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Inédito!! Clube do Remo – Manaus (AM): Fundado em 1912 e uma participação na 2ª Divisão de 1956

O Clube do Remo foi uma agremiação da cidade de Manaus (AM). Fundado por alemães, no Sábado, do dia 13 de Abril de 1912, com o nome deManáos Ruder Klub(tradução: Clube de Remo Manaus), aportuguesado no início da década de 40. As suas cores: vermelho e branco.

A Sede náutica ficava na Garage, situado no Igarapé de Manaus, s/n, no Centro de Manaus. Já a sua Sede social ficava na Rua Dona Libânia, nº25, no Centro de Manaus.

A história do Clube do Remo amazonense foi, praticamente, voltada para os esportes aquáticos, sobretudo, no remo. O futebol foi uma exceção na vida do clube. As primeiras aparições no futebol bretão aconteceram:  

No domingo, do dia 13 de Março de 1949, foi registrado a 1ª partida de futebol, realizado pelo Clube do Remo: um amistoso, diante do Oratório, no campo do colégio Dom Bosco. O resultado não foi noticiado.

No domingo, do dia 27 de Março de 1949, às 15 horas, as duas equipes voltaram a se enfrentar numa revanche! O Oratório venceu por 1 a 0, no campo do colégio Dom Bosco.

Sete anos depois, em janeiro de 1956, o Clube do Remo participou do Torneio Extra da 2ª Divisão Amazonense. Após um desempenho aquém, acabou desistindo e não disputou, no mesmo ano, do Torneio Início e muito menos da Segundona Amazonense, que aconteceu no 2º semestre.  

Foto da Sede náutica em 1974

Após essa tentativa frustrada, o Clube do Remo seguiu a sua trajetória no remo amazonense, onde foi um dos expoentes da modalidade esportiva no estado, juntamente com o Grêmio Náutico Portugal. Contudo, na década de 70, o clube já definhava e sem ajuda acabou desaparecendo em definitivo.

FONTE: Jornal do Comércio (AM)

Ypiranga Futebol Clube – Palmeira (PR): Escudo inédito do clube Centenário!

O Ypiranga Futebol Clube é uma agremiação do município de Palmeira, situado na microrregião de Ponta Grossa, que fica a 70 km da capital de Curitiba, no estado do Paraná. No último dia 06, o clube alvirrubro completou 100 anos!

Fundação

O “Glorioso’’ foi Fundado na sexta-feira, no dia 6 de Agosto de 1920, depois de meses de conversas entre apaixonados por futebol da cidade que tiveram a ideia de criar um time. Um grupo com cerca de 53 pessoas fundaram o inicialmente Ipiranga Foot Ball Clube.  

A 1ª ata de reunião entre os fundadores do clube está registrada no domingo, do dia 8 de agosto do mesmo ano. As reuniões ocorreram onde se encontra, nos dias atuais, o Hospital de Caridade, na Cidade Clima.

Sede

A mudança de local da equipe, aconteceu após a doação de um terreno do Prefeito Sr. Domingos Theodorico de Freitas. Este local foi na Rua Coronel Ottoni Ferreira Maciel, s/n, no Centro de Palmeira, onde, até os dias atuais, é o local da sede ypiranguista.

Mesmo com a ideia fundada, ainda faltava um time que disputasse as partidas de futebol. As discussões para arrumar o escrete foram longas, tanto que demoraram semanas para chegar em um consenso. Após tanta discussão para montar a equipe, apenas em dezembro de 1920 a decisão teve um desfecho.

Primeiro jogo

Foto posada dos jogadores que realizaram o 1º jogo

A 1ª partida do Ypiranga, em um amistoso contra a equipe do Porto Amazonas, realizada no Largo Ypiranga (onde hoje é o atual Estádio João Chede), o escrete ypiranguista foi a campo com: Ignácio Cupinski Bach; Pedro Schon, Orácio Teixeira, Alff Bach, José Vida; Henrique Margraf, João Pizzoni, Ephiphano Vida, Augusto Henrique, Germano Jenrich, Pedro Albuquerque e Alfredo Teixeira. Infelizmente não há registros do resultado da partida.

Um detalhe curioso desta partida foi a festa de inauguração proporcionada pelos diretores. A comemoração foi realizada graças a arrecadação dos diretores durante as semanas anteriores que saíram pela cidade em busca de dinheiro.

