ECCO (Esporte Clube Colina) – Colíder (MT)

 

O ECCO (Esporte Clube  Colina) foi fundado no dia 30 de novembro de 1976. O Clube fica localizado na Avenida Darci Aparecido Gavioli, s/n – Centro – Colíder (MT). A mascote é o Lobo Guará e o time manda os seus jogos no Estádio Municipal de Colíder.

Um dos idealizadores para a fundação do ECCO foi o Professor Oscar, que fez uma revelação. Na verdade, o ECCO era pra ser a sigla de Esporte Clube Colíder, mas na época a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), não permitia o registro e filiação de clubes com os nomes das cidades, então se optou por Esporte Clube  Colina.

Um fato intrigante é que consta que o ECCO disputou o Campeonato Mato-grossense em 1987 a 1990. Contudo, não encontrei tais participações. Caso alguém tenha alguma informação para esclarecer… O Site agradece pela ajuda.

 

Principais conquistas

1982  – Campeão – Quadrangular integrado (Alta Floresta – Colíder – Terra Nova do Norte e Peixoto de Azevedo).

 1983  – Campeão – Torneio Início integrado (Colíder – Terra Nova do Norte – Nova Canaã do Norte –  Castanhal – Alta Floresta – Itaúba e Peixoto de Azevedo).

 1988  – Bicampeão – Torneio Início integrado (Colíder – Terra Nova do Norte – Nova Canaã do Norte –  Itaúba – Alta Floresta – Santa Helena e Peixoto de Azevedo).

 1988  – Campeão – Campeonato Municipal integrado (Colíder – Terra Nova do Norte – Nova Canaã do Norte –  Itaúba – Alta Floresta – Santa Helena e Peixoto de Azevedo).

 1989  – Bicampeão – Campeonato Municipal (ECCO – Santos Reis F.C. – E.C.União Paraná – E.C. Areia – Venus F.C.Café-Norte – G.E. Magopar – E.C. São Vicente – Satélite – A.A. Gráfica Real – E.C. Branca de Neve E.C. – Comercial – Juventus CASEMAT – E.C. Rio do Peixe e Juvenil E.C.).

 1987-1988-1989-1990  – (Representante do município  no Campeonato Estadual de Mato Grosso – Primeira Divisão).

 1990  – Tricampeão – Campeonato Municipal (ECCO – Santos Reis F.C. – E.C.União Paraná – E.C. Areia – Venus F.C.Café-Norte – E.C. Branca de Neve – E.C. Comercial – Juventus CASEMAT – E.C. Rio do Peixe e Juvenil E.C.).

 1992  – Tetracampeão – Campeonato Municipal (ECCO – Santos Reis F.C. – E.C.União Paraná – E.C. Altônia – Nortão F.C.(Varejão SP) – E.C. Colider – Pinheirinho E.C. GRECOL  – E.C. Rio do Peixe – Zé Reis F.C. e Comunidade Bigode).

 

 Foto: Joel de Aquino

Loucura, Loucura, Loucura!! Na última rodada da Taça Rio: Bangu tanto pode ser rebaixado como campeão e vaga no Brasileiro da Série D

O Bangu pura emoção: três em um! A última rodada da Taça Rio será decisiva para diversas definições: quem avança para as semifinais? Quem será rebaixado? Quem conquistará a vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D-2012? E um time estará envolvido em todas: Bangu Atlético Clube.

Torcida banguense e a lembrança do ex-jogador Marinho em sua bandeira

Essa situação insólita ainda está ligada à pífia campanha da Taça Guanabara (primeiro turno do Rio), quando os Mulatinhos Rosados perderam todos os seus sete jogos. Agora o Bangu terá uma semana para tentar trabalhar fisicamente, tecnicamente, taticamente e, principalmente, emocionalmente para não decepcionar a sua fiel torcida.

Porém, o adversário será complicado: no próximo domingo (15/04/12), às 16 horas, contra o Resende, fora de casa, no Estádio do Trabalhador. E por que complicado? Afinal o Alvinegro do Sul Fluminense é o quarto colocado na classificação geral com 25 pontos.   Entenda agora como está à situação nas três disputas.

