Sport Club Corinthians de 1914: foto do time com o escudo encontrado em 2011

Uma das grandes surpresas em 2011, foi a descoberta de um escudo do Sport Club Corinthians. O clube do Parque São Jorge aproveitou e lançou uma camisa retro na comemoração de 101 anos. A Revista O Malho, publicou uma foto com o time posado, no dia 12 de setembro de 1914. Talvez o fator que mais chama atenção deste distintivo é a cor bege, que também estampa o fundo deste símbolo. Agora, o escudo aparece como o segundo da história corintiana e é mais uma variação em torno das letras “S” “C” e “P”, que também são destaque nos outros distintivos corintianos.

 Fontes: Revista O Malho – Felipe Feitosa

 

 

Recife Football Club – São Luís (MA): Escudo inédito!

A precariedade em se achar informações do futebol maranhense não impediu que mais um time fosse desenterrado. Trata-se do Recife Football Club, que foi uma agremiação da cidade de São Luís (MA). Fundado no início dos anos 20, a equipe auri-negra tinha a sua e sede e campo da Rua Rodrigues Fernandes, s/n – Centro de São Luís.

O Recife Football Club teve participações no Campeonato Maranhense de futebol nos anos de 1933, 1934 e 1935, organizado pela Associação Maranhense de Esporte Athleticos (AMEA), filiada a CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF) na época.

 

Fontes: Pacotilha – O  Liberal

FERROVIÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA: CAMPEÃO DA 1. TAÇA PARANÁ 1964


O LENDÁRIO FERROVIÁRIO ESPORTE CLUBE, HÁ 50 ANOS,  CONQUISTAVA A MAIOR GLÓRIA DO FUTEBOL DAS CIDADES GÊMEAS DE ‘PORTO UNIÃO DA VITÓRIA’.

1ª TAÇA PARANÁ DE FUTEBOL AMADOR 1964

PARTICIPANTES:

CHAVE Sul 1
Araucária Futebol Clube (Araucária)
Associação Esportiva Porcelana Steatita (Campo Largo)
Clube Atlético Seleto (Paranaguá)
Real Esporte Clube (Curitiba)
XV de Novembro Esporte Clube (Antonina)

CHAVE Sul 2
Esporte Clube 7 de Setembro (Dois Vizinhos)
Ferroviário Esporte Clube (União da Vitória) 
Isal Esporte Clube (Irati)
Pavão Esporte Clube (Guarapuava)

CHAVE Norte 1
Atlético Clube Paranavaí (Paranavaí)
Clube Atlético Loandense (Loanda)
Grêmio Esportivo Maringá (Maringá)
União dos Estudantes (Apucarana)

CHAVE Norte 2
Associação Atlética Portuguesa (Londrina)
Azul Clube (Cornélio Procópio)
Clube Atlético Platinense (Santo Antonio da Platina)
Clube Esportivo Agroceres (Jacarezinho)

 

CAMPANHA DO FERROVIÁRIO ESPORTE CLUBE

1. FASE – CHAVE SUL 2 

Em Irati – Isal 0 x 4 Ferroviário – Gols: Nico 4x.

Em União da Vitória – Ferroviário 0 x 0 Isal

Em União da Vitória – Ferroviário 3 x 1 Pavão (Nelsinho 2x e Aguinaldo)

Em Guarapuava – Pavão 3 x 2 Ferroviário – na prorrogação 1×1 (Ferroviário se classificou pelo saldo de gols)

Gols: Aguinaldo, Assunção e Nico.

SEMIFINAL – CAMPEÃO CHAVE SUL 1 X CAMPEÃO CHAVE SUL 2

Em Curitiba 13/12/1964 – Real E.C. 1 x 1 Ferroviário – Gol: Edelson Jipão.

Em União da Vitória 20/12/1964 – Ferroviário 2 x 2 Real – Na prorrogação 0x0. Nos penaltis Ferrinho 7×6.

Gols: Bepe 2x

FINAL – CAMPEÃO CHAVE SUL X CAMPEÃO CHAVE NORTE: 

Em Jacarezinho – 03/01/1965 – Agroceres 1 x 0 Ferroviário

Em União da Vitória – 13/01/1965 – Ferroviário 2 x 0 Agroceres – Na prorrogação: Ferroviário 1 x 0.

