MÁFIA FUTEBOL CLUBE

mafia

CIDADE: JAGUARIÚNA – SP

FUNDAÇÃO: 18/01/2002

CORES OFICIAIS: VERMELHO / BRANCO

TÍTULOS: TAÇA DE PRATA 2002, TAÇA DE OURO 2006, COPA JAGUARIÚNA 2007 E TAÇA DE OURO 2008.

INFORMAÇÕES: Á primeira vista, o nome Máfia pode soar estranho causando julgamentos precipitados. Mas a diretoria explica que o surgimento do nome nada tem a ver com organizações criminosas ou coisa parecida. A alcunha surgiu de brincadeiras na epóca escolar (Tozzi-1990), quando um grupo de amigos formava um time para brincadeiras no intervalo das aulas. Devido o time ser composto pela mesma equipe, os que ficavam de fora denominou o grupo como uma panelinha…a ‘máfia’.
Anos depois, 2002, os mesmos amigos do tempo da escola – a “Máfia ” – resolveram se juntar a outros amigos e formar uma equipe para disputar o Campeonato Amador da Cidade de Jaguariúna- SP. Nasce então o MÁFIA FUTEBOL CLUBE.
O time nasceu e despontou de forma meteórica, no mesmo ano em que foi formado para disputar a Taça de Prata, a equipe vermelha e branca se tornou Campeã com uma campanha brilhante, subindo para a Taça de Ouro onde se encontra até hoje, ressaltando que permanecem com a mesma garra, humildade e brilhantismo nos pés. Isso se deve a paixão pelo futebol de cada integrante, hoje certamente o grupo de amigos se tornou uma grande família.

A Costa do Marfim e a Gávea em festa

Quando se fala na seleção da Costa do Marfim, as pessoas logo pensam em Drogba, astro do Chelsea, e no time que alguns consideram o melhor selecionado africano, apesar da estreia apagada na Copa Africana de Nações. Pensam também na Copa do Mundo, já que os marfinenses estão no grupo do Brasil, cravados entre a estreia que deverá ser tranquila, contra a Coréia do Norte, e o jogão contra Portugal. Sim, a Costa do Marfim está no primeiro mundo do futebol.

Mesmo assim, quando falam em Drogba e seus companheiros, eu lembro de uma outra Costa do Marfim. Uma seleção que engatinhava rumo ao profissionalismo, em uma época em que as atenções na África estava voltadas para a seleção olímpica de Zâmbia, do mítico Kalusha Bwalya, que destruiu a seleção italiana nos Jogos Olímpicos de Seul, e para a estelar seleção de Camarões, do cracaço Roger Millar, do intransponível N’kono, e de Makanaki, M’fede e Omam-Biyik, autor do célebre gol em Pumpido, na abertura do Mundial de 90, no estádio San Siro. Ninguém falava dos marfinenses. Eles ainda eram aprendizes. E, como tal, vieram aprender com os reis do futebol.

O Flamengo vinha de conquistar seu quarto título nacional, e começou o ano de 1988 com um amistoso, na Gávea, para receber as faixas de campeão da revolucionária Copa União. O adversário foi a Costa do Marfim, que fazia estágio no Brasil e não perdeu a chance de ter uma aula com os mestres rubro-negros.

A velha arquibancada lotou, e logo os torcedores se espalharam ao longo do alambrado e até mesmo à beira do campo. O Flamengo não mandava um jogo do futebol profissional na Gávea desde 10 de novembro de 1982, e o estádio ainda estava recebendo os últimos retoques para ser utilizado no estadual daquele ano. Zico, ainda se recuperando de cirurgia realizada após a finalíssima da Copa União, não jogou. Bebeto apareceu, vestiu a camisa de jogo para sair na foto, mas também foi poupado. Ainda assim, os rubro-negros deram uma bela aula aos aprendizes marfinenses, vencendo por 3×0, em ritmo de treino, a fim de repassar fundamento por fundamento do jogo de bola ao simpático time africano.

Andrade, o Tromba, que naquela fase ficava meses sem errar um passe, abriu o placar de pênalti. Jorginho fez um golaço de sem-pulo, e o garoto Flávio, com a 10 de Zico, fez o terceiro, chutando de primeira após cruzamento da ponta direita. Após o jogo, ainda no gramado, toda a seleção de Costa do Marfim aplaudiu os mestres brasileiros, gratos pelos valiosos ensinamentos.