Foi então, que arrecadaram 90 mil réis e duas caixas de cerveja. Assim, foi feita a 1ª comemoração nos arredores do João Chede, primeira de muitas. No dia do amistoso foi apresentado oficialmente os primeiros uniformes da equipe. A tradicional camisa um, nas cores vermelha e branca, é mantida até hoje.

A curiosidade é o segundo uniforme, nas cores verde e branco. Cores que alguns anos depois viria a ser de um dos maiores rivais do Ypiranga, o extinto clube Nacional.

Estádio

As discussões para a mudança da terraplanagem do campo de futebol iniciaram-se em 1926. Neste mesmo período é colocado em pauta pelos diretores a construção de um pavilhão para que novos torcedores pudessem assistir aos jogos, além de um melhor espaço para realizar as reuniões da diretoria e sócios.

A ideia inicial da mudança, na praça esportiva, começou a ser fundamentada apenas dois anos depois. Em 1928, os dirigentes ypiranguistas discutem e aprovam a pauta que consolidaria o projeto. Assim, João Chede, presidente do clube, consegue idealizar o projeto do estádio e, por ser uma pessoa de grande influência, consegue um empréstimo junto aos bancos para a construção da sede social e pavilhão.

Apesar da facilidade em conseguir o dinheiro do empréstimo, a construção foi iniciada apenas em outubro de 1929. Neste período, foram construídos dois alicerces da arquibancada e uma parte da escada. Após isto, outro empréstimo precisou ser realizado, pois o dinheiro não foi suficiente para o todo.

A construção do pavilhão de madeira foi feita através de uma licitação e o vigamento utilizado havia sido adquirido pelo clube de empresas da cidade. O valor total da praça esportiva ficou no total de 10 conto e quinhentos mil réis, pago em duas parcelas.

Esta obra realizada é o que vemos até os dias atuais, construída totalmente de madeira, comportando, aproximadamente, 400 pessoas. A inauguração oficial da nova praça esportiva e casa dos ypiranguistas, aconteceu em abril de 1930. O convidado para o amistoso, realizado na estreia do novo complexo foi o Operário Ferroviário. O estádio leva o nome do idealizador do projeto, João Chede, um dos maiores nomes que passou na história do clube.

Conquistas

A história ypiranguista já tinha 36 anos de existência e evidentemente, títulos conquistados. Mas, conquistas em torneios de menor relevância dentro do cenário local e estadual. Pelo pouco desenvolvimento do futebol amador em Palmeira o clube optava por disputar a Liga de Futebol de Campo Largo, mas isto mudou em 1956.

Equipe campeã do 1º campeonato da Liga de Palmeira de 1957

Naquele ano, por iniciativa do Ypiranga foi criada a Liga de Futebol Regional de Palmeira. Consequentemente, as equipes da cidade foram chamadas para participar do campeonato. Em 1957 aconteceu o 1º campeonato da Liga de Palmeira e o 1º grande título da história alvirrubra.

As finais deste campeonato colocaram frente a frente dois grandes rivais, o Ypiranga e a equipe da Associação Atlética Palmeira. O Glorioso ganhou as duas partidas pelos placaras de 2 a 1 e 3 a 1, respectivamente. O esquadrão alvirrubro foi pentacampeão da Liga de Palmeira, no período de 1957 até 1961.

Durante estes anos, um dos grandes ídolos da torcida foi formado. João Hoffman, mais conhecido como João Grande, marcou mais de 100 gols durante este período, sendo titular em todos estes anos. Ao todo, o Ypiranga conquistou 17 títulos da Liga de Palmeira, consolidando-se como o maior vencedor do torneio. Atualmente, este campeonato não é mais realizado.

Em 1964, a Liga de Palmeira encerrava as atividades e o cenário do futebol em Palmeira acontecia apenas com amistosos. Dois anos depois, em 1966, aconteceu a retomada da Liga, sob uma nova direção. De 1961 até o ano de 1976, a equipe do Ypiranga passou por um jejum de títulos da Liga.

Foram 15 anos sem conquistar o torneio, mas isto mudou em 76. A rivalidade entre os clubes na Cidade Clima estava acirrada entre o alvirrubro, a equipe do Palmeira e o Nacional, e foi em um “YPINAL’’ que a seca ypiranguista acabou.