Semifinais da Taça Rio

Pelo Grupo A, o Flamengo com 18 pontos e Botafogo com 17, já estão classificados para a fase semifinal, com uma rodada de antecipação. As outras duas vagas estão no Grupo B com cinco candidatos: o líder Bangu (12 pontos), o Vasco (11), Fluminense (10), Volta Redonda e Duque de Caxias (ambos com oito).

 

Rebaixamento

Na parte de baixo, outros cinco times que lutarão desesperadamente para escapar da queda para o Campeonato Carioca da Série B: Americano de Campos (nove pontos), Bonsucesso (12 pontos e duas vitórias), Bangu (12 pontos e três vitórias, saldo de menos nove e 14 gols pró), Madureira (12 pontos e três vitórias, saldo de menos nove e 15 gols pró), e Olaria (14 pontos).

Dependendo dos resultados da última rodada, poderá ter o ‘Triangular ou até Quadrangular da Morte’.

Caso Bonsucesso, Madureira, Bangu e Olaria vençam, os três primeiros disputarão um triangular com jogos de ida e volta para definir o último rebaixado, pois nesse caso o Americano de Campos já estará na Segundona.  

Agora se o Bonsuça, Madura, Banguzão vencerem e o Olaria empatar todos ficarão com 15 pontos e aí teremos o quadrangular também com jogos de ida e volta para definir o último rebaixado, pois também nessa situação o Americano já estará rebaixado.   

Campeonato Brasileiro da Série D

Quem está cotato para ficar com a única vaga é o Resende (4º colocado com 25 pontos). Na classificação geral ninguém mais o alcança, mas há uma possibilidade do Resende ficar de fora. O Bangu (12 pontos), Volta Redonda e Duque de Caxias (ambos com oito) ainda tem chances de entrar nas semifinais.

Caso uma dessas três equipes se classifique e conquiste o título da Taça Rio, garantirá à vaga do Brasileirão da Série D. A explicação está no regulamento da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que diz que as equipes campeãs da Taça Guanabara e Taça Rio decidirão quem será o campeão e o vice do Campeonato Carioca-2012, independente da classificação geral.

Vale lembrar que o Rio de Janeiro tem direito a duas vagas. A Ferj fatiou da seguinte maneira: uma vaga no Campeonato Carioca e a última  na Copa Rio, que reunem equipes das Séries A, B e C.  

Jogos da 8ª rodada

Data

Horário

Dia

     

Estádio

15/04

16h

Dom

Flamengo

x

Americano

Engenhão

15/04

16h

Dom

Nova Iguaçu

x

Vasco da Gama

Moça Bonita

15/04

16h

Dom

Macaé

x

Volta Redonda

Claudio Moacyr

15/04

16h

Dom

Resende

x

Bangu AC

Trabalhador

15/04

16h

Dom

Fluminense

x

Olaria

Raulino de Oliveira

15/04

16h

Dom

Friburguense

x

Bonsucesso

Eduardo Guinle

15/04

16h

Dom

Duque de Caxias

x

Madureira

Marrentão

15/04

16h

Dom

Boavista

x

Botafogo

São Januário

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL DO CARIOCA-2012 (08/04/12)

Nº.

CLUBES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

Flamengo

33

14

10

03

01

24

08

16

Vasco da Gama

32

14

10

02

02

30

12

18

Botafogo

32

14

09

05

00

34

11

23

Resende

25

14

07

04

03

20

18

02

Fluminense

23

14

07

02

05

25

16

09

Macaé Esporte

20

14

06

02

06

19

21

-2

Volta Redonda

19

14

05

04

05

19

22

-3

Nova Iguaçu

17

14

04

05

05

13

17

-4

Friburguense

16

14

04

04

06

16

21

-5

10º

Duque de Caxias

16

14

04

04

06

15

20

-5

11º

Boavista

15

14

04

03

07

23

28

-5

12º

Olaria

14

14

03

05

06

17

21

-4

13º

Madureira

12

14

03

03

08

15

24

-9

14º

Bangu

12

14

03

03

08

14

23

-9

15º

Bonsucesso

12

14

02

06

06

17

26

-9

16º

Americano

09

14

02

03

09

18

28

-10

 

Fotos: Tiago Ferreira

FERRO-ADA completa

Por razões profissionais, o mineiro Antônio Tavares Pereira Lima foi residir em São José do Rio Preto (SP), na década de 1940. Lá fundou, em 1946, o América Futebol Clube.

