, ninguém segurou o Mengão

Museu itinerante do futebol
Pesquisa Internet
Milton Neves

RECORDAR É VIVER! MEUS JOGOS INESQUECIVEIS

Palmeiras 1 x 0 Corinthians
Data: 22/12/1974

Estava eu começando a entender a magia do futebol tinha visto o Bahia vencer o Vitória por 1 a 0 e conquistar o bicampeonato baiano, e a partida transmitida pela TV me fez tornar-me palmeirense ainda mais por este jogo do que por minha descendência italiana. O gol de Ronaldo que fez calar o Morumbi e aumentar a fila corintiana ainda volta a minha mente quando vejo o Palmeiras de hoje de altos e baixos.

Fluminense 1 x 1 Corinthians (1 x 4 nos pênaltis)
Data: 5 de dezembro de 1976

Apesar de ser palmeirense e flamenguista, eu como já fanático pelo futebol estava colado na TV naquele domingo de sol em Salvador, confesso que fiquei assustado com aquele mundo de gente nas arquibancadas a chuva atrapalhou o jogo mais as cenas daquela festa das torcidas é algo difícil de esquecer, meu primo Salvador estava no Rio de Janeiro pois ele tomava curso para ingressar na Copene aqui no Polo-Petroquimico de Camaçari e me falou da experiência marcante daquele dia.

Brasil 1 x 1 Alemanha Ocidental
Data: 12/06/1977

Nesta domingo acordei com uma expectativa do jogo que prometia os campões mundiais jogando com o Brasil, mais também neste dia eu fui com meu pai para um sitio na Valéria bairro periférico de Salvador onde ele tinha uma criação de porcos, saímos de lá já com o jogo iniciado e ainda viemos passar num local onde meu pai dava plantão pela secretaria de saúde do estado da Bahia, assisti o segundo tempo no refeitório, com todos os colegas de meu pai, o Brasil perdia por 1 a 0 gol de Fischer, e o empate veio no final com Rivelino debaixo de chuva, este foi um dos jogos da seleção que sempre guardo na lembrança.

Ponte Preta 0 X 1 Corinthians
Data: 06/10/1977

Foi um dos melhores jogos que assistir até hoje, bem jogado com as duas equipes buscando a vitória e o Timão venceu com um gol iluminado de Palhinha gol de nariz que o tirou do restante da decisão.

Corinthians 1 X 2 Ponte Preta
Data: 10/10/1977

Morumbi lotado mais de 146.000 pagantes para ver o tabu de 22 anos sem títulos cair e quase caiu quase ainda não foi neste dia, Geraldão abriu o escore e deu a nitida impressão que a tarde seria de festa e glória mais Rui Rei e Dicá calaram o Morumbi assim como Ronaldo em 1974.

Corinthians 1 X 0 Ponte Preta
Data: 13/10/1977

Este jogo como todos os outros jogos da decisão foram emocionantes sem duvidas nosso amigo Gil Maluf que o diga, assisti todos os três jogos e torci pela macaca que tinha um belo time mais não deu, era o ano do Corinthians está escrito que o tabu acabaria naquele ano, sem duvidas foram três jogos inesquecíveis.

Flamengo 1 x 0 Vasco
Data: 03/12/1978

Não tem rubro-negro neste mundo que tenha visto este jogo que não tenha ainda viva na memória a subida magistral do Deus da Raça e de cabeça selar a conquista e vingando a derrota de 1977, tinha acabo de chegar da Valéria com meu pai e meu primo Cafuringa, liguei a TV acabava de começar o segundo tempo, minha mama mandava eu ir tomar banho pois quando voltava da criação de porcos e mesmo tendo tomado banho lá a mama mandava tomar outro banho, segurei a onda e quando saiu o gol eu explodir de alegria e muita gozação ao meu primo que é vascaíno roxo.

Bahia 1 x 0 Vitória
Data: 28/09/1979

Bem numa sexta-feira a noite, eu não tinha esperança do Bahia ser campeão, o time era limitado demais e teve as saídas de Beijoca e Ailton no transcorrer do campeonato e uma seria contusão de Osni e o Vitória vinha bem e dando sorte, nas partidas decisivas a estrela do Bahia brilhou e com um frango espetacular de Gelson naquela sexta-feira o Bahia conquistou o seu heptacampeonato um marco inédito na vida do clube, foi a primeira vez que vi uma final ao vivo dentro da saudosa Fonte Nova.