A decisão aconteceu na fórmula, popularmente conhecida, como “melhor de três’’. A primeira partida ficou no 0 a 0, a segunda com vitória ypiranguista por 2 a 1 e a decisão, novamente, um empate. Mas desta vez em 1 a 1. Após a partida, a festa da torcida tomou conta da cidade, em uma das maiores comemorações pela conquista da Liga.

Após ter conquistado o cenário local e ser uma equipe conhecida entre os clubes da região, faltava concretizar o nome entre os grandes clubes amadores do Paraná.

Essa pressão aumentou quando em 1992, um dos grandes rivais do Ypiranga, conquistou a Taça Paraná. A Associação Atlética Palmeira foi campeã e a rivalidade entre os dois aumentou. Três anos depois, a diretoria ypiranguista toma novas decisões sobre o comando técnico e Cláudio Kapp assume a presidência e a “prancheta’’ da equipe, montando o esquadrão ideal para a temporada.

Campeão inédito da Taça Paraná de 1995

Em 1995, o ano começou com mais um título da Liga de Palmeira e ali a base foi formada para um desafio maior, a disputa da Taça Paraná. Com um plantel recheado de crias ypiranguistas, a equipe foi unida dentro e fora de campo.

Na 1ª fase foi marcada pelos jogos contra o Scheifer de Ponta Grossa, Sociedade Esportiva Lagoa de Antônio Olinto e o Clube Atlético São Mateuense.  Nesta fase inicial do certame, o esquadrão de Cláudio Kapp marcou 18 gols e sofreu apenas quatro, em seis partidas disputadas.

Na fase de mata-mata, o plantel estava entrosado para a disputa das partidas de oitavas-de-final. O adversário da vez era o Grêmio Madeirite de Guarapuava. A primeira partida terminou com o placar de 1 a 1 no João Chede e o jogo da volta, no centro-oeste do estado, ficou em 4 a 2 para a equipe alvirrubra, classificando-se para próxima fase.

Nas quartas-de-final o Glorioso passou pelo Califórnia, com o agregado de 4 a 1. Na sequência, o Ypiranga não se intimidou contra o Bocaiuvense. Em dois jogos repletos de gols, o Ypiranga passa no agregado com o placar de 7 a 3 e chega na sonhada final.

A equipe adversária nestes dois últimos jogos foi o Real, da cidade de Realeza. No 1º jogo, disputado fora de casa, o Ypiranga conheceu a primeira derrota no certame, quando sofreu o revés de 2 a 0. Assim, a equipe teria que vencer no João Chede, pelo placar que fosse, pois no regulamento não constava saldo de gols.

Para conquistar o título, a vitória era essencial para levar a partida para prorrogação. O lema estampado no pavilhão vermelho e branco precisava motivar os jogadores, e assim, o desanimo não venceu as dificuldades. Com 2 a 1 na etapa regulamentar, a partida foi para prorrogação e nos últimos 30 minutos que restavam, a história foi escrita.

Debaixo de uma chuva intensa, as duas equipes não diminuíam o ritmo de jogo, mesmo com a exaustão de todo o campeonato. Aproveitando o apoio da torcida e a facilidade em jogar na chuva, pois o certame todo a equipe disputou partidas, que por coincidência, estava chovendo.

O Ypiranga fez o gol do título com os pés do atacante Edson Breda, popularmente conhecido como “Kinn’’. A festa das arquibancadas tomou conta da cidade e a noite foi de festa nos arredores do João Chede, finalmente o alvirrubro era campeão da Taça Paraná

Campeão da Copa Interclubes de 2000

Quinze anos depois de conquistar o estado, mais um grande título na história do clube estava por vir. Em janeiro de 2000, o Ypiranga recebe o convite da Federação Paranaense de Futebol para disputar a primeira Copa Interclubes. A diretoria aceitou o desafio e se propôs em fazer um bom trabalho. Ao todo, 16 equipes disputaram o certame, divididos em quatro grupos, classificando-se para a segunda fase os dois melhores de cada grupo. A equipe alvirrubra ficou no grupo 4 e classificou-se em 1º lugar com 16 pontos.