Antônio Tavares Pereira Lima

Também por motivos profissionais, Pereira Lima, engenheiro de formação, mudou-se para Araraquara, prestando serviços à Estrada de Ferro Araraquara (EFA).

Com seu dinamismo, insuflou os ferroviários locais para terem o seu clube de futebol, fundando, então, a Associação Ferroviária de Esportes (AFE), em 1950.

Por razões políticas, Pereira Lima afastou-se da Ferroviária muito pouco tempo depois, e não poderia deixar as coisas assim, sem promover outra novidade.

Então, convenceu os dirigentes de dois clubes tradicionalíssimos da cidade – São Paulo e Paulista – a se unirem para a formação de um clube que reunisse maior potencial para tentar o sucesso no profissionalismo.

Fundou, com eles, na fusão de São Paulo e Paulista, a Associação Desportiva Araraquara (ADA).

Aí, a cor azul, que ele sugerira sem êxito para a Ferroviária, na Assembleia de fundação do clube da Estrada, no caso da ADA foi vitoriosa. Isso aconteceu em 1952.

A partir daí, criou-se na cidade de Araraquara a maior rivalidade esportiva de todos os tempos: Ferroviária de um lado, ADA de outro, ambas tentando chegar à Primeira Divisão do Campeonato Paulista.

Dividiu-se a cidade ao meio e os ânimos, no cenário esportivo, se acirraram.

Quando os times grená e azul se enfrentavam os estádios ficavam repletos de torcedores apaixonados.

Até hoje há resquícios dessa rivalidade nos meios citadinos.

Com a ascensão da Ferroviária, que contava com o respaldo financeiro da Estrada de Ferro, a ADA foi perdendo sua vitalidade e disposição para a luta, até que resolveu encerrar suas aspirações no profissionalismo para se devotar, durante algum tempo, ao amadorismo.

O próprio Pereira Lima voltaria à Ferroviária, dirigindo-a novamente, sempre com muita empolgação, uma sua característica inalienável.

Nem foram muitos os confrontos entre ADA e Ferroviária, mas suficientes para fazer vibrar a massa torcedora araraquarense.

O jogo ADA x AFE tornou-se conhecido como FERRO-ADA. A FERRO-ADA completa compreende 11 encontros.

Em 11 oportunidades deu-se a FERRO-ADA, apontando sete vitórias grenás, duas da ADA e dois empates; 31 gols afeanos contra 20 da ADA; sete partidas pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão e quatro amistosos.

 

Todos os jogos entre ADA e AFE

FERRO-ADA completa

1 – ADA 3 x 4 Ferroviária

10 de agosto de 1952, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Amistoso; Árbitro: Licínio Perseguitti (FPF); Gols ADA: Américo, Lula e Elvo; Gols AFE: Russo (2), Dirceu e Osvaldo. ADA: Alfredo; Montinho e Haroldo; Dirceu, Azambuja (Benjamin) e Izan; Lula, Zeferino (Gaeta), Elvo, Américo e Oliveira. AFE: Sandro; Sarvas e Avelino; Pierre, Gaspar e Porunga; Omar, Luiz Rosa (Dirceu), Russo, Zé Amaro e Dirceu (Osvaldo). Técnico: Zezinho

2 – Ferroviária 0 x 1 ADA

17 de agosto de 1952, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Amistoso; Árbitro: Abílio Frignani; Gol: Elvo. AFE: Sandro; Sarvas e Avelino; Pierre, Gaspar e Porunga; Omar, Luiz Rosa, Russo, Zé Amaro e Dirceu. Técnico: Zezinho. ADA: Alfredo; Montinho e Haroldo; Dirceu, Lanzudo (Azambuja) e Benjamin (Izan); Lula, Gaeta, Elvo, Américo e Oliveira. Técnico: José de Andrade. Obs.: A ADA vencia por 1 a 0 quando aconteceu um sério desentendimento entre Elvo e o goleiro Sandro. O árbitro tentou expulsar somente o jogador Elvo, no que não concordaram Montinho e os demais jogadores da ADA, que ficaram sentados no gramado até o término da partida. Dias depois, Elvo, da ADA, foi suspenso pela FPF por 120 dias.