Flamengo 3 x 2 Atlético/MG
Data: 01/06/1980
A dia inesquecível em todos os sentidos, desde cedo aqui onde moro meus amigos tentavam secar o Flamengo de todo o jeito, somente eu, Sérgio e Tatau aquele mesmo do Araketu que morou aqui no bairro até aquele ano, torcíamos para o Mengão. Assistir o jogo sozinho na sala nervoso, a cada gol um alivio, mais quando Reinaldo empatou o jogo confesso que fiquei inquieto e sem esperança, o gol antológico de Nunes sinceramente nem mesmo esperava aquele gol, mais quando a bola encontrou as redes nossa explodir de alegria depois do jogo sair para a rua para perturbar os anti-flamenguistas aqui do bairro: Gilvan, China, Edson, Bonfim, Pantera e Bicudinha.

Bahia 5 X 0 Santa Cruz
Data: 05/04/1981

Para mim este é o maior jogo da história do Bahia nos seus 77 anos de existência, eu estava acreditando que o time que precisava vencer por cinco gols de diferença pudesse vencer pelo escore desejado, o time vinha da Taça de Prata e caiu na segunda fase da Taça de Ouro no mesmo ano, meu pai só liberou a grana para irmos ao jogo eu e meu primo Cafuringa faltando meia hora para a partida começar, como moro perto do estádio da Fonte Nova, saímos correndo e entramos no estádio e as equipes estavam entrando em campo, o jogo começou eletrizante com o Bahia marcando logo dois gols nos primeiros quinze minutos, o engraçado neste jogo foi o bom número de torcedores do Bahia que pagaram para entrar na Fonte Nova logo após o time marcar o terceiro gol, a massa veio chegando para empurrar o time em uma das suas maiores vitórias.

Flamengo 2 X 0 Cobreloa
Data: 23/11/1981

Um noite feliz na minha vida, aquele time o maior time do Flamengo que vi jogar conquistava a América, foram jogos difíceis desde o jogo em Santiago nunca tive raiva de um clube como senti do Cobreloa, até não vou muito com este time por causa do anti-jogo realizado na decisão. Mais naquela noite ficou dito e escrito por todas as linhas quem jogava o melhor futebol no continente com um show de Zico demos um cartão vermelho e preto para a violência dos chilenos. Os gols de Zico na narração de Jorge Curi ainda me arrepio quando escuto de uma gravação que tenho guardada com carinho.

Flamengo 3 x 0 Liverpool
Data: 13/12/1981

Quando o Flamengo venceu a Libertadores eu vibrei com o título, então falei que agora só faltava o mundo para o Flamengo se igualar ao Santos único clube até então a ser campeão mundial interclubes, porem eu fui alertado por Gilvan um tricolor carioca roxo que o Fla não tinha chances pois o Liverpool era mais forte e base da seleção inglesa, bem quando começou o jogo o Flamengo venceu fácil como quis bastou um tempo somente para bailarmos em campo e o mundo era vermelho e preto.

Brasil 2 X 3 Itália
Data: 05/07/1982

Estava no inicio das férias da escola e tinha ido ao centro da cidade ver algumas roupas o jogo começou ao meio dia o corre corre para as portas das lojas de eletrodomésticos era enorme as seleções entram em campo, saio em disparada para casa ao entrar na sala sai o primeiro gol da Itália, durante a primeira fase disputada no mês de junho que o mês das festas juninas minha mama fazia bolos de aimpim (macaxeira) e carimã (puba) e estes jogos foram a tarde, na segunda fase a mama com os jogos ao meio dia ela resolveu não fazer os bolos, mais neste dia no almoço lá em casa teve macarrão e ao molho com polpetta (almôndegas) não poderia dar outra coisa.

Alemanha 3 X 3 França
Data: 08/07/1982
Um jogão este ai, sem duvidas um dos maiores de todas as copas, depois do Brasil a França jogavam um futebol mais bonito e ofensivo comandados por Platini vibrei e torci muito para os Lê Blues fiquei triste com a derrota para uma Alemanha de força na camisa e um jogo tático sem graça ainda bem que na final deu Itália.

Fluminense 1 X 0 Flamengo
Data:11/12/1983

Uma tarde triste para mim no mundo do futebol o meu Bahia perderá para a Catuense por 2 a 0 na Fonte Nova com dois gols de Boca e eu acompanhava pelo radio o jogo do Rio e quando Assis fez o gol do Fluminense, depois de tomar um sufoco danado do Flamengo o jogo todo ai que raiva, cheguei a torcer para o Flamengo entregar o jogo para o Bangu mais o tive honrou sua camisa e deu o caneco para o rival.

Bahia 1 X 0 Vitória
Data: 25/11/1984

Pode não ter sido um dos maiores Bavis mais teve de tudo neste jogo, o empate classificava o Vitória para as finais, o time tinha se reforçado trazendo do América/RJ o nigeriano Ricky e o ponta Framber e trouxe do futebol amador daqui mesmo o Lula Mamão, o jogo foi eletrizante o Vitória aproveitava a velocidade de Ricky a ameaçava nos contra ataques armados por Lula e Jackson, num deles houve um pênalti em Lula Ricky bateu três vezes e perdeu as três Ronaldo goleiro do Bahia saiu em todas elas houve invasão de campo por parte de Paulo Maracajá presidente do Bahia na época, na ultima cobrança Ronaldo saiu escandalosamente mais o juiz desta vez não teve peito para mandar repetir e no final do jogo o Bahia marcou com Marinho Apolônio e tirou o Vitória das finais.

