Depois de um tempo afastado por questões estudantis, muito aperto na faculdade, estou de volta, abaixo minha contribuição a respeito do Torneio de Futebol mais importante da Zona da Mata Mineira, agradeço compreensão por não me excluirem do blog e aguarde em breve muita novidade que consegui. Abraços.
Arquivo do Autor: Léo Andrade
POMBENSE É CAMPEÃO DA 10ª EDIÇÃO DA COPA TV PANORAMA
TV Panorama é uma emissora de televisão brasileira com sede em Juiz de Fora. Pertence à Organização Panorama de Comunicação (OP.COM) e à Rede Integração. Transmite a programação da Rede Globo para 128 municípios de Minas Gerais, além de gerar programas locais.
Uma festa nunca vista nas 10 edições da Copa Panorama. Assim pode-se resumir a festa que a cidade de Rio Pomba arranjou para uma possível comemoração de um título inédito para o Pombense Esporte Clube.
Com 11 jogos na competição sendo 10 vitórias e um único empate o Pombense conquistou o direito de jogar a última partida da 10ª edição da Copa Panorama em casa com a vantagem de um empate.
Enfrentando após 30 anos o sua maior rival no futebol (Itararé de Tocantins), o clube Riopombense foi ao campo de jogo para uma disputa de gigantes. Tendo o direito de jogar pelo resultado de empate (já que o primeiro jogo terminou em 3×0 em favor do Pombense), a equipe da casa começou o jogo com um esquema montado pelo treinador Cidinho de retranca. Logo o Itararé, que precisava de um resultado favorável buscou a todo custo abrir o marcador e desta forma saiu na frente ainda no primeiro tempo. Daí para frente passou a administrar sua “vantagem” para forçar a disputa de Pênaltis. Porém aos 30 minutos do segundo tempo o goleiro do tubarão deu bobeira e numa vacilada deu rebote em uma bola chutada de fora da área que caiu nos pés do artilheiro do Pombense (Rildo 8 gols), que na tentativa de driblar o goleiro sofreu pênalti. A responsabilidade da cobrança caiu nos pés de Pipico que não desperdiçou e marcou.
Daí pra frente o jogo foi só emoção num jogo de ataca/defende até que o árbitro da partida, Paulo Cergio de Oliveira, desse o apito final.
Uma conquista merecida.
Durante toda semana o Pombense E.C, sofreu pressões relacionadas a segurança de sua praça esportiva. Por conta de uma denúncia “anônima”, a unidade de corpo de bombeiros da cidade de Ubá foi acionada e após uma vistoria no campo exigiu que algumas providências fossem tomadas para viabilizar uma maior segurança no estádio Emídio Ribeiro. Até aí nada de mais, pois como diria o velho ditado, “segurança e canja de galinha não faz mal a ninguém!” Quando tudo parecia resolvido a promotoria da cidade de Rio Pomba entrou em cena e expediu liminar proibindo a realização da partida naquele estádio. De imediato a diretoria do clube acionou seu departamento jurídico e partiu para a cidade de Mar de Espanha, onde o Juiz responsável pelo Platão da comarca de Rio Pomba estava despachando. O episódio só chegou ao fim por volta da 17 horas quando a liminar foi cassada e a partida pôde ser realizada.
Festa da Torcida
Mesmo com venda limitada para 2500 expectadores, diga-se de passagem estava com cerca de 4000 torcedores o estádio Emídio Ribeiro viveu uma tarde de muita festa. Os torcedores que foram ao campo se multiplicaram na missão de empurrar o galo Pombense para levantar o tão sonhado troféu de campeão regional 2010. “É um Sonho que estamos vivendo, esse encontro de gerações de novos e velhos torcedores mostra a paixão que a cidade tem pelo nosso clube, a festa hoje não tem hora para acabar” completou o engenheiro Antonio Fernandes que já foi presidente do clube. A partida contou com a participação de atletas profisisonais que disputaram o Campeonato Carioca de 2010, abaixo na ficha do jogo segue as equipes que elis defenderam no Cariocão 2010.
Ficha técnica da partida
Pombense E.C: Manga, Neném, Romualdo, Gustavo (Macaé), Caio, Rildo, Romarinho, Ronaldo (Ex São Paulo. Bi – Campeão Mundial 92 e 93), Edison, Osvaldo e Pipico (Bangu). Técnico: Cidinho.
Itararé F.C: Bahia, Aguinaldo, Kadão (Friburguense), Juarez, Bidu (Friburguense), Adson, Hercules (Friburguense), Marquinho, Alemão (Volta Redonda), Ronaldo e Marcinho. Técnico: Eder Aliber.
Arbitragem: Paulo Sérgio de Oliveira, Anderson Vianna, Wagner Zanovelli. 4º árbitro: Azor Marum.