Na 2ª fase, a primeira derrota veio no jogo de ida das quartas-de-final, quando perdeu para o Urano pelo placar de 3 a 2. Na partida decisiva, dentro do João Chede, o placar terminou em 2 a 0 para o Glorioso e na prorrogação garantiu a classificação vencendo por 1 a 0.

Nas partidas de semifinal, o adversário era o Colombo. As partidas terminaram com o agregado de 3 a 1 para o plantel ypiranguista, conquistando a vaga para a final. 

O União Capão Raso seria o adversário nas duas decisões, a 1ª partida foi disputada em Palmeira e o jogo decisivo em Curitiba. Com o Estádio João Chede lotado pelos torcedores alvirrubros, a festa de recebimento da equipe foi inesquecível.

A motivação das arquibancadas refletiu em campo e a partida terminou em 5 a 2 para o Glorioso.  No dia 20 de maio de 2000, a equipe decidiu o campeonato na capital paranaense e garantiu o título com um empate de 1 a 1. O gol que assegurou o título assinalado por Júlio César Vida, mais conhecido como Duío.

A boa fase da equipe continuou nos dois anos seguintes, quando o clube foi campeão inédito e de forma consecutiva da Liga de Futebol de Campo Largo, nos anos de 2001 e 2002. Mesmo com toda a trajetória dentro do estado, a equipe ypiranguista manteve a gana por títulos, mas passou por uma fase sem conquistas relativas. O escrete alvirrubro voltou a conquistar um título importante em 2019, quando faturou o Campeonato Amador de Ponta Grossa de maneira invicta

Colaborou: Rodrigo Oliveira

FONTES: Livro ‘’Ypiranga Futebol Clube: 80 anos de glórias’’, de Luiz Gastão Gummy – João Paulo Pacheco do DRAP (site “Do Rico Ao Pobre)

CBF divulga calendário oficial de competições 2021

A Confederação Brasileira de Futebol- CBF, divulgou o calendário do futebol profissional brasileiro para a temporada de 2021, com atividades de 28 de fevereiro a 5 de dezembro, contando que o coronavírus não interfira e desestruture novamente as competições do futebol nacional.

Estaduais (16 datas)

28 de fevereiro a 23 de maio

  • Supercopa do Brasil (jogo único entre o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil de 2020)

10 de março

  • Copa do Brasil (16 datas e oito fases)

10 de março a 27 de outubro

  • Eliminatórias (10 datas divididas em cinco períodos)

25 de março a 16 de novembro

  • Copa América (31 datas)

11 de junho a 11 de julho

  • Brasileirão Série A (38 datas)

30 de maio a 5 de dezembro

  • Brasileirão Série B (38 datas)

29 de maio a 27 de novembro

  • Brasileirão Série C (26 datas)

30 de maio a 21 de novembro

  • Brasileirão Série D (26 datas)

30 de maio a 14 de novembro

Associação Atlética Novo Alcântara – São Gonçalo (RJ): Campeão Gonçalense de 1967

A Associação Atlética Novo Alcântara foi uma agremiação efêmera da cidade São Gonçalo (RJ). A sua Sede ficava localizada no Bairro de Alcântara, em São Gonçalo. Fundado em 1965, o clube disputou a Liga Gonçalense de Desportos (LGD), em três oportunidades: 1965 (3º colocado), 1966 e 1967 (Campeão).

O Campeonato Gonçalense de 1967, contou com a participação de nove clubes:

Associação Atlético Novo Alcântara;

Canarinhos Futebol Clube;

Colubandê Esporte Clube;

Cordeiros Futebol Clube;

Esporte Clube Trindade;

Fortaleza Futebol Clube;

Pachecos Futebol Clube;

Santos Atlético Clube;

Unidos do Paraíso Atlético Clube.

Dos 16 jogos realizados na campanha vitoriosa do Novo Alcântara, nove deles foram encontrados (Foram 16 pontos, com sete vitórias e dois empates; com 13 gols a favor e seis contra, com um saldo positivo de sete):

Domingo (13/08/67): Novo Alcântara 2 x 1 Codeiros – Estádio Santa Isabel

Domingo (03/09/67): Novo Alcântara 2 x 1 Trindade – Estádio Santa Isabel

Domingo (17/09/67): Novo Alcântara 0 x 0 Colubandê – Estádio Santa Isabel

Domingo (24/09/67): Novo Alcântara 2 x 1 Pachecos – Estádio Santa Isabel

No final do Primeiro Turno, o Novo Alcântara liderava com 2 pontos perdidos; seguido pelo Trindade com 4 pontos perdidos; e o Santos com 5 pontos perdidos.