Flamengo 1 X 1 Fluminense
Data: 11/12/1985

Mais uma vez num 11 de dezembro, ouvindo pelo radio o Fla domina o jogo e num deslize da defesa o Flu marca com Washington, o restante do jogo é sufoco do Mengo com Paulo Vitor fazendo o que pode e o Flu nos contra ataques ameaçando liquidar a fatura, eis que perto do final Leandro acerta um tirambaço de fora da área e o Flamengo empata.

Bahia 1 X 0 Sport
19/10/1986

Este jogo foi um passeio de bola do Bahia diante o seu rival pernambucano, não fosse a atuação primorosa de seu goleiro Paulo Cesar aquele mesmo que depois defendeu o Cruzeiro seria uma goleada de no minimo 7 a 0, pois além das grandes defesas e Bahia desperdiçou inumeras oportunidades de gols, no final perto do apagar das luzes numa cobrança de falta magistral e quase sem ângulo Marinho Apolônio levou a loucura a massa de mais de 50.000 na velha Fonte Nova.

Bahia 0 X 1 Portuguesa
10/12/1986

Amigos neste dia numa quarta-feira á noite eu vi uma das maiores atuações de um goleiro na minha vida, Serginho da Lusa pegou tudo, até pensamento como diriam os mais antigos, foi um festival de defesas sensacionais de todos os tipos e como quem não faz leva, em uma cobrança de falta Alberis fez o gol da vitória da Lusa numa noite memóravel de Serginho.

Guarani 3 X 3 São Paulo
25/02/1987

Foi uma noite inesquecivel, torcendo para o bugre por causas das cores igual a do Palmeiras, fazias as contas para o fim da partida que o bugre vencia por 3 a 2 em um jogaço digna de uma final. O Guarani tinha um timaço com Ricardo Rocha, Boiadeiro, Evair e João Paulo e o São Paulo com Muller, Silas, Pita e Careca, antes do apito final da prorrogação Careca marcou o tento de empate e levou a decisão para os penaltis e o tricolor levou a taça, fiquei triste o bugre não merecia perder aquele campeonato.

Bahia 0 X 3 Vasco
13/09/1987

Tarde de Romário na Fonte Nova foi a primeira vez que vi o Baixinho ao vivo e ele não se fez de rogado e deu uma aula de como marcar gols, ele fez os três da humilhante vitória vascaina diante o Bahia, João Marcelo e Pereira jamais se esqueceram desta tarde de Romário na Fonte Nova.

Flamengo 3 X 1 Santa Cruz
22/11/1987

Bastava uma vitória simples e o Mengão estaria nas semi-finais da Copa União, Maracanã com mais de 60.000 pagantes para ver como nos velhos tempos, um baile de Zico. o Galo deu show fez todos os gols do Fla e a velha mistica voltou a prevalecer “Se deixar o Flamengo entrar já era” e não deu outra.

Atlético/MG 2 X 3 Flamengo
13/12/1987

Realmente o dia 13 de Dezembro é um dia iluminado para o Flamengo, sete anos depois da final do brasileiro de 1980, lá estavam os dois clubes agora em uma semi-final, a vantagem era do Galo por ter melhor campanha, o Fla se garantiu na rodada final e venceu o primeiro jogo no Maracanã por 1 a 0, uma vitória simples do Galo o levaria a final, o jogo começa alucinante e o Flamengo abre 2 a 0 para desespero do torcedor do Atlético, o segundo tempo em poucos minutos os Galo empata e tudo se caminha para uma virada histórica eis ai que aparece Renato Gaúcho para calar o Mineirão e levar o Mengão a mais um final de brasileiro jogo memorável e inesquecivel.

Bahia 0 X 0 Sport
01/02/1989

Quinta-Feira á noite eu prestava serviço na Receita Federal, sai de lá por volta das 19:00 hrs e fui direto para o Estádio, sozinho sem os companheiros de Fonte Nova, como em 1986 o Bahia estava em uma quarta de finais de um brasileiro depois de um empate no Recife mais um empate no tempo normal e outro na prorrogação e estavamos na semi-final, o jogo foi equilibrado até a prorrogação quando o Sport se lançou todo a frente e se não fosse o goleiro Ronaldo que fez duas defesas milagrosas nos pés de Nando atacante do Sport, adeus Bahia, já era madrugada do dia 02 de fevereiro e muitos torcedores do Bahia foram ao Rio Vermelho saudar Iemanjá no dia da sua festa, eu preferir ir até as saidas do atletas e comprimentar Ronaldo por ele ter dado a nossa classificação.