HISTÓRIA DO CAMPEONATO MINEIRO
Apenas os campeonatos de 1933, e de 1958 aos dias atuais, é que são considerados efetivamente como campeonatos estaduais. Isto porque O título de “campeão mineiro” foi criado em 1927 após a reforma dos estatutos da Federação Mineira.
O documento passou a permitir que clubes filiados ou ligas pudessem organizar campeonatos nas regiões sul, triângulo mineiro, zona da mata e centro do estado. O título de “campeão mineiro” seria disputado num torneio entre os vencedores de cada campeonato .
Até o América perdeu o status de Decacampeão estadual consecutivo.
A Federação passou a prometer a disputa do título de “campeão mineiro” e uma dessas promessas foi notícia do jornal Estado de Minas, de 05/07/1930. “É pensamento da diretoria da FMF fazer realizar este ano o Campeonato Mineiro de Futebol que será efetuado depois de terminado o Campeonato da Cidade. Neste torneio tomarão parte os campeões das diversas ligas do Estado visitando-nos o campeão de Uberaba, Juiz de Fora e Sul de Minas Gerais, que enfrentarão o Campeão de Belo Horizonte”.
Apenas Liga de Juiz de Fora conseguiu organizar um campeonato no interior e, finalmente, em 1933, ocorreu a unificação dos dois campeonatos disputados no Estado que foi chamado de “Campeonato Mineiro” por estar em disputa o título máximo do futebol de Minas Gerais. O Villa Nova sagrou-se o primeiro campeão e o Tupi, o vice.
No ano seguinte, em 1934, a Federação decidiu que a disputa do título de Campeão Mineiro seria numa melhor de três partidas entre os campeões de cada campeonato: “Consta dos estatutos art. 56 que findo os campeonatos regionais, será realizado um torneio entre os campeões das entidades filiadas, para assim classificar-se o campeão mineiro. Sendo, porém, apenas Belo Horizonte e Juiz de Fora as entidades filiadas que disputam futebol, a Federação vai promover os encontros entre Villa Nova e Tupynambás, provavelmente em dezembro, para ver qual dos dois deve ostentar o título de campeão de Minas” (Jornal Estado de Minas, 20/11/1934).
A primeira partida da série chegou a ser disputada no estadio da Alameda, em Belo Horizonte, em 16/12/1934. O Villa venceu por 2 a 0 com gols de Perácio e Alfredo, mas no dia seguinte eclodiu uma crise no futebol mineiro e as partidas restantes foram canceladas. Os times de Juiz de Fora se desligaram da Federação Mineira reclamando que o futebol interior era tratado com descaso pela Federação. Naquele ano Villa Nova, Siderúrgica e Retiro que disputavam o certame da capital também engrossaram o coro. Sem certames no interior e sofrendo com o descaso da Federação, em 1950, a Caldense e vários clubes solicitaram a CBD a transferência de suas filiações a Federação Paulista para disputar a 2a divisão ou o Campeonato do Interior Paulista (Jornal Diário da Tarde, 21/11/1950). O jornal Diario da Tarde de 29/03/1950 havia proposto até que se organizasse um campeonato do interior para que o seu vencedor disputasse com o campeão da capital o título de campeão mineiro.
A decisão do título de campeão mineiro entre os vencedores dos campeonatos da capital e de Juiz de Fora continuou prevalecendo nos estatutos, mas sendo tratado com descaso pela própria Federação Mineira.
Quando surgiu o Campenato Brasileiro em 1959, a Taça Brasil, ficou definido que apenas os campeões estaduais participariam do certame. A Federação Mineira, em 1958, aproveitou os 10 participantes do Campeonato da Capital e incluiu em uma só divisão mais 6 equipes do interior. Organizou um torneio seletivo para para classificar os 8 participantes do Campeonato de 1958. O vencedor foi indicado para a disputa do Campeonato Brasileiro e assim homologado como “campeão mineiro”. Desde então, os vencedores do Campeonato da Federação passaram a ser, finalmente, homologados como “campeões mineiros”.
TÍTULOS DE CAMPEÃO MINEIRO NÃO DISPUTADOS
1957 – América x Olimpic (Barbacena)
1956 – Cruzeiro ou Atlético x Sport
*o título da capital se arrastou nos tribunais e só ficou definido em março de 1958, quando Cruzeiro e Atlético concoraram em dividir a conquista
1955 – Atlético x Sport
1954 – Atlético x Tupi
1953 – Atlético x Sport
1952 – Atlético x Tupi
1951 – Villa Nova x Tupi
1950 – Atlético x Sport
1949 – Atlético x Volante (Juiz de Fora)
1948 – América x Tupi
1947 – Atlético x Tupi
1946 – Atlético x Tupynambas
1945 – Cruzeiro x Tupi
1944 – Cruzeiro x Tupi
1943 – Cruzeiro x Mineira (Juiz de Fora)
1942 – Atlético x Sport
1941 – Atlético x Tupi
1940 – Cruzeiro x Tupi
1939 – Atlético x Duque de Caxias (Juiz de Fora)
1938 – Atlético x Mineira (Juiz de Fora)
1937 – Siderúrgica (Sabará) x Tupi
1936 – Atlético campeão de Belo Horizonte e Tupi, campeão de Juiz de Fora, não poderiam disputar o título mineiro, porque estavam filiados a entidades diferentes, FBF e CBD, respectivamente.