3 – ADA 2 x 2 Ferroviária

26 de outubro de 1952, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: João Etzel (FPF); Gols ADA: Aroldo (2); Gols AFE: Osvaldo (2). ADA: Alfredo; Montinho e Izan; Dirceu, Lanzudo e Benjamin; Lula, Edson, Aroldo, Zeferino e Oliveira. AFE: Julião; Sarvas e Avelino; Pierre, Gaspar e Porunga; Omar, Luiz Rosa, Russo, Zé Amaro e Osvaldo. Técnico: Zezinho

4 – Ferroviária 3 x 2 ADA

25 de janeiro de 1953, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Antônio Musitano (FPF); Gols AFE: Omar (2) e Vaguinho; Gols ADA: Lula (pênalti) e Jarbas. AFE: Sandro; Sarvas e Espanador; Tiana, Gaspar e Pierre; Omar, Luiz Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Dirceu. Técnico: Abel Picabéa. ADA: Alfredo; Lanzudo e Izan; Gaeta, Antoninho e Benjamin; Lula, Jarbas, Elvo, 109 e Edson

5 – Ferroviária 3 x 2 ADA

27 de dezembro de 1953, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Francisco Ceschini (FPF); Gols AFE: Boquita (2) e Tec (pênalti); Gols Ada: Cabelo (2); Expulsões: Vaguinho e Itamar. AFE: Fia; Pierre e Pixo; Dirceu, Gaspar e Henrique; Tec, Augusto, Vaguinho, Zé Amaro e Boquita. Técnico: Caetano de Domênico. ADA: Sandro; Saltore e Avelino; Braga, Itamar e Montinho; Afonso, Jarbas, Cabelo, Waldemar e Oliveira. Obs.: Pela sua atuação, o árbitro foi suspenso por 90 dias pela FPF.

6 – ADA 1 x 1 Ferroviária

14 de fevereiro de 1954, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Manoel Augusto de Souza (FPF); Gol ADA: Oliveira, 39’ do 2º tempo; Gol AFE: Vaguinho, 42’ do 2º tempo.  ADA: Sandro; Saltore e Avelino; Joãozinho, Braga e Monte; Afonso, Cabelo, Elvo, Waldemar e Oliveira. AFE: Fia; Pierre e Tato; Diógenes, Gaspar e Henrique; Augusto, Tec, Vaguinho, Zé Amaro e Boquita. Técnico: Armando Renganeschi

7 – Ferroviária 5 x 0 ADA

13 de novembro de 1955, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Benedito Francisco (FPF); Renda: Cr$ 27.140,00; Gols: Paulinho (2), Bazzani, Gomes e Boquita. AFE: Fia; Elcias e Ferraciolli; Dirceu, Pixo e Itamar; Paulinho, Cardoso, Gomes, Bazzani e Boquita. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé). ADA: Mingão; Pimentel e Monte; Joãozinho, Nelson e Tim; Didié, Velasques, tomate, Cabelo e Tom Mix. Obs.: Um dos gols de Paulinho foi assinalado de pênalti. A ADA perdeu um pênalti.

8 – ADA 4 x 2 Ferroviária

18 de dezembro de 1955, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: João Rela Filho (FPF); Gols ADA: Maravilha, Monte (2), ambos de pênalti, e Cabelo; Gols AFE: Boquita e Cardoso. ADA: Mingão; Cinzeiro e Monte; Joãozinho, Nelson e Alípio; Paulinho, Cabelo, Maravilha, Mário e Tom Mix. AFE: Fia; Elcias e Ferraciolli; Dirceu, Pixo e Itamar; Paulinho, Cardoso, Bazzani, Marinho e Boquita. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé)


9 – ADA 2 x 4 Ferroviária

15 de janeiro de 1956, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Catão Montez Júnior (FPF); Renda: Cr$ 60.000,00; Gols ADA: Tom Mix e Maravilha; Gols AFE: Pixo, Gomes (pênalti), Cardoso e Dirceu. ADA: Mingão; Cinzeiro e Monte; Joãozinho, Nelson e Alípio; tomate, Cabelo, Maravilha, Waldemar e Tom Mix. AFE: Fia; Elcias e Ferraciolli; Dirceu, Pixo e Itamar; Paulinho, Cardoso, Gomes, Marinho e Boquita. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé)