Bahia 2 X 1 Fluminense/RJ
12/02/1989

Depois de um empate sem gols no Rio e tendo a oportunidade de ter vencido até por mais de um gol, o Bahia estava na mesma situação do jogo contra o Sport para chegar a final, nunca tinha visto o Bahia chegar tão longe num brasileiro, comprei os ingressos na sexta-feira e no sufoco, engraçado que fui ao jogo acompanhado de dois amigos lá da Receita Federal que eram cariocas um tricolor e o outro botafoguense, chegamos lá por volta das 14:00 hrs, estádio já lotado, 110.000 pessoas maior publico até hoje no norte-nordeste do Brasil. Logo aos 3 minutos Washington cala a Fonte Nova, mais depois o Bahia comandado por Bobô empatou e virou com Gil, era festa nas arquibancadas, além da final estavamos na Libertadores era um sonho que venha o Inter.

Bahia 2 X 1 Internacional
15/02/1989

Foi um jogo daqueles, mais uma vez o Bahia saiu atrás com um gol de Leomir, mais o time jogava melhor, com toques rápidos e triângulações de Zé Carlos, Bobô e Marquinhos, o Inter era envolvido facilemente, logo o empate fez a Fonte Nova explodir o Bahia virou no inicio do segundo tempo, e teve chances de fazer 3, 4 ou 5 mais no final ficou assim mesmo, ao sair do estádio eu estava acompanhado de meu primo Salvador, falei rapaz lá vai ser duro mais estou convicto que a Taça é nossa como em 1959.

Bahia 0 X 0 Internacional
19/02/1989

Estava desde a sexta-feira sem conseguir dormir, ansioso para o jogo de domingo, meu Chefe na Receita Sebastião Bucar me dizia que o Bahia não teria chances no Beira Rio e que Inter ganharia facil, eu rebati dizendo o Flu também tiraria o Bahia segundo ele, meu pai que era o Bahia fanático, trabalhou clube de 1953 á 1961 estava na terra dele, assistir o jogo na casa da minha namorada na epóca Najíla, somente eu e ela que é uma tricolor daquelas, ao final da partida com um sufoco no inicio com Ronaldo salvando duas vezes de maneiras espetacular e o Bahia no final perdendo chances incriveis o jogo teve seu final era festa, Bahia campeão brasileiro, imaginem a nossa festa aqui na casa dela!!!!! a noite foi uma criança.

Bahia 1 X 1 Vitória
07/08/1994

Depois de um inicio de campeonato preocupante e tendo tomado duas de 4 do Vitória o Bahia se recuperou com Joel Santana em um ano que houve 11 Bavis no campeonato, na rodada final o Bahia jogava por um empate simples, o jogo começou com o Vitória saindo mais e o Bahia perdendo chances claras do gols com Marcelo Ramos e Zé Roberto cara a cara com Roger, no final do primeiro tempo o Vitória marca com Dão e no segundo tempo as coisas se invertem, o Bahia aperta e o Vitória perde chances de liquidar a fatura com Alex Alves, Pichetti e Rodrigo, eu e Najila estavamos nas cadeiras numeradas e ela nervosa agitada se desesperava a cada jogada errada, de repente eu disse calma amore, o gol vai sair no final pode ter certeza, bem aos 44 minutos a bola sobra para Raudinei e ele não perdoa fuzila na saida de Roger e marca o gol do título, delirio total no estádio em mais um festa tricolor á ultima em grande estilo.

Flamengo 3 X 1 Vasco da Gama
27/05/2001

Amigos uma semana antes o Flamengo perderá de virada por 2 a 1, e ao acabar este jogo Edmar um amigo que detesta o Mengão me disse que já era título e o Vasco era campeão, pois bem disse a ele que o Flamengo seria campeão vencendo por 3 a 1 e com um gol no final, passei a semana toda repetindo até ele sumir das minhas vista e só aparecer no sabado dia da final, quando Edilson fez 2 a 1 para o Flamengo, ele me olhou e eu disse a ele se lembre o terceiro gol será perto dos 43 a 45 minutos finais. ele riu meio amarelado, quando Roma sofreu a falta eu disse a ele!!! é agora é agora o gol do título ao ver a bola entrar no ângulo de Helton não teve que me segurasse, Edmar saiu de minha casa correndo apavorado e eu atrás dele dizendo viu ai bicho eu sou o profeta eu sou o profeta é nossa a taça, pior que ele nem vascaino é. O restante do final de semana foi só alegria.

Texto: Galdino Silva

C.C.C.P. ou seria “Camaradas Cuidado Com Pelé”???