Returno

Domingo (05/11/67): Cordeiros 0 x 1 Novo Alcântara – Estádio Santa Isabel

Domingo (19/11/67): Trindade 1 x 2 Novo Alcântara – Rua Leopoldina (campo do Mauá)

Domingo (21-01-68): Novo Alcântara 1 x 0 Santos – Rua Leopoldina (campo do Mauá)

Domingo (07/01/67): Fortaleza 2 x 2 Novo Alcântara – Rua Leopoldina (campo do Mauá)

Domingo (14/01/67): Novo Alcântara 1 x 0 Canarinhos – Estádio Santa Isabel

O Novo Alcântara conquistou o inédito título com algumas rodadas de antecipação. Tudo parecia perfeito, mas a diretoria do clube não gostou da premiação concedida pela Liga Gonçalense de Desportos (LGD).

O clube ainda realizou um amistoso, no domingo, do dia 02 de junho de 1968, quando foi derrotado pelo CROL, por 2 a 0, em Várzea das Moças, com dois gols do Pelé (obviamente o genérico). A partir daí, não encontramos mais informações da Associação Atlética Novo Alcântara. Um desaparecimento misterioso e que esperamos encontrar mais pistas num futuro bem próximo.   

FONTES: O Fluminense – Tribuna da Imprensa – Jornal dos Sports

Caramuru Esporte Clube – Castro (PR): Doze participações no Estadual

O Caramuru Esporte Clube foi uma agremiação do Município de Castro (PR). Às margens do Rio Iapó, foi fundado ocorreu em 19 de março de 1778, a localidade fica a 159 km da capital (Curitiba). A “Cidade do Leite” possui uma população de 71.484 habitantes (segundo o censo do IBGE/2019).

O “Leão do Iapó” foi Fundado na quinta-feira, do dia 19 de Abril de 1917, com o nome de Caramuru Sport Club.

Foto rara de 1919

Em outubro de 1957, instalou a sua sub-sede social na Rua XV de Novembro, nº 39, no Centro de Curitiba. Em 18 de Junho de 1960, a sua Sede estava situada na Rua Nunes Machado, nº 130, no bairro de Bom Jesus, em Curitiba.

A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal Lulo Nunes (Capacidade: 5 mil pessoas), localizado na Rua Cel, Vital Martins de Oliveira, s/n, na Vila Rio Branco, em Castro. Após sofrer remodelações, como a colocação dos refletores, em 1981, o estádio ganhou o nome de Centenário.

O Caramuru disputou os torneios organizados pela Liga Amadora de Ponta Grossa. Na segunda-feira, do dia 11 de Abril de 1955, a Federação Paranaense de Futebol (FPF), aceitou e inscreveu o Caramuru para integrar a Divisão Extra de Profissionais do Paranaense, na vaga do S.E.F. Juventus, que se licenciou. 

Foto da década de 40

Disputou até 1965. A sua melhor posição aconteceu em 1959, quando terminou a primeira fase em 2º lugar (13 vitórias, dois empates e cinco derrotas) e a segunda fase em 4º lugar (duas vitórias, um empate e três derrotas), e 3º colocado no geral. Destaque para as vitórias sobre o Coritiba (2 a 1) e Athletico Paranaense (3 a 0), ambas em Curitiba!

Uma curiosidade dessa temporada memorável, foi que o Bellini, zagueiro e capitão da Seleção Brasileira na Copa de 1958, entregou o troféu, uma vez que ele estava de passagem com o Vasco da Gama em Curitiba.    

Foto de 1959, ano em que o Caramuru terminou o Estadual em 3º lugar, no geral

O Leão do Iapó ainda disputou o Paranaense 1971, época em que participou da loteria esportiva e teve seu símbolo destacado pela revista Placar como time de botão. A agremiação foi reorganizado e Fundado na segunda-feira, do dia 26 de Junho de 1989, como: “Caramuru Futebol Clube“. Em 1991, retornou ao futebol profissional.