10 – Ferroviária 4 x 1 ADA

11 de março de 1956, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Benedito Francisco (FPF); Renda: Cr$ 11.320,00. Gols AFE: Boquita (2), Cardoso e Bazzani; Gol ADA: Maravilha. AFE: Fia; Elcias e Ferraciolli; Dirceu, Izan e Itamar; Paulinho, Cardoso, Gomes, Bazzani e Boquita. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé). ADA: Mingão; Monte e Cinzeiro; Joãozinho, Nelson e Alípio; Paulo, Didié, Maravilha, Waldemar e Tom Mix. Obs.: Aos 4’ do 2º tempo, o goleiro Fia defendeu um pênalti cobrado por Monte.


11 – ADA 2 x 3 Ferroviária

29 de abril de 1956, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Amistoso em comemoração à conquista de campeã da Segunda Divisão, com a entrega de faixas aos jogadores da Ferroviária. Foi a última FERRO-ADA. Árbitro: Casemiro Gomes (FPF); Renda: Cr$ 27.000,00; Gols AFE: Gomes (2) e Paulinho; Gols ADA: Izan (contra) e Tom Mix. AFE: Fia; Izan (Elcias) e Ferraciolli; Dirceu, Pixo e Itamar; Jaime (Paulinho), Cardoso, Gomes, Bazzani e Jarbas (Marinho. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé). ADA: Mingão (Jairo); Monte e Cinzeiro; Catô (Joãozinho), Braga e Tim (Alípio); Paulo, Didié, Cabelo (Pimentel), Waldemar (Velasquez) e Tom Mix.

Fontes:

Arquivo do Prof. Antônio Jorge Moreira (Museu do Futebol e Esportes de Araraquara – Arena Fonte Luminosa)
Araraquara Futebol e Política, Luís Marcelo Inaco Cirino – Pontes, 2008
Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali

A.A. Flamengo de Varginha conquista o acesso em 1971

Por: Dílson Braga

 Nos anos 70, não existia o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. O que existia era a formação dos times do interior, que disputavam o Torneio de Acesso. A competição era dividido em três chaves e a Associação Atlética Flamengo de Varginha ficou na CHAVE C Sul, que reunia os melhores times do Sul de Minas.

Após quatro rodadas o Flamengo de Varginha ficou, mais uma vez, com o título de melhor time do Sul de Minas Gerais e garantiu o seu lugar na disputa do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 1971. Ainda persistia a proibição, pela Federação Mineira de Futebol (FMF), de o Flamengo poder realizar os jogos contra Atlético Mineiro, Cruzeiro e América Mineiro na cidade de Varginha.

O Estádio Rubro-negro não era bem visto pelo órgão maior do futebol profissional de nosso Estado. Com isso, como aconteceu no certame de 1970, o Flamengo foi obrigado a realizar seus jogos de turno e returno no Mineirão, favorecendo os três grandes de Minas Gerais. No final, o Flamengo de Varginha terminou na 8ª colocação com 16 pontos, na frente apenas do Casemiro de Abreu com nove. O América Mineiro se sagrou campeão invicto com 38 anos.

EM PÉ: Arnaldo; Roberto, Mauro, Totó, Duza e Beto. AGACHADOS: Julião, Serginho, Paulão, Marcílio e Parodi.

Fase de Classificação Campeonato Mineiro 1971 – Veja as fichas técnicas completas de todos os jogos do Flamengo, na Chave C, que garantiu o acesso para a elite do futebol Mineiro:

 

CALDENSE             0          X         0          ATLÉTICO DE TRÊS CORAÇÕES

Local: Poços de Caldas

Árbitro: Juan de La Pasión

Renda: Cr$ 4 050,00

CALDENSE: Nogueira, Massinha, Didi, Camilo e Zanetti; Jota Lopes (Dodo) e Serginho; Betão, Natinho, Batata e Ganzepe.

ATLÉTICO-TC: Ronaldo, Roberto, Peconique, Dodô e Lúcio; Adilson e Iomar; Ari, Caca, Totó e Edson (Tabajara).