Gols: Assunção, Edelson Jipão e Luis Jorge Côas

 

OS CAMPEÕES:

Goleiros – Paulo, Bertolotte e Itorzinho (Pombo Seco)
Defesa – Julinho, Rui, Joanides, Nenê, Pedrinho e Ítalo Pasqualin
Meio Campo – Aguinaldo, Assunção, Feijó e Bepe
Atacantes – Edelson Jipão, Faísca, Nelsinho, Nico Parisi, Luis Jorge Côas, Odair Bertolotte, Pingue e Brandina.
Massagista – Marcondes
Técnicos – Salim Yared (primeira partida) e Azalmor de Almeida
Presidente: Ireno Vicente.

TAÇA DOADA PELA PREFEITURA

FLAMULA DA CONQUISTA

LIVRO SOBRE O CLUBE

ESCUDO ALTERNATIVO

TIME CAMPEÃO DE 1964

Créditos: Jair Silva ‘Kiko’, Aguinaldo Souza e Tide Karioka.

Os números do clássico amazonense Rio Nal

Rio Negro e o Nacional se enfrentaram 166 vezes, foram 65 vitórias do Leão da vila, 41 do Galo e 61 empates. Entre competições amadoras e profissionais. Os números se referem aos jogos a partir do profissionalismo em 1964. No histórico, partidas pelo Amazonense, Amistosos, as Séries A, B, e C do Brasileiro, além de dois jogos pelas eliminatórias da Copa do Brasil

Desde 1960, quando o Rio Negro voltou a participar de competições locais, foram 166 partidas. Com 355 gols marcados. Sendo que o Naça marcou 208 e sofreu 149.

Mesmo com o surgimento de outros clubes, alguns com expressiva popularidade, Rio x Nal, continua sendo o maior clássico do futebol amazonense. E até hoje, possuem as maiores torcidas.

Títulos

O Campeão de títulos é o Nacional, são 18 no futebol amador e 23 no profissional. O Rio Negro soma 8 títulos no amador e 9 no profissional.

Em 1979, o clássico registrou recorde de público, 40.193 pessoas foram ao Vivaldão prestigiar a final do Amazonense.

É desconhecido o numero exato de vezes em que os dois clubes se enfrentaram oficialmente, já que os dados disponíveis são todos dos jogos disputados após 1964, ano em que o futebol Amazonense se tornou profissional, estima-se que tenham sido disputados ao todo, cerca de 300 a 500 confrontos desde 1914, sendo que as equipes não se enfrentaram durante o profissionalismo nos anos de 1977, 1978, 1991 e 1994 pela ausência do Rio Negro e em 1997 pela ausência de ambos.

A partir do Profissionalismo em 1964:

Estatísticas

Número de jogos        166

Vitórias do Nacional   64

Vitórias do Rio Negro 41

Empates    61

Número de gols           355

Gols marcados pelo Nacional       206

Gols marcados pelo Rio Negro     149

MAIORES PÚBLICOS

Nacional 1 x 0 Rio Negro – 40.193 26/09/1979, Campeonato Amazonense

Nacional 1 x 0 Rio Negro – 41.661 27/08/1986, Campeonato Amazonense

MAIOR GOLEADA

Nacional 7×0 Rio Negro –  567 pagantes / 19/02/2012 – Campeonato Amazonense

Rio Negro 7×2 Nacional – 22/08/1965 – Campeonato Amazonense

SÉRIE A DO BRASILEIRO

05 jogos

01 Vitória do Nacional

01 Vitória do Rio Negro

03 Empates

03 Gols do Nacional

03 Gols do Rio Negro

18/11/1973 Rio Negro 0 x 0 Nacional (Vivaldo Lima)

18/05/1974 Rio Negro 1 x 1 Nacional (Vivaldo Lima)

24/08/1975 Rio Negro 0 x 0 Nacional (Vivaldo Lima)

07/09/1976 Rio Negro 1 x 2 Nacional (Vivaldo Lima)

17/10/1976 Rio Negro 1 x 0 Nacional (Vivaldo Lima)

SÉRIE B DO BRASILEIRO

02 Confrontos

02 Empates em 0 a 0

SÉRIE C DO BRASILEIRO

08 Jogos

04 Vitórias do Nacional

03 Vitórias do Rio Negro

01 Empate

13 Gols do Nacional

10 Gols do Rio Negro

25/03/1992 Rio Negro 0 x 2 Nacional (Vivaldo Lima)