Em 1993, voltou a disputar a elite estadual, onde fez um primeiro turno irregular, mas recuperou-se no segundo, fazendo grande campanha. Destaque para os empates em casa com o Operário de Ponta Grossa (2 a 2, sofrendo gol de empate nos acréscimos, em incrível falha do goleiro, diante de 1.972 pagantes) e com o Coritiba (0 a 0, para 2.026 pagantes).

Foto dos anos 60

COLABORAÇÃO: Rodrigo Santana

Desenhos dos escudos e uniformes: Sérgio Mello

FONTES:  O Dia (PR) – G1.Globo (Time de futebol de Castro faz 100 anos e relembra jogo histórico) – Central Palece Hotel/ Castro-PR – Diário da Tarde (PR) – Diário do Paraná

FOTOS: Acervo de José Pedro Naisser – Jornal de Castro 

Campeonato Potiguar (RN) retornará no dia 12 de Agosto de 2020

O presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) e Dr. Antônio Araújo, chefe da comissão médica da instituição, após reunião com os dirigentes dos oito clubes participantes do Campeonato Potiguar 2020 e por aprovação do Governo do Estado, foi definido a retomada do Campeonato a partir da quarta-feira do dia 12 de agosto de 2020.

No entanto, para isso será necessário seguir todo protocolo feito pela FNF e aprovado pela Comissão científica de Saúde do Rio Grande do Norte. A Federação reafirma que o protocolo visa na prática gerar ações de segurança e assistência aos que fazem parte do futebol.

Com a preocupação da economia e saúde dos funcionários dos clubes, a FNF fez a doação de termômetros digitais e aparelhos de verificação da pressão arterial para as equipes participantes do certame. Sobre a testagem dos atletas, todos os clubes serão obrigados a fazerem os testes e passarem rigorosamente  por todas etapas.

Vale ressaltar que Federação ajudará com 30 testagens aos clubes e será suporte para que haja todas as medidas preventivas para o Covid-19. O campeonato falta realizar 11 jogos do 2º turno e se o ABC vencer esta fase e campeão direto por ter vencido o primeiro turno.

Caso outra equipe venha a vencer o returno teremos mais dois jogos para as finais do certame. O estadual parou com o ABC liderando o returno. Apesar do RN ser o estado onde o vírus do corona vem caindo consideravelmente em relação aos demais estados, o Governo não quer arriscar em liberação imediata.

FONTE: Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF)

Esporte Clube Metropol – Criciúma (SC): escudos diferentes!

O Esporte Clube Metropol é uma agremiação da cidade de Criciúma (SC). A sua Sede fica situado na Praça Nereu Ramos, nº 114, no Centro de Criciúma. Já o Estádio Euvaldo Lodi (atualmente chamado: João Estevão de Souza), com capacidade para 5 mil pessoas, fica na Rua Manoel Machado, s/n (altura do nº 900), no Bairro Metropol, em Criciúma. A mascote: Carneiro. As cores, o clube nasceu alvirrubro, depois passou para aurinegro e por fim, alviverde.

O “Real Madrid Catarinense” foi Fundado na quinta-feira, do dia 15 de Novembro de 1945, com intuito de abafar uma greve de mineiros da Carbonífera Metropolitana.

Breve história

Administrado pelo grupo Freitas/Guglielmi, gradativamente o clube foi crescendo. Neste contexto, a Companhia Carbonífera Metropolitana elevou o Metropol à categoria de time profissional, em 1959. A partir de então, sob o comando do dirigente “DiteFreitas, passou a contratar jogadores profissionais para mesclar com os trabalhadores mineiros que atuavam na equipe.

Assim, chegou no seu auge na década de 60, contando com o invejável aporte financeiro da empresa, logo conquistou o tricampeonato estadual (1960 – 1961 e 1962). O Metropol foi chamado de “Real Madrid Catarinense” pela imprensa de Florianópolis, em alusão ao poderoso Real Madrid, da Espanha, um dos maiores times do mundo naqueles dias. Em 1962, o clube realizou uma vitoriosa excursão à Europa, em campanha de 13 vitórias, 6 empates e 4 derrotas.

No seu pináculo, foi campeão do Campeonato Catarinense da 1ª Divisão cinco vezes: 1960, 1961, 1962, 1967 e 1969. Também faturou os título da Taça Brasil – Zona Sul, de 1968 e no mesmo ano a Taça Brasil – Zona Sudoeste.