 

ATLÉTICO DE TRÊS CORAÇÕES       1          X         1          FLAMENGO DE VARGINHA

Local: Três Corações

Árbitro: Doraci Jerônimo

Renda: Cr$ 6.000,00

 ATLÉTICO-TC:Tião, Lamparina, Tabajara, Dodo e Pedro Lúcio; Lio e Iomar; Timbira, Ari, Iaúca e Adilson.

FLAMENGO: Roberto, Arnaldo, Lúcio, Buzuca e Grego; Toninho e Carlos Alberto; Julião, Paulão (Serginho), Zé Mauro e Parodi.

Gols: Ari aos 45 minutos do 1º tempo; Julião aos 29 minutos do 2º tempo

 

CALDENSE             2          X         2          FLAMENGO DE VARGINHA

Local: Poços de Caldas

Árbitro: Joaquim Gonçalves

Renda: Não divulgada

CALDENSE: Vermelho, Ademir, Jorge (Natinho), Canhoto e Zeneti; Jota Lopes e Serginho; Betão, Batata, Oscar Nuno e Ganzepe.

FLAMENGO: Eduardo, Arnaldo, Duza, Buzuca e Greco; Toninho e Carlos Roberto; Julião, Serginho, Zé Mauro (Paulão) e Parodi (Telmo).

Gols: Serginho aos 2 e 9 minutos do 1º tempo; Natinho a 1 minuto e Nuno aos 3 minutos do 2º tempo

 

ATLÉTICO DE TRÊS CORAÇÕES       0          X         0          CALDENSE

Local: Três Corações

Árbitro: António Gomes

Renda: Cr$ 3 500,00

ATLÉTICO-TC: Voador, Lamparina, Tabajara, Dodô e Pedro Lúcio; Lio e lomar (Ribeiro); Mauro, Ari, laúca e Flavinho.

CALDENSE: Vermelho, Ademir, Jorge, Canhoto e Zeneti; Jota Lopes e Nuno; Natinho, Batata, Oscar Nuno e Ganzepe.

 

FLAMENGO DE VARGINHA       1          X         0          ATLÉTICO DE TRÊS CORAÇÕES

Local: Varginha

Árbitro: Antônio Gomes

Renda: Não divulgada

FLAMENGO: Eduardo, Arnaldo, Duza, Lúcio e Grego; Toninho e Carlos Roberto; Julião, Sérgio, Totó (Marcílio) e Parodi.

ATLÉTICO-TC: Gilberto, Lamparina, Itabajara, Dodo e Hélio; Lio e lomar; Mauro (Timbira), Ari, laúca e Flavinho.

Gol: Sérgio aos 15 minutos do 2º tempo

 

FLAMENGO DE VARGINHA       4          X         1          CALDENSE

Local: Varginha

Árbitro: António Gomes

Renda: Cr$ 9.200,00

Cartões vermelhos: Vagner e Serginho por agressão ao árbitro

FLAMENGO: Eduardo, Arnaldo, Duza, Lúcio e Greco, Toninho e Carlos Roberto, Julião, Paulão, Parodi e Totó.

CALDENSE: Vermelho, Ademir, Jorge, Canhoto e Zeneti, Jota Lopes e Nuno, Natinho, Batata, Oscar e Ganzepe.

Gols: Parodi aos 38 minutos; Grego aos 2 minutos; Batata aos 26 minutos; Totó aos 34 minutos do 1º tempo; Paulão aos 36 minutos do 2º tempo

 

Classificação Final da Chave C:

Nº.

CLUBES

P.G

J

V

E

D

GP

GC

SG

Ap.%

Flamengo

6

4

2

2

0

8

4

3

75

Atlético (TC)

3

4

0

3

1

1

2

-1

37,5

Caldense

3

4

0

3

1

3

6

-3

37,5

 

NA DECISÃO DA 12º VAGA – O Atlético de Três Corações venceu o Nacional por 2 a 1. A partida foi arbitrada por Joaquim Gonçalves. O atacante Ari abriu o placar para o Atlético logo aos 4 minutos. Onze minutos depois o Iaúca ampliou para os atleticanos ainda na primeira etapa. O atacante William descontou para o Nacional aos 32 minutos da etapa final.