A campanha em terras suecas em 1958 foi irretocável. Desde o primeiro compromisso, na vitória por 3 a 0 diante da Áustria, a seleção, ainda sem Pelé, contundido, e Garrincha, opção de banco, dava mostras de que aquela Copa seria diferente. O empate sem gols contra a Inglaterra, o primeiro da história registrado em Mundiais, e as vitórias sobre a União Soviética, já com Pelé e Garrincha juntos em campo (2 a 0) e País de Gales (1 a 0), tiraram o rótulo de zebra das costas da seleção para o duelo contra os franceses, pela semifinal.

O jogo contra os soviéticos, inclusive, é lembrado até hoje pelos saudosistas como um dos melhores da história do futebol, em especial os dez primeiros minutos do duelo, nos quais Mané Garrincha tirou os russos para dançar, e Pelé, segundo a lenda, atribuiu um novo significado à sigla “CCCP” (Caiúz Cotsialístic Condr Pespúbliska). A partir daquele jogo, a sigla da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas passou a significar, para os amantes do futebol, “Camaradas, Cuidado com Pelé”.

Texto:Gazeta Esportiva

Jogos históricos do Sport Club Corinthians Paulista

Para o torcedor, toda vitória é inesquecível…
Porém, há aquelas que ultrapassam os limites da razão. É onde entra a raça, a superação e as lágrimas…. Para fazer parte da lista de jogos históricos, não precisa necessariamente ser uma final de campeonato, ou contra um time grande… basta ter o choro e a emoção da torcida…como você pode conferir nos jogos a seguir.
Este artigo contém a narrativa do site todopoderosotimão.com Procurei , na medida do possível, tirar qualquer ufanismo ou sensacionalismo nas palavras. Evidentemente não dá para tirar um certo entusiasmo que realmente estes jogos proporcionaram para a Fiel Torcida.

Corinthians x Palmeiras – Campeonato Paulista de 1954. (com direito a narração do gol por Pedro Luís)
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1954 era o ano do IV Centenário de São Paulo. Por esse motivo, todos queriam ganhar o Campenato Paulista daquele ano. Assim, no dia 6 de fevereiro de 1955, Corinthians e Palmeiras no Pacaembu para decidir quem será o campeão do centenário. Desde cedo, o movimento na cidade era grande, pois todos queriam acompanhar a grande final. Para o Corinthians, campeão do Centenário da Independência em 1922, bastava o empate para assegurar o título. Ao Palmeiras, só a vitória interessava. E esse título, assim como o de 1922, valeria por 100 anos.
Com isso, o presidente palmerense, Byron Giuliano, mandou o time entrar em campo com camisas azuis ao invés de verde para tentar a sonhada vitória. Não adiantou. _ Deu dó ver o Palmeiras entrar em campo sem a camisa verde _ disse o ex-palmerense Osvaldo Brandão.
Aos 9 minutos, o Corinthians saiu na frente. Após um cruzamento, assim narrado pelo locutor Pedro Luiz para a rádio Panamericana:
“Vai ser executado o arremesso por Cláudio. Movimentou o coro. Deu a Rafael. Rafael atrasando para o ponteiro. Pode centrar até com perigo. Ergueu para a boca do gol. Fechou todo mundo. Cabeceou…Gooooooool! Gol de Luizinho para o Corinthians, fazendo delirar a torcida corintiana que se movimenta em massa nas dependências do Estádio Municipal do Pacaembu. Um para o Corinthians, zero para o Palmeiras”.
A partir daí, o Timão armou uma retranca e o goleiro Gilmar foi quem garantiu o resultado. Mas no segundo tempo, o Palmeiras consegue o empate, aos 6 minutos, através de Nei. O jogo fica dramático até o juiz uruguaio Esteban Marino apitar o final. Festa alvinegra no Pacaembu. o Corinthians era Campeão do Centenário. A torcida invadiu o campo. Veja o depoimento de Gilmar sobre o jogo: “Seria uma decisão como outra qualquer, mas com a diferença de que essa valia o título do Centenário de São Paulo. O Corinthians tinha a vantagem do empate, mas encontrou um adversário difícil. O jogo foi duro e bastante disputado. Logo no início fizemos 1 a 0. Depois, o Palmeiras reagiu e empatou. A partir daí, seguramos o resultado e fomos campeões. Todos queriam esse título, pois quem ganhasse ficaria com a glória para os cem anos seguintes.”