1935 – Villa Nova, campeão de Belo Horizonte e Tupi, campeão de Juiz de Fora, não poderiam disputar o título mineiro, porque estavam filiados a entidades diferentes, FBF e CBD, respectivamente.
1934 – Villa Nova x Tupynambas
*A primeira partida chegou a ser disputada com a vitória do Villa por 2 a 0, em Belo Horizonte. A segunda partida não aconteceu, porque os clubes de Juiz de Fora se desligaram da Federação Mineira, que não homologou o Villa como campeão mineiro de 1934.
1932 – Atlético x Tupynambas
1931 – Atlético x Tupynambas
1930 – Cruzeiro x Sport
1929 – Cruzeiro x Tupi
1928 – Cruzeiro x Tupynambas
1927 – Atlético.
*o campeonato de Juiz de Fora foi considerado inexistente. O Tupynambas recorreu pedindo a sua proclamação como campeão. O veredito final foi julgado no TJD da FMF em 1928 e ficou confirmado a inexistência do certame.
ÁGUIA FUTEBOL CLUBE
NOME: ÁGUIA FUTEBOL CLUBE
CIDADE: CAJURI – MG
FUNDAÇÃO: 04/2001
CORES OFICIAIS: AZUL / VERMELHO
CURIOSIDADE: Cajuri é a terra natal do cantor Wando, que em 2001 dou o 1º uinforme para o time, personalizado com escudo, nome e números dos atletas, detalhe curioso foi quando o cantor na sede da Camâra de Vereadores de Cajuri, ao fazer a entrega simbolíca da camisa ao Presidente do Águia, lhe foi atirada uma calcinha por uma fã, como ocorre em seus shows, fato esse que deixou o cantor totalmente constrangido.
OPERÁRIO FUTEBOL CLUBE
CIDADE: TABULEIRO – MG
FUNDAÇÃO: 27/02/1992
CORES OFICIAIS: PRETO / BRANCO
TÍTULOS: TAÇA DE PRATA 1992, TAÇA DE OURO 1993 E CAMPEONTAO MUNICIPAL 2003.
INFORMAÇÕES: POR UM CAI – CAI FORÇADO NO CAMPEONATO MUNICIPAL DE 2008, QUANDO A EQUIPE ENTROU EM CAMPO COM APENAS 8 ATLETAS E COM 15 MINUTOS DE PARTIDA JÁ PERDIA POR 5 A 0, O OPERÁRIO FOI IMPEDIDO DE PARTICIPAR DO MUNICIPAL DE 2009, FATO ESTE INÉDITO NA HISTÓRIA DO FUTEBOL TABULEIRENSE.
MÁFIA FUTEBOL CLUBE
CIDADE: JAGUARIÚNA – SP
FUNDAÇÃO: 18/01/2002
CORES OFICIAIS: VERMELHO / BRANCO
TÍTULOS: TAÇA DE PRATA 2002, TAÇA DE OURO 2006, COPA JAGUARIÚNA 2007 E TAÇA DE OURO 2008.
INFORMAÇÕES: Á primeira vista, o nome Máfia pode soar estranho causando julgamentos precipitados. Mas a diretoria explica que o surgimento do nome nada tem a ver com organizações criminosas ou coisa parecida. A alcunha surgiu de brincadeiras na epóca escolar (Tozzi-1990), quando um grupo de amigos formava um time para brincadeiras no intervalo das aulas. Devido o time ser composto pela mesma equipe, os que ficavam de fora denominou o grupo como uma panelinha…a ‘máfia’.
Anos depois, 2002, os mesmos amigos do tempo da escola – a “Máfia ” – resolveram se juntar a outros amigos e formar uma equipe para disputar o Campeonato Amador da Cidade de Jaguariúna- SP. Nasce então o MÁFIA FUTEBOL CLUBE.
O time nasceu e despontou de forma meteórica, no mesmo ano em que foi formado para disputar a Taça de Prata, a equipe vermelha e branca se tornou Campeã com uma campanha brilhante, subindo para a Taça de Ouro onde se encontra até hoje, ressaltando que permanecem com a mesma garra, humildade e brilhantismo nos pés. Isso se deve a paixão pelo futebol de cada integrante, hoje certamente o grupo de amigos se tornou uma grande família.