 

Foto: Dilson Dutra

Associação Atlhetica América – Bragança Paulista (SP)

 

Outro belo escudo da Cidade de Bragança Paulista é a Associação Atlhetica América, do Bairro do Matadouro. O Alvianil foi fundado no dia 10 de outubro de 1928, disputou as competições da região, conquistando o título do Campeonato Bragantino de Futebol, em 1938. Contudo, após 22 anos o clube encerrou as suas atividades em 1950.

Esperança Futebol Clube – Bragança Paulista (SP)

 

 O Esperança Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Bragança Paulista (SP). O clube foi fundado no dia 17 de julho de 1938 por alguns elementos do extinto Gymne Clube e por outros esportistas da cidade.

 

 Campeonato Bragantino de Futebol 1938 – Taça Hugo Ferreira Ramos

Logo no primeiro ano de vida, o Esperança F.C. abocanhou seu primeiro caneco. Após inúmeras incertezas e depois de longos anos, o futebol de Bragança Paulista voltou a promover novamente seu Campeonato Municipal de Futebol. Promovido pelo CA Bragantino, na esperança do ressurgimento do futebol local, foi disputado no dia 24 de julho de 1938 o Torneio Início com as equipes seguintes equipes:

Associação Atlética América

Vila Paulista Futebol Clube

Esperança F.C.

Independência Esporte Clube

Extra do C.A.B. (Clube Atlético Bragantino)

Corinthians São Jorge Futebol Clube

1º jogo:

A.A. América

2

X

0

Vila Paulista F.C.

2º jogo:

Extra C.A.B.

1

X

2

Independência E.C.

3º jogo:

Esperança F.C.

2

X

0

Corinthians São Jorge F.C.

4º jogo:

A.A. América

0

X

1

Independência E.C.

5º jogo:

Independência E.C.

1

X

1

Esperança F.C.
 
Após o empate (1 a 1 com o Independência E.C.), o Esperança Futebol Clube faturou o título ao vencer por 1 a 0, nos ‘Escanteios’. Quem tiver mais informações… O site agradece!

O primeiro acesso do CAT, em 1982

Campanha do Clube Atlético Taquaritinga (CAT) no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, em 1982

São informados: data, jogo e artilheiros do CAT

Série Vermelha

Primeiro turno

07.03.82 – Batatais 2 x 2 CAT – Gelson e Marcelo

14.03.82 – CAT 1 x 2 Jaboticabal – Braguinha

17.03.82 – Catanduvense 1 x 1 CAT – Braguinha

28.03.82 – Internacional de Bebedouro 0 x 1 CAT – Braguinha

04.04.82 – CAT 3 x 0 Novorizontino – João Marcos, Wagner e Cássio

11.04.82 – CAT 1 x 0 Radium de Mococa – Braguinha

18.04.82 – Orlândia 1 x 1 CAT – Gelson

21.04.82 – CAT 1 x 0 Lemense – Braguinha

25.04.82 – Sãocarlense 2 x 0 CAT

02.05.82 – CAT 1 x 1 Palmeiras (São João da Boa Vista) – Cássio

09.05.82 – Sertãozinho 0 x 2 CAT – Braguinha e Wagner

16.05.82 – CAT 4 x 0 Barretos – Cássio, Nascimento, Roberlei e Nelson

Finais do Primeiro turno

26.05.82 – Jaboticabal 1 x 0 CAT

30.05.82 – CAT 2 x 1 Sãocarlense – Roberlei e Nascimento

02.06.82 – CAT 1 x 2 Internacional de Bebedouro – Roberlei

06.06.82 – Sãocarlense 0 x 2 CAT – Cássio e Toninho

09.06.82 – CAT 3 x 0 Jaboticabal – Braguinha, Wagner e Cássio

12.06.82 – Internacional de Bebedouro 1 x 0 CAT

Segundo turno

03.07.82 – CAT 1 x 1 Batatais – (?)