Corinthians x Santos – A quebra do tabu (1968)
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No dia 6 de março, o Pacaembu foi palco de uma das partidas mais emocionantes da história do clube. Até aquela data, o Corinthians já estava 11 anos e 22 partidas sem ganhar do Santos. Um tabu que vinha desde os 3 a 3 em 1957, quando o Timão conquistou a Taça dos Invictos e jogou pela primeira vez contra o Rei Pelé. Contando com os novos reforços Paulo Borges, Buião e Eduardo, além do técnico Lula, o Corinthians entrou em campo determinado e pronto para passar pelo difícil, até então imbatível, Santos de Pelé. No primeiro tempo, o jogo terminou empatado. O grande destaque foi o zagueiro Luis Carlos, que fez uma marcação implacável no Rei. No segundo tempo, o Corinthians começa pressionando e Rivelino chuta uma bola na trave. Logo depois, aos 13 minutos, Paulo Borges faz 1 a 0, após uma tabela com Flávio. Melhor em campo, o Timão segue firme em busca do objetivo. Aos 31 minutos, Rivelino lança Flávio, que aproveita a chance e aumenta: 2 a 0. Depois disso, o time só esperou o juiz encerrar para poder comemorar. Fim do tabu. A torcida invadiu o campo e carregou os heróis como se eles tivessem conquistado um título, gritando e cantando: “Com Pelé, Com Edu, nós quebramos o tabu”. Veja o depoimento de Paulo Borges sobre a partida: “ Foi a melhor partida da minha vida. O Pacaembu estava lotado e todos esperavam pelo fim do tabu de 11 anos. Jogamos muito bem e passamos com sufoco. No segundo tempo, fiz 1 a 0 com um belo chute pela esquerda. Depois, o Flávio aumentou. Eles puseram duas bolas na trave e nos pressionaram muito, mas conseguimos. Nossa festa foi até de manhã e eu fiquei vendo o teipe do jogo lá no Parque.”

Corinthians x Palmeiras – Campeonato Paulista de 1971
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Esse, sem dúvida alguma, foi um dos jogos mais emocionantes da história, não só do Corinthians, mas do futebol brasileiro. 25 de abril de 1971. O Corinthians vinha mal no Campeonato Paulista e iria enfrentar o Palmeiras de Leão, Luís Pereira, Dudu, Ademir da Guia, etc. A torcida, no fundo, sabia que a vitória era muito difícil, mas foi ao Morumbi. Mal sabia o que os esperavam. Aos 27 segundos de jogo, O Palmeiras abre o placar. Antes da metade do primeiro tempo , já estava 2 a 0. Estava difícil, a goleada tomava forma, e assim, termina o primeiro tempo. No segundo tempo, o Corinthians volta disposto a acabar com a festa verde. E consegue. Aos 5 minutos, Mirandinha marca para o Timão. Adãozinho empata aos 24. Delírio da fiel. Mas, de repente, festa verde: Leivinha marca, um minuto depois. Na sáida de bola, Tião driblou meio time do Palmeiras e empata novamente. Agora, festa alvinegra. O jogo fica dramático e os dois times vão pra cima, ambos querendo a vitória. E aos 43 minutos, O herói Mirandinha marca, decretando a vitória corintiana. Festa alvinegra!! O Corinthians mostra por que é o time da virada, da raça, da garra, da determinação!!

Corinthians x Fluminense – A Invasão Corintiana (1976)
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No dia 5 de dezembro, mais de 70 mil torcedores corintianos foram ao Maracanã prestigiar o time. Nunca nenhuma torcida havia feito isso. A partida ficou lembrada como a “Invasão da Fiel Torcida”. Foi o maior deslocamento de pessoas no mundo por um evento esportivo de todos os tempos. Eles chegavam de carro, ônibus, avião e até de bicicleta. Calcula-se que, para isso, foram consumidos mais de 2 mihôes de litros de gasolina. No tempo normal, Carlos Alberto Pintinho marcou aos 19 minutos de primeiro tempo. Logo depois, aos 29, Ruço empata para o Timão. E ficou nisso, ou melhor, viria os pênaltis. O Corinthians teve que se desdobrar para superar, nos pênaltis, o forte Fluminense de Rivelino, depois do empate em 1 a 1 no tempo regulamentar. Mas conseguiu: 4 a 1 nos pênaltis! A euforia tomou conta dos corintianos. A festa só não foi maior porque o time perdeu a final para o Inter uma semana depois, ao perder por 1 a 0. Ainda não fora daquela vez.