Hoje, quando vejo a seleção marfinense na elite do futebol mundial, não posso evitar a lembrança da tarde de 24 de janeiro de 1988, e penso: – Tiveram bons professores.

Alto Acre Futebol Clube/AC

Foi com enorme alegria que eu li a notícia de que um time da cidade de Epitaciolândia, vizinha de Brasiléia, na divisa com a Bolívia, teve seu pedido de admissão aceito pela assembléia geral da Federação de Futebol do Acre e participará do seu primeiro campeonato profissional. Já fazia tempo que a região precisava desse tipo de iniciativa, várias vezes adiada. De certa forma, a entrada do Alto Acre (é esse o nome da nova equipe) compensa a saída do São Francisco, cuja atitude eu lamentei numa crônica anterior. Compensa e traz alguma vantagem, que é a de integrar, via bola, uma das regiões mais visitadas pelos turistas da capital, sequiosos pelas bugigangas vendidas nos quiosques do outro lado da fronteira. Assim, aos poucos, o campeonato acreano, que um dia não muito remoto no passado foi disputado somente por equipes da capital, começa a se aproximar, verdadeiramente, de uma competição estadual. Agora serão cinco as cidades representadas (Rio Branco, Quinari, Plácido de Castro, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia). Pouco, ainda, mas ganhando corpo. Além da questão da integração, é certo que o interior constitui-se num celeiro de bons valores que, se não houver alguém que os encaminhe para um teste numa equipe profissional, podem passar a vida jogando peladas nos campeonatos municipais amadores, tomando cachaça nos botecos, batendo dominó e caminhando ao redor de uma mesa de sinuca. O exemplo mais recente desses valores vem de Sena Madureira, aqui na beiradinha da capital acreana (cento e quarenta quilômetros apenas de distância), com o atacante que carrega o nome da cidade no sobrenome: Doca Madureira. Depois de algumas temporadas no Rio Branco, ele brilha hoje no futebol da Bulgária. Com direito a gol no You Tube e tudo o mais. A própria Epitaciolândia, assim como Brasiléia (para quem não sabe, já que a internet tem levado os nossos textos cada vez mais longe, são duas cidades, mas é como se fossem apenas uma, dado que a separação entre elas se dá somente por conta de um rio estreito), no tempo do amadorismo as duas legaram inúmeros jogadores maravilhosos para o futebol acreano. Os mais velhos devem lembrar-se de craques como Bruno Couro Velho (dono de uma bomba no pé direito), Aldemir Lopes (malabarista, do qual só se tomava a bola com uma arma em punho), Rui Macaco (ponteiro velocista), Lelê (admirado pelos lançamentos precisos), Canjerê, Hélio Fiesca… Todos tratavam a bola com a maior intimidade do mundo. É isso. Oxalá mais alguma cidade siga o exemplo de Epitaciolândia, em 2011, e também solicite o seu ingresso na primeira divisão do futebol acreano. A ideia é que num dia qualquer do imponderável futuro todos os municípios tenham o seu lugar na mesa do banquete oficial. Articulações novas que possam preencher lacunas de sequências antigas. Oxalá!

http://www.futeboldonorte.com/colunas/exibenot.php?id=808

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Catarinense 1970 – Ferroviário Campeão

No ano de 1970, foi a vez da cidade de Tubarão a ter um time campeão. O Esporte Clube Ferroviário conquistou nesse ano o único título de sua história. Até então só havia conquistado um vice campeonato, em 1954, perdendo a final para o Caxias de Joinville por 7 a 0.
Na foto no Estádio Adolfo Konder, da Capital. O jogo final foi contra o Hercílio Luz e terminou em 0 a 0, resultado que deixou o Ferrinho um ponto à frente de Olímpico, de Blumenau, e de América, de Joinville. O Ferroviário jogou com (a escalação não segue a ordem da foto): Da Costa, Carlinhos, Gunga, Cesar, Ernesto, Paulo Cesar, Armando, Cesinha, Marcio, Cissa e Baía, está também nas foto o massagista Perez.