12/04/1992 Rio Negro 1 x 0 Nacional (Vivaldo Lima)

03/09/1995 Rio Negro 1 x 0 Nacional (Vivaldo Lima)

17/09/1995 Rio Negro 3 x 1 Nacional (Vivaldo Lima)

28/08/2002 Rio Negro 1×3 Nacional (Vivaldo Lima)

25/09/2002 Rio Negro 1×2 Nacional (Vivaldo Lima)

21/09/2003 Rio Negro 2×2 Nacional (Vivaldo Lima)

01/10/2003 Rio Negro 1×3 Nacional (Vivaldo Lima)

COPA DO BRASIL

02 Jogos

02 Empates

03 Gols do Nacional

03 Gols do Rio Negro

22/03/2000 Rio Negro 2 x 2 Nacional (Vivaldo Lima)

30/03/2000 Rio Negro 1 x 1 Nacional (Vivaldo Lima)

 fonte: jornal A Critica / livro bau velho

Os primeiros estádios de futebol na Bahia (BA)

Tudo começou no ano de 1903, no Campo da Pólvora, em Nazaré, onde eram disputados os “matchs” de futebol amistosos, desde inícios do século. Numa crônica para a revista Semana Sportiva(1922) o jornalista Aloísio de Carvalho Filho lembrava com saudosismo: ”Para ir ao Campo da Pólvora, o caminho era um só e o veículo unicamente um. Todos iam a pé, desde São Pedro. Iam e voltavam e lá, se não tivessem amigos nas vizinhanças que lhes emprestassem cadeiras, teriam que ficar a tarde toda em pé”.

O Campo se tornou oficial em 09 de abril de 1905 quando se disputaram pela primeira vez os jogos organizados pela Liga Baiana de Esportes Terrestres. Na data a quadra toda embandeirada, cerca de 100 cadeiras de madeira em volta, emprestadas pelo Circo Luzitano, e uma banda de música da Policia Militar para imprimir um ar solene ao espetáculo. O Internacional venceu o Esporte Clube Vitória por 3 a 1, mas o clima de confraternização superava o desanimo do rubro-negro que no jogo seguinte goleou o Baiano.

Em 29 de maio de 1906, conforme revela a foto do jogo entre Santos Dumont e Bahiano, com score de 4 a 0, o Campo da Pólvora assistiu ao último jogo do campeonato.

No ano de 1907 Salvador ganhou seu segundo campo de futebol, então denominado Ground do Rio Vermelho, na Fonte do Boi, para onde a Liga transferiu o certame. Desconfortável para a torcida, tanto quanto o outro, mas já tinha meia grama e isso era um avanço. Inaugurado em 02 de junho de 1907, a princípio não agradou. Era distante e cobrava-se ingresso, uma novidade para quem estava acostumado a assistir sem ônus.

Mais tarde foi montada uma pequena arquibancada de madeira e promovidas melhorias, até Salvador ganhar de fato uma estrutura profissional para o jogo da bola: o Campo da Graça, construído por iniciativa de Arthur Moraes, inaugurado em 15 de novembro de 1920.

De acordo com o jornal Popular da Tarde, a inauguração se deu com um jogo entre dois times: AZUL e BRANCO, sendo que o time AZUL venceu por 3 a 2.

O estádio teve a honra de receber como convidado especial o Príncipe Umberto de Savoia, herdeiro do trono italiano, em 1924. E foi no Campo da Graça,que o Esporte Clube Bahia obteve, em 1931, o primeiro título de Campeão Baiano.

 

Mais de três décadas se passaram até a construção no antigo montouro da cidade, amontoado de lixo à beira do Dique do Tororó, o Estádio Otávio Mangabeira que o povo se encarregou de nominar de Fonte Nova em função da fonte de água existente ali, com seu imaginário de lendas de tesouros escondidos nas galerias do entorno. Inaugurado em 28 de janeiro de 1951, com um anel e capacidade estimada em 30.000 torcedores, tinha acesso apenas pelo bairro de Nazaré. Projeto do arquiteto Diógenes Rebouças que orientou também a sua ampliação vinte anos depois quando construído um segundo pavimento.

 

Fontes: Memórias da Bahia – Jornal Popular da Tarde