Em 1968, o Metropol participou de uma polêmica nacional. Enfrentava o Botafogo nas quartas de final da Taça Brasil, a principal competição nacional de clubes na ocasião. Perdeu por 6 a 1 no Rio de Janeiro. A volta foi disputada em Florianópolis, e o Metropol ganhou por 1 a 0.

No terceiro, o decisivo confronto,  houve empate em 1 a 1. Chovia muito no Rio de Janeiro. O jogo foi encerrado e a CBD mandou o Metropol retornar para Criciúma, até que nova data para o complemento do jogo fosse agendada.

A data realmente foi definida, mas o Metropol não teve tempo para viajar, pois fora avisado na véspera. Assim, o Botafogo foi considerado vencedor e posteriormente sagrou-se campeão.

Excursionou, marcando época com grandes craques e célebres confrontos no velho continente, o que valeu ao time criciumense uma condecoração especial da Confederação Brasileira de Desportos (atual CBF).

O Metropol sempre mandou seus jogos no antigo Estádio Euvaldo Lodi, denominado João Estevão de Souza desde 1976. Na era profissional, conforme o torcedor Divino Silva, disputou 466 jogos. Foram 265 vitórias, 113 empates e 88 derrotas.

Entre os grandes craques da história do clube, estão o goleiro Rubens, jogador que mais defendeu o Metropol, com 271 partidas; seguido pelo lateral Tenente, com 202 jogos; e pelo zagueiro Hamilton, que atuou 183 vezes. Idésio, o “Tanque“, foi o maior artilheiro, com 140 gols; seguido por Nilso, com 83.

Durante toda a sua atividade no futebol profissional, o Metropol era considerado por muitos como o grande clube da história esportiva de Santa Catarina. Em 1969, após a conquista do campeonato catarinense, o departamento de futebol profissional foi desativado.

Atualmente, o Metropol tem parte da sua estrutura sendo administrada pela Carbonífera Criciúma, passou a disputar apenas competições amadoras. Já o seu ginásio se encontra em estado de abandono.

Clube traça planos para retornar aos gramados em 2021

A Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma está fazendo parte do reinício dos trabalhos do Esporte Clube Metropol. Com o apoio do órgão municipal, a agremiação iniciou os trabalhos de categorias de base na quarta-feira, dia 26 de fevereiro de 2020, no Estádio João Estevão de Souza.

Desde 2019, quando iniciou a preparação para o retorno do Metropol, a FME dá suporte e estreita a parceria com o clube, a fim de auxiliar na formação de atletas. Uma das ações foi auxiliar diretamente na estruturação das escolinhas. “Desde que fomos procurados, nos colocamos à disposição para auxiliar da forma em que fosse possível neste trabalho de reestruturação. Conhecemos a grandiosa história do Metropol e estamos felizes em estarmos fazendo parte dela”, frisou o gestor do esporte criciumense, Nícola Martins.

O atual presidente, José Carlos China Vieira, ressaltou a importância do retorno das atividades com a base. “Hoje foi um dia histórico para todos nós, pois reiniciamos os trabalhos no clube após mais de 30 anos. O Metropol reabre suas portas com um projeto social muito grande, a médio e longo prazo”, afirmou.

O presidente do clube destacou ainda que, apesar do principal objetivo ser trabalhar com garotos da base, e o retorno deverá acontecer em 2021, quando pretende disputar o Campeonato Catarinense da Série C.

Tenho dito que sonhar grande ou primeiro dá o mesmo trabalho. Por isso, vamos continuar trabalhando e buscando apoio, para que a marca Metropol possa repetir os feitos do passado”, revelou.

FONTES: Engeplus (Fabrício Júnior) – Federação Catarinense de Futebol: “Campeões e Vice-campeões do Futebol Catarinense” – “A Generosidade do Campeonato catarinense de Futebol: o Estadual mais Equilibrado do País”, de Douglas Tajes Jr. – “Esporte Clube Metropol Prepara Retorno”, de SATC educação e tecnologia – Divino Silva

Colaboração: Rodrigo Oliveira – Cícero Urbanski

FOTOS: Página no Facebook “História do E.C. Metropol” – livro “85 de Bola Rolando”, de Maury BorgesFabrício Júnior (Engeplus)

Desenho dos escudos, uniformes e mascote: Sérgio Mello