10.07.82 – Jaboticabal 2 x 1 CAT – Marcelo

14.07.82 – CAT 2 x 0 Catanduvense – Roberlei e Nascimento

23.07.82 – CAT 3 x 2 Internacional de Bebedouro – Wagner, Braguinha e Nascimento

01.08.82 – Novorizontino 1 x 2 CAT – Roberlei e Nascimento

07.08.82 – Radium de Mococa 1 x 1 CAT – Braguinha

15.08.82 – CAT 2 x 1 Orlândia – Wagner e Nascimento

22.08.82 – Lemense 2 x 1 CAT – Roberlei

25.08.82 – CAT 1 x 0 Sãocarlense – Cássio

29.08.82 – Palmeiras (São João da Boa Vista) 2 x 1 CAT – Marcelo

05.09.82 – CAT 0 x 2 Sertãozinho

12.09.82 – Barretos 0 x 0 CAT

Finais do Segundo turno

19.09.82 – CAT 1 x 0 Internacional de Bebedouro – Nascimento

22.09.82 – Sãocarlense 1 x 1 CAT – Roberlei

26.09.82 – Catanduvense 0 x 0 CAT

03.10.82 – CAT 1 x 0 Catanduvense – Cidão

06.10.82 – CAT 2 x 1 Sãocarlense – Roberlei e João Carlos

10.10.82 – Internacional de Bebedouro 0 x 2 CAT – Cássio e Toninho

(Grande festa na chegada dos atletas cateanos, com passeata grandiosa em Taquaritinga.)

Final (decisão do Segundo turno)

11.11.82 – CAT 1 x 0 Sertãozinho – André

14.11.82 – Sertãozinho 2 x 1 CAT – Cássio

16.11.82 – CAT 0 x 0 Sertãozinho (em Araraquara)

Na prorrogação: CAT, 3 x 1 – João Carlos, Toninho e Cássio

Decisão da Série Vermelha

Jogos no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto

18.11.82 – Internacional de Bebedouro 1 x 1 CAT – Nascimento

20.11.82 – CAT 2 x 2 Internacional de Bebedouro – Carlos Alberto e Toninho

24.11.82 – CAT 2 x 2 Internacional de Bebedouro – Nascimento e Cássio

Prorrogação: CAT, 2 x 0 – João Carlos e Roberlei

Quadrangular Final da Segunda Divisão/1982, em São Paulo (no Palestra Itália)

27.11.82 – CAT 1 x 1 Bragantino – Toninho

CAT: João Luís; João Carlos, Coutinho, Carlos Alberto e Toninho; Celsinho (Braguinha), Roberlei e Wagner; Cássio, Gelson e Nascimento

30.11.82 – Araçatuba 1 x 1 CAT – Roberlei

CAT: Nilton; João Carlos, André, Coutinho e Toninho; Carlos Alberto (Celsinho), Roberlei e Wagner; Cássio, Gelson e Nascimento

02.12.82 – Mogi Mirim 2 x 2 CAT – Nascimento e Roberlei

CAT: João Luís; João Carlos, André, Carlos Alberto e Toninho; Gelson, Roberlei e Celsinho (Marcelo); Cássio, Nascimento (Braguinha) e Wagner

04.12.82 – Bragantino 1 x 1 CAT – João Carlos

CAT: Nilton; João Carlos, André, Cidão e Toninho; Carlos Alberto, Roberlei e Wagner; Braguinha (Marcelo), Gelson (Nascimento) e Cássio

07.12.82 – CAT 2 x 0 Araçatuba – Cássio e Wagner

CAT: João Luís; João Carlos, André, Cidão e Nelson; Carlos Alberto (Celsinho), Roberlei e Marcelo; Cássio, Nascimento (Braguinha) e Wagner

09.12.82 – CAT 2 x 0 Mogi Mirim – Nascimento e Wagner

CAT: João Luís; João Carlos, André, Cidão e Nelson; Carlos Alberto (Celsinho), Roberlei (Braguinha) e Marcelo; Cássio, Nascimento e Wagner

O Clube Atlético Taquaritinga, ou “Leão da Araraquarense” venceu o Mogi Mirim e esperou o angustiante empate entre o Araçatuba e o Bragantino, sem abertura de contagem, para festejar o título de Campeão da Segunda Divisão paulista de 1982, ganhando assim o direito de integrar a Divisão maior do Estado em 1983.

Jogadores Campeões da Segunda Divisão paulista de 1982 pelo Clube Atlético Taquaritinga

Fonte:

Revista do CAT, edição comemorativa dos 50 anos do clube, em 1992 – CAT – Sempre no Coração dos Taquaritinguenses – Setembro de 1992 – Hamilton Roberto Aiéllo

Edição: Paulo Luís Micali