Corinthians x Ponte Preta – O fim do jejum (1977)O jogo da libertação.
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Esse é o mais merecido título que podemos dar a essa partida. A torcida corintiana enche o Morumbi, no dia 13 de outubro, para ver aquele que seria o jogo da libertação, do fim do jejum, que já durava 22 anos, oito meses e seis dias. Começa a partida e logo de cara, aos 16 minutos, mais de 80 mil corintianos vêem o perigoso atacante Rui Rei reclamar com o juiz Dulcídio Wanderley Boschillia e ser expulso. Quem temia por uma nova tragédia passou a ficar mais aliviado. Mesmo precisando de um empate no tempo normal e na prorrogação, o Corinthians foi para cima da Ponte. Geraldão, artilheiro do Timão naquele campeonato com 24 gols, quase abre o placar aos 39 minutos, após aproveitar um cruzamento de Vaguinho. Chega o segundo tempo. Os dois times entram nervosos e muito cautelosos. O medo de tomar um gol fez com que as equipes ficassem apenas se defendendo. Em raros contra-ataques, o perigo aparecia. Em um deles Dicá, da macaca, cabeceia livre na área. Para fora. Assustado, o técnico Brandão se levanta e manda o time para o ataque. Aos 36 minutos, Zé Maria bate uma falta pela direita. A bola percorre toda a pequena área e vai parar no pé de Vaguinho, que, de bico, chuta a bola no travessão do goleiro Carlos. Na volta, ela quica no chão e sobe para Wladimir cabecear. Em cima da linha, Oscar, também de cabeça, salva. Mas no rebote, a bola sobra para o pé direito de Basílio. O meia, com toda a força, faz então o esperado gol. Festa no Morumbi. Restavam apenas 8 minutos. Nessa hora, não havia mais esquema tático. Pouco antes de acabar, Oscar e Geraldão, que foi o artilheiro do campeonato com 24 gols, brigam e são expulsos. Aos 46, Dúlcidio pede a bola e encerra a partida: o Corinthians é campeão. Fim do jejum. Fim do sofrimento. A torcida invade o campo e comemora com os seus ídolos. Brandão é carregado no colo, o presidente Vicente Matheus perde os sapatos, os jogadores ficam quase nus. O coro de “é campeão” toma conta da noite paulista e invade a madrugada. A partir daí, surge um novo Corinthians. Acabaram-se os traumas e o time volta a ser o bom e velho vencedor. O gol de Basílio foi o mais importante da história corintiana. Veja seu depoimento sobre o jogo: “A terceira partida da final do Paulistão de 77 foi a melhor que nós fizemos no campeonato. Jogamos determinados, fomos pacientes e também atrevidos. Tanto que, mesmo precisando do empate, fomos para cima da Ponte Preta. No primeiro tempo merecíamos ter feito uns dois ou três gols. Na segunda etapa, o jogo ficou equilibrado até o gol. O lance saiu de uma bola parada e eu, depois do bate-rebate, fiz o gol de direita e corri para a galera. Após o jogo, queríamos dar a volta olímpica, mas foi impossível. Pouco importa. O que valeu mesmo foi a festa e o fim do jejum.”

Corinthians x São Paulo – Campeonato Brasileiro de 1990
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O Corinthians entrou em campo no dia 6 de dezembro para se sagrar Campeão Brasileiro pela primeira vez em sua história. O time jogava pelo empate, pois vencera o jogo anterior. Mas com um time muito equilibrado, conseguiu ganhar outra vez do tricolor, com um gol (chorado) de Tupãzinho, aos 9 minutos do 2° tempo. O São Paulo pressiona, mas não consegue marcar. Final no Morunbi: 1 a 0 Timão. Corinthians não era mais um time regional. Com muita raça e mesmo sem muitas estrelas, aquela equipe havia entrado para a história alvinegra. Tupãzinho, autor do gol salvador, dá o seu depoimento: “Foi uma decisão emocionante. A adrenalina estava a mil. O São Paulo era favorito, mas conseguimos ganhar devido à força do conjunto. Não tínhamos estrelas, mas a equipe estava entrosada, determinada. Nos classificamos mal, mas depois o time subiu de produção e cresceu até as finais. No jogo, o São Paulo partiu para cima, mas faltando 10 minutos para acabar o primeiro tempo, começamos a melhorar. No segundo tempo, fiz o gol aos 8 minutos. Na hora, eu queria só a vitória, não tinha ainda a noção do título. Só depois é que me dei conta. Foi um dos jogos mais importantes da minha vida.”

Corinthians x Grêmio – Copa do Brasil de 1995
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No dia 21 de junho, o Timão entrou em campo para conquistar sua primeira Copa do Brasil. O jogo foi no Estádio Olímpico, que estava simplesmente lotado de gremistas. E o Timão encontrou uma verdadeira pedreira pela frente. O zagueiro Célio Silva e o goleiro Ronaldo se destacaram na defesa, segurando o ataque tricolor, que pressionou o jogo inteiro. E assim , terminou o primeiro tempo. No segundo tempo, O Grêmio voltou com a mesma pressão. O Timão segurava o empate que lhe garantiria o título. E Marcelinho, sempre ele, fez o gol do título aos 26 minutos do segundo tempo, dando ao Timão sua primeira Copa do Brasil.

Corinthians x Real Madrid – Mundial de Clubes da FIFA (2000)
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Em uma das partidas mais importantes de toda a sua história, o Corinthians precisou se superar para sair do Morumbi com um resultado satisfatório diante do poderoso Real Madrid. Antes do jogo, o cartola do clube espanhol esculachou com Edílson, dizendo que era um jogador qualquer, conhecido apenas no Brasil. Azar dele, que enfureceu o capeta. Aos 19 minutos, o Real Madrid abre o placar com um gol de Anelka. Edílson, o “desconhecido”, empata o jogo aos 28 do primeiro tempo. E assim termnia o primeiro tempo. No segundo tempo, o Timão volta com tudo e Edílson vira o jogo aos 19 minutos, com um golaço: o Capetinha passou a bola por debaixo das pernas de Karembeu e fez o gol . A festa da Fiel só não foi maior por uma bobeada da zaga corintiana que deixou Anelka livre para driblar Dida e empatar o jogo, aos 25 minutos. Porém o lance de mais suspense do jogo ainda estava por vir. Aos 36 minutos, Fábio Luciano faz pênalti em Sávio. Silêncio no Morumbi. Anelka se apresenta para cobrar. Só que no gol estava Dida, o goleiro que pega pênaltis. E ele pegou mais um, deixando o Corinthians vivo na competição. Placar final: 2 a 2.

Corinthians x Vasco – Mundial de Clube da FIFA (2000)
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A finalíssima do Mundial de Clubes, realizada no dia 14 de janeiro, foi contra o Vasco. Sagrar-se campeão mundial em cima do Vasco, em pleno Maracanã, não era tarefa fácil. Mas o Corinthians estava disposto a realizar esta proeza. No primeiro tempo, o jogo termina empatado em 0 a 0, com os dois times perdendo algumas chances. No segundo tempo, a mesma coisa. O zero no placar levou a decisão para a morte súbita, ou Golden Gol (gol de ouro). Novamente, nos 30 minutos, nenhum time foi capaz de marcar, o que levou a decisão do primeiro Mundial Interclubes reconhecido pela FIFA, para os pênaltis. O Timão começou as cobranças, com Rincón batendo forte nocanto esquerdo de Helton. A bola bateu na trave e entrou: 1 a 0. Romário bate o pênalti seguinte e empata: 1 a 1. Fernando Baiano cobra o segundo pênalti e faz o segundo gol do Timão: 2 a 1. Na seqüência, Alex Oliveira empata em 2 a 2. Em seguida, Luizão faz 3 a 2. Aí entrou em campo a estrela do goleirão Dida. O lateral Gilberto bateu forte no canto esquerdo e Dida saltou para pegar. Continuava 3 a 2 para o Timão. O garoto Edú não sentiu a responsabilidade e também cobrou com perfeição: Corinthians 4 a 2. Viola fez a quarta cobrança do Vasco e colocou nas redes: 4 a 3. A seguir, Marcelinho poderia ter se consagrado ao fazer o gol do título, mas o goleiro Helton o impede, pegando o pênalti. O último pênalti foi cobrado por Edmundo, jogador experiente e no qual os vascaínos confiavam cegamente. Dida estava debaixo do gol, frio como sempre, esperando a cobrança para tentar nova defesa. Só que Edmundo cobrou o pênalti como se batesse um tiro de meta: longe do gol. Termina o jogo!!! O Corinthians é campeão do mundo!!! O coração da Fiel explodiu no Brasil inteiro. Finalmente, o Corinthians prova que é o melhor time do planeta!

Corinthians x Santos – Campeonato Paulista de 2001
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Corinthians e Santos entram em campo para o segundo jogo da semifinal. O Santos precisava apenas de um empate para ir à final. Empate este que permaneceu até o final do primeiro tempo, graças a Dodô e Marcelinho, que desperdiçaram 1 pênalti cada, para Santos e Corinthians, respectivamente. No segundo tempo, o Santos vem disposto a segurar o empate e o Corinthians a marca o gol que o levaria à final. Mas quem marcou primeiro foi o Santos, com Renato. Porém, 1 minuto depois, Marcelinho marca e deixa tudo igual. O tempo passa e o Timão não consegue marcar seu outro gol. Os torcedores santistas já comemoravam a classificação.O jogo ia até os 48 minutos e o relógio marcava 47 minutos e meio. O Corinthians vem para seu último ataque. Gil desce pela lateral, passa pelo zagueiro santista com um belo drible e cruza para área. Marcelinho deixa a bola passar e Ricardinho, para desespero santista e alegria corintiana, marca o gol que levou o Corinthians para mais uma final de Campeonato Paulista. A torcida corintiana, que ainda permanecia no estádio, chorou. Chorou por ser testemunha de uma das viradas mais brilhante e emocionante da história